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Individualismo metodológico

● Coleman, James S. Foundations of Social Theory. Cambridge, Massachusetts: 1994. 6.


Systems of social exchange.
● Coleman, James S. Foundations of Social Theory. Cambridge, Massachusetts: 1994. 1.
Metatheory: explanation in Social Science. 2. Actors and Resources, Interest and Control.
Pags. 1-44

● Elster Jon. Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
1994. Parte Um- Introdução- e Parte Dois – Ação Humana: Desejos e oportunidades,
Escolha racional, Quando a racionalidade falha págs. 13-59.
● Elster Jon. Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumará 1994.
Parte Três- Interação-, págs. 113-160

1. Influência da micro-economia na teoria social.


2. Ordem causal da explicação micro-racional: eventos e fatos
3. A caixa preta da ação racional: Desejos, limitações e oportunidades.
4. Falhas da escolha racional: Relações entre desejos, oportunidade e crenças
5. Teoria de jogos: o dilema do prisioneiro.
6. Tipologia das formas da ação coletiva
7. Soluções ao problema do carona
Com as constantes apologéticas estatistas que ouvimos dos vários
economistas[1] do governo e acadêmicos, é difícil acreditar que a disciplina da
ciência econômica já foi, um dia, uma verdadeira pedra no sapato do estado e de
sua elite política. Tão banais e corriqueiros tornaram-se os falaciosos argumentos
econômicos advogando o controle estatal de algum setor, que algumas vezes
parece que a refutação de todos esses argumentos tornou-se uma atividade
idêntica a cortar as cabeças de uma Hidra — um esforço fatigante e infrutífero.

Porém, se quisermos que a economia seja um instrumento de liberdade e


prosperidade, ao invés de um instrumento de estatismo[2], então há certas
falácias fundamentais que devem ser continuamente desafiadas e desabonadas.
A principal entre estas é o persistente non sequitur de que uma externalidade
necessita de coerção — isto é, a falsa conclusão de que a coerção é um meio
adequado para solucionar problemas envolvendo externalidades econômicas.

Um dos mais flagrantes exemplos desse non sequitur ocorre nas discussões sobre
o "problema do carona" e sua suposta solução: a oferta governamental dos
chamados "bens públicos".[3] Essa é uma teoria particularmente insidiosa e
responsável em grande parte por arruinar a ciência econômica, jogando-a no fosso
do estatismo.

O "problema" do carona
O "problema do carona" ocorre em situações nas quais uma pessoa extrai uma
"externalidade positiva" das ações de terceiros — isto é, um benefício pelo qual ela
não pagou. Isso ocorre em situações em que o efeito benéfico de uma ação é "não
excludente", o que significa que pessoas que nada têm a ver com a ação não
podem ser impedidas de usufruir esses benefícios.

Por exemplo, um apicultor pode cultivar abelhas unicamente com o intuito de


produzir mel. Entretanto, um efeito subsidiário dessa atividade — uma
externalidade — é que as abelhas irão polinizar as flores das propriedades
adjacentes, beneficiando os donos dessas propriedades sem que eles tenham
custo algum.[4] Tampouco há alguma maneira prática por meio da qual o apicultor
pode produzir seu mel sem conceder esse benefício aos seus vizinhos. Assim, o
"bem" fornecido aos proprietários adjacentes é não excludente.

Observe que essa situação não gera danos a ninguém, muito menos qualquer
violação de direitos. O apicultor opta por comprar abelhas porque espera ficar em
melhor situação em decorrência de sua ação. Ademais, como consequência
involuntária dessa sua compra, os donos das propriedades adjacentes usufruirão o
benefício trazido por essas abelhas, a custo zero. Isso pode parecer um evento
fortuito — até mesmo algo a ser celebrado.

Entretanto, há um "problema" — ou, para ser mais exato, um "problema" do


carona. O problema não é que alguém tenha agredido outro alguém. Não é que
os direitos de alguém tenham sido violados. Não é nem mesmo que alguém tenha
sofrido qualquer tipo de dano. Particularmente, há aí um "problema" apenas
quando se compara ao que poderia ter sido feito para impedir essa situação — um
problema de uma suposta subprodução ineficiente do bem em questão. Em outras
palavras, o problema é que, não fosse o caráter de não exclusividade do bem, as
coisas potencialmente poderiam ter sido ainda melhores.

