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Medição de Pressão

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Instrumentação Industrial - Medição de Pressão 13 de outubro de 2008

Pressão - Referências

A C

Pressão
Pressão Diferencial
manométrica
D
Positiva

Pressão Pressão Atmosférica de Referência


Absoluta
Pressão
manométrica
Negativa ou Pressão
Vácuo atmosférica

B
Zero Absoluto

ASME/ANSI PTC 19.2-l 987


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Pressão - Referências
De acordo com a referência da medição, a pressão medida pode ser absoluta,
manométrica ou diferencial.
Pressão absoluta: É a pressão a partir do vácuo perfeito ou zero absoluto. A
pressão absoluta é sempre positiva. Para representá-la, geralmente coloca-se a
letra “a” após a unidade.
Pressão manométrica: É a pressão medida em relação à pressão atmosférica
existente no local, podendo ser positiva ou negativa. Geralmente se coloca a
letra “g” após a unidade para representá-la. Uma pressão negativa em relação à
pressão atmosférica de referência é também denominada de pressão de vácuo.
Pressão diferencial: É o resultado da diferença entre duas pressões medidas.

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Pressão - Unidades

Tabela de Conversão 1 Bar = 14,5 Psi

de Unidades 1 atm = 14,7 Psi

Atmosfera Pascal Bar milibar mm Hg m H 2O kgf/cm2

Atmosfera 1 1,01325×105 1,01325 1013,25 760 10,33 1,033

Pascal 9,869×10-6 1 10-5 0,01 7,501×10-3 1,020×10-4 1,019×10-5

Bar 0,9869 100000 1 1000 750,1 10,2 1,02

milibar 9,869×10-4 100 0,001 1 0,7501 1,020×10-2 10,2

mm Hg 1,316×10-3 133,3 1,333×10-3 1,333 1 1,360×10-2 13,6

m H 2O 9,678×10-2 9807 9,807×10-2 98,06 73,56 1 0,1

kgf/cm2 0,968 9,810×104 0,981 981 735,8 10 1

Pressão – Unidades
Exprime-se pressão em termos das unidades de força e área ou altura de uma
coluna de líquido. No Sistema Internacional (SI), pressão é expressa em Pascal
(1 Pa = 1 N/m2).
O pascal é uma unidade muito pequena. Um pascal equivale à pressão exercida
por uma coluna d'água de altura de 0,1 mm. Ela equivale a pressão de uma
cédula de dinheiro sobre uma superfície plana. Na prática, usa-se o kilopascal
(kPa) e o megapascal (MPa).

Geralmente são aplicadas diferentes unidades de pressão para que os valores


desta grandeza oscilem entre 0,1 e 1000. Por este motivo estas
Diversas unidades são encontradas na prática.

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Medição de Pressão
• Manômetros Líquidos:
– Tubo em “U”
– Tubo Reto
– Tubo Inclinado
• Manômetros Elásticos:
– Bourdon
– Diafragma
– Fole
– Cápsula

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Manômetros Líquidos

Características:
• Baseiam-se na equação
manométrica;
• Sua construção é simples e de
baixo custo;
• Feitos com tubos de vidro ou
plástico transparente, escala
graduada e líquido de
enchimento.

Hoje encontrados em laboratórios de calibração, pois


podem ser tratados como padrões.
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Manômetros Líquidos
Os Manômetro tipo tubo em “U”, tipo coluna e tipo coluna inclinada são
instrumentos que se utilizam de um líquido como meio para se medir a pressão.
Portanto, são classificados como manômetros líquidos.
Os manômetros líquidos possuem as seguintes características comuns:
• Baseiam-se na equação manométrica;
• São Frágeis;
• Sua construção é simples e de baixo custo;
• São feitos com tubos de vidro ou plástico transparente, escala graduada
e líquido de enchimento.
Nos primórdios da instrumentação, os manômetros de líquido foram largamente
utilizados na medição de pressão, nível e vazão. Hoje, com o advento de outras
tecnologias que permitem leituras remotas, a aplicação destes instrumentos na
área industrial se limite a oficinas e laboratórios de calibração, pois podem ser
tratados como padrões.

