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Manual de Apoio

Curso: Técnico/a de Instalações Elétricas

UFCD 6096 - Instalações ITUR - generalidades

Formador

Adilson Neves

Novembro, 2017
Índice
INTRODUÇÃO ......................
.....................................................................................
............................ 3
LINHAS GERAIS ....................
...................................................................................
............................... 3
ARQUITETURAS DE REDE...................................................................................
..... ............................... 3
FRONTEIRAS DE TUBAGEM
M ...............................................................................
............................... 5
FRONTEIRAS DE CABLAGEM
EM..............................................................................
............................... 5
DISPOSITIVOS E MATERIAIS
AIS...............................................................................
............................... 5
TUBAGEM ............................
.....................................................................................
............................... 5
TUBOS E ACESSÓRIOS .........
.....................................................................................
............................... 6
Diâmetros normalizados em uso nas ITUR .......................................................
............................... 7
TRITUBO ..............................
.....................................................................................
............................... 7
UNIÃO DE TUBOS ................
.....................................................................................
............................... 7
UNIÃO PARA TUBO CORRUG
RUGADO DE DUPLA PAREDE ......................................
.............................. 7
UNIÕES PARA TRITUBO PEAD ...........................................................................
............................... 8
ESPAÇADEIRAS PARA TUBO
BO C
CORRUGADO DE DUPLA PAREDE .........................
............................... 9
ESPAÇADEIRAS PARA TRITUB
ITUBO PEAD ................................................................
............................... 9
TAMPÕES.............................
.....................................................................................
............................. 10
TUBOS PEAD ........................
.....................................................................................
............................ 10
TRITUBO PEAD.....................
.....................................................................................
......................... 10
CÂMARAS DE VISITA ............
.....................................................................................
............................. 11
TIPOS DE CÂMARAS DE VISIT
VISITA ..........................................................................
............................. 11
ATU - ARMÁRIO DE TELECOM
COMUNICAÇÕES DE URBANIZAÇÃO ..........................
............................. 14
PROJETO DA REDE DE TUBAG
BAGENS .....................................................................
........................... 16
REDES DE PARES DE COBRE
RE...............................................................................
............................. 18
REDES DE CABOS COAXIAIS
AIS ...............................................................................
............................. 18
REDES DE FIBRA ÓTICA ........
.....................................................................................
............................. 19
INTRODUÇÃO

O regime jurídico aplicável


ável à
às Infraestruturas de Telecomunicações em Loteamentos,
L
Urbanizações e Conjuntos
juntos de edifícios (ITUR), consagra a obrigatoriedade
obrig de
construção das ITUR em m dua
duas dimensões distintas:

● As ITUR públicas,, situadas


situ em loteamentos e urbanizações,
ões, as quais são
obrigatoriamente constituída
tituídas por tubagem;

● As ITUR privadas,, situadas


s em conjuntos de edifícios,
s, as
a quais são
obrigatoriamente constituída
tituídas por tubagem e cablagem.

LINHAS GERAIS

A implementação das ITUR deve ser executada conforme um projeto rojeto elaborado por
projetista devidamente habili
habilitado, tendo em conta a legislação aplicável.
cável.

Nos espaços e tubagem em é interdita a instalação de equipamentos,


s, ou
outras tubagens,
cablagens ou dispositivos,
vos, que
q não se destinem a assegurar os serviço
erviços exclusivos e
previstos no âmbito dass ITUR
ITUR.

Todos os trabalhos de e execução,


exe ampliação ou alteração das ITUR,
TUR, só podem ser
feitos por instaladoress de
devidamente habilitados, devendo sempre
mpre em qualquer
circunstância, ser salvaguard
aguardado o sigilo das comunicações.

Sempre que se revele neces


necessário, os instaladores, o dono de obra
aeod diretor técnico,
podem pedir a presença
ça do projetista, de forma a prestar todos os es
esclarecimentos
necessários.

ARQUITETURAS DE REDE

A arquitetura de rede de u uma infraestrutura de telecomunicações es é uma forma de


estruturação dessa mesma sma rrede, de modo a garantir a comunicação ão entre
en os diversos
pontos e a transferência ia eficiente
efic e fiável de informação. O projeto
to técn
técnico tem como
principal objetivo a definição
inição e estruturação da arquitetura de rede.
O elemento basilar de e qualquer
qua infraestrutura de telecomunicações
ões é o Ponto de
Distribuição (PD).

