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eee, © GEN | Grupo Editorial Nacional reiine as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmactutica, Forense, Método, LTC, EU. e Forense Universitaria, que publicam nas Areas cientifca, técnica e profissional Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, constrairam catélogos inigualdveis, ‘com obras que tém sido decisivas na formacio académica e no aperfeigoamento de virins geragies de profissionais ¢ de estudantes de Administracao, Direito, Enferma- ‘gem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educacao Fi ciéncias, tendo se tornado sinnimo de seriedade e respeito, ‘emuuitas outras Nossa missio¢ prover 0 melhor contesido cientilico edistribu-to de maneiraflexivel e convenient, a pregos justos, gerando beneficios e servindo a autores, docentes, livre 10s, funcionsrios, colaboradores eacionistas. ‘Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental #0 reforgados pela natureza educacional de nossa ativdade, sem comprometer ocres- imento continuo ea renabilidade do grupo. See SE ec eee eee eee eee ee eee AOBMAS Edmund Husserl ACRISE DAS CIENCIAS EUROPEIAS E A FENOMENOLOGIA TRANSCENDENTAL Uma Introducio a Filosofia Fenomenolégica De acordo com o texto de Husserliana V1 Editado por Walter Biemel Tradugio de Diogo Falcio Ferrer Diretor cientifico Pedro M.S. Alvea Revisor técnico-ortografico para adaptacio da lingua portuguesa falada no Brasil ‘Marco Anténio Casanova ‘Aprovada pelos Arquivos-Hussei de Lovaina Phainomenon ~ Cldssicos de Fenomenologia Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa wt, Rio de Janeiro DEDALUS - ACERVO - FEA ‘AEDITORA FORENSI se responsi pelos vets do prodeto no que concern sua edie i come ‘endasa impresso aapresetac, ft de possi ao consiaidor bom mantee-lae to. Os veas Felacionados 3 atulizagio da cbr, as concrites doutrinirios, Se concepgdes Meollcas «teers Indeidas sto de responsablidade do autor clo stualiaor, As teclamagies dever se felas até novena diss pati da compra c venda com not cal interprets ‘do art 26 dh Lei. 8.078, de 1.091950). ‘Traduatto de Die Kriss der européen Wisenschafen und die teszendenae Phinomenolgie, Ene Eileitung nde ‘plitomenologsche Pionpie, Hasserana, Band Vi. Mardous Not Publishers, The Hague, 1954. Com base num convéno com a Sprngec Vergo Centro de ilosois da Universidade de Lisboa, detentor dos direitos da radu para lingua portugues, a qual fo tealzada no quadro do Projecto de investiga “Tradugho das Obras de Huser” da FCT, sob a direcgtode Pedro M.S. Ales, ‘A Crise das Citacias Eucopeiss ea Fenomenologia Transcendental ISBN 978-85-309.3509.2, Diretos excusivos da presente eich para Brai Copyright © 2012 by FORENSE UNIVERSITARIA um scloda EDITORA FORENSE LTDA. ‘Una editora integrate do\GEN | Grupo Edtorial Nacional “ravessa do Ouvidor, 13 ~ 6 andar ~20040-040~ Rode aneito~ RJ “Tels (OXON) 3543-0770 - Fa: (ONN21) 3643-0896 bilspintoggrupogencombr | wrwwgrapopencom.br © titular cus obra sea foudulentanenereproduza,divulgnd ou de qualquer forms wtilzada poder sequeter a apreensio des exemplares eproduaios ou a suspenso ds vals, em pejizo da deni- zagf cabivel (rt. 102 da Ltn 9.510, de 19.62.1998), (Quem vende, expuser i vend, ocular, adeuli distal tver em dept ou uz obra ou fonogsa- sma reprodidos com fraud, com a finalidade de vende, ober gato, vantage, prove luo eto 00 {ndteto, paras ou para utrem, sr soldaramente esponsivel com ocontaftor, aos terms ds artigos procedenes, espondendo como contatoresoimportador eo distibuidor em cazo de reprodagto no exterior (rt. 10 da Lat 9.61098), edigio = 2012 Edit por: Walter Biel “Tradutoe: Diogo Falco Ferer Direorcientice: Pedro M.S. Alves Revisor téenico-artogrtic: Marco Anténio Casanovs CIP Brasil Catlogogio-n fone Sindisto Nacional dos Etores de Liveos, RL Hse, dd. 18571938 ‘ce dss euopets es feaomencoga tamcendnta uns intro otf omens / und Hose eta por Wer Hemel endgu de Digs Flo Fre treo nen Pedeo N.S. Aes, ‘evr no-arogesco Nea Anni Case, Le, a de ot: inane Vines 202 “Thali de Die Ki der even Wisner Pavone En aay ce piv Pspie pide Chat osd Aemie Rogie ovsreasamams |. sate der. 2. Canc Flas, 3. enomensag. Tames ied Waly ka 1-00, couse INDICE GERAL ApresentagSo da Traduclo Portuguesd.....s+see+sse++ Primelra Parte ‘ACRISE DAS CIENCIAS COMO EXPRESSAO DA CRISE RADICAL DA VIDA DA HU- ‘MANIDADE EUROPEIA.....