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Manômetros tipo tubo em “U”

Pa Pb • A pressão que se quer medir é


equilibrada por uma coluna
líquida de densidade conhecida
h2
0 ∆h
h1

∆P = ρg∆h = γ∆h
P = pressão
ρ = massa específica
• Os fluidos manométricos mais utilizados
g = aceleração da gravidade
são a água e o mercúrio.
γ = peso específico
h = altura

Manômetros tipo tubo em “U”


Métodos para a medição de pressão são conhecidos há séculos. Dentre eles, o
tubo em “U” foi o primeiro indicador de pressão conhecido.
Neste medidor, a pressão que se quer medir é equilibrada por uma coluna
líquida de densidade conhecida. A medida de pressão é dada pela diferença de
nível entre as superfícies do fluido manométrico. Os fluidos manométricos mais
utilizados são a água e o mercúrio.

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Manômetro tipo coluna

• A leitura é realizada
observando-se somente a coluna
• A escala é compensada Pb

 d 2
∆P = ∆L γ 1 + 22 
 d1 
Pa

h2
h1 d1 > 10d 2
d1 d2
∆h = h1 + h2

Manômetro tipo coluna


O manômetro tipo coluna baseia-se no mesmo princípio que o manômetro tipo
tubo em “U”, porém temos em um dos braços uma coluna capilar cujo diâmetro
é, no mínimo, 10 vezes menor do que o da cuba. Dessa maneira, o volume de
líquido deslocado causará uma variação h2 no capilar muito maior do que h1 na
cuba. Entretanto, a diferença que nos interessa é a diferença entre os níveis do
capilar e da cuba, ou seja, ∆h = h1+h2.
A leitura é realizada observando-se somente a coluna, ao invés dos dois ramos
do tubo em “U”. Entretanto, para que se possa realizar a leitura direta da pressão
desejada, a escala é compensada, trabalhando-se no espaçamento de suas
graduações, onde são considerados os pequenos abaixamentos da cuba (h1).

- Como fazemos apenas uma leitura, o erro na medição é menor do que no caso
do manômetro tubo em “U”.

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Manômetro tipo coluna inclinada

• Aprimoramento do manômetro tipo coluna vertical.


• Melhorar a resolução através da inclinação da coluna.

 d2 
∆P = ∆L γ 1 + 2  senα
 D 

Mede pressões da ordem de 0,02 mmH20


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Manômetro tipo coluna inclinada


O manômetro tipo coluna inclinada é um aprimoramento do manômetro tipo
coluna vertical. A sua vantagem é, para baixas pressões, melhorar a resolução
através da inclinação da coluna.
- O diâmetro interno do tubo reto é de 2-3 mm.
- Aplicação: Medição de Pressões da ordem de 50 mmH2O.

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Manômetros Elásticos

• Baseiam-se na Lei de Hooke (Elasticidade dos Materiais);


• O elemento de recepção de pressão tipo elástico sofre deformação
tanto maior quanto maior for a pressão aplicada;

1. Tipo tubo de Bourdon (Tipo C, espiral e hélice);


2. Tipo Diafragma ou Cápsula;
3. Tipo Fole.
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Manômetros Elásticos
Os manômetros elásticos baseiam-se na lei de Hooke sobre elasticidade dos
materiais: “o módulo da força aplicada em um corpo é proporcional à deformação
provocada”. Sendo assim, o elemento de recepção de pressão tipo elástico sofre
deformação tanto maior quanto maior for a pressão aplicada.
Os principais manômetros elásticos são:
- Tipo tubo de Bourdon (Tipo C, espiral e hélice)
- Tipo Diafragma / Tipo Cápsula
- Tipo Fole

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Instrumentos Medidores e Indicadores de Pressão

Manômetro Bourdon Tipo “C”

