Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Disciplina de Restaurante
2008/2009
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 1
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE MESA e BAR
MANUAL FORMATIVO
DISCIPLINA:
Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 2
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 3
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 4
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
COMPETÊNCIAS
SABERES
Noções de:
1. Tipos de turismo e produtos turísticos.
2. Gastronomia dietética.
3. Matemática (operações básicas de cálculo, proporções e percentagens).
4. Facturação.
5. Primeiros socorros.
6. Gestão de reclamações.
Conhecimentos de:
7. Geografia, cultura, tradições e atracções turísticas da região onde se insere a unidade
de restauração.
8. Tecnologias de informação e comunicação.
9. Informática aplicada à actividade.
10. Técnicas de gestão da qualidade.
11. Conservação das matérias-primas e dos produtos alimentares.
Conhecimentos aprofundados de:
12. Técnicas, normas e regras de acolhimento.
13. Técnicas de comunicação e atendimento adequadas ao serviço de restaurante e de
bar.
14. Estrutura e composição de ementas.
15. Funcionamento e conservação dos equipamentos e utensílios utilizados no
restaurante e no bar.
16. Características dos alimentos e bebidas servidas no restaurante, sua composição e
valor alimentar, origens e características das receitas e das bebidas.
17. Enologia e carta de vinhos.
18. Processos de transformação dos produtos alimentares (flamejar, trinchar,
descascar…).
19. Tipos e processos de confecção de pequenas refeições.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 5
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 6
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 7
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
...
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 8
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Índice
Págs.
Preâmbulo de Apresentação 12
Introdução às Unidades Hoteleiras 14
Restaurante como Unidade Independente 17
Evolução Histórica do Restaurante - Origem do Restaurante 23
Equipamento do Restaurante 30
Aprender as Dobras de Guardanapos 40
Outros Utensílios 44
O Aparador 49
Áreas Inerentes ao Restaurante 53
Diferentes Tipos de Mise-en-place 60
Formas de Colocação das Mesas Numa Sala de Restaurante 71
Exemplo de um Plano de Sala 74
Indumentária de Restaurante 84
Tipos de Serviços Praticados no Restaurante 88
Composições de Ementas 91
Elaboração de Uma Carta de Restaurante 95
Exemplo de Uma Carta de Restaurante 99
Tipos de Execução de Serviços Praticados no Restaurante 102
OUTROS… 118
Vantagens e Desvantagens 129
Ficha de Banquetes - Ordem de Serviço 131
Serviço de Mesa Num Restaurante 134
Ementa e Como Servi-la 139
Hierarquia de Restaurante 147
Regras de Serviço no Restaurante 159
Chegada do Cliente – Atendimentos – Protocolos 166
Nota de Serviço 175
Normas Gerais de Etiqueta 182
Controlo e Requisições 186
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 9
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 10
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 11
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Preâmbulo de Apresentação
A todos os que escolheram a hotelaria como carreira, bem como aos que nela labutam
como profissão, queremos manifestar o nosso aplauso e o nosso apoio, pois parece-nos
que fizeram a escolha correcta. A hotelaria e o Turismo são os sectores que mais
oportunidades podem proporcionar no futuro, porque são indústrias em crescimento,
com horizontes prometedores.
Elas precisam, porém, de profissionais dedicados que as sirvam por opção e, não, por
oportunidade. Um pouco de ambição é necessária, mas, também, compreensão
suficiente para entender que, se é certo que haverá oportunidade para todos, as melhores
serão para os mais bem preparados.
A época em que vivemos é das mais dinâmicas da história da Humanidade.
E, se tudo evolui a um ritmo quase alucinante, a hotelaria e a restauração não poderiam
ficar paradas. No centro de uma sociedade em evolução, nenhuma instituição se matem
sem mudanças e nenhuma indústria pode ficar estática.
Os conceitos e as técnicas de gestão estão em permanente evolução. As estruturas de
ambas serão diferentes amanhã.
Apresenta-se aos que começam um futuro aliciante e prometedor, embora os anos mais
próximos sejam de menos certezas. Iniciar uma carreira traz dificuldades. Marcar uma
posição e fazer um nome não será fácil. É como tentar manter-se de pé num carrossel
em movimento. O novo terá que ser amalgamado ao velho e os meios para atingir tal
fim estão a ser procurados.
A transição é um período difícil, mas que maior desafio pode existir, quando se acredita
no que se escolheu? Participar é uma motivação!
Claro que a maior responsabilidade será sempre dos que estiverem acima, na hierarquia:
os directores.
Se é certo que todos têm o seu próprio sentido critico e capacidade de julgamento,
procurando oportunidade para aplicá-los, os executivos nos lugares intermediários e os
que actuam nos postos inferiores da hierarquia devem ter também bases técnicas,
noções e conhecimentos que lhes permitam, ao entender as decisões tomadas pelos
responsáveis, apoiá-las com entusiasmo, para que resultem, em vez de criticá-las por
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 12
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
impreparação. O êxito de uma decisão está sempre na forma como ela for aplicada e
isso depende de quem a executa. Por outro lado, o conhecimento das técnicas evita a
critica ligeira, tão usual nos nossos meios, que por si só já é destrutiva. Nenhuma ideia
deve ser rejeitada sem análise ou estudo.
Só estará capaz de fazer análises positivas quem se aplicou a adquirir conhecimentos.
Toda a evolução precisa de participação da sociedade. A evolução da hotelaria precisa
da participação da sociedade. A evolução da hotelaria precisa da participação de todos
os que a integram. Sendo certo que a evolução é produtiva, para que essa evolução se
verifique, nãos era apenas necessário o aperfeiçoamento das técnicas ora usadas, mas
também o aperfeiçoamento das atitudes.
E os executivos responsáveis devem estar atentos a todas as possibilidades de
melhorias, técnicas ou comportamentais, nas áreas sob a sua responsabilidade.
Em hotelaria e em restauração, o desafio do mundo actual situa-se a todos os níveis:
reavaliação da capacidade profissional dos executantes; técnicas de marketing e vendas;
análise e redução dos custos; melhoria dos níveis de vida; competitividade em ralação
ao mercado; entre outros.
Sem menosprezar as calamidades ou mudanças politicas que, por estarem
completamente fora do controlo dos responsáveis pela hotelaria, devem por estes ser,
tanto quanto possível, previstas, analisadas e solucionadas, quando ocorrem, na parte
em que afectam o negócio.
Tendo tantos e tão complexos problemas a solucionar no dia-a-dia, o gestor necessita,
cada vez mais, de poder contar com colaboradores interessados, bem treinados e
profissionalmente confiáveis, que possam, com responsabilidade e total capacidade,
assumir a sua quota-parte na gestão de empreendimento.
Com este manual, procuramos da a nossa ajuda para valorização profissional dos que
almejam chegar longe na profissão.
Todos merecem a nossa confiança, mas queremos lembrar que a hotelaria precisa muito
da ajuda que todos possam dar, em retorno.
Embora este manual seja dedicado aos sectores de Restaurante e Bar, em muitos locais
do texto farei referências ao hotel e a outros sectores deste.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 13
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Tomei esta decisão por achar que muitos dos meus leitores serão também hoteleiros e
não apenas restauradores. Assim, ao adicionar estas informações, poderei estar a ajudá-
los a todos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 14
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O que representam em relação ao hotel, quando enquadrados nos serviços deste tipo de
estabelecimento.
Apesar de ser um negócio, o hotel é também uma indústria de prestação de serviços,
tendo por essa razão algumas obrigações em relação à sociedade que serve.
Esta usa os serviços colocados à sua disposição como a única opção disponível quando,
ausente do seu domicílio habitual, necessita de garantir o repouso e as facilidades de
higienização necessários ao organismo humano.
Todos os que ingressam na hotelaria devem estar preparados para entender a realidade
da sua função, mantendo-a viva e presente em todos os momentos da sua carreira.
Nos quartos, o hotel apenas fornece hospitalidade e repouso.
Repouso pressupõe ambiente calmo, serviço tranquilo e pessoal consciente das suas
responsabilidades, tecnicamente capaz de não frustrar, através de um comportamento
displicente ou inadequado, aquilo que o hóspede procura obter ao utilizar um quarto de
hotel.
Hospitalidade é a forma como essa realidade é colocada ao dispor do cliente, com
solidariedade, presteza e simpatia,
Os hotéis residenciais não dispõem de restaurantes; neles, os clientes tem à sala do
pequeno-almoço ou um coffee-shop anexo ao hotel. O contrato de hospedagem limita-se
ao quarto e pequeno-almoço, o qual muitas vezes não está incluído no preço da diária.
Outros hotéis, por decisão da gerência ou necessidades inerentes à comercialização,
prestam serviço de refeições em mais ampla escala e para tal têm, sob a mesma direcção
ou não, em restaurante. Veremos mais adiante as razões que podem levar a esta decisão.
O hotel com restaurante e bar é uma unidade completa, pois estas duas secções inserem-
se no ciclo das outras necessidades humanas, que são, além do repouso, alimentação e
distracção.
A presença do hóspede cria situações especiais, às quais o hoteleiro deve estar atento,
mas não iremos tratá-las aqui, pois elas enquadram-se em campos de actuação que
devem ser analisados fora do âmbito da alimentação e bebidas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 15
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Para uma boa política de gestão, o restaurante deve preencher os três pontos acima
indicados.
Pode não preencher todos mas, se não preencher nenhum, a opção do restaurante é uma
má política de gestão, que deve ser revista.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 16
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 17
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 18
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Claro que, por necessidades de concorrência, de preço, ou até do próprio estrato social
que se propõe atingir, o proprietário de um bar pode precisar de tomar certas decisões de
comercialização (marketing) tendentes a tornar o seu estabelecimento mais competitivo,
mais acolhedor, ou mais aliciante para a sua faixa de mercado.
Planta da Sala/WC
A sala é composta por quinze mesas quadradas para quatro clientes, três mesas
redondas para oito clientes, dois aparadores, um que funciona como arrumação dos
diversos materiais do serviço de sala e como ofício, o outro funciona como tulha e
também como arrumação de material e expositor de sobremesas. A sala é composta
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 19
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
também por três banquetas de apoio a vinhos, quatro carrinhos de serviço e três cadeiras
de bebé.
Existe uma porta de acesso ao exterior para que os clientes no final da refeição possam
desfrutar da paisagem enquanto se deliciam com os nossos serviços de bar.
2.2.2. Horário de Sala:
1 Chefe de Mesa;
1 Sub chefe de Mesa;
4 Chefes de Turno;
4 Ajudantes de Turno;
1 Chefe de Vinhos;
2 Ajudantes de Vinhos.
2 Aparadores;
15 Mesas quadradas para quatro pessoas;
3 Mesas redondas para oito pessoas;
90 Cadeiras de braços;
3 Banquetas;
4 Carrinhos de apoio;
2 Carrinhos de sobremesas;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 20
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
3 Cadeiras de bebe;
Telefone;
Front Office Touch Screen com a ultima versão Win rest.
- 50 Cartas de refeição;
- 10 Cartas de vinhos;
- 2 Cesto para frutas;
- 8 Cestos para pão;
- 20 Cinzeiros;
- 2 Elevações de criança;
- 10 Frappés;
- 1 Funil com filtro;
- 2 Moinhos de pimenta;
- 5 Saca-rolhas;
- 8 Tabuleiros;
- 1 Tenaz de corte;
- 120 Copos a água;
- 50 Copos a champanhe;
- 120 Copos a vinho branco;
- 120 Copos a vinho tinto;
- 80 Copos de cerveja;
- 50 Copos tipo Bourgonha;
- 120 Pratos a pão;
- 120 Pratos de entrada;
- 120 Pratos de sobremesa;
- 120 Pratos de sopa;
- 200 Pratos ladeiros;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 21
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 22
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Origem do Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 23
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A origem do restaurante (restauração), não e tão antiga quanto possa imaginar-se, pois
não esta ligada desde o seu inicio a alimentação, como poderia parecer.
Sem pretendermos o exclusivo do significado, e com o devido respeito por outras
definições, julgamos ser a que se segue, a que mais lógica contém.
Por volta do século XVIII, mais propriamente 1765, apenas se serviam comidas, nos
Albergues e Estalagens com menu fixo e hora fixa. Nesta data porem, apareceu um
individuo de nome”boulanger” que vendia sopas em paris, e as quais considerou
óptimas para “restauração” de forças humanas, pelo que, as denominou “restaurants”
escrevendo um visível letreiro por cima da porta:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 24
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os circuitos de serviço no restaurante, são geralmente pela direita salvo casos especiais.
Sempre que um empregado de mesa transporte material (limpo ou sujo), deve
preocupar-se em olhar em frente, para evitar choques, que inevitavelmente causariam
desperdícios de louças ou vidros, que transportam diariamente.
Quando se transporta louças limpas, deve-se proteger as rimas de pratos (que não devem
exceder 20), com um guardanapo de serviço, dobrando em triângulo e colocar sobre a
rima, com o canto central, a evitar que os pratos encostem ao casaco do empregado ou
vice-versa e as pontas do mesmo, apanhadas pelas mãos do empregado, a firmar o prato
do fundo pelos bordos, do que resulta uma grande segurança para os mesmos.
A B
C
A B
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 25
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Este processo, além de mais higiénico, é mais seguro e mais estético como se pode
verificar na prática.
O desenho acima, mostra o guardanapo em triângulo e o picotado, indica como o
mesmo fica, depois de apanhado pelas mãos nos cantos assinalados.
- A e B, sendo o canto assinalado com c, o que isola os pratos, da roupa de quem os
transporta.
O sistema atrás indicado, refere-se a serviços, em que a necessidade obriga a transportar
rimas de maior porte, pois no serviço do dia-a-dia, os pratos são retirados de estufas,
onde se mantém quentes e colocadas sobre o “gueridon” (mesa de apoio, onde são
servidos e daí colocados aos clientes pelo lado direito e pegando-lhe com a mão direita
(salvo casos especiais, devidos á posição em que o cliente se encontre).
Para transportar as iguarias em travessas ou pratos cobertos ou não, o empregado, usará
segundo as casas, carinhos, bandejas ou um pano (lito), para evitar queimaduras e
manchar as roupas.
Incorrecto Correcto
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 26
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Incorrecto Correcto
Incorrecto Correcto
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 27
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Correcto
Ao manipular louças, talheres, copos, etc, deve-se proceder de modo a evitar o excesso
dos ruídos desagradáveis que isso possa provocar.
Deve-se ainda ter em conta, que as palavras indispensáveis entre os empregados, devem
ser pronunciadas, num tom de voz que não incomode os clientes.
Não se devem juntar grupos de empregados, na hora de serviço, pois isso denota
desatenção e falta profissionalismo.
Os empregados devem ter conhecimentos suficientes ou tentar informar-se
antecipadamente, da composição e confecção de iguarias, que constam da ementa do dia
ou lista.
Os chefes de turno, devem possuir psicologia e poder de observação suficientes, que
lhes permita aperceberem-se facilmente dos desejos dos clientes, não os incomodando
com a presença ou omissão indesejáveis.
No caso de haver crianças, devem colocar-se cadeiras adequadas, ou na sua falta,
almofadadas, para que elas cheguem melhor as mesa.
Todos os cuidados atrás descritos, facilitam a execução do trabalho e definem os
empregados que praticam, como profissionais mais experientes e conscienciosos.
O transporte de copos deve fazer-se em tabuleiros, bandejas ou carros devidamente
forrados para que estes não escorreguem.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 28
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 29
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Equipamento do Restaurante
Funções e Utilizações do
Equipamento, Material,
Mobiliário e Utensílios…
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 30
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
4. Equipamento do Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 31
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
(…)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 32
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
4.1.3. Estufas – para aquecimento dos pratos, nos quais se devem servir as iguarias
quentes.
4.1.5. Suportes ou peanhas – são peças do género tripé ou com um tubo central ligado
a um disco metálico, que assentam no chão e que servem para manter junto a mesa dos
clientes o balde com mistura de gelo e água, no qual se colocam garrafas de vinhos
servidos frescos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 33
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Exemplo:
-Mostarda – com carnes encarnadas, grelhadas, salsichas e carnes frias.
-Queijo ralado – com creme de tomate, esparguetes, sopa de cebola gratinada, etc…
-Molho inglês – com sumo de tomate, saladas e algumas carnes.
-Açúcar em pó – com laranja descascada, salada de frutas, etc…
Trinchantes, tábuas e fuzis – utilizam-se quando são apresentadas peças inteiras e tendo
em conta que o seu corte seja efectuado com material adequado, o que resultara mais
fácil, vistoso e económico.
4.1.7. Suporte para presuntos e tábua para salmão fumado – São auxiliares para o
serviço a efectuar a vista dos clientes. Permite ao trinchador um corte mais fácil,
económico e vistoso, pela forma como a peça se encontra firme e colocada ao jeito do
corte.
4.1.8. Suporte para garrafas – Podem ser de vários tipos e de material diverso (prata,
cristofle, aço, vime, madeira, etc.) e utilizam-se para colocar garrafas de vinhos velhos,
para que estas mantenham os resíduos (assento ou pé) no fundo, indispensável para
servir, os vinhos com mais facilidade e melhor apresentação.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 34
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O material como frigideiras e outros, para confeccionar iguarias a vista dos clientes
dispensa explicação, pois seria inestético utilizar uma frigideira ou um tacho de cozinha
na sala.
Os quebra-nozes, as pinças para lagosta ou lavagante, os açucareiros de pressão, os
saleiros, os pimenteiros, os paliteiros, os cinzeiros, os números de mesa, etc., são
objectos que fazem parte do equipamento da secção, mas que dispensam explicação.
Apenas, se recomenda que devem estar sempre em perfeito estado de higiene, pelo que
alguns exigem cuidados diários. Fazem ainda parte do equipamento de vários tipos de
talheres que são utilizados, segundo, as diversas iguarias a servir.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 35
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Facas de Garfos de
Colher de
Entrada/Sobremesa, Entrada/Sobremesa,
Creme/Sobremesa e Sopa
Peixe e Carne Peixe e Carne
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 36
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 37
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Terrina de Sopa
Terrina de Sopa Travessa de Inox
c/Concha
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 38
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 39
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Aprender as Dobras de
Guardanapos
Alcachofra de Serviço
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 40
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Guardanapo
Guardanapo Guardanapo
Raso c/ Abertura de
Leque Camisa
Canto
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 41
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Montagem de Uma
Alcachofra
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 42
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Site:
www.youtube.com/results?search_query=dobrar+serviett
es&search_type=&aq=f
Visionamento de Vídeos;
Demonstração aos
Alunos;
Alunos demonstrarem as
dobras que aprenderam
em Estágio;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 43
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Outros Utensílios
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 44
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 45
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 46
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Observações:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 47
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Observações:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 48
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O Aparador
Sua Utilização
Importância do Aparador no
Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 49
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
7. O Aparador
O aparador deve ser espaçoso e possuir gavetas com divisórias para arrecadar os
talheres separados por tipo, prateleiras para a arrumação de copos, armários para roupa,
sendo esta toalhas, guardanapos, napperons, galheteiros, saleiros, pimenteiros,
paliteiros, limpa migalhas, cinzeiros, molhos engarrafados, etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 50
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- O aparador esta, geralmente, colocado de forma que se possa ser utilizado, mais ou
menos por igual da sala posição de portas, janelas, colunas e outros.
-A limpeza do aparador, não deve ser descorada, bem como tudo quando nele se
encontra, de forma a puder ser utilizado a cada momento, com a certeza de que encontra
em perfeitas condições.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 51
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 52
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 53
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A cave do dia, e uma secção de apoio ao Restaurante, que possui um stock de bebidas,
às temperaturas adequadas a que devem ser servidas.
Esta secção deve situar-se no oficio, á saída deste para o Restaurante. Deve estar
equipado com frigoríficos, prateleiras para vinhos tintos, licores e aguardentes,
máquinas de cubos de gelo, triturador de gelo, suportes para vinhos velhos, frappés,
baldes de gelo, cestos para fruta, etc.
Esta secção tem como função fornecer ao Restaurante vinhos e outras bebidas,
refrigerantes, águas, frutas, queijos, etc.
É fundamental que a cave do dia mantenha uma temperatura ambiental natural, nunca
superior ao Restaurante, antes pelo contrário, evitando assim a alteração dos vinhos que
são sensíveis e altas temperaturas.
Deste modo, a incorrecto que a cave do dia se encontre demasiado próxima da cozinha,
pastelaria ou cafetaria, para evitar os efeitos do calor dos fogões ou outras maquinas.
É importante estabelecer uma ordem de arrumação dos vinhos na cave do dia. A ordem
que se considera mais funcional e a de colocar os vinhos por tipos e marcas, em
prateleiras adequadas e estas numeradas. Isto é, colocar uma determinada marca de
vinho numa prateleira numerada, o que possibilita ao chefe de vinhos pedir as bebidas
por números, os quais vão corresponder a uma determinada marca de bebida pretendida.
Na cave do dia deve existir um stock fixo de garrafas e este deve ser completado todas
as manhãs. Nenhuma garrafa deve sair da cave do dia sem vale de serviço a justificar a
sua saída.
Os vales de serviço permitem que se tenha um perfeito controlo da cave do dia.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 54
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É através dos vales de serviço que foram passados a pedir bebidas, que é feita a
requisição interna para a reposição de stock.
8.2. Cafetaria
A cafetaria é uma secção ao Restaurante, onde são preparadas as várias bebidas quentes
como:
-Café
-Chá
-Chocolate
-Infusões várias
-Farinhas
É na cafetaria que são preparadas torradas, tostas e na maioria dos casos, sanduíches,
tapas, etc.
A cafetaria deve possuir um fogão, termos para leite e café, grelha eléctrica ou a gás,
torradeira, máquina para café, material, como cafetarias, leitarias, bules, cariocas para
água quente, pratos para ovos, oveiras, batedores eléctricos ou simples, varas para os
casos necessários, frigoríficos, etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 55
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É importante que o responsável por esta secção tenha uma previsão a fazer, tanto no que
diz respeito a pequenos-almoços, como as refeições a servir no Restaurante, para que
possa fazer a requisição de acordo com as necessidades do serviço.
8.3. Copa
Destina-se á lavagem de copos, chávenas, várias e respectivos pires, até ao prato a pão.
Talheres correspondentes á louça acabada de mencionar, são também lavados neste
sector.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 56
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O material deve ser transportados com os necessários cuidados a fim de evitar a sua
destruiçã
Assim
A lavagem dos diversos tipos de material deve obedecer a rigorosos cuidados para que
cheiros das comidas ou líquidos como: ovos, leite, peixe, caril, etc., não fiquem a notar-
se umas vezes para as outras.
As louças com gorduras, não só devem ser lavadas á base de detergentes adequados,
mas também com água bastante quente, passando-as por fim com água a ferver e
absolutamente limpa (caso concreto das maquinas)
8.10. Equipamento
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 57
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Devem existir prateleiras, para a arrumação e guarda de toda a classe de louças e vidros,
recipientes para escolha e transporte de copos, chávenas, talheres, etc. É indispensável a
existência de tanques duplos, com água quente e fria, para as lavagens. Moderadamente,
é usual e de grande utilidade, a existência de tanque aquecido a gás ou electricidade,
para esterilização e secagem das louças, evitando o uso de panos de limpeza.
As máquinas de lavar louças de lavar copos, vão-se tornando indispensável nas copas,
pelas vantagens que oferecem quer em perfeição e rapidez de serviços, como economia
de mão-de-obra.
São necessários, vários recipientes para a recolha de restos de comida e outros e bem
assim para lixos. Ultimamente, verifica-se a utilização de sacos plásticos, adequados aos
recipientes destinados ao lixo, por estes permitirem uma mais fácil limpeza dos
mesmos, pois cada vez que se torne necessário, retira-se saco e lixo em conjunto,
colocando um novo saco.
