Sie sind auf Seite 1von 41

MANUAL

PRÁTICO DE SIAFI
2ª edição, revista e atualizada

Porto Alegre, outono de 2019


Siglas usadas neste manual
COF > Coordenação de Orçamento e Finanças
DH > documento hábil
HOD > sigla de host on demand, é uma espécie de comutador que permite
a passagem de um ambiente digital para outro, especificamente em nosso
caso, da página de acesso no browser para o ambiente tipo MS-DOS que
abriga o chamado “SIAFI tela-preta”
NE > nota de empenho
NF > nota fiscal
NP > nota de pagamento
OB > ordem bancária
OP > ordem de pagamento
PTRES (diz-se /peterrês/) > Programa de Trabalho Resumido
RP > restos a pagar
SIAFI > Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAFI tp (leia-se “tela preta”) > versão do SIAFI na forma do antigo MS-
DOS, acessado através de um HOD
SIAFI web > versão do SIAFI em formato mais atual, acessado através de
um browser
SIASG > Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SICAF > Sistema de Cadastramento Unificado de Servidores
STN > Secretaria do Tesouro Nacional
UG > unidade gestora
UG PAG > unidade gestora pagadora
UGR > unidade gestora responsável
UO > unidade orçamentária
ÍNDICE
_PREFÁCIO pág. 4
_INTRODUÇÃO pág. 5
_QUESTÕES PRELIMINARES pág.7
1) O rol dos responsáveis, 2) O acesso ao SIAFI
_PRIMEIRA PARTE: DO EMPENHO pág. 10
A)DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA pág. 11
B)PROCESSO DE EMPENHO pág.12
B.1) Minuta de empenho pág. 12
B.2) Envio do empenho pág. 17
B.3) Impressão da NE pág. 20
_SEGUNDA PARTE: DA LIQUIDAÇÃO pág.23
A) ATESTE pág. 24
B) DOCUMENTO HÁBIL pág. 25
_TERCEIRA PARTE: DO PAGAMENTO pág. 33
A) GERENCIAR COMPROMISSO pág. 34
B) AUTORIZAR DEPÓSITO BANCÁRIO pág. 35
_EPÍLOGO: SOLICITANDO RECURSOS pág. 38
_APÊNDICE: DADOS ÚTEIS pág. 40
PREFÁCIO
O SIAFI é um sistema para gestão orçamentária, financeira e patrimonial,
que tem a vantagem de produzir ações de tal modo que estas se tornem
também comprovações e registros válidos, e isto de modo automático. O
que, sem significar necessariamente que o sistema seja à prova de erros –
tanto não o é que existe a função de responsável pela conformidade dos
registros –, ao menos agiliza grandemente toda a atividade da contabilidade
pública, uma vez que tenhamos aprendido suficientemente como realizar
aquelas operações que conformam as nossas atribuições mais comuns.

O objetivo deste manual é, portanto, fornecer um roteiro detalhado e fácil


de ser seguido para a realização dessas operações. Queremos, além disso,
consignar por escrito algumas informações que, por mais prosaicas que
pareçam, o operador de SIAFI principiante teria dificuldade em obter por si
só.
INTRODUÇÃO
A contabilidade pública refere-se à arrecadação e aos gastos feitos pelo
estado. Num órgão como o nosso, lidaremos quase que exclusivamente
com gastos, e só incidentalmente com a arrecadação, quando nos tocar
fazer a retenção de tributos de algum fornecedor.

Ora, os gatos públicos têm um aspecto orçamentário, sob o qual se chamam


“créditos”, e um aspecto financeiro, sob o qual se chamam “recursos”. O
crédito orçamentário é a autorização legal para incorrer em determinada
despesa, o recurso financeiro é o dinheiro necessário para pagar a despesa,
depois de adquirido o bem ou prestado o serviço.

Sem crédito previamente concedido pela COF (Coordenação de Orçamento


e Finanças) não podemos incorrer em despesa alguma, i.e., não podemos
emitir Nota de Empenho – NE–, que é uma promessa de pagamento feita
pela Administração ao fornecedor de determinado bem ou serviço. Por
outro lado, sem recurso financeiro, repassado pela mesma COF em resposta
a uma solicitação nossa, não podemos cumprir a promessa de pagamento
ao fornecedor que tiver feito a sua parte, entregando o bem ou serviço tal
como estipulado.

