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uma adega
EMPREENDEDORISMO
Diretor-Presidente
Diretora Técnica
Vinícius Lages
Mirela Malvestiti
Coordenação
Autor
Projeto Gráfico
1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1
2. Mercado ................................................................................................................................................ 3
3. Localização ........................................................................................................................................... 5
5. Estrutura ............................................................................................................................................... 12
6. Pessoal ................................................................................................................................................. 16
7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 21
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
O vinho é uma bebida obtida pela fermentação total ou parcial da uva fresca ou de seu
mosto. Pela importância econômica adquirida em muitos países produtores e
consumidores, o vinho tornou-se objeto de uma ciência específica – a enologia –
dedicada ao estudo de composição, qualidade, características e processos para sua
elaboração.
Segundo evidências arqueológicas, a origem do vinho provém do sul da Ásia, por volta
No Brasil, 80% dos vinhos produzidos são considerados vinhos de mesa, elaborados a
partir de uvas americanas e híbridas, de sabor intenso e frutado. O estado do Rio
Grande do Sul responde por 95% da produção nacional, onde 35% são vendidos e
engarrafados em São Paulo. Atualmente, a área de produção vitivinícola no Brasil
soma 83,7 mil hectares e são mais de 1,1 mil vinícolas espalhadas pelo país, a maioria
instalada em pequenas propriedades (média de 2 hectares por família). O país se
consolidou como o quinto maior produtor da bebida no Hemisfério Sul e certamente é
um dos mercados que cresce mais rapidamente no mundo. Apesar do país ainda é
considerado um mercado importador, as vendas de vinhos e espumantes brasileiros
cresceram 9,82% em 2013 em comparação com 2012.
Existe uma tendência mundial na produção do vinho que é a fabricação de vinhos com
menor teor alcoólico e mais “ecológicos” que são elaborados com impacto mínimo ao
meio-ambiente e com pouco ou nenhum aditivo. O desenvolvimento de acessórios
para conservação de vinho também buscam inovar e impulsionar este produto no
mercado, tais como: tampa para rosquear feita de alumínio ou de vidro que facilitam a
vedação, outras formas alternativas de embalagem, como garrafas Pet ou até Tetra
Pak.
2. Mercado
Com quase 400 milhões de litros consumidos por ano, o brasileiro bebe, em média
mais 2 litros de vinho per capita. Trata-se de uma média bem inferior a de outros
países do mundo: os portugueses bebem 50 litros per capita, os italianos bebem 53
litros e os franceses bebem quase 62 litros.
3. Localização
A localização de uma adega de bebidas deve ser um dos principais pontos de atenção
do empreendedor que queira investir nesse modelo de negócio, visto que este tipo de
estabelecimento, culturalmente, já está associado a uma classe social um pouco mais
nobre, do tipo, média alta que prefere realizar as suas compras em locais limpos,
seguros e confortáveis.
- Análise da concorrência;
- Segurança e limpeza;
- O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e
descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas;
- O local está sujeito a bloqueios temporários, como por exemplo: feiras e eventos;
Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob a
proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à
revenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código
Civil brasileiro e legislações comerciais específicas.
Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos
ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer
cobranças de dívidas.
Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador .
NOVO CONTEÚDO
* Junta Comercial;
• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa (quando for o
caso) para fazer a consulta de local.
Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não está sob a
proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam à
revenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo Código
Civil brasileiro e legislações comerciais específicas.
Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos
ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer
cobranças de dívidas.
Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, vale uma consulta ao contador.
A madeira compõe melhor o acabamento de uma adega. Todo o ambiente deve ser
limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem
rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso deve ser de alta
resistência e durabilidade, além de fácil manutenção.
As paredes devem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados para
ambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintas
especiais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.
NOVO CONTEÚDO
Para uma estrutura mínima em um ponto comercial, estima-se ser necessária uma
área de 100 m2, com flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do
negócio. Os ambientes podem ser divididos em área para a exposição de produtos,
área de vendas (com balcão de atendimento, caixa e entrega de produtos), escritório e
depósito para estoque. A área para estoque deve ter a temperatura adequada para a
preservação dos vinhos. As paredes são feitas de madeira, vidro ou alvenaria.
