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19/06/2013

AULA 6 – DEMANDA E
PADRÃO DE ENTRADA

SUMÁRIO
• DEMANDA
– INTRODUÇÃO;
– DEFINIÇÕES;
– GRÁFICO TÍPICO DE DEMANDA;
– CÁLCULO DE DEMANDA RESIDENCIAL;
• PARCELAS “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”;
– PRÁTICA;
• PADRÃO DE ENTRADA

INTRODUÇÃO
• Observando o funcionamento de uma
instalação elétrica, constata-se que as cargas
instaladas não funcionam ao mesmo tempo

• Então a potência solicitada será em função da


quantidade de cargas em operação no
determinado período do dia

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INTRODUÇÃO
• Desta forma, o projeto de instalações elétricas
torna-se incoerente caso considerasse a carga
utilizada como sendo a soma de todas as
potências instaladas

• Além da consideração ser não razoável afetaria


na determinação do dimensionamento dos
condutores, e dos seus respectivos dispositivos
de proteção, aumentando o valor do projeto
final

DEMANDA - DEFINIÇÕES
• Potência instalada - é a soma das potências
nominais dos equipamentos
eletroeletrônicos instalados
• Demanda – é a potência elétrica absorvida
em um determinado instante
• Demanda média – é a potência elétrica
absorvida durante um intervalo de tempo

DEMANDA - DEFINIÇÕES
• Demanda máxima – é a maior de todas as
demandas ocorridas em um determinado
período de tempo (utilizado na
determinação do padrão de entrada)

• Fator de demanda – é a razão entre a


demanda máxima e a potência instalada
Dmáx
Fdemanda 
Pinst

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GRÁFICO TÍPICOS DE DEMANDA

Curva Típica Industrial/Comercial

80

70

60

50

40

30

20

10

0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23

CALCULO DE DEMANDA RESIDENCIAL

• O dimensionamento da entrada de
serviço e solicitação da rede da
concessionária possui o seguinte cálculo
de potências (método das cargas)

– Anexo II – SM04.14-01.001

CALCULO DE DEMANDA RESIDENCIAL

𝐷 =𝑎+𝑏+𝑐+𝑑+𝑒+𝑓+𝑔

a – demanda de iluminação e TUGs


b – demanda de eletrodomésticos e aparelhos de aquecimento
c – demanda de condicionadores de ar
d – demanda de motores elétricos
e – demanda de máquinas de solda
f – demanda de aparelhos de raio x
g - demanda de hidromassagens

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PARCELA “a” – ILUMINAÇÃO E TUGs

PARCELA “b”
• A segunda parcela b=b1+b2+b3+b4+b5+b6
representa a soma das demandas dos
aparelhos eletrodomésticos e de
aquecimento, cujos fatores de demanda ( fd
), devem ser aplicados dividindo-se cada
grupo em dois subgrupos de equipamentos,
sendo o primeiro formado por
equipamentos com potência até 1 kW e o
segundo por equipamentos com potência
superior a 1 kW

PARCELA “b”
• chuveiros e torneiras elétricas superiores a 1
b1
kW fd conforme quadro 3

• aquecedores de água superiores a 1 kW fd.


b2
conforme quadro 2

• fornos, fogões ou fritadeiras elétricas


b3
superiores a 1 kW fd. conforme quadro 3

• máquinas de lavar/secar ou ferro elétrico


b4
superiores a 1 kW fd. conforme quadro 2

• aparelhos com potência até 1 kW fd.


b5
conforme quadro 2

• aparelhos não referidos acima com potência


b6
superior a 1 kW fd. conforme quadro 2

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PARCELA “b”

PARCELA “b”

PARCELA “c”

• A terceira parcela (c) representa a demanda


dos aparelhos de ar condicionado tipo janela
calculada aplicando-se os fatores de
demanda do Quadro 04

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PARCELA “c”

PARCELA “d”

• A parcela (d) representa a demanda dos


motores monofásicos e trifásicos calculada
utilizando-se os valores do Quadro 05 e do
Quadro 06

PARCELA “d”

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PARCELA “d”

PARCELA “d”
Notas:
Nota I - Fator de potência e rendimento são valores médios, referidos
a 3600 rpm;
Nota II - Para cálculo da demanda os motores devem ser agrupados
em 3 (três) classes:
- Pequenos motores M ≤ 5 Cv;
- Médios motores 5 Cv < M ≤ 10Cv;
- Grandes Motores M ≥ 10 Cv.
Nota III - Aplica-se a tabela para os dois primeiros grupos
separadamente e somam-se as parcelas;
Nota IV - Calcula a demanda dos grandes motores de modo
semelhante às máquinas de solda à transformador e acrescenta-se as
demandas dos grandes motores ao subtotal já calculado.

