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Autor:
Engenheiro Leandro Fonseca, Eng.
2018
leandrogffs@gmail.com
(31) 9 9444-3003 / 9 8813-1356
Formação em Orçamento de Obras
Sobre o Autor:
(31) 9 9444-3003
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Formação em Orçamento de Obras
Nota Importante
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Formação em Orçamento de Obras
Prefácio
A previsão dos custos de uma etapa de obra depende muito do grau de conhecimento da
pessoa que está fazendo o orçamento com base no projeto, ficando o sucesso de um
empreendimento, entre outros fatores, dependente do acerto entre o que foi previsto
(orçado) e o que irá ocorrer na prática (custo real). O orçamento é um dos elementos para
a tomada de decisões, junto com o cronograma físico-financeiro.
Para se ter um controle dos gastos e administrar melhor uma obra é uma ótima idéia ter
uma como base uma tabela com os percentuais dos custos de cada etapa da obra, para se
ter uma visão mais clara de quanto está sendo investido, e em qual etapa da obra.
Caso seja necessário uma análise mais detalhada com valores mais exatos, deve ser feita
por um profissional da área para se ter um custo mais exato de cada etapa da obra, também
este profissional por separar material da mão de obra, sendo que os valores podem variar
dependendo da região.
Bons estudos!
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SUMÁRIO
7. Planilha Orçamentária...................................................................................................... 32
Exercícios Práticos................................................................................................................ 43
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2. Orçamento e Objetivos
O orçamento pode ser observado sob duas óticas: como processo e como produto.
Além disso, um processo orçamentário possibilita efetuar as projeções futuras dos balancetes
mensais, permitindo elaborar o balanço projetado do exercício ou de exercícios futuros, o que
contribui para a empresa avaliar ou conhecer os lucros futuros.
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Como produto, o orçamento tem por objetivo definir o custo e em decorrência o preço de
algum produto da empresa, seja a construção de um bem ou a realização de qualquer
serviço.
Sem dúvida alguma, o orçamento produto influencia o desempenho da empresa, e vice versa,
pois toda a empresa funciona como um todo orgânico. Nesta concepção, pode-se afirmar
que o orçamento produto tem suas diretrizes definidas no processo orçamentário da
empresa.
O orçamento pode ser elaborado visando definir o custo e, por extensão, o preço de bens e
serviços, tais como:
• Elaboração de Projetos;
• Elaboração de orçamentos, cadernos de encargos, especificações;
• Elaboração de Laudos técnicos;
• Serviços de fiscalização, auditoria, ou assessoria técnica;
• Orçamento de serviços ou de mão de obra;
• Orçamento de construção ou de empreitada;
• Orçamento de canteiro de obras ou obras complementares;
• Etc.
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Você sabe qual a diferença entre custos e despesas e qual a importância disto para a
empresa?
É considerado custo, todo e qualquer gasto relativo a aquisição ou produção de
mercadorias, como por exemplo, matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação
(GGF), como depreciação de máquinas e equipamentos, energia elétrica, manutenção,
materiais de conservação e limpeza para fábrica, viagens de pessoas ligadas a fábrica, etc.
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Ou seja, são os gastos que a empresa precisa ter para manter a estrutura
funcionando, porém não contribuem diretamente para geração de novos itens que
serão comercializados.
Em resumo, os custos são os desembolso que podem ser atribuídos ao produto final, já
as despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos.
De maneira resumida, a margem de contribuição nos diz se um produto vale a pena ou não
ser produzido, e não temos como realizar esta análise se não tivermos identificado as
despesas administrativas separadas do custo de produção.
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Preço = CD x IBDI
CD = Σ ( MO + MT + EQ + ES)
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• Índice de materiais
• Índice de mão de obra
• Índice de equipamentos
• Preços unitários de materiais
• Preços unitários de mão de obra
• Preços unitários de equipamentos
• Taxa de encargos sociais
• Benefícios e despesas indiretas
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5. Encargos Sociais
Encargos sociais são valores de impostos e taxas a serem recolhidos aos cofres
públicos e calculados sobre a mão de obra contratada, bem como a direitos e obrigações
pagos diretamente ao trabalhador.
