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Começaremos com a meiose, que é o processo de divisão celular que ocorre apenas

para as células germinativas. Esse processo é dividido em 1° divisão meiótica e 2°


divisão meiótica; a 1° consiste em reduzir o cromossomo diplóide a haplóide e a 2°
consiste uma mitose, com exceção de que a célula que entra no processo é haplóide.
Espermatogênese: é o processo pelo qual a espermatogônia irá passar para se
transformar em um espermatozóide maduro (as espermatogônias ficam de boa nos
túbulos seminíferos desde o período fetal). Primeiramente as espermatogônias irão
se transformar em espermatócitos I; esses, por sua vez, sofrerão a divisão
reducional, formando espermatócitos II haplóides (E.II). Em seguida, os E.II sofrem a
2° divisão meiótica para darem origem ás espermátides, e ai elas serão convertidas
em espermatozóides. OBS.: as células de Sertoli (revestem o TS) dão o suporte e
nutrição para os espermatozóides.
Após esse período (2 meses), os espermatozóides irão para a luz dos túbulos
seminíferos, onde serão transportados para o epidídimo, onde são armazenados e
amadurecidos.
Ovogênese: semelhante à espermatogênese, as ovogônias se transformam em
ovócitos I, que são envolvidos pelo tecido conjuntivo, formando uma camada de
células epiteliais foliculares e achatadas; esse ovócito envolvido é chamado se
folículo primordial. À medida que o ovócito I vai crescendo durante a puberdade, as
células do epitélio vão se tornando cúbicas e depois colunares, formando o folículo I.
Daí o ovócito será envolvido por mais uma camada de material glicoprotéico acelular
e amorfo, chamado de zona pelúcida. OBS.: os ovócitos I iniciam a 1° divisão
meiótica antes do nascimento, completando a prófase durante a puberdade, depois
do nascimento, nenhum ovócito é produzido mais.
Chegada a puberdade, os ovócitos I aumentam de tamanho e começam a 1°divisão
meiótica, dando origem ao ovócito II e ao 1° corpo polar. OBS.: nessa fase,
diferentemente da espermatogênese, a divisão citoplasmática é desigual.
O ovócito II recebe quase todo o citoplasma e o corpo polar degenera em pouco
tempo. Na ovulação, o ovócito II inicia a 2° divisão meiótica, mas progride até a
metáfase, pois irá depender da fecundação pelo espermatozóide para dar
continuidade; se fecundado, o ovócito II termina a 2° divisão meiótica e dá origem ao
ovócito fecundado e o 2° corpo polar, que degenera também. 
Tendo isso em mente, partiremos para a fecundação, que normalmente ocorre na
ampola da tuba uterina; se o ovócito não for fecundado aqui, ele passa lentamente
em direção ao útero, onde se degenera e é reabsorvido. Para os espermatozóides
conseguirem chegar até o ovócito, este secreta sinais químicos que orientam
aqueles. 
A fecundação é um processo complexo que envolve as seguintes fases:
1. Passagem dos espermatozóides através da corona radiata: parece que o
acrossomo do espermatozóide libera uma enzima chamada hialuronidase, que
provoca a dispersão das células foliculares que circundam o ovócito e da zona
pelúcida;
2. Penetração da zona pelúcida: o acrossomo libera 3 enzimas - esterases,
acrosina e neuraminidase - que causam a lise da zona, permitindo o encontro do
espermatozóide com o ovócito, logo após o encontro, ocorre uma reação zonal,
que é causada por enzimas liberadas pelos grânulos corticais abaixo da
membrana plasmática do ovócito, e altera as propriedades da zona pelúcida,
tornando-a impermeável a outros espermatozóides;
3. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: as
membranas se fundem e se rompem na área se fusão. A cabeça e a cauda do
espermatozóide entram no citoplasma do ovócito e a membrana é deixada para
trás;
4. Término da 2° divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino: como dito
anteriormente, a fecundação do ovócito pelo espermatozóide o estimula a
completar a 2° divisão meiótica, formando o ovócito fecundado e o 2° corpo
polar. Em seguida, os cromossomos maternos se descondensam, e o núcleo do
ovócito maduro torna-se o pronúcleo feminino;
5. Formação do pronúcleo masculino: o núcleo do espermatozóide aumenta de
tamanho para formar o pronúcleo masculino, e a cauda se degenera. O ovócito
contendo os dois pronúcleos se chama oótide;
6. Logo que os pronúcleos se fundem em uma agregação de cromossomos única e
diplóide, a oótide torna-se um zigoto: os cromossomos arranjam-se em um fuso
de clivagem, em preparação para a divisão do zigoto; 