Os serviços prestados pela copa, resumem-se na sua maioria e tal como se diz no inicio,
á lavagem dos diversos materiais e eventualmente uma colaboração possível com a
cafetaria, etc.
8.12. Sabonárias
Existem ainda as lavagens periódicas ou as sabonárias, que são feitas uma vez por
semana. Estas sabonárias são feitas pelo pessoal da copa, ou em conjunto pelo pessoal
da copa e restaurante.
Existem casas onde embora haja pessoal de copa, a sabonária é feita pelo pessoal da
mesa, partindo do principio, que o seu brio profissional, os leva a fazer este trabalho
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 58
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
para que a baixela, talheres, etc., sejam colocados aos clientes em autentico estado de
higiene e apresentação.
Das chamadas sabonárias, por cujo nome são conhecidas na gíria, consiste em reunir o
material, separa-lo por tipos, esfregar todas as peças com cré fino diluído em álcool,
deixar secar, limpar com um pano seco, a seguir escaldar as peças em água bem quente,
enxugar.
8.14. Outro Tipo de Sabonária
Colocar num recipiente com água bem quente cerca de 20g de carbonato de sódio por
cada litro de água. Colocar o material num recipiente de rede com diâmetro inferior ao
que contem a água quente, meter o mesmo na água durante 5 segundos para lhes retirar
e coloca-lo sobre panos e daí devem ser limpos sem deixar secar.
A cada mesa deve ser atribuído um número, que deve prevalecer sem alterações
constantes para orientação do empregado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 59
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 60
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Para o serviço á carta serão colocados na mesa o talher de carne, chamado o talher base,
prato e pão, faca a manteiga, copo a agua e copo a vinho tinto.
A mise-en-place para serviços especiais, é mais para serviço de banquetes o que será
indicado mais tarde no serviço de banquetes.
A distribuição e colocação das mesas e cadeiras, obedece a regras que devem ser
respeitadas como:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 61
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A distância entre as cadeiras ou melhor, de centro de cada lugar deve ser de 60cm.
Assim, entendemos que os aparadores devem estar dispostos conforme a divisão dos
sectores de mesas (turnos) ou o mais aproximado possível para que o empregado os
possa utilizar sem desperdício de tempo e de caminhadas inúteis.
Deverá existir em cada aparador, um inventário do seu conteúdo, para que seja conferir
facilmente.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 62
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A sua mise-en-place, deve obedecer ás regras de higiene e de modo a que dos mesmos
se obtenha o maior proveito para o serviço.
9.5. Regras
Verificados convenientemente para que na hora da utilização não haja “surpresa” que
prejudiquem o bom andamento do serviço.
A preparação das mesas deve obedecer a cuidados e regras que permitam um serviço
eficaz, pois que toda a pré – preparação ou “mise-en-place” como já foi dito
anteriormente, constitui mais de 50% do trabalho geral.
As mesas, devem ser forradas com uma flanela ou tecido semelhante que permita:
A flanela pode ser fixa por meio de colagem, fitas, elásticos, ou ainda embora menos
aconselhável, pioneses.
Em qualquer dos casos, esta deve ficar bem esticada para não apresentar rugas por
debaixo das toalhas e não dificultar a substituição das mesmas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 63
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Devem obedecer as razoes funcionais da sua utilização, não devendo nunca colocar-se
mais de 4 copos sobre a mesa para cada lugar, nem mais de 3peças de talher de cada
lado do mesmo.
Tão pouco devem-se colocar 2copos do mesmo tamanho e muito menos 1 copo mais
alto á direita de outro mais de outro mais baixo, pela dificuldade que isso ocasiona para
o serviço.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 64
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Mise-en-Place à Cart
9.9. Serviço de Mesa Redonda
Talher Completo c/Colher de Creme Talher Completo c/Colher de Sopa
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 65
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 66
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 67
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 68
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 69
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
10
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 70
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
10.2. Mesa em I
10.3. Mesa em T
10.4. Mesa em U
10.6. Mesa em E
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 71
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 72
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
11
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 73
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Exemplo:
Plano de Sala, à Entrada da Sala onde está Montado toda a Mise-en-Place do Serviço:
a)
1 2
5 3
Plpp
PPla 2
b)
1
e
3
d)
c)
5
4
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 74
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
17 Pessoas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 75
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
17 Pessoas
Cada Mesa abrange 16 Pessoas por Mesa, 8 Pessoas em cada um dos lados.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 76
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 77
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
13 pax.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 78
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 79
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 80
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 81
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 82
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
12
Indumentária de Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 83
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
12.1. Indumentária
A indumentária das brigadas dos estabelecimentos de Restauração/Hotelaria deve
ser sóbria e seguir um padrão, tradicional, com vista a obter mais um elemento valioso
para formação de um ambiente próprio, que caracterize e distinga o estabelecimento. De
acordo com cada função exercida, a indumentária difere, sendo sempre a mais
adequada.
HOMEM: MULHER:
Sapato Preto Sapato Preto
Meia Preta Meia Castanha
Calça Preta Saia Preta
Camisa Branca Camisa Branca
Pisco ou Gravata Pisco ou Gravata
Preta Preta
Colete Preto Colete Preto
Avental Branco Avental Branco
Pano Serviço Pano Serviço
Casaco Preto/Branco Casaco Preto/Branco
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 84
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 85
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 86
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
13
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 87
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Entende-se por serviço de mesa redonda, aquele em que o cliente dispõe dum menu fixo
com ou sem escolha mas sempre a preço fixo.
Não e possível a quem ensina, indicar meios radicais pois que a legislação com as
mudanças, altera varias vezes os sistemas.
Este serviço e sem duvida aquele que maiores vantagens apresenta no capitulo
económico, quer para estabelecimento quer para o cliente.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 88
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 89
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
14
Composições de Ementas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 90
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
EMENTA SIMPLES
Creme de Legumes
****
Bacalhau a Moda de braga
****
Tarte Fonte Azul
Caldo Verde
****
Filetes de Pescada
Ou
Escolha de
1
Frango Assado a Padeiro
****
Mousse de Chocolate
EMENTA COMPLECTA
Creme Belmonte
****
Linguado a moleira
****
Frango na Púcara
****
Pudim de laranja
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 91
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Creme “Creçy”
Escolha de
1
Ou
Caldo verde
***
Lulas Frita a sevilhana
Escolha de
1 Ou
Maionese de pescada
***
Carne de Porco Frita a portuguesa
Escolha de
1
Ou
Frango Grelhado
***
Pudim de Laranja
Escolha de Ou
1 Pêra Bela Helena
Neste exemplo o cliente não tem hipóteses de escolha, e pagara o mesmo, quer se sirva
de toda a ementa ou parte desta.
Existe porem outro tipo ementa que embora seja serviço de mesa redonda e a preço fixo,
da ao cliente hipótese de escolha entre as iguarias constantes da ementa
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 92
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nesta ementa o cliente dispõe de dois tipos de sopas diferentes que escolhera a que mais
lhe agradar.
O serviço de ementa com escolha, mais utilizado em casas de categoria superior Hotéis
de 4 e 5 estrelas, pousadas e restaurantes de luxo, etc. O que não invalida que outros de
diferente categoria o possam também utilizar e logicamente, mais caro que o anterior,
mas com vantagens notórias para quem a utiliza.
Este tipo de ementa, desde que seja cuidadosamente elaborada traz vantagens a própria
casa, pelos aproveitamentos que permite, na medida em que um prato, pode ser
consumido põe efeito de maior frequência dos clientes e será substituído sem os
mesmos riscos do que quando se tratar de ementa fixa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 93
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
15
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 94
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
15.1. CARTA
15.2. Introdução:
Antes do surgimento dos modernos restaurantes, as casas que forneciam refeições não
usavam cartas escritas. Os nomes dos pratos e preparações eram anunciados pelos
empregados de mesa, que guardavam essas informações na memória. Com o passar do
tempo, alguns restaurantes em Paris sentiram a necessidade de informar aos seus
frequentadores com mais eficiência e começaram a listar as preparações em quadros que
ficavam pendurados na entrada dos recintos. Nesse processo, e com o aumento da oferta
de pratos, os proprietários começaram a perceber que o atendimento e o serviço de mesa
agregavam valor, na perspectiva do cliente. Passaram, então, a listar os pratos em tábuas
menores, que ficavam dependuradas na cintura dos empregados de mesa, de cabeça para
baixo, para a sua visualização, de forma a ajudá-los na orientação dos pedidos. Aos
poucos, os clientes foram sentindo a necessidade de consultar essas tábuas e pediam aos
profissionais de mesa para vê-las, o que fez surgir as listas/cartas individuais de hoje.
A carta de comidas ou menu, como pode também ser denominado o cardápio, pela sua
importância, requer cuidados no seu planeamento e elaboração. É o primeiro elemento a
ser pensado quando da decisão de se abrir um local para venda de comidas e bebidas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 95
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Esses critérios estão relacionados tanto à sua forma física quanto ao seu conteúdo.
A estrutura física da carta não é um ponto menos complexo. O formato das cartas e a
sua apresentação, muitas vezes, podem ser aspectos de atracção ou repulsa ao
restaurante, normalmente, numa reacção inconsciente do consumidor. Como um
instrumento de informação, deve ser condizente com a proposta do restaurante e
adequado ao tipo de consumidor alvo do negócio.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 96
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 97
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
16
O Marketing de Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 98
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Couvert
- Entradas frias
-Entradas quentes
Sopas
-Sopas frias/quentes
-Cremes
-Caldos
-Aveludados
-Consommé
Ovos
Peixes
Massas
Carnes
-Aves capoeira
-Criação capoeira
-Carnes brancas
-Carnes Vermelhas
-Caça de penas
-Caça de pelo
Saladas
-Simples
-Compostas
Guarnições
Queijos
-Nacionais
-Estrangeiros
Doces
Fruta
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 99
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
16.2. Para o cliente, porque dispõe duma maior variedade de escolha e selecciona os
pratos que mais lhe agradam, controlando inclusive o preço da refeição segundo o seu
desejo.
-Acepipes
-Sopas
-Ovos
-Peixes
-Massas
-Carnes
-Guarnições
-Saladas
-Sobremesa
Esta ordem não e rigorosa, pois por vezes, encontra-se trocada a ordem entre acepipes e
sopas, entre ovos e peixes, entre carnes e massas, entre guarnição e saladas, etc…
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 100
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
17
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 101
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Assim temos:
-Serviço a Francesa;
-Serviço a Inglesa Directo e Indirecto;
-Serviço a Russa;
-Serviço a Americana Empratado e Luxo;
-Serviço Volante;
Introdução:
O facto de o “Serviço à Francesa” ser muito apresentado em residências ou em
banquetes formais e requintados, onde os empregados de mesa estão uniformizados com
gala e luvas, induz a pensar que este serviço é muito dispendioso em material e mão-de-
obra, devendo, portanto, ser utilizado somente em ocasiões muito especiais. Tal, porém,
não corresponde à realidade. O “Serviço à Francesa” pode também ser apresentado sem
luxo e, na Europa, ele era comum e corriqueiramente usado nas pensões, estalagens e
restaurantes baratos, onde havia a preocupação de deixar o cliente escolher da travessa o
que ele gostava. A travessa vinha para o salão, nas casas com table d´hôte e fazia o
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 102
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
circuito das mesas até se esgotarem as iguarias, altura em que a empregada ia á cozinha
buscar mais.
Claro que o mesmo serviço era usado na corte e nas mesas dos fidalgos, onde, em
função do ambiente, toda a gala e as luvas eram necessárias e imprescindíveis. E é este
o tipo de apresentação que foi copiado para os serviços de requinte.
O que não quer dizer que não possa ser usado, também, o serviço original, mais simples.
Preparação:
Mise-en-place normal, de acordo com a ementa estabelecida.
Execução:
O serviço a francesa e aquele em que o empregado:
Coloca o prato (aquecido para comidas quentes e frio para comidas frias) ao cliente,
pelo lado direito, e com a mão direita,
Aproxima a travessa do prato deste e para que qualquer alimento ou pingo, caia no prato
e não fora, permitindo que ele se sirva a seu gosto.
Na travessa ira ser colocado o talher de serviço com os cabos voltados para o cliente.
O empregado deve manter-se em posição correcta, pés juntos, um pouco curvado sobre
a mesa, para melhor facilitar o serviço, a mão direita levemente sobre as costas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 103
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nota:
O serviço deve começar pela cabeceira da mesa devem iniciar o serviço ao mesmo
tempo e cada um deles deve ter um número de convivas determinado. Se a mesa dor
contínua em U, deve começar a servir no primeiro lugar, após o último destinado ao seu
colega.
Se forem mesas individuais, o serviço deve começar em todas elas ao mesmo tempo.
Se o prato a servir tiver guarnição diversa, ou difícil, pode o empregado de mesa servir a
peça e um commis servir a guarnição, deixando sempre um intervalo de dois convivas,
entre ambos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 104
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Introdução:
No sistema de “Serviço à Inglesa Directo”, o empregado de mesa serve o alimento pelo
lado esquerdo, directamente da travessa para o prato colocado à frente do cliente, com a
travessa sobre a mão esquerda e utilizando um garfo e uma colher, em forma de pinça,
na mão direita.
Preparação:
Não havendo selecção de ementa, o que pode acontecer tratando-se de um banquete, os
clientes são recepcionados e acomodados à mesa, sedo-lhes servidos os aperitivos e,
logo a seguir, as iguarias.
No caso de restaurantes, os pedidos são anotados na comanda e, feita a escolha do prato,
é oferecida a bebida que irá acompanhar a refeição, bem como os aperitivos, se o cliente
assim desejar.
Execução:
O empregado, recolhe o serviço na cozinha “roda”.
O alimento principal (carne ou peixe), será colocado um pouco sobre o lado do cliente.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 105
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Neste caso, como sempre, os pratos são colocados e retirados pelo lado direito do
cliente, salvo nos casos em que devido a posição da mesa, se torna mais fácil mais
cómodo para o cliente, executar esta operação pelo lado esquerdo, devendo neste caso
pegar-se-lhes com a mão esquerda.
Enquanto o empregado de mesa mostra a travessa com a iguaria, pelo lado esquerdo do
cliente que fez a escolha, o commis deverá retirar, pela direita, o prato que está na frente
dos convivas, substituindo-o pelo prato aquecido.
Feita a apresentação do prato, o commis deve servir a iguaria, pelo lado esquerdo do
cliente.
Ao servir uma mesa, deve seguir-se sempre a ordem estabelecida pela etiqueta, como
explicamos na parte do livro dedicada a este item.
Nota:
Para poder oferecer e sugerir os pratos indicados na carta, o empregado de mesa deverá
conhecê-los de cor.
Enquanto os clientes se servem dos aperitivos e do couvert, o empregado de mesa
deverá verificar se há necessidade de completar a mise-en-place da mesa (trocar os
talheres, se o prato pedido for peixe, ou acrescentar copo para vinho, se este foi
solicitado, etc.). No caso de mariscos, providenciar os alicates, que deverão ficar sobre
um prato de sobremesa, forrado com guardanapo, sobre o guéridon, até ao momento de
serem necessários.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 106
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Introdução:
Toda a preparação prévia deste serviço desenrola-se como explicado para o anterior,
mas, em vez de servir directamente para o prato, na frente do cliente, o empregado de
mesa coloca a travessa num guéridon junto à mesa e, usando um garfo na mão esquerda
e uma colher na mão direita, faz o empratamento e serve, ou deixa o commis servir, se
for uma mesa com várias pessoas.
Se este sistema for utilizado para banquete, o empregado de mesa deve ser auxiliado
por, pelo menos, dois commis, os quais farão a colocação dos pratos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 107
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Preparação:
Idêntica à do “Serviço à Inglesa Directo”.
Execução:
O empregado transporta a iguaria usando dos mesmos cuidados atrás mencionados, e
em vez de colocar os pratos vazios na mesa, coloca-os sobre a mesa de serviço
“gueridon”.
O “gueridon”, devera ficar num local o mais próximo da mesa e com a melhor
visibilidade possível e nele serão pousadas as travessas com os alimentos, que serão
servidos segundo as normas prescritas, e de frente para a mesa.
Para isso, o empregado utilizará o talher de serviço, colher e garfo, mas desta vez com a
colher na mão direita e o garfo na mão esquerda.
As iguarias, são colocadas nos pratos a vista dos clientes, sem contudo existir o perigo
dos fatos e vestidos, etc. Serem manchados com molho ou coisa semelhante, o que não
deve mas pode acontecer nos outros tipos de serviço.
Nota:
Ter cuidado para evitar que o polegar se introduza no prato, ao pegar neste.
No caso de mais do que quatro pessoas, o empregado de mesa deve ser auxiliado por
um commis, o qual fará a colocação dos pratos.
O repasse deverá ser servido à “Inglesa Directo”.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 108
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 109
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É o mais fácil de todos os serviços, pois que, as iguarias são empratadas na cozinha e
dai seguem directamente para as mesas.
Não há praticamente serviço de mesa, pois que, a não ser transporte de pratos e a sua
colocação pelos processos previstos, o empregado não tem serviço, em que possa
demonstrar algo dos seus conhecimentos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 110
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 111
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Introdução:
Este tipo de serviço é utilizado em muitas das vezes para banquetes com grande número
de convivas ou para festas com música e dança, onde os convivas se servem segundo o
seu desejo.
A principal característica do serviço dito “à Americana” é a montagem de um buffet
com as iguarias, no qual os próprios comensais se servem. Para manter a qualidade dos
alimentos e a reposição do que for faltando, bem como para facilitar o corte ou
adaptação das peças maiores, é hábito colocar um empregado de mesa ou um cozinheiro
na função de auxiliar de buffet.
São várias as vantagens desse tipo de serviço, quando adoptado por um restaurante:
requer pouco espaço, pouca mão-de-obra e pouco material, sendo bastante prático e
rápido. Além dessas vantagens, reúne condições para um serviço elegante e requintado,
bastando para isto uma boa preparação, a qual indicamos a seguir.
Preparação:
Escolha do local – A mesa de buffet deve ser montada em lugar de destaque, com boa
acessibilidade e facilidades de locomoção ao seu redor. Sendo o ponto alto do serviço, é
de todo o interesse que seja destacada como primeiro visão para quem chega.
Arrumação:
A montagem da mesa poderá ser feita usando mesas quadradas ou rectangulares,
pranchões de pés dobráveis, tábuas sobre cavaletes, ou mesas desmontáveis de eventos.
O topo deve ser coberto com toalhas e os pés da mesa com uma decoração própria,
normalmente designada “saia”, plissada ou não. Para valorização e decoração desta saia,
podem ser usadas rendas, cetins, folhas ou flores, fixadas com alfinetes, com bom gosto
e sentido estético. Perto do buffet, mas nunca encostadas a este, poderão ser colocadas
as mesas pequenas, onde serão pousados os pratos, os talheres adicionais ou outros itens
julgados necessários.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 112
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Introdução:
Para este serviço, será seguido o que dizemos na abertura. Depois de escolhido o local
do buffet, serão colocadas as mesas e cadeiras, alinhando-as esteticamente.
Nota:
Para este tipo de serviço, é aconselhável preparar, com o organizador, um esboço de
layout, o qual depois será levado a efeito, pois, eventualmente, haverá mesas especiais
ou reservadas.
Nas mesas pequenas, junto ao buffet, serão colocados os pratos, seguindo a explicação
dada para o serviço em pé.
As mesas para os convivas serão montadas com a mise-en-place habitual, sem pratos,
no lugar dos quais estarão, apenas, os guardanapos, o nome do ocupante e a ementa, se
este for o desejo do organizador.
Montagem do Buffet
A disposição das travessas com iguarias sobre o buffet deve seguir todos os preceitos da
estética, da harmonia de cores, da sequência dos pratos, bem como da ligação dos
molhos com os respectivos alimentos.
O prato de maior destaque deverá ser colocado no centro do buffet.
Os pratos de menor destaque devem ser alternados por cores, desde que não sejam
iguais. Dependendo da extensão do buffet, poderão ser colocadas travessas contendo o
mesmo tipo de alimento em pontos diferentes da mesa, obedecendo-se à recomendação
anterior. Deve, tanto quanto possível, ser mantida a sequência de: saladas ou acepipes;
peixes; carnes; sobremesas; frutas; etc.
Os molhos que acompanham os pratos, em molheiras, deverão estar próximos das
travessas com o alimento correspondente.
Ex: Molho Tártaro/Maionese – Peixes; Vinagrete – Saladas, Roast-Beefs, etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 113
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Execução:
Os empregados de mesa devem ser distribuídos para servir bebidas, recolher os
materiais usados, trocar cinzeiros e repor alimentos que estiverem a faltar no buffet.
Nota:
Como neste tipo de serviço se servem pratos quentes e frios, deve haver cuidado de
seleccionar pratos quentes com molhos, strogonoff, picadinhos, fricassés, etc., pois,
dado que estes serão servidos em réchaud ou em banho-maria, os molhos evitarão que,
ao longo do tempo, as iguarias ressequem e percam qualidade.
Para que o serviço tenha qualidade e a fim de evitar aglomeração de convivas junto ao
mesmo buffet, é de toda a conveniência que se montem: buffet de frios, de quentes, de
sobremesas, de frutas, de queijos e finalmente mistos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 114
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 115
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Introdução:
Se o serviço for em pé, a mise-en-place deverá ser aseguinte:
Esterilização do material necessário.
Nas mesas pequenas, colocadas junto ao buffet, deverão ser colocados os pratos,
simetricamente, mas em pilhas não muito altas (máximo de 20 pratos).
Na frente dessas mesas, colocam-se os garfos e os guardanapos, procurando que
ocupem pouco espaço (guardanapos não empilhados), e cestas com pães cortados.
Nota:
Neste tipo de serviço, não é habitual usar facas, pois os alimentos serão trinchados pelo
assistente de buffet ou estarão já cortados em pequenos pedaços.
De acordo com os desejos da organização e o tipo de convivas, poderão ser colocadas
algumas cadeiras e mesas, as quais serão usadas pelos convivas ou servirão como
aparador para pratos já descartados, que os empregados de mesa retirarão
imediatamente.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 116
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
18
OUTROS…
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 117
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Instalações:
As instalações usuais de um Self-Service são:
Distribuição:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 118
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O cliente passa por uma das extremidades de distribuição, pega numa bandeja e/ou um
prato, e percorre o balcão servindo-se, ou sendo servido por um funcionário, dos
alimentos, bebidas e sobremesas que selecciona. Dirige-se a uma mesa e escolhe lugar.
Quando tiver terminado a refeição, ele mesmo leva a bandeja suja ao sector de
devolução. Este serviço foi criado pelo exército norte-americano, a fim de atender
grandes contingentes.
18.3. O BUFFET
O buffet, realiza-se geralmente numa mesa de grande dimensão, coberta por uma toalha
branca, bem decorada e apresentada, onde estão dispostas bebidas e comidas destinadas
aos convidados de uma recepção. A colocação, as dimensões e a decoração da mesa,
assim como o tipo de serviço, dependem do espaço disponível, do número de pessoas
previstas e do estilo da recepção.
Os utensílios refeição como: pratos, talheres, guardanapos, copos e taças estão a
disposição dos convidados para estes se servirem.
Sempre que o espaço permita, e também possível que uma parte do serviço de buffet se
efectue em pequenas mesas, e os empregados apresentam aos convidados travessas
sortidas, bem como bebidas.
