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AULA 03
PRONOMES: EMPREGO, FORMAS DE TRATAMENTO E
COLOCAÇÃO.
A
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO SOBRE CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS....02
PRONOME............................................................................................04
COLOCAÇÃO PRONOMINAL.....................................................................18
QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................23
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA......................................53
GABARITO............................................................................................76
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MORFOLOGIA
INVARIÁVEIS:
PRONOME
1ª pessoa – eu / nós
2ª pessoa – tu / vós
3ª pessoa – ele (a) / eles (as)
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Singular
1ª pessoa - Me mim comigo
2ª pessoa - Te ti contigo
3ª pessoa
Profª Rafaela - Se
Freitas si consigo o, a, lhe
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Teoria e Questões Comentadas
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Exemplos:
Beijou–me com amor.
O.D.
Entregou–me o livro.
O.I.
O verbo entregar é transitivo direto e indireto, entrega-se alguma coisa
(OD) a alguém (OI). No caso da oração, entregou o livro (OD) a mim (me -
OI)
Tenha–me respeito.
C. Nominal
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Tapou–me a boca.
Adjunto Adnominal
Emprego de o, a, os, as
Exemplos:
(Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.
(Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos: mo, to, lho, no-lo, vo-
lo, formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise.
Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)
O, A, OS, AS
Uso de EU – TU / MIM – TI
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Emprego
a) Em relação às pessoas
Ex.: Diálogo entre pais e filhos é difícil: ESTES não querem ouvir nada, e
AQUELES querem falar muito.
Estes: filhos
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Aqueles: pais
Os Dêiticos
Pode ser que a banca use a denominação dêiticos para se referir aos
elementos linguísticos que fazem referência ao falante, à situação de
produção de um dado enunciado ou mesmo ao momento em que o
enunciado é produzido. Nós acabamos de estudar os pronomes
demonstrativos, não só eles, mas os pessoais e os advérbios de lugar e de
tempo, em geral, funcionam como dêiticos, elementos que evidentemente se
encarregam de "embrear" o enunciado, situando-o no contexto espaço-
temporal em que se realiza.
Trata-se, pois, da utilização de palavras apontando para a situação em
que o discurso é materializado. Por isso, é indispensável que haja o
conhecimento partilhado dessa situação de produção para que os elementos
dêiticos façam sentido na interação comunicativa.
Principais indefinidos:
Algo, algum, bastante, cada, certo, mais, menos, muito, nada, qualquer,
ninguém, alguém, vários
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LOCUÇÕES PRONOMINAIS: cada um, cada qual, seja quem for, todo
aquele que, qualquer um, quem quer que
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Emprego:
para LUGAR!
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
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Próclise
b) Advérbios
Ex.: Agora se negam a depor.
c) Conjunções subordinativas
Ex.: Soube que me negariam.
d) Pronomes relativos
Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.
e) Pronomes indefinidos
Ex.: Poucos te deram a oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos.
Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.
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Mesóclise
Exemplos:
Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no
mundo. (Verbo no futuro do presente)
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.
(Verbo no futuro do pretérito)
Ênclise
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Exemplos:
Devo esclarecer-lhe o ocorrido.
Devo-lhe esclarecer o ocorrido.
Estavam chamando-me pelo alto-falante.
Estavam-me chamando pelo alto-falante.
Exemplos:
Não posso esclarecer-lhe o ocorrido.
Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
Não estavam chamando-me.
Não me estavam chamando.
Não será exagero afirmar que toda a humanidade viva colaborou nas salas
de cinema para a realização da personagem de Carlito, como ela aparece
nessas estupendas obras-primas de humor que são O garoto, Em busca do
ouro e O circo.
Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário discernimento
psicológico. Não obstante, se não houvesse nele profundidade de pensamento,
lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criação à vulgaridade dos
artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do público.
