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03/06/2013

AULA 2 – GERAÇÃO,
TRANSMISSÃO E
DISTRIBUIÇÃO
ENGC45 – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS I

Acbal Achy / Daniel Barbosa

SUMÁRIO
• GERAÇÃO
• TRANSMISSÃO
• DISTRIBUIÇÃO

VISÃO GLOBAL
• Sistema Elétrico de Potência (SEP) – é o conjunto de
equipamentos, dispositivos e instalações para geração,
transmissão e distribuição de grandes quantidades de
energia elétrica;
• Até a entrega da energia elétrica para o consumidor final
tem-se três fases importantes:
• Geração, ou produção;
• Transmissão; e
• Distribuição.
• A seguir temos um diagrama geral da produção até a
entrega da energia elétrica tipicamente vista no Brasil.

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VISÃO GLOBAL

VISÃO GLOBAL

Classificação:
Acima de 765 kV (UAT)
230kV<V≤765kV (EAT)
35 kV <V≤ 230kV (AT)
1 kV<V≤ 35 kV (MT)
V ≤ 1000 V (BT)

Faixas de tensão de
sistemas elétricos.

VISÃO GLOBAL
• Balanço Energético Nacional - BEN 2011 – Oferta de energia

267,4 milhões tep (2% da energia mundial ) RENOVÁVEIS:


Brasil: 45,3%
OECD: 7,28%

BIOMASSA
31,2% PETRÓLEO e
DERIVADOS
37,7%

HIDRÁULICA E
ELETRICIDADE GÁS NATURAL
14,1% URÂNIO CARVÃO 10,3%
1,4% MINERAL
5,2% BIOMASSA:
Lenha: 9,5%
Produtos da cana: 17,7%
Outras: 4,0%

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VISÃO GLOBAL
• BEN 2011 – Oferta de Energia Elétrica
TWh
EÓLICA IMPORTAÇÃO TOTAL 544,9
0,4% 6,3%
GÁS HIDRO 405,1
INDUSTRIAL GÁS NATURAL 30,8
DER. PETRÓLEO 14,6
1,5% NUCLEAR 14,5
CARVÃO 7,1
BIOMASSA BIOMASSA 28,0
5,1% GÁS INDUST. 8,2
EÓLICA 2,2
DERIVADOS DE HIDRO
PETRÓLEO 74,3%
2,7%
RENOVÁVEIS:
CARVÃO Brasil: 85,8 %
MINERAL OECD: 16,6 %
Mundo: 18,7 %
1,3%

GÁS NATURAL
5,7% NUCLEAR
2,7% Nota: inclui autoprodutor cativo
(40,4 TWh)

Estrutura Organizacional do Setor


• O Brasil passou por um processo de re-estruturação do
setor elétrico;
• Este processo foi desencadeado com a criação de um
novo marco regulatório;

Estrutura
organizacional
e os agentes do
setor elétrico
brasileiro.

Estrutura Organizacional do Setor


• Conselho Nacional de Política Energética – CNPE
• Órgão de assessoramento do Presidente da República
para formulação de políticas nacionais e diretrizes de
energia;
• Seu planejamento é voltado para o aproveitamento
natural dos recursos energéticos;
• Realiza a revisão da matriz energética;
• Define as Diretrizes para programas específicos;
• Ministério de Minas e Energia – MME
• Encarregado pelas formulações, planejamento e
implementação das ações do Governo federal;
• Detém o poder de fazer concessões.

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Estrutura Organizacional do Setor


• Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE
• Coordenado pelo MME;
• Função específica de acompanhar e avaliar
continuidade e a segurança do suprimento eletro
energético
• Empresa de Pesquisa Energética – EPE
• Vincula ao MME;
• Prestadora de Serviço na área de realização de estudos
e pesquisas do setor energético

Estrutura Organizacional do Setor


• Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
• Autarquia vinculada ao MME;
• Órgão regulador e fiscalizador da geração à
comercialização;
• Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS
• Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos;
• Regulado e fiscalizado pela ANEEL
• Executa as atividades de coordenação e controle da
operação de geração e transmissão;
• Responsável pela operação física do sistema

Estrutura Organizacional do Setor


• Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE
• Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos;
• Fiscalizada pela ANEEL;
• Viabiliza a comercialização de energia elétrica no SIN;
• Administra os contratos de compra e venda de
energia;
• responsável pela operação comercial do sistema.
• Agências Estaduais de Energia Elétrica
• Representante estadual da ANEEL

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Estrutura Organizacional do Setor


• Eletrobrás
• A Eletrobrás controla grande parte dos sistemas de
geração e transmissão de energia elétrica
• Subsidiárias: Chesf, Furnas, Eletrosul, Eletronorte,
CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia
Elétrica) e Eletronuclear.
• A empresa possui ainda 50% da Itaipu Binancional e
também controla o Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica (Cepel)
• Agentes Setoriais: ABRAGE, ABRATE, ABRADEE*, etc...

