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A Iniciação Martinezista

"A La Glorie Du Grand Architecte De L'Univers"


L'Ordre Des Chevaliers Maçons Élus Coëns de L'Univers

"A Ordem dos Cavaleiros e Damas Maçons Elus Cohen do Universo"


(Não fazemos destinção de gênero - iniciamos homens e mulheres em pé de igualdade)

A iniciação a Mestre Elus Cohen, no estado de São Paulo, está restrita aos membros
que já chegaram à maioridade maçônica, sendo portanto, no mínimo Mestre Maçom,
tendo recebido o grau, e ou reconhecimento, dentro do nosso APROOM. Além desse
pré-requisito, outros se fazem necessários, sendo de ordem interna.

Os Mestres Elus Cohen do estado de São Paulo estão ligados ao Tabernáculo "Sod
Olam".

Martinez de Pasquallys - Um pouco de história


O nome completo era Jacques de Livron Joachin de la Tour de la Casa Martinez de
Pasqually. Nasceu em Grenoble, França, em 1727. Seu pai tinha uma patente
maçônica emitida por Charles Stuart, Rei da Escócia, Irlanda e Inglaterra, fechada em
20 de maio de 1738, outorgando-lhe o cargo de Grande Mestre Delegado, com
autoridade para levantar templos para a glória do Grande Arquiteto do Universo, e
para transmitir a referida Carta Patente a seu filho maior. A patente e os poderes
foram transmitidos depois de sua morte a seu filho que tinha 28 anos.

Martinez foi um grande homem que tentou durante toda a sua vida, infundir a
espiritualidade à Maçonaria.

Pasqually deu a sua sociedade o nome de “Ordem” que já portava a dos Franco-
Maçons. A Ordem dos Elus Cohen se apresenta então ao Neófito como um sistema de
Franco-Maçonaria Escocesa, depositaria da verdadeira tradição secreta. Tomam
emprestado da Ordem Maçônica seus símbolos e uma boa parte de seu ritual, para
sob um “véu”, apresentado voluntariamente de forma transparente, debulhando nos
primeiros Graus, afim de por a prova as disposições dos recrutados às doutrinas
expostas na Reintegração, dá que seus cadernos tomaram emprestado seu
vocabulário místico, ainda que os Graus superiores tinham como principal objetivo as
Operações, servindo-se do novo iniciado e dos adeptos escolhidos, que
posteriormente seriam admitidos nos Grau supremo e secreto: ao Grau de Réau-
Croix.

Martinez trabalhou durante toda sua vida na criação de um grande movimento


espiritualista dentro do marco da Maçonaria. Quando pôde organizar este movimento
como Ordem, não maçônica no sentido estrito da palavra, mas composta,
exclusivamente, por Maçons, deu-lhe o nome de: "Ordem dos Cavaleiros Maçons
Elus-Cohen do Universo".

Já dissemos que antes de fundar a Ordem dos Elus-Cohen, Pasquallys havia


trabalhado dentro do marco da Maçonaria. Assim, em 1754, fundou em Montpellier o
capítulo maçônico "Os Juizes Escoceses".

Entre 1755 e 1760 viaja por toda a França, recrutando seguidores para seu próprio
sistema. Em 1760, estava em Toulouse onde foi recebido nas Lojas Unidas de São
João. Depois, no mesmo ano, foi recebido na Loja "Josué de Foix" onde iniciou vários
maçons e formou o capítulo chamado "O Templo Cohen".

Em 1761 estava em Bourdeaux onde, graças a sua Patente Stuart e com a


recomendação do Conde de Maillial d'Alzac, do Marquês de Lescourt e dos irmãos
d'Auberton, foi recebido na Loja "La Française".

Naquela época a Grande Loja da França não reconhecia os "Altos Graus". Os maçons
visitantes foram, portanto, recebidos na forma de Loja Azul nos Templos dos Elus-
Cohen (o termo Loja Azul se refere aos três primeiros Graus Simbólicos de Aprendiz,
Companheiro e Mestre, que constituíam a Primeira Classe dos Elus-Cohen, sob o
nome de Maçonaria de São João).

