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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___

VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE ___, ESTADO DE ___.

ANA Camargo Azevedo, nacionalidade, menor impúbere, residente e


domiciliado na_____, nº____, CEP, residente e domiciliado na cidade de Nova
Xavantina / MT, representada por sua genitora Marta Camargo, nacionalidade,
(estado civil), Telefonista, portadora do R.G. xxxxx e inscrita no CPF sob nº
xxxxx, por seu advogado infra assinado, procuração em anexo, usuário do e-mail
eletrônico, com endereço profissional, Rua____, nº____, CEP:____, Bairro,
cidade____, Estado____, onde receberá intimações/ notificações referente ao
feito, com fundamento na Lei 5.478/68, C/C artigos 1.694 do Código Civil , bem
como o artigo 229 da Constituição federal, vêm a presença de Vossa Excelência
propor

AÇAO DE ALIMENTOS

em face do genitor Augusto Azevedo, (nacionalidade), (estado civil),


comerciante, portador do R.G. nº xxxxx e CPF nº xxxxxxx, residente e
domiciliado na Rua, nº, Bairro, CEP, Cidade, Estado, pelos motivos que passa a
expor:

I- DOS FATOS:

ANA CAMARGO AZEVEDO, nascida em 15-06-2017, é filha de MARTA


CAMARGO e AUGUSTO AZEVEDO. Os pais da menor conviveram em união
estável de outubro/2010 até março/2018. A acontece que, o Sr. AUGUSTO
deixou o lar, ficando a menor sob a guarda da mãe. Desde então, a Sra. MARTA
vem arcando, sozinha, com o ônus de criar e educar a filha menor.
Acrescentando que a mãe de ANA é telefonista de uma Concessionária de
veículos onde reside, na cidade de Nova Xavantina - MT, auferindo renda mensal
de dois salários mínimos, não possuindo condições de arcar com as custas
processuais sem que comprometer seu sustento. O Sr. AUGUSTO é dono de
uma Panificadora (Panificadora Aurora) na cidade de Barra do Garças - MT e,
deste comércio, obtém uma retirada média mensal de R$ 4.000,00 (quatro mil
reais), acrescentando que o mesmo já auferia tal renda quando convivia com a
Sra. MARTA. Atualmente o pai da menor, constituiu nova família com esposa e
filho.

II-DO DIREITO

A ação de alimentos é regulada pela lei 5.478/68 e prevista no artigo


1.696 do CC.

Nos termos do artigo Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou


companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver
de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação. Além disso, vale ressaltar que § 1 o mesmo
artigo é claro ao afirmar que os alimentos devem ser fixados á luz do binômio,
sendo este verificado á luz da proporcionalidade.

Mais incisivo ainda é o artigo 1.695 do mesmo diploma legal:

Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem


os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover,
pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem
se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no
necessário ao seu sustento.

Ora, está claro o dever de prestação de alimentos não é exclusivo na


genitora do autor, e sim também do seu pai, é óbvio que o réu deve cumprir com
suas obrigações, de forma a contribuir para que o autor tenha uma qualidade de
vida razoável.

Toda como já foi relatada a genitora ganha em média uma renda mensal
de dois salários mínimos, enquanto o pai da menor obtém uma retirada média
mensal de R$ 4.000,00 (quatro mil reais)

Sendo assim, a genitora da requerente no momento não possui a menor


condição de arcar sozinha com as despesas que proporcionem uma qualidade
de vida justa a sua filha.

III -DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA


Cumpre inicialmente destacar que a autora e sua genitora fazem jus a
incidências de benefícios da justiça gratuita, conforme é garantido ao artigo 5º,
LXXXIV da Constituição Federal e do artigo 99, § 3o do Código de Processo Civil
de 2015, e artigo 1º, § 2º e 3 º da Lei de alimentos.

V- OPÇAO PELA AUDIENCIA DE CONCILIAÇAO

Em atenção ao artigo 319, VII do CP e do artigo 5º da Lei de alimentos, a autora


manifesta seu interesse na realização da audiência de conciliação com o objetivo
de buscar uma solução consensual para o litigio.

Por último, restando infrutíferas todas as tentativas para uma saída suasória, não
restou à requerente outra alternativa senão a propositura da presente ação de
alimento, para que seu genitor, ora requerido, seja compelido a contribuir com o
necessário para que a requerente sobreviva com um mínimo de dignidade, e
para tanto requer:

VI- DO PEDIDO
Ante o exposto, pede a autora a Vossa Excelência:

1. a) A citação do requerido, acima descrito, para que compareça em


audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de
confissão quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do
prazo legal sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia, nos moldes
do art. 344 do NCPC/2015;
2. b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na
acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as despesas
processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
3. c) O arbitramento de alimentos provisórios, em R$ XXX (XXXX reais),
equivalente a XX% do salário mínimo, a ser depositado na conta
(poupança/corrente) do Banco XXXX, Agência XXX, Conta nº
XXXXXXXX-X, conta em nome de (NOME DO(A) FAVORECIDO(A));
4. d) A intimação do representante do Ministério Público para intervir no
feito;
5. e) a procedência da presente ação, condenando-se o requerido na
prestação de alimentos definitivos, na proporção de em R$ XXX
(XXXX reais), equivalente a XX% do salário mínimo, a ser depositado
na conta (poupança/corrente) do Banco XXXX, Agência XXX, Conta
nº XXXXXXXX-X, conta em nome de (NOME DO(A)
FAVORECIDO(A));
6. g) Seja condenado o requerido ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatícios, nos moldes do art. 546 do CPC/2015;

Dar-se a causa no valor de XXXXX.

Nestes termos, pede deferimento

Local, 27 de março de 2019

OAB/MT

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