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BÍBLICADOMINICAL
EBD
verão 2017
T E M A S:
• A Europa do Século XVI • • Sola Gratia •
01/01/2017 29/01/2017
Sumário 04
Aula 01 - A Europa do Século XVI 05 - 08
Introdução 05 - 06
Desenvolvimento 06 - 08
Conclusão e Notas 08
Anotações 50 - 53
AULA 01
A Europa do Século XVI
“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz..” (Provérbio 29:18)
Introdução 9:10-9:15h | 5’
5
preparação do campo de pousio através de vários fatores políticos, sociais e
religiosos.
6
Desenvolvimento
7
Conclusão | Notas
Conclusão
De forma introdutória, vimos nesta lição que o ambiente de degradação
política, social e religiosa, acompanhado com a oportunidade do aparecimento
de professores universitários e pastores locais apresentou o campo propício para
o orescimento do Movimento Reformado.
Notas
1. Greenblatt Stephen, A Virada: O Nascimento do Mundo Moderno, Companhia das
Letras, 2011, pg.
2. Crédito ao Prof. Rodolfo Neves: https://www.youtube.com/watch?v=Nmw_ukw0p-I
8
AULA 02
A Reforma Protestante
Por que Aconteceu a Reforma?
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade.” (João 5.24, 17.17).
Introdução 9:10-9:15h | 5’
Há ainda outra pergunta que muito nos intriga; a saber, como este monge
agostiniano que tinha vivido grande parte de sua vida religiosa no convento, que
se tornara professor universitário e que fora educado com toda a teologia
medieval; todavia em 1517 rompeu com toda a sua formação para levantar a
bandeira da Reforma Protestante e criou uma teologia totalmente nova?
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AULA 02 - A Reforma Protestante
- Sola Scriptura,
- Solus Christus,
- Sola gratia,
- Sola Fide,
10
Desenvolvimento
Eu não posso e não vou me retratar de nada, pois não é seguro nem certo
ir contra a consciência. Deus me ajude. Amém.” Conscientemente Lutero abriu o
caminho para os reformadores mudarem a regra de fé do cristão. A
apostolicidade da Igreja medieval dava aos líderes Católicos a infabilidade
necessária para armar que não importava o que o homem pensava e sim o que
a Igreja ensinava. A regra de fé na eclesiologia medieval estava fundamentada
nos dogmas e ensinamentos da Igreja. Para os reformadores, a consciência
transformada pela Palavra e cativa a Ela é com certeza a regra de fé.
11
Conclusão
12
AULA 03
Sola Scriptura
Somente a Escritura
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Santifica-os
na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 5.24, 17.17)
Introdução 9:10-9:15h | 5’
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AULA 03 - Sola Scriptura
Com isso queremos dizer que não há meios alternativos para chegarmos
à verdade: somente a Bíblia expressa tudo que precisamos para nossa
caminhada. É preciso entender que as normas culturais e sociais, as tradições de
conduta pública e até algumas performances de moralidade são importantes,
mas absolutamente nada se compara às Escrituras Sagradas.
14
Desenvolvimento
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Desenvolvimento | Conclusão
16
Conclusão
17
Conclusão
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Conclusão | Notas
O NOVO TESTAMENTO
Mateus I Timóteo
Marcos II Timóteo
Lucas Tito
João Filemon
Atos Hebreus
Romanos Tiago
I Coríntios I Pedro
II Coríntios II Pedro
Gálatas I João
Efésios II João
Filipenses III João
Colossenses Judas
I Tessalonicenses Apocalipse
II Tessalonicenses
Notas
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AULA 04
Solus Christus
Somente por Cristo
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes
últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o
universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da
Majestade, nas alturas.” (Hebreus 1:1-3
“Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela
fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gálatas)
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5.1)
Introdução 9:10-9:15h | 5’
Esta reportagem nos mostra que nossos dias são tomados por uma forte
sensação de independência, fruto de uma construção amplamente divulgada.