O PD caracteriza-se como
omo sendo
s um local de terminações, uniões ou de
derivações entre
as redes de cabos, permitin
rmitindo a amplificação, regeneração, realização
zação de testes e o
estabelecimento de ligaçõe
gações, possibilitando o encaminhamento dos ssinais até aos
pontos terminais de rede.
Nas ITUR estão previstos
tos 2 tipos de PD:

● ATU (Armário de Telecomunicações


Teleco de Urbanização) - PD onde se efetua a
transição entre as redes
es de operador e as redes de urbanização, numa ITUR privada.
É de instalação obrigatória
tória em todas as ITUR privadas. É o local
al de instalação dos
Repartidores de Urbanização
ização (RU).

● PDS (Ponto de Distribuiçã


ibuição Secundário) - PD sem as funções de
e ATU
ATU, normalmente
baseado em armários para a instalação de equipamentos ativos.

As figuras seguintes exemp


xemplificam a lógica funcional dos elementos
tos da
das ITUR e das
ITED:
FRONTEIRAS DE TUBAGE
BAGEM
A rede de tubagem dass ITUR termina na Câmara de Visita Multioperador
erador (CVM) do
edifício.

FRONTEIRAS DE CABLAG
BLAGEM
A fronteira da cablagemm entre
en as ITUR e as ITED é estabelecidaa nos primários dos
Repartidores Gerais (RG),
G), oou nos primários dos Repartidores de Client
Cliente (RC) para o
caso das moradias unifamilia
familiares.

DISPOSITIVOS E MATERI
TERIAIS

Todos os materiais a instala


nstalar nas ITUR devem estar em conformidade ade com
c as normas
em vigor, respeitando a qualidade
qu e tipo de materiais usados no seu se fabrico. Os
materiais e acessórios específicos
espec a utilizar nas ITUR devem ter e conservar,
conse de forma
durável, característicass me
mecânicas físicas e químicas adequadas adas às condições
ambientais a que estarão
tarão submetidos quando instalados, não deve devendo provocar
perturbações em outras tras instalações. Deverão, obrigatoriamente,ente, respeitar as
especificações e normas
as nacionais
nac e internacionais aplicáveis.

TUBAGEM

A tubagem tem como finalidades


final principais assegurar a passagem
gem ssubterrânea, a
proteção e salvaguarda
da dos
do cabos, bem como o alojamento de e equipamentos
equ de
telecomunicações.

Genericamente uma rede


de de tubagem de uma ITUR é constituída pelos
elos dois
d seguintes
tipos:

• Rede de tubagem
em principal;
pri
• Rede de tubagem
em de distribuição.

Os principais elementoss con


constituintes da rede de tubagem de uma ITUR são:

- Tubos e acessórios;
- Câmaras de visita;
- Armários e pedestais;
- ATU;
- Galerias técnicas;
- Salas técnicas;
- Valas.
TUBOS E ACESSÓRIOS

Nas ITUR devem ser utilizad


tilizados os seguintes tipos de tubos:

TUBO CORRUGADO DE DUPLA


DU PAREDE

Entende-se como tubo corrugado


corru aquele com perfil ondulado da secção
cção longitudinal.

O tubo corrugado atualmente


lmente existente no mercado apresenta-se sob
ob du
duas formas:

- Rígida, fornecida em troços retos, habitualmente designados por vara, constituída por
polietileno de alta densidade
idade (PEAD). A figura seguinte ilustra o referido
erido tipo de tubo:

Flexível, fornecida em rolos, sendo o tubo constituído por polietileno


o de baixa
b
densidade (PEBD) na sua pa parede interior e polietileno de alta densidade
idade (PEAD) na
sua parede exterior.

A figura seguinte ilustra


a o tip
tipo de tubo referido:
Diâmetros normalizados
zados em uso nas ITUR

A tabela seguinte indica


ca os diâmetros nominais normalizados de tubos a utilizar nas
ITUR:

TRITUBO

Trata-se de um conjunto
nto formado
fo por três tubos de cor preta, dee igua
iguais dimensões,
unidos solidariamente entre si por uma membrana. Os tubos são retilíneos,
retilín rígidos e
com superfície externa lisa e interna estriada no sentido longitudinal.

A figura seguinte ilustra


a o trit
tritubo PEAD:

Diâmetros normalizados
dos em usos nas ITUR

O tritubo a utilizar nas ITUR terá o diâmetro nominal mínimo de 40 mm.

UNIÃO DE TUBOS

UNIÃO PARA TUBO CORRUGADO


CORR DE DUPLA PAREDE

A figura seguinte ilustra


a a un
união de tubos corrugados de dupla parede:
UNIÕES PARA TRITUBO
UBO PEAD
P

No caso do tritubo deveeve e


evitar-se sempre que possível a criação
ção d
de uniões. No
entanto, caso se verifique
ique e
esta necessidade, as uniões devem ser
er executadas
ex com
recurso às seguintes técnica
cnicas:

Acessórios eletro-soldáveis.
áveis.