Para ilustrar como as coisas poderiam ser melhores, considere novamente nosso
apicultor e seus vizinhos. Se o apicultor possuísse algum meio de impedir que os
proprietários adjacentes se beneficiassem de suas abelhas, sem que isso
diminuísse seu próprio desfrute, então ele seria capaz de negociar com eles um
pagamento por esse benefício. Dado que agora ele poderia extrair um ganho
adicional de suas abelhas — o pagamento —, ele teria um incentivo para
cultivar ainda mais abelhas, beneficiando tanto a si próprio quanto a seus vizinhos
em um grau ainda maior. Tampouco seria isso um jogo de soma zero. Mais
especificamente, sob certas condições[5], haverá um determinado nível de
pagamento em que os proprietários adjacentes serão indiferentes entre a situação
excludente e a não excludente, ao passo que o apicultor estaria comprovadamente
melhor — isto é, haveria um ganho Pareto Eficiente.[6]

Esse tipo de análise levou muitos economistas a concluir que o benefício


suplementar fornecido pelas abelhas é um "bem público" e que, portanto, os
vizinhos deveriam ser forçados a contribuir para o custo desse bem. A suposta
justificativa para isso baseia-se no fato de que o vizinho irá usufruir um benefício
que irá, de acordo com o economista, superar o custo. E, ainda assim,
independente dos benefícios que venham a usufruir, não se pode dizer que os
vizinhos de alguma maneira solicitaram esse bem ou o arranjo compulsório
defendido pelo economista. Portanto, a essência dessa proposta é que os vizinhos
sejam forçados a pagar por um bem não solicitado.[7]

Ademais, este não é meramente um caso específico. Ao contrário, a teoria dos


"bens públicos" é uma doutrina que advoga, como um ideal econômico geral, o
pagamento forçado de bens não solicitados, aplicável sempre que uma pessoa
obtém qualquer benefício que é não excludente e que não diminui o desfrute
desse bem por outros.

Encontrando uma solução Pareto Eficiente

Ao avaliar os possíveis arranjos para solucionar o "problema" do carona, os


economistas alegam estarem guiados pelo princípio da eficiência de Pareto. Isto é,
eles alegam estarem criando arranjos que deixarão pelo menos algumas pessoas
em melhor situação sem qualquer prejuízo para outras, em termos de sua própria
felicidade. Se eles estão sérios quanto a esse critério de eficiência, então qualquer
arranjo proposto deve certamente estar de acordo com as preferências das
pessoas envolvidas, como reveladas por meio de seu real comportamento. Disso
conclui-se que o teste supremo de qualquer arranjo supostamente Pareto Eficiente
deve certamente convencer todos os agentes afetados de que eles estarão
melhores (ou que, no mínimo, não estarão piores) sob o arranjo proposto. Com
efeito, o consentimento de todos os agentes envolvidos deve ser considerado uma
condição sine qua non da eficiência de Pareto.

Infelizmente, não é assim que as análises econômicas desses problemas


normalmente procedem. Ao invés disso, tais análises são frequentemente
conduzidas tendo por base a suposição de que o economista sabe mais sobre as
preferências das pessoas envolvidas na situação do que essas próprias pessoas.
Em específico, suposições matemáticas dúbias são frequentemente utilizadas para
aplacar as preferências implicitamente reveladas ou mesmo explicitamente
declaradas das pessoas que estão de fato praticando a ação — para "provar",
tendo por base modelos matemáticos, que elas estão realmente mais felizes sob
esse arranjo criado pelo economista, mesmo que elas reclamem do contrário.

Ao considerar tais análises, é importante observar que os teoremas utilizados na


economia matemática para demonstrar o potencial dos ganhos Pareto Eficientes
normalmente são crucialmente dependentes de certas pressuposições duvidosas,
tais como baixos custos de transação, que podem estar ou não presentes em
situações reais envolvendo bens não excludentes.[8] Ao passo que modelos
matemáticos podem ser bastante úteis como ferramenta de aproximação para
prever, explicar, ou até mesmo sugerir a ação humana, tais modelos não devem
ser utilizados para sobrepujar as preferências reveladas das pessoas que praticam
ações. Isso não pode indicar com acurácia uma eficiência de Pareto.

Talvez, na nossa situação do apicultor, há algum arranjo que possa ser feito entre
o apicultor e seus vizinhos de modo que todos fiquem mais felizes. Ou talvez não
haja. Um modelo matemático pode jogar luz sobre essa questão e pode até ser
usado para convencer o apicultor e seus vizinhos dos méritos de um determinado
arranjo. Essa seria uma decisão empreendedorial, a qual não envolve coerção
contra qualquer um dos lados envolvidos. Uma coisa é propor um arranjo
voluntário tendo por base uma análise matemática idealizada. Outra, totalmente
distinta, é propor um arranjo coercivo sob o qual as curvas de utilidade inventadas
por economistas podem sobrepujar as preferências reveladas dos agentes
envolvidos.