A contabilidade pública, tal como aqui considerada, divide-se assim


basicamente em três etapas: Empenho, liquidação e pagamento.

1) Empenho.
O empenho é precedido de um processo de compra. Este processo
pode ser uma licitação ou um processo simplificado (dispensa ou
inexigibilidade de licitação), conforme a natureza do bem ou serviço e o
seu valor. O fato é que nas mãos da contabilidade deve chegar o processo
de compra já concluído, com o objeto da aquisição ou contratação, o
fornecedor e o valor total já determinados. A partir daqui, em se
verificando a disponibilidade de crédito no SIAFI, e, no SICAF, a situação
regular do fornecedor, é possível emitir nota de empenho em favor deste,
dando-lhe a garantia necessária para que forneça o bem ou serviço em
questão, pois com a NE a Administração pública se compromete ao
pagamento.

2) Liquidação.
A liquidação é a etapa que ocorre depois de o fornecedor ter
entregado o bem ou serviço contratado. Verifica-se o que foi acordado no
termo de referência e, especificamente, na NE. Atesta-se que o fornecedor
cumpriu a sua parte e que, portanto, se tornou credor da Administração. Em
seguida, tendo em mãos documento fiscal (nota fiscal, fatura etc.) referente
ao fornecimento do bem ou serviço, procede-se à liquidação, e depois
desta, verifica-se a existência de recursos financeiros para o pagamento.
Caso não haja recursos suficientes, faz-se uma solicitação à COF.

3) Pagamento.
Depois de atestar que o fornecedor cumpriu a sua parte, registrar no
SIAFI os dados do documento fiscal e verificar a existência de saldo
financeiro suficiente, a etapa seguinte é o pagamento. Para processar o
pagamento serão necessários os dados bancários do fornecedor e os dados
do empenho da despesa. Uma vez que o pagamento tiver sido processado,
será preciso autorizar o depósito da soma na conta do fornecedor, através
de uma autorização dupla, tanto do gestor financeiro quanto do ordenador
de despesas. Feita esta autorização, dentro de no máximo dois dias úteis o
dinheiro estará na conta do fornecedor. Aqui se encerra a execução do
gasto público.

Este manual será estruturado, justamente, em três partes,


correspondentes a essas três etapas, precedidas, no entanto, de algumas
questões preliminares cujo esclarecimento é ao mesmo tempo oportuno e
necessário.
QUESTÕES PRELIMINARES
Antes de entrarmos em cheio na operação do SIAFI, tratemos de alguma
questões preliminares. A primeira trata de requisitos administrativos, a
saber, a definição de um rol de responsáveis; a segunda trata de requisitos
logísticos, a habilitação dos usuários e o acesso ao sistema.

1) O rol de responsáveis

Toda a contabilidade de uma Unidade Gestora (UG), i.e. uma repartição


pública com orçamento próprio, ficará a cargo de diferentes responsáveis.
Estes se dividem em:
• Ordenador de despesas titular
• Ordenador de despesas substituto
• Gestor financeiro titular
• Gestor financeiro substituto
• Responsável pela conformidade contábil (vulgo, conformista) titular
• Responsável pela conformidade contábil (vulgo, conformista)
substituto

O ordenador é a autoridade maior de nível decisório, e é quem assume a


responsabilidade por toda a UG.
O gestor é a autoridade executiva, responsável pela operação do sistema, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pelo ordenador.
O conformista é a autoridade fiscalizadora, que se pronuncia quanto à
adequação ou não, aos parâmetros estabelecidos pela STN e pela
legislação, das contas e operações contábeis da UG.

A designação desses responsáveis dar-se-á por meio de portaria assinada


pelo chefe da UG, que, de resto, no instante de sua nomeação como chefe
passa a ser ipso facto o Ordenador de despesas titular, restando-lhe portanto
definir quem serão os demais responsáveis, de acordo com o formato
convencional desse tipo de portaria, que pode ser consultado junto à COF
ou a outra UG que disponha de modelo em seu arquivo.