Somos levados a crer numa sociedade em que todos parecem livres e capazes de
fazer o que quiserem de suas vidas, a ponto de termos ao nosso redor as mais
absurdas disparidades sob a tutela do “politicamente correto”. Bom senso,
família, respeito aos limites de terceiros, integralização de conceitos: tudo isso
entra numa listagem de elementos restritos ou proibidos. Quanto à questão
religiosa, o mesmo se dá: para que todas as respostas sejam politicamente
corretas, é preciso que não haja religião ou algum tipo de deus que se entenda
por exclusivo. Isso se direciona claramente contra o Deus cristão.
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AULA 04 - Solus Christus
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Desenvolvimento
Com o passar dos tempos, e lá se vão 500 anos desde a Reforma, temos
uma pergunta que não quer calar diante das intensas mudanças de nossa
sociedade com tantos e visíveis reexos na igreja: se somente Cristo pode nos
salvar, qual é o Cristo que temos pregado? O Cristo revelado nas Escrituras é
Deus, Verbo eterno, Logos encarnado, totalmente Deus e totalmente homem,
Senhor absoluto de todo o universo, único salvador possível, cujo amor e
longanimidade são perfeitos, e cuja justiça e ira contra o pecado são terríveis.
Nossa resposta precisa ser alinhada com a Escritura Sagrada, uma vez que ela é a
nossa única regra de fé e prática.
1. Jesus Cristo é Deus encarnado – João 1.14; Isaías 7.14; Mateus 1.23
Ele não veio à terra como um anjo, diretamente dos céus. Ele também
não é um espírito, como os agnósticos armavam. Jesus Cristo, o lho de Deus,
aquele que estava com Deus como o Verbo eterno (João 1.1-5), esvaziou-se, foi
gerado no útero de Maria por obra do Espírito Santo.
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Desenvolvimento
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Conclusão
A Palavra de Deus que nos ensina que somente podemos chegar a Deus
através de Cristo, também nos ensina a termos opinião certa e rme: quando
Tiago fala sobre a manutenção da palavra do crente, ele diz que não precisa jurar
por nada, nem mesmo por coisas celestiais, a m de que creiam em nós. Antes,
devemos nos conscientizar a dizer a verdade e a manter nossa palavra (cf. Tiago
5.12) (12). Ao mesmo tempo, entendemos que Cristo é o centro de nossa fé e
existência. Somente por Cristo. Somente Cristo. A ele toda honra e glória!
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Conclusão | Notas
Notas
1. http://news.nationalpost.com/full-comment/christie-blatchford-b-c-teacher-red-for-
having-the-wrong-opinion
2. Conssão de Fé de Westminster, VIII,I
3. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de
bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele” (Efésios 1.3-4a).
4. Conssão de Fé de Westminster, VIII,VIII.
5. “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular
elucidação”.
6. Atos 4.12
7. Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante
de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei
diante de meu Pai, que está nos céus.
8. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for
batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
9. O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem conado às suas mãos. Por isso, quem crê no Filho
tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele
permanece a ira de Deus.
10. Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão
por mim.
11. Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não
há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os
homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
12. Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por
qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo.
13. http://www.monergismo.com/textos/credos/declaracao_cambridge. htm |
http://www.alliancenet.org/cambridge-declaration.
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AULA 05
Sola Gratia
Somente a Graça
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós
mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente
com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos
vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça
sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se
glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão
preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2.4-10)
Introdução 9:10-9:15h | 5’
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AULA 05 - Sola Gratia
As religiões pensam nisso por dois caminhos: a pessoa pode ser salva por
seus próprios méritos ou pela graça. Isso quer dizer que os méritos para a
salvação ou são pessoais ou de Deus. O cristianismo entende que a salvação
depende exclusivamente de Deus.
1. A salvação é pela graça somente e não por obras – Efésios 2.8-9 e Romanos 11.6
A causa eciente pela qual somos salvos é unicamente a graça de Deus, o
que tira a possibilidade de salvação por outros meios ou outras divindades.