A madeira compõe melhor o acabamento de uma adega. Todo o ambiente deve ser
limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem
rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso deve ser de alta
resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. As paredes devem ser pintadas
com tinta acrílica. Tons claros são adequados para ambientes pequenos, pois
proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintas especiais na fachada externa
personalizam e valorizam o ponto.
-Temperatura: A temperatura de conservação dos vinhos deve ser entre 14ºC e 16ºC.
Nessa faixa, o vinho esta estabilizado e a passagem do oxigênio pela rolha é correta.
Além disso, a evolução do vinho acontece de maneira lenta e gradual. Acima dessa
temperatura o vinho evolui mais rápido, porem não com a mesma eficiência, podendo
ter aromas e sabores de frutas cozidas. Abaixo desta temperatura o vinho
praticamente não evolui, podendo ter seus aromas e sabores modificados de maneira
negativa.
6. Pessoal
O fator humano é fundamental para o sucesso de uma adega. Contar com
profissionais qualificados e comprometidos deve estar no topo da lista de prioridades
do empreendedor.
O atendimento é um item que merece uma atenção especial do empresário, visto que,
nesse segmento de negócio, os clientes satisfeitos ajudam na divulgação da adega
para novos clientes.
NOVO CONTEÚDO
• Vendedor: responsável pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas
7. Equipamentos
Os equipamentos mais importantes para uma adega são os responsáveis pela
climatização do estoque de vinhos. Calculam-se quantas pessoas devem circular na
adega e com qual freqüência, qual o isolamento das paredes, quantas garrafas a
adega irá comportar e se haverá alguma fonte de calor (como computadores e
miniadegas, por exemplo). Posteriormente, é possível saber qual a potência
necessária para o condensador e evaporador garantirem a temperatura e a umidade
ideais para a conservação das garrafas.
Cep : 13.573-440
Site: www.nsf.ind.br
Telefone : ( 16 ) 3377-9700
2 – Gôndola
Cidade :Uberlândia – MG
Cep : 38.400-694
3 – FastGôndolas e Checkouts
Cidade :Londrina – PR
Cep : 86.067-100
Site: www.fastgondolas.com.br
Telefone : ( 43 ) 3373-9000
•A adega não funciona - Verifique se falta energia elétrica, se o plugue está conectado
à tomada e se o fusível não se encontra queimado.
•Opainel lateral do gabinete está aquecido- O painel lateral do gabinete irá esquentar
quando a porta for aberta e fechada com freqüência. Também, quando você ligar a
unidade e quando esta operar no verão com alta temperatura-ambiente externa. Em
uma situação assim, não toque o painel. Esta temperatura elevada resulta da
dissipação do calor do interior do gabinete e não significa que há algo errado com a
sua adega.
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
-Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Observação: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente
em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de
índice de rotação de estoques.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
• Tinto: obtido através de uvas tintas ou das tintureiras (aquelas em que a polpa
também possui pigmentos);
• Branco: obtido através de uvas brancas ou de uvas tintas, desde que as cascas não
entrem em contato com o mostoe que essas não sejam tintureiras;
• Rosé: obtido através da mistura de vinho tinto com branco ou diminuindo o tempo de
maceração (contato do mosto com as cascas) da vinificação do vinho tinto;
•Tinto: produzido a partir de variedades de uvas tintas, com longo contato com a casca
da fruta. A diferença de tonalidade depende de tipo de fruto, do tempo e do método de
envelhecimento.
•Branco: produzido em sua maioria, a partir de uvas brancas. Quando produto de uvas
tintas, a fermentação é feita com a ausência das cascas.
•Rosado, rosé ou clarete: com aparencia intermediaria pode ser produzido de duas
formas:
•De uvas tintas: com breve contato com as cascas que dão a pigmentação ao vinho,
que após são separadas.
•Por corte: obtém-se pela mistura, de um vinho branco com um vinho tinto.