Fecundação: 24 horas
Agora entramos na 1° semana do desenvolvimento embrionário, o zigoto agora
passará por uma clivagem, que nada mais é do que sucessivas mitoses, resultando
em um aumento rápido do número de células, chamadas de blastômeros. A clivagem
ocorre geralmente quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero.
OBS.: durante a clivagem, o zigoto encontra-se ainda dentro da zona pelúcida.
A clivagem do zigoto começa mais ou menos 30 horas após a fecundação, após o
estágio de nova células, os blastômeros começam a se agregarem por glicoproteínas
de adesão formando uma bola compacta de 12 a 32 células chamada de mórula; a
mórula se forma cerca de 3 dias após a fecundação e alcança o útero.
Após alcançar o útero (cerca de 4 dias após a fecundação), a mórula cria um espaço
preenchido por líquido, chamada de cavidade blastocística; esse fluido acaba
separando a mórula em duas partes: 

Trofoblasto: que formará a parte embrionária da placenta;


Massa celular interna: forma o embrião propriamente dito, também chamada de
embrioblasto.

Esse conjunto forma o blastocisto. Agora o embrioblasto irá se projetar para a


cavidade blastocística e o Trofoblasto irá formar a parede do blastocisto. O
blastocisto permanecerá suspenso nas secreções uterinas por uns 2 dias, até a zona
pelúcida se degenerar, permitindo ao blastocisto aumentar seu tamanho. OBS.:
enquanto está flutuando no útero, o blastocisto é nutrido pelas secreções uterinas.
Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto se adere ao epitélio endometrial, e o
Trofoblasto começa a se proliferar rapidamente, formando duas camadas:

Citotrofoblasto: camada interna;
Sinciciotrofoblasto: massa externa, formada por várias células sem que nenhum
limite celular possa ser visto.

Em torno de 6 dias, os prolongamentos digitiformes do sinciciotrofoblasto se


estendem para o epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo. No fim da 1°
semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do
endométrio e obtém sua nutrição dos tecidos maternos. O sinciciotrofoblasto se
expande rapidamente em uma área chamada de pólo embrionário, adjacente ao
embrioblasto. O sinciciotrofoblasto produz enzimas que rompem os tecidos
maternos, possibilitando ao blastocisto implantar-se dentro do endométrio. Em torno
de 7 dias, o hipoblasto (endoderma primitivo) surge na superfície do embrioblasto
voltada para a cavidade blastocística. OBS.: dados embriológicos sugerem que o
hipoblasto surge por uma delaminação do embrioblasto.
Fim da 1° semana do desenvolvimento embrionário 