Estrutura Organizacional do Setor


• Organização Institucional Do Setor Elétrico

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ESTRUTURA DE UM SEP
• O Objetivo de um sistema elétrico de potência é gerar,
transmitir e distribuir a energia de acordo com as normas
de operação vigentes;
• O SEP sempre busca manter os padrões de
confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e
custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de
segurança pessoal.
• Confiabilidade representa a probabilidade dos
componentes realizarem suas funções requeridas por
um dado período de tempo sem falhar.
• Disponibilidade é definida como a probabilidade que
o sistema esteja operando adequadamente

ESTRUTURA DE UM SEP
• Disponilidade (A) de um SEP é dado por:
𝑀𝑇𝐵𝐹
𝐴=
𝑀𝑇𝐵𝐹 + 𝑀𝑇𝑇𝑅
Em que: MTBF – tempo médio entre falhas; e MTTR – tempo
médio de reparo.

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• Tipos de usinas brasileiras:


• Hidroelétricas (cerca de 74,7%);

• Termoelétricas(carvão ou óleo);

• Nuclear (urânio enriquecido);

• Outros tipos de combustíveis alternativos como


biomassas, turbinas movidas a gás, centrais solares e
aproveitamento dos ventos (eólicas) e das marés, etc.

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GERAÇÃO RENOVÁVEL
Geotérmica

Ar quente
Biomassa Queima

Hidráulica

Eólica Gerador Eletricidade

Marítima
Solar

GERAÇÃO NÃO-RENOVÁVEL

GERAÇÃO HIDRÁULICA
• Os geradores de energia elétrica no Brasil, geralmente,
transformam energia mecânica em elétrica, são turbinas
hidráulicas ou térmicas acopladas no eixo de um motor
síncrono.
• No caso da geração hidráulicas, temos a classificação da
usina pela potência fornecida.

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GERAÇÃO HIDRÁULICA
• Tipos de Turbinas Hidráulicas

GERAÇÃO HIDRÁULICA
• Elementos de uma turbina

GERAÇÃO HIDRÁULICA
• Tipo de Turbina mais utilizado no Brasil – Francis (100m)

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GERAÇÃO HIDRÁULICA
• Esquema de uma usina hidrelétrica

GERAÇÃO HIDRÁULICA
• As dez maiores UHE do Brasil

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TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA

TRASMISSÃO
• TRANSMISSÃO: redes que interligam a geração ao
centros de carga;
• INTERCONEXÃO: interligação entre sistemas
independentes;
• SUBTRANSMISSÃO: rede onde a distribuição não se
conecta a transmissão. Há estágio intermediário de
repartição da energia entre várias regiões.
• DISTRIBUIÇÃO: rede que interliga a transmissão (ou
subtransmissão) aos pontos de consumo.

TRASMISSÃO
• Linhas de Transmissão (LT) são condutores através dos
quais energia elétrica é transportada de um ponto
transmissor a um terminal receptor.
• Benefício: o transporte da energia elétrica entre os
centros produtores e os centros consumidores.

Formas comuns de linhas de transmissão


são:
• Linha aérea em corrente alternada ou
em corrente contínua com condutores
separados por um dielétrico.
• Linha subterrânea com cabo coaxial
com um fio central condutor, isolado e
um condutor externo coaxial de
retorno.

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TRASMISSÃO
• Tensões usuais de transmissão adotados no Brasil em
corrente alternada:
• 138kV (AT – Alta tensão)
• 230kV (AT – Alta tensão)
• 345kV (EAT – Extra alta tensão)
• 440kV (EAT – Extra alta tensão)
• 500kV (EAT – Extra alta tensão)
• 765kV (UAT – Ultra alta tensão, acima de 750kV)
• Tensões usuais de transmissão adotados no Brasil em
corrente contínua:
• ±600 KVdc

TRASMISSÃO
• Diferença em trasmissão CC ou CA
CC CA
estações conversoras CA/CC Constituído por geradores
junto a subestação elevadora
com custo elevado;
ausência de subestações estações de elevação de
intermediárias abaixadoras ou tensão, LTs, estações
de seccionamento. seccionadoras e estações
transformadoras abaixadoras.
Linhas de transmissão em CC é
mais barata; Vantagem em
sistemas com frequências
diferentes ou grandes
distâncias.