Vistas Frontal e Traseira

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Manômetro Bourdon
O mais conhecido manômetro elástico é o Manômetro tipo “Bourdon”. Este
dispositivo foi desenvolvido por Eugene Bourdon, inventor francês, em 1849. Por
ser simples, resistente e de custo relativamente baixo o manômetro tipo
“Bourdon” foi amplamente utilizado na indústria para medição local de pressão.
Manômetro Bourdon tipo C: Ele consiste basicamente de um tubo metálico em
forma de “C”, de seção aproximadamente elíptica, com uma das extremidades
fechada e outra em contato com o fluido na pressão em que se deseja medir. A
ação da pressão tende a abrir a seção do tubo provocando um pequeno
deslocamento da extremidade livre. Este movimento é normalmente amplificado
(pode ser por um sistema alavanca-engrenagens) girando um ponteiro que indica
sobre uma escala o valor desejado.

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Instrumentos Medidores e Indicadores de Pressão

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Manômetro Bourdon tipo espiral ou hélice

Bourdon tipo espiral Bourdon tipo hélice

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Manômetro Bourdon tipo espiral ou hélice


Manômetro Bourdon tipo hélice ou espiral: São tubos Bourdon enrolados
como hélices ou espirais. Nestes casos, o deslocamento do ponto livre é mais
acentuado, não necessitando de amplificação mecânica de movimento para a
indicação da pressão, o que aumenta a sensibilidade e exatidão do instrumento,
pois deixam de existir as perdas introduzidas provocadas pelo conjunto de
amplificação mecânica.

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Características dos fluidos - Selagem

Fluidos corrosivos,
viscosos, tóxicos,
sujeitos à alta
temperatura e/ou Selagem
radioativos
(glicerina ou silicone)

1. Selagem líquida,
utilizando um fluido
líquido inerte (pote de
selagem).
2. Selagem líquida porém
utilizando um diafragma
como selo.

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Selagem
Características do fluido como corrosividade, viscosidade, teor de sólidos em
suspensão, toxidade, radioatividade, etc devem ser corretamente levadas em
consideração, a fim de se preservar o instrumento. Assim, pode-se recorrer à
utilização de algum tipo de isolação para impedir o contato direto do fluido do
processo com o medidor.
Existem basicamente dois tipos de isolação ou selagem:
Selagem líquida, utilizando um fluido líquido inerte em contato com o
medidor e que não se mistura com o fluido do processo. Nesse caso é
usado um pote de selagem.
Selagem líquida porém utilizando um diafragma como selo.

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Selagem – Principais características

Evitar:
• Ataques corrosivos
• Que líquidos viscosos que se solidifiquem
dentro do instrumento não aquecido
termicamente
• Partículas sólidas em suspensão que causem
entupimento
• Efeitos de líquidos em alta ou baixa temperatura
sobre o elemento elástico de medição (no
máximo igual a 65,5º C e no mínimo 4,4º C).

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Selagem – Principais características


A selagem, ou seja, o uso de um líquido que se interpõe entre o fluído de
processo e o instrumento, objetiva, principalmente, evitar:
• Ataques corrosivos
• Que líquidos viscosos que se solidifiquem dentro do instrumento não
aquecido termicamente
• Partículas sólidas em suspensão que causem entupimento
• Efeitos de líquidos em alta ou baixa temperatura sobre o elemento
elástico de medição (no máximo igual a 65,5º C e no mínimo 4,4º C).

