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Aula 6

Direito Financeiro
É conjunto de normas que visa normatizar a arrecadação pública. Tem fundamento na
limitação do poder do Estado para arrecadar os tributos.
Trabalha com arrecadação, que se faz com receita pública (originária, derivada ou
transferida). O Direito tributário, na verdade, é uma parte do Direito Financeiro. O tributário
regula a receita pública derivada, tão somente.
Direito Financeiro é o conjunto de regras que disciplina a obtenção de receitas e a
realização de gastos. Tem como objetivo o exercício da atividade financeira do Estado. A
atividade financeira do Estado é composta de 4 elementos: receita pública, orçamento público,
despesa pública e crédito público.
Atividade financeira do Estado (AFE) é a procura por meios de satisfação das
necessidades públicas. A AFE será exercida por meio de 4 elementos: receita, orçamento,
despesas e crédito públicos.

Princípios do Direito Financeiro


Princípio da especificidade ou especificação
O orçamento tem de ser específico e tem de obedecer 3 requisitos: tem de ser
qualitativo, quantitaivo e temporal.

Princípio do equilíbrio orçamentário


A despesa pública tem de ser correspondente à receita arrecadada. É princípio que
buscar evitar o endividamento público, ou a manutenção desse endividamento em patamares
razoáveis.

Princípio da universalidade
Estabelece que o orçamento tem de ser total (universal), trazendo toda a receita e toda
a despesa do Estado: toda previsão orçamentária do ano. Parte da doutrina chama de princípio
da totalidade.

Princípio da anualidade
Estabelece que o orçamento tem de ser executado no mesmo exercício financeiro da
edição da lei. Não confundir com o princípio da anualidade no direito tributário, o que já está
sepultado pela doutrina. Não há anualidade no Direito Tributário, não se confundindo com o
princípio da anterioridade lá.
Elementos do Direito Financeiro
Receita Pública
É a entrada de qualquer dinheiro nos cofres públicos. Divide-se em receita e ingresso.
Quando os recursos financeitos adentram os cofres como ingresso, são provisórios. É
entrada não definitiva nos cofres públicos: operações financeiras, empréstimos, entre outras
receitas que têm obrigatoriedade de sair, a posteriori.
Quando os recursos financeiros adentram os cofres como receita, são definitivos. A
receita pode ser originária, derivada ou transferida. Quanto à transferida, pode ser obrigatória
e voluntária. A obrigatória será decorrente de tributação ou será oriunda de royalties (art. 20,
§ 1º da CF). Ainda que a receita seja ilícita, vai ser receita.
Receita pública originária: é aquela que advém do próprio patrimônio do Estado, ou de
sua atividade. Deriva de relação contratual (que comporta manifestação de vontade), regida por
regime jurídico de direito privado (não assimétrica).
Receita pública derivada: decorre de lei, não comportando manifestação de vontade do
contribuinte. Sempre nas 5 espécies de tributo: imposto, taxa, contribuição de melhoria,
constribuições especiais e empréstimos compulsórios. O Estado age em relação desigual, de
forma soberana.
A receita derivada está fundamentada em dois princípios: princípio da supremacia do
interesse público e sobre o princípio da indisponibilidade do bem público.
Receita Pública transferida: a obrigatória decorre da tributação, que trata de repartição
de receitas tributárias. É a receita transferida obrigatória decorrente de tributação. O ente maior
tem de transferir parte de sua receita para o ente menor. Exemplo é CIDE comsbutível. 71% fica
pra União e 29% para os Estados, que ainda passa algo pros minucípios. Busca atender a ausência
de fatos geradores.
Há receira transferida obrigatória também referentes aos royalties. São compensações
financeiras devidas à União pela exploração de seus bens. O art. 20 CF traz os bens da União.
Art. 20 § 1º repate essa receita, dando ao ente federado onde se explora.
Há, também, transferência voluntária, que decorre de convênios entre os entes
federados, para fins de auxílio nas áreas de saúde, infra-estrutura e educação. Não há óbice para
que os valores sobre os quais versam os convênios vão do ente menor para o maior. Não há
impedimento para que o ente menor possa transferir para o maior, diferente das transferências
obrigatórias.
Renúncia de receita
É deixar de cobrar, quando praticado o fato gerador. Opera por meio de 4 institutos:
isenção, anistia, remissão e moratória. Isenção e anistia são hipóteses de exclusão do crédito
tributário. Incide antes do lançamento do crédito, ou seja, praticado o fato gerador, previsto na
hipótese de incidência. Na isenção, exclui-se o crédito referente a tributos. Na anistia, o crédito
relativo a multas. Com base na exclusão do crédito (art. 175 CTN), o fisco sequer vai lançar os
valores. Sempre vai decorrer de lei, e sempre em análise orçamentária. Tem que ser feita análise
de dois cunhos: orçamentário e social.
Remissão acontece quando o crédito tributário já foi lançado. Remissão, com dois “s”
significa perdão, remitir. Remição significa pagamento, vem de remir. A remissão implica na
exclusão do crédito tributário, conforme o art. 156 CTN.
Moratória se encontra no art. 151 CTN e implica na suspensão da exigibilidade do
crédito. Não se suspende o crédito, mas sua exigibilidade: a dívida continua existindo. Pautada
em razoabilidade e proporcionalidade. Geralmente em casos extremos: por exemplo,
Brumadinho. Moratória é dilação do prazo para pagamento.

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