Aqui é que começa a genialidade de Chaplin. Descendo até o público, não
só não se vulgarizou, mas ao contrário ganhou maior força de emoção e de
poesia. A sua originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seus dados
pessoais, em sua inteligência e em sua sensibilidade de exceção, os elementos
de irredutível humanidade. Como se diz em linguagem matemática, pôs em
evidência o fator comum de todas as expressões humanas.
(Adaptado de: Manuel Bandeira. “O heroísmo de Carlito”.Crônicas da província do
Brasil. 2. ed. São Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 219-20)
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No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio,
40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes
populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa
publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto
escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da
linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura
erudita.
Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João
Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a
interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que
DEPOIMENTO
O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos
altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha.
Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O
espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um
monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel
do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu
criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense,
quem sabe?
Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele
diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e
mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi,
que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e
Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer
momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em
todo o mundo aplacam sua angústia.
Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu
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Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal
da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público,
entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os
mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas
escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar
que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar
respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola
ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são
difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público
porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como
esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de
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Emprego de o, a, os, as
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Comentário:
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Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto
o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que
por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo
físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres
particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente,
sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si
mesmos. (...)
Comentário:
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No, na, nos, nas – quando ligados a verbos terminados em sons nasais
DÃO + O = DÃO – NO
AMAM + A = AMAM – NA
O, A, OS, AS
Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em
100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de
falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio
ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia
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ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio
adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou
antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a
serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que
inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e
prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não
justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em
muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do
prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência
das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto
principal. Há casos célebres de bibliografias que indicam apenas o prefácio de
uma obra, ficando claro que o restante é desnecessário. E ninguém controla a
possibilidade, por exemplo, de o prefaciador ser muito mais espirituoso e
inteligente do que o amigo cujo texto ele apresenta. Mas como argumento final
vou glosar uma observação de Machado de Assis: quando o prefácio e o texto
principal são ruins, o primeiro sempre terá sobre o segundo a vantagem de ser
bem mais curto.
Há muito tempo me deparei com o prefácio que um grande poeta, dos
maiores do Brasil, escreveu para um livrinho de poemas bem fraquinhos de
uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como
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se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também
linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando
o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele
conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio
acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio
poético.
(Aderbal Siqueira Justo, inédito)
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b) em que - da qual
c) no qual – onde
d) onde - cuja
e) que - a que
Comentário:
Para referir-se à cidade na qual em que escritor morou só podemos usar o
onde ou o em que/ na qual, pois tanto o pronome relativo (onde) quanto a
preposição (em) indicam lugar. A segunda lacuna deve ser preenchida por
termo no feminino, pois o antecedente é cidade:
As filmagens de Vidas Secas foram no sertão, em Palmeira dos Índios (AL),
cidade em que o escritor morou e da qual foi prefeito.
GABARITO: B
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.. lamentei ver minha conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos
cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.
(C) pesquisa.
(D) situação.
(E) metodologia.
sempre na forma plena, mas alguns autores defendem a ideia de que isso deve
ser regra apenas para a Presidência da República e para Governantes de
Estado.
GABARITO: A
Esperamos que ......, Senhor Prefeito, ...... verificar as condições por nós
apontadas, e que sejam tomadas as medidas necessárias no sentido de
solucionar tais problemas.
não está correto, nesse caso deveria ocorrer de cujo, pois o termo emprego
exige a preposição de. Na alternativa B, os dois termos sublinhados estão
incorretos, o primeiro, ao qual, deveria ser no qual, já que o verbo bater,
nesse contexto, exige preposição em; também a expressão em cujo está
errada, uma vez que o termo reconhecimento rege a preposição de. Ambos os
termos sublinhados na opção D estão incorretos, ou seja, em lugar de do qual
deveria haver ao qual, devido à expressão curvar-se, que exige a preposição a,
nesse caso. O termo onde, na alternativa E, está adotado incorretamente, pois
seu uso só é permitido para indicar local, lugar, nesse contexto deveria ocorrer
em que; a expressão em que deveria ser substituída por cujo.
GABARITO: C
unidade física do tipo. Podia ser jocosa também, mas não era mais Carlito.