• Extra-brut: de 0 a 6 g/l;
• Brut: de 6 a 15 g/l;
• Cabernet Franc: terceira uva tinta mais importante de Bordeaux, depois da Pommerol
e Saint Emilion, é mais leve e com menos taninos que a cabernetsauvignon e
amadurece mais cedo. É muito usada no corte com outras uvas. Na região do Loire dá
vinhos mais herbáceos, onde é conhecida como Breton. É a uva principal do insensado
e caro ChâteauCheval Blanc.
• Dolcetto: uva italiana que apesar do nome não é doce. Vinificadas resultam em
rótulos suaves do Piemonte, próprio para o dia-a-dia, com alta acidez e que devem ser
bebidos ainda jovens. Na região do Piemonte, melhor tratada, a uva é envelhecida em
barris de carvalho e resulta em líquidos mais ricos e complexos.
• Grenache (garnacha): apesar de ser uma uva muito cultivada no mundo é pouco vista
em rótulos de garrafas, pois é usualmente misturada. É presença fundamental do
renomado Châteauneuf-du-Pape e na maioria dos vinhos do Rhône.
• Lambrusco: uva tinta cultivada em toda a Itália, em especial na região da Emilia-
Romana. Há mais de sessenta subvariedades conhecidas. Apesar de também produzir
bons vinhos de denominação de origem, é mais conhecida no Brasil pelos vinhos
frisantes, semi-doces e baixo teor alcoólico e que devem ser bebidos jovens.
• Merlot: similar à cabernetsauvignon, entretanto mais suave, tem sabor mais macio,
menos tanino e aromas mais frutados. Tem uma maturação mais fácil e rápida que sua
• Montepulciano: variedade cultivada por toda Itália, com maior destaque na região
central. Produz vinhos mais rústicos e é muito usada junto à sangiovese. Não deve ser
confundida com a cidade da região da Toscana de mesmo nome, que produz o famoso
VinoNobildiMontepulciano, que, aliás, é feito a partir da uva sangiovese.
• Mourvèdre (monastrell e mataro): uva típica do Sul da França, mas também muito
cultivada na Espanha. É um pouco tânica e tem um toque animal. Geralmente é
misturada a outras uvas, como shyrah, grenache e cinsault. Ajuda a dar cor e estrutura
ao vinho. Bastante utilizada na Provence, na França, e na Rioja e Penedès, na
Espanha.
• Nero d'Avola: cepa típica da região de Sícilia, no Sul da Itália. Produz vinhos de
qualidade, escuros, densos e com potencial de envelhecimento.
• PinotNoir (pinotnero): uva típica da Borgonha, produz os vinhos mais admirados pelos
enólogos e enófilos do mundo. Sua qualidade está ligada diretamente ao terroir onde
está plantada. É uma uva de difícil de cultivar e vinificar e pode gerar tanto tintos
inexpressivos como muito complexos. São vinhos de coloração clara para média com
relativo baixo tanino e acidez. Os grandes pinotnoirs têm aroma intenso, complexo e
sensual, e evoluem muito bem na garrafa. Os exemplos mais clássicos são os
renomados (e caros) vinhos de Romanée-Conti, Volnay, Clos de Vougeat e outros
tantos da Borgonha. Menos feliz em outras regiões do mundo, tem apresentado algum
sucesso no Chile com preços bem mais acessíveis. A pinotnoir também faz parte da
receita que compõem os vinhos da Champagne.
• Tempranillo (tinto fino, cencibel, tinta roriz aragonês): a mais importante uva de
qualidade da Espanha, cultivada nas regiões de Rioja e Ribeira delDuero. Usualmente
misturada à garnacha e mazuelo. Dá um vinho colorido, com baixa acidez, pouco
tânico e que envelhece bem no carvalho que lhe confere aromas de tabaco.
• Touriga Frances: mais leve que a touriga nacional, também é parte da receita do
vinho do Porto. Usado ainda em tintos secos de mesa da região do Porto.
• Zinfandel (primitivo) - Produz tintos secos com muito colorido e frutado, com notas de
pimenta e sabor que lembra groselha preta. Uva característica dos vinhos da
Califórnia, apesar de ser originária do sul da Itália, onde tem o nome de primitivo.