18.4. O SNACK-BAR
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 119
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
18.5. O ROOM-SERVICE
Preparação:
Nos buffets, restaurantes e hotéis, usa-se um documento denominado “Ordem de
Serviço” para passar aos sectores envolvidos as informações necessárias à preparação e
execução dos serviços. Nelas consta:
o Horário da Realização;
o Número de Convidados;
o Quantidade e Tipo de Comestíveis a Serem Servidos;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 120
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Quanto a Bebidas:
Quanto a Comidas:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 121
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Serviço:
Deve ser elaborada uma escala de tarefas, determinando o que compete a cada
empregado de mesa, para evitar falhas, negligência ou irresponsabilidade.
Como Servir:
Whiskies – a garrafa deve ser levada na bandeja e deve ser servido só após colocado o
gelo no copo; ao conviva deve ser oferecido club soda.
A bandeja deve conter, além dos copos, balde de gelo com a pinça, a garrafa de whisky,
uma garrafa de soda e, entre os copos, guardanapos de papel dobrados2.
1
Os salgados devem ser colocados nas travessas de forma correcta e alinhada.
2
Se o whisky for conhecido e não houver orientação em contrário, a garrafa não precisa de estar na
bandeja. Os copos já sairão com a dose de produto, deixando o gelo e a club soda para serem servidos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 122
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Refrigerantes serão servidos com outra bandeja, não sendo necessário usar guardanapos
de papel.
Bebidas – o empregado de mesa deve conhecer o nome e tipo das bebidas; ao oferecer,
com um gesto de simpatia, deve colocar a mão direita nas costas e, caso o conviva esteja
sentado, deve-se inclinar, ligeiramente, para que este possa ver o que está sendo
oferecido.
Entre os vários serviços de restaurante que se prestam aos clientes existem diferenças
segundo se trate de banquetas, serviços normais, serviços volantes, etc.
Serviço De Banquetes
3
Em alguns tipos de eventos, é comum servir no final da recepção bolo, champanhe e pequenos doces. Se
isto estiver previsto, na fase de preparação devem ser aprontadas as taças, pratos e garfos para sobremesa,
bem como montada uma mesa para ser exposto o bolo e os doces. O champanhe só deve ser colocado nas
taças momentos antes de ser servido.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 123
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Obrigatoriamente
Um banquete não se improvisa. O seu êxito dependera do cuidado com que se preparam
certos detalhes essenciais.
Devem ser tomadas precauções, para que as que as mesas fiquem firmes e sólidas, para
evitar dissabores no decorrer do serviço.
As toalhas deverão ser colocadas, de modo a que o vinco principal, fique efectivamente
bem centrado e que os outros vincos fiquem coincidentes. Colocar os guardanapos
exactamente a mesma distancia uns dos outros, e segundo o espaço disponível, devem
colocar-se com base em 50 a 60 cm. Por pessoa.
Nunca se devem colocar mais de 4 copos por lugar e nenhum do mesmo tamanho. Deve
colocar-se um conjunto de sal e pimenta para 4 a 6 lugares.
A decoração da mesa deve estar relacionada com os motivos do banquete. Não deve ser
demasiado alta, nem demasiado carregada, porque pode incomodar os convivas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 124
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Logo que o chefe de cozinha fixa os detalhes, referente ao menu, o chefe de mesa
distribui os turnos, entre os empregados de mesa e da as explicações necessárias, para
que o mesmo se processe em perfeita igualdade de sistemas, isto é:
-organização do banquete;
-maneira de servir;
-quais os pratos que deverão ser apresentados e a quem;
-qual o momento em que o serviço será interrompido para os discursos;
-a ordem de servir os vinhos;
-a ordem para desembaraçar, etc.
Os contactos com outras secções em especial com as que estão mais directamente
ligadas ao serviço a prestar, como cozinha, pastelaria, bar, economato, a recepção, são
indispensável para que tudo siga as vias normais de organização e a mesma se processa
com a devida antecedência.
Serviços Volantes
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 125
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Alem serviços, na generalidade, não compreendem iguarias de faca e garfo, mas outras
ligeiras tomadas pelos convivas das mesas onde são expostas ou de bandejas onde são
distribuídas. São designados est4es serviços de refeições volantes.
As refeições volantes mais frequentes e mais conhecidas são:
-Lanche de Casamento;
-Lanche de Baptizado;
-Copo de Água;
-Pôr do Sol;
-Vinho de Honra ou Beberete;
-Jardinada (garden-party);
-Piquenique;
As várias refeições volantes, diferenciam-se uma das outras por alguns pormenores.
Assim temos:
É constituído por ementa extensa, que inclui iguarias quentes e frias, doces, sorvetes e
acompanhada de vários vinhos, entre eles o espumante, alem da composição conhecida
por “cup”.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 126
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
d)-Pôr de Sol (cocktail-party), é uma refeição ligeira, servida ao fim da tarde, entre as
18 e as 20 horas, que tem como base o serviço de cocktail´s.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 127
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 128
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
19
Vantagens e Desvantagens
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 129
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
(Tabela nº1)
Necessita de pessoal
O cliente consome apenas qualificado. Existe o risco
a quantidade desejada. de sujar o cliente.
Serviço rápido e muito Não é possível utiliza-lo
À Inglesa
apropriado para banquetas. com todo o tipo de
comidas.
20 É lento, só utilizado em
O cliente consome e serviços à antiga. O cliente
escolhe
Ficha de apenas o que
Banquetes às vezes pode sujar-se. É
deseja. necessário haver
À Francesa É muito elegante. Precisa qualificação. Há que
Ordem de Serviço
de pouco pessoal. endireitar o prato nas
últimas porções.
Requer pessoal muito
É o mais elegante e qualificado, muito espaço,
À Russa espectacular. tempo e investimento em
material.
Praticado normalmente em
estabelecimentos de baixa
Serviço muito rápido. categoria: estações de
Permite servir pessoal serviço e restaurantes
Prato Fechado altamente qualificado. Não familiares.
exige muitos efectivos. O restaurante deixa o
cliente servir-se sozinho.
Comporta a compra de
Serviço luxuoso muito material muito oneroso. As
apreciado pela clientela. campânulas exigem uma
Permite servir a comida manutenção e uma limpeza
Prato na Mesa
quente. muito importantes.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 130
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nome do Cliente:
Morada:
Tipos de Mesa
Discursos Momento:
Forma de Pagamento:__________________
Porto,___de__________2008
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 131
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
21
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 132
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Pelo menos 15 minutos antes da hora marcada para inicio do serviço, o chefe de turno
ou o seu ajudante devem achar-se no sector da sala que lhes for atribuído, para
ultimarem as operações de retoque e verificação, compondo as respectivas mesas.
Quando parados, devem manter-se direitos, em atitude activa, evitando conversas.
Durante as horas de serviço o pessoal de mesa deve evitar ajuntamentos ou grupos, pelo
mau efeito que causa nos clientes.
Aproveitar os passos, planeando o serviço previamente e adquirindo o hábito de
transportar do turno e da sala tudo o que possa e deva ser retirado, quando tenha de ir à
copa. Inversamente, quando regressar, trazer para a sala tudo o que nela seja preciso.
O barulho deve ser reduzido ao mínimo possível. Falar só o indispensável e dar as
ordens com precisão e a meia-voz. O bater de talheres e louças torna-se incomodativo
para o cliente, pelo barulho causado, sendo um dos sintomas mais flagrantes da falta de
classe do pessoal.
Deve evitar-se esse defeito o mais possível.
O logótipo das louças e dos copos deve ficar direito e voltado para o cliente.
Para as crianças, devem utilizar-se, de preferência, pratos pequenos (os de sobremesa,
por exemplo). Para os adultos, porém, nunca se deve servir seja o que for em prato mais
pequeno do que o de sobremesa. O prato de pão é só para o pão.
Os talheres não se transportam para as mesas nas mãos, nem mesmo embrulhados em
guardanapo. Levam-se em bandeja, ou num prato forrado com guardanapo, em cima do
qual se dispõem, arrumados e separados (nunca em monte), as facas, os garfos e as
colheres.
(No caso de ter que pôr a mesa para um cliente, utiliza-se um prato ou uma bandeja
pequena, agarrando cada peça pelo cabo e colocando-a na mesa pela direita, sem
incomodar as pessoas com este acto).
Louças e vidros não devem ser transportados em grandes quantidades, pois é
desagradável à vista, pouco profissional e susceptível de queda desastrosa.
As mesas postas devem ser utilizadas para servir os clientes, e não como aparador de
serviço. Fazer de conta que estão realmente ocupadas, não colocando nada em cima
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 133
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
delas. Evitam-se, assim, marcas nas toalhas e a desagradável impressão causada aos
clientes que chegam de serem mesas já servidas.
A mesa sempre limpa, deve ser um dos objectivos a atingir pelo empregado de mesa
profissional. Se um copo de vinho ou algum molho se entornarem, limpar
imediatamente, colocando um guardanapo ou cobre-manchas no lugar da nódoa.
As tampas ou coberturas de pratos e das travessas devem ser colocadas com a parte
interior voltada para cima, a fim de não sujar ou marcar a toalha.
Ao pegar nos copos, fazê-lo sempre pelo lado do pé, ou junto ao fundo.
Nunca tocar nas bordas onde o cliente deve beber. O contacto dos dedos mancharia o
vidro. Embora as mãos estejam lavadas, deixam sempre ficar marcas impressas. Para o
transporte de copos, limpos ou sujos, deve-se sempre usar uma bandeja4.
O fundo das travessas pode estar sujo do fogão. Passá-los bem na lona que para o efeito
está na roda, tendo ainda o cuidado de as passar com o guardanapo de serviço, antes de
as colocar á vista do cliente.
A troca de cinzeiros sujos por outros limpos é prática que não deve ser descurada,
devendo estes ser mudados com frequência, para não dar o feio visual de um cinzeiro
carregado de cinzas e restos de cigarros, numa mesa, de refeição.
A apresentação das mesas deve ser uniforme, pelo que a mise-en-place deve ter um
padrão que todos seguirão e procurarão manter coerente, ou seja, cada peça deve ser
colocada da mesma forma em todas as mesas.
4
Não se devem meter os dedos nos copos sujos, quando se levantam da mesa ou quando se transportam,
pois este acto, além de pouco higiénico, pode ser transmissor de doenças. Deve-se pegar nos copos como
já foi dito e transportá-los sempre numa bandeja.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 134
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Colocar pequenos calços, se eles não forem ajustáveis, e chamar a manutenção para
fazer o acerto definitivo.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 135
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Reabastecimento – repor com presteza os itens solicitados pelo cliente (pão, água,
vinhos, etc.).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 136
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
22
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 137
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 138
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O ajudante ou commis, antes de partir para a cozinha, deve lançar uma vista de olhos ao
seu sector, para verificar de quais os pedidos que deve trazer primeiro.
O empregado de mesa não deve esperar que o cliente lhe peça, deve andar rápido e ter
sempre tudo em ordem, para que o serviço não sofra demoras.
Todas as travessas, antes de serem servidas, devem ser apresentadas ao cliente, pelo
lado esquerdo, para que ele tenha a oportunidade de ver o trabalho da cozinha.
Depois, coloca-se a travessa no carro de serviço e faz-se o prato; bem servido, mas
sem exgero nas quantidades, sobretudo se destina-se a senhoras, coloca-se o prato na
mesa, passando pelo lado direito do cliente. (as bebidas, incluindo chá e o café, são
servidos pelo lado direito).
Nas mesas encostadas à parede, ou encaixadas entre sofás, o serviço não é fácil, mas o
empregado deve procurar incomodar o menos possível, tendo sempre cuidado e atenção
aos movimentos do cliente, pois existe o perigo de este levantar o braço, entornando
sobre si a iguaria, com inutilização desta, do fato e, talvez mesmo, do prato.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 139
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nunca retirar os pratos sem perguntar ao cliente se deseja um pouco mais. Esta pergunta
deve ser sempre feita segurando na mão a travessa, se nesta houver ainda alguma coisa
para servir. (Neste caso, o empregado deve ter tido cuidado de deixar a travessa tapada,
com um prato voltado, junto à mesa do cliente, e de aquecer a sobra no forno na cozinha
ou estufas especificas para o efeito, nunca aquecer iguarias nas estufas destinadas para
aquecer materiais e utensílios destinados à sala de restaurantes e outros afins.
O cliente, normalmente, indica ao empregado de mesa que já terminou de comer,
através da posição do talher.
Outros Pratos – Juntando o garfo e a faca, lado a lado, com os cabos voltados para si
próprio, ou à direita do prato, na posição 3 do mostrador do relógio. (Dado que muitos
clientes não utilizam este código, deve existir a maior atenção do empregado nesse
ponto e, em caso de dúvida, perguntar delicadamente ao cliente se já acabou).
Os pratos sujos retiram-se pela direita e são mudados para a mão esquerda, sempre por
detrás do cliente. Nunca acumular muitos pratos, de uma só vez, na mão. Um máximo
de quatro, juntando todos os talheres, ossos ou espinhas no que ficar por cima. Nunca
arrumar pratos sujos em pilha, com restos de comida ou talheres pelo meio.
Os pratos sujos devem ser retirados de uma mesa de cada vez e depositados no aparador
ou carro de apoio ao serviço. Nunca se levantam pratos de uma mesa tendo-se na mão
pratos sujos de outra mesa diferente.
Os copos sujos retiram-se da mesa pela direita, depois de ter sido servido o vinho
seguinte e nunca antes disso. Claro que se o cliente desejar continuar a beber o mesmo
vinho (ou se estiver a beber outra bebida) mantém-se o copo. Só em caso de terminar o
vinho e se abrir nova garrafa é que se muda o copo. O copo de água mantém-se na mesa
até ao final da refeição.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 141
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Serve
1º
Bebida a Servir Retira Retira
Sim Não
Acepipes Qual? Porque?
Serve
2º
Sopa Qual? Porque?
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 142
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Na falta deste, pode utilizar-se um guardanapo e um prato, mas com cuidado para que
não caiam migalhas no chão. Nunca se deve limpar uma mesa para o chão.
Os talheres de sobremesa são colocados sobre a mesa, só depois de o cliente ter
escolhido o que vais tomar da lista de sobremesas que lhe será apresentada pelo
empregado de mesa ou seu ajudante.
Se o tipo de sobremesa escolhida requer que esta já venha servida no prato, este será
colocado na mesa pelo lado direito.
Em coffe-shop todos os pratos quentes devem ser cobertos com tampa especial, que só
deve ser retirada depois de o prato estar sobre a mesa, em frente do cliente. Ter o
máximo de cuidado para que estas tampas venham sempre impecavelmente limpas.
Sempre que seja necessário trinchar uma peça, fazê-lo com a maior rapidez para que
não arrefeça muito. Os pratos grelhados não podem, nem devem, ser reaquecidos, mas
necessitam de ser servidos bem quentes, pelo que não se pode perder tempo ao servi-
los.
- Os frangos não devem ser desossados; apenas partidos em quartos ou peças pequenas
(mas não muito) para melhor acomodação no prato.
- Os entrecôtes, ou contrafilés, devem ser servidos com a gordura que vem da cozinha,
apenas se lhe tirando o osso, se o trouxer.
- As costelas de vitela podem ser servidas sem o osso, mas as de carneiro ou cabrito
devem ser servidas tal como vêm da cozinha.
- Os peixes pequenos, robalo, salmonete, entre outros, devem ser servidos com a cabeça.
No caso de não caberem no prato e para melhorar acomodação da peça, pode cortar-se a
ponta do rabo, mas nunca a cabeça.
- O chateaubriand, a picanha e peças idênticas devem ser cortadas em tantas peças
quantas forem as pessoas a servir. Não fazer peça mais pequenas, porquanto cada corte
significa perda de sucos da carne, com consequente inutilização do valor da peça, para
os conhecedores. Não devem ser reaquecidos, pelo que devem ser servidos muito
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 143
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
rapidamente e em pratos bem quentes. Aliás, todos os grelhados deverão ser servidos
em pratos quase a escaldar.
- Servir o pão num cesto próprio, forrado com um guardanapo branco, sem lhe tocar
com as mãos/dedos, usando talher de serviço ou pinça para servir. O pão torrado deve
estar sobre a mesa, no cesto próprio, também forrado com guardanapo branco. Este pão
deve ser preparado (torrado) diariamente, entregando-se à cozinha para ralar as sobras
do dia anterior.
- Com grelhados ou assados de carne vermelha, deve ser oferecida mostarda.
Apresentar ao cliente, pelo lado esquerdo, a bandeja com várias qualidades. Servir a
escolhida, colocando no prato uma pequena porção, sem bater neste com a colher.
O molho inglês e o ketchup são servidos só a pedido do cliente, bem como, a paprica,
tabasco, pimentas diversas. São usados, normalmente, com peixes fritos, sopas ou
caldos, e carne. Nesta última, quando grelhada, assada e em alguns guisados5.
- Para os Consommés sem guarnição, oferecer vinhos do Porto ou da Madeira, queijo
ralado, e pequenos crostões de pão.
- Para cremes de tomate, oferecer queijo ralado ou pequenos crostões.
- Com o caril, oferecer coco ralado ou mango chutney (agridoce de manga).
- Com perna de carneiro assada, molho de menta feito na cozinha.
- Com saladas, saber sempre qual é o molho desejado pelo cliente, antes de as temperar.
- Para saladas de frutas, laranja descascada ou fatias de ananás e para o iogurte, nunca
esquecer de colocar na mesa o polvilhador de açúcar.
- Casca de limão ralada é excelente para polvilhar uma fatia de ananás.
- Com o café, oferecer sempre leite ou creme e não esquecer de colocar na mesa um
prato pequeno com alguns biscoitos ou petit-fours.
- O sorvete/gelados deve ser sempre acompanhado de bolachas de baunilha ou línguas
de gato, ou outro tipo de massa.
5
Nos diferentes serviços, sobretudo em sandwiches, os molhos devem acompanhar o prato pedido, pois
os hábitos e as atitudes são diferentes neste tipo de atendimento.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 144
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Para as iguarias comidas com as mãos, tais como mariscos, ostras, espargos,
alcachofras, frutas, etc., deve sempre colocar um lavabo (água tépida com rodela ou ½
rodela de limão, acompanhado com um pano branco) sobre a mesa, do lado esquerdo,
para os mariscos e espargos; com água fria e sem limão, para as frutas. Se estas últimas
são de comer com casca, caso das uvas, cerejas, etc., deve ainda colocar-se um lava-
frutas com água gelada, ou servir a fruta dentro de água, com gelo.
O lava-frutas coloca-se à frente do cliente, ou no centro da mesa, se o mesmo vai ser
utilizado por vários clientes ao mesmo tempo.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 145
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
23
Hierarquia de Restaurante
23. Introdução
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 146
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nem todos os cargos aqui descritos são usados no organograma da maior parte dos
estabelecimentos, sendo indicados apenas com carácter didáctico.
O conjunto de serviços de alimentação e bebidas funciona, num hotel ou num
estabelecimento independente, de acordo com o organograma estabelecido pela sua
direcção-geral, mas num hotel está, quase sempre, de acordo com o seguinte modelo:
O Restaurante Principal;
O Bar;
O Serviço de Banquetes e Convenções;
O Serviço de Andares (Room Service);
O Serviço de Pequenos-Almoços e Coffe-Break.
-Director de Restaurante;
-Estagiário;
-Aprendiz;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 147
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 148
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Fundo de caixa;
Fechos de caixa;
Facturação ao cliente;
Entrega dos valores recebidos diariamente;
Identificação dos clientes com crédito autorizado;
Entrega das contas a crédito à recepção;
Arquivo do sector e entrega dos duplicados de controlo ao escritório;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 149
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Em termos administrativos:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 150
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Hierarquia:
No campo externo:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 151
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 152
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Diariamente, antes dos serviços das refeições, deve trocar impressões com os
chefes de cozinha e pastelaria para se certificar de que mais interesse há para
servir.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 153
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Deve ainda ter conhecimento de bar e de cozinha pois é vulgar ser solicitado
a prestar serviço no bar e a saber recomendar as bebidas com determinado
tipo de iguarias;
Deve também ter conhecimento de línguas estrangeiras;
Compete-lhe também zelar pela sua secção “cave-do-dia” pela sua
conservação e higiene; e também fazer inventários periódicos a todo o
matérias de vidro: como copos, flûtes, jarros, etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 154
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Este profissional entre outras coisas que o caracterizam, deve ser um bom
vendedor;
Para tal deve ter um conhecimento profundo de todos os tipos de bebidas, suas
características e temperatura a que as mesmas devem ser servidas;
Compete-lhe sugerir o aperitivo aos clientes, e aconselhar os vinhos indicados
para as iguarias escolhidas;
Organizar com antecedência o serviço de vinhos, verificando e controlando as
cargas dos balcões e frigoríficos onde os mesmos estão armazenados e
orientando a limpeza destes, bem como da cave de dia;
Proceder à requisição das bebidas vendidas, fazendo acompanhar esta requisição
dos duplicados das comandas correspondentes à vendas;
Limpar, verificar e pôr em ordem os carros de licores, de maneira a que estes
estejam em condições de cumprir, tornando rápido e eficiente o serviço a que se
destinam;
Colaborar no arranjo da sala e das mesas para as refeições;
Substituir, nas ausências ou impedimentos, o subchefe e mesmo o chefe de
mesa, na falta deste;
Durante as refeições, colaborar com os chefes na assistência aos clientes,
chamando a atenção dos empregados de mesa para as faltas ou necessidades dos
clientes que tenha verificado na sua passagem pela mesa;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 155
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
23.4.6. Estagiário
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 156
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
23.4.7. Aprendiz
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 157
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
23.7. Pequeno-Almoço
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 158
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
24
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 159
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nesta secção não falaremos dos tipos de serviço específico, vamos apenas centrar-nos,
numa exposição doa procedimentos, processos e atitudes essenciais, que reflectirão a
capacidade e qualidade dos profissionais que integram a brigada de um restaurante.
Alguns conselhos
Nunca se deve esquecer que a ordem de serviço e atenção a conferir aos comensais deve
ser impreterivelmente a seguinte:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 160
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
No momento que o cliente chega a mesa onde vai ter lugar a refeição, podem encontrar-
se já dispostos os acepipes que fazem parte do serviço.
Normalmente, isto acontece quando se servem banquetes ou refeições organizadas com
muitos comensais, onde para agilizar o serviço, se apresentam previamente os acepipes
ou entradas na mesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 161
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Num banquete entre um prato e outro, e normal recolher o usado pelo comensal, não
sendo necessário fazer a marcação.
O procedimento adequado e correcto e recolher a um comensal a um prato usado,
marcando o seu novo prato.
Procede-se com o seguinte comensal ate ter realizado o serviço completo.
E importante não esquecer que, enquanto um serviço não for totalmente acabado, não se
pode proceder a servir o prato seguinte.
Apresentamos a normas básicas e principais, que devem ser conhecidas pelos membros
de uma brigada de um restaurante em relação a como devem ser apresentados, retirados
e servidos os pratos numa sala de restaurante durante a refeição.
Umas das primeiras normas a ter em conta e a de higiene pessoal, as mãos devem estar
bem limpas e cuidadas e as unhas cortadas e cuidadas.
Quando se transporta um prato na mão o dedo polegar jamais deve tocar no interior do
mesmo.
Os pratos devem ser levados com uma só mão, o primeiro prato levar-se-á na mão
esquerda, deixando totalmente livres os dedos polegar e auricular.
Primeiro Método
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 162
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O segundo prato poupa-se sobre o polegar e auricular com o antebraço protegido por um
pano ou guardanapo. O empregado de mesa deve verificar, durante a colaboração, o
equilíbrio destes.
Segundo Método
Recolhemos o segundo prato com os dedos indicador, médio, anelar e auricular.
Verificar-se-á de novo equilíbrio, assegurando que o transporte se fará segurança.
