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Proteína Tau

Nesta dissertação vai ser citado a identificação da proteína, a sua função nos
neurónios de recém-nascidos e o seu tratamento para a doença de Alzheimer.
A Tau é uma fosfoproteína primariamente neuronal, amplamente encontrada no
sistema nervoso central e periférico. Estão directamente associadas aos microtúbulos,
expressas principalmente nos neurónios. No cérebro, encontram-se em seis isoformas,
derivadas do splicing alternativo de mRNA. O splicing alternativo dos exões 2, 3 e 10
resulta na presença de seis diferentes isoformas que contêm, respectivamente, nenhuma,
uma ou duas inserções no segmento aminoterminal. As proteínas Tau desempenham um
papel importante para o acoplamento dos monómeros de tubulina nos microtúbulos e na
manutenção do citoesqueleto e transporte axonal. A agregação de grupos específicos de
proteínas tau nas inclusões filamentosas é uma característica comum de lesões fibrilares,
intraneuronais e gliais (emaranhados neurofibrilares e filamentos do neurópilo)
encontrados em vários transtornos neurodegenerativos (doença de Alzheimer,
tauopatias).
A proteína Tau fosforilada é normalmente encontrada em neurónios fetais,
situação em que o citoesqueleto dos microtúbulos modifica de forma dinâmica para o
crescimento e a diferenciação morfológica dos neurónios. A fosforilação da Tau é
regulada durante o desenvolvimento. No cérebro fetal predominam as formas
fosforilada da proteína, no sistema nervoso maduro, as formas pouco fosforilada da Tau
conferem ao citoesqueleto a estabilidade necessária. A hiperfosforilação da Tau, no
cérebro adulto, conduz situações patológicas (tauopatias, doença de Alzheimer). A
fosforilação pode ser encontrada em várias áreas cerebrais no estágio fetal e no adulto,
somente no hipocampo e no ventrículo. Os novos neurónios, concebidos na zona
subgranular, no hipocampo, e subventricular, no ventrículo, apresentam a proteína Tau
na sua forma fosforilada. Esse processo ocorre ao longo da vida adulta e a proteína Tau
participa nessa formação de novos neurónios.
A presença da proteína tau permite que a beta-amilóide induza a degeneração
das células cerebrais que ocorre na doença de Alzheimer. Com essa descoberta, conclui-
-se que os neurónios sem tau, poderiam ser resistentes à neurodegeneração, pois os
neurónios são capazes de manter a composição dos microtúbulos com rotação rápida
conforme eles envelhecem. Identificando o comportamento dinâmico dos microtúbulos
como um novo alvo para a intervenção terapêutica, sugeriu-se que os factores capazes
de induzir ou restaurar uma composição mais plástica dos microtúbulos poderiam
prevenir a degeneração neuronal associada com a formação das placas senis em
pacientes com a doença de Alzheimer.
Resumindo, a proteína Tau é uma fosfoproteína presente nos neurónios, que
fosforilada permite a formação de novos neurónios durante o desenvolvimento do feto,
mas a sua maior abundância contribui para o aumento dos sintomas da doença de
Alzheimer, cujo tratamento ainda se encontra em desenvolvimento e a ser estudado.

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