Menos ainda as obras que possamos produzir, por boas e lícitas que sejam. Em
outras palavras, entendemos pela Escritura que as obras que agradam a Deus
são a consequência de sermos salvos e transformados, de tal sorte que as nossas
ações e atitudes gloriquem a Deus.
Aqueles que creem que as obras podem salvar ou mesmo colaborar com
a salvação estão, em alguma medida, mesmo que sem querer, considerando
comprar o favor de Deus.
27
Desenvolvimento
3. No processo da salvação, a justificação e o perdão dos pecados são frutos da graça de Deus –
Romanos 3.24 e Efésios 1.7
É nessa graça maravilhosa que estamos rmes até o nal (cf. Romanos
5.2) (3). A Conssão de Fé de Westminster continua nos dizendo muito:
Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e só esses, é ele servido,
no tempo por ele determinado e aceito, chamar ecazmente pela sua
palavra e pelo seu Espírito, tirando-os por Jesus Cristo daquele estado de
pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-os para a graça
e salvação. Isto ele o faz, iluminando os seus entendimentos
espiritualmente a m de compreenderem as coisas de Deus para a
salvação, tirando-lhes os seus corações de pedra e dando lhes corações de
carne, renovando as suas vontades e determinando-as pela sua
onipotência para aquilo que é bom e atraindo-os ecazmente a Jesus
Cristo, mas de maneira que eles vêm mui livremente, sendo para isso
dispostos pela sua graça. (4)
28
Conclusão
Ora, pela graça Deus nos elegeu, chamou, salvou, nos faz perseverar
e nos fará chegar até ao nal de nossa caminhada, preservados no Senhor
para honra e glória de seu próprio nome.
O que diremos então? Podemos fazer alguma coisa de nós mesmos que
nos permita ser salvos? Não! E o perseverar, santicar, crescer e chegar à glória
eterna? Única e tão somente na dependência do Senhor. Tudo está pautado na
graça imerecida, naquele favor que vem de Deus e nos abraça a ponto de sermos
cheios da certeza plena de nossa pequenez por um lado e, por outro, da
imensidão do Deus todo-poderoso que nos escolheu e nos salvou. Sola Gratia é
uma das mais preciosas doutrinas da fé cristã na forma como os cristãos
reformados a entendem. A graça de Deus como único elemento que nos conduz a
Cristo e nos abre os olhos para que vejamos a luz sem que nada possamos fazer
está na base do amor de Deus pelos eleitos, e isso nos comove o coração. Na
leitura da Escritura, mesmo que sejamos novos na fé, perceberemos todo o tempo
a graça de Deus trabalhando em favor de seus lhos, mostrando-nos claramente
qual é o lugar que a graça ocupa em nossa jornada espiritual.
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Conclusão | Notas
Notas
1. E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no
Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
2. Conssão de Fé de Westminster, III,V
3. Por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos
rmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
4. Conssão de Fé de Westminster, X,I
5. Filipenses 2:3
6. 2 Pedro 3.18, trecho
7. Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça
que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. 1 Pedro 1.13.
8. Conssão de Fé de Westminster, XVII,I
9. http://www.monergismo.com/textos/credos/declaracao_cambridge.htm
http://www.alliancenet.org/cambridge-declaration.
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AULA 06
Sola Fide
Somente pela Fé
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade. Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito:
O justo viverá por fé.” (João 5.24, 17.17; Romanos 1.17)
Introdução 9:10-9:15h | 5’
“Tão logo a moeda no cofre tilinte, a alma sai do Purgatório.” Esta frase
curta e direta era a propagada ocial de Johann Tetzel (1465-1519), um frade
dominicano e pregador que tinha sido autorizado a conseguir dinheiro para
construir uma nova basílica em Roma. Ele cou conhecido como o grande
pregador de indulgências; em troca de dinheiro oferecia o perdão do pecado.
Muito daquilo que estimulou Lutero ao redigir as 95 teses tem a ver com
as ações de Tetzel. Na de número 27, Lutero o combate frontalmente ao dizer:
“Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada
na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]”. A de número 28, por
exemplo, dá a resposta e diz: “Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode
aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da
vontade de Deus.” Até o momento estudamos sobre três bases da Reforma: Sola
Scriptura, Solus Christus e Sola Gratia. Nesta lição estudaremos o quarto
fundamento, Sola Fide.
