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FORMULÁRIO DA AULA ATIVIDADE

AULA ATIVIDADE

Curso: Ciências Contábeis

Professora Natalia Branco Lopes Krawczun

Disciplina: SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR V

Semestre: 4º/5º
Competência(s): Conhecer as recentes mudanças compreendidas a par2r da Lei
13.467/2017, em especial, no que se refere à jornada de trabalho.

Conteúdo: Principais modificações quanto à jornada de trabalho a par2r da reforma


trabalhista.

Título: Reforma Trabalhista: Principais temas rela vos à jornada de trabalho.

Prezado(a) aluno(a),

A aula a2vidade tem a finalidade de promover o autoestudo das competências e conteúdos


relacionados ao seminário proposto.

Orientações para atividade:

1ª etapa: Leia o texto que segue no corpo da proposta: “ TST reconhece tempo de espera
por transporte da empresa como hora extra”.

Trata-se de um texto informativo a respeito de duas decisões do Tribunal Superior do Trabalho


a respeito da atribuição de horas extras em relação ao tempo em que o empregado
permanece na empresa, além de seu período de jornada de trabalho.

Observe que esta decisão foi prolatada antes da reforma trabalhista, ou seja, sob as regras
da lei antiga.
2ª etapa: Após a leitura do texto, reúna-se em grupos de 3 a 4 pessoas e iden fique nas
decisões presentes no texto “TST reconhece tempo de espera por transporte da empresa
como hora extra”, qual tem sido o entendimento consolidado no Tribunal em relação à
permanência do empregado no local de trabalho, além das horas trabalhadas.

3ª etapa: Agora, analise atentamente os artigos 58, § 2º da CLT e 4º §2º da CLT que foram
inseridos com a reforma trabalhista:
Após a leitura e comparação destes ar2gos em destaque com as decisões analisadas no
texto “TST reconhece tempo de espera por transporte da empresa como hora extra”,
responda:
Após a reforma trabalhista, situações como estas que foram alvo das decisões prolatadas
pelo TST expostas no texto analisado, teriam decisões diferentes? Discorra a respeito:

Art 58 § 2o O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de
trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

Art 4º § 2o Por não se considerar tempo à disposição do


empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada
normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta
Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em
caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre
outras:
I - práticas religiosas;
II - descanso;
III - lazer;
IV - estudo;
V - alimentação;
VI-atividades de relacionamento social;
VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca
na empresa.

4ª etapa: Após o debate com o seu grupo, apresente no chat-atividade algum aspecto
relevante que tenha chamado a sua atenção e do grupo:
Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a
intera2vidade com o professor no Chat A2vidade e Fórum de Discussão.

Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar sua
aprendizagem.

Bons estudos!

Profa. Ma. Natalia Branco Lopes Krawczun

___________________**__________________

Texto para consulta

TST reconhece tempo de espera por transporte da


empresa como hora extra

Em duas decisões recentes, o Tribunal Superior do Trabalho reconheceu que , durante o


tempo em que fica à espera do transporte fornecido pela empresa, o empregado está sim à
disposição do empregador. Ontem (3), a Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-1) negou provimento a recurso da Brenco Companhia Brasileira de Energia Renovável,
em Goiás, e manteve condenação ao pagamento como hora extra do tempo em que um
trabalhador esperava pelo ônibus da empresa para voltar para casa. Em outra decisão, da
Sétima Turma do TST, o Terminal Químico de Aratu S.A. (Tequimar), na Bahia, terá de pagar
a seus empregados, como tempo à disposição, um período de espera que em alguns casos
chega a ser de 50min.

Na decisão de ontem, o relator dos embargos em recurso de revista, ministro Horácio de


Senna Pires, observou que, segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), o
trabalhador dependia exclusivamente do transporte fornecido pela empresa para ir e voltar
do trabalho. Após o término da jornada diária, ele aguardava o momento de embarcar na
condução por uma hora. Com base nisso, a empresa foi condenada ao pagamento de 30
minutos diários como hora extra.

A Brenco, ao recorrer por meio de embargos à SDI-1, buscava isentar-se da condenação. O


relator, porém, considerou pertinente a aplicação, ao caso, da Súmula nº 90 do TST, que
trata das horas in itinere. Não se deve aqui limitar apenas o período do trajeto do
transporte fornecido, mas também o tempo de espera imposto pelo empregador para a
condução , afirmou o ministro Horácio Pires.

Seu voto fundamentou-se, ainda, no exame da Súmula nº 366 e da Súmula nº 429, que,
conforme afirmou, levam à conclusão inarredável de que o período em que o empregado
fica aguardando o transporte fornecido pelo empregador deve ser considerado como horas
extras .

Empregados de petroquímica também receberão horas extras

Em outra decisão semelhante, a Sétima Turma reformou entendimento da Justiça do


Trabalho da Bahia, que indeferiu o pedido de horas extras já na 1ª Vara do Trabalho de
Candeias e, depois, no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), que considerou
normal a espera por algum tempo do transporte, seja público ou fornecido pela empresa,
para que seja efetivado o deslocamento residência/trabalho/residência .

A reclamação foi ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico e Petroleiro
do Estado da Bahia, que, na condição de substituto processual dos funcionários da
Tequimar, pleiteou o pagamento do tempo transcorrido desde o momento em que eles se
apresentam, ao fim do expediente, no local do transporte, onde o ônibus já se encontra à
espera, e permanecem até a apresentação dos demais colegas de viagem, por 40 a 50
minutos. A Turma do TST julgou procedente o pedido e determinou a remessa dos autos à
Vara de Candeias para a apuração do montante.

Segundo o relator do recurso de revista, ministro Pedro Paulo Manus, o Tribunal Regional da
Bahia incorreu em aparente violação ao artigo 4º da CLT , que considera o período em que
o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, como
de serviço efetivo.
Em sua fundamentação, além de citar precedente do ministro Barros Levenhagen com o
mesmo entendimento, o ministro Manus também enfatizou o teor da Súmula 366 do TST
para propor o provimento do recurso do sindicato.

(Lourdes Tavares e Carmem Feijó)

Processos: RR 138000-51.2009.5.18.0191 (fase atual: E-ED) e RR - 37641-14.2005.5.05.0121


Disponível em: h;p://www.tst.jus.br/es/no cias/-/asset_publisher/89Dk/content/tst-
reconhece-tempo-de-espera-por-transporte-da-empresa-como-hora-extra

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