Alguns índices são fundamentados em diversos dados estatísticos ou criterios que
podem sofrer variação no tempo, de região para região, de pluviosidade, propiciando
diferença no percentual total dos encargos.
A metodologia comumente empregada para o cálculo dos encargos sociais,
classifica essa taxa em cinco grupos:
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Sendo assim, o BDI será calculado também de maneira estimada e, para garantia
orçamentária e fi nanceira do empreendimento, deverá obrigatoriamente conter
margens de segurança de cálculo que neste trabalho chamaremos de Margem de
Incerteza.
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Mobilização corresponde à parcela de custos para transportar desde sua origem até
o Canteiro de Obras ou Serviços, recursos materiais, equipamentos e instalações, além
de pessoal e utensílios necessários para a realização do empreendimento.
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ADMINISTRAÇÃO LOCAL
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• Lucro Previsto;
• Tributos sobre a nota fiscal;
• Administração Central;
• Custos Financeiros;
• Margem de Incerteza (para estimativas de contratantes).
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Nos tributos sobre a nota fiscal devem ser consideradas as variáveis do regime
tributário escolhido pela empresa contratada e sua localização, no tocante a:
Tributo Municipal – TM
• ISS – Imposto sobre Serviço:
Variável de 0% a 5%. Em alguns casos pode-se deduzir os materiais. É pago no
município de realização do serviço. Deve-se considerar a legislação municipal
pertinente.
Tributo Estadual – TE
Geralmente não compete às empresas prestadoras de serviços o pagamento sobre
faturamento de tributos estaduais.
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Tributos Federais - TF
• COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: Aplicável em
todo o território nacional. A alíquota depende do enquadramento fi scal e tributário da
empresa.
• PIS - Programa de Integração Social: Aplicável em todo o território nacional. A
alíquota depende do enquadramento fiscal e tributário da empresa.
• CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira: Corresponde à
retenção de 0,38% sobre a movimentação fi nanceira em conta corrente bancária de
pessoas físicas e jurídicas (até a data desta publicação).
Os tributos existentes sobre o lucro são: o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). O Imposto de Renda Pessoa
Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido podem ser aplicados sobre a nota
fi scal de serviços (Lucro Presumido ou Arbitrado) ou sobre o balanço mensal da
empresa (Lucro Real) de acordo com o regime tributário por ela escolhido.
• Lucro Real
• Lucro Presumido
• Lucro Arbitrado
• Lucro Presumido ou Arbitrado
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LUCRO REAL
Como o próprio título define, a tributação incidirá sobre o Lucro efetivo da empresa
(ajustado pelas adições e exclusões permitidas e leis). As alíquotas dos tributos
dependem do plano tributário adotado pela empesa prestadora de serviços, em função
da sua atividade.
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A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro das pessoas jurídicas com
fins lucrativos é:
EXCEÇÕES
Não devem ser aplicados impostos sobre a Nota Fiscal, impostos incidentes sobre
materiais, do tipo ICMS e IPI, uma vez que estes deverão estar inclusos no preço dos
materiais, como também, os encargos sociais que são aplicados sobre a folha de
pagamento, que deverão estar incorporados aos salários.
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ADMINISTRAÇÃO CENTRAL – AC
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CUSTOS FINANCEIROS
LUCRO PREVISTO
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MARGEM DE INCERTEZA – MI
O BDI do órgão contratante é variável de acordo com estes fatores e deve ser
avaliado contrato a contrato, como também o proponente, estabelecendo os valores que
o compõem.
É importante lembrar que qualquer um destes itens constituintes do BDI pode ser
considerado sobre o CUSTO ou sobre o PREÇO DE VENDA do serviço, em função de
cada órgão ou empresa proponente, mas fica claro que o emprego sobre o CUSTO gera
um percentual superior ao adotado sobre o PREÇO DE VENDA.
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Em qualquer dos casos apresentados nos itens acima certamente o LUCRO deverá
ser sempre preservado nos empreendimentos, conforme sua previsão inicial.