PARCELA “e”
• A parcela (e) representa a demanda das
máquinas de solda a transformador,
calculada conforme seguinte critério
– 100% da potência do maior aparelho
– 70% da potência do segundo maior aparelho
– 40% da potência do terceiro maior aparelho
– 30% da potência dos demais aparelhos

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PARCELA “f”

• A parcela (f) representa a demanda dos


aparelhos de raios X, calculada da
seguinte forma

– 100% da potência do maior aparelho

– 10% da potência do segundo maior aparelho

PARCELA “g”
• A parcela (g) representa a demanda para
bombas e banheiras de hidromassagem, que
deve ser calculada utilizando-se os fatores de
demanda do Quadro 07

PARCELA “g”

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OUTRAS INFORMAÇÕES
• A demanda calculada nos moldes acima
fornece o valor máximo provável para a
edificação e a partir deste valor deve ser
dimensionada a instalação elétrica da
edificação
• Para simplificação dos cálculos deve ser
considerado fator de potência unitário no
cálculo da demanda dos eletrodomésticos

OUTRAS INFORMAÇÕES
• Para servir de subsídios à análise de
projetos, informamos abaixo alguns valores
elétricos médios para motores em princípio
não atendíveis em baixa tensão, e sim por
transformador exclusivo

PRÁTICA
Quanrtidade Descrição Carga (W)
Unitária Total
15 Lâmpadas incandescentes 60 900
10 Tomadas de uso comum (sem eq.) 100 1.000
2 Aquecedor de água por acumulação 1.500 3.000
1 Freezer 1 porta 250 250
2 Condicionador de ar (10.000 btu) 1.350 2.700
1 Geladeira 250 250
1 Batedeira 100 100
3 TV 100 300
1 Ferro de passar 1.000 1.000
1 Exaustor 100 100
1 Máquina de lavar roupa sem aquecimento 400 400
1 Máquina de secar roupas 3.500 3.500
1 Máquina de lavar louças 1.500 1.500
1 Enceradeira 300 300
1 Equipamento de Som 50 50
1 Aspirador de pó 700 700
3 Chuveiros 4.200 12.600
Total da carga Instalada 28.650

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PRÁTICA
𝐷 =𝑎+𝑏+𝑐+𝑑+𝑒+𝑓+𝑔
Quanrtidade Descrição Carga (W)
Carga de iluminação e TUG
Unitária Total 1900 W. Fd= ?
15 Lâmpadas incandescentes 60 900
10 Tomadas de uso comum (sem eq.) 100 1.000
2 Aquecedor de água por acumulação 1.500 3.000
a=1900x0,81=1539 W
1 Freezer 1 porta 250 250
2 Condicionador de ar (10.000 btu) 1.350 2.700 Carga de eletrodomésticos e aquecimento
1 Geladeira 250 250
1 Batedeira 100 100
b1=3x4200....12600x fd
3 TV 100 300 b1=12600x0,84=10584 W
1 Ferro de passar 1.000 1.000
1 Exaustor 100 100
1 Máquina de lavar roupa sem aquecimento 400 400
b2=2x1500....3000xfd
1 Máquina de secar roupas 3.500 3.500 b2=3000x0,92=2760 W
1 Máquina de lavar louças 1.500 1.500
1 Enceradeira 300 300
1 Equipamento de Som 50 50
b3=0xfd=0
1 Aspirador de pó 700 700
3 Chuveiros 4.200 12.600 b4=1000+400+3500+1500=6400xfd
Total da carga Instalada 28.650 b4=6400x0,76=4864 W

𝐷 (𝑜𝑢 𝑃𝐷) = 1.539 + 10.584 + 2.760 + 0 + 4.864 = 𝟏𝟗. 𝟕𝟒𝟕 𝑾

PADRÃO DE ENTRADA

PADRÃO DE ENTRADA
• Composto pelo poste, ou muro, com isolador de
roldana, bengala, caixa de medição, caixa de
inspeção com a haste de aterramento,
atendendo as normas técnicas da concessionária
para o tipo de fornecimento

• É necessário fazer o cálculo da queda de tensão


para verificar se o condutor não deve ser
ajustado, do quadro de medição até o quadro de
distribuição dos circuitos

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DEFINIÇÕES
• Entrada de serviço - Conjunto de componentes
elétricos, compreendidos entre o ponto de
derivação da rede de distribuição e o quadro de
distribuição geral
• Grupo “A” - Grupamento composto de unidades
consumidoras com fornecimento em tensão
igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir
de sistema subterrâneo de distribuição em
tensão secundária, caracterizado pela tarifa
binômia e subdividido em subgrupos

DEFINIÇÕES
• Grupo “B” - Grupamento composto de unidades
consumidoras com fornecimento em tensão
inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa
monômia e subdividido em subgrupos
• Poço ou caixa de inspeção - Compartimento
enterrado destinado a facilitar a passagem dos
condutores, ligação de clientes, execução de
emendas, aterramento do neutro, execução de
testes e inspeções em geral