Terceiro Método
O segundo prato segura-se com o polegar, anelar e auricular, protegendo o pulso com
um guardanapo. O equilíbrio deve ser verificado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 163
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vamos agora realizar um trabalho que requer grande habilidade e cuidado pois é
importante fazer a retirada dos pratos utilizados durante a refeição de uma maneira
precisa e rápida.
O primeiro prato deve ser recolhido com a mão esquerda, levando o garfo seguro com o
dedo polegar, ficando a faca debaixo do garfo em posição cruzada. Os dedos anelares e
auriculares permanecem livres.
O segundo prato coloca-se sobre o polegar, anelar e auricular com os talheres em cima.
Deve ser comprovado o equilíbrio.
O primeiro prato deve ser reconhecido com a mão esquerdo, colocando-se os talheres da
seguinte maneira: as facas na posição das três do relógio e os garfos cruzados sobre os
anteriores. A parte superior do prato, fica livre para eventuais desperdícios. O segundo
prato leva-se sobre o polegar, anelar e auricular.
A retirada dos pratos da sopa ou caldo, deve realizar-se em tempos, por razoes de presos
e estética na sala. Prende-se que as colheres fiquem, após cada movimento de cada, nos
pratos que se encontram no alto do braço.
Temos o primeiro prato com a mão esquerda devendo a colher a posição das quatro do
relógio. O dedo anelar e o auricular livres.
Segundo prato coloca-se sobre o antebraço, com a colher também a posição das quatro.
Como, sempre, não devemos deixar de levar o pano branco ou guardanapo
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 164
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Quando recolhermos o terceiro prato, colocamo-lo sobre o prato que fica livre de
colheres, isto e o primeiro.
Na parte da mão e extremos dos dedos, podemos ainda colocar um prato mais pequeno
com uma molheira, no caso de esta ser requerida. A outra mão fica livre para transportar
outras coisas.
Esta denominação refere-se ao conjunto de talheres usado para transferir a comida das
travessas para os pratos dos comensais, e é manuseado pelo empregado de mesa, para
servir todo o tipo de alimentos ou iguarias.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 165
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Compõe-se de um garfo de carne e uma colher de sopa e a sua utilização é feita com o
garfo sobreposto a á colher, sendo ambos seguros pelos cabos, colocando-se o dedo
indicador da mão direita entre estes e o polegar sobre o cabo do garfo. Nesta
configuração obtêm-se uma espécie de pinça, que tanto permite agarrar alimentos
sólidos, como com a colher, recolher líquidos como molhos e cremes.
Nalgumas circunstâncias mais específicas, a colher pode ser substituída por outro garfo,
usando-se estes já não como pinça, mas como suporte de alimentos oblongos e
achatados, como peixes delicados inteiros, ou omeletas.
Dois garfos são seguros entre o polegar e o indicador de mão direita, abrindo-se
voltados para cima, em ângulo próximo ao comprimento do alimento.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 166
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
25
Chegada do Cliente
Atendimentos
Protocolos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 167
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Por este motivo, as boas vindas revestem-se de grande importância. O cliente, ao chegar
ao restaurante ou a sala de banquetes, devera sentir-se acolhido, pois muitas vezes não
sabe onde dirigir-se e necessita que lhe seja indicado. E muito importante conseguir que
o cliente se sinta cómodo e bem atendido. Neste processo, e comum oferecer-se ao
cliente um aperitivo.
No acolhimento, devera estar presente maître que, em nome da impressa, dará as boas
vindas e indicara ao cliente a entrada para a sala de jantar. Neste local, os empregados
de mesa recolherão os casacos e restantes adereços dos clientes, levando-os para local
próprio, sem esquecer de informar os clientes de tal.
Primeiro contacto, desejar as boas vindas. Boa noite minha senhora, boa noite meu
senhor
Saber se há ou não reserva. O senhor dispõe de reserva?
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 168
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Saber em que nome esta a reserva. Em que nome esta a reserva, por favor?
Recolher os casacos e outras pesas de Permitam-me que os ajude a arrumar os
vestuário casacos?
Acompanhar os clientes as mesas Importam-se de me acompanhar, por
favor?
Apresentar a mesa aos clientes Gosta desta mesa, por favor?
Puxar as cadeiras, dizendo uma frase Por favor minha senhora.
convidativa
Desejar bom apetite Desejo-lhes um bom apetite.
Recordaremos uma vez mais que, as senhoras serão sempre as primeiras a ser
acomodadas, começando pela de mais idade. O empregado de mesa, deve puxar a
cadeira para ajudar a senhora a sentar-se. De seguida, acomodam-se os homens,
começando também pelo de mais idade.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 169
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
25.2.1. A Génese
A carta ou lista e o elenco de pratos que podem ser servidos em determinada unidade de
restauração e que reflecte a linha gastronómica ali praticada. Por o seu lado, anexamente
a esta, pode ser apresentada a ementa que e a sugestão de relevo feita ao cliente.
Foi em paris e, mais concretamente nos restaurantes do palais-royal que se surge a ideia
de produzir para os clientes uma brochura da lista de pratos patente na entrada do
restaurante. Condizente com a época, esta revesti ao uma elaborada cuidado estético e
artístico, tendo inclusivamente, o suporte em ilustrações originais e propositadas de
pintores famosos como Toulouse-latrec, Manet ou Marc Chagall.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 170
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
No decurso do século XX, a ária alimentar começou a ser alvo de uma visão mais
profunda, permitindo um maior conhecimento das qualidades e valores energéticos de
cada alimento ou de cada conjugação de alimentos, atitude que se reflectiu muito
directamente na elaboração dos elencos das cartas e ementas e que se pautam
actualmente por cuidados dietéticos de relevo, resultando em propostas gastronómicas
equilibradas.
25.3. A Organização
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 171
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ao produzir uma carta ou uma ementa, deve ter-se cuidados especiais no elenco de
preparação e pratos, particularmente serão de respeitar os seguintes pontos para uma
correcta estruturação:
A sazonalidade e um dos factores mais importantes desta área, como tal a adequação do
menu a estacão ou época do ano e fundamental.
Devem ser criadas listas para a primavera, para o verão, para o Outono e para o Inverno,
acompanhando sincronicamente as épocas do ano e ainda contemplando ocasiões
especiais do ano como o natal, o Carnaval, a Páscoa, o fim-de-ano ou outros eventos e
cerimonias significativas que requeiram gastronomia específica
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 172
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Mas observamos com um pouco mais de detalhe as regras a ter em atenção para uma
correcta eficaz estruturação destes elementos informativos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 173
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Segundo: abarca alimentos ligeiros, que compõem a fase intermédia da refeição e que
entrega essencialmente hortaliças sopas, arroz, caldos, pastas e ovos.
Terceiro: grupo ais relevante e que acolhe o prato principal constituído por preparações
de carne ou peixe executadas em assados, estufados, guisados. Cozidos ou fritos e as
respectivas guarnições.
Quarto: A área que descreve a sobremesa, composta por doces, frutas e gelados.
25.5. Pequeno-almoço
Refeição tradicionalmente pouco valorizada na nossa linha alimentar, mas que mais
recentemente tem sofrido grandes progressos no sentido de se tornar mais relevante.
Em termos de restauração, pode subdividir-se em duas versões, genéricas: a continental,
que se compõe de café leite e chá, como bebida, diversos tipos de pão e “croissants”,
acompanhados com manteiga, mel e compotas, e muito frequentemente de sumo de
frutas; e a inglesa, mais substancial, que consiste num prato principal -ovos mexidos
estrelados, escalfados ou omeleta com bacon ou salsichas fiambre ou presunto vegetais
como feijão, cogumelos e tomate - seguindo de cereais, pão comum e de
leite,”munffins”,brioches “waffers” e torradas ,acompanhados de manteiga e compotas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 174
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Como bebida, inclui chá de diversos tipos, café, chocolate e sumos de frutas. Todos
estes elementos tornam esta refeição num momento alimentar muito consistente.
Reforçando a actual e crescente importância desta primeira refeição grande parte dos
estabelecimentos hoteleiros servem pequeno-almoço com serviço de “buffet “.
25.5.1. Brunche
E um novo momento alimentar, cujo nome resulta das junção das duas palavras
inglesas, breakfast e lunch, respectivamente em português pequeno-almoço e almoço e
resulta nume refeição ligeira tomada na segunda metade da manha, composto por
elementos prato principal do pequeno-almoço a inglesa, mais os pratos ligeiros de um
almoço.
Normalmente isto traduz-se em iguarias como feijão com fatias de toucinho, ou
colocado sobre o pão torrado, ovos estrelados, mexidos, salsichas, ou hambúrguer.
Como, bebida serve-se café, chá ou chocolate quente.
25.5.2. Almoço
Quotidianamente compõe-se de um prato principal, com os respectivos
acompanhamentos. Como sobremesa, servem-se queijos, fruta, doces ou gelados e a
finalizar eventualmente café e bebidas digestivas.
25.5.3. Chá-da-Tarde
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 175
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
25.5.4. Jantar
25.5.5. Ceia
Refeição de gala na qual os pratos servidos são delicados e de fácil digestão, dado
integra, normalmente o evento festivo.
Como tal, ao produzir-se uma lista ou ementa devera tomar em conta, cada um destes
momentos especiais.
Alem disso, ponderar ainda particularidades muito relevantes actualmente e que se
relacionam como perfis sócio culturais como a idade dos clientes -a expansão do sénior
e uma realidade -a sua origem cultural e religiosa, que por vezes implicam restrições
alimentares, ou a condição de desportistas, que requerem linhas alimentares e
especificas e bem direccionadas.
Igualmente importante e considerar mais importante puristas tendências alimentares
como são as praticadas pelos vegetarianas e pelos adeptos de regimes de baixas calorias.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 176
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
26
Nota de Serviço
Livro de Talões
Ticket´s
Capitações
Fecho do Serviço
Formas de Pagamento
Despedida do Cliente
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 177
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Até agora temos falado de como se prepara a sala de o restaurante para atender os
clientes dos diversos equipamentos utilizados na sala e da elaboração de uma ementa.
Resta estudar como de toma nota do pedido do cliente e como se faz chegar este pedido
a cozinha.
O estabelecimento tem que fornecer aos empregados de sala um livro de talões, com 3
cópias de diferentes cores: uma para cozinha, outra para a caixa e uma terceira copia
para o empregado de mesa, onde deverão constar os seguintes dados:
Na parte superior aparece o nome do restaurante, após este, num lugar destacado, deve
figurar o nome do empregado, o número da mesa e a data.
Deve haver uma área por cada uma das secções: restaurante (por sua vez dividido por
pratos), bar (dividido em grupos de bebidas), etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 178
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os talões, nos quais vão figurar, de uma maneira clara, os pedidos realizados pelos
clientes, serão entregues na cozinha, onde normalmente existe um local, onde se cola
uma cópia de do talão.
Quando a refeição chega ao seu fim, prepara-se a conta este trabalho é realizado pelos
controladores do restaurante, de uma vez realizada, apresentasse ao cliente para o seu
pagamento. Essas contas são normalmente elaboradas em duplicado, destinam-se o
original ao cliente as copias ficarão anexas ao talonário, a fim de proceder á elaboração
do mapa-resumo do movimento do restaurante.
Traduz-se por capitações para o serviço de mesa, o número de peças /unidades ou peso
dos ingredientes principais, utilizados na elaboração dos pratos e que devem ser
controlados pelos empregados de mesa ao servir cada cliente.
Algumas Iguarias
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 179
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Lulas – Polvo
Peixes 220-330gr
120-200gr
Linguado 250-330gr
150-250gr
Pescada 180-250gr
120-150gr
Salmonete 180-250gr
100-150gr
Salmão 250-380gr
150-250gr
Cherne 250-350gr
150-250gr
Robalo 200-250gr
120-150gr
Truta
Carnes de açougue 120gr 100gr
Bife 100-150gr 100-130gr
Entrecôte 100-140gr 80-120gr
Costeleta 120-180gr 100-140gr
Borrego guisando 100-120gr 80-120gr
Borrego assado 200-300gr 160-240gr
Cabrito assado c/osso
Aves e caça de penas
200-300gr 160-240gr
Frango
250-350gr 200-280gr
Pato
200-300gr 150-230gr
Peru
180-220gr 130-170gr
Perdiz
200-250gr 150-200gr
Faisão
Levar a mesa a factura também tem os seus requisitos, deve depositar-se na mesa, pela
direita, diante do anfitrião ou cliente directo.
Dados da Empresa
Nº Mesa_____ Nº Pessoas_____
Pedido de Snacks
Formadores: Carlos Almeida, JoséEntradas
Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 180
Petiscos
Canapés
Peixes
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Fecho de serviço
Uma vez realizada a factura e comprovada com a comanda, esta será apresentada pelo
maître. Normalmente, leva-se sobre uma pequena salva de prata numa caixa, ou noutro
suporte adequado e nunca na mão.
E importante ter uma conta, uma norma de etiqueta que aconselha que nunca deve
apresentar-se uma factura com os seus dados visíveis, quer dizer que devemos levá-la
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 181
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
dobrada ou com a face voltada a fim de evitar que os comensais, alem do anfitrião,
conheçam o custo da refeição.
Levar à mesa a factura também tem os seus requisitos, deve depositar-se na mesa, pela
direita, diante do anfitrião ou cliente directo.
Por norma, três são as formas mais adequadas de realizar o pagamento de uma factura
de restaurante mas e importante saber que as modalidades de pagamento podem variar
de um estabelecimento a outro.
Pagamento em Efectivo:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 182
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Débito em conta:
Hotéis, pousadas, etc. Contam com este sistema mediante o qual, ao importe da factura,
se soma a factura total dos serviços prestados e que serão liquidados no momento em
que o cliente abandonar o hotel.
A Crédito:
26.6. A Despedida
O maître tem que aproveitar esse momento para conhecer as ultimas impressões que os
clientes têm sobre a qualidade da comida e do serviço oferecido. E importante não
esquecer de falar com o anfitrião e ter em conta as suas opiniões a fim de melhorar o
serviço.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 183
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
27
Comanda de Pratos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 184
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
H-4 H-5
M-3
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 185
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 186
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Comanda é o documento através do qual a cozinha vai preparar o prato ou outros itens
solicitados pelo cliente. Para que este possa receber exactamente aquilo que deseja, é
necessário que o empregado de mesa tenha o maior cuidado e atenção no momento de
receber a comanda.
Olhar para os hóspedes e tentar perceber quem vai fazer o primeiro pedido.
Quando estiverem três ou mais pessoas, começar por tomar o pedido do que estiver à
sua esquerda e percorrer a mesa, da esquerda para a direita, deixando o anfitrião para
último. Atender cada pessoa com atenção e anotar correctamente o que cada uma pediu.
Dar a cada pedido um número, seguindo a rotação do ponteiro de relógio (1, 2, 3, 4, 5,
6, etc.).
Ao tomar o pedido de um cliente, não desviar a atenção para outras mesas.
Escrever legivelmente (com letra maiúscula, se possível) e não usar abreviaturas, a
menos que sejam conhecidas por todos.
Tomar cuidado ao comandar substituições dos pratos da carta e prestar atenção para ter
a certeza de que isso é possível. Procurar estar bem informado sobre as possibilidades
da cozinha, antes de iniciar o serviço.
Aproveitar a oportunidade, sobretudo ao jantar, para sugerir cocktail´s, aperitivos,
salgados, de acordo com o que estiver disponível na carta.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 187
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
28
Controlo e Requisições
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 188
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Todos os géneros a consumir pelo sector são retirados na despensa, contra requisição.
Esta requisição só terá validade com a assinatura do chefe ou seu substituto.
Não serão aceites pela despensa vales provisórios em substituições das requisições.
No caso de sobras, serão estas entregues na despensa, em bom estado de conservação,
acompanhadas de uma nota de devolução.
O serviço de facturação está a cargo da caixa de restaurante. Para a elaboração das
contas, são necessárias as comandas ou pedidos de serviços.
Quando o cliente selecciona a carta, o chefe de mesa faz uma comanda, em triplicado,
da qual consta:
Indicação do quarto do hóspede (ou cliente Passivo, se for cliente fora do hotel);
Número de Mesa;
Descrição do Pedido Feito;
Data;
Rubrica.
Dessa comanda (na elaboração da qual deve haver sempre o maior cuidado), o original
(ou 1ª via) destina-se ao sector que fornece o serviço (cozinha, cave de dia, etc.), a 2ª
via é para a caixa e a 3ª via para o empregado que executa o serviço.
O mesmo sistema é seguido para o pedido de bebidas.
Neste caso, a 1ª via acompanha a requisição de reposição de stock feita à despensa, que
deve ser rubricada pelo controlo no escritório.
O mesmo sistema, ainda, deve ser seguido pelo empregado de mesa ao comandar
sobremesas à la carte.
Se houver clientes de quartos diferentes na mesma mesa, deve haver o cuidado de
mencionar qual o consumo que a cada um pertence:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 189
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
2. Exemplo:
Mesa 10:
1 – Cerveja
1 – Refrigerante 309
1 – Água
2 – Cervejas Passante
1 – Gin Tónico
1 – Água 406
Salvo indicação em contrário dos clientes, as contas devem ser sempre tiradas em
separado.
No caso de alteração, ou correcção de comandas, deve-se ter sempre o cuidado de
corrigir todas as cópias, para evitar más interpretações futuras.
Nas comandas anuladas, devem ser agrafadas todas as cópias e rubricadas pelo chefe,
antes de as entregar à caixa, para acompanhar o movimento do dia ao controlo geral.
Deve evitar-se o mais possível a anulação de comandas ou contas. Quando, porém, tal
não puder ser evitado, deve a mesma ser rubricada pelo chefe de mesa e enviada ao
controlo geral. Este encarregar-se-á de a apresentar ao director, para que este tome
conhecimento e a rubrique. Todas as contas inutilizadas devem ser apresentadas ao
director.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 190
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Referência
Unidade Produtos Preço Unit. Preço PVP Total Designações
Total:
Ass. Responsável:_________________________
Observações:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 191
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
29
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 192
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
29. Introdução
É facto muitas vezes constatado que, após recusa de um prato por parte do cliente ou
anulação de um pedido, os empregados de mesa vão à caixa emendar a respectiva
comanda, não fazendo o mesmo original em posse da cozinha ou da cave de dia. Esta
prática incorrecta é causadora de problemas nos serviços de controlo geral e deve ser
banida. Sempre que se verifique devolução ou recusa do prato encomendado, o
empregado que estiver a atender esse cliente deve fazer uma comanda de devolução,
entregando-a acompanhada do prato respectivo na cozinha ou cave de dia, e a primeira
via, rubricada por quem recebeu, à caixa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 193
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
30
Room-Service
Pequenos-Almoços
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 194
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
30. Introdução
30.1. Hierarquia
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 195
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
31.1. Pequeno-Almoço
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 196
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Carro de
Apoio ao
Restaurante
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 197
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Carro de
Apoio ao
Pequeno-
Almoço
Carro de
Apoio aos
Quartos -
Limpeza
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 198
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Carro de
Apoio ao
Pequeno-
Almoço
À sua chegada de manha, o chefe de andares (ou responsável pelo serviço) deve tomar
conhecimento dos pedidos de pequeno-almoço existentes e juntá-los aos que na véspera
já tenham sido entregues no seu sector. Ficará, assim, com um mapa de trabalho
actualizado e com conhecimento de como coordenar esse trabalho, de forma a não haver
atrasos nem reclamações.
Queremos aqui alertar os responsáveis pelo serviço de andares para o facto de o
pequeno-almoço ser uma refeição importante para o hoteleiro, pelo que o maior cuidado
deve ser posto na sua execução6.
31.3. Apresentação
6
Se o hotel tem serviço de restaurante, precisa dos seus hóspedes para o manter a funcionar com
rentabilidade. Os hóspedes, normalmente, classificam o serviço do restaurante pela qualidade do
pequeno-almoço que recebem. Se o pequeno-almoço for mal servido, o hóspede não se sentirá encorajado
a usar o local para outras refeições.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 199
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Frutas – Colocar num prato (entre talheres) três tipos de frutas da época.
Frios – Colocar num prato, ao lado do garfo, duas fatias de fiambre e duas fatias de
queijo (se for solicitado outros tipos de queijo, juntar).
Manteiga – Colocar, num cesto próprio, três tipos de pão, torrada e biscoitos, arrumando
no canto superior à esquerda da bandeja.
Bules – De acordo com o pedido do cliente, colocar os bules no canto superior direito
da bandeja.
Extras – Se o cliente solicitar, podem ser servidos: ovos, iogurte, bacon ou outros itens,
conforme a carta de room-service de pequenos-almoços.
31.4. Composição
Chá, café ou chocolate, à escolha (o chá é acompanhado com leite frio e três
rodelas de limão);
Prato de sobremesa com 3 tipos de frutas da época;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 200
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 201
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Esta sala deve estar montada com atoalhados e adequados à finalidade da mesma.
O serviço de pequeno-almoço na sala é de responsabilidade do pessoal escalado para tal.
Em caso de grande afluência de serviço nos andares, o pessoal da sala ajudará o do
room-service e vice-versa.
Para pequeno-almoço cujo pedido figure na lista fixa, a comanda deve ser mandada para
a copa cerca de 6 a 8 minutos antes da hora em que tem de ser servido, enquanto as
encomendas para a cozinha devem ser enviadas ainda mais cedo. É necessário ter em
conta a natural demora na preparação dos pratos encomendados, que são, como se
compreende, de tempo de execução muito variado. Compete ao empregado responsável
por este serviço ter perfeito conhecimento do tempo que se gasta na confecção de cada
um dos pratos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 202
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Esta previsão torna-se ainda mais necessária quando estão pedidos muitos serviço ao
mesmo tempo (caso de grupos), obrigando, como é óbvio, a um serviço compassado e
criterioso dos pedidos, ainda com mais tempo.
Os intervalos de tempo anteriormente referidos entre o pedido e a entrega da encomenda
são aproveitados para fazer a mise-en-place da bandeja com tudo aquilo que seja
necessário para completar o pedido, de modo a evitar qualquer perda de tempo posterior
no momento em que o serviço sair da cozinha; a bandeja deve ser rapidamente levada
ao cliente.
O hóspede, que não fixou a hora e a composição do seu pequeno-almoço, fará
normalmente esse pedido por telefone aos coordenadores no room-service, ou
pessoalmente aos empregados dos andares. O pedido deve ser anotado com cuidado e
preparado na sequência dos que estiverem em marcha.
As frutas servidas com casca não dispensa, a apresentação do respectivo lavabo,
contendo a água fresca.
As cafeteiras, os bules, as leiteiras com chocolate, etc., quando colocados nas mesas,
devem ter por baixo um pires, para evitar manchas nas toalhas, quando, por qualquer
motivo, os líquidos que contêm se entornem.
Os queijos, mesmo ao pequeno-almoço, também não dispensam os acompanhamentos
habituais, convindo prever sempre a dose de manteiga, bolachas e torradas melba.
O copo de sumo e as águas são sempre apresentados no inicio do serviço, e o primeiro
deve ser servido num recipiente com gelo.
Deve evitar-se o transporte de garrafas na bandeja, pela dificuldade em se equilibrarem.
Contudo, não se deve esquecer de levar nelas os copos correspondentes às bebidas que
se servem, bem como os baldes de gelo, etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 203
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O empregado de andares não deve transportar duas bandejas ao mesmo tempo, esta
prática é, como se compreende, desaconselhável e até deplorável, pela deselegância de
movimentos e pelo esforço físico a que se tem de sujeitar o empregado.
Não se pense, porém, que é só esta a causa do nosso reparo. O cliente sofre também
com este acto, pois a apresentação que as comidas oferecem, por vezes, não deixa de ser
deplorável, dado que não é fácil evitar entornar os líquidos que nelas são levados,
manchar os panos das bandejas, ensopar o pão em café, etc.
