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INTRODUÇÃO
Os ingleses cristãos vêem-se como descendentes da igreja celta. Igreja esta que
existia ali antes da romanização das ilhas britânicas, mediante Agostinho de
Cantuária. Desse modo, a separação entre a Igreja Inglesa e o Vaticano, no
reinado de Henrique VIII, no apogeu do movimento reformista, liderado por Lutero,
não marca, para eles, o início de uma nova igreja, mas um retorno à antiga fé
celta 1:
Até aqui, dá para se compreender tal posição. O espírito nacionalista afluía nos
ingleses. Acontece, entretanto, que a fé celta nunca persistiu historicamente como
sinal de singularidade e ortodoxia (WORMALD, 2006, PP. 223-224). O que fazer,
então? Aderir a proposta dos puritanos e subscrever os postulados de fé dos
calvinistas de Genebra ou retornar à "grande mãe de todas as igrejas", Roma,
como afirmavam (e afirmam) os papistas?
A decisão da Rainha Elizabeth I de manter a sua igreja em um meio- termo ou via-
média entre Roma e Genebra gerou, pois, uma instituição eclesiástica sem
doutrina sólida. Mesmo possuindo teólogos como Thomas Cramner (1489 –1556)
e Richard Hooker (1554 - 1600), a união da doutrina do episcopado (sucessão de
bispos em linha que remonta aos apóstolos), aliada à artigos de fé baseados em
proposições luteranas e calvinistas (39 artigos de religião), de maneira nenhuma
apresenta consistência, não obtendo sustentação teológica e aceitação das outras
grandes instituições cristãs, a saber, a Católico Romana, a Ortodoxa, a Luterana e
nem entre os calvinistas de qualquer gênero (presbiterianos, batistas,
congregacionais, reformados suíços etc[2]):
Conclusão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fontes Primárias
WORMALD, Patrick. Bede and the 'Church of the English', in The Times of Bede,
ed. Stephen Baxter. Oxford: Blackwell Publishing, 2006.
Fontes Secundárias
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/anglicanismo.htm. Acesso em
17/08/09.
http://www.dar.org.br/adiocese2/news/news_item.asp?NewsID=4482.Acesso em
17/08/09.