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Líquidos de Selagem - propriedades

A selagem ideal deve apresentar como


propriedades:
• Possuir densidade diferente da do fluído de processo
• Possuir maior ponto de ebulição e menor ponto de
congelamento que o fluído de processo
• Possuir baixa viscosidade, sendo a mesma praticamente
constante
• Não ser tóxica, perigosa para a saúde e ser inodora
• Não se misturar, sofrer ataques ou funcionar como
solvente para o fluido de processo

Os líquidos de selagem mais comuns são a Glicerina e o


Silicone
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Líquidos de Selagem - propriedades


Os líquidos de selagem mais comuns são a glicerina (-8º C a 149º C) e o silicone
(-40º C a 315,5º C).
A selagem ideal deve apresentar como propriedades:
• Possuir densidade diferente da do fluido de processo;
• Possuir maior ponto de ebulição e menor ponto de congelamento que o
fluído de processo;
• Possuir baixa viscosidade, sendo a mesma praticamente constante;
• Não ser tóxica, perigosa para a saúde e ser inodora;
• Não se misturar, sofrer ataques ou funcionar como solvente para o fluído
de processo.

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Sifão

Cachimbo Rabo de Porco Bobina Alta Pressão

• Utilizado, além de selo, para


“isolar” o calor das linhas de vapor
d’água ou líquidos cuja
temperatura supera o limite
previsto para o instrumento de
pressão
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Sifão
O emprego do sifão objetiva a retenção, junto ao instrumento, de uma selagem
que se forma naturalmente, do próprio fluído de processo, que em instalações na
vertical, retornaria ao vaso ou a tubulação. Seu uso é recomendado para
vapores condensáveis em alta temperatura, tipicamente vapor d’água
superaquecido. Os sifões são metálicos, feitos em geral de aço, tendo diâmetros
que variam entre 1/4 in e 1/2 in.
O seu uso, então, procura evitar alterações na elasticidade do elemento sensor,
devido às altas temperaturas, que não devem exceder, em geral, 65,5º C.

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Amortecedores de Pulsação

• Têm o objetivo de estabilizar ou diminuir


as oscilações do ponteiro em função de
sinal pulsante
• A pulsação diminui a vida útil dos
equipamentos devido ao “desgaste” do
elemento sensor

A B C D

Tempo de resposta de 2 a 3 segundos


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Amortecedores de Pulsação
Ainda sobre as pressões que chegam a um manômetro, convém ressaltar a
presença dos surtos de pressão e as pulsações que danificam os instrumentos.
As pulsações aparecem na sucção e descarga de máquinas alternativas, onde
se deseja realizar a medição, introduzindo dificuldades para a leitura e desgaste
prematuro dos instrumentos.
Os amortecedores de pulsação tem por finalidade restringir a passagem do fluido
do processo até um ponto ideal em que a freqüência de pulsação se torne nula
ou quase nula. Esse acessório é instalado em conjunto com o manômetro com
objetivo de estabilizar ou diminuir as oscilações do ponteiro em função do sinal
pulsante. Esta estabilização do ponteiro possibilita a leitura da pressão e também
aumenta a vida útil do instrumento.

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Manômetros elásticos Diafragma

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Manômetro Diafragma ou Cápsula


Os Diafragmas são
discos circulares
finos (membranas)
de material elástico,
normalmente
metálicos.

Diafragma de superfície corrugada Cápsula diafragma corrugada

Cápsula de múltiplos elementos


Diafragma de superfície Plana
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Manômetro Diafragma ou Cápsula


Alguns instrumentos utilizam diafragmas como sensores de pressão. Os
Diafragmas são discos circulares finos (membranas) de material elástico,
normalmente metálicos.
Quando uma pressão é aplicada sobre a superfície do diafragma, a membrana
se desloca. Esse deslocamento é proporcional à pressão aplicada.
Existem diafragmas simples com superfície plana ou corrugada. De maneira
geral, os diafragmas são ondulados ou corrugados, a fim de aumentar sua área
efetiva.
As cápsulas são constituídas por dois diafragmas soldados. Pode-se criar
cápsulas com múltiplos elementos com o objetivo de se aumentar a amplitude do
movimento.

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Elemento tipo fole

• Dispositivo em desuso
• Utilizado para baixas pressões

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Elemento tipo fole


Fole é um dispositivo que possui ruga no círculo exterior, tendo a possibilidade
de expandir-se e contrair-se em função de pressões aplicadas no sentido do
eixo.
Como a resistência à pressão é limitada, este tipo de instrumento somente é
utilizado para a medição de baixas pressões (até 3.000 kPa).
Atualmente, é um dispositivo em desuso.