Note-se que essa indumentária, que vem dos primeiros filmes do artista,
não contém nada de especialmente extravagante. Agrada por não sei quê de
elegante que há no seu ridículo de miséria. Pode-se dizer que Carlito possui o
dandismo do grotesco.
Não será exagero afirmar que toda a humanidade viva colaborou nas salas
de cinema para a realização da personagem de Carlito, como ela aparece
nessas estupendas obras-primas de humor que são O garoto, Em busca do
ouro e O circo.
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Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João
Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a
interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que
dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento
das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para
melhor expressar o “Brasil moderno”.
Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre
a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de
buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros
e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura
engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e
do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num
processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da
moderna música popular brasileira, a MPB.
(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino
médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a
capital ...... esplendor todos os cariocas se orgulhavam.
DEPOIMENTO
O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos
altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha.
Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O
espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um
monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel
do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu
criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense,
quem sabe?
A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo
Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro
de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio
das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão).
Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar
suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos,
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Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele
diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e
mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi,
que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e
Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer
momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em
todo o mundo aplacam sua angústia.
Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu
povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que
Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal
da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público,
entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os
mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas
escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar
que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar
respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola
ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são
difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
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Falta muito para que o mundo inteligente seja tão bem governado quanto
o mundo físico, pois ainda que o mundo inteligente possua também leis que
por sua natureza são invariáveis, não as segue constantemente como o mundo
físico segue as suas. A razão disso reside no fato de estarem os seres
particulares inteligentes limitados por sua natureza e, consequentemente,
sujeitos a erro; e, por outro lado, é próprio de sua natureza agirem por si
mesmos. (...)
O homem, como ser físico, tal como os outros corpos da natureza, é
governado por leis invariáveis. Como ser inteligente, viola incessantemente as
leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele próprio estabeleceu. Tal ser
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Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em
100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo de
falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o prefácio
ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o leitor poderia
ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais graves, o prefácio
adianta elementos da história a ser narrada (quando se trata de ficção), ou
antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca os argumentos de base a
serem desenvolvidos (quando estudos ou ensaios). Quer dizer: mais do que
inútil, o prefácio seria um estraga-prazeres.
Pois vou na contramão dessa crítica mal-humorada aos prefácios e
prefaciadores, embora concorde que muitas vezes ela proceda - o que não
justifica a generalização devastadora. Meu argumento é simples e pessoal: em
muitos livros que li, a melhor coisa era o prefácio - fosse pelo estilo do
prefaciador, muito melhor do que o do autor da obra, fosse pela consistência
das ideias defendidas, muito mais sólidas do que as expostas no texto
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uma jovem, linda e famosa modelo. Pois o velho poeta tratava a moça como
se fosse uma Cecília Meireles (que, aliás, além de grande escritora era também
linda). Não havia dúvida: o poeta, embevecido, estava mesmo era prefaciando
o poder de sedução da jovem, linda e nada talentosa poetisa. Mas ele
conseguiu inventar tantas qualidades para os poemas da moça que o prefácio
acabou sendo, sozinho, mais uma prova da imaginação de um grande gênio
poético.
(Aderbal Siqueira Justo, inédito)
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a) a qual – que
b) em que - da qual
c) no qual – onde
d) onde - cuja
e) que - a que
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... lamentei ver minha conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos
cabelos negros misturavam-se alguns fios grisalhos.
Saber é trabalhar
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(C) pesquisa.
(D) situação.
(E) metodologia.
Esperamos que ......, Senhor Prefeito, ...... verificar as condições por nós
apontadas, e que sejam tomadas as medidas necessárias no sentido de
solucionar tais problemas.
1) B 11) E
2) C 12) A
3) B 13) E
4) E 14) B
5) B 15) C
6) D 16) A
7) C 17) A
8) A 18) B
9) B 19) C
10) A 20) D
Bons estudos!
Rafaela Freitas. 09469404360
Hora de descansar!!!