2) O acesso ao SIAFI

Definidos os responsáveis da UG, será preciso solicitar à mesma COF


acesso ao SIAFI para cada um, de acordo com o perfil de usuário e o nível
de acesso correspondentes à sua função dentro da unidade. Essa solicitação
pode ser feita por email, bastando informar, ao funcionário da COF
encarregado de processá-la, os dados da portaria e do usuário em questão
(CPF e nome completo). Se tudo estiver correto, o usuário receberá duas
senhas, a senha-rede e a senha-siafi, a primeira a ser usada tão-somente
para acesso ao HOD; a segunda, de caráter mais geral, para acesso ao
SIAFI tp, ao SIAFI web, ao SIASG, ao portal de compras do Governo
Federal e a todos os demais sistemas correlatos.

O acesso ao SIAFI se dá pelo HOD (https://hod.serpro.gov.br) e pelo


SIAFI WEB (https://siafi.tesouro.gov.br). No primeiro, conhecido como
“SIAFI tp”, será preciso informar CPF + senha rede, e depois CPF + senha
SIAFI, e ainda o ano do SIAFI que se quer acessar, ex.: “siafi2019”,
“siafi2010” etc. Vejamos pelas três telas em seqüência:

Ilustração 1: Acesso à rede SERPRO

Ilustração 2: lista de sistemas disponíveis na rede SERPRO


Ilustração 3: Acesso ao SIAFI, ano 2019

Já no SIAFI WEB, será preciso informar CPF + senha siafi + caracteres da


imagem.

Tanto a senha rede quanto a senha siafi devem ser solicitadas à COF, e
juntamente com as senhas, os perfis de acesso, de que depende o nível
operacional do usuário, o que ele poderá concretamente fazer dentro do
SIAFI.

Observação: o HOD apresenta uma série de dificuldades com relação ao


tipo de conexão usada, com relação ao PROXY e também ao JAVA (é
preciso uma versão desatualizada); essas dificuldades devem ser resolvidas
com a ajuda de alguma assistência técnica em informática.
PRIMEIRA PARTE:
DO EMPENHO1

1
Do verbo “empenhar”, que por sua vez descende do lat. tardio “impignare”, formado a partir de “pígnus,
pignôris” = penhor. Empenho é portanto o ato de entregar algo em penhor.
A) DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Entrar no SIAFI-tela-preta (doravante SIAFI tp). Digitar na linha de
comando a transação: > CONRAZAO

Na tela que se abre, preencher:

• a conta contábil: 622110000


• o mês: MMM

Como se pode ver na ilustração abaixo:

Abaixo a tela com o resultado da consulta, o valor dos créditos


orçamentários à direita:
Destaquemos, nessa tela, os seguintes números:
• 1= gestão
• 090466 = PTRES
• 0100000000 = fonte
• 339030, 339039 e 449052 são os códigos de despesa,
respectivamente: gastos correntes com material de consumo, gastos
correntes com serviços de PJ e gastos de investimento com bens
permanentes.

Será preciso usar esses dados mais adiante, portanto é conveniente tomar
nota deles.

Caso não haja orçamento ou não seja suficiente, o valor necessário deverá
ser solicitado à COF.

Com o crédito orçamentário disponível, pode-se já emitir a NE.

B) PROCESSO DE EMPENHO
Após a realização, pelo setor de compras e contratos, de licitação ou
contratação direta, haverá um serviço ou bem a contratar e um fornecedor
em favor do qual a UG poderá empenhar quantia correspondente ao bem ou
serviço contratado. O empenho, todavia, é precedido de uma minuta. É
preciso, usando a tecla F3, sair do SIAFI tp e entrar no SIASG tp.

B.1) Minuta de empenho

No SIASG tp, assinalar a opção “produção”, como se vê aqui:


Percorrer o seguinte caminho nas tabas:

SISME > EMPATUAL > INFESTPROC

Ou simplesmente escreva “>INFESTPROC” na linha de comando, e


aperte enter.

Será então preciso informar:

• A “UNIDADE GESTORA” (240084)


• a modalidade de licitação (geralmente 06 – dispensa – ou 07 –
inexigibilidade);
• o número da licitação (composto de um número e do ano corrente,
ex.: 00001 2019);
• o item da licitação (há licitações que abrangem vários itens, em caso
de dúvida é sempre bom consultar a licitação em questão no sítio
eletrônico de compras governamentais; outrossim, para os itens
subseqüentes é possível copiar a mesma estrutura informada para o
primeiro item).