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Recomendações – Durabilidade (Elásticos)

• Para garantir a vida útil do instrumento:

Pmax _operação = 0 ,75 Pmax _instrumento

Pnormal _ operação ≈ 0 ,50 Pmax_ range _ instrumento

Recomendações – Durabilidade (Elásticos)


A escolha do range do instrumento de pressão a ser utilizado depende
fortemente das condições de operação a que este estará submetido. Um range
muito baixo pode causar fadiga do material, devido às altas tensões
desenvolvidas durante uma condição anormal de sobrepressão. Já ranges muito
elevados levam a baixas resoluções (as leituras tornam-se imprecisas
principalmente quando houver vibrações no sistema).
Para garantir uma boa durabilidade:
•A pressão máxima na qual o medidor será continuamente operado não deverá
exceder a 75% do valor máximo que o instrumento está especificado para
suportar.
(Pmax_operacional = 0,75 Pmax_instrumento)
•O valor final da escala (limite superior do range) deverá ser, aproximadamente,
o dobro da pressão normal de operação.
(Pnormal-operacional ≈ 0,50 Pmax-instrumento).

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Instalação

• Instalar o instrumento sempre com uma válvula de bloqueio e outra de


dreno, para permitir a retirada do mesmo em operação.

Diafragma de
Amortecedor
Selagem
de Pulsação
Válvula de
Sifão para
Dreno
Vapores
Válvula de Condensantes
Dreno Válvula de
Dreno

Válvula de
Válvula de
Bloqueio
Bloqueio
Válvula de
Bloqueio

Amortecedor de Diafragma de
Sifão
Pulsação Selagem 22

Instalação
Recomendações para uso
a) Quando escolher o local de instalação é conveniente determinar um lugar com
pouca variação de temperatura, perto da origem de medição de pressão e de
pouca pulsação e vibração. Observar o compromisso entre tais condições.
b) Construir a tubulação mais curta possível evitando locais onde existe umidade
e gases corrosivos. Deve-se escolher materiais não corrosivos e não oxidantes e
deve-se considerar a durabilidade da tubulação.
c) Deve-se colocar válvulas de bloqueio na tomada de impulso de pressão para
se fazer com facilidade a manutenção.
d) Na medição de gases que condensam com facilidade tais como vapor e gás
úmido é preciso tomar cuidado na colocação de pote de condensação com dreno
para evitar acúmulo de água na parte molhada do medidor.

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Manifold
• Tudo que interliga um instrumento ao processo

Uma boa instalação é necessária para garantir:


• Boa qualidade para a medição;
• Facilidade de manutenção;
• Segurança operacional;

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Manifold
Manifold é o nome dado a tudo que interliga um instrumento ao processo, dele
fazendo parte válvulas e acessórios de tubulação. A qualidade de uma medição,
as facilidades de manutenção e a segurança operacional dependem muito de
uma boa instalação do instrumento. Seu comprimento recomendado é o menor
possível e no caso de tomadas de pressão deve-se manter uma inclinação
mínima, a fim de assegurar o retorno de bolhas de ar ou de gás à tubulação ou
vaso. Essa mesma inclinação deve ser obedecida para gases permitindo o
retorno ao vaso ou linha ou para potes de drenagem evitando acúmulo líquido no
medidor.

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Transmissão de Sinal
Range
0 a 100% • 4 a 20 mA (sinal
elétrico analógico)
• 3 a 15 psi (sinal
pneumático)

Leitura Transmissão
do sinal

Transforma as variações de
pressão detectadas pelos
elementos sensores em sinais
padrões de transmissão.
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Transmissão de Sinal
Os instrumentos de transmissão de sinal de pressão tem a função de enviar
informações à distância das condições atuais de processo dessa variável. Essas
informações são enviadas, de forma padronizada, através de diversos tipos de
sinais e utilizando sempre um dos elementos sensores já estudado
anteriormente (fole, diafragma, cápsula, etc...) associados a conversores cuja
finalidade principal é transformar as variações de pressão detectadas pelos
elementos sensores em sinais padrões de transmissão.