Eram tempos difíceis para a vida cristã comum. Os eis eram enredados
em um sem-m de elementos que os tornavam prisioneiros de um sistema que
guardava certa distância daquilo que a Escritura nos mostra como sendo a sã
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AULA 06 - Sola Fide
Desde muito cedo, ainda em 1513, Lutero teve contato com o texto de
Paulo aos Romanos, e as convicções do então religioso católico estavam
balançadas. Nesse período, registra-se que Lutero tenha passado por tempos de
agitação e tenha nutrido verdadeiro asco pelos poderes eclesiásticos que ele
passou a conhecer mais de perto, particularmente quando viu o comércio da
salvação e a exploração de gente muito pobre com ns a enriquecer cada vez
mais o sistema clerical e a executar seus projetos grandiosos, dentre os quais a
Basílica de São Pedro, no Vaticano. A essa altura, mesmo inconformado com as
questões ao seu redor, Lutero podia pregar livremente, e a pregação pautada nas
Escrituras começou a atrair multidões para ouvi-lo na Capela de Wittenberg. Em
1517, a pregação bíblica de Lutero já ecoava em muitos corações que passaram
a entender mais da verdade bíblica e ansiar por mudanças profundas.
Os textos acima são muito emblemáticos e nos dizem “visto que a justiça
de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por
fé.” (Romanos 1.17) e “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer:
Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mateus 4.17). Joel Beeke
arma que a “frase ‘justicação pela fé somente’ foi a chave que abriu a Bíblia
para Lutero. Ele veio a entender cada uma dessas quatro palavras em relação às
outras à luz da Escritura e do Espírito”. Assim, temos o início do processo pelo qual
várias algemas começavam a ser abertas e os crentes podiam experimentar uma
vida cristã verdadeiramente livre de elementos de religiosidade que nada mais
tinham a ver com a expressão da Escritura.
32
Desenvolvimento
justicação pela fé somente. Para Lutero, essa não era apenas mais uma
doutrina entre tantas outras, mas o “resumo da toda doutrina cristã”, o artigo
pelo qual a igreja se mantém de pé ou cai. (3) Começa a trajetória da Reforma
como a conhecemos, sabendo que antes de Lutero vieram outros heróis da fé
que deram a vida pela liberdade de louvar a Deus com inteireza de alma sem
a prisão da religiosidade papal da Idade Média. Lutero, no entanto,
permanece como aquele que sistematizou os conceitos de justicação pela fé
somente, o que seguimos até os dias de hoje.
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Desenvolvimento | Conclusão
34
Conclusão
Grandes Reformadores:
Martinho Lutero (1483 – 1546) e Philip Melanchthon (1497 – 1560) –
Alemanha
João Calvino (1509 – 1564) e Guilherme Farel (1489 – 1565) – Genebra
Ulrico Zuinglio (1484 – 1531) e Johann Henrich Bullinger (1504 – 1575) –
Zurique
George Wishart (1513 – 1546) e John Knox (1514 – 1572) – Escócia
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Conclusão | Notas
Notas
1. Cf. BERKHOF, L. A história das doutrinas cristãs. São Paulo: PES, 1992. P. 195
2. Idem
3. GEORGE, T. Teologia dos reformadores.São Paulo : Vida Nova, 1993. P. 64
4. Cf. Efésios 2.1
5. Sine qua non é uma locução adjetiva, do latim, que signica “sem a qual não”. É uma
expressão frequentemente usada no nosso vocabulário e faz referência a uma ação ou condição que
é indispensável, que é imprescindível ou que é essencial.
6. Esta declaração foi tirada de um documento católico que se encontra em
http://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/por-que-celebrar-missa-de-setimo-dia/
7. BERKHOF, L. Teologia Sistemática. São Paulo : Cultura Cristã, 2012. P. 473
8. Idem, p. 474
9. http://www.monergismo.com/textos/credos/declaracao_cambridge.htm
http://www.alliancenet.org/cambridge-declaration.