• Chardonnay: uva branca fácil de cultivar e vinificar. Está espalhada em todo o mundo.
É usada na produção de clássicos de alta qualidade e reputação na Borgonha, como
Chablis, Montrachet e Poully-Fussé, além de ser um importante ingrediente do
champanhe. Por não ser uma uva aromática, a passagem pelo barril de carvalho lhe
• Furmint: os renomados grandes vinhos doces Tokay, da Hungria, são feitos desta
variedade. Sua fina casca facilita a ação do fungo Botrytiscinerea, que aumenta o teor
de açúcar à uva.
• Malvasia: uma das mais antigas uvas brancas que se conhece (cerca de 2.000 anos).
Apesar de produzir vinhos secos no sul da Itália, se notabilizou pelo vinho fortificado
que produz em Portugal (Madeira).
• Pedro Ximenez: outra variedade do sul da Espanha utilizada nos vinhos fortificados
xerez, como o Olorosso.
• Pinot Blanc (pinotbianco): esta uva dá vinhos leves, secos, frutados, para beber
jovem, principalmente aqueles produzidos na Itália. Original da Borgonha, na França
sua base é a Alsácia.
• Pinot Gris (tokay d'Alsace, pinotgrigio): da família pinotnoir, resulta em vinhos brancos
leves, jovens e secos na Itália e mais ricos e perfumados, na região francesa da
Alsácia.
• Sauvignon Blanc: têm acidez aguda, fresco, aspectos minerais e bastante frutados no
Novo Mundo. Mantém a limpidez, pois raramente fica impregnada de carvalho. Na
França, alcança melhores resultados em rótulos da região do Loire. É misturada com
Sémillon em Bordeaux. Também é parte da composição dos vinhos doces de
Sauternes e Barsac. Na Nova Zelândia, encontrou o solo ideal para produção de
vinhos que colocaram o país no mapa do mundo do vinho.
• Sémillon: tanto vinhos brancos secos de Bourdeaux como vinhos doces da região de
Sauternes, na França, usam esta variedade (como o ChâteauD'Yquem, 4/5 de sémillon
e 1/5 de sauvignonblanc). Varia sua característica de acordo com a região que é
cultivada: aromas cítricos e adocicado em Bordeaux e amanteigado e com grande
potencial de envelhecimento na Austrália.
• Viognier: uva que produz vinhos brancos secos e com toques florais, bastante
perfumados. De origem francesa, vem sendo redescoberta nos últimos anos. Produz
vinhos muito ricos e refrescantes, para serem bebidos jovens.
No comércio, “vender bem” significa, acima de tudo, “comprar bem”. O sommelier deve
buscar novidades, fazer pesquisas junto a fornecedores e oferecer opções variadas de
vinhos para a clientela. Deve-se atentar também para as faixas de preço praticadas,
procurando proporcionar condições para a aquisição de bons vinhos com preços
acessíveis. Contratos de exclusividade com fornecedores podem limitar o portfólio de
produtos.
Para fazer a venda dos produtos, o vendedor deve orientar o cliente sobre as
características do vinho, harmonização com pratos, formas de servir e dicas de
conservação. A equipe da adega pode complementar o auto-atendimento, sempre com
prestatividade e cortesia, buscando saber qual a ocasião que o cliente irá degustar o
produto.
Vale ressaltar que a relação de consumo não finaliza somente até a aquisição dos
produtos, manterem um contato freqüente com os clientes é fundamental para garantir
que o mesmo volte a comprar e se torne fiel.
10. Automação
Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliar
o empreendedor na gestão de uma adega (vide http://www.baixaki.com.brou
http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas opções:
-HBCOM 2.5.6.162
-Tróia 2.2
• Controle de mercadorias;
• Emissão de pedidos;
• Lista de espera;
12. Investimento
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento, tipo de móveis
e equipamentos e custo de adequação do imóvel. Uma adega, estabelecida em uma
área de 100 m², exige um investimento inicial estimado de R$ 130 mil, a ser alocado
nos seguintes itens:
O capital de giro necessário para funcionamento de uma adega, será tratado à seguir
no tópico “capital de giro”. Para uma informação mais apurada sobre o investimento
inicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível
no SEBRAE.