TRASMISSÃO
• Componentes de um LT aérea
• Condutores
• Alta condutibilidade elétrica, baixo custo, boa resistência
mecânica, baixo peso específico e alta resistência à oxidação e
corrosão.
• Geralmente de cobre ou alumínio
• Isoladores
• Suspensão, ancoragem (fixar) e separação
• Geralmente de Porcelana vitrificada, Vidro temperado,
Polímeros em borracha

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TRASMISSÃO
• Componentes de um LT aérea
• Estrutura de Suporte
• Estruturas metálicas de aço revestido com zinco (aço
galvanizado), Concreto armado, Madeira, Fibras de vidro;
• As torres de transmissão são solidamente aterradas.
• Pára-raios
• Localizados no topo da torre da linha, são usados como escudos
(proteção) da linha
Sistema SIN

DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA

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DISTRIBUIÇÃO http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=82
&idPerfil=2
• O sistema de distribuição de energia elétrica no Brasil é
operado por 67 empresas
• 9 na região norte;
• 11 na região nordeste;
• 5 na região centro-oeste;
• 22 na região sudeste; e
• 17 na região sul
• O sistema de distribuição brasileiro é regulado por um
conjunto de regras dispostas em Resoluções da Aneel e
no documento intitulado Procedimentos de Distribuição
– PRODIST,
• Situada entre a transmissão e a entrada de energia

DISTRIBUIÇÃO

http://www.arsesp.sp.gov.br/secoes/index.asp?setSecao=concessoes_energia&setPage=mapa

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DISTRIBUIÇÃO
• O sistema de distribuição pode ser dividido em
componentes como:
• Sistema de Sub-transmissão;
• Subestações de Distribuição;
• Sistema de Distribuição Primário (Alimentadores
de Distribuição);
• Transformadores de Distribuição;
• Sistema de Distribuição Secundário;
• Ramais de ligação.

69 a 138 kV

“Conjunto de instalações elétricas


em média ou alta tensão que
agrupa os equipamentos,
condutores e acessórios, destinados
à proteção, medição, manobra e
transformação de grandezas
elétricas.”
[Prodist]

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DISTRIBUIÇÃO
• Instalações de baixa tensão são regulamentadas pela
Norma NBR-5410 da ABNT
=> 1000V em CA;
=> 1500V em CC;
=> frequência máxima é de 400Hz (No Brasil é 60 Hz).
• Carga superior a 75kW e demanda igual ou inferior a
2500kW => TENSÃO PRIMÁRIA;
• Caso a demanda for superior a 2500kW até 5000kW a
Concessionária irá analisar a viabilidade em distribuição
primária ou tensão de subtransmissão (69kV, 130kV ou
34,5kV).

DISTRIBUIÇÃO
Rede Primária
• Restrições:
• Não é permitido paralelismo de geradores
particulares com a rede da Concessionária;
• Não é permitida alteração da potência
instalada, sem análise da Concessionária;
• Suspensão:
• Fraude de consumo, interligação clandestina,
falta de segurança das instalações e violação
dos lacres.

DISTRIBUIÇÃO
Rede Primária
• Pedido de estudo:
• O interessado deve enviar regime de trabalho,
potência instalada, cargas de luz, de aparelhos e
motores, equipamentos de maiores potências,
etc.
• Tipos de fornecimento:
• Permanente;
• Provisório (canteiro de obras, circos, parques de
diversão, comerciais, industrias,etc).

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DISTRIBUIÇÃO
Rede secundária
• Carga INSTALADA inferior a 75kW.
• Aplicam-se a consumidores individuais residenciais,
comércio, indústrias e unidades consumidoras em
loteamentos particulares e em condomínios fechados.
• Tipos de atendimento (depende da concessionária)
• TIPO A - Fase/Neutro;
• TIPO B - 2 Fases e Neutro;
• TIPO C - 3 Fases e Neutro;
• TIPO D - 2 Fases;
• TIPO E - 3 Fases;

DISTRIBUIÇÃO
Categoria de fornecimento
• CATEGORIA I – exclusivamente residencial
• para Iluminação e uso doméstico;
• CATEGORIA II – Comercial e Industrial;
• CATEGORIA III – Tensão Primária (Potência instalada
ultrapassa 50/75kW);
• CATEGORIA IV – Tensão de subtransmissão e transmissão
(Demanda não inferior a 2500/5000kW por mais de 15
min.);
• Entre 2500 a 5000kW a Concessionária irá definir o melhor
nível de tensão.

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