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AULA 07
Soli Deo Gloria
Introdução 9:10-9:15h | 5’
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AULA 07 - Soli Deo Gloria
Outra coisa que geralmente fazemos é nos cobrar de forma errada, como
se nós tivéssemos que fazer a obra de Deus por nossa própria força e, quando
não conseguimos, camos frustrados: fazer a obra de Deus é algo sob a
conança de que apenas somos instrumentos e Ele mesmo fará os resultados
brotarem, redundando assim glórias ao Seu nome. Vamos também prestar
atenção: a nossa alegria está amparada no Senhor ou de alguma maneira
buscamos alegria por nossos próprios esforços? Quando reconhecemos que a
alegria real vem de Deus, também gloricamos a Ele.
38
Desenvolvimento
(1) Glória signica presença de Deus. Por exemplo: Êxodo 40.35: “Moisés
não pôde entrar na tenda da reunião, porque a nuvem tinha pousado sobre ela e
a glória de Javé enchia o santuário” e João 1.14 “E o Verbo se fez carne, e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça
e de verdade.”;
(2) Glória signica honra e louvor a Deus. Por exemplo: Salmo 115.1:
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua
benignidade e da tua verdade” e 1Coríntios 10.3 "Portanto, quer comais quer
bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus."
39
Desenvolvimento
40
Desenvolvimento
5. Cobrança indevida
Se por um lado podemos nos colocar em certa displicência com respeito a
nossa vida espiritual, por outro, podemos exagerar para o extremo contrário,
agitando o nosso coração como se fôssemos capazes de fazer a obra de Deus por
nossos próprios meios e esforços. Isso ocorre quando nos lançamos num ativismo
nas coisas de Deus e da igreja em que estamos, sendo que isso geralmente é
impensado e parte de nossa boa intenção de ser gratos a Deus por tudo que ele
tem feito por nós. Mas o fato é que se a obra é feita por nós e queremos manter
sobre nós a operosidade dela, um dia nosso coração poderá se tornar
jactancioso e se ensoberbecer pelo simples fato de vermos a obra de nossas mãos
prosperando. Podemos começar a contar as vezes em que fomos motivo de
bênção, quando socorremos o próximo, quando auxiliamos na igreja, quando
pregamos e vimos as pessoas respondendo: vejamos que tudo isso é bom e lícito,
desde que saibamos o nosso lugar em tudo, ou seja, fomos o meio, apenas o
instrumento, mas a obra e a ação no coração do outro é do Espírito Santo. Nosso
coração nos engana (3) todo o tempo e precisamos estar atentos ao que ele quer
nos induzir. Precisamos descansar no Senhor, aquele Deus que temos aprendido
a honrar e gloricar. E por qual razão o faríamos dessa maneira? Paulo nos
lembra mais uma vez em Romanos 11.36: “Porque dele, e por meio dele, e para
ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
41
Desenvolvimento | Conclusão
7. Nossos Símbolos de Fé
O Breve Catecismo de Westminster nos lembra que o “primeiro
mandamento é: ‘Não terás outros deuses além de mim’”. Logo em seguida, na
resposta à pergunta 46, vemos que o primeiro mandamento nos comanda a
“conhecer e reconhecer a Deus como o único Deus verdadeiro, e nosso Deus; e
como tal adorá-lo”, e em seguida o tema é encerrado dizendo o que nos proíbe o
primeiro mandamento: “... negar, ou deixar de adorar ou gloricar ao verdadeiro
Deus, como Deus, e nosso Deus; e dar a qualquer outro a adoração e a glória que
só a Ele são devidas” (6). Aliás, a primeira pergunta do Breve Catecismo nos
interroga “Qual é o m principal do homem?”, ao que temos a resposta “o m
principal do homem é gloricar a Deus, e gozá-lo para sempre”, ou, numa
linguagem um pouco mais contemporânea, “a verdadeira nalidade de existir do
ser humano é gloricar a Deus e nele ter alegria para sempre”. Ao fazermos
nosso autoexame em contraste com a Escritura e com nossos Símbolos de Fé,
poderemos objetiva e conscientemente responder que apenas o Senhor Deus
deve ser gloricado e os nossos esforços, bem como o auxílio do Espírito Santo,
nos direcionam a isso.