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.
Vale ressaltar que se caso o empreendedor tiver que contrair empréstimos, ele deve
procurar prazos mais longos e taxas mais baratas para não gerar maior necessidade
de capital de giro.
Os custos para abrir uma adega devem ser estimados considerando os itens abaixo:
• Água, luz, telefone e acesso à internet;
• Aluguel, taxa de condomínio, segurança;
• Aquisição de matéria-prima e insumos;
• Assessoria contábil;
• Despesas com armazenamento e transporte;
• Despesas com vendas;
• Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;
• Propaganda e publicidade da empresa;
• Recursos para manutenções corretivas;
• Salários, comissões e encargos;
• Tributos, impostos, contribuições e taxas.
16. Divulgação
A divulgação de uma adega pode ser realizada através de vários canais de
comunicação, porém esse investimento deve ser planejado e adequado á realidade de
cada região e local do ponto comercial. Abaixo, sugerem-se algumas ações
mercadológicas eficientes:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
ABS-SP
Website: http://www.abs-sp.com.br
E-mail: abs-sp@abs-sp.com.br
ABS-RJ
51
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
E-mail: ibravin@ibravin.org.br
Instituto Brasileiro do Vinho
52
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
E-mail: contato@encontrodevinhos.com.br
Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho
E-mail: enologia@enologia.org.br
Website: http://www.sbav.com.br
E-mail: contato@sbav.com.br
Fone: (51) 3223 8887
Fax: (54) 3451-2277
Encontro de Vinhos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
53
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:
ABS-SP
ABS-RJ
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Associação Brasileira dos Sommeliers de São Paulo
CEP: 04547-005
Website: http://www.abs-sp.com.br
E-mail: abs-sp@abs-sp.com.br
EMBRAPA
55
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Website: www.embrapa.br
E-mail: sic@embrapa.br
CEP 95700-000
ABE
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
56
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Alameda Fenavinho, 481 Edifício 29 – Caixa Postal 2577 - Bento Gonçalves – RS
Website: http://www.ibravin.org.br
E-mail: enologia@enologia.org.br
E-mail: ibravin@ibravin.org.br
Instituto Brasileiro do Vinho
57
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
CEP 90.420-090 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul.
Rua Liberdade, 120 - Cobertura (Esquina Goethe)
E-mail: contato@sbav.com.br
Website: www.unibra.com.br
Fone: (51) 3223 8887
Tel. (54)3451-1062
CEP: 95700-000
UNIBRA
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
E-mail: unibra@unibra.com.br
Receita Federal
Brasília - DF
Website: http://www.receita.fazenda.gov.br
SNDC
Website: http://www.justica.gov.br/portalpadrao/
21. Glossário
Seguem alguns termos técnicos referentes ao mundo do vinho, extraídos do glossário
disponível em http://www.abs-rio.com.br/index.asp
Abocado ou Adamado
Acastanhado
Acetificado
Acidez
Acídulo
Acre
Adstringente
Vinho com excesso de taninos, áspero, duro, que deixa na boca uma sensação de
’cica’. É uma característica dos tintos jovens. Popularmente chamado de ’rascante’.
Adulterado
Afinado
Agradável
Agressivo
Agridoce
Grave doença do vinho, provocada por bactérias láticas que transformam os açúcares
residuais em manite, provocando um sabor ao mesmo tempo acre (devido aos ácidos)
e doce (pela manite), que lembra a fruta supermadura.
Agulha
Alaranjado
Nuance de cor dos vinhos tintos, lembrando a cor da casca da laranja madura.
Característica de vinhos envelhecidos.
Alcoólico
Amadurecimento
Amargo
Ambientar
Amplo
Vinho com ’bouquet’ rico e com muitas nuances, oferecendo agradáveis sensações
olfato-gustativas.
Ardente
Vinho que provoca uma sensação tátil de causticidade (’queimação’), devido a seu alto
teor alcoólico.