Tudo isto pode ser visto na ilustração abaixo:


Na próxima tela, assinala-se a natureza da despesa e subitem (sempre de
acordo com o processo já realizado pelo setor de compras, que pode ser
consultado no sítio eletrônico de compras governamentais):

Na tela seguinte, informamos todos os dados orçamentários2, referentes ao


crédito que permitirá o empenho para a aquisição do bem ou serviço:
• UG PAG > 240084
• Fonte (de recursos) > 0100000000
• Gestão > 01000
• PTRES > 090466
• Plano interno (deixamos em branco)
• UGR > 240084
• Valor (deve ser primeiro informado da esquerda para direita todo o
valor até a unidade, sem ponto nem sinal algum, e em seguida,
depois da vírgula, os centavos.)

Vide a ilustração abaixo (com dados de outro órgão):

2
Repito aqui os dados obtidos através da consulta >CONRAZAO, feita a título de demonstração.
Depois é só confirmar a inclusão dos dados:

Aperte então F3 para sair da tela INFESTPROC, e vejamos como gerar


uma minuta de empenho, a partir da taba que se pode ver logo abaixo:

Selecionar GERAMIN > gera minuta de empenho


Na tela abaixo, inserir o código da UG:

Na tela seguinte (vide ilustração abaixo), inserir:


• modalidade da licitação
• número da licitação: ex.: 00001 2019
• CNPJ do fornecedor
• item da licitação
Já na tela a seguir, identificam-se os itens a serem empenhados:

Em seguida, basta confirmar a inclusão da minuta.

B.2) Envio do empenho

Depois de confirmar a inclusão da minuta, o próprio sistema nos dirige à


tela de envio do empenho, com os dados previamente preenchidos,
bastando-nos apertar enter:
Aqui, selecionam-se os dados correspondentes à minuta gerada:

Na tela seguinte, informamos:


• modalidade de empenho, que pode ser:
1) ordinário, para empenho com pagamento único, após entrega
do bem ou realização do serviço;
2) estimativo, para empenho com pagamentos mensais, mas cujos
valores não podem ser conhecidos nem fixados
antecipadamente;
3) global, para empenho com pagamento de valores mensais
fixos.
• pré-empenho de referência, se houver (geralmente não, e neste caso
deixamos em branco, ao contrário do que vai na ilustração abaixo)
Na tela a seguir, informar:
• a data máxima para a liquidação do compromisso, no formato
DDMMAAAA (sugerimos informar o último dia do ano);
• o valor do compromisso (atenção ao preenchimento do valor até a
unidade, sem pontuação alguma, à esquerda, e no campo seguinte,
após a vírgula, o valor dos centavos);3

Na tela a seguir, informamos brevemente a origem e as circunstâncias do


processo licitatório em questão e de seu objeto, como se pode ver na
ilustração, nos caracteres vermelhos sob a rubrica “FINALIDADE/OBS”:

Em seguida, apertar enter e confirmar o envio.

3
A data do vencimento pode ser deixada em branco, sem problemas.
Será exibido então um resumo do empenho gerado:

Recomenda-se anotar o número do empenho (“800657” na ilustração


acima; ainda que o número completo, aí não informado, de fato seja
AAAANE8XXXXX, por exemplo: “2019NE800657”).

B.3) Impressão da NE

O próximo passo é imprimir a NE, para que seja assinada pelos


responsáveis e enviada para o fornecedor.

Aperta-se duas vezes num ícone de impressão, a fim de ligar a função de


imprimir. Recomendo de preferência a impressão através da opção
“Relatórios 132 colunas”, porque assim se evita a quebra de texto que torna
a leitura da NE particularmente difícil.

Uma vez que a impressora esteja ativada na opção desejada, digita-se na


linha de comando do SIAFI tp: >IMPNE
Em seguida, informa-se o número da NE (aquele que o precavido operador
do SIAFI anotou anteriormente), e escolhe-se a opção de impressão, de
preferência “1”, i.e. impressão completa da NE.