A implantação do blastocisto se completa durante a 2° semana, a medida que esse


processo anda, ocorrem no embrioblasto mudanças morfológicas que produzem um
disco embrionário bilaminar composto de epiblasto e hipoblasto. Esse disco formará
as camadas germinativas que darão origem ao tecidos e órgãos do embrião. As
estruturas extra-embrionárias que se formam nessa semana são a cavidade
amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o pedículo de conexão e o saco coriônico.
A implantação do blastocisto vai se completar no fim da 2° semana, em torno de 6 a
10 após a fecundação.
O sinciciotrofoblasto produz um hormônio -gonadotrofina coriônica humana (hCG)-
que entra no sangue materno presente nas lacunas do sinciciotrofoblasto. A hCG
mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez. O corpo
lúteo é um estrutura glandular endócrina que secreta estrogênio e progesterona a fim
de manter a gestação. 
Com o progresso da implantação do blastocisto, surge um pequeno espaço no
embrioblasto, que o precursor da cavidade amniótica. Depois, as células formadoras
do âmnio (amnioblastos) se separam do epiblasto e revestem o âmnio, que envolve
essa cavidade amniótica. Ao mesmo tempo, ocorrem mudanças morfológicas no
embrioblasto que resultam na formação do disco embrionário.
O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e está perifericamente em
continuidade com o âmnio. O hipoblasto forma o teto da cavidade amniótica e está
em continuidade com a delgada membrana exocelômica. Esse conjunto cavidade +
hipoblasto forma a vesícula umbilical primitiva (saco vitelino). O disco embrionário
fica entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical primitiva. As células do
endoderma da VUP formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra-
embrionário que circunda o âmnio e a VUP.
Assim que são formados o âmnio, o disco embrionário e o VUP, surgem as lacunas no
sinciciotrofoblasto, que serão preenchidas por uma mistura de sangue materno,
proveniente dos capilares rompidos pelo sinciciotrofoblasto, e restos de glândulas
uterinas; essa mistura passa por difusão ao disco embrionário e fornece nutrição ao
embrião (circulação uteroplacentária primitiva).
No 10° dia, o concepto humano está completamente implantado no endométrio. Por
aproximadamente 2 dias, há uma falha no epitélio endometrial que é preenchida por
um tampão, um coágulo sanguíneo fibrinoso. Por volta do 12° dia, o epitélio quase
regenerado cobre esse tampão. Com a implantação do concepto, as células do tecido
conjuntivo endometrial sofrem uma transformação (reação decidual). Com a
acumulação de glicogênio e lipídios em seu citoplasma, as células ficam conhecidas
como células deciduais, formando um sítio imunologicamente privilegiado.
No embrião de 12 dias, as lacunas adjacentes fundem-se para forma as redes
lacunares, que são os primórdios dos espaços intervilosos da placenta. Os capilares
endometriais em torno do embrião implantado tornam-se dilatados, formando os
sinusóides -vasos terminais de paredes delgadas e maiores que os capilares
comuns. Os sinusóides são erodidos pelo sinciciotrofoblasto, e o sangue materno flui
livremente para as redes lacunares,  aí o Trofoblasto absorve o fluido e transfere para
o embrião.
Enquanto ocorrem mudanças no trofoblasto e no endométrio, o mesoderma extra-
embrionário cresce, surgindo em seu interior espaços celômicos extra-embrionários,
que se fundem rapidamente e formam uma grande cavidade isolada, o celoma extra-
embrionário. Essa cavidade preenchida por fluido envolve o âmnio e a VUP, exceto
onde eles estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião. Com a formação do
celoma, a VUP diminui de tamanho e se transforma em vesícula umbilical secundária
(saco vitelino secundário).
O fim da 2° semana é caracterizado pelo surgimento das calosidades coriônicas
primárias. A proliferação das células citotrofoblásticas produz extensões celulares
que crescem para dentro do sinciciotrofoblasto. Acredita-se que o crescimento
dessas extensões seja induzido pelo mesoderma somático extra-embrionário
subjacente. As projeções celulares formam as vilosidades coriônicas primárias, que
são o primeiro estágio no desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta.
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em 2:

Mesoderma somático extra-embrionário: reveste o Trofoblasto e cobre o âmnio;


Mesoderma esplâncnico extra-embrionário: que envolve o saco vitelino. 

O mesoderma SEE e as duas camadas do Trofoblasto formam o córion, que forma a


parede do saco coriônico, dentro do qual o embrião com os sacos vitelino e
amniótico estão suspensos pelo pedículo. O celoma extra-embrionário é agora
chamado de cavidade coriônica. O saco amniótico e o saco vitelino são análogos a
duas bolas de aniversário pressionadas uma contra a outra (no sítio do disco
embrionário) e suspensos por um cordão (o pedículo do embrião) no interior de um
balão maior (saco coriônico).
O embrião no 14° dia ainda tem a forma de um disco embrionário bilaminar, mas as
células hipoblásticas, em uma área localizada, são agora colunares e formam uma
área circular espessada, a placa precordal, que indica o futuro local da boca e um
importante organizador da região da cabeça. 
Fim da segunda semana do desenvolvimento 
O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário durante a 3°
semana é caracterizado por:

Aparecimento da linha primitiva;


Desenvolvimento da notocorda;
Diferenciação das 3 camadas germinativas.

Agora vem a gastrulação, que é o processo formativo pelo qual as 3 camadas


germinativas que são precursoras de todos os tecidos embrionário, e a orientação
axial são estabelecidas nos embriões. Durante a gastrulação, o disco embrionário
bilaminar é convertido em um trilaminar. A gastrulação é o início da morfogênese
(desenvolvimento da forma do corpo) e é o evento significativo que ocorre durante a
3° semana.  Ela se inicia com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto
do disco embrionário. Cada uma das 3 camadas germinativas dá origem a tecidos e
órgãos específicos:

Ectoderma: dá origem à epiderme, ao sistema nervoso central e periférico, ao


olho, à orelha interna e, como células da cristã neural, a muitos tecidos
conjuntivos da cabeça;
Endoderma: é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do
trato gastrointestinal, incluindo as glândulas que se abrem no trato
gastrointestinal e as células glandulares dos órgãos associados, tais como o
fígado e o pâncreas;
Mesoderma: dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células
sanguíneas e ao revestimento dos vasos sanguíneos, a todo músculo liso
visceral, a todos os revestimentos serosos de todas as cavidades do corpo, aos
ductos e órgãos dos sistemas reprodutivo e secretor e à maior parte do sistema
cardiovascular. No tronco, é a origem de todos os tecidos conjuntivos, incluindo
a cartilagem, os ossos, os ligamentos, a derme e o estroma dos órgãos internos.