Aroma
Aromático
Vinho cujo aroma provém diretamente de castas aromáticas (p. ex.: Sauvignon,
Malvasia, Traminer).
Atijolado
Indica o vinho tinto cuja cor tende ao ocre, lembrando o vermelho-tijolo e apresentando
uma tonalidade pouco vivaz. É uma característica dos vinhos envelhecidos.
Atípico
Austero
Diz-se de um grande vinho, bem estruturado e envelhecido, que manteve uma ligeira
tanicidade.
Aveludado
Avinagrado
Bouquet
Branco-papel
Brilhante
Brut
Termo que designa o tipo de espumante natural com menor teor de açúcares
residuais.
Cereja
Chambrer
Champenois
Chaptalização
Charmat
Chato
Clarete
Cor mais carregada que o cereja; tonalidade dos rosados que mais se aproxima dos
vinhos tintos.
Corpo ou extrato
Corte
Prática de cantina que consiste na mistura de dois ou mais tipos de vinho, ou de vinhos
da mesma casta de safras diferentes.
Curto
Decantar
Ato de transferir o vinho da garrafa para uma jarra, com o propósito de separar os
sedimentos originários do envelhecimento.
Decrépito
Defeituoso
Delicado
Denso
Doce
Vinho no qual o sabor doce dos açúcares predomina sobre os demais sabores.
Açúcares residuais acima de 50g/l. No Brasil, o mesmo que ’suave’.
Duro
Demi-sec
Exame sensorial
Exame das propriedades organolépticas do vinho através dos órgãos dos sentidos.
Extrato ou corpo
Efervescente
Elegante
Encorpado
Terminologia usada em degustação para indicar um vinho rico em extrato seco (corpo).
Equilibrado
Escorregadio
Espumante
Todo vinho obtido por uma segunda fermentação alcoólica (tipo champagne). O termo
é utilizado para indicar esse tipo de vinho produzido fora da região de Champagne.
Estruturado
Etéreo
Diz-se do perfume que apresenta característico odor de éteres. Próprio dos vinhos
envelhecidos.
Evanescente
que ainda não mostra suas qualidades, pois não liberou o aroma e o sabor.
Fiadeiro
Fim-de-boca
Fino
Fortificado
Foxy
Fragante
Vinho cujo frescor olfativo abre as mucosas nasais, dando uma sensação agradável
como a hortelã.
Fresco
No aspecto gustativo, refere-se ao vinho com ligeiro excesso de acidez, mas ainda
assim muito agradável.
Frisante
Vinho ligeiramente efervescente, com uma cena riqueza de anidrido carbônico, porém
inferior à dos espumantes.
Frutado
Diz-se de um vinho com aroma e gosto de frutas frescas. Características dos vinhos
jovens.
Fugidio
Generoso
Vinho de alto teor alcoólico, porém, acompanhado de uma estrutura e riqueza tais que
o tornam plenamente satisfatório e tônico para o organismo. Também se usa para
indicar os vinhos fortificados com aguardente vínica (tipo Porto).
Gorduroso
Vinho não apenas fico em maciez - provocada pela glicerina -, mas também cheio e
carnoso.
Herbáceo
Particular indício que apresentam certos vinhos jovens, como o Cabernet Franc,
lembrando levemente o aroma de ervas frescas.
Intenso
Expressão usada para indicar vinhos ricos em matérias corantes, de bom impacto
olfativo e gustativo.
Jovem
Vinho que, por não ter ainda completado sua evolução, pode apresentar algum
desequilíbrio.
Leve ou ligeiro
Límpido
Líquido
Líquido denso e muito doce, obtido do esmagamento da uva fresca, e que ainda não
sofreu fermentação.
Macio
Madeirizado
Maduro
Vinho que, em sua evolução, atingiu um estágio ideal, com pleno desenvolvimento das
características organolépticas.
Magro
Vinho pobre em extrato seco. Se não apresentar desequilíbrio, pode ser agradável
Mercaptano
Metálico
Sabor defeituoso conferido ao vinho por certos metais como o cobre e o ferro.