Surge então uma caixa que pede assinalar o nome dos signatários da NE.

É decerto mais recomendável que todos os responsáveis assinem


juntamente, como sugere a ilustração. No dia a dia, porém, para dar
celeridade ao processo, ao constatar-se que não se encontram os quatro
responsáveis na repartição, pode-se prescindir da assinatura de todos,
optando-se por qualquer uma das combinações seguintes:
Ordenador/Gestor,
Ordenador/Gestor Substituto,
Ordenador Substituto/Gestor,
Ordenador Substituto/Gestor Substituto.
Em seguida, diante do pedido de confirmação da impressão, apenas se
confirma, com um “S”, sem alterar o código da impressora. Vide a
ilustração abaixo.
Após isso, o procedimento usual é assinar a NE e então digitalizá-la e
enviar para o fornecedor. Com a NE em mãos tem este a garantia de que a
administração pública se compromete a pagar-lhe, pelos bens ou serviços
de sua competência, o valor empenhado, desde que efetivamente prestados
nas condições pré-acordadas.
SEGUNDA PARTE: DA
LIQUIDAÇÃO4

4
Ato de liquidar, i.e., de esclarecer, apurar, ajustar. Do latim liquidus, que significa límpido, claro.
A) ATESTE
Por ateste queremos dizer o ato de atestar, apondo declaração assinada na
nota fiscal, que o fornecedor cumpriu sua obrigação, entregando o bem
adquirido ou prestando o serviço contratado, nas condições estipuladas.

Deve-se averiguar se a forma da nota fiscal está correta, se o CNPJ


corresponde ao do fornecedor em favor do qual se emitiu a NE, se o valor é
exatamente o mesmo do item mencionado, sem constam os dados
bancários, o número da NE e os percentuais de retenção de tributos ou, em
caso negativo, a declaração de opção pelo “SIMPLES NACIONAL”, que
dispensa dessa retenção pela administração.

Abaixo pode-se ver uma nota fiscal de bem entregue por fornecedor, já
como o devido ateste:
B) DOCUMENTO HÁBIL
Depois do ateste, é preciso fazer o documento hábil. Acessemos portanto o
SIAFI web, com o CPF (onde se lê “código”), e abaixo a senha siafi e o
texto informado (sem discriminação de maiúsculas e minúsculas):

Tendo apertado em “menu geral”, à esquerda, vá em seguida a “documento


hábil” e aperte em “incluir documento hábil”:

Na tela que se abre a seguir,


a primeira a coisa a fazer é informar o tipo de documento hábil. Os tipos
mais importantes são:
• NP (nota de pagamento). É o mais usado, pois compreende o
lançamento de notas fiscais.
• RP (recibo de pagamento). Quase nunca o usaremos, serve
para o lançamento de bolsas e RPCI.
• RB (reembolso). Tampouco será usado por nós, serve para
pagamento de ajuda de custo e auxílio-moradia.

Escrevamos, pois, “NP” no lugar correspondente e apertemos em


“confirmar”, deixando que o próprio sistema gere automaticamente o
“número DH”.

Na primeira aba, “dados básicos”, deve-se informar:


• Data de vencimento
• Número do processo
• Data do ateste
• Valor do documento
• CNPJ do credor
Mais abaixo, onde se lê “Dados de Documentos de Origem” (i.e. da nota
fiscal), deverá o usuário incluir os dados contidos na NF ou NFs que quiser
liquidar. Finalmente, deverá preencher a “observação”, com número da
Nota Fiscal, o nome do fornecedor, o número do processo, a unidade
solicitante e o número do documento SIPAC. a observação, o usuário
deverá clicar em “Confirmar Dados Básicos”.

Preenchidos e registrados os dados básicos, vamos à aba “Principal com


orçamento”.
Aqui, é preciso informar a situação, que está diretamente relacionada à
natureza da despesa. As situações mais usadas são: DSP001 (despesas
correntes de serviços, DSP201 (despesas com aquisição de equipamentos e
material permanente), DSP101 (despesas com materiais de consumo para
estoque), DSP102 (despesas com materiais para consumo imediato),
DSP206 (despesas com realização de instalações).