42
Conclusão | Notas
Notas
43
AULA 08
Calvinismo, Igreja Reformada
e Igreja Presbiteriana
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade.” (João 5.24, 17.17)
Introdução 9:10-9:15h | 5’
Talvez seja também esta a sua dúvida também e, por isso, este estudo
nal ganha ainda mais signicado.
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AULA 01 - Calvinismo, Igreja Reformada e Igreja Presbiteriana
45
Desenvolvimento
Logo, ca claro que todos aqueles que saíram da Reforma Protestante do
Século XVI, são chamados reformados mas na ruptura com a Igreja Católica, o
movimento se diviviu em três grupos: Luteranos, Reformados e Anabatistas.
2.2. Calvinismo –
O calvinismo (também chamado de Tradição Reformada, Fé Reformada
ou Teologia Reformada) é tanto um movimento religioso protestante quanto um
sistema teológico bíblico com raízes na Reforma Protestante, iniciado por João
Calvino. A Fé Reformada costuma levar o nome de Calvino, por ter sido ele seu
grande expoente. Atualmente, o termo também se refere às doutrinas e práticas
das Igrejas Reformadas. O sistema costuma ser sumarizado através dos cinco
pontos do calvinismo. Os Calvinistas romperam com a Igreja Católica Romana
mas diferiam dos luteranos na doutrina sobre a presença real de Cristo na
Eucaristia, princípio regulador do culto, e o uso da lei de Deus para os crentes,
entre outras coisas.
46
Desenvolvimento | Conclusão | Notas
Notas
1. Moeller, Bernd, Imperial Cities and the Reformation, The Labyrinth Press, North Carolina,
1972, p. 41
2. https://theological.space/2015/09/14/a-tradicao-reformada-01-o-conceito/
3. John H. Leith, no seu livro A Tradição Reformada: Uma Maneira de Ser a Comunidade
Cristã (Editora Pendão Real, São Paulo, [1980], 1997), pag. 8
47
Dicas de Bibliográficas
ANDREWS, E. (2006). Pregando Cristo. (O. Olivetti, Trad.) São Paulo, SP,
Brasil: PES.
48
GONZALES, Justo L., Uma História do Pensamento Cristão: Da Reforma
Protestante ao Século XX, Volume 3, Casa Editora Presbiteriana, São Paulo, 2004.
http://casadehistoria.com.br/conteudo/historia-geral/transicao -feudal-
capitalista/crises-seculos-xiv-xv
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EBD verão 2017 Anotações
Aula 01
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Europa do Século XVI
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Aula 02
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A Reforma Protestante
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Anotações EBD verão 2017
Aula 03
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Sola Scriptura
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Aula 04
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Solus Christus
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51
EBD verão 2017 Anotações
Aula 05
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Sola_____________________________________________________________________
Gratia
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Anotações
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Aula 06
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Sola Fide
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52
Anotações EBD verão 2017
Aula 07
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Soli Deo Gloria
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Aula 08
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Calvinismo, Igreja Reformada
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e Igreja Presbiteriana
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53
ESCOLA
BÍBLICA DOMINICAL
EBD
verão 2017
VICE-MINISTRO
Pb. Roberto Corrêa
MEMBROS:
Pb. Paulo Raposo Correia
Pb. Guilherme Beda de Amorim Sayão
Pb. Maurício Buraseska
Carla Andréa Freitas de Oliveira Sayão
Lidiane Albino Bastos Mattos dos Santos
Priscila Alves de Almeida Lima de Aquino
Virginia Sathler Figueiredo
Shirley Dias Domingues Coelho
Gerbe Gomes de Barros
Marlucia Nery
EBD
verão 2017
EBD
verão 2017