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Nome: Ledson Luiz Gomes da Rosa

Resumo de Dois Caminhos para a Demanda Efetiva: Comentário de Kregel

O presente artigo trata sobre como Keynes construiu sua demanda efetiva por meio da
crítica ao neoclassicismo, algumas visões alternativas para a formação de uma demanda efetiva e as
consequências de ambas as visões para o equilíbrio de longo prazo.
Dentro da visão neoclássica, quando a economia é encarada puramente de um ponto de vista
real, ou seja, quando se abstrai o uso de dinheiro e pauta os rendimentos puramente em temos de
uma dada mercadoria, como por exemplo o milho, não há dificuldades para estabelecer que um
empresário capitalista, para maximizar seus lucros, contrata mão de obra até que seu produto
marginal seja igual ao salário ofertado no mercado, podendo-se incluir nesse panorama a
possibilidade de haver oferta de mão de obra desempregada que aceite um salário abaixo
estabelecido e o interesse de capitalistas por essa oferta. O que se vê plausível em relação a uma
curva de emprego, no caso do capitalista individual, negativamente inclinada; que cada curva
específica pode ser agregada para a obtenção de uma curva de demanda por trabalho. A curva de
emprego do capital pode-se obtida de forma análoga, quando toma-se os trabalhadores quanto
empresários.
Como primeira consequência, surge o entendimento que existe um salário de equilíbrio e um
a taxa de juros de equilíbrio em cada um desses mercados, assim como há o emprego de forma
plena dos fatores, sendo que a sua determinação do emprego dos mesmos é independente.
Quando se leva em conta o aspecto monetário da economia, abre-se a possibilidade de
poupança, fazendo com que o dinheiro não seja gasto, consequentemente haveria uma desproporção
entre a demanda agregada e o nível de produto da economia, além de criar matizes diferentes na
relação entre o mercado de trabalho e no de capitais. O mecanismo para que não ocorra a
desproporção entre oferta e demanda nesse caso é da flexibilidade dos salários, os quais
proporcionariam um ajuste via preços para a possível desproporção.
Havendo a consideração do papel da moeda na economia, começa a apresentar alguns
problemas, já que não é plausível existir uma flexibilidade plena dos rendimentos de modo que os
salários caíam a zero, ou que os mesmos compreendam a totalidade do produto social. Ademais,
essa teoria dialoga somente com os pontos de equilíbrio estável, vendo os equilíbrios instáveis
como transitórios e que não vão de encontro com as ideia de demanda e oferta apresentadas até
então. Outro ponto é que o capital não é uma grandeza elástica suficiente para ser compatível com o
pleno emprego da força de trabalho mesmo no longo prazo, além de que a relação entre taxa de
juros e investimento não ser, necessariamente, decrescente no longo prazo, o que impossibilita a
formação de uma taxa de juros de equilíbrio.
Daí surge a proposição de Keynes de que o nível dos rendimentos é que garante a igualdade
entre poupança e investimento, quando se rejeita a posição ortodoxa, nega-se a sua teoria da
distribuição, abrindo a possibilidade da reiteração de uma visão dos clássicos, pela sua teoria do
excedente, que em nada fica dependente da relação causal entre oferta e procura, além de prescindir
da Lei de Say.
Contudo Keynes transitou por outro caminho, mesmo recusando a flexibilidade do salário,
ele aceita a substituição dos fatores, mesmo abraçando um escopo teórico aparentemente
contraditório logou exito em produzir uma teoria consistente com esse ponto de vista. A partir da
função consumo, possibilitou a apresentação que uma variação salarial pode deixar intacta o nível
de emprego e o salário real, os afetando quando se afeta o investimento, dessa forma implicando
que sua flexibilidade per se seria um mecanismo de ajuste que possibilitasse o pleno emprego.
Sendo necessário levar em conta para isso a ideia de preferência pela liquidez e o efeito das
expectativas sobre o futuro, elementos em conjunto esses que guiariam o investimento e,
consequentemente, o emprego. Criando-se a relação que o pleno emprego do trabalho se relaciona
de forma íntima com a flexibilidade da taxa de juros.
Contudo essa visão se atribuí a visão de políticas de curto prazo, enquanto se é minado o
mesmo raciocínio para a ideai de uma demanda efetiva de longo prazo, período no qual muitas das
problemáticas apresentadas por Keynes podem ser dirimidas.
Por fim, o aspecto da visão de Keynes que ganha uma relevância distinta para Kregel é a
existência de múltiplos equilíbrios estáveis abaixo do pleno emprego, algo que a ortodoxia renega
dado a forma que suas hipóteses repercutem em seu modelo.

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