DEFINIÇÕES
• Ponto de entrega - Ponto de conexão do
sistema elétrico da distribuidora com as
instalações elétricas da unidade
consumidora, caracterizando-se como o
limite de responsabilidade do fornecimento

• Quadro de medição - Módulo composto por


proteção geral, barramento e caixas,
destinado, à instalação dos equipamentos
de medição de energia elétrica da
distribuidora

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DEFINIÇÕES
• Ramal de ligação - Conjunto de condutores e
acessórios instalados entre o ponto de derivação
da rede da distribuidora e o ponto de entrega

• Unidade consumidora - Conjunto composto por


instalações, ramal de entrada, equipamentos
elétricos, condutores e acessórios, incluída a
subestação, quando do fornecimento em tensão
primária, caracterizado pelo recebimento de
energia elétrica em apenas um ponto de entrega,
com medição individualizada, correspondente a
um único consumidor e localizado em uma
mesma propriedade ou em propriedades
contíguas

CRITÉRIOS DE FORNECIMENTO
• Carga instalada e demanda máxima:
– O fornecimento de energia elétrica é em tensão
secundária quando a unidade consumidora tiver carga
instalada igual ou inferior a 75 kW e não possua carga
que possa prejudicar o fornecimento de energia a
outros consumidores neste nível de tensão

– Carga instalada deve ser calculada com base na


declaração fornecida pelo consumidor e nas potências
médias dos equipamentos padronizados pela
concessionária conforme tabela1 do Anexo I

TABELA 1 ANEXO I

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TENSÃO DE FORNECIMENTO
• A concessionária deve estabelecer e informar
ao interessado a tensão secundária, alternada
na frequência de 60 Hz, padronizada pela
ANEEL e disponível para fornecimento às
edificações da localidade

• As tensões de fornecimento e os tipos de


ligação para unidades consumidoras de baixa
tensão na área de concessão da Coelba foram
padronizados conforme tabela 5 do Anexo I

TENSÃO DE FORNECIMENTO
• Para a determinação do tipo de ligação da
unidade consumidora, deve-se considerar a
carga instalada, a demanda máxima, a
potência de motores, máquinas de solda,
cargas especiais e a tensão de fornecimento

• Não é permitida ligação de unidade


consumidora em tensões diferentes das
padronizadas

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TIPO DE FORNECIMENTO
• A escolha do tipo da ligação para a unidade
consumidora é feita a partir da tabela 6,
considerando-se a opção mais conservadora
identificada na tabela , analisando-se:
a) Carga instalada (para unidades consumidoras monofásicas e bifásicas)

b) Demanda máxima (para unidades consumidoras trifásicas)

c) Maior motor ou máquina de solda trifásica

d) Maior motor ou máquina de solda bifásica

e) Maior motor ou máquina de solda monofásica

Observações:
- Os diâmetros dos eletrodutos são mínimos para a faixa.
- Os condutores devem ter classe de encordoamento 2;
- Os condutores subterrâneos devem ser isolados para 1 kV e possuir camada protetora adicional;
- Não é permitida a utilização de disjuntores monofásicos conjugados;
- As informações relativas às demandas superiores a 75 kVA se destinam às unidades do grupo A medidas
em baixa tensão ou que apesar da carga superior a 75 kW optaram pelo fornecimento no grupo B.

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Medição no Muro - Ramal de Ligação Aéreo com Travessia de Rua - Ramal


de Distribuição Subterrâneo

Medição no Muro - Ramal de Ligação Aéreo com Travessia de Rua - Ramal


de Distribuição Aéreo

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Edificação Sem Recuo - Fixação em Pontalete - Ramal de Ligação Aéreo com


Travessia de Rua.

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Edificação sem Recuo - Fixação em Fachada - Ramal de Ligação Aéreo com Travessia
de Rua

Edificação com Recuo - Medição no Poste - Ramal de Ligação Aéreo com


Travessia de Rua - Ramal de Distribuição Subterrâneo

Edificação com Recuo - Medição no Poste - Ramal de Ligação Aéreo com


Travessia de Rua - Ramal de Distribuição Aéreo.

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Instalação na Parede Instalação no Poste

Monofásico Polifásico

FUNCIONAMENTO DO MEDIDOR DE CONSUMO DE


ENERGIA ELÉTRICA

• Bobina de tensão Bp – paralelo com a


carga
• Bobina de corrente Bc – série com a
carga
• Medidor de energia do tipo indução,
está baseada na indução de correntes
parasitas em um disco leve de alumínio,
através de uma bobina colocada em série
com a carga alimentada, chamada bobina
de corrente, e sua interação com o
campo magnético, gerado por uma
bobina de tensão ligada em paralelo com
a carga.

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