Como regra, o empregado deve atender apenas um quarto de cada vez.
Quando tenha de servir qualquer refeição bebida nos aposentos, o empregado do room-
service deve utilizar bandejas redondas, mais pequenas, forrando-as com naperon do seu
tamanho.
Sobre esta bandeja colocará as bebidas e os copos necessários para satisfazer os desejos
do cliente, deixando-a ficar no quarto, para retirar mais tarde. Se os quartos tiverem
frigorifico, não será necessário levar gelo para este tipo de serviço, a não ser que o
7
Por razões de facilidade, é aconselhável que todos os serviços nos aposentos ou salões sejam
acompanhadas da respectiva conta, para o cliente assinar. Nenhum serviço nos quartos deve ser cobrado
directamente. Se o cliente desejar fazê-lo, deve o empregado explicar delicadamente que não pode
receber, sendo a importância debitada na conta do hotel, ou recebida na recepção.
Se clientes de fora do hotel se apresentarem a solicitar serviço no salão, entende-se que é serviço
solicitado. Nesse caso, o recebimento compete às respectivas secções.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 204
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
cliente peça. Se o quarto não tiver frigorifico, o gelo será indispensável, sendo servido
em balde próprio. Se o serviço é feito nos salões, ou nos terraços, o empregado deve
fazer acompanhar as bebidas de gelo, transportado em balde isotérmico, com tampa,
para que o cliente se sirva do mesmo, quando desejar.
34.2.4. Lanches
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 205
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 206
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
35
Pequenos-Almoços
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 207
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
35. Introdução
35.1. Pequeno-Almoço
Não só a sua composição, mas a forma como se apresenta, a frescura dos produtos, a
higiene dos materiais, a própria estética como se apresentam os tabuleiros ou mesas de
pequeno-almoço, etc. Podem contribuir para que aquele cliente a quem servimos
comece bem o seu dia de trabalho, enquanto o contrario pode dar origem a varias
complicações motivadas pela sua ma disposição.
O pequeno-almoço que entre nos e regra geral uma refeição ligeira e simples, não e o
mesmo quando se trata doutras nacionalidades, nomeadamente, ingleses, americanos,
alemães, franceses e outros.
Pequeno-almoço à continental;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 208
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Pequeno-almoço à inglesa;
Pequeno-almoço à americana.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 209
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 210
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Exemplo:
Espumante;
Feijão;
Ovos Cozidos durante 3 minutos, Ovos Estrelados com Bacon, Ovos Mexidos,
etc;
Corn Flakes ou outros Cereais;
Carnes ao Natural ou em Calda, etc;
Pastelaria Variada;
Iogurtes.
Exemplo:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 211
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Colher de Chá;
Faca de Sobremesa;
Guardanapo de Chá;
Açúcar.
Transporte de tabuleiros
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 212
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 213
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 214
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
a) Um sumo de fruta;
b) Café (ou café solúvel, com ou sem cafeína), ou chá, ou chocolate, conforme a
escolha do hóspede;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 215
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
a) Café (ou café solúvel, com ou sem cafeína), ou chá, ou chocolate, conforme
escolha do hóspede;
b) Leite em quantidade suficiente para duas chávenas;
c) Pão (natural ou torrado);
d) Um brioche ou croissant;
e) Uma porção de doce ou mel;
f) Duas porções ou embalagens de manteiga;
g) Duas embalagens de açúcar (ou açúcar em quantidade equivalente).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 216
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Sumos de frutas – Laranja, toranja, ananás, uvas, etc. – Frescos, bem como outros
frutos preparados e conservados em frascos ou garrafas e em latas.
Frutas Frescas – (de todo ano); ananás, pêra, maça, laranja e bananas.
Frutas frescas – (da época): ameixas, melão pêssegos, morangos, framboesas, cerejas,
tangerinas, uvas.
CARTA DE ROOM-SERVICE 1
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 217
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
BUFFER BREAKFAST
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 218
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 219
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 220
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 221
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 222
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formulário de Quarto
Pequeno-almoço Continental
Sumo de laranja – Cesto do padeiro com croissant, pão de chocolate, brioche, pão – Manteiga, mel –
Fruta do dia – Fiambre
Escolha de:
Servido com:
Euros – 12,90
______________________________________________________________________
Pequeno-almoço Americano
Sumo de laranja – Cesto do padeiro com croissant, pão de chocolate, brioche, pão – Manteiga, mel –
Fruta do dia – Fiambre
Escolha de:
Café Descafeinado Chocolate Quente
Leite Quente Leite Frio Chá
Iogurte Simples Iogurte de Frutas
Servido com:
Fiambre Bacon Salsichas
Euros – 17,00
______________________________________________________________________
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 223
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Pequeno-almoço Dietético
(260/300 calorias)
Sumo de laranja – Cesto de pão e Tostas Integrais
Margarina e compotas de baixas calorias
Escolha de:
Euros – 16,00
______________________________________________________________________
À Carta
Bebidas:
Café Descafeinado Leite Quente
Chocolate Quente Chá Leite Frio
Euros – 3,00
Sumos:
Laranja Tomate Maçã
Euros – 5,00
Frutas:
Salada de Fruta Euros – 6,50
Frutos Exóticos Euros – 7,70
Compota de Fruta Euros – 4,10
Padaria:
Cereais e Lacticínios
Cornflakes Muesli Euros – 3,60
Iogurte Natural Iogurte de Frutas Euros – 2,75
Queijo Fiambre Euros 2,80
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 224
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
______________________________________________________________________
IVA incluído
Jornal Português
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 225
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
36.7. Almoço
Almoço e titulo que em França (déjeuner) foi consagrado para a refeição do meio-dia.
O horário e escolhido pela entidade dirigente em função do mercado local e das próprias
conveniências.
Por este modo torna-se possível aos “restauradores” fazerem a promoção dos seus
estabelecimentos através da composição das suas ementas.
36.8. JANTAR
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 226
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Quase tudo quanto se diz para o Almoço. Se adapta ao jantar, que geralmente e servido
entre as 19.00 e as 22.00 horas, com inicio entre as 19.00 e as 19.30 e o final entre as
21.30 e as 22.00 horas.
E ao jantar que na sua quase totalidade são preparadas iguarias e sobremesas a vista dos
clientes como: cocktails de marisco, marisco flamejados, bifes flamejados.
Sobremesas como crepes e ou frutas flamejadas, etc. …
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 227
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
37
Copas
Apresentação do Sector
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 228
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A apresentação dos copeiros no sector deve ser feita, no máximo, 10 minutos após a
hora indicada para inicio do período de trabalho.
O copeiro deve cumprimentar os seus colegas e supervisor (e vice-versa).
Deve saber se há algum serviço além dos que lhe são correspondentes e tomará
conhecimento de alterações que possam existir em relação à sua rotina.
A arrumação dos utensílios e prateleiras deve ser mantida, para que se faça rápida
identificação de materiais ou utensílios, sempre que houver necessidade disso.
Compete ao chefe de cozinha designar os lugares dos itens a arrumar, e compete ao
chefe ou responsável pelas copas manter cada coisa no lugar que lhe foi destinado,
treinando o seu pessoal nessa rotina.
O trabalho fica facilitado e o aspecto visual, de arrumação e limpeza, será constante.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 229
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
37.4. Comanda
37.5. Desinfestação
A desinfestação das copas, cozinhas, restaurantes e departamentos afins deve ser feita
com frequência (de mensal até três a quatro vezes por ano).
Oito dias antes da desinfestação deve ser feito um aviso escrito, com distribuição a
todos os sectores e afixação na portaria de serviço, para que se tomem as providências
cabíveis de guarda de alimentos e vestuário, bem como, no caso do pessoal, para que
eles deixem os seus armários acessíveis.
Este aviso deve ser feito pelo departamento de pessoal, sob solicitação dos responsáveis
pelo acompanhamento dos serviços.
37.6. Disciplina
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 230
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Muitos supervisores detestam a disciplina e o pessoal nem quer ouvir falar dela.
Este posicionamento deve-se a uma errada aplicação e interpretação da disciplina,
induzindo a maior parte das pessoas a associar disciplina a falta de liberdade ou
punição.
(Os chefes devem conhecer as sugestões sobre disciplina dadas em “Pessoal”).
37.7. Emergências
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 231
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Uma boa higiene é fundamental nos locais onde são manipulados ou armazenados
alimentos, razão por que uma boa limpeza é importante nas copas.
Mas higiene não é só limpeza impecável.
É, também, arejamento, desbaratização, verificação de prazos de validade dos produtos
e cuidado na armazenagem, evitando que produtos tóxicos ou semelhantes estejam junto
de alimentos.
Um bom tratamento sanitário impede a contaminação dos alimentos, evitando doenças.
Manter as condições sanitárias é trabalho de todos, mas deve haver uma preocupação
constante do pessoal de cozinha, copas, bar e restaurante em relação a este aspecto.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 232
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
37.11. Inventários
Os inventários são operações importantes e necessárias, pois têm funções fiscais para
além das contabilísticas que todos conhecem.
Serão feitos inventários mensais, nas copas e outros sectores de consumo, dos géneros e
dos stocks de materiais de uso permanente, sempre com a presença dos chefes de sector
e do representante da área administrativa.
Remover todas as sujidades e restos de comida da louça que estiver a ser lavada;
Usar sempre água bem quente e os produtos de lavagem indicados;
Usar o material de limpeza de acordo com as instruções recebidas, respeitando
as quantidades;
Empilhar os pratos de acordo com o seu tipo e tamanho;
Não arrumar copos uns dentro de outros;
Arrumar, evitando arremessar ou amontoar, pratos e copos numa bancada de
apoio;
Deixar, sempre que possível, que a louça seque arejada.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 233
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A limpeza das áreas de trabalho deve ser impecável e constante. No final de cada turno,
deverá ser feita uma limpeza geral na copa, incluindo máquinas e outros equipamentos.
Devem ser removidos detritos e sujidades dos equipamentos e áreas de serviço.
Usando água quente e materiais de limpeza indicados, devem ser limpos: balcões, pisos,
prateleiras, pias de lavagem, paredes e azulejos.
37.16. Lixos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 234
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 235
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
As cubas deverão estar sempre forradas com piso de borracha, para evitar danos
no material;
A máquina de café, água e leite deverá ser limpa ao terminar o serviço, não
esquecendo enchê-la de água até ao dia seguinte, para evitar entupimento;
Os utensílios, como liquidificadores, espremedores, etc., deverão ser lavados a
cada vez que mudar o produto neles processado e no final de turno de serviço;
No congelador de sorvete não será permitida a colocação de outros produtos;
Os frigoríficos deverão ser limpos uma vez por semana; desligá-los no último
turno de sexta-feira, para limpeza ao sábado, fazendo também nesse dia faxina
geral e manutenção das copas;
A lavagem de copos não poderá ser feita junto com chávenas, pratos ou
travessas;
Todo o material de serviço deve receber uma pré-lavagem, antes de entrar na
lavadora. Esta máquina deve trabalhar com uma temperatura entre 65º e 70º C;
Os doseadores de detergente devem estar regulados, para bom resultado em
qualidade e consumo;
No final de cada turno, a máquina de lavar louça deve ser limpa e enxaguada.
Remover todas as sujidades e restos de comida da louça que estiver a ser lavada;
Usar, se possível, água bem quente e os produtos de lavagem indicados;
Usar o material de limpeza de acordo com as instruções recebidas, respeitando
as quantidades;
O pano de limpar paredes e pisos deve ser lavado com frequência, para evitar
cheiro de azedo;
Empilhar os pratos de acordo com o seu tipo e tamanho;
Não arrumar copos uns dentro de outros;
Arrumar, sem arremessar ou amontoar, pratos e copos em bancada de apoio;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 236
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A verificação dos prazos de validade deve ser feita no recebimento das mercadorias
para consumo, seja no economato seja no sector de destino, devendo também ser feita,
como rotina, uma vez por semana em todos os sectores.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 237
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 238
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
37.23. Primeiros-Socorros
37.24. Requisições
As requisições devem conter os códigos de materiais, além do nome destes, ser legíveis
e conter os dados que permitam a identificação da mercadoria pedida.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 239
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Devem estar assinadas pelo chefe da secção ou pelo substituto, o qual deve ter
funções de supervisão;
Os itens não entregues devem constar com esta indicação e não poderão ficar em
pendência para entrega futura;
As bebidas para serviço devem ser diferentes das vendidas no bar e restaurante.
Nos hotéis onde assim esteja determinado, o copeiro deve ter todos os itens do
pequeno-almoço preparados antes das 6 horas, para que estes possam ser
arrumados no buffet até esse horário;
A preparação do couvert deverá começar (de acordo com os padrões indicados
pela gerência e chefes das secções de cozinha e restaurante) logo que termine o
pequeno-almoço;
Nos hotéis onde o pequeno-almoço não saia da copa toma-se como base as 10
horas da manhã. Ao jantar, a preparação do couvert começa uma hora antes de
se iniciar o serviço;
Deve haver o maior cuidado com os restos de pão e com o pão duro. A gaveta
que guarda o pão deve ser limpa no final de cada refeição. Nos hotéis onde o pão
não esteja à guarda da copa, esta norma vale para quem tiver esta obrigação;
Nada deve ser servido sem comanda. Sempre que houver um retorno
(devolução), o chefe de mesa deve justificar o motivo;
No final de cada turno, compete ao empregado que sai, entregar o sector limpo e
arrumado, com os materiais requisitados e arrumados no respectivo lugar;
Compete ao empregado que inicia o turno receber o serviço do empregado que
está a sair e tomar conhecimento do que fica pendente e precisa de ser feito.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 240
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
37.26. Segurança
37.27. Treino
Para que o pessoal que trabalha nas copas e outros sectores, tenha um bom
conhecimento das normas, procedimentos, especificações, políticas, rotinas que regem o
sector que trabalham, bem como as técnicas inerentes à higiene e sanidade, segurança e
prevenção de acidentes, é da maior importância que recebam um treino adequado sobre
estes itens logo na admissão e antes de iniciarem o trabalho na secção.
Compete ao chefes das secções manter a qualidade do treino adicional, através de
reciclagem periódica e de treino para valorização e promoção do seu pessoal.
Sempre que houver mudança de cartas, ou implantação de novos serviços, produtos,
leis, deve ser feita uma reunião de treino.
Para apoio e revisão dos erros ou falhas cometidas nos períodos anteriores, é obrigatório
uma pequena reunião diariamente, antes do inicio do serviço.
37.28. Uniformes
A apresentação dos uniformes deve ser impecável, cabendo aos chefes e supervisores
evitar que empregados que não estão devidamente uniformizados se apresentem ao
serviço.
O crachá integra o uniforme e deve ser sempre usado como parte deste.
Os uniformes devem obedecer a um padrão estabelecido, o qual pode ser:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 241
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Calça xadrez;
Blusa branca de manga curta;
Dólman branco;
Avental branco de borracha;
Bota de acordo com a lei da hotelaria/restauração.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 242
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 243
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 244
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
38
Restaurantes e Similares
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 245
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A apresentação dos uniformes deve ser impecável, cabendo aos chefes e supervisores
evitar que empregados que não estão devidamente uniformizados se apresentem ao
serviço. O crachá integra o uniforme e deve ser sempre usado como parte deste.
A cartilha abaixo difundida entre o pessoal do restaurante.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 246
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Entrar na conversa do cliente sem ser solicitado, mesmo que tenha a resposta
para qualquer dúvida do mesmo;
Entregar a conta sem esta ter sido solicitada;
Demonstrar aborrecimento por qualquer pedido do cliente;
Solicitar ou demonstrar que pretende gorjeta;
Assoar o nariz ou pentear-se no salão;
Falar alto ou discutir assuntos pessoais no salão ou na presença de clientes;
Sentar o cliente numa mesa que não esteja devidamente limpa e arrumada;
Rir ostensivamente de atitudes, palavras ou vestuário do cliente.
A apresentação do pessoal de mesa no seu sector de trabalho deve ser feita até, no
máximo, 10 minutos após a hora indicada para inicio do seu período de serviço. O
empregado de mesa deve cumprimentar os seus colegas, o chefe de mesa ou supervisor
(e vice-versa). Tomará conhecimento de alterações que possam existir em relação à sua
rotina e iniciará o seu trabalho de acordo com a escala de serviço.
Para um serviço rápido, de grupo ou para lanche, a carta pode já estar sobre a
mesa;
Para um serviço à la carte, ele deve ser apresentado pelo maître depois de sentar
os clientes;
Para valorizar e promover o serviço de bebidas, o barman ou o escanção podem
apresentar a carta e sugerir um cocktail, enquanto o cliente escolhe o menu.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 247
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É muito frustrante para o hóspede pedir um esclarecimento sobre itens da carta e ouvir
como resposta: “Um minuto, senhor, vou verificar”. O empregado de mesa deve
conhecer bem e ter memória todas as especificações da carta para que isso nunca
aconteça. Ele deve procurar saber antes de começar a refeição:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 248
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os pratos devem estar bem limpos e desinfectados com álcool, sem quebras ou
defeitos;
Os copos devem estar bem limpos e sem odores, passados por álcool e sem
quebras na borda ou qualquer outro defeito;
Arrumar, evitando arremessar ou amontoar, pratos e copos numa bancada de
apoio;
Deixar, sempre que possível, que a louça seque arejada. Os materiais prateados
ou de inox devem ser revistos após a lavagem e, se necessário, devem ter uma
limpeza para melhorar o brilho.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 249
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 250
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O atendimento deve ser imediato, não deixando tocar o telefone mais de duas
vezes.
Se precisar suspender a ligação, avisar e explicar ao cliente.
Usar a frase padrão ao atender o telefone: “restaurante x: seu nome: bom-dia ou
boa-tarde, etc.
Ser solícito e educado. Usar sempre os tratamentos: senhor, senhora, etc.
Ao terminar a ligação, agradecer ao cliente e despir-se.
As cartas devem conter todos os pratos e bebidas disponíveis para servir aos clientes,
devendo ser considerada a inclusão de sugestões do chefe, como pratos de confecção
mais rápida ou que interessa vender.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 251
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
39
Marketing do Restaurante
39. Introdução
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 252
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 253
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
39.2. Externamente
- Bilhetes de Comboio ou Autocarro
- Calendários de Bolso
- Anuários e Lista Telefónica
- Postais Ilustrados
- Displays e Locais Escolhidos
- Agências de Viagens
- Postos de Gasolina
- (…)
Para os bares, os meios de marketing mais usados são: piano-bar, disco-bar, bar com
serviço feminino, bar-pub, bar com snacks, bar com atracções ou o self-bar, pequenos
jogos de tabuleiro.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 254
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Uma boa publicidade, para qualquer tipo de negócio, vem da forma como se consegue
captar a boa vontade e o interesse da comunidade onde ele se insere ou da clientela a
quem se destina. Reconhecendo-se o valor desta asserção, um cocktail de inauguração
será um bom lançamento do empreendimento. Mas, durante os primeiros anos, é
aconselhável que, uma vez por ano, se reúna toda a clientela mais os potenciais clientes
num pequeno cocktail de confraternização e relançamento. A boa vontade da vizinhança
é muito importante e deve ser conquistada.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 255
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
39.6.1. Modismo/Griffe
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 256
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Dissemos atrás que o bar é complemento do restaurante e que, como tal, um bar deve
integrar um bom restaurante. Dissemos também que um bar pode funcionar por si só,
como unidade independente, sem ter que se apoiar num restaurante.
É a este tipo de bar, independente, que nos referimos ao pretender comprar as diferenças
de gestão de um e outro tipo de negócio.
Pode parecer, è primeira vista, que comer é uma necessidade mais premente do que
beber e que, portanto, o restaurante aparece primeiro.
Mas devemos ter em conta os que apreciam a sua bebida, a determinada hora, e a
colocam em primeiro lugar, antes, até, da refeição, tal como o cigarro. E o indivíduo
solitário que busca o bem-estar como distracção e para quem comer até nem faz muito
sentido.
Existem, ainda, os que têm problemas temporários e procuram o bar mais próximo,
como forma de se anestesiarem em relação a esses problemas.
Vêm, por fim, os homens de negócios, que buscam o bar para ultimar um acordo ou
fechar uma questão que ficara pendente.
Claro que na mesa do restaurante também se trata de negócios, mas somos levados a
acreditar que, onde estes se fecham, é na mesa do bar, onde o ambiente é mais
descontraído e a conversa mais informal.
O almoço (dito de negócios) é efectuado, normalmente, para se iniciarem os contactos,
como forma de apresentação e, no final, como pacto de termo das negociações.
No inerente à mercadoria, o bar também tem vantagens sobre o restaurante, pois não
tem os desperdícios ou as perdas peculiares à deterioração de géneros, estando estes
sempre aptos a serem consumidos, o que pressupõe melhor margem de lucros.
No bar são menores, também, as necessidades de espaço para funcionamento, já que não
necessita das grandes áreas inerentes à cozinha e às necessidades de lavagem e
refrigeração.
Por último, comparativamente com o restaurante, o bar movimenta-se com um número
menor de pessoal, sem grandes necessidades de mão-de-obra, como veremos na altura
própria.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 257
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 258
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
40
Montagem do Empreendimento
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 259
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Localização:
Tipo de área ou local (conhecido, desconhecido ou pouco
conhecido).
Acessos (trânsito fácil ou difícil, estacionamento).
Saneamento básico.
Abastecimentos.
Planos regionais ou governamentais para a área.
Pólos de interesse nas vizinhanças.
Outros de interesse a analisar.
Tipo da eventual clientela.
Turistas.
Homens ou Mulheres a negócios.
Famílias.
Outros.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 260
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Conclusões finais, a partir das anteriores, com uma ideia do tipo de estabelecimento
mais aconselhável para o local.
Se o estudo de mercado determinar que o projecto é viável, o passo seguinte será o
estudo da viabilidade, em si próprio. Ele vai estimar o investimento necessário e avaliar
a sua rentabilidade. Quer se tenha de construir o edifício desde as fundações, quer se
tenha de adaptar um imóvel alugado, os cuidados devem ser os mesmos antes de partir
para um investimento, pois é sempre uma decisão de certo risco.
Ainda que se trate apenas de adquirir um estabelecimento já em funcionamento, todos
os pontos devem ser analisados: neste caso, até a análise da contabilidade dos últimos
anos deve ser incluída no estudo prévio, de que atrás falámos.
Como todo este trabalho custa dinheiro, devemos a esta altura ter já ideia se vale a pena
ou não avançar com o projecto. Se, no nosso espírito, surgirem dúvidas, podemos fazer
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 261
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
uma avaliação, ainda que empírica, dos prováveis custos e receitas, visto que o resultado
deste binómio é que vai, no futuro, pagar os encargos contraídos.
Uma avaliação, ainda que superficial, do custo da obra pode também ajudar neste
momento: projecto de arquitectura ou decoração (ou ambos).
Equipamentos.
Móveis.
Utensílios.
Outros.
Se o resultado for positivo, a fase seguinte é: estudo da viabilidade final.
Descrição do estabelecimento.
Áreas de cozinhas, salas, copas, vestiários, etc.
Equipamento a utilizar.
Pessoal.
Mobiliário e decorações finais.
Estudo do mercado (que já vimos atrás).
Tipo de organização e forma de gestão.
Quanto ao pessoal.
Tipo de gestão (pelo próprio; próprio com um director; próprio com
assessoria externa; exploração por terceiros; gestão associada com
terceiros, e outros. Em qualquer dos casos, devem ser previstos os
custos e os resultados do tipo escolhido).
Investimento (discriminação por tipo de despesas).