A figura seguinte mostra


tra um exemplo de uma união de tritubos através
través de acessórios
eletrosoldáveis.

A figura seguinte ilustra


a um e
exemplo de uma união de tritubos através
vés de uniões de
aperto mecânico.
ESPAÇADEIRAS PARA
A TU
TUBO CORRUGADO DE DUPLA PAREDE
REDE

As espaçadeiras ou pentes utilizadas para posicionamento doss tub


tubos na mesma
secção do traçado de
e tubagem,
tuba devem ser construídas em polietile
olietileno de média
densidade.

A figura seguinte ilustra


a uma espaçadeira para tubo corrugado de dupla
upla parede:

Apresenta-se na tabela
ela seguinte
se as dimensões mínimas para a espaça
spaçadeira/pente:

ESPAÇADEIRAS PARA
A TR
TRITUBO PEAD

A figura seguinte ilustra


a uma espaçadeira para o tritubo, indicando-se
se também
tam as
respetivas dimensões mínimas:
TAMPÕES

Os tampões são os acessó


cessórios destinados a vedar ou tamponarr os tubos no topo,
garantindo a sua estanquici
nquicidade devendo, igualmente, estar perfeitam
feitamente adaptado
ao tipo e diâmetro de tubo
ubo re
respetivo.

TUBOS PEAD
As medidas do tampão o a uutilizar devem estar em conformidade com o diâmetro do
tubo.
A figura seguinte ilustra
a os ta
tampões a utilizar nos tubos corrugados de dupla
du face.

TRITUBO PEAD

- Tampão tipo macho


A figura seguinte ilustra
a o tam
tampão do tipo macho para tritubo PEAD:

- Tampão tipo “fêmea”


A figura seguinte ilustra
a o tam
tampão do tipo fêmea para tritubo PEAD:
O tampão, uma vez aplicado
licado, deve tornar o tubo estanque.
Deve ainda apresentar as se
seguintes características:

Proteção contra a corros


corrosão;
Ter gravado o diâmetro
etro nominal dos tubos a que se destina;
Suportar uma temperat
peratura de serviço entre os - 15 0C e os + 60 0C e uma
humidade relativa entre
e 15 % e 95 %.

CÂMARAS DE VISITA

As câmaras de visita têm como principal função o acesso aos troço troços de tubagem
subterrâneos através da qu
qual é possível instalar, retirar e ligar cabos
bos e proceder aos
eventuais trabalhos de manu
manutenção.

As câmaras de visita classifi


lassificam-se em CVC (câmaras circulares),, CVRx
CVR (câmaras de
secção poligonal), CVIx
Ix (câmaras
(câm em I), CVLx (câmaras em L) e CVTx (câmaras em
T).
As câmaras de visita podem
odem ser construídas no próprio local ou pré-fabri
fabricadas.

TIPOS DE CÂMARAS DE VISITA


V

CÂMARAS TIPO CVC


CÂMARAS TIPO CVR

As câmaras do tipo CVR


VR são
s câmaras paralelepipédicas, construídas
ruídas no local com
blocos de betão maciço,
o, em betão armado ou betonadas “in situ” ou pré-fabricada
pré em
betão armado.

CÂMARAS TIPO CVI


As câmaras do tipo CVIVI são compartimentos compostos por 4 faces,
ces, constituindo
c um
retângulo, cortado junto
nto a
aos vértices, formando outras 4 faceses que
qu devem ser
construídas em local, com
om bl
blocos de betão maciço ou em betão armado,
mado, betonadas “in
situ”.
CÂMARAS TIPO CVL

As câmaras do tipo CVL ssão compartimentos com secção em forma form de “L” que
devendo ser construídas
as no local, com recurso ao uso de blocos de betão
be maciço ou
betão armado, betonadas
as ““in situ”.

CÂMARAS TIPO CVT

As câmaras do tipo CVT T são compartimentos com secção em forma a de “T”


“ devendo
ser construídas no locall com recurso ao uso de blocos de betão maciço,
aciço, ou betão
armado, betonadas “” no loclocal da instalação.
Exe
Exemplo de tampas de câmara de visita

As tampas devem terr a ide


identificação "Telecomunicações" gravada.
vada.

ATU - ARMÁRIO DE TELE


TELECOMUNICAÇÕES DE URBANIZAÇÃ
ÇÃO

O ATU é um elemento o cent


centralizador e dotado de flexibilidade para
ra o aalojamento das
infraestruturas de telecomun
omunicações afetas às 3 tecnologias obrigatórias
tórias.
O ATU deve compreender der a
as seguintes funções:
- De interligação das redes
rede públicas de comunicações eletrónicas, icas, ou das ITUR
públicas, com as redes de cabos
ca da ITUR privada.