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Transmissores Pneumáticos

Sistema bico-palheta

A alimentação do
instrumento, denominada de
suprimento de ar, é
normalmente de 1,4 kgf/cm2

Padrão de Transmissão: 3 a 15 psi


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Transmissores pneumáticos
Os transmissores pneumáticos foram os pioneiros na instrumentação. O
transmissor pneumático possui um elemento de transferência que converte o
sinal detectado pelo elemento receptor de pressão em um sinal de transmissão
pneumático. Na prática, o padrão de transmissão mais adotado é o de 3 a 15 psi.
A alimentação do instrumento denominada de suprimento de ar, é normalmente
de 1,4 kgf/cm2 . Em instrumentos industriais o ar de suprimento vindo da fonte
(compressor) deve ser limpo e constante, contribuindo com isto para aumentar a
vida do instrumento bem como proporcionar o seu bom funcionamento.
O sistema denominado bico-palheta, constituído por uma lâmina metálica
(palheta) e por um orifício específico de exaustão (bico) é comumente utilizado
como elemento de conversão. No método de equilíbrio de força, o bico se
mantém fixo e somente a palheta se afasta ou se aproxima do mesmo para
ganhar uma contrapressão proporcional à detectada. Esta contrapressão será
amplificada pelo relé piloto.

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Sistema Bico-Palheta – Transmissor Pneumático de Pressão

Método Equilíbrio de Movimentos Método Equilíbrio de Forças

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Transmissores eletrônicos analógicos


• Fita Extensiométrica (Strain Gage)
• Sensor Piezoelétrico
• Sensor Capacitivo (Célula Capacitiva)

Convertem o sinal de pressão


detectado em sinal elétrico
padronizado de 4 a 20 mA
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Transmissores eletrônicos analógicos


Esses transmissores, sucessores dos pneumáticos, possuem elementos de
detecção similares ao transmissor pneumático, porém utilizam elementos de
transferência que convertem o sinal de pressão detectado em sinal elétrico
padronizado de 4 a 20 mA. Existem vários princípios físicos relacionados com a
variações de pressão que podem ser utilizados como elemento de transferência.
Os transdutores mais utilizados nos transmissores atuais são:
•Fita Extensiométrica (Strain Gage)
•Sensor Piezoelétrico
•Sensor Capacitivo (Célula Capacitiva)

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Fita Extensiométrica (Strain Gage)

• Dispositivo cuja resistência


elétrica varia quando submetida a
uma dada pressão

L
R=ρ
S • Quanto maior o comprimento
do fio , maior será a variação
da resistência obtida e maior a
sensibilidade do sensor

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Fita Extensiométrica (Strain Gage)


Strain significa em português esforço, tensão. Deformação ou mudança na forma de um
material quando submetido a forças. Um strain gage é um dispositivo cuja resistência
elétrica varia quando submetida a uma dada pressão. Um determinado fio tem seu
diâmetro e comprimento alterados quando submetido a uma tensão ou compressão.
Como R = ρ L/S, variando o comprimento L e a área S, variamos a resistência do fio. A
variação da resistência é a medida da pressão que originou a distorção mecânica.
Seguindo esta linha de raciocínio , concluímos que se para um comprimento L
obtivemos ∆L , então para um comprimento 10 x L teríamos 10 x ∆L , ou seja , quanto
maior o comprimento do fio , maior será a variação da resistência obtida e maior a
sensibilidade do sensor para uma mesma pressão (força) aplicada.
O sensor consiste de um fio firmemente colado sobre uma lâmina de base, dobrando-se
tão compacto quanto possível. Esta montagem denomina-se fita extensiométrica.
O sistema completo de medição utilizando o strain gage é composto por um elemento
sensor de pressão (bourdon, fole ou diafragma), um strain gauge conectado a esse
elemento, uma fonte de alimentação estável e um dispositivo de leitura da resistência do
strain gage através da corrente ou tensão.