- Preparação do terreno, construção (ou obras de adaptação, se já estiver construído).
- Instalações eléctricas ou mecânicas (rede eléctrica, água, gás, telefones, ar
condicionado).
- Mobiliário e decoração.
- Equipamentos (cozinha, copas, refrigeração, e outros), não esquecendo o equipamento
de escritório.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 262
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 263
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Receitas (alimentação+bebidas+outras).
- Despesas variáveis (mercadorias, água, energia, salários).
- Despesas fixas (seguros, encargos financeiros, amortizações e aluguer).
- Lucro de gestão – impostos = lucro final da exploração (ou líquido de impostos).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 264
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
41
Orçamentos de Tesouraria
Orçamento de Tesouraria
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 265
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 266
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Em equipamentos, o mais barato sai sempre mais caro; escolher o melhor e procurar
quem a venda mais barato.
O mobiliário e a decoração são itens que tendem a passar de moda, a menos que se opte
por um estilo rústico ou clássico. Ao escolher o tipo de decoração deve ser analisado o
ponto indicado e, se a decisão for para mobiliário e decoração modernos, escolher
razoável mas não muito caro, tendo em conta que, dentro de cinco ou seis anos, deve ter
trocado pois ficará desactualizado e o cliente farto das mesmas coisas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 267
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
42
A resposta a esta questão está implícita no texto anterior, pois o estudo de mercado faz,
simultaneamente, uma análise da clientela e, a menos que ele reflicta a tendência para
dois tipos de clientela com a mesma capacidade de garantir o êxito do negócio,
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 268
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
obrigando o responsável a ter que optar, o mais sensato será seguir as conclusões do
estudo, ainda que não sejam as que mais nos satisfariam. Se esta decisão for
demasiadamente traumatizante, resta ainda a hipótese de pensar noutro local, onde a
clientela se ajuste melhor ao tipo de empreendimento que havíamos idealizado.
Não é sensato impor decisões contra a corrente neste tipo de negócio, pois só muito
raramente se consegue que elas tenham sucesso e, mesmo assim, à custa de grande
investimento publicitário.
Um restaurante não é uma “boite” que as pessoas procuram. Procurar um restaurante,
só em certos casos de “griffe”, como atrás falámos.
As necessidades de determinada comunidade em relação aos serviços de comidas e
bebidas são difíceis de determinar, pois podem ter em conta apenas os residentes na área
ou contarem, também, com uma percentagem de visitantes de outras cidades, ou de
outras áreas da cidade.
Para determinar essas necessidades, devem ser visitados os concorrentes da área e
analisada a sua actividade.
Com uma lista pré-elaborada das firmas principais, clubes e associações das redondezas,
pode fazer-se, também, um número de visitas a estas entidades, para avaliar a forma
como estão a efectuar, no momento, as suas reuniões ou banquetes, com que frequência
ou grau de satisfação e se essa frequência pode aumentar com a presença de uma nova
unidade.
Se existem fábricas ou escritórios de negócios na área, a sua presença não deve ser
negligenciada, pois esse tipo de empresa tem, normalmente, muitos visitantes do
exterior (o que não quer dizer estrangeiros), que podem, eventualmente, ser incluídos na
lista dos prováveis clientes.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 269
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ao seleccionar o equipamento deve ter-se já uma ideia exacta do tipo de serviço que
pretendemos e da carta que vamos servir, pois cada tipo de serviço e cada tipo de carta
pressupõem o correspondente equipamento.
Em linguagem simbólica, diremos que ninguém faz uma embalagem antes de conhecer
o produto.
Pois é em função do produto que se estuda a embalagem, a qual reforçará a sua
aceitação junto do público.
A cozinha e o seu equipamento são comparáveis à embalagem, visto que o produto,
neste caso, é a Carta. É esta que será apresentada ao público e é esta, portanto, que
importa estabelecer ou, pelo menos, idealizar, para que todo o investimento em
equipamento seja coordenado. Devemos ter em linha de conta que a cozinha deve ser o
mais funcional. A cozinha laboratório será sem dúvida excelente para mostrar nos casos
de visitas às instalações, mas terá resultado prático duvidoso, com máquinas e aparelhos
em excesso, sobretudo num restaurante “à la carte”, onde as porções são individuais e
se necessita mudar de utensílio a cada vez que se inicia a preparação de um novo prato.
Existe ainda, como factor inibitivo, o investimento a fazer, item que analisaremos a
seguir.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 270
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
43
Investimento e Rentabilidade
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 271
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
será um peso permanente nos custos fixos, como vimos atrás, e as amortizações podem,
por si só fazer perigar o negócio, se este não corresponder ao que inicialmente estava
programado. Corre-se o risco de não se conseguir reaver o investimento feito ou, pior
ainda, de não poder pagar os financiamentos nas datas da sua amortização, se houver
recurso ao crédito.
Verificamos assim que toda a escolha e selecção do equipamento, ou outros
intervenientes na instalação, devem ser ponderadamente analisados, para evitar compras
excessivas, ou gastos desnecessários, que serão um peso a carregar permanentemente.
Não pretendemos dizer que, por excesso de ponderação, se retire dignidade aos locais
de clientes e facilidades à execução nos sectores de trabalho, o que também teria
reflexos negativos futuros.
A ponderação deve ser fruto da análise e dos conhecimentos técnicos, aplicados com
sabedoria.
A hotelaria e, sobretudo, a restauração vivem muito da política do “bom senso”.
Louças
Pratos Rasos 350
Pratos de Sobremesa 300
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 272
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Diversos
Saleiros 50
Pimenteiros 50
Paliteiros 20
Moedores de Pimenta 10
Galheteiros 10
Açucareiros 10
Mostardeiras 10
Numeradores de Mesa 40
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 273
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Marcadores de Reservado 10
Réchaud a Ácool (para serviço) 2
Réchaud a Ácool (para buffet) 6
Réchaud a Gás 1
Baldes de Gelo Pequeno co Pinça 12
Baldes de Gelo Grande com Tripé 20
Bandejas Médias Redondas 15
Vasos de Flores 40
Coador de Chá 5
Recipientes para Gelar Frutas à Mesa 10
Lavandas 60
Cestas para Vinho Tinto 12
Cestas para Pão 40
Cestas para Frutas 24
Cestas Diversas para Buffet 15
Tábuas para Cortar ou Trinchar 6
Mesmo que o restaurante tenha um bar anexo, é conveniente que sejam previstos copos
para serviço no restaurante, os quais serão utilizados pelo escanção (sommelier).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 274
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Roupas
Cobre-manchas (naperon) 100
Guardanapos de Mesa 1000
Guardanapos de Serviço 50
Panos de Copos 20
Panos de Pratos 20
Panos de Pó 20
Panos de Limpeza 20
Fundo de Bandeja 100
Toalhas Médias 100
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 275
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Fornos (microondas)
- Fritadeiras
- Frigoríficos
- Grelhadores
- Marmitas
- Máquinas de:
- Cortar Legumes
- Descascar
- Ralar
- Amassar
- Porcionar
- Cortar Frios
- Fazer Sorvete
- Mesas de Trabalho
- Salamandra
- Assadeiras
- Bandejas e Tábuas para Queijos
- Caçarolas
- Cestos de Fritura
- Diversos de louça, para gratinar, preparar cremes, patés, entradas, entre outros.
- Ferramentas diversas (para manipulação de alimentos)
- Garfos de Cozinha
- Espátula
- Escumadeira
- Colher de Arame
- Coador
- Coador “Chinês”
- Espátula e Colher de Plástico
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 276
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Conchas
- Batedores de Arame
- Batedor de Bife
- Pás
- Passador de Puré
- Socadores
- Pilão
- Peneira
- Frigideiras Altas e Baixas
- Panelas e Tachos de Barro
- Prataria ou Inox: sopeiras, travessas de peixe, pratos redondos para entradas,
molheiras, bandejas, entre outros.
- Prataria ou Inox de Cafetaria: bules de chá e chocolate, cafeteiras de café, leiteiras
- Recipientes para Cocção (tachos, panelas, entre outros)
- Recipientes para Conservação nos Frigoríficos
- Utensílios de limpeza: vassouras diversas, rodos, vassouras de fogão, pás e recipientes
de lixo, baldem, esponjas, panos de chão, entre outros (em plástico de preferência).
43.6. Copa
- Armários para Utensílios
- Máquinas de Lavar Louças e Vidros
- Prateleiras para Louças
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 277
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
43.7. Cafetaria
- Centrifugador
- Espremedor de Sumos
- Fogão
- Máquina de Café
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 278
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Tábuas
Cores Alimentos que se Destina
Azul Peixes
Vermelha Carnes
Verde Legumes “Frutas e Frutos”
Amarela Alimentos Cozinhados Diversos e Queijos
Branca Diversidade de Pão
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 279
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
44
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 280
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
44.2. Restaurantes
Tal como no dos hotéis, também no ramo dos restaurantes encontramos formas de
exploração diversas.
- Restaurante Tradicional
- Restaurante Típico
- Grill-Room
- Coffee-Shop
- Self-Service
- Pizzaria
- Restaurante Drive-In
- Restaurante de Estrada
- Cantina
- Snack-Bar
- Comida a Quilo
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 281
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
ambos. Mais ou menos de luxo, maior ou menor categoria, de acordo com o tipo de
estabelecimento.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 282
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
expostas as iguarias que o cliente pode seleccionar. Os pratos devem ser apresentados
de maneira impecável (a boa apresentação de um prato atrai o cliente) e os géneros
bastantes frescos.
O sistema de controlo e de pagamento deve ser rápido e eficaz, visto que as principais
características do sef-service são: rapidez e económica.
44.2.7. Pizzaria – Tal como o seu nome indica, este estabelecimento é especializado em
pizzas, servindo também bebidas. A pizza está muito divulgada, sendo um prato comum
de alimentação. Este tipo de comércio está tão desenvolvido que, poderemos afirmar, é
mais fácil comer uma boa pizza do que qualquer outro combinado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 283
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
horas da manhã, e fecha muito tarde, servindo ceias. Não são estabelecimentos luxuosos
e, quando trabalham como restaurante, a composição do cardápio é sempre bastante
simples.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 284
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Esta categoria de cafés não é muito elevada e a tendência destes estabelecimentos é para
acabar. O antigo café é um lugar de reunião e informação. Nalguns casos, o lugar de
refúgio das pessoas que não têm ambiente familiar, pelo que as mesas são ocupadas por
longos períodos, sem consumo correspondente. Para conseguirem uma melhor receita,
muitos cafés possuem uma esplanada. Outros ainda são, ao mesmo tempo, Café-
Restaurante e Bar.
Em muitos outros países, os estabelecimentos que servem café já não têm mesas. A
chávena de café é servida ao balcão, contra talão, por pagamento prévio e o café tomado
em pé. Só assim é possível conseguir rendimento neste tipo de negócio.
44.3.5. Casa de Chá (Tea-Room) – As casas de chá estão cair em desuso, no nosso
país. Eram lugares de reunião, destinados sobretudo a senhoras, as quais não queriam ir
aos bares, ou cafés.
Funcionam: Isoladamente.
Num hotel, com porta directa para a rua.
Anexas a um estabelecimento de cafetaria.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 285
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
45
Estabelecimentos de Diversão
Estabelecimentos de Diversão
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 286
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Abrem, normalmente, muito tarde (21:30, 22:00 horas). Se têm restaurante, as refeições
são “à carta” e, por vezes, o consumo é compulsório. Têm, obrigatoriamente,
espectáculos de categoria excepcionais e sempre muito caros, com mínimo
estabelecimento de despesa por pessoa.
45.2. Dancing – São estabelecimentos tipo “cabaré”, mas sem exibição de grandes
espectáculos. Têm uma orquestra e uma pista de dança, maior que a dos cabarés, onde
eventualmente se exibem artistas. Não servem, normalmente, refeições, mas apenas
bebidas, podendo garantir, em casos especiais, um pequeno serviço de ceias.
45.4. Boite – Estabelecimentos nocturno, idêntico aos night clubs, mas para uma
clientela mais jovem. Às vezes não tem orquestra, a qual é substituída por discos. Neste
caso, toma a designação de discoteca. Os franceses designam por “caveau”, as boites
situadas em caves, onde uma densa fumarada cria um ambiente muito especial e sui
generis.
45.5. Music-Bar – Locais onde se servem bebidas, com apresentação de música, por
orquestra, e onde, eventualmente, se dança.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 287
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
45.6. Piano Bar – Tipo de bar onde um pianista empresta ao ambiente um tom
romântico ou, de certo modo, atractivo.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 288
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
46
46. O Serviço
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 289
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Está fora de dúvida que a confecção de qualquer prato é importante e necessita de ser
cuidada, para atingir o objectivo final de qualidade. No entanto, todo o esforço do
cozinheiro pode ser perdido se este não tiver uma apresentação condigna ou se o
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 290
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
emprego que o serve não fizer acompanhar o seu trabalho da simpatia que predisponha
o cliente a saborear, com agrado, a iguaria que lhe é apresentada.
Este ponto deve ser objecto de treino do pessoal, sobretudo dos empregados de mesa.
Um dos factores que, sem dúvida, mais agradam e que mais contribuem para atrair a
clientela é o preço baixo. Mas, se um preço muito baixo não permitir manter uma
qualidade que satisfaça os clientes, é ilusório pensar que o negócio se mantém, pois os
clientes não voltarão por se sentirem defraudados.
Todos buscam receber, em troca, o valor real do seu dinheiro. Se a pessoa se sente mal
servida, obteve um mau valor de troca.
Por outro lado, ao pagar o preço justo, ainda que ache um pouco caro, raciocina que
valeu a pena, pois o seu dinheiro foi aproveitado. Teve, em troca, um valor real ao
despendido. Sente confiança em quem lhe deu essa satisfação e vai, sem dúvida,
recordá-lo aos seus amigos. Deve, portanto, haver cuidado ao estabelecer os preços e
evitar que a qualidade baixe, para vender barato.
O mesmo se verifica com as compras. Embora mais adiante analisemos isto em detalhe,
podemos já aqui alertar para o perigo de tentar comprar barato, sacrificando a qualidade.
Quem compra mau vende mau, e quem vende mau não consegue manter o negócio por
muito tempo.
A qualidade do que se compra deve ser a primeira coisa a ter em conta.
Depois, vem o preço, e a mesma atitude do cliente no que diz respeito aos serviços do
restaurante deve existir em relação ao fornecedor; tentar obter o melhor valor pelo nosso
dinheiro, mas não obrigar o fornecedor, para nos manter como clientes, a fornecer-nos
mau, só porque queremos pagar barato. Há limites para tudo.
Em relação à confecção dos pratos, os mesmos princípios de honestidade devem ser
seguidos. Não usar ingredientes substitutos, omitindo os reais, ou servindo itens de
qualidade inferior, como se fossem de primeira. A fraude será detectada e o restaurante
perde prestígio, perdendo também a clientela.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 291
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A preparação dos pratos deve, também, seguir outros critérios, visando a qualidade.
Analisaremos mais tarde a preparação dos pratos, mas, como conselho, podemos dizer
já que cada carne e cada peixe têm a sua forma correcta de serem cozinhados e é um
erro tentar prepará-los de maneira diferente.
Nunca se poderá grelhar carne própria para um bom cozido à portuguesa, nem cozer
carne que é própria para grelhar.
Nem é aconselhado cozer um linguado, ou uma enguia, do mesmo modo que não se
deveria nunca assar um congro. Mais ainda, peixe para grelhar, só muito fresco; não
sendo assim, existem outras formas, que são excelentes, de o preparar.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 292
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
47
A Carta
Planeamento e Apresentação
47. A Carta
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 293
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Deve haver da parte dos responsáveis o maior cuidado, pois a sua elaboração não é
coisa simples.
Gosto muito de citar, a este propósito, o que vi escrito na carta de um restaurante
americano: “uma ementa é uma sinfonia; da composição da partitura depende o
resultado da harmonia”.
A qualidade do papel, o custo da elaboração e a sua apresentação final terão que ser
sempre compatíveis com a categoria do restaurante. Mas, mesmo no restaurante mais
simples, o cardápio ou a carta deve ser limpo e cuidado.
Vem a propósito lembrar que as palavras “ementa”, “cardápio” e “menu” são
aplicadas quando se trata de uma refeição pré-escolhida, em que estas apenas servem
para indicar aos convivas quais os pratos, sobremesas e vinhos que serão servidos.
Chama-se “lista” ou “carta” à descrição dos pratos apresentada aos clientes, no
restaurante, para que estes escolham os que mais lhe agradam.
Do mesmo modo se diz “lista de vinhos” ou “carta de vinhos”. Claro que um
restaurante de luxo ou de primeira coloca muito da sua reputação na apresentação da sua
carta, colocando-a em certos casos dentro de capas de couro ou de outros materiais
nobres.
Assim, também a carta de um restaurante reflecte o tipo da clientela e nela constam
pratos seleccionados ou caros, como o caviar, o foie-gras e os mariscos, bem como o
linguado e o filet mignon, além dos outros.
À medida que a escala do restaurante vai abaixando, encontraremos na sua carta pratos
mais compatíveis com o gosto e as posses da clientela, até chegar ao restaurante
popular, onde são apresentados pratos baratos e cozinha caseira.
Faremos referência ao gosto da clientela pelo tipo de comida caseira, ou regional, o qual
se sobrepõe a outras confecções, nada tendo a ver com a classe do estabelecimento.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 294
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nos bons velhos tempos (1900 – Belle Époque) uma ementa era composta, no mínimo,
por 30 pratos, começando-se com os caldos e consomes e entrando depois nos peixes,
petites entrées, releves, salades, rôtis, desserts, entre outros.
Com o passar dos tempos, as ementas foram sendo reduzidas e, até à década de 70, a
ementa típica era composta por sopa, peixe, carne ou assado, sobremesa, frutas e café.
A redução de pratos foi gradativa e o que hoje se oferece, normalmente, como ementa
fixa é: sopa, peixe ou carne, doce ou fruta e café.
As pessoas passaram a comer mais racionalmente, dando menos importância à
quantidade e prestando maior atenção à qualidade. Por outro lado, o tempo passou a ter
um novo valor para o indivíduo. Ninguém quer, hoje, passar muito tempo à mesa, salvo
em casos ou ocasiões especiais.
A nova sociedade e a juventude criaram outros hábitos de alimentação, alterando as suas
normas alimentares e adaptando-as ao ritmo do dia-a-dia. Novos tipos de
estabelecimento surgiram para acompanhar esta evolução e estes hábitos alimentares: o
coffe-shop, o counter coffee-shop (a que chamam erradamente “snack”, em Portugal) e
o snack-bar, que analisaremos em detalhe.
Por outro lado, surgiram nos Estados Unidos, espalhando-se rapidamente pelo mundo,
casa especializadas em novos tipos de comida; o “salad´s”, o “buffet service”, o
“potatoes” e o “onions”, são, com o sandwiche-bar, alguns dos novos conceitos de
indústria alimentar. O fast food tem inúmeros aplicações e os seus hamburgers e club
sandwiches, mas também muitos pequenos restaurantes que trabalham já com este tipo
de comida pré-preparada e congelada (frozen foods), a qual permite melhor
aproveitamento de mão-de-obra e não necessita de pessoal para ser servida.
Basta, apenas, retirar a embalagem da câmara, colocá-la no microondas e, em 3 a 4
minutos, no máximo, estará pronta a ser servida, com excelente qualidade e
apresentação.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 295
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Analisaremos detalhadamente o controlo noutra parte deste livro, mas, como falamos
em custos e como antes, no capítulo relativo ao “estudo de viabilidade”, deles havíamos
também falado, diremos que os custos são vários e que, quando falamos de custos em
termos de cardápio, nos referimos aos custos primários, ou seja, custo das mercadorias
utilizadas na confecção dos pratos.
Este tipo de custo não tem médias previamente estabelecidas, embora a experiência nos
indique que entre 18 e 20% do preço da venda é uma média aceitável para um custo
primário. No entanto, esta média pode ser menor ou mais elevada por decisão de gestão,
se assim interessar ao negócio. E o que interessa ao negócio pode ser baixar o preço
para vender mais, fazendo, assim, maior receita embora com custo mais elevado, ou
melhorar a qualidade, com os mesmos resultados.
Se a receita aumentar na proporção, um aumento de custo não exagerado pode ser uma
boa solução, pois o aumento de receita faz baixar o rácio dos custos fixos (custo fixo é
aquele que estão ligados directamente ao funcionamento do estabelecimento, não sendo
alterados por mais ou menos clientela. Estão neste grupo os salários, o aluguer, a
electricidade, entre outros), o que melhora a rentabilidade. Neste caso, o controlo
através da análise dos resultados serve de barómetro de gestão.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 296
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Para completarmos aqui a matéria que estamos a tratar, diremos que a sequência dos
pratos é a mesma, tanto na “ementa” ou “cardápio” como na “lista” ou “carta”.
Temos inicialmente os acepipes, depois as sopas e, em seguida, por ordem, os ovos, as
massas, as saladas, os peixes, as carnes, os legumes, os queijos, e a sobremesa. Tal
como as ementas foram sendo reduzidas com o tempo, também as cartas actuais têm
menor número de pratos, embora bem seleccionados. Deve ser evitado, na elaboração
da carta, a repetição de nomes dos pratos ou guarnições, mantendo entre todos uma boa
harmonia, como referidos atrás.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 297
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 298
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
48
A Economia do Restaurante
Orçamentos e Estudos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 299
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
bastante sensível, pois as suas margens são muito estreitas e os seus resultados são
facilmente absorvidos por pequenas falhas de gestão.
Analisaremos as percentagens dos vários custos que, normalmente, ocorrem na
exploração de alimentação e bebidas. Uma pequena variação em qualquer em desses
custos vai influenciar a rentabilidade e, portanto, os resultados finais da gestão.
Ainda que muitos hotéis apresentem exploração com proveitos na área de A&B,
devemos aceitar que pode haver outros onde essa exploração seja deficitária.
Muitas vezes, essa falta de lucros pode ser atribuída a uma má gestão da área, mas
outras razões podem conduzir a essa situação. Elas estão identificadas e podem, em
alguns casos, ser corrigidas.
Os restaurantes de hotel precisam de manter um nível de serviço constante – mesmo
durante períodos de baixa ocupação, de forma a satisfazer as expectativas dos hóspedes.
Um baixo volume de vendas nos períodos de pouca procura nem sempre á suficiente
para cobrir os custos da operação. Um ajustamento na distribuição do pessoal, nesses
períodos, pode ajudar a resolver o problema.
Pequeno-almoço com baixo preço ou lanches servidos a preço irrisório, nos horários
ociosos, podem ser causas de menor rentabilidade. Mas um bom controlo de compras e
uma boa escolha dos itens para venda promocional pode ajudar a vencer este obstáculo.
Procurar satisfazer uma vasta clientela com gostos diferentes através de uma grande
variedade de pratos pode ser ineficiente. Muitas vezes, um planeamento adequado, com
coordenação das ementas e o uso dos mesmos ingredientes para confecção de pratos
diferentes pode ser uma boa solução.
A complexidade da área de A&B criou a necessidade de pessoal capacitado nos
diversos cargos. A necessidade de se seleccionar empregados qualificados provoca um
aumento do custo dos salários. Ainda que o custo dos salários não possa ser evitado, ele
deve, pelo menos, ser reduzido no que diz respeito ao custo de uma grande rotatividade
e treino, através de uma boa selecção e incentivos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 300
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 301
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 302
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
48.2. Orçamento – é a análise preliminar a maior prazo (1 ano); digamos que é uma
definição de estratégia.
- Previsão de salários.
- Previsão de pagamentos.
- Previsão de receitas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 303
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Previsão de vendas/compras.
