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A unção de Deus nos transforma gradativa, mas completamente

A unção de Deus nos transforma gradativa, mas


completamente
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo
precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce
à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre
os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para
sempre. Salmos 133:1-3
Crescer na fé cristã não é uma coisa fácil. São muitas as lutas com as quais temos que
nos envolver diariamente, e negar-se a si mesmo nunca foi fácil. Mas, como se não
bastasse apenas isso, a vida cristã envolve muitos desafios complexos e que, não raro,
também são mutantes: às vezes, as situações mudam de repente e sem aviso, e pegam
você no contrapé. Outras vezes, quando você já havia passado por situação semelhante
– e vencido, superado – surge outra situação em que aquela solução de outrora já não
serve mais, aí é o fim…

Se eu fosse ficar aqui falando das dificuldades de ser cristão, dos obstáculos diários
envolvidos nessa jornada, provavelmente ninguém – em sã consciência – iria querer
ser cristão. De fato, às vezes nós somos tentados, diante de um beco sem saída, a jogar
tudo pro alto. Mas, o que nos faz seguir em frente, mesmo quando achamos que as
coisas estão indo de mal a pior em nossa vida? É A UNÇÃO DE DEUS. É ela que
nos capacita a seguir em frente, mesmo quando tudo diz que não, mesmo quando a
esperança parece ser algo etéreo, diáfano, que vai desaparecer a qualquer instante.

A unção de Deus faz diferença em nossa vida. E não apenas isso: ela faz que sejamos
diferentes, para que possamos fazer diferença no meio em que estamos inseridos. Quem
tem unção de Deus em sua vida, tem uma força e um poder sobrenatural que o capacita
a enfrentar situações com ousadia e convicção. Mas, afinal, o que é a unção de
Deus? Em rápidas palavras, vou fazer menção de apenas dois exemplos, um no Antigo
e outro no Novo Testamentos.

Exemplo do Antigo Testamento

No Antigo: quando o profeta Samuel ungiu a Davi, a Bíblia diz que o Espírito do Senhor
se apossou (ou se apoderou) dele: veja em 1 Samuel 16:13. A partir de então, a vida
de Davi sofreu uma reviravolta. Quando Davi foi enfrentar o gigante, Golias, Saul
questionou sua capacidade em batalha, apesar de admirado de sua convicção. A
resposta que Davi lhe deu nos dá mostras da diferença que a unção divina faz na vida
de alguém:
Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando
vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, Eu saia após ele e
o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-
lhe mão da barba, e o feria e o matava. Assim feria o teu servo o leão, como o
urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os
exércitos do Deus vivo. 1 Samuel 17: 34-36
A Bíblia não afirma, categoricamente, que esses episódios com o leão e o urso ocorreram
APÓS Davi ter sido ungido pelo profeta Samuel, todavia é perfeitamente possível inferir
isso, já que também nada é dito em contrário. Observe que se passou um certo tempo
entre a unção de Davi e o confronto com o gigante, tempo esse suficiente para que Davi
treinasse um pouco com o leão e com o urso, antes de lascar uma pedrada bem na testa
do gigante (risos)! Observação: só porque Davi lascou a pedra não quer dizer que ele
era da Idade da Pedra Lascada, ou não!

Veja que exemplo de ousadia Davi nos dá após ter sido ungido por Deus: quantos
pastores, ao verem suas ovelhas serem arrebatadas por um leão ou urso, sairiam em
defesa do rebanho? Isso serve para os pastores de hoje: para uma correta e eficaz defesa
do rebanho, o pastor tem que ter unção de Deus na vida! E para superar os grandes
desafios (gigantes) que a vida nos impõe, somente por meio da unção divin a.

Agora, o exemplo do Novo:

Quando Jesus estava se ausentando da Terra, subindo em direção ao Céu, Ele deixou
uma promessa aos seus discípulos: que mandaria o Espírito Santo e que eles
receberiam poder para serem testemunhas. Aqui cabem duas observações: poder, no
grego original, é dunamis, palavra de onde vem dinamite e dinâmico, ou seja, Deus os
capacitou a serem verdadeiros terroristas (espirituais), detonando as fortalezas do
diabo!

A segunda palavra que merece observação é testemunha. No original, testemunha


é marturius, de onde vem nossa palavra mártir, aquele que morre por uma causa ou
pela fé (cristã).

