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PRÁTICO DE SIAFI
2ª edição, revista e atualizada
1) Empenho.
O empenho é precedido de um processo de compra. Este processo
pode ser uma licitação ou um processo simplificado (dispensa ou
inexigibilidade de licitação), conforme a natureza do bem ou serviço e o
seu valor. O fato é que nas mãos da contabilidade deve chegar o processo
de compra já concluído, com o objeto da aquisição ou contratação, o
fornecedor e o valor total já determinados. A partir daqui, em se
verificando a disponibilidade de crédito no SIAFI, e, no SICAF, a situação
regular do fornecedor, é possível emitir nota de empenho em favor deste,
dando-lhe a garantia necessária para que forneça o bem ou serviço em
questão, pois com a NE a Administração pública se compromete ao
pagamento.
2) Liquidação.
A liquidação é a etapa que ocorre depois de o fornecedor ter
entregado o bem ou serviço contratado. Verifica-se o que foi acordado no
termo de referência e, especificamente, na NE. Atesta-se que o fornecedor
cumpriu a sua parte e que, portanto, se tornou credor da Administração. Em
seguida, tendo em mãos documento fiscal (nota fiscal, fatura etc.) referente
ao fornecimento do bem ou serviço, procede-se à liquidação, e depois
desta, verifica-se a existência de recursos financeiros para o pagamento.
Caso não haja recursos suficientes, faz-se uma solicitação à COF.
3) Pagamento.
Depois de atestar que o fornecedor cumpriu a sua parte, registrar no
SIAFI os dados do documento fiscal e verificar a existência de saldo
financeiro suficiente, a etapa seguinte é o pagamento. Para processar o
pagamento serão necessários os dados bancários do fornecedor e os dados
do empenho da despesa. Uma vez que o pagamento tiver sido processado,
será preciso autorizar o depósito da soma na conta do fornecedor, através
de uma autorização dupla, tanto do gestor financeiro quanto do ordenador
de despesas. Feita esta autorização, dentro de no máximo dois dias úteis o
dinheiro estará na conta do fornecedor. Aqui se encerra a execução do
gasto público.
1) O rol de responsáveis
2) O acesso ao SIAFI
Tanto a senha rede quanto a senha siafi devem ser solicitadas à COF, e
juntamente com as senhas, os perfis de acesso, de que depende o nível
operacional do usuário, o que ele poderá concretamente fazer dentro do
SIAFI.
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Do verbo “empenhar”, que por sua vez descende do lat. tardio “impignare”, formado a partir de “pígnus,
pignôris” = penhor. Empenho é portanto o ato de entregar algo em penhor.
A) DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Entrar no SIAFI-tela-preta (doravante SIAFI tp). Digitar na linha de
comando a transação: > CONRAZAO
Será preciso usar esses dados mais adiante, portanto é conveniente tomar
nota deles.
Caso não haja orçamento ou não seja suficiente, o valor necessário deverá
ser solicitado à COF.
B) PROCESSO DE EMPENHO
Após a realização, pelo setor de compras e contratos, de licitação ou
contratação direta, haverá um serviço ou bem a contratar e um fornecedor
em favor do qual a UG poderá empenhar quantia correspondente ao bem ou
serviço contratado. O empenho, todavia, é precedido de uma minuta. É
preciso, usando a tecla F3, sair do SIAFI tp e entrar no SIASG tp.
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Repito aqui os dados obtidos através da consulta >CONRAZAO, feita a título de demonstração.
Depois é só confirmar a inclusão dos dados:
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A data do vencimento pode ser deixada em branco, sem problemas.
Será exibido então um resumo do empenho gerado:
B.3) Impressão da NE
Surge então uma caixa que pede assinalar o nome dos signatários da NE.
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Ato de liquidar, i.e., de esclarecer, apurar, ajustar. Do latim liquidus, que significa límpido, claro.
A) ATESTE
Por ateste queremos dizer o ato de atestar, apondo declaração assinada na
nota fiscal, que o fornecedor cumpriu sua obrigação, entregando o bem
adquirido ou prestando o serviço contratado, nas condições estipuladas.
Abaixo pode-se ver uma nota fiscal de bem entregue por fornecedor, já
como o devido ateste:
B) DOCUMENTO HÁBIL
Depois do ateste, é preciso fazer o documento hábil. Acessemos portanto o
SIAFI web, com o CPF (onde se lê “código”), e abaixo a senha siafi e o
texto informado (sem discriminação de maiúsculas e minúsculas):
No alto à esquerda, no campo “Tipo de OB”, temos dois casos mais usados:
OB crédito e OB fatura. A primeira processa o pagamento por depósito em
conta, a segunda, por uma lista de fatura (LF). Neste exemplo, faremos
uma OB crédito.
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Do verbo “pagar”, do lat. pacare = pacificar, satisfazer, com a mesma raiz que “pax” /pacs/ (=paz).
A) GERENCIAR COMPROMISSO
Para o pagamento, podemos na própria tela em que nós encontrávamos ao
concluir a inclusão do DH, apertar em GERCOMP, i.e. “gerar
compromisso”, o que nos levará à tela seguinte:
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Procedimento que, de resto, é idêntico ao de Ordenador, com a diferença de que este deverá acessar o
SIAFI web com o seu CPF e a sua senha pessoal e intransferível.
É possível, caso se queira, retirar a assinatura. Não é o que faremos, antes
pediremos que o Ordenador acesse o sistema a aponha também a sua
assinatura, após o que, dentro de cerca de dois dias úteis o pagamento será
vertido na conta do credor, de modo que a execução de despesa pública, em
suas três fases: empenho, liquidação e pagamento, terá sido concluída com
bom êxito.
EPÍLOGO
Resta, todavia, uma questão importante a ser estudada. Podemos, seja por
indisponibilidade temporária de recursos, seja por excepcional
inadvertência do normalmente precavido operador do SIAFI, deparar com a
triste mensagem nos informando de que o “saldo em conta é insuficiente”.
Neste caso, é preciso solicitar recursos financeiros à COF, do seguinte
modo:
FIM
DADOS ÚTEIS
A) CONFIGURAÇÕES DA CONEXÃO
Nome do servidor PROXY > 10.60.38.15
Porta do servidor PROXY > 3128
B) DADOS DO ESCRITÓRIO
Sigla > ERESUL
Código de UG > 240084
Banco > 001 [Banco do Brasil]
Agência > 3798
Conta corrente > 997380632
UO > 35101
Órgão > 35000
C) CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA
3XXXXX > despesas correntes, i.e. que não contribuem para formação ou
aquisição de bem de capital
4XXXXX > de capital, i.e. que contribuem diretamente para formação ou
aquisição de bem de capital
D) TELEFONES DA COF