É especialmente duvidoso sugerir que um arranjo que poderia ser feito


voluntariamente pelos agentes envolvidos, mas que por algum motivo não o foi,
irá melhorar a situação de todos caso seja feito compulsoriamente. Afinal, se
todos os agentes irão genuinamente ganhar com algum arranjo, de acordo com
suas próprias preferências, então não há motivos por que eles deveriam se recusar
a incorrer em tal arranjo voluntariamente. Ou, colocando de outra forma,
a ausência de qualquer atividade voluntária da parte desses agentes —
principalmente quando os arranjos propostos são recusados — é uma aparente
evidência de que não há um potencial para ganhos eficientes no sentido de Pareto.

Mesmo se não tivermos objeção alguma à coerção per se,[9] ainda assim há fortes
motivos econômicos para rejeitar "soluções" coercivas para qualquer suposto
problema de ineficiência em decorrência de um "carona". Dado que um arranjo
empreendedorial não envolve coerção contra qualquer um dos agentes envolvidos,
ele garante que todos os lados irão usufruir ganhos ex ante. Entretanto, não
existe tal garantia sob um arranjo coercivo, e não faz sentido supor que o governo
é capaz de determinar arranjos em que haverá ganhos Pareto Eficientes de uma
maneira melhor do que aquelas pessoas que de fato podem ganhar com esses
arranjos. Com efeito, argumentos utilizados pela teoria de escolha pública — para
não falar das nossas reais experiências com a oferta estatal de bens e serviços —
nos dão todos os motivos para crer que ao menos alguém sairá prejudicado.

Portanto, mesmo se houvesse algum arranjo que pudesse ser acordado entre os
agentes de modo a afetar tal ganho de eficiência, de maneira alguma poder-se-ia
concluir que tal arranjo tem de envolver a oferta governamental de bens ou
qualquer outra medida coerciva.[10] Ao contrário, isso é o oposto do que
deveríamos esperar. Se todos os agentes podem ganhar, então não há motivos
para imaginar que haja necessidade de coerção; e há todos os motivos para se
esperar uma solução empreendedorial (isto é, não coerciva). De fato, há uma
contradição fundamental entre o critério da eficiência de Pareto e o uso da força
contra aqueles a quem se quer o "bem", aqueles a quem queremos "melhorar a
situação".

Os que defendem a oferta governamental de bens ou outras medidas coercivas


como a solução para o "problema" do carona frequentemente sofrem de falta de
imaginação em termos de considerar as soluções empreendedoriais. Com efeito,
há várias maneiras como a atividade empreendedorial pode permitir que os
agentes envolvidos acordem soluções que permitam ganhos Pareto Eficientes.
Nosso apicultor pode fazer um contrato de seguro com seus vizinhos, por meio do
qual ele concorda em comprar as abelhas — ou comprar mais abelhas — somente
se eles lhe pagarem parte do custo. Ele pode propor uma taxa para seus vizinhos
caroneiros caso sinta que o benefício que irá fornecer à propriedade deles faça
com que isso seja um bom negócio. Ou ele pode pensar em alguma outra ideia
para um acordo voluntário. E, é claro, pode até ser que não haja maneira de se
atingir um ganho Pareto Eficiente devido aos altos custos de transação, ou outra
razão qualquer.

Assim, embora o "problema" do carona de fato identifique situações que envolvem


o potencial para ganhos adicionais, disso certamente não se depreende que a
oferta governamental de bens ou outros arranjos coercivos irá melhorar a
situação. Aqueles que defendem arranjos coercivos para obter ganhos Pareto
Eficientes estão ignorando as preferências reveladas das pessoas envolvidas, e
com isso cometem um erro econômico fundamental.

Ao argumentar pela coerção como meio de solucionar o "problema" das


externalidades positivas, eles elevam a política do "pagar forçadamente por bens
não solicitados" ao status de ideal econômico. Este é certamente um dos
argumentos mais conspicuamente tirânicos da economia moderna.

________________________________________________________
Notas

[1] Com as notáveis exceções da Escola Austríaca e, em um grau menor, da Escola


de Chicago (e, é claro, de muitos outros economistas).

[2] Isso não dever ser tomado como uma sugestão de que a economia não deve
ser uma ciência livre de juízo de valor. Antes, é uma sugestão de que a economia
deveria ser correta, e que, se ela for, ela irá certamente promover a liberdade
individual em detrimento da coerção estatal.