-.--- 41. Ha eftivament, em face de sue constonte xis, wna ere ds ciencias? $ eae ptr desi ua fon Ad ca ‘como perda da sua signifcincia para a vida. 53.4 fmdamentgi do sono da hunanad pet pla nave concepgt da iia de ilasoia no Renascimento.....-» 5.4.0 fracasso da nova ciéncia, de inicio bem-sucedida, 0 seu motivo nao esclarecido 55. O ideal da flosofa universal eo proceso da sua dissolucéo interna. 5.6.A historia da filosofia moderne como combate pela sentido do homem 57.0 propésito das investigagdes dest escrito... Segunda Parte EIUCIDAGAO DA ORIGEM DA OPOSIGAO MODERNA ENTRE OBETIVISMO SICALISTA E SUBJETIVISMO TRANSCENDENTAL... $8.4 orem dai mara denen do ccna transforma de materia $9. A matematizago galaza da natureza ” a) A ‘geometria pura... 1) Opensumant fundanentl da ica gala: natures coro overs matemtic. ©) Oproblema da matematizabildade dos ‘lena’. 4) A metivesio da concepea gallaca da naturena.....-- ©) carter confirmativo da hipSese cintifico-naturalfandarvental. £) O problema do sentido de “formula” da cigneia da naturéed....+.++.-» {) Ocsvaziamonto de sentido ca ciéncia maremitica da natureza pela “tecnicizagio" 1h) O mundo da vida como fundamenteexquecido de sentido da ciéncia da natureza.. Bros fuestos que se seguens da flta de clareza sobre 0 sentido da matematizagio 1) O significado fandanental do problema ca origem da ciéneia matemstia da natureza 4) Ceracerstcn metéica da nossa interpretagao.... . '§10.A orgen do dualiomo na madelardade dominant de cincia da natureza. A raciona- lidade do mundo “more geometrica” ...... 2 $111. Odtualigmo: rato da inopreensiblidade dos problemas da raat ressiposo da espe- cializagio dos cidnciasealicerce da psiclogia naturlistca 4 12, Caractriten geral do racionelinofsicalisa moderne «.. $13, As primeira djfculdades do naturals fcalita ne picolgis a inapreensblidade ‘da subjetvidade realizadora $14. Caruceriangéo preimnar do objetviomo do transcondentalino. O combate destas ‘das iio wine o sentido da istéria do eepvito moderna $15. Reflerao sobre 0 método do nosso modo histérico de consideragio .. $16, Descertes como instituidor original tonto da idea moder do recionaisme objetivista ‘quanto do motivo transcendental que oultrapassa. s+. J $2, Ornate dnt utointerpretagaoerrbnea de Descartes flsifengao pacolgista do puro epo clea. tele pel God crnncn nr ete Ne Pa oak $1910 tooa omni bast a jin os fds i tg nee $2014 oli ecu caene 521 Dato pn papi db $22 Apia 523 Bel" pa bo hanson vata tii eis toad figs $2 Ouse lncnin ocr $28, © mano toncendenil™ no rcindismese oncpo de Kant d aa fla filotfcoocuto no contrassensa eo ete transcendental... aaa 7 § 26. Discuss prévia do conceit, para nis, orientador, de “transcendental 8 2A lof Kat edo ses aged perfecto ee cacti ie “transcendental”, & tarefa de wma tomada de posi rm critica . ii “Tercera Parte A CLARIFICACAO DO PROBLEMA TRANSCENDENTAL BAF Ac PONDENTE DA PSICOLOGIA........ a UNGRO CORRES. ‘0 amis pu los transcendental nomena air aqui toe Pecan domo d da predate {$28.0 ‘presasposto” nao explcto de Kant: mundo da vida viscundante dado come bai $28.0 mundo da vida ¢acesivel coma um dominio de fenimenas que permanecem Yad $30.4 auséncia de an métdo intatve-mostraiv como rzdo das tnatagi bes le Bat seencesuecrmottetettitionesmorviccererroneaieen $31. Kant ea insfcéncia da pscolgia de enida. A opacidate da difvenca ene bjt dade transcendental ea mente. ne ee $32.4 pustbilidade de uma verdade econ na espa ascend de Kant opie de uma “nova dimenséo". O antagonism entre “vida superficial” e “vida feria” otone $23 Oprbtena do "mun avi ono sma prcdo pon eal oe eins $34 Exposigde do problema de una cincia do mundo da vida a 4) Diferenga entre citncia objetiva e ciéncia em geral, seit DIA wtizazta das experincias relations ao sujet para asclncioscjeivasea