O primeiro sinal da gastrulação é o aparecimento da linha primitiva, que resulta da


proliferação e migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco
embrionário. Enquanto a linha primitiva se alonga pela adição de células na sua
extremidade caudal, a extremidade cranial prolifera e forma o nó primitivo.
Concomitantemente, na linha primitiva forma-se o estreito -sulco primitivo- que se
continua com uma pequena depressão no nó primitivo - a fosseta primitiva. 
Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, células abandonam sua superfície
profunda e formam o mesênquima, um tecido formado por células frouxamente
arranjadas suspensas em uma matriz gelatinosa. As células mesenquimais são
amebóides e ativamente fagocíticas. Esse mesênquima forma os tecidos de
sustentação do embrião, tais como a maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e
a trama do tecido conjuntivo das glândulas. Parte desse mesênquima forma o
mesoblasto, que forma o mesoderma intra-embrionário. As células do epiblasto,
assim como do nó primitivo e de outras partes da linha primitiva, deslocam o
hipoblasto, formando o endoderma embrionário, no teto do saco vitelino. As células
que permanecem no epiblasto formam o endoderma embrionário. OBS.: dados de
pesquisa sugerem que moléculas sinalizadores (como FGFs) induzem o mesoderma
a se diferenciar; outras como TGF-beta, o fator de transcrição T-box e a via de
sinalização Wnt parecem estar envolvidos com o endoderma.
Até o início da 4° semana, a linha primitiva forma o mesoderma, depois ela diminui de
tamanho e desaparece no fim da 4° semana. 
Algumas células mesenquimais, que ingressaram através da linha primitiva e, como
consequência, tiveram destinos de células do mesoderma, migram cefalicamente do
nó e da fosseta primitivos, formando um cordão celular mediano, o processo
notocordal, que adquire uma luz, o canal notocordal. O processo cresce
cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal, uma
pequena área circular de células endodérmicas colunares, onde o ectoderma e o
endoderma estão em contato. O mesoderma pré-cordal é uma população
mesenquimal anterior à notocorda e essencial para a indução do cérebro anterior e o
olho. A placa pré-cordal é o primórdio da membrana bucofaríngea, localizada no
futuro local da cavidade oral, podendo também ter um papel como um centro
sinalizador para controlar o desenvolvimento de estruturas cranianas. 
A área cardiogênica (primórdio do coração) começa a se desenvolver no fim da 3°
semana por células mesenquimais da linha primitiva e do processo notocordal que
migram para as bordas do disco embrionário e se encontram com outras células
mesenquimais da linha primitiva que migraram cefalicamente de cada lado do
processo notocordal e em torno da placa pré-cordal.
Existe também a membrana cloacal, que indica o local do futuro ânus, uma área
circular caudalmente à linha primitiva. 
Sinais instrutivos da região da linha primitiva induzem as células precursoras
notocordais a formarem a notocorda, uma estrutura celular semelhante à uma haste.
A notocorda:
Define o eixo primitivo do embrião dando -lhe rigidez;
Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento axial (ossos da cabeça e
da coluna vertebral) e do SNC;
Contribui na formação dos discos intervertebrais. 

E a notocorda se desenvolve assim:

1. O processo notocordal se alonga pela invaginação das células proveniente da


fosseta primitiva;
2. A fosseta primitiva se estende para dentro do processo notocordal, formando o
canal notocordal;
3. O processo notocordal é agora um tubo celular que se estende cefalicamente do
nó primitivo até a placa pré-cordal;
4. O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma embrionário
abaixo;
5. As camadas fundidas sofrem uma degeneração gradual, resultando na
formação de aberturas no assoalho do processo notocordal, permitindo a
comunicação do canal notocordal com o saco vitelino;
6. As aberturas juntam-se e o assoalho do canal notocordal desaparece; o
remanescente do processo notocordal forma a placa notocordal, achatada e
com um sulco;
7. Iniciando pela extremidade cefálica do embrião, as células da notocorda
proliferam e a placa notocordal se dobra, formandoca notocorda;
8. A parte proximal do canal notocordal persiste, temporariamente, como o canal
neuroentérico, que forma uma comunicação transitória entre as cavidades dos
sacos amniótico e vitelino. Normalmente esse canal desaparece após o fim do
desenvolvimento da notocorda;
9. A notocorda se separa do endoderma do saco vitelino, que novamente se torna
uma camada contínua. 