PREÇO DE VENDA
O preço de venda dos serviços ou valor global do orçamento é dado pelo produto do
custo direto total dos serviços pelo BDI:
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O CONCEITO DE BDI
PARA CONTRATANTES
Para os órgãos contratantes, o BDI deve ser calculado pela seguinte expressão
matemática:
PARA CONTRATADOS
O BDI para órgãos ou empresas contratados deve ser calculado pela seguinte
expressão matemática:
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EXEMPLO:
Calcular o BDI do contratante para ser aplicado sobre o custo direto estimado de um
empreendimento onde:
1- A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL calculada da empresa proponente está em torno
de 7%;
2- Os CUSTOS FINANCEIROS calculados são de 2%;
3- Os TRIBUTOS apurados e somados que incidirão sobre o faturamento da
proponente são de 11,30%;
4- O LUCRO médio estimado, obtido pelas empresas atuantes neste mercado é de
10% sobre o faturamento do serviço;
5- A MARGEM DE INCERTEZA média da estimativa adotada é de 10%.
OBS: O fator multiplicador do custo direto para obtenção do preço de venda, neste
caso é 1,5121.
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CONCLUSÃO
Conforme procuro mostrar nas páginas precedentes, o BDI não é lucro, mas este
está incluso no BDI. Daí a importância da correta compreensão e utilização desse
instrumento, que é uma condição indispensável para a exiqüibilidade de um
empreendimento.
Embora ressalto a contribuição deste trabalho para a consolidação do entendimento
sobre o BDI, de maneira alguma pretendo encerrar a discussão sobre o tema. Ao
contrário. Os conceitos e cálculos do BDI são dinâmicos, pois assentam-se sobre a
legislação vigente, tributos e condições de mercado.
7. Planilha Orçamentária
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Não deve-se esquecer que, no valor do BDI, estão inclusos custos de administração
da obra e da empresa, despesas financeiras e de risco, impostos e taxas a serem
recolhidos pela empresa, bem como o lucro estimado.
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8. Curva ABC
Na avaliação dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque,
o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da organização. Os
recursos financeiros investidos na aquisição do estoque poderão ser definidos pela
análise e aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC
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• giro no estoque;
• proporção sobre o faturamento no período;
• margem de lucro obtida.
Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar
de organização para organização nos percentuais descritos.A definição das classes A,
B e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveniência dos controles a serem
estabelecidos e é definida pelo gestor.
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Macete 01: Sempre consulte a Curva ABC de sua obra e procure adquirir os insumos
dentro do orçamento planejado. Atente-se com bastante atenção para os primeiros 20%
dos itens que, com certeza, vão representar, aproximadamente, 80% do custo de sua
obra.
Macete 02: A curva ABC pode ser gerada separadamente para Materiais, Mão-de-
obra e Serviços, de acordo com a necessidade para facilitar a gestão da obra.
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a) GESTÃO DE OBRAS
Quando se veem em um momento de apuro, muitas empresas começam a reduzir
custos sem avaliação prévia e acabam limando recursos importantes para os resultados
da companhia.
Por isso, a regra é:
- Elencar todos os custos da empresa.
- Manter um histórico dos custos, realizando cortes naqueles que têm menos
participação no lucro.
PASSOS:
• Definir metas de redução
• Envolvimento da equipe
• Atendimento ao cliente
METAS DE REDUÇÃO
O planejamento estratégico da empresa deve incluir não só as metas de AUMENTO
de vendas como também as de DIMINUIÇÃO de gastos, obtidas com o estudo dos
custos. Assim é possível definir os caminhos para alcançar os índices determinados.
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ENVOLVIMENTO DA EQUIPE
Os funcionários são protagonistas da redução de custos e a comunicação interna
deve ser reforçada para que TODOS façam parte dessa causa. Uma maneira de otimizar
os cortes é envolver a equipe na definição de metas e usar parte da economia para
premiar o time quando elas forem atingidas.
Essa estratégia pode ser aplicada na redução de itens como material de escritóri o,
energia e manutenção de equipamentos.
ATENDIMENTO AO CLIENTE
Ao planejar quais custos devem ser diminuídos, é preciso manter a atenção na
QUALIDADE e na EFICIÊNCIA do atendimento, para que o corte não cause uma
percepção negativa nos clientes.
b) RECURSOS HUMANOS
JORNADA DE TRABALHO
Quando o horário de trabalho é bem aproveitado, o funcionário passa menos tempo
na empresa. Ganham a companhia, que economiza com hora extra e energia elétrica, e
o trabalhador, que tem mais qualidade de vida.