Confirmada a situação, abrem-se caixas para informar:


• Nº do empenho
• Subitem
• Liquidado?
• Conta de bens móveis
• Contas a pagar
• Valor

Observe-se que há lupas, através das quais é relativamente fácil encontrar a


informação correta para o preenchimento e a geração de um documento
hábil válido. Mesmo assim, não omitamos aqui alguns esclarecimentos.

A lupa do “nº de empenho” nos perguntará pelo exercício (corrente ou


anterior) e pelo estado em que se encontrava o bem no momento em que o
empenho foi gerado ou registrado em restos a pagar, i.e. se já havia sido
liquidado ou não naquele momento. Ora, o mais comum é, portanto,
escolhermos a opção “conta corrente do exercício corrente a liquidar”,
ainda que, é bom frisar, o fator decisivo aqui é a situação real com que se
está lidando, a qual excepcionalmente pode configurar-se como pagamento
de despesa efetuada em exercício anterior ou de bem já liquidado.
As mesmas orientações do parágrafo anterior valem para o subitem,
estreitamente ligado ao empenho.

Quando pergunta pela liquidação, o sistema quer saber o estado em que se


encontra o bem ou serviço, se já prestado ou ainda não de todo.

O campo “conta de bens móveis” refere-se ao tipo de bem ou serviço em


questão. É uma classificação. As mais usadas, em nosso caso, seriam
1.2.3.1.1.03.01 (aparelhos e utensílios domésticos), 1.2.3.1.1.03.02
(máquinas e utensílios de escritório) e 1.2.3.1.1.03.03 (mobiliário em
geral). É recomendável ter atenção aqui e não escolher aleatoriamente. Por
outro lado, há um sem-número de classificações, algumas das quais
redundantes, pelo que convém não procurar por aquela que se encaixe
perfeitamente. As três acima indicadas parecem abranger toda a gama de
bens que costumamos adquirir. Com relação a serviços ou a outras
situações que não a deste exemplo, seria preciso averiguar por si.

No campo “contas a pagar”, o mais comum é 2.1.3.1.1.04.00 (contas a


pagar credores nacionais).

Finalmente, o valor, tal como na NE. Assim temos aqui:

Todos os campos preenchidos e podemos confirmar e passar à próxima


aba: dados de pagamento.

Aqui preencheremos a data, que recomendo ser a data do dia em que se


está.
Depois é preciso incluir os favorecidos, i.e. o fornecedor. Seus dados serão
puxados automaticamente, bastando-nos confirmar e apertar em seguida em
“Pré-doc”. Abre-se então a tela seguinte:

No alto à esquerda, no campo “Tipo de OB”, temos dois casos mais usados:
OB crédito e OB fatura. A primeira processa o pagamento por depósito em
conta, a segunda, por uma lista de fatura (LF). Neste exemplo, faremos
uma OB crédito.

O usuário deverá, portanto, informar os dados bancários do fornecedor para


pagamento. O favorecido (que pode ser pessoa física ou jurídica) precisa
ter domicílio bancário válido previamente cadastrado no Siafi
(>ATUDOMCRED). É o caso do nosso fornecedor. Apertemos, pois, na
lupa ao lado do campo “Conta Corrente” do Domicílio Bancário do
Favorecido, que o sistema listará todos os dados bancários cadastrados para
aquele fornecedor no SIAFI. É preciso estar atento para o fato de que,
havendo mais de um domicílio bancário disponível, selecionemos aquele
constante da NF. Se houver dúvida, é extremamente importante confirmar
com o fornecedor em qual conta fazer o depósito, a fim de evitar problemas
como contas inativas ou cadastro errado no SIAFI, que gerem Ordem
Bancária Cancelada posteriormente. O precavido operador do SIAFI,
portanto, consultará a NF (detalhe abaixo):

e verá que, neste caso, o domicílio bancário a ser escolhido é a terceira


opção: banco – 756, agência – 3069 (sem o dígito), conta corrente –
2136473 (com o dígito).

Depois de preenchido o Domicílio Bancário do Favorecido, o usuário


deverá preencher o campo observação. O número da Nota Fiscal, o nome
do fornecedor, o número do processo e o documento do SIPAC são de
preenchimento obrigatório. O domicílio do pagador não precisa ser
preenchido.