ESSES DOIS EXEMPLOS – DAVI, E O PENTECOSTES, – nos dão uma breve noção de
que a unção de Deus transforma E capacita as pessoas a serem diferentes e fazerem
diferença. Neste momento, creio eu, você já deve estar se perguntando: como eu consigo
essa unção na minha vida? Se for cristão, claro, por que um não-crente jamais iria
querer poder para ter coragem de – quem sabe – morrer pela fé, certo?
BEM, VAMOS REFLETIR SOBRE AS MUDANÇAS QUE A UNÇÃO DE DEUS
ACARRETAM EM NOSSA VIDA, TOMANDO POR BASE O SALMO 133,

O verso 2 será aquele que utilizaremos como referência da transformação que ocorre
na vida daquele que é ungido por Deus. Então, vejamos:

1. O óleo desce primeiro na cabeça (mente, cérebro) = a primeira mudança é de


mentalidade. Muitas pessoas se iludem achando que mudança exterior já é
comprovação de que a mudança interior já ocorreu. Isso nem sempre é verdade e,
infelizmente, nos dias de hoje, percebemos que muitas mudanças são apenas
superficiais. Este verso nos mostra duas coisas interessantes: a primeira é a questão da
CAPACIDADE, pois só Deus pode mudar a mente de alguém de forma completa e
definitiva. A segunda é a da PRIORIDADE, que nos mostra que a obra de Deus acontece
em primeiro lugar na mente, pois é na mente que as grandes batalhas começam e são
ganhas. Se você quer mudar – para melhor – comece a pedir que Deus aja em sua mente,
conforme está escrito em Romanos 12.2: “Não se amoldem ao padrão deste mundo,
mas transformem-se pela renovação da sua mente…”

2. Depois desce pela barba (boca, lábios) = a segunda mudança é no falar, nas
atitudes. Após a mudança ter acontecido interiormente, longe dos olhos (dos outros,
claro, porque o cérebro é bem ali… risos), a segunda etapa é a mudança interna começar
a se manifestar exteriormente. Uma mudança (interna) que não se pode verificar
externamente não é mudança, é apenas encenação, ilusão ou falsidade. Se você vir
pessoas que dizem ser uma coisa (cristãos, p.ex.), mas seu linguajar não mudou, que
transformação aconteceu? Entendeu? Pois é, nem eu. Uma nova mentalidade vai
conduzir, necessariamente, a um novo modo de ver as coisas e, consequentemente, a
um novo modo de falar e se expressar. Como Jesus enfatizou: é pelos frutos que
conhecemos a árvore, e a boca fala do que o coração está cheio. Se houve mudança na
mente, a boca logo, logo vai dar com a língua nos dentes! risos

3. Depois desce pela orla das vestes (indumentária, vestimenta, costumes)


= a derradeira mudança é no comportamento. É incrível, mas você pode ver que
uma época já mais a mesma observando as roupas que eram utilizadas antigamente.
Quem não se lembra das calças bocas-de-sino que nossos pais (talvez avós, no seu
caso… risos) usavam? E o cabelo black-power, imune a pentes, shampoos e piolhos que
[preencha com o nome aqui… #vergonha] usavam? E o que dizer dos “costumes” emo’s
que vemos hoje? E como identificamos um “emo”? Exatamente: pela forma que ele se
veste e se comporta. Você acredita que alguém que se veste deliberadamente de forma
provocante e sensual está cheia do Espírito de Deus? E o Espírito Santo é fraco a ponto
de não ser capaz de influenciar uma mudança comportamental na vida de alguém, coisa
que qualquer manipuladorzinho de meia-tigela consegue? Não, eu não acredito nisso.
Eu acredito, outrossim, que o Espírito Santo, preenchendo a vida de alguém, vai
direcioná-lo à santidade e maior intimidade com Deus, e não a um afastamento do
Senhor.

Portanto, ficam as lições para mim e para você: as mudanças ocorrem primeiro
interiormente para, depois, se manifestarem no exterior. Não é o contrário, e se for no
sentido oposto, ou seja exterior >> interior, a mudança não será verdadeira, definitiva
e permanente. Outra lição que está implícita, mas que deve ser trazida à tona, é que
devemos ter paciência para vermos resultados visíveis. Afinal, criar uma nova
mentalidade e fazer com que ela produza frutos leva tempo, certo?

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