EXEMPLOS:
-Não acessar REDES SOCIAIS durante o horário de trabalho
-Moderar nas pausas para almoço. Período mais compacto e eficiente.
ROTATIVIDADE DE PESSOAL
Antes de demitir funcionários, coloque no papel os custos da rescisão de contrato.
Devem-se somar a isso os gastos com CONTRATAÇÃO e TREINAMENTO de novo
pessoal no futuro, quando as condições permitirem.
Se o plano for trocar empregados antigos por mais jovens, também se deve
considerar o tempo que estes levarão para chegar ao nível de expertise daqueles
demitidos.
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BANCO DE HORAS
Uma alternativa para reduzir os gastos com horas extras é registrar o tempo
excedente de trabalho em um banco de horas.
O empregado pode recuperar as horas trabalhadas a mais em folgas, emendas de
feriados ou férias mais longas. Entretanto, a empresa deve fazer essa compensação no
ano corrente. Caso contrário, é preciso remunerar o funcionário pelas horas extras.
TERCEIRIZAÇÃO DE PESSOAL
A TERCEIRIZAÇÃO pode ser uma maneira de economizar com pessoal, desde que
as funções não incluam a atividade-fim da empresa.
Profissionais requeridos esporadicamente, como especialistas em seleção e
recrutamento, podem ser retirados do quadro fixo e contratados somente quando
necessários.
Se alguns serviços terceirizados forem muito procurados, poderá ser mais barato
manter um profissional para a função.
CESTA DE BENEFÍCIOS
Diversas empresas gastam mais do que o necessário com benefícios pouco
utilizados pelos colaboradores.
A solução é reavaliar o que é oferecido, calibrando os itens de acordo com o perfil
do quadro de funcionários. Se são jovens, dão mais importância a subsídio para
CURSOS, por exemplo. Já os mais velhos querem PLANO DE SAÚDE completo e
PREVIDÊNCIA PRIVADA. Antes de fazer essa mudança, verifique quais benefícios
fazem parte de acordo sindical.
FÉRIAS COLETIVAS
Se houver necessidade de uma redução acentuada na produção, considere dar
FÉRIAS COLETIVAS aos funcionários. Isso pode ser feito no final do ano ou quando há
sazonalidade na demanda pelos produtos ou serviços. Assim, a empresa economiza
com as despesas de manutenção da infraestrutura, como luz e água. O período pode ou
não ser descontado das férias normais dos empregados.
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c) INFRA-ESTRUTURA
PERDAS NA PRODUÇÃO
Para economizar no processo produtivo, minimize as perdas. Além de investir em
máquinas mais modernas, é preciso conscientizar e qualificar os profissionais da linha
de produção. A alta rotatividade dos funcionários colabora para a perda de qualidade de
produtos de maior valor agregado.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Quando as máquinas da empresa estão defasadas ou lentas demais, geram gastos
com manutenção e com horas extras dos funcionários. “Muitas vezes, vale a pena
considerar um financiamento para adquirir equipamentos novos”.
CONSUMOS
O gasto com CONSUMOS (energia elétrica, água, telefone, etc.) pode ser reduzido
a partir de mudanças na estrutura da empresa, nos equipamentos e nos hábitos.
EX:
-Troca de luminárias;
-Orientação aos funcionários quanto ao consumo excessivo;
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GASTOS ADMINISTRATIVOS
-Reavaliação da logística (transporte de funcionários, frete de materiais);
-Gestão de pagamentos (combustível – controle de frota, Ticket car);
-Digitalização de documentos (gastos excessivos com papel).
d) FINANÇAS
REGIME TRIBUTÁRIO
É possível diminuir a quantia gasta com impostos verificando se a empresa está no
enquadramento tributário adequado.
Os regimes de Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional têm alíquotas
diferentes, além de créditos e deduções próprios, e vale simular, com um contador, em
quais enquadramentos a empresa poderia entrar e quanto pagaria neles.