A notocorda se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo, ela degenera


quando os corpos vertebrais surgem, mas ela permanece como o núcleo pulposo de
cada disco intervertebral; ela também induz o ectoderma acima dela a se espessar e
formar a placa neural.

O alantóide surge por volta do dia 16 como uma pequena evaginação em forma de
salsicha da parede caudal do saco vitelino que se estende para o pedículo do
embrião. Nos humanos, o alantóide fica pequeno, mas o seu mesoderma da origem
ao vasos que servirão à placenta.

Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma forma a placa neural, que dará


origem ao SNC e também à retina. Ambas a notocorda e a placa irão se alongar até
chegar a um ponto em que a placa ultrapassa a notocorda. Por volta do dia 18, a
placa se invagina e forma o sulco neural, com pregas neurais nos dois lados. Esse
pregas irão crescer na extremidade cefálica do embrião, dando os primeiros sinais do
encéfalo. No fim da 3° semana, essas pregas se juntam pra formar o tubo neural, o
primordio do SNC. Em cada prega neural existe uma crista, que quando o tubo neural
se separada ectoderma acima dele, essas cristas se separam do tubo e formam a
crista neural entre o tubo e a ectoderma, depois essas células da crista irão migrar
para os lados do tubo onde darão origem à gânglios espinhais e do sistema nervoso
autônomo. 
Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o mesoderma
paraxial, que dá origem aos somitos, que se localizam ao lado do tubo neural. OBS.:
os somitos são usados para determinar a idade do embrião baseado no tamanho
desses somitos. 
Os somitos dão origem ao esqueleto axial e aos músculos associados, assim como à
derme da pele adjacente. 

A formação do sistema vascular do embrião começa no início da 3° semana


envolvendo 2 processos: vasculogênese (formação de novos canais pelos
angioblastos) e angiogênese (ramificação de vasos).
A vasculogênese pode ser resumida assim:

1. Células mesenquimais se diferenciam em angioblastos, que irão se agregar e


formar as ilhotas sanguíneas, que são associadas ao saco vitelino ou cordões
endoteliais do embrião;
2. Dentro das ilhotas, fendas intracelulares se juntam, formando pequenas
cavidades;
3. Os angioblastos se achatam, tornando-se células endoteliais e ficando em torno
das cavidades, formando o endotélio;
4. Essas cavidades se fundem e  formam redes de canais endoteliais
(vasculogênese)
5. Vasos avançam para outras áreas por brotamento endotelial e se fundem com
outros vasos.

As células sanguíneas se foram à partir dessas células endoteliais à medida que elas
vão se desenvolvendo nas paredes do saco vitelino e do alantóide, no fim da 3°
semana. A formação do sangue só ocorre à partir da 5° semana. Ela ocorre primeiro
em varia partes do mesênquima do embrião como fígado (principalmente), baço,
linfonodos, e na medula óssea. 
O coração e os grandes vasos formam-se de células mesenquimais da área
cardiogênica. Durante a 3° semana, os tubos cardíacos se formam e se fundem,
formando o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular se une a vasos sanguíneos do
embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino, formando o sistema
cardiovascular primitivo. No fim da 3° semana, o coração começa a bater e o sangue
a circular. OBS.: o sistema cardiovascular é o primeiro sistema funcional. 

Pouco depois da formação das vilosidades coriônicas primárias, no fim da 2°


semana, elas começam a se danificar e, no início da 3° semana, são penetradas pelo
mesênquima, formando as vilosidades coriônicas secundárias; essas vilosidades
irão cobrir a superfície do saco coriônico. 
Algumas células mesenquimais da vilosidade ao se diferenciar em capilares e células
sanguíneas, quando vasos sanguíneos são visíveis na vilosidade, ela passa a se
chamar de vilosidade coriônica terciária. Esses capilares se fundem, formando redes
arteriocapilares, as quais logo se conectam ao coração do embrião através de vasos
do córion e do pedículo do embrião. As trocas de material entre o embrião e a mãe se
darão pelas vilosidades terminais, que se originam das células do citotrofoblasto da
vilosidade coriônica estendidas através do sinciciotrofoblasto, formando uma capa
que prende o saco coriônico ao endométrio. As vilosidades que se prendem aos
tecidos maternos através dessa capa são as vilosidades-tronco e as que se crescem
do lado dessas são as terminais. 

For now, that's it!!

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