- Entre outros factores.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 304
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
inteira
Vaca e Vitela Carne 32% Cabeça, ossos, sangue,
Carne Miudezas 8,5% pele, pança. Parte dos
Miudezas Outros 6,5% intestinos, gordura e outros
Outros Total 47%
Porco 80% Pele, ossos, tripas, bucho e
Leitão 95% sangue e tripas para ambos
Aves
Frangos e Galinhas Congelados 100% Ter em conta 20% do gelo
Vivos 87% Penas, cabeça, patas, bucho
e tripas
Patos Congelados 100% Penas, cabeça, patas, bucho
Vivos 84% e tripas
Peru Congelados 100% Penas, cabeça, patas, bucho
Vivos 80% e tripas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 305
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Capitações
Alimentos Ementa ou Cardápio À Carta
Carnes Verdes
Vaca 120 gr. 150 gr.
Vaca Cozida 150 gr. 230 gr.
Vitela 150 gr. 230 gr.
Porco 130 gr. 180 gr.
Carneiro 130 gr. 200 gr.
Carne Frias
Charcutaria Diversa 80 gr. 150 gr.
Presunto 60 gr. 100 gr.
Fiambre 80 gr. 150 gr.
Salame 60 gr. 100 gr.
Para Sandwiches 60 gr. 80 gr.
Peixes
Em Posta 130 gr. 200 gr.
Em Filetes 100 gr. 150 gr.
Caldeirada ou Peixada 180 gr. 250 gr.
Peixe Cozido ou Grelhado,
Sem espinha 180 gr. 250 gr.
Aves
Frango ou Galinha 250 gr. 300 gr.
Pato 250 gr. 250 gr.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 306
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Capitações
Alimento Ementa ou Cardápio À Carta
Ovos
Ovos fritos, cozidos ou 2 ovos 3 ovos
escalfados
Omeletas 2 ovos 3 ovos
Queijos
Nacional ou Importados 80 gr. 100 gr.
Massas
Qualquer Tipo 80 gr. 100gr.
Sopas
1 Litro de Sopa 3 pratos 2 pratos
1 Litro de Caldo/consome 5 taças 3 taças
Pequeno-almoço
Manteiga 2 blitz 2 blitz
Compota 2 blitz 2 blitz
Mel 1 blitz 1 blitz
Café em pó 70 gr./litro 70 gr./litro
Chá 2 sachets por chá 2 sachets por chá
Cacau ou Chocolate 40 gr. 40 gr.
Diversos
Guarnições 30 gr. 30 gr.
Arroz 60 gr. 60 gr.
Farinha 50 gr. 50 gr.
Feijão 120 gr. 120 gr.
Ervilhas 130 gr. 130 gr.
Legumes 400 gr. 400 gr.
Sêmola 50 gr. 50 gr.
Vegetais
Alface 60 gr. 80 gr.
Agriões 60 gr. 80 gr.
Arroz 80 gr. 100 gr.
Batatas 60 gr. 100 gr.
Cenouras 50 gr. 80 gr.
Couve-flor 80 gr. 120 gr.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 307
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 308
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Claro que outras análises podem ser feitas, dependendo da decisão do responsável do
que mais lhe interessa.
É comum, também, analisar os vários factores em relação ao mês ou ao ano anterior
para, tendo em conta a evolução da inflação ou do mercado no respectivo período,
verificar o comportamento comparativo da exploração.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 309
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
49
O Controlo de um Restaurante
49. Controlo
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 310
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 311
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
E não pensemos que a necessidade de manter esses itens sob vigilância tem a sua
origem no pessoal ou que só deva incluir este. Duma maneira geral, o cliente de hotel
também é, nesse aspecto, uma dor de cabeça, pois começa com o inocente desejo de
completar uma colecção e acaba, muitas vezes, sobretudo em hotéis, por atingir artigos
de alto custo, como toalhas, bules, copos e, quem sabe, televisores e aparelhos de ar
condicionado, passando pelos quadros e outros objectos da parede.
O controlo interno é tão velho como a própria contabilidade, como atrás dissemos.
Controlo, no sentido de proteger o imobilizado, tem sido uma tarefa cumprida há bem
mais longo tempo do que no significado que agora lhe atribuímos.
Proteger o imobilizado significa desenvolver sistemas que permitam acompanhar em
pormenor tudo o que nele se insere, de forma a detectar e reduzir as faltas a um mínimo,
visto que protecção total seria impossível e custosa.
Em controlo, devemos sempre jogar no facto psicológico de que a existência de um
sistema é, por si própria, um dissuasor. Isto é muito importante, pois a principal
finalidade do controlo é dissuadir qualquer tentação.
O controlo interno é precioso substituto do gerente ou do director, pois a estes é
fisicamente impossível estar em todos os lugares, todo o tempo, verificando cada passo
das operações.
Um bom controlo aplica uma série de técnicas já testadas, nos pontos críticos, com uma
boa sequência de acções, que terminarão na transacção com o cliente.
Estes pontos-chaves são por ordem:
- Ordem de compra.
- Recebimento de mercadorias.
- Requisição dos sectores.
- Pedido à secção manipuladora.
- Cobrança ao cliente.
- Conferência de caixas.
Esta é uma das várias sequências no negócio possíveis, mas não pensemos que tudo se
resume nisso. Todos os pontos devem ser vigiados, embora alguns mais do que outros.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 312
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
As técnicas de controlo vão desde a inspecção de sacos ou pacotes na área de serviço até
ao sistema de avaliação das vendas, no controlo das bebidas.
Erros ou fraudes podem ser, por vezes, descobertos pelo simples processo de colocar
provisoriamente um empregado novo no lugar, seja em substituição de outro seja como
complemento, ainda que pouco tenha que fazer.
Outro exemplo: toda a correspondência á aberta pela secretária do director, mas os
cheques só são entregues à tesouraria depois de registados num mapa, que passará a
fazer parte dos registos diários obrigatórios do estabelecimento. Periodicamente, o
director pode confrontar esse mapa com as folhas de caixa e estas com os depósitos em
banco.
Mudança de horários é outra medida de segurança simples. Grandes variações nas
vendas efectuadas pela anterior equipa e pela actual podem ser dignas de atenção.
Medidas simples e aparentemente sem custo para a empresa podem conduzir a um
efectivo controlo dos pequenos erros, que Às vezes não são intencionais, enquanto na
compra e entrega de mercadorias, por exemplo, se perde 20 ou 30 vezes mais.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 313
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Dissemos que novos sistemas de controlo poderiam ser criados, se servissem o fim em
vista.
Deve haver, porém, o maior cuidado em não criar sistemas que apenas consomem mão-
de-obra. Conheço o caso de um hotel que tinha um sistema completo, bem como um
excelente confronto dos originais com os duplicados.
Mas, durante vários anos, o encarregado por esse serviço nunca se preocupou em alertar
para a grande quantidade de pedidos desaparecidos num mesmo período. Assim, um
sistema que parecia perfeito, pode ter dado azo a inúmeras fraudes, que nunca foram
detectadas, e talvez esse sistema continue a funcionar e a ser tido como bom.
Depois de toda a matéria apresentada, voltamos ao orçamento e à previsão que já
analisámos antes. Eles continuam a ser, ainda, o grande instrumento de controlo de que
dispõe qualquer gestor, desde que sejam capaz e eficientemente elaborados. Qualquer
discrepância deve ser estudada ao pormenor e as suas causas analisadas. Este escrutínio
vai forçosamente conduzir à descoberta de pontos fracos, erros intencionais ou
propositados e esquecimentos.
São duas as tendências normalmente usadas em controlo.
A primeira é o controlo de procedimentos, misto de organização e contabilidade.
Estabelecendo o fluxo ou sequência de determinada transacção, a gerência aplica a regra
mestra de controlo: divisão de responsabilidades.
Duas pessoas, complementando o trabalho uma da outra.
O controlo através dos números, com estatísticas e rácios, é o segundo método. A
informação é retirada de diferentes fontes e comparada de diversas maneiras, para
explorar diferenças sem explicação, as quais, depois de detectadas, são por sua vez
analisadas.
Esta última técnica, pode chamar-se “correlação de informações” e será por nós
analisada mais adiante, em “novas formas de controlo”.
As duas técnicas apresentadas fazem do controlo uma arma efectiva da contabilidade e
desta arma efectiva para a defesa da gestão.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 314
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Seria exaustivo e fora do propósito, já que eles poderão ser estudados por todos numa
fase mais adiantada, apresentar aqui os documentos normalmente usados para controlo,
pois ele começa na simples emissão de um pedido, como dissemos atrás, e passa por
toda uma série de mapas, até atingir o seu término. Para registo básico das transacções,
pode até, em muitos casos, usar-se impressos estandardizados à venda nas papelarias
que são mais baratos.
Mas, para fazer depois o controlo desses documentos, a análise não pode ser tão
superficial.
Nem pode ser superficial a decisão que entrega o controlo a qualquer pessoa, ou à
mesma pessoa permanentemente. Peculato não é só tentação, mas, sim, a união da
tentação e da oportunidade.
Será, pois, uma decisão à tentação, por culpa apenas do responsável. Minimizar as
possibilidades dessa tentação é possível, através de uma partilha de responsabilidades.
Ou seja, uma divisão do trabalho em que uma pessoa termina o que é começado por
outra, numa cadeia ininterrupta.
O sistema de controlo é fortificado e é minimizada a oportunidade de lesão do
património da empresa.
Os exemplos seguintes indicam algumas das práticas usualmente seguidas para efeito de
controlo interno:
- Os pagamentos recebidos por correio são registados por outra pessoa, que não a
responsável pela cobrança.
- Todas as receitas do dia devem ser depositadas intactas.
- As facturas da mercadoria recebida devem ser conferidas por outra pessoa, que não
tenha feito a encomenda, nem vá guardar essa mercadoria.
- Os inventários mensais dos stocks devem ser feitos por alguém estranho à secção.
- O relatório diário da governanta (num hotel) deve ser confrontado com a lista dos
quartos ocupados.
- A folha de pagamento deve ser conferida por quem não tenha feito os cálculos, ou
preparados os cheques. (o recurso ao pagamento através do banco é hoje muito usado).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 315
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Os extractos bancários devem ser reconciliados por pessoa alheia aos registos
pertinentes aos bancos.
- A leitura do movimento das caixas dos sectores deve ser feita por alguém alheio ao
movimento do caixa.
- Todos os caixas devem ter fundo fixo, o qual será controlado pelo menos
semanalmente.
- Todos os cheques de pagamento devem ter, no mínimo, duas assinaturas.
Apesar de tudo o que dizemos sobre o controlo, temos de reconhecer ser difícil,
sobretudo em pequenas unidades, conseguir a divisão das responsabilidades apontada.
Neste caso, é de toda conveniência poder contar com um serviço de auditoria externa,
entregue a uma empresa de confiança.
Os pontos onde esta auditoria deverá incidir, independentemente de outros pontos
julgados necessários, são: verificação, directa e independente, dos livros de devedores e
credores, balanços bancários, fundos de maneio, fundos de caixa, inventários, bem
como os testes aos vários sectores de caixa e ao funcionamento dos registos de
contabilidade.
Por algumas razões que fomos apontando ao longo dos textos anteriores e para tornar o
controlo mais dinâmico e actuante, a sistemática deste foi sendo alterada com os
tempos; hoje, o controlo físico foi substituído, sobretudo nas vendas, pelo controlo
percentual, ou seja, pelo controlo estatístico.
Nasceu, assim, o rácio (ou percentagem), elemento que modificou, também, as técnicas
de gestão, dinamizando o processo de obtenção de resultados.
Comparações inteligentes e úteis são possíveis, pela utilização coerente das estatísticas e
dos rácios, sob condição de que sejam confiáveis. E, ao dizer-se que sejam confiáveis, já
estamos imediatamente a pressupor que não há nada perfeito sob a terra.
Claro! Os rácios e as estatísticas podem ser manipuladoras, mas analisados, ou
simplesmente mal preparados, o que os torna inutilizáveis ou ineficazes.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 316
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A escolha de quem vai ocupar-se da elaboração desta informação é, portanto, vital que
ela joga um papel preponderante na exploração do negócio.
Tal como o computador, as estatísticas e os rácios podem ser valiosos, ou
completamente inúteis.
Tudo depende de quem os manuseia!
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 317
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
50
50. Custos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 318
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 319
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 320
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Não existem médias de rotação definitivamente estabelecidas, pois isso será sempre
uma decisão de gerência. No entanto, a rotatividade das bebidas pode ser estabelecida
entre 4 a 12 vezes ao ano e a das comidas entre 30 a 50. As aberturas que apresentamos
dão para cobrir todos os tipos de decisões. A mais baixa estabelece o limite abaixo do
qual é perigoso, em termos de valores parados. A mais alta, o valor acima do qual é
bom verificar se a mão-de-obra necessária não começará a pesar nos valores
economizados. Mas pode até ser que valha a pena. É mais um desafio à gerência e à sua
capacidade de análise.
São vários os factores que podem influenciar uma taxa baixa na rotação de mercadorias:
grande distância dos centros de fornecimento, dificuldade nas entregas (ou nos prazos
fixos), grandes facilidades de armazenamento e compra a baixo preço, são alguns dos
mais vulgares.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 321
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 322
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Por exemplo: um guisado que se vende por 12,50 euros e custa 4,75 euros tem um custo
de 30% e um lucro de 7,75 euros.
Mas um bife que se vende por 14,00 euros e custa 6,30 euros dá um custo de 15% a
mais, mas também um lucro maior. O custo, aqui, longe de ser impressionante, acaba
até por ficar minimizado pelo lucro conseguido e corrobora o que vimos a dizer desde o
início: os resultados de uma exploração aparecem com a capacidade técnica dos
responsáveis.
As despesas departamentais devem ser profundamente analisadas. Não é suficiente
considerar o lucro por si só, mesmo que ele tenha melhorado em relação a períodos
anteriores, ou seja, que ele seja melhor que o esperado.
Melhorias em certos sectores escondem, por vezes, deterioração noutras áreas que são
deles dependentes ou que estão com eles interligadas.
Pequenos mas permanentes aumentos do custo de comidas podem significar aumento de
preços de mercado. Acertar na mesma média os preços dos cardápios recoloca as
percentagens no seu normal. Mas uma solução diferente deve ser encontrada caso os
aumentos sejam apenas devidos a negligência do comprador que deixou de fazer
pesquisas de mercado, solicitando cotações a vários fornecedores.
Flutuação nos custos de comidas pode também significar pouco cuidado nos
inventários.
O excesso de horas extra influi nos custos (labor versus vendas de comida), mas o
aumento da folha de salários pode ser devido a excesso de mão-de-obra ou má
distribuição salarial.
Encontrar a solução do problema pode resumir-se a ter de o estudar, avaliando a
possibilidade de os mesmos empregados, com outros horários, servirem o mesmo
número de clientes sem horas extra.
Por vezes, o aumento do rácio de salários é devido, também, a uma baixa no volume de
vendas, facto que deve ser considerado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 323
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Depois de uma análise quase exaustiva sobre os rácios e custos, parece-nos que este
problema deixou de constituir, para nós, uma dificuldade e ficarmos aptos a ter deles
uma interpretação mais clara.
Parece, também, que uma outra verdade sobressaiu de toda esta análise, a qual é
importante: qualquer que seja a decisão tomada para corrigir os custos, ela não deve,
nunca, interferir na qualidade, pois essa é preponderante para o juízo que a clientela faz
do estabelecimento.
O que dissemos atrás, quando ilustramos o nosso pensamento com o caso do guisado e
do bife, serviu, a nosso ver, para esclarecer qual deve ser o pensamento ao estabelecer a
melhor política de custos e preços, pelo que nos escusaremos de desenvolver aqui este
item, evitando repetirmo-nos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 324
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
51
As Compras
51. As Compras
Compra é o acto principal de qualquer empresa, pois para vender é preciso comprar.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 325
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Sendo uma das bases económicas da actividade de comidas e bebidas, não deve
efectuar-se em condições deficientes ou arbitrárias, pois qualquer oscilação nos preços
de compra irá repercutir-se nos custos de laboração.
Por muitos hábeis e capazes que sejam os responsáveis pelas secções de transformação,
nada impedirá que um aprovisionamento realizado em más condições tenha funestas
consequências nos resultados.
Se estamos a comprar mais caro podendo comprar mais barato, além da repercussão nos
custos, estamos despendendo desnecessariamente dinheiro já ganho, o que é
esbanjamento.
As consequências já foram por nós explicadas.
A posição geográfica das fontes de aprovisionamento é factor a considerar, pois
condiciona o volume das compras a efectuar, o stock mínimo a respeitar e a cadência
das encomendas.
A compra é uma luta, dura, que se pretende leal, mas não descuidada, entre duas
posições opostas. Interesses diferentes a defender necessitam, por isso mesmo, de se
manter num ambiente do mais cordial relacionamento.
O fornecedor deve ser considerado um colaborador e um amigo, devendo como tal ser
tratado.
O facto de desejarmos manter liberdade para comprar onde as condições forem mais
favoráveis nada tem a ver com a necessidade de manter um alto nível de relacionamento
com os fornecedores, visto que bom relacionamento não implica comprar a qualquer
preço, em nome da amizade.
É bom também guardar em mente que o crédito ou descrédito de uma firma corre muito
por conta dos fornecedores.
Apesar da solidez da nossa firma, podemos ter, a qualquer momento, um colapso
momentâneo no nosso fluxo de caixa.
Nessa altura, a amizade que tivermos mantido com os fornecedores vai jogar
favoravelmente para o nosso lado.
Uma situação favorável, à partida, para o choque sempre latente entre vendedor-
comprador deve ser encontrada no plano intelectual, que torna mais fácil o diálogo, tão
necessário quando há interesses divergentes a dificultar p acordo no plano económico.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 326
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Qualidade;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 327
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Preço;
- Prazo de Entrega;
- Modo e Condição de Pagamento;
- Tipos de Encargo do Transporte.
Nas operações de compra, os requisitos acima devem ser verificados, mas outros são
também de considerar, tais como:
- Qualidade;
- Tipo de Embalagem;
- Satisfação Obtida com Anteriores Fornecimentos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 328
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Se quem compra deve saber o que compra, quem recebe deve ter conhecimento absoluto
do que foi comprado e do que lhe compete receber, para poder fazer conferência de
quantidade, qualidade, preço, etc.
Para isso, a pessoa que compra deve enviar para o encarregado do recebimento um
duplicado da autorização de compra, o qual, servindo para conferência à chegada,
acompanhará depois a factura correspondente até ao escritório de contabilidade. O
controlo da mercadoria que chega é absolutamente necessário, pois só assim haverá
certeza de que os produtos recebidos correspondem às normas estabelecidas na
encomenda, ou nos contratos de fornecimento, tanto em qualidade como na quantidade
e respectivo preço.
As guias de remessa ou as facturas devem ser rubricadas pela pessoa que faz a recepção
dos produtos, para que alguém assuma a responsabilidade pela execução do que trás se
explica.
Para boa regularidade do sistema de compras, perfilho a ideia de que sem exagerar,
devem existir vários fornecedores para o mesmo tipo de mercadorias, pois isso permite:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 329
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Tendo em conta que esta é a politica mais saudável para comprar bem ou seleccionar os
fornecedores, podemos usar a seguinte tabela de razões para a qualificação destes:
- Regularidade de qualidade;
- Respeito pelos prazos de entrega;
- Bom nível geral de preços;
- Boa vontade em servir nos períodos de faltas ou escassez;
- Honestidade nas entregas;
- Boa colaboração e assistência;
- Antiguidade e importância da firma;
- Situação financeira.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 330
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
52
Armazéns
Despensas
Caves
Armazém/Despensa/Cave
52. Os locais que garantem o bom funcionamento dos abastecimentos aos sectores de
produção são:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 331
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
52.1. Armazém – para produtos em grande quantidade ou que não podem estar em
contacto com os géneros alimentícios.
- Consultas a fornecedores.
- Tabelas oficiais dos preços dos artigos de consumo.
- Tabela de preços do hotel (restaurante/bar).
- Cópias das autorizações de compra.
- Guias de remessa a conferir.
- Ofertas a considerar (ou a estudar).
- Ordens de serviço.
- Diversos.
E ainda:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 332
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Já tivemos ocasião de falar, noutro momento deste meu trabalho, da forma como as
compras e os stocks devem ser orientados, de maneira a que estes últimos não sejam
exagerados, pois, tendo em conta os juros do capital investido nos stocks, a inflação e o
valor do espaço, pode não valer a pena manter grandes stocks de produtos, mas apenas o
necessário para determinar períodos de tempo.
Analisaremos a seguir isso mesmo.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 333
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
53
Os Stocks
Stocks
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 334
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A primeira coisa a fazer em relação aos stocks, e não apenas no economato, mas
também nos vários sectores de consumi, é estabelecer máximos e mínimos, exercendo
vigilância constante sobre eles.
Não havendo este cuidado, os stocks podem aumentar ou reduzir-se excessivamente,
havendo sempre, tanto num caso como no outro, prejuízo para a empresa.
O controlo dos stocks deve ser informatizado mas, para os que não tenham essa
facilidade, existem fichas especiais, item por item, onde são anotadas todas as entradas e
saídas, bem como o preço de custo e o preço médio a debitar.
Outros cuidados, ainda, se devem ter com os stocks, tais como:
- Condições de armazenagem.
- Peso e obstrução dos artigos armazenados.
- Risco de alteração dos produtos (humidade, temperatura, luz).
- Valor dos artigos (risco de roubo, desvalorização, perda de peso).
- Risco oferecido (incêndio, explosão, nocividade).
- Prazos de validade.
- Datas de entrada em armazém (mercadorias deterioráveis).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 335
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É bom fazer um alerta para o auxílio valioso que se pode obter dos instrumentos de peso
e medida, os quais devem estar sempre em perfeitas condições de limpeza e
funcionamento, com uma revisão geral periódica.
A verificação e controlo da entrada e saída de géneros ou artigos de economato
(despensa ou cave) são feitos pelo departamento que chamamos “controlo” e que noutro
local já analisámos.
Esse controlo é feito através das facturas de fornecedores e das requisições passadas
pelas secções, com as quais estas levantam na despensa os artigos necessárias ao seu
funcionamento.
As quantidades de géneros ou artigos indicados na factura de fornecedores são
aumentadas na ficha, enquanto as indicadas nas requisições são reduzidas. Com
qualquer destas operações, o saldo final é sempre ajustado, devendo coincidir com os
artigos armazenados nas prateleiras.
Para os artigos de “consumo imediato”, assim chamamos por deles não haver stock
permanente (legumes, cheiros, frutas, etc.), deve também existir uma ficha na qual as
entradas e as saídas são simultâneas e o saldo de stock é sempre zero.
A função desta ficha é de mero registo, permitindo informação rápida para efeitos de
estatística ou de contabilidade, no caso de ser necessário detectar um erro.
As fichas de stock devem estar sempre actualizadas, não sendo aceitável qualquer atraso
na sua movimentação.
O director pode a qualquer momento consultar o computador ou pegar numa ficha e
dirigir-se à prateleira onde está o produto e verificar se o saldo indicado e a existência
correspondem entre si.
No caso de se trabalhar com fichas, estas devem existir em duplicado: na
contabilidade/controlo, para supervisão e estatística, e no almoxarifado, para guia dos
responsáveis e sua defesa em caso de dúvidas ou enganos.
53.2. Inventários
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 336
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Uma vez por mês será feita pelo chefe de controlo e seus auxiliares, ou por alguém para
o efeito designado, conferência dos stocks do economato e das existências nas secções
de produção, sendo elaborados os respectivos inventários.