Após o preenchimento da observação, apertemos em Confirmar.

Nesta altura é recomendável usar a função “verificar consistência”, para


descobrir se há alguma pendência ou se foi cometido algum erro na
inserção do documento hábil.
Bem se vê, pela imagem acima, que o nosso DH está consistente. Podemos
então registrar:

Deu certo, temos a 240084/2019NS000012.

Aqui encerra-se a liquidação propriamente dita, no mesmo ponto em que


principia a etapa do pagamento.
TERCEIRA PARTE: DO
PAGAMENTO5

5
Do verbo “pagar”, do lat. pacare = pacificar, satisfazer, com a mesma raiz que “pax” /pacs/ (=paz).
A) GERENCIAR COMPROMISSO
Para o pagamento, podemos na própria tela em que nós encontrávamos ao
concluir a inclusão do DH, apertar em GERCOMP, i.e. “gerar
compromisso”, o que nos levará à tela seguinte:

Temos aqui a NP e a opção de realização para ela. Neste exemplo, vamos


realizá-la totalmente, preenchendo a respectiva casinha com um “R” e em
seguida apertando em “Executar”.

A tela que se abre pede-nos informar a vinculação. Há dois tipos:


• A vinculação 400, para pagamentos gerias
• A vinculação 412, para suprimentos de fundos.
Nós aqui, visto não se tratar de SF, escolhemos a 400 e apertamos em
“confirmar”.

Vemos que foi gerada uma Ordem de Pagamento, com o número


240084/2019OP000007. Porém isto não é tudo. Se atentarmos para o
campo onde se lê “Processamento” hemos de constatar que a Ordem de
Pagamento ainda pende de assinatura para que seja efetivamente depositada
na conta do credor. Felizmente a assinatura é fácil e se faz hoje em dia por
via eletrônica, no mesmo SIAFI web.

B) ASSINAR A ORDEM DE PAGAMENTO


Para esta última etapa do pagamento, no SIAFI web, na aba “menu geral”,
vamos apertar primeiro em “contas a pagar e a receber”, logo em “ordem
de pagamento”, e por fim escolheremos “gerenciar ordem de pagamento”:

Abre-se em seguida uma tela de pesquisa.


Pensemos numa grande UG, com várias OP realizadas pendentes de
assinatura. Será oportuno contar com parâmetros para poder, dentre esses
inúmeros documentos, encontrar aquele que se quer assinar. No nosso caso,
porém, sabemos haver apenas uma OP pendente, e por isso, sem preencher
parâmetro algum, simplesmente apertaremos em “pesquisar”.

O SIAFI mostrar-nos-á todas as OPs do ano corrente, dentre as quais uma


só, a última, pende de assinatura: “2019OP000007”, sobre ela apertaremos
para ver abrir-se a seguinte tela:

Como se pode ver, a assinatura da OP é dupla: tanto por parte do


Ordenador de Despesa quanto por parte do Gestor Financeiro. Faremos
aqui a assinatura como Gestor6. Apertemos, pois, em “assinar”. Será
pedida uma confirmação, e ao confirmar veremos:

6
Procedimento que, de resto, é idêntico ao de Ordenador, com a diferença de que este deverá acessar o
SIAFI web com o seu CPF e a sua senha pessoal e intransferível.
É possível, caso se queira, retirar a assinatura. Não é o que faremos, antes
pediremos que o Ordenador acesse o sistema a aponha também a sua
assinatura, após o que, dentro de cerca de dois dias úteis o pagamento será
vertido na conta do credor, de modo que a execução de despesa pública, em
suas três fases: empenho, liquidação e pagamento, terá sido concluída com
bom êxito.
EPÍLOGO
Resta, todavia, uma questão importante a ser estudada. Podemos, seja por
indisponibilidade temporária de recursos, seja por excepcional
inadvertência do normalmente precavido operador do SIAFI, deparar com a
triste mensagem nos informando de que o “saldo em conta é insuficiente”.
Neste caso, é preciso solicitar recursos financeiros à COF, do seguinte
modo:

Após apertar em “programação financeira”, abra também “programação de


recurso financeiro” e, por fim, “solicitar recurso financeiro”. Abrir-se-á
então a tela seguinte:
Aqui se preenche em:
• UG favorecida: 240005, que é código da COF. O nome
“favorecido” aqui é um pouco enganoso, deve ser entendido
antes como “destinatário”;
• Observação: uma breve justificação de por que se estão
pedindo tais recursos;
• Situação: pode ser tanto EXE001 – para despesas referentes ao
exercício corrente, quanto RAP001 – para despesas referentes
a exercício anterior, i.e. restos a pagar;
• Fonte de recurso: a mesma pela qual recebemos, lá no início,
por destacamento o crédito orçamentário, a saber:
0100000000;
• Categoria de gasto, com a seguinte significação para cada
letra: A=pessoal e encargos sociais, B=juros e encargos da
dívida, C=outras despesas correntes, D=investimentos,
E=inversões financeiras, F=amortização da dívida, P=passivos
financeiros, R=reserva de contingência, das quais as que
importam com efeito são C [material de consumo, serviços
etc.] e D [material permanente, móveis, computadores etc.]
• Data prevista, i.e. a data para quando se prevê que será
necessário usar o recurso financeiro, noutras palavras: pra
ontem;
• Valor a solicitar (na dúvida, chute para cima).

Por fim confirma-se, e aperta-se em “solicitar”:

FIM
DADOS ÚTEIS
A) CONFIGURAÇÕES DA CONEXÃO
Nome do servidor PROXY > 10.60.38.15
Porta do servidor PROXY > 3128

B) DADOS DO ESCRITÓRIO
Sigla > ERESUL
Código de UG > 240084
Banco > 001 [Banco do Brasil]
Agência > 3798
Conta corrente > 997380632
UO > 35101
Órgão > 35000

C) CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA

C.1) CATEGORIA ECONÔMICA

3XXXXX > despesas correntes, i.e. que não contribuem para formação ou
aquisição de bem de capital
4XXXXX > de capital, i.e. que contribuem diretamente para formação ou
aquisição de bem de capital

C.2) GRUPO DA DESPESA

X3XXXX > outras despesas correntes


X4XXXX > investimento (instalações, equipamento e material
permanente)

C.3) MODALIDADE DE APLICAÇÃO

XX90XX < aplicações diretas

C.4) NATUREZA DA DESPESA


339030 > material de consumo (combustível, alimentos, material de construção
para reparos, material de expediente, material gráfico, material elétrico, material para
manutenção, reposição, aplicação, material para telecomunicações).
339036 > outros serviços – PF
339039 > outros serviços – PJ (jornais, periódicos, tarifas de luz, água, esgoto,
telefone, telecomunicações, correio, locações e imóveis, conservação e adaptação de
imóveis, software etc.)
XX9051 > obras e instalações
449052 > equipamentos e material permanente
XX92XX > despesas de exercícios anteriores
XX93XX > indenizações e restituições

Os mais usados são: 339030, 339036, 339039, 339092, 449052.


No material de consulta há uma extensa lista com todas as naturezas de
despesa e respectivos subitens.

C.5) CONTAS CONTÁBEIS

622110000 > crédito disponível


111122001 > financeiro
622920101 > empenhos a liquidar
622920103 > empenhos liquidados a pagar
532100000 > RP processados, inscrição
632100000 > RP processados a pagar
622920104 > empenhos pagos

D) TELEFONES DA COF

61 2030 8361 > Sílvia Stemler, silvia.stemler@itamaraty.gov.br


(analista e por assim dizer chefe de fato)
61 2030 5166 > Robson, robson.bertezini@itamaraty.gov.br
(OC que trabalha com orçamento)
61 2030 8365 > Nemésio, nemesio.neves@itamaraty.gov.br
(analista que trabalha com finanças)
61 2030 8363 > Francisco, francisco.passos@itamaraty.gov.br
(técnico que trabalha com finanças)
61 2030 8374 > Rui de Almeida, rui.barbosa@itamaraty.gov.br
(contador que trabalha com a operação contábil)
61 2030 8262 > dona Telma, telma.miranda@itamaraty.gov.br
(técnica que trabalha com operação contábil)
61 2030 8261 > Paulimar, paulimar.souza@itamaraty.gov.br
(técnico que trabalha com cadastro)

Das könnte Ihnen auch gefallen