[3] Para uma refutação da falácia da teoria econômica dos "bens públicos", ver
Hoppe, H.H. (1989) "Fallacies of the Public Goods Theory and the Production of
Security". The Journal of Libertarian Studies 9(1). Hoppe resume a situação da
seguinte forma:

Apesar de seus vários seguidores, toda a teoria dos bens públicos é constituída de
um raciocínio barato e errôneo, infestado de inconsistências internas, non
sequiturs, recorrendo a preconceitos populares e crenças presumidas, porém sem
absolutamente qualquer mérito científico. (p. 27)
[4] Similarmente, os donos de propriedades adjacentes podem plantar flores em
seus jardins unicamente pelo benefício estético que elas propiciam. Entretanto,
como um efeito subsidiário — outra externalidade —, o apicultor irá se beneficiar
da maior oferta de flores para suas abelhas polinizarem.

[5] Tais como a ausência, ou pelo menos um baixo nível, de custos de transação.

[6] Um ganho Pareto Eficiente é aquele no qual pelo menos uma pessoa melhora
sua situação e nenhuma outra fica pior em decorrência disso.

[7] Hoppe apresenta uma reductio ad absurdum desse princípio:

Você, gentil leitor, nunca me contratou como consultor econômico. Você não se
aproveitou dessa maravilhosa oportunidade aberta para você. Entretanto, saiba
você ou não, esteja você a par ou não, goste você ou não, o fato é que você se
beneficia das minhas análises econômicas. Você é, portanto, um caroneiro
egoísta e trapaceiro, que se aproveita desses benefícios multifacetados que há
muito venho lhe fornecendo, e tudo gratuitamente. Mas agora chegou a hora de
impedi-lo de continuar me explorando em relação a esses ganhos externos que
você usufruiu durante muitos anos gratuitamente. Chegou a hora de você pagar
um preço justo! Conformemente, venho por meio deste apresentar-lhe uma conta
no valor de $100.000, uma barganha.
Ver Hoppe, H.H. (2003) The Myth of National Defense: Essays on the Theory and
History of Security Production, p. 310.

[8] Isso não significa que economistas matemáticos estejam "incorretos" ao


formularem seus modelos. É notoriamente difícil construir modelos matemáticos
de comportamento humano, e algum grau de idealização é quase que
invariavelmente requerido. A questão é que esses modelos são normalmente
utilizados incorretamente como base para dizer às pessoas o que realmente as faz
felizes, não obstante seus protestos em contrário.

[9] E, é claro, nós temos de ter uma objeção.

[10] Para aqueles não familiarizados com argumentos na economia política, o


fornecimento estatal de bens é algo coercivo porque envolve a tributação — isto é,
a aquisição coerciva de dinheiro pelo governo.
Este breve ensaio abordará uma das várias possíveis questões que podem surgir referentes ao estudo
do tema "decisões coletivas", bem como de "grupos de interesse".Os problemas da agregação de
preferências individuais numa escolha coletiva, coordenação e cooperação e as respectivas teorias e
modelos que os podem explicar, tornam-se extremamente relevantes no presente ensaio.

O conflito entre o que é bom para o indivíduo e o que é bom para o grupo, deixa claro a presença do
"caroneiro" que podemos definir como indivíduo que desfruta de bens coletivos providos pelo
esforço de terceiros, sem contribuir com esforço ou recurso algum.

Assim, é verificado que a solução para o sucesso na promoção de bens públicos é induzir as pessoas
a contribuírem para a criação de benefícios coletivos. Em outras palavras, um "arranjo
institucional", "regras para regular" a provisão do bem público, apresentam-se fundamentais para tal
objetivo. Como exemplo, os modelos referentes propõem a oferta de "incentivos seletivos", ou seja,
concessão de benefício, de forma a promover a provisão e produção, contribuindo para a correção
de tal problema.

Em termos gerais, a solução para o "problema do caroneiro" e da "provisão de bens públicos" seria
a construção de instituições que reduzam os problemas de coordenação, cooperação e comunicação
entre os atores envolvidos.

A elevação dos preços internacionais de petróleo poderia ser considerada como um bem público
para os países membros da OPEP. Os preços eram não excludentes, pois eram os mesmos para todos
os produtores de petróleo. Os preços também eram não rivais, porque compartilhados por todos os
produtores.

A estabilidade da coalizão dependeria da disciplina de cada país em não elevar a sua cota. Mas,
considerando a forte elevação nos preços, como manter essa situação estável? Como manter a
coalizão coesa e unida? Como garantir que um país, isoladamente, aproveitando o preço alto, não
resolva produzir acima da sua cota?

