Responsabilidade subsidiária em caso de pluralidade de tomadores
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. PLURALIDADE DE TOMADORES.
IMPOSSIBLIDADE DE AFERIR A PROPORCIONALIDADE. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE. A existência de pluralidade de tomadores de serviços, em um mesmo período, sem ser possível a aferição da proporção da responsabilidade de cada um deles e a existência ainda de vários outros não integrantes do polo passivo, impossibilita o reconhecimento da responsabilidade solidária. (TRT-17 – RO: 00016520220165170161, Relatora: Desembargadora Wanda Lúcia Costa Leite França Decuzzi, julgado em: 11/10/2018, DEJT: 05/11/2018)
PLURALIDADE DE TOMADORES DE SERVIÇOS. SÚMULA 331, DO TST. O tomador de serviços deve responder subsidiariamente por todas as obrigações trabalhistas contraídas e não adimplidas pelo real empregador, consoante entendimento pacificado pela Súmula 331, IV, do Col. TST, observando-se o período de efetiva prestação de serviços. Não obsta o reconhecimento da responsabilidade subsidiária a existência de múltiplos tomadores de serviços, desde que seja possível fixar os períodos em que cada um foi beneficiário da força de trabalho do empregado terceirizado. Recurso obreiro a que se dá provimento. (TRT-6 – RO: 00008957420165060141, Terceira Turma, Redator: Virginia Malta Canavarro, Data de julgamento: 27/08/2018, julgado em: 27/08/2018)
PLURALIDADE DE TOMADORES. DELIMITAÇÃO DO PERÍODO. Na hipótese em
que há pluralidade de tomadores de serviços na terceirização, como no caso concreto, a responsabilidade subsidiária deve ser limitada ao período em que a tomadora obteve proveito do trabalho prestado pela Reclamante. (TRT-17, RO: 0000097- 03.2016.5.17.0014, 3ª Turma, DEJT 19/07/2017). (TRT-17 – RO: 00000970320165170014, Relatora: Desembargadora Ana Paula Tauceda Branco, julgado em: 10/07/2017, DEJT: 19/07/2017)