Esses inventários são operações importantes e absolutamente necessárias, pelas suas
repercussões contabilísticas e fiscais. Para uma boa informação tem manter os
movimentos de stock registados de acordo e avaliar o montante imobilizado para o
efeito.
Por outro lado, permitem a verificação de erros ou fugas e a existência nas secções de
produção. As oscilações dos números finais alertam o director ou gerente para o excesso
de requisições feitas pelos responsáveis.
Não vamos ser repetitivos. Já falámos tantas vezes neste tema, que a sua inclusão aqui
obedece apenas à necessidade de currículo e enquadramento na sequência própria de um
item que, afinal, nunca é de mais valorizar.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 337
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ao fazer esta análise, o responsável encontrará itens cujo peso no movimento é de 20%,
por exemplo, e nos stocks de 20 ou 25%, enquanto outros pesam 1% ou 1,5% nas duas
colunas em análise. Se levarmos em conta a perda de tempo para consultas a
fornecedores, compra, manuseamento, etc., verificamos que 50, 60 ou mais itens dos
inventários influem em menos de 10% nos valores deste, enquanto os 20 ou 30 restantes
são responsáveis pelos 90% da diferença.
Parece-nos que uma tomada de posição não será fácil. Detectados esses 60 ou 70 itens
de baixo custo, ainda que pouca procura, faz-se deles um stock que evite constantes
perdas de tempo com compra continuada, e toda a atenção deve concentrar-se nos itens
restantes que, pelos valores envolvidos, representam o verdadeiro peso na gestão.
Para esses, teremos os cuidados anteriormente apontados de: stock mínimo, consulta a
vários fornecedores, etc. Todo o tipo de trabalho que exaustivamente descrevemos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 338
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
54
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 339
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Sala
- Bar
- Cozinha e Pastelaria
- Copa
- Cafetaria/Cave do Dia
- Despensa e (ou) Armazém
54.1. Cozinha/Copas/Cafetarias
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 340
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os elementos básicos que devem ser determinados antes de qualquer decisão sobre
equipamentos (e já aflorámos este assunto anteriormente) são:
Uma vez clarificados os pontos acima, pode iniciar-se o trabalho de distribuição e final
planeamento da cozinha, com muito mais certezas e melhor conhecimento das áreas a
atribuir aos vários itens.
Neste estágio, é sempre necessário que o arquitecto tenha a colaboração de quem
conheça a operação do restaurante, para ajudar na distribuição de áreas. Essa
experiência é necessária para bom planeamento das localizações dos vários
equipamentos e áreas de trabalho, dando a todas as condições equitativas de bom
funcionamento, seguindo o fluxo normal: recebimento de mercadorias, armazenagem
(nas câmaras, na despensa do dia, ou outros locais de utilização), despacho, preparação
e saída para consumo.
A menos que se tenha uma grande familiaridade com a forma como decorrem os
serviços da retaguarda, é sempre possível esquecer ou descuidar pontos importantes
para o fluxo correcto dos mesmos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 341
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 342
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
55
Plantas de Restaurantes e
Similares
A Escolha de Lugar
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 343
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 344
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 345
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 346
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 347
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 348
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
56
A Alimentação e a Cultura
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 349
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Palavras-chave
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 350
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A proposta desta secção é tratar dos determinantes culturais para a alimentação. Para
isso, busca-se melhor precisar o que é cultura alimentar, a partir de algumas abordagens
antropológicas. Mais especificamente, pretende-se apontar que papel a cultura
desempenha na alimentação humana.
Na antropologia, a cultura pode ser entendida como um sistema simbólico, ou seja, um
conjunto de mecanismos de controlo, planos, receitas, regras e instruções que governam
o comportamento humano. Esses símbolos e significados são partilhados entre os
membros do sistema cultural, assumindo um carácter público e, portanto, não individual
ou privado. Tal abordagem aceita a crítica de Marshal Sahlins16 à ideia de que a cultura
é formulada por meio da actividade prática e do interesse utilitário. Para esse
antropólogo, a cultura define a vida não por meio das pressões materiais impostas pelo
quotidiano, mas de um sistema simbólico. Complementa essa concepção o argumento
de Mary Douglas de que as regras que constituem o sistema simbólico são, em sua
formulação, arbitrárias e possuem uma nítida intenção de disciplinar o comportamento
humano.
À luz dessas afirmações, pode-se afirmar que nossos hábitos alimentares fazem parte de
um sistema cultural repleto de símbolos, significados e classificações, de modo que
nenhum alimento está livre das associações culturais que a sociedade lhes atribui. Nesse
caminho, vale dizer que essas associações determinam aquilo que comemos e bebemos,
o que é comestível e o que não o é.
Símbolos, significados, situações, comportamentos e imagens que envolvem a
alimentação podem ser analisados como um sistema de comunicação, no sentido de que
comunicam sobre a sociedade que se pretende analisar.
É possível, ainda, argumentar que a cultura alimentar é constituída pelos hábitos
alimentares em um domínio em que a tradição e a inovação têm a mesma importância.
Ou seja, a cultura alimentar não diz respeito apenas àquilo que tem raízes históricas,
mas, principalmente, aos nossos hábitos quotidianos, que são compostos pelo que é
tradicional e pelo que se constitui como novos hábitos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 351
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Um outro aspecto da cultura alimentar refere-se aquilo que dá sentido às escolhas e aos
hábitos alimentares: as identidades sociais. Sejam as escolhas modernas ou tradicionais,
o comportamento relativo à comida liga-se directamente ao sentido que conferimos a
nós mesmos e à nossa identidade social. Desse modo, práticas alimentares revelam a
cultura em que cada um está inserido, visto que comidas são associadas a povos em
particular. No Brasil, por exemplo, o arroz e o feijão são traços de nossa identidade
nacional, pois são consumidos diariamente, de norte a sul do país, por milhões de
brasileiros. No plano regional, há alimentos que funcionam como demarcadores
identitários regionais.
Dietas são regimes alimentares especiais destinados a serem usados como auxiliares
terapêuticos em certas doenças
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 352
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
São conjuntos de nutrientes que têm a mesma função metabólica Proteinas, gorduras e
hidratos de carbono.
São nutrientes isolados, com metabolismo próprio ou que intervêm no metabolismo dos
macronutrientes.
Vitaminas e minerais (sílica, selénio, magnésio, etc.)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 353
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 354
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
_ Fórmula de Lorenz
Peso Ideal = 150 -100 – [Altura – 150/4(H) 2(M)]
P=Kg ; Altura= cm ; H= Homem : M = Mulher
_ Índice de Massa Corporal (IMC = Kg/m2)
Peso/Altura2
P=Kg ; Altura=m
O Ser Humano necessita de 30 a 35 Kcal./dia a que se dá o nome de ração calórica
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 355
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
57
Alimentação Saudável
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 356
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Alimentação saudável
A alimentação na diabetes
Fornece nutrientes
Eleva o açúcar sanguíneo
É parte do tratamento da diabetes
Pobre em gordura
Rica em hidratos de carbono, fibras e
vitaminas
Benéfica para todas as pessoas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 357
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 358
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A Pirâmide Alimentar
Tente ingerir uma grande variedade de alimentos – isto implica escolher diariamente
alimentos de todos os sectores da Pirâmide. De forma a limitar a ingestão de gorduras,
deverá escolher mais alimentos dos sectores mais largos que contêm pão, frutas e
vegetais.
É mais fácil controlar o açúcar sanguíneo, se fizer refeições frequentes e de uma forma
regular. Comece por fazer 3 refeições completas e 3 merendas todos os dias. O seu
nutricionista pode recomendar-lhe que tente modificar este plano de refeições de forma
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 359
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Coma uma grande quantidade de vegetais e farináceos tais como o pão, cereais, arroz e
massa. É muito importante ingerir muitos alimentos dos sectores mais baixos da
Pirâmide Alimentar. Eles são pobres em gorduras e ricos em hidratos de carbono. São
também importantes fontes de sais minerais, vitaminas e fibras. Uma vez que estes
alimentos aumentam o açúcar sanguíneo, o facto de comer quase sempre a mesma
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 360
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
quantidade todos os dias, ajuda a prevenir grandes variações nos níveis de açúcar no
sangue.
Uma pequena parte das calorias consumidas devem vir do açúcar puro ou de alimentos
ou bebidas altamente açucaradas, tais como doces, biscoitos ou bebidas com açúcar.
Uma vez que os alimentos muito doces fornecem muito poucas ou nenhumas vitaminas,
sais minerais ou fibras, devem ser consumidos com moderação. Não deve esquecer-se
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 361
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
que os alimentos com uma grande concentração de açúcar fazer subir rapidamente os
níveis de açúcar no sangue. Por este motivo é que estes alimentos são muito úteis
quando sente que os seus níveis de açúcar sanguíneos estão baixos.
A água parece tão comum que poderá esquecer o quão vital ela é para uma boa saúde. A
água tem um papel em quase todas as funções importantes do organismo. Deverá beber
pelo menos 1.5 litros de água por dia para fornecer as quantidades diárias de líquidos
que o organismo precisa. Poderá também contribuir para satisfazer as necessidades de
líquidos através do consumo de leite, sumo e sopa mas deve ter em atenção o seu
conteúdo em hidratos de carbono e calorias.
As bebidas alcoólicas contêm muitas calorias – quase tantas como as gorduras – e muito
poucos ou nenhuns nutrientes. Deverá ter cuidado com a quantidade de bebidas que
consome. Não tem que deixar de consumir, mas deve lembrar-se que o álcool faz baixar
o açúcar sanguíneo e mascara os sinais de hipoglicémia. É recomendado um consumo
inferior a 2 bebidas por dia para as mulheres e inferior a 3 no caso dos homens.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 362
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Uma alimentação saudável irá ajudar a controlar o seu açúcar sanguíneo. Uma dieta
saudável deve satisfazer e fornecer o combustível necessário para as actividades diárias
do organismo, ao mesmo tempo que mantém o peso controlado. Uma dieta pobre em
gorduras ajudará também prevenir as doenças cardíacas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 363
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
58
Práticas de Alimentação
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 364
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 365
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
3- Incluir nas refeições alimentos de todos os sectores da roda dos alimentos, nas
proporções por ela sugeridas;
12- Comer leguminosas ( feijão, grão) pelo menos duas vezes por semana;
14- Preferir pão escuro ( mistura de centeio e trigo) do tipo saloio ao pão mais branco
(trigo);
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 366
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
17- Beber líquidos em abundância (água simples, limonada ou refrescos sem açúcar e
infusões de ervas);
Comer deve ser um prazer, mas não devemos esquecer que variar e
consumir frutas e vegetais são o segredo de uma alimentação saudável.
Prevenção do cancro
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 367
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
• Use ervas e especiarias para cozinhar. Limite a ingestão de sal (<6 g/dia para
adultos)
• Mantenha um IMC entre 18,5 e 25,0. Evite ganhar peso durante a vida adulta
(desejável <5Kg).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 368
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nota: esta ementa é somente um exemplo, não se esqueça de variar o mais possível de
alimentos e de seguir as regras de uma alimentação saudável.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 369
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Importância do “pequeno-almoço”
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 370
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
(de acordo com os hábitos alimentares, muitos outros exemplos poderiam ser
enumerados).
• A baixa de “ energia” que poderá provocar cansaço, sensação de cabeça oca, visão
turva, perda de força muscular, dores de cabeça, irritabilidade, enjoos e vómitos;
• Um aumento brutal de apetite para a refeição a seguir o que poderá levar a comer em
excesso.
Comer deve ser um prazer, mas não devemos esquecer que comer um bom
alimentação saudável.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 371
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Saber escolher e preparar os alimentos é fundamental para uma vida saudável e longa.
Devemos:
Comer alimentos de cada grupo diariamente (alimentação completa);
Comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior
dimensão e menor quantidade dos alimentos que se encontram nos grupos de
menor dimensão (equilíbrio alimentar);
Comer alimentos diferentes dentro de cada grupo, variando diariamente e nas
diferentes épocas do ano (variedade de alimentos).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 372
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 373
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 374
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
59
Pessoal – A Selecção
Pessoal
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 375
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
59. Selecção
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 376
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Perfil de Candidato
I – Identificação
1. Do Cargo
Título do Encargo da Empresa:_____________________________________________
Nome por que o Cargo é conhecido no Mercado:_______________________________
Local de Trabalho:_______________________________________________________
Departamento Subordinado:_______________________________________________
Cargo do Chefe Imediato:_________________________________________________
II – Sumário do Encargo/Função
Indicar os Objectivos e a que se Destina o Cargo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
III – Definição das Tarefas
Citar todas as Tarefas que Executa
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 377
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
V – Requisitos
1. Escolaridade
Especificar Curso Técnico, ou Outros, que possam ser Importantes para a Admissão:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2. Personalidade
a) Requisitos Imprescindíveis:
________________________________________________________________
b) Requisitos Desejáveis:
________________________________________________________________
3. Treino
4. Experiência
5. Supervisão
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 378
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A Quem:_________________________________________________________
Cargo:___________________________________________________________
Nº de Pessoas:_____________________________________________________
De Quem:________________________________________________________
Cargo:___________________________________________________________
Nº de Pessoas:_____________________________________________________
VI – Responsabilidades
Indicar Quais os Recursos Que Ficam Sob a Sua Influência e as Possíveis Perdas
Devidas a Descuidos, em Termos de:
(__) Dinheiro
(__) Mão-de-obra
(__) Relatórios
(__) Dados Confidenciais
(__) Controlo de Pessoal
(__) Equipamentos
(__) Material
(__) Liderança
(__) Segurança de Terceiros
(__) Supervisão de Pessoal
Horário:_________________________________________________________
Horas Extras:_____________________________________________________
VIII – Promoção
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 379
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
IX – Observações Gerais:
60
Descrição de Funções e
Responsabilidades
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 380
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 381
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
bem como o posto de trabalho em si, podem variar de um estabelecimento para outro,
devido à própria estrutura física dos locais, ou em razão da estrutura hierárquica
implantada. É uma boa prática, tanto numa nova unidade como no caso de unidades já
em funcionamento, que os empregados designados para desempenhar o lugar participem
na elaboração não só da definição do posto de trabalho mas também da descrição de
responsabilidades.
Isso faz com que esses elementos aceitem melhor o trabalho que lhes é destinado, pois
eles próprios o ajudaram a definir.
Isso conduz, ainda, a uma maior participação dos mesmos no bom resultado do sector,
pois eles acham-se empenhados no efeito final do documento, ou seja, no sucesso da
sua decisão.
Isto é, na prática, uma das aplicações da motivação sobre o indivíduo, base da gestão
participativa, que analisaremos depois, mas que importa já referir.
Daremos, ainda, algumas indicações sobre descrições de responsabilidade, com
exemplos de vários cargos, para familiarização dos participantes e para servir de
ilustração de como pode ser feita a elaboração de outras no futuro.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 382
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 383
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 384
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
60.3. Treino
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 385
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
não é tudo. O novo empregado deve ser familiarizado com os hábitos da empresa, com
os locais de trabalho e com as máquinas que vai operar. Mesmo sendo um profissional
com passado já conhecido, é de todo interesse para o seu rendimento futuro que receba
treino ao entrar para o seu novo cargo.
Se a selecção de pessoal tem muita importância para a empresa, o treino dos novos
empregados não tem interesse, pois visa os mesmos fins.
Um empregado que se sente confiante e à vontade no posto de trabalho produz mais,
com mais satisfação e com mais desejo de aí permanecer.
A expressão “posto de trabalho” tem um significado na terminologia técnica e outro no
uso geral. A maioria das pessoas faz pouca distinção entre “posto de trabalho” e
“posição”, excepto quanto ao desejo de ter uma posição, mais do que um posto de
trabalho. Isso conduz a que muitas vezes se diga que o chefe de mesa ou o director têm
uma posição, enquanto cozinheiro ou um empregado de restaurante têm postos de
trabalho.
Na análise do responsável pela administração de pessoal, porém, “posto de trabalho” e
“posição” são coisas diferentes, mas não com o significado que outros lhes dão; “posto
de trabalho” é um grupo definido de encargos e responsabilidades, com facilidades
postas à disposição deste para a sua execução. Cada grupo diferente é um posto de
trabalho, enquanto “posição” é a ocupação por uma pessoa desse posto de trabalho,
abarcando a totalidade, ou não, das responsabilidades inerentes ao mesmo. Posto de
trabalho é um ponto inanimado, um quadrado em branco no plano organizacional, que
se transforma em posição quando é preenchido por uma pessoa. Um posto de trabalho
pode ter uma ou mais pessoas. É por isso que, ao pensar-se num esquema de
organização, deve ter-se uma Job Description que servirá de base ao treino.
Em certos casos de cargos onde não seja exercida uma supervisão directa, constante ou
permanente, pode usar-se, também, o sistema de “distribuição horária” das funções, a
qual, além de ajudar o empregado a dosear o seu esforço, permite também a qualquer
responsável, em qualquer altura, verificar se o trabalho está, ou não, atrasado em relação
ao pretendido ou ao necessário.
Damos um exemplo, aplicado às funções de empregada da limpeza:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 386
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 387
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
vezes em que é utilizado, ele destina-se apenas a corrigir erros que foram cometidos
pelo empregado, tendo lugar após o incidente.
Muitas vezes, também, este treino limita-se a conseguir que um empregado obstinado
faça o que o supervisor quer, certo ou errado, razão por que o treino de chefes e
supervisores deve também ser contemplado. Sobretudo ensinando-os que o treino de
seus empregados só será produtivo se, no seu espírito, não mantiverem a ideia prévia de
que, por serem bons supervisores, são bons mestres. Isso nem sempre corresponde à
realidade e um pouco de humildade é sempre útil a quem comanda.
O treino é necessário, embora em muitos casos seja olhado com desconfiança e um
certo antagonismo pelos empregados, pois coloca-lhes o problema da insegurança. Os
responsáveis devem estar conscientes disso, apresentando-o aos interessados como uma
possibilidade de promoções futuras, para garantir a sua adesão à ideia.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 388
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
61
Motivação
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 389
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 390
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 391
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os dois vocábulos que apresentamos têm muito a ver com a falta de motivação. Quando
numa empresa se verificam altos níveis de absentismo (ausências ao trabalho) e
rotatividade nos quadros, o responsável deve ocupar-se, analisando a sua empresa e o
que ela oferece como motivação aos empregados.
Existem empresas antropófagas, que dilaceram os seus executivos e empregados, até
que deles nada reste de aproveitável; na maior parte das vezes, a única culpa dos
responsáveis é não se terem apercebido do que estava a acontecer.
Esta situação é motivada, quase sempre, por uma falta de análise do problema.
E isso acontece, também, com o cidadão que perde amigos apenas por não ser capaz de
analisar o que, eventualmente, esteja errado no relacionamento. Continua a ser boa
pessoa, mas não tem capacidade de motivar uma amizade pura.
No trabalho, o relacionamento deve ser motivado e todos devem estar empenhados num
alvo comum – o resultado final.
61.2. O Organograma
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 392
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Falámos atrás, quando dissemos que o posto de trabalho era uma coisa inanimada que
só começa a viver quando um indivíduo o ocupava, “que ele era um quadrado branco no
plano organizacional”; esse “plano organizacional” chama-se “organograma”.
Ele começa como uma descrição de secções e postos de trabalho, para depois se
desdobrar noutros organogramas menores, referentes às secções, onde, por sua vez, os
postos de trabalho se desdobram em posições e estas passam a ter um nome, “o da
pessoa que ocupa a posição”.
A função do organograma é estabelecer o quadro do pessoal e respectivas hierarquias (é
semelhante à árvore genealógica, numa família), quem é quem, na empresa. E a quem
corresponde, directamente, determinada posição ou determinado posto de trabalho. Em
termos de organização e preenchimento de vagas, o organograma é um precioso
instrumento de trabalho, cujo valor não deve ser menosprezado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 393
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
62
Custos de Alimentação
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 394
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Compete ao chefe de cozinha garantir os custos nos sectores sob a sua supervisão, pelo
que controlará os custos dos alimentos, através de uma boa estrutura de compras e de
cartas e do treino do seu pessoal para compreensão da melhor forma de aproveitar e
manipular os géneros e materiais utilizados no sector.
O chefe da cozinha deve, também, transmitir ao chefe de mesa e pessoal de sala o
sentimento e os conhecimentos que lhes permitam controlar os custos e as despesas
adicionais na sua área, seja restaurante ou de outro tipo.
Custos, porém, não são só baseados em sábias e profissionais gestões da preparação.
Bons preços de compra das mercadorias e a qualidade destas ajudam bastante, sendo
conseguidos através de uma pesquisa de mercado, tão ampla quanto as quantidades a
comprar e o tempo disponível para isso.
O gerente de restaurante, ou o director de hotel, deve informar do índice de custos todos
os seus chefes e supervisores, para que cada um possa trabalhar na sua área e estrutura
de custos e despesas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 395
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 396
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 397
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
63
Preços
Preços de Compra
Preços de Venda
63. Preços
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 398
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os preços de compra devem ser estabelecidos através de uma pesquisa de mercado, que
será tão ampla quanto as quantidades a comprar e o tempo disponível para isso. O
economato deve efectuar uma pesquisa mensal dos itens de maior consumo (curva
A/B/C), por amostragem, informando-se dos preços médios de mercado para a sua
orientação. O chefe de cozinha e restaurante devem ter conhecimento de todos os preços
das mercadorias usadas no seu departamento, assinando as respectivas facturas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 399
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A política de preços é definida pela administração, mas o gerente pode e deve dar a sua
opinião, sempre que julgar necessário, propondo o que achar mais adequado às
condições do mercado ou do momento.
Para os preços da carta, tanto o chefe de cozinha como o de mesa devem ser chamados a
dar a sua opinião e a contribuir com pesquisas de mercado. Os preços devem ser
elaborados de forma a terem dezenas ou meias-dezenas fechadas e, nunca, números
quebrados.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 400
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
64
Vinhos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 401
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 402
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Hoje, todos vemos com satisfação que a venda dos nossos vinhos aumenta e os
consumidores já rendem até homenagem à qualidade de alguns deles.
Claro que tudo isso não se consegue sem esforço, tendo contribuído muito para se
atingir esse fim a audácia dos produtores e a ajuda que lhes foi dada pela Junta
Nacional dos Vinhos.”
O termo cultura traduz uma ideia que remete para algo que é transmitido de pais para
filhos e para uma noção de identidade ou herança. Um dos seus instrumentos é o
património, no sentido de que este representa um conjunto de valores que as sociedades
contemporâneas preservam, estudam e divulgam.
APONTAMENTO HISTÓRICO
Desde os tempos mais remotos, o vinho tem vindo a desempenhar um papel de relevo
em quase todas as civilizações. "Fruto da videira e do trabalho do Homem", não é
ultrapassado por nenhum outro produto da agricultura, aliando esse fruto saboroso e
nutritivo à bebida privilegiada, precioso néctar, dela extraída.
Mas... tentemos fazer uma pequena viagem até às mais recônditas origens, na história da
vinha e do vinho em Portugal.
Embora envolto em muitas dúvidas e mitos, pensa-se que a vinha terá sido cultivada
pela primeira vez em terras da Península Ibérica (vale do Tejo e Sado), cerca de 2 000
anos a.C., pelos Tartessos, dos mais antigos habitantes desta Península, cuja civilização
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 403
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
parece ter sido bastante avançada. Estes habitantes estabeleciam negociações comerciais
com outros povos, permutando diversos produtos, entre os quais o vinho, que veio a
servir, provavelmente, de moeda de troca no comércio de metais.
Alguns autores referem que Ulisses, ao fundar a cidade de Lisboa (a que deu o nome de
Ulisseia ou Olisipo) seguiu o costume usado nas suas viagens, oferecendo vinho para
festejarem com ele as boas vindas.
Crê-