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Cinética e Cálculo de Reatores Heterogêneos

PROBLEMA 1. Processando-se a hidrogenação De soluções aquosas de glicose para a


produção de sorbitol (H2 (G) + GLICOSE(L) cat SORBITOL(L)) operou-se um
reator trifásico de leito fixo do tipo reator de leito gotejante (trickle-bed reactor), com o
catalisador Ni (14.8% massa)/Carvão Ativado, a 413 K e 10,0 bar. Estabelecidas as
condições de operação pede-se expressar os perfis de concentração da glicose e do
sorbitol e calcular a altura do reator para se obter uma conversão da glicose de 85% na
saída do reator.

Condições de operação: 5L/h de vazão da fase líquida e 300L/h de vazão da fase gasosa,
413 K e 10,0 bar, alimentação glicose 100,0 g/L.

SOLUÇÃO:

Elabora-se uma equação de balanço para o componente reagente (glicose) de


concentração C na fase líquida percolando o leito de porosidade  na direção z,
operando em regime permanente, que assim se apresenta:

dC G (1)
 uL   G k C G  0
dz

na qual uL é a velocidade intersticial da fase líquida. A taxa de reação de hidrogenação


supondo-se de pseudo primeira ordem, tem k’, como a pseudo-constante de velocidade
da reação aparente, admitidas baixas concentrações de glicose no meio e fraca adsorção
do produto sorbitol. As condições de contorno aplicadas são dadas a seguir:

dC
z  0 ; z  Z ; C  C0 ; 0.
dz

Os resultados experimentais da conversão da glicose em sorbitol permitiram


considerar as diferentes interações superficiais adsortivas do hidrogênio e da glicose,
admitindo no catalisador a ocorrência de sítios distintos para a glicose, e em relação ao
hidrogênio:

kK H 2 K G C H 2 C G (2)
rG 
1  K H C H 1  K GlCG  K Sor CSor 
2 2
kK H 2 K G PH 2 (3)
k   cat
H H2

(a) Fator de efetividade em reator de leito gotejante

G representa o fator de efetividade estimado para reatores de leito gotejante,


considerando molhamento parcial do catalisador, dado pela Equação 4 de
SAKORNWIMON e SYLVESTER (1982):

f e  L  coth 3 L f e    f e 3 L   (4)

1    L ShL   coth 3 L f e    f e 3 L  

em que fe é o fator de molhabilidade, L o módulo de Thiele e ShL  Rk s 3D o número


de Sherwood.

(b) Fator de molhabilidade

MILLS e DUDUKOVIC (1981) propuseram a seguinte correlação para a estimação


do fator de molhabilidade (fe):

 ad 
0 ,0425
 d puL  L 2ρ
d pu L
f e  1  exp  1,35 ReL0 ,333 We L0 ,17  t p 

 ; Re L = ; WeL 
L
  2   L σL
 

(c) Coeficiente de transferência de massa

GOTO e SMITH (1975) propuseram a seguinte correlação para o cálculo do


coeficiente de transferência de massa líquido-sólido (kS) em reator a leito gotejante:

nS 1/ 3
k Sa p  u   L 
  s  L L    (5)
DL  L   LDL 

com os valores das constantes s e ns dependendo da natureza e forma das partículas.

(d) Difusão na fase líquida


Adota-se para a difusão em líquidos a correlação de WILKE e CHANG (1955):

D 

1,17 x10 16  H 2O M H 2O  1
2 T
(6)
V L
0 ,6
 H 2O

ANEXO – 1 DADOS

Tabela 1. Características da fase sólida composta por carvão ativo granulado

Características Valor

diâmetro médio da partícula 4,57 x 10-3m

porosidade externa 0,47

porosidade interna 0,33

diâmetro interno do reator 4,20 x 10-2 m

área transversal do reator 1,39 X 10-3m2

densidade do leito 1105,31 kg/m3

Tabela 2. Propriedades das fases líquida aquosa.

Propriedades Valor

densidade da água 997,08 kg/m3

viscosidade dinâmica da água 79,75 x 10-5 Pa.s

tensão superficial da água 72,79 x 10-3 N/m

Tabela 3. Constantes de velocidade e de adsorção.

Constantes 373K 393K 413K

k (mol/g.h) 0,31  0,02 0,66  0,04 1,24 0,08


KG (L/mol) 2,41  0,12 2,09  0,11 1,88  0,09

KS x !02 (L/mol) 7,06  0,002 5,56  0,002 2,24  0,001

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