FLUXO DE CAIXA
Para não ter de recorrer ao endividamento, faça uma análise do FLUXO DE CAIXA
dos últimos 12 meses e verifique em quais períodos há baixa de vendas e necessidade
de capital.
Com isso, negocie com os fornecedores um remanejamento dos prazos de
pagamento.
O segredo é fazer isso com antecedência – se o remanejamento é pedido em cima
da hora, quando o fornecedor já aguarda o pagamento, as chances de conseguir uma
prorrogação são menores.
PLANEJANDO O ENDIVIDAMENTO
O ENDIVIDAMENTO pode ser um trampolim para o crescimento da empresa, mas
deve ser planejado. Organize-se para pagar juros menores, evitando as opções de
acesso mais fácil, porém com taxas mais altas, como o cheque especial. Compare as
condições de financiamento em diversos bancos.
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e) FORNECEDORES
PROPOSTAS DE REDUÇÃO
• Compras em grandes volumes;
• Diversifique fornecedores;
• Negociação de preços (materiais e serviços);
• Redução de estoque (a quantidade no estoque deve ser calculada de acordo com
a demanda de cada ponto de venda, para reduzir as perdas).
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EXERCÍCIOS PRÁTICOS
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1 - Sua equipe foi convocada para realizar uma obra de um edifício residencial multifamiliar
de 5 pavimentos, 2 apartamentos por pavimento, com área construída a ser calculada
conforme projeto abaixo. Considerando que o pé direito da estrutura por pavimento é de 3
metros, apresentem em sala as seguintes informações:
a) Quantitativo de alvenaria a ser utilizada para essa obra. Considerar uma perda de
13%.
b) Quantitativo de piso cerâmico, em metros quadrados. Perda de 10%.
c) Quantitativo, em metros quadrados, de esquadrias.
d) Quantitativo de pintura interna (2 demãos) e externa (3 demãos).
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PLANILHA DE QUANTIDADES:
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
01 Alvenaria M2
02 Piso Cerâmico M2
03 Esquadrias M2
04 Pintura Interna M2
05 Pintura Externa M2
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GASTOS DA EMPRESA X
1. ALIMENTAÇÃO EM CANTEIRO DE OBRAS – R$ 20.000,00
2. MATÉRIA-PRIMA
3. MÃO-DE-OBRA NA FÁBRICA:
8. MARKETING – R$ 50.000,00
..................................................................................................................................................
PASSOS:
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RESOLUÇÃO:
CUSTOS DESPESAS
CUSTOS
DIRETO INDIRETO
PRODUTO A
PRODUTO B
PRODUTO C
TOTAL 100,00
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D.1. Reincidência de A x B
D
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a) AC = 6%
CF = 2%
MI = 10%
ΣT = 20%
L = 10 %
b) AC = 6%
CF = 2,5%
MI = 11,35%
ΣT = 18%
L = 12 %
c) AC = 6%
CF = 1,5%
MI = 10,86%
ΣT = 15%
L = 13 %
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5 – Com base nos preços adotados, determinar os preços de venda para as composições
abaixo:
PREÇOS ADOTADOS:
EQUIPAMENTOS LOCADOS
MATERIAIS
• Arame 10 bwg = R$ 3,60 / kg
• Prego = R$ 3,72 / kg
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EQUIPAMENTOS
200 horas / mês
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6 – Cálculo do custo de mão de obra de uma empresa. Suponha uma empresa com as
seguintes características de contrato de trabalho.
Se essa empresa contratar uma pessoa por um salário de R$ 2.000,00 mensais, qual o
custo mensal, custo anual e custo por hora desse novo funcionário para a empresa?
(Utilize as tabelas de apoio acima para ajudar na resolução)
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• Mês 3 = R$75.000,00
• Mês 4 = R$69.000,00.
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Supondo que o custo das matérias - primas representam 35% do valor das vendas.
Os prazos para pagamentos aos fornecedores serão:
•30% à vista
•20% com 30 dias;
•40% com 60 dias;
•10% com 90 dias.
Com base nos dados anteriores, calcular a previsão ou metas de compras mensais:
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Referências Bibliográficas
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