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que fixou o enquadramento das carreiras dramento definitivo de seus cargos e fun-
profissionais da Casa da Moeda, haver ções.
sido sua intenção que os cargos perten-
Dêsse modo, enquanto não fôr regula-
centes à antiga carreira principal, delas
rizada essa situação, entendo não se possa
correlatas, tivesse seu enquadrament~ cogitar do provimento dos cargos vagos
efetivado para a nova sene de classes
da aludida carreira, os quais foram en-
de mestre que, com idêntica finalidade,
quadrados, juntamente com os ocupados,
instituiu. de maneira indevida.
Essa, todavia, não foi a interpretação Tal impedimento, para o processamen-
adotada pelo Ministério da Fazenda, que to das nomeações propostas, poderá, sem
conferiu enquadramento, em caráter pro- dúvida, prejudicar os últimos candidatos
visório, aos referidos cargos na série de habilitados nos concursos C-365 e C-396,
classes de técnico de artes gráficas, sob cujos prazos de validade expiram, res-
fundamento de que, àquela série, também pectivamente, em setembro de 1961 e fe-
competiam atribuições de supervisão, vereiro de 1962, convindo, dessa forma,
coordenação e execução. fôssem envidadas providências, na época
Tal enquadramento, contudo, não se oportuna, pelos órgãos competentes, no
afigura próprio e acertado, mormente se sentido de prorrogá-los.
se atender para que as atribuições espe- Sala das Sessões, 29 de agôsto de 1961.
cificas da série de classes de técnico de - A. Fonseca Pimentel, Relator.
artes gráficas, não guardam qualquer si-
militude com as deferidas pela legislação DECISÃO
vigente aos ocupantes da carreira de
condutor de serviços técnicos da Casa da Como consta da ata, o Plenário da Co-
Moeda. missão de Classificação de Cargos apro-
vou, por unanimidade, o parecer do Re-
Evidencia-se, assim, que o enquadra- lator.
mento provisório previsto pelo Ministério
da Fazenda, para os cargos integrantes Brasilia, 29 de agôsto de 1961. - A.
da citada carreira, é passível de modi- Fonseca Pimentel, Presidente. - Valdir
ficação, medida que, todavia, só poderá dos Santos, Vive-Presidente. - Joaqu.im
ocorrer quando da aprovação do enqua- Reis, Membro.

FUNCIONA RIO PÚBLICO - SALARIO-F AMiLIA


- A tutela, com o encargo da guarda e responsabilidade
de menor, sem o compromisso de prestar-lhe alimentos, Me
autoriza a concessão do salário-família.
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PúBLICO
PROCESSO N.o 605-60

PARECER sabilidade" de uma menor, através de


um têrmo de tutela.
Solicita Sara Santos Reis, funcionária
do Ministério da Agricultura, a conces- 2. O parágrafo único do art. 138 da
são do salário-família pelo fato de seu Lei n.o 1.711, de 1952, estabelece:
marido, que não é servidor público, ter "Compreende-se neste artigo os filho;
aceIto o encargo de "guarda e respon- de qualquer condição, os enteados, os
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adotivos e o menor que, mediante auto- 5. Assim, não vejo razão para se m0-
rização judicial, viver sob a guarda e sus- dificar o entendimento firmado no pa-
tento do funcionário". recer pUblicado no Diário Oficial de
24-9-53, proferido pelo professor Caio
3. A autorização judicial, no caso, foi Tácito, quando Consultor Jurldico dêste
dada ao marido da servidora e as res- Departamento.
ponsab1l1dades advindas dêsse têrmo não
se transferem ao outro cônjuge. Se por 6. No entanto, se a servidora em aprê-
uma eventualidade ocorrer o falecimento ço assumir, juntamente com o marido, o
do tutor, cessa tOda e qualquer obrigação encargo, assinando o têrmo de tutela,
e, para que a requerente pudesse fazer não se lhe poderia negar o direito ao pa-
jus ao recebimento do salário-familia, ne- gamento do salário-familia correspon-
cessária seria nova autorização judicial dente à menor Vera Lúcia Fernandes
especificamente dada em seu nome. Pôncio.
1t o que me parece.
4. A Lei só faculta a concessão do be-
neficio quando o servidor assume a obri- Brasília, em 1.0 de agOsto de 1961. -
Luís ROdrigues, Consultor Jurldico do
gação, o compromisso da prestação de
D. A. S. P.
alimentos; não existindo no caso, essa
responsab1l1dade não se justifica a atri- Aprovado. A D.R.J.P. Bras1l1a, 3, de
buição do salário-familla. agôsto de 1961. - Moacir R. Briggs.

FUNCIONARIO PÚBLICO - PROCURADOR DA FAZENDA NACIO-


NAL - GRATIFICAÇAO
- Interpretação do art. 74, da Lei n.O 3.780, de 1960.
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PúBLICO
PROCESro li.o 494 - 61

RELATÓRIO O processo a que se faz menção foi


por nós relatado merecendo a aprovação
Em telegrama dirigido ao Sr. Presiden- unânime desta C. C. C., mas suas con-
te desta Comissão, Augusto Fleury Cura- clusões não têm incidência sObre a hi-
do, procurador da Fazenda Nacional no pótese.
Estado de Goiás, consulta se o parecer
proferido no processo n.o 342-61, publi- No caso a que se refere o consulente,
cado no Diário Oficial de 3 de julho de tratava-se de consultor Jurldico do 'l'er-
1961, poderia servir de norma, para efeito ritório Federal de RondOnia, ao qual não
de cálculo da gratificação especial pre- se aplicavam as normas de enquadra-
vista no art. 74 da Lei n.o 3.780, de 1960, mento constantes da Lei n.O 3.780, de
no que conceme aos procuradores da 1960, nem teve simbolo fixado por êste
Fazenda Nacional. diploma legal. Assim, seus vencimentos
foram reajustados em 44%, nos têrmos
1t o relatório.
do art. 9.° da Lei n.O 3.826, de 23 de no-
Embora esta Comissão não seja órgão vembro de 1960, eis que não alcançado
de consulta direta dos servidores, enten- pelo disposto no parágrafo único do art.
demos que o caso deve merecer resposta, 7.° dessa mesma lei. Com efeito, a Lei
a fim de se evitar interpretação ao nosso n.o 3.414, de 20 de junho de 1958, não
ver contrária às normas legais aplicáveis atingiu aquêle consultor Jurldico, motivo
à espécie, com danosas conseqüências por que, não tendo qualquer outra 'Van-
para o erário. tagem, quer da Lei n.O 3.780, de 1960,

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