O problema da ação coletiva se manifestou nesse caso e alguns países acabaram pegando uma
carona, elevando sua cota e os preços caíram. Em suma, atores políticos devem ser instigados para
agirem no sentido de viabilizar a provisão desses bens públicos. Mas que incentivo os atores
políticos teriam para se mobilizar para a provisão de bens públicos? Será factível encontrar na
sociedade grupos e coalizões que defendam e suportem a provisão de bens que são sujeitos ao
problema do caroneiro?

Muitos bens públicos, sob a ótica do consumo, são produzidos por empresas privadas. Considere,
por exemplo, o caso de obras públicas (saneamento, usinas elétricas, redes de transmissão de
energia e telefonia, rodovias, pontes, aeroportos, etc.). A maioria dessas obras é financiada pelo
governo, mas produzidas por empresas privadas (empreiteiras) que, no caso brasileiro, são
altamente eficientes e politicamente ativas.

Muitas das obras públicas são motivadas pela influência e interveniência dessas empresas, e não
pelos problemas de ação coletiva que decorrem do "consumo" desses bens. Portanto, a produção e o
consumo de bens públicos envolvem processos diferentes, que seguem lógicas distintas e que não
são, necessariamente, regidos pela lógica da ação coletiva.
Se os grupos que controlam a oferta de bens públicos são considerados "Grupos de Interesse"
podemos considerar os que consomem como "Grupos Consumidores", portanto a lógica na provisão
de bens públicos segue as pressões da oferta e não da demanda.

Referências bibliográficas

CARVALHO, Maria Izabel V. de. Estruturas Domésticas e Grupos de Interesse: A Formação da


Posição Brasileira para Seattle. Contexto Internacional – Rio de Janeiro Volume 25, n. º 02 - 2003.

OLIVEIRA, Amâncio Jorge, ONUKI, Janina & NETO, Manoel Galdino Pereira. Revista
Brasileira de Informação Brasileira em Ciências Sociais - IBI

IV Além da aporia estrutura-ação


● Bourdieu, Pierre. A Sociologia de Pierre Bourdieu. “Esboço de uma teoria da prática”. São
Paulo: Editora Olho d’Água. Pág. 39-72.
Texto para discussão
● Bourdieu, Pierre. O camponês e seu corpo. Revista de Sociologia e Política. No. 26: 83-92,
Junho 2006.
● Bourdieu, Pierre. Las formas del capital. Editorial Piedra Azul, Lima. 1999. Capital
Cultural. Págs. 1-32.
● Bourdieu, Pierre. A economia dos bens simbólicos. Em: Razões práticas, sobre a teoria da
ação. São Paulo: Papirus, 1996. Págs. 163 – 200.
● Blau, Peter. Exchange and Power in Social Life. New York: John Willey and Sons, 1967.
Introduction. Ch 1. The Structure of Social Associations; Ch.2 Social Integration; Ch.3
Social Support; Ch.4 Social Exchange; Ch.5 Differentiation of Power; Ch.8 Legitimation
and organization.

1. Perspectivas da sociologia pre-Bourdieu: física social e sociologias subjetivas, limites de cada


abordagem

2. O relacionismo metodológico: a proposta de Bourdieu, habitus e campo social.

3. Crítica de Bourdieu à economia neo-clássica.


4. Introdução geral a uma teoria sociológica do capital: as formas do capital.
Teoria do kapital de Bourdieu
(a economia das trocas simbolicas)

Diversas manifestações do capital são conversíveis umas nas outras.


Keconomico
kcultural
ksimbolico status, carisma
ksocial

Conversibilidade é importante (economia das práticas sociais)


Assim como fator multiplicador.
De que forma minhas redes de contato alavancam vantagens na vida social. (implica em
mensuração)
Como podemos mensurar capital social?

(weber, por exemplo, agrega Marx sem superar, refutar)

O kapital está em função da dominação. (não ha processo econômico que não conduza as formas
de dominação social)

Economia dos bens simbólicos.

Slide 1 e 2

tratar com mesmo instrumento fenômenos diversos de atuação econômica:

bens simbólicos material/espiritual

corpo/espirto

slide3

moralidade na vida social isso se revela de forma diferente em diferentes tipo de sociedade
tripé de Mauss doar-receber-retribuir

3 relacionismo metodológico Bourdieu

1 individualismo metodológico 2 holístico


4 interacionismo

drama do prisioneiro

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