Mofo
Mole
líquido denso e muito doce, obtido do esmagamento da uva fresca, e que ainda não
sofreu fermentação.
Nervoso
Nítido
Diz-se de um perfume com uma só nuance bem definida ou de um gosto único e bem
caracterizado.
Opaco
Ouro
Opalescente
Oxidado
Vinho alterado em suas características visuais, olfativas e gustativas pelo contato com
o ar. A cor fica mais escura que o normal e a acidez tem uma queda acentuada, com
uma tendência para o madeirizado.
Transferir o vinho para uma jarra ou decanter, a fim de aerá-lo e exaltar suas
características aromáticas.
Palha
Tonalidade do amarelo própria dos vinhos brancos, pode ser clara ou carregada.
Pastoso
Diz-se de um vinho espesso, gordo e muito doce, que na boca dá a sensação de uma
untuosidade enjoativa.
Pele de cebola
Persistência
Pronto
Pungente
Tonalidade dos vinhos tintos, lembrando o vermelho intenso com tendência ao violeta.
Quente
Rançoso
Seco
Com pouco açúcar residual. No Brasil, a lei determina que deve ter, no máximo, 5
graus por litro.
Suave
Com baixa acidez e tanino. No Brasil, designa também o vinho meio doce.
Sutil
Tostado
Turvo
Tonalidade
Untoso
Velho
Vinho que atingiu o último estágio de sua evolução e que ainda mantém características
organolépticas apreciáveis. Vinho envelhecido.
Algumas dicas devem ser repassadas aos clientes ou disponibilizadas no site de uma
Adega. São dicas simples e úteis para o consumidor que busca saber qual a melhor
harmonização e/ou combinação do tipo vinho com os seguintes alimentos:
•Fondue de queijo: vinho branco, mas deve evitar os vinhos das uvas sauvignonblanc e
gewürztraminer;
•Fondue de Camarão: vinhos brancos amadeirados de sabor rico, os tintos não são
recomendados;
•Queijos macios, de casca rica, como Cammembert, Brie e Gouda: vinhos tintos de
classe e brancos;
•Queijos mais suaves, do tipo Emmenthal e Gruyère: vinhos tintos pouco tânicos e
suaves;
•Massas ao pesto, feito à base de azeite de oliva, alho e manjericão: vinho branco;
•Carnes grelhadas em molho forte: vinho tinto maduro de médio corpo a robusto;
•Caças de penas, Pato, CoqauVin: vinho tinto maduro de médio corpo a robusto
•Peixes e Frutos do mar grelhados ou em molho leve ou crus (sushi): vinho espumante
brut ou demi-sec ou vinho branco seco frutado jovem ou levemente maduro;
•Peixes e Frutos do mar grelhados em molhos fortes: vinho branco maduro de boa
estrutura ou Rosé seco de qualidade ou Tinto jovem de leve ou médio corpo;
•Bacalhau: vinho tinto jovem ou de médio corpo ou Branco maduro, de bom corpo
•Anchova, atum, salmão e sardinha: vinho tinto jovem ou de médio corpo ou Branco
maduro ou Rosé de boa estrutura.
23. Características
Ao escolher um determinado ramo de negócios, o empreendedor deve identificar-se
com o segmento escolhido. Fazer o que gosta é mais prazeroso e mais produtivo. O
ideal é que o empreendedor aprecie este tipo de bebida.
É fundamental ter tino comercial, estar atento às tendências do setor e hábitos dos
• Iniciativa e persistência;
• Comprometimento;
• Qualidade e eficiência;
• Independência e autoconfiança;
• Senso de oportunidade;
• Conhecimento do ramo;
• Liderança.
• Capacidade de negociação
24. Bibliografia
NOVO CONTEÚDO
LUPPA, Luis Paulo. O vendedor pit bull. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007.
128 p.
MCCORMACK, Mark H. A arte de vender. [S. l.]: Best Seller, 2007. 192 p.
TOMANINI, Cláudio et al. Gestão de vendas. São Paulo: Ed. FGV, 2004. 148 p.
(Marketing das publicações FGV management).
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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-adega
26. Planejamento Financeiro
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