O ATU está apto às três tecnologias


tecn previstas, designadamente:

- Par de cobre;
- Cabo coaxial;
- Fibra ótica.

Para cada uma das tecnolog


cnologias referidas existirá um Repartidor de
e Urba
Urbanização (RU),
com asseguintes designaçõe
nações:

RU-PC - Repartidor de Urbanização


Urba de Par de Cobre, composto por:

- Primário, cujo dimensionam


sionamento e instalação é da responsabilidade
ade da entidade que
ligar a rede de cabos da ITUR
ITU à rede pública de comunicações eletrón
letrónicas. Pode ser
constituído, por exemplo,
lo, po
por régua de derivação de cravamento simples
imples;

- Secundário, onde termina


mina a rede de cabos da ITUR. Será constituído
ituído por réguas de
cravamento simples de categ
categoria 3, como mínimo.
RU-CC - Repartidor de Urbanização
Urba de Cabo Coaxial, composto por:

- Primário, cujo dimensionam


sionamento e instalação é da responsabilidade
ade da entidade que
ligar a rede de cabos da ITUR
ITU à rede pública de comunicações eletrón
letrónicas. Pode ser
constituído, por exemplo,
lo, po
por conversor eletro-ótico e/ou um amplificador
icador;

- Secundário, onde se inicia a rede de cabos coaxiais CATV da ITUR,, com


co topologia a
definir pelo projetista.

Pode existir um segundo


ndo R
RU-CC associado ao sistema de receção
eção de MATV ou
SMATV.

RU-FO - Repartidor de Urbanização


Urba de Fibra Ótica, composto por:
- Primário, cujo dimensionam
sionamento e instalação é da responsabilidade
ade da entidade que
ligar a rede de cabos da ITUR
ITU à rede pública de comunicações eletrón
letrónicas. Pode ser
constituído, por exemplo,
lo, po
por um painel de adaptadores do tipo SC/APC;
/APC;

Secundário, onde se inicia a rede de cabos de fibras óticas da ITUR.


ITUR A rede deve
obedecer à topologia em esestrela com recurso, por exemplo, a cabos
abos multifibras. As
fibras são terminadas em co
conectores SC/APC ligados em painéis de
e adaptadores.
ada

No ATU devem existir ir 2 cicircuitos de energia 230 VAC, com 3 toma tomadas cada um,
ligadas ao circuito de terra,
terra para fazer face às necessidades de alimentação
ali dos
equipamentos ativos. Oss refe
referidos circuitos devem estar protegidos.

O ATU deve estar dotado


otado de condições de arrefecimento por conv
convecção, ou por
ventilação forçada

ATU - de exterior tipo bast


bastidores
ATU - De interior em sala ttécnica

PROJETO DA REDE DE TUBAGENS


TU

Os princípios estabelecidos
cidos para a rede de tubagens aplicam-se às IT
ITUR públicas e
privadas.
A rede de tubagens é const
constituída por dois troços de rede:
- Rede de tubagem principal
ncipal;
- Rede de tubagem de distrib
distribuição.

A rede de tubagem numauma IITUR deve, preferencialmente, ser concebid


ncebida de modo a
permitir uma topologia de dis
distribuição em estrela.

Nas figuras seguintes exemp


exemplificam-se as redes de tubagens de uma
a urbanização.
urb
REDES DE PARES DE
E COB
COBRE

O projeto da rede de pares


ares d
de cobre da ITUR privada deve ser elaborado
borado assegurando
uma rede em estrela entre
ntre o RU-PC, instalado no ATU, e os RG-PCC no A
ATE, ou RC-
PC no ATI, conforme exemp
xemplificado na figura seguinte:

REDES DE CABOS COAXIA


AXIAIS
Existirá no mínimo uma a rede coaxial que, dependendo da dimensãoo da IITUR, pode ser
híbrida (coaxial e fibra),
), devendo
dev ser desenvolvida a partir do ATU,, ser
servindo todos os
fogos e o seu dimensionam
ionamento deve considerar e ter em conta os limlimites previstos
para a distribuição de sinais de TV e de dados.
REDES DE FIBRA ÓTICA
ICA

As redes coletivas de fibra ótica desenvolvem-se entre o secundário


ário do
d RU-FO e o
primário dos RG-FO, ou R RC-FO no caso das moradias unifamilia
amiliares, conforme
apresentado na figura seguin
seguinte:

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