A Segunda Classe, a dos Graus de Portal, era ainda externamente maçônica, mas
continha pontos de uma doutrina secreta subjacente.
A Terceira Classe, formada pelos Graus do Templo, constituía os Altos Graus da
Ordem. Utilizava "artilugios" e simbologia maçônica, mas o catecismo estava baseado
na Doutrina Geral de Pasquallys. No grau de Grande Arquiteto, idêntico ao do
Cavaleiro do Oriente, o membro praticava uma purificação física mediante uma dieta
sob a qual se abstinha de alguns tipos de carnes e órgãos de certos animais, algumas
gorduras etc. Esta dieta que era altamente seletiva e que não há o que confundir com
o estrito vegetarianismo, era similar à dieta dos Levitas, prescrita no Antigo
Testamento. O "Grande Arquiteto" realizava "operações" dirigidas a expulsar os
Poderes da Escuridão que invadiram a Aura da Terra. Colaborava também em espírito
com as operações especiais que realizava o Grão-Mestre, Pasquallys. Esse grau de
Grande Arquiteto constituía, na prática, o grau de Aprendiz Réaux-Croix.

O Grau Superior de Templo, o de Comendador do Oriente ou Grande Eleito de


Zorobabel, é um grau passivo no qual o membro não realiza nenhuma operação. É um
período de repouso antes da ordenação na Ordem Sagrada de Réau-Croix. O
ensinamento se baseia na lenda de Zorobabel e nele se menciona a Ponte misteriosa
que deve ser cruzada pelo candidato aos Mistérios. A palavra Réau-Croix não deve
ser confundida com "Rose-Croix" e não tem nada que ver com "rosacruz".

No grau secreto de Réau-Croix, o iniciado é posto em contato com o Mundo do Mais


Além (as Esferas dos Poderes Celestiais) mediante a Alta Magia, ou Teurgia. Evoca
os Poderes Celestiais na Aura da Terra. Manifestações auditivas e visuais capacitam
ao Réau-Croix avaliar sua própria evolução (e a de outros evocadores) e ver se ele (ou
eles) foi reintegrado em seus poderes originais.

O grau secreto "desconhecido" de Grande Réau-Croix se supunha que era a


permissão para a Prova Suprema da Ordem, a nunca alcançada "operação final" que
era a evocação de "Cristo Glorioso", o Reparador, Adam Kadmon Reintegrado.

Tenhamos em conta que os Graus de Portal estavam separados de os Graus


Simbólicos pelo Grau de Grande Eleito ou Mestre Particular. Este foi o que seria
conhecido como "grau de vingança" no qual os votos de segredo são renovados em
uma cerimônia realizada para ter o poder mágico de dar castigo ao que renuncie à sua
obrigação.

Antes de sua morte, Martinez de Pasquallys havia nomeado como seu sucessor a seu
primo Armand Cagnet de Lestère, Secretário Geral do Exército em Port-au-Prince,
Haiti. Esse Irmão tinha pouquíssimo tempo para dedicar-se à Ordem e somente podia
supervisionar os Templos Cohen de Port-au-Prince e Léogane em Haiti. Ocorreram
divisões entre os Templos na Europa. A.C. de Lèstere morreu em 1778 depois de
haver transmitido seus poderes ao V.P.M. Sebastian de las Casas. Este novo Grão-
Mestre não intentou reconciliar os diferentes ramos dos Elus-Cohen nem unificar o
Rito. Pouco a pouco, os Templos Elus-Cohen foram se fechando.

A Doutrina continuou sendo transmitida, sem embargo, de pessoa a pessoa ou dentro


dos "Areópagos" Cabalísticos compostos por nove membros. Em 1806, "operações"
seguiam sendo feitas nas datas de equinócios. Um dos últimos representantes diretos
dos Elus-Cohen foi o Venerável Mestre Destigny que morreu em 1868.

Muitos dos discípulos de Martinez se distinguiram por seus escritos, tais como o Barão
d'Holbach, que escreveu "O Sistema da Natureza", o erudito hebreu e cabalista
Duchanteau que é o autor do "Calendário Mágico"; Jacques Cazotte, famoso autor do
"Demônio Enamorado"; Bacon de la Chevalerie; Jean Baptiste Willermoz que
desempenhou um papel muito importante na Maçonaria; e o célebre "Filósofo
Desconhecido" Louis-Claude de Saint-Martin.

Antes que a Ordem dos Elus-Cohen perdesse sua vitalidade, dois eminentes membros
preservaram a doutrina original: o primeiro, Jean-Baptiste Willermoz, integrando-a com
alguns Ritos da Maçonaria; o outro, Louis Claude de Saint-Martin, incorporando-a um
sistema modificado de filosofia perpetuado por iniciações pessoais.

A Ordem dos Cavaleiros Elus Cohen do Universo faz parte do Grande Priorado
Martinista e Martinezista Latino Americano. Possui homens e mulheres em seus
quadros, selecionados com o rigor e seriedade que as práticas teúrgicas requerem

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