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Ponte de Wheatstone

R1R3 = R2 R4 → I = 0

 R3 R4 
Vout = Vin  − 
 R3 + R2 R4 + R1 
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Ponte de Wheatstone
O sistema de detecção por ponte de Wheatstone é o mais empregado para
medição da variação de resistência.
Quando a pressão é aplicada ao elemento sensor, a resistência do strain gage
varia com a deformação do sensor e a tensão de saída da ponte muda. Essa
tensão é levada a um amplificador de modo a poder ser medida facilmente por
instrumentos comerciais.
É comum a necessidade de se compensar variações de temperatura ocorridas
no ambiente. Essas variações de temperatura influenciam na indicação do strain
gage devido a dilatações térmicas. Para corrigir isso, utilizamos um resistor
(termistor) na ponte de Wheatstone com as mesmas características térmicas do
strain gage.

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Sensor Piezoelétrico

• Cristais assimétricos ao sofrerem uma


deformação elástica ao longo do seu
eixo axial, produzem um potencial
elétrico

Exemplo: Quartzo 30

Sensor Piezoelétrico
A medição de pressão utilizando este tipo de sensor se baseia no fato dos
cristais assimétricos ao sofrerem uma deformação elástica ao longo do seu eixo
axial, produzirem internamente um potencial elétrico causando um fluxo de carga
elétrica em um circuito externo.
A quantidade elétrica produzida é proporcional a pressão aplicada, sendo então
essa relação linear, o que facilita sua utilização. Outro fator importante para sua
utilização está no fato de se utilizar o efeito piezoelétrico de semi-condutores,
reduzindo assim o tamanho e peso do transmissor, sem perda de precisão.
Cristais de turmalina, cerâmica Policristalina Sintética, quartzo e quartzo
cultivado podem ser utilizados na sua fabricação, porém o quartzo cultivado é o
mais empregado por apresentar características ideais de elasticidade e
linearidade.

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Capacitância - Definição

• O sensor Capacitivo é o mais utilizado em


transmissores de pressão.
• O Capacitor consiste de dois condutores,
denominados placas, separados por um
material dielétrico.

εS
C= ε = Constante dielétrica
d S = Área
C d = Distância entre as placas

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Capacitância - Definição
Um capacitor consiste de dois condutores, denominados placas, separados por
um material dielétrico. Este componente, muito utilizado em circuitos elétricos,
tem como principal característica a propriedade de armazenar cargas elétricas. A
grandeza que caracteriza um capacitor é a capacitância, expressa em Faraday.
Um capacitor de 1 Faraday armazena 1 Coulomb de carga ao ser submetido a
uma diferença de potencial de 1 Volt. Quando submetido a uma tensão
alternada, o capacitor é “percorrido” por uma corrente diretamente proporcional a
sua capacitância.

Universidade Petrobras - Escola de Ciências e Tecnologias de Abastecimento 31


Instrumentação Industrial - Medição de Pressão 13 de outubro de 2008

Sensor Capacitivo

εS εS
CA = CB =
d0 + x d0 − x
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Sensor Capacitivo
O sensor Capacitivo é o mais utilizado em transmissores de pressão. Nele, um
diafragma de medição se move entre dois diafragmas fixos. Entre os diafragmas
fixos e o móvel, existe um líquido de enchimento que funciona como um
dielétrico. Como um capacitor de placas paralelas é constituídos por duas placas
paralelas separadas por um meio dielétrico, ao sofrer o esforço de pressão, o
diafragma móvel (que vem a ser uma das placas do capacitor) tem sua distância
em relação ao diafragma modificada. Isso provoca modificação na capacitância
de um circuito de medição, e então tem-se a medição de pressão.
Funcionamento:
No centro da célula está o diafragma sensor (1). Este diafragma flexiona-se em
função da diferença de pressões aplicadas ao lado direito e esquerdo da célula.
Essas pressões são aplicadas diretamente aos diafragmas isoladores (2), os
quais têm resistência contra corrosão provocada por fluidos de processos. A
pressão é diretamente transmitida ao diafragma sensor através do fluido de
enchimento (3), provocando a sua deflexão. O diafragma sensor é um eletrodo
móvel. As duas superfícies metalizadas (4) são eletrodos fixos. A deflexão do
diafragma sensor é percebida através da variação da capacitância entre os dois
eletrodos fixos e o móvel.

