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AULA ATIVIDADE
Semestre: 4º/5º
Competência(s): Conhecer as recentes mudanças compreendidas a par2r da Lei
13.467/2017, em especial, no que se refere à jornada de trabalho.
Prezado(a) aluno(a),
1ª etapa: Leia o texto que segue no corpo da proposta: “ TST reconhece tempo de espera
por transporte da empresa como hora extra”.
Observe que esta decisão foi prolatada antes da reforma trabalhista, ou seja, sob as regras
da lei antiga.
2ª etapa: Após a leitura do texto, reúna-se em grupos de 3 a 4 pessoas e iden fique nas
decisões presentes no texto “TST reconhece tempo de espera por transporte da empresa
como hora extra”, qual tem sido o entendimento consolidado no Tribunal em relação à
permanência do empregado no local de trabalho, além das horas trabalhadas.
3ª etapa: Agora, analise atentamente os artigos 58, § 2º da CLT e 4º §2º da CLT que foram
inseridos com a reforma trabalhista:
Após a leitura e comparação destes ar2gos em destaque com as decisões analisadas no
texto “TST reconhece tempo de espera por transporte da empresa como hora extra”,
responda:
Após a reforma trabalhista, situações como estas que foram alvo das decisões prolatadas
pelo TST expostas no texto analisado, teriam decisões diferentes? Discorra a respeito:
Art 58 § 2o O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de
trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
4ª etapa: Após o debate com o seu grupo, apresente no chat-atividade algum aspecto
relevante que tenha chamado a sua atenção e do grupo:
Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a
intera2vidade com o professor no Chat A2vidade e Fórum de Discussão.
Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar sua
aprendizagem.
Bons estudos!
___________________**__________________
Seu voto fundamentou-se, ainda, no exame da Súmula nº 366 e da Súmula nº 429, que,
conforme afirmou, levam à conclusão inarredável de que o período em que o empregado
fica aguardando o transporte fornecido pelo empregador deve ser considerado como horas
extras .
A reclamação foi ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico e Petroleiro
do Estado da Bahia, que, na condição de substituto processual dos funcionários da
Tequimar, pleiteou o pagamento do tempo transcorrido desde o momento em que eles se
apresentam, ao fim do expediente, no local do transporte, onde o ônibus já se encontra à
espera, e permanecem até a apresentação dos demais colegas de viagem, por 40 a 50
minutos. A Turma do TST julgou procedente o pedido e determinou a remessa dos autos à
Vara de Candeias para a apuração do montante.
Segundo o relator do recurso de revista, ministro Pedro Paulo Manus, o Tribunal Regional da
Bahia incorreu em aparente violação ao artigo 4º da CLT , que considera o período em que
o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, como
de serviço efetivo.
Em sua fundamentação, além de citar precedente do ministro Barros Levenhagen com o
mesmo entendimento, o ministro Manus também enfatizou o teor da Súmula 366 do TST
para propor o provimento do recurso do sindicato.