icin AesS08 e—PeIbACOS eo eeecsstssere ne ch Serd que 9 relativo ao sujeito ¢ objeto da psical 7 clog? £2, mundo da vida como univers da intuitvidadeprincipicl~ mando "“ebjeiva snenteverdadeio” come subsirugdo Iie” principiatmentendointubr ©) As citciasobjetivs como coniguradessubjetivas~ come configures ie waa prixis particular, a prisislgico-oorética, pertencente ela pripriad rancrera, do mindoda vida eee P)O provera w mune da vida, ‘iloséfco universal Marr eaee $35. Analtica da ‘epoche" transcendental Primero pont. bpoc ‘nao como um problema parcial, mas conto probioma a cine ojetiva 2 m np 80 100 102 103, 103 os 107 no $36. Como pode 0 mundo da vida tornar-se 0 tema de uma ciéncia, apés a “epochs das cincias bjetivas? Distingi de principio entre o “a prior” lgica-objetivo eo "a priori" do riundo da vida ..--.---0-+++ 7 a = 37. As estruturas mais formalmente goras do mundo da vida: coisa e mundo, por um lado, consciéneta da coisa, por UNO... +++ itech § 38. Os dois modes pesies fundamentais de tornartemstco 0 mundo david tomada de atte deta natural ingéma e idea de ua atte consequentereflexva sobre como ‘do mado subjetvo de doogio do mundo da vida e des objetos do mundo da vide... 529.A especifcdade da “epoché” transcendental como alterac total da attuce naturel da vida. tare ead ud $40. As difculdades do sentido genusino da efetivagao da “epochs total. A tentagdo decor ‘preendé-laerroneantente como uma abstencao, ase realiznda passo a paso, de todas fs validades porticuarat ........++ covessenranieseeseves 5.41. A “poche” iranscendentalgenuina posibilta a“redugao transcendental” ~ a descoberta pesquisa da correlagao transcendental entre o mundo ea conseléncia do mud, 5-42. A tarefa da indicagao concreta de caminlos para unva execugto eftiva da redusio transcendental. Bereta $43, Caraterizasdo de wma nava via para a redusi, em contaste com a “va cartesian” $44. O mundo da vida como tenia ce un interes teérice, deterinado por una “epoch ‘universal em relago a efetvidade das coisas do mado da vida .. ‘845. Inicio de wma expicitgteconcreta das dade da intuigo sensivel puramente como tal $46.0 "a prior* universal da correlagée couseeeeees S47 Indicagio de ouras debs de pesquisa: os fendmenos subjervos fundamen da sete. sia, da mudlanga de validade, de conscitncia de horizonte eda comunidade da experincia 5.48, Tado o ente, de qualquer sentido e regio, como indice de wm setema subjtivo de co. relacdes. de dider ri atest i ea e eeie t $49. Conceto prévio da consttuigao transcendental camo constitu original de sentido” A limitagao exemplar das andlisesefeuadas; indicagdo de horizontes mais vastos de explictagio.ve.-ne er aan § 50. Primeira subordinagi de todes os problemas de traballio aa titles: ego ~ “Cogito” ~ “eogiatu” Ii teeabit th : 551.A tarefa de uma “ontologia do muuido da vida.........s.ssvevesvvvevreversee 4 52. Emergem incompreenslilidades paredoxas. A necessidade de novas reflexes radicals 5.53. Os paradexas da subjetividade humana: o simultane ser eujeito para o mundo e ser ‘objeto no mundo, . $54. A reslupdo dos paradoxos 2. ..essecsseese Saeeen 4) Nés, com homens e como sujetos em tltina istincia funciona. reaizadores, 1b) O ext como eu orgincrio constitu 0 meu horizonte do outro transcendental como cossueito de intersubjetividade transcendental consitinte do munde : 555. correct de principio da nossa abordagent nical da “epoché" pela redugao da mesma ‘a9 ego absolutamente nico e em titima inetncia funcional ss... 0 8B. O caminho para a filosofia transcendental fenomenologics a partir da psicologia § 56. Caracterizagao do desenvolvimento filoesfice depois de Kant sob 0 ponto de visa da uta entre o objetivo fisicalsta eo “motivo transcendental” sempre navamente ann- Chadd. cesscesesserseettseseisesssseee at §.57.A separacio funesta entre filosofia anscendental e psicologia § 58. Gemunagdoe dstingao da psicologiae da filsofa transcendental. A picologia ‘campo decisivo, ‘ BARAES Cay su een 1m ns 16 128 3 BL 134 135 139 1 ma M46 149 M9 130 153 155 155, 161

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