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Elemento Secundá
Secundário Tipo DP CELL

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Instrumentação Industrial - Medição de Pressão 13 de outubro de 2008

Transmissor DP Cell Eletrônico tipo Capacitivo

Os instrumentos de pressão diferencial são


destacados por causa das medidas
inferenciais que podem realizar medições,
tais como, medições de nível, vazão,
viscosidade, densidade, etc.

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Transmissor DP Cell Eletrônico tipo Capacitivo


A importância de se chamar atenção para esta classe especial de instrumentos,
não reside somente no fato de se poder utilizar valores diferentes para referência
de medição. Os instrumentos de pressão diferencial são destacados por causa
das medidas inferenciais que podem realizar medições, tais como, medições de
nível, vazão, viscosidade, densidade, etc que serão abordadas posteriormente.

Universidade Petrobras - Escola de Ciências e Tecnologias de Abastecimento 34


Instrumentação Industrial - Medição de Pressão 13 de outubro de 2008

Transmissores de pressão diferencial do tipo diafragma

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Transmissores de pressão diferencial do tipo diafragma


As pressões que definem um dado diferencial são aplicadas através das
conexões de entrada do instrumento a duas câmaras situadas em lados opostos,
estanques entre si e separadas por um elemento sensível (diafragma). Estas
pressões, atuando sobre o elemento com uma superfície determinada, produzem
forças de mesma direção e sentidos opostos, fazendo originar uma força
resultante. Esta força resultante, no caso de transmissor tipo célula capacitiva,
provoca uma variação na relação das capacitâncias CA e CB. Esta variação,
proporcional à pressão diferencial é convertida, amplificada proporcionando um
sinal de saída em corrente na saída do transmissor (normalmente de 4 - 20 mA).

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Aplicações de transmissores diferenciais de pressão

• Pressão Manométrica
• Pressão Negativa ou Vácuo
• Pressão Absoluta
• Nível
• Vazão

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36
Aplicações de transmissores de pressão

Pressão Manométrica

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Aplicações de transmissores diferenciais de pressão

Pressão Negativa ou Vácuo

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38
Aplicações de transmissores diferenciais de pressão

Medição de Nível

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Procedimento de Calibração de Instrumentos de medição de Pressão

• Escolher um padrão para comparação


• Comparar com o padrão
– Aplica-se a mesma pressão no medidor padrão
escolhido e no medidor a ser calibrado, em diferentes
pontos da escala (0, 25, 50, 75, 100%)
• Fazer os ajustes necessários no instrumento a
ser calibrado

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Procedimento de Calibração de Instrumentos de medição de Pressão

• Calibração Utilizando Manômetro Tubo em “U”


padrão (elemento mecânico de medição direta de
pressão)

Comparar medições em:


0%, 25%, 50, 75%, 100%
da Escala do medidor padrão

Padrão Em calibração

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Procedimento de Calibração de Instrumentos de medição de Pressão

• Calibração Utilizando Manômetro Bourdon padrão

Comparar medições em:


0%, 25%, 50, 75%, 100%
da Escala do medidor padrão

Padrão Em calibração

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Procedimento de Calibração de Instrumentos de medição de Pressão

• Calibração Utilizando a “Máquina de Peso Morto”

Comparar medições em:


0%, 25%, 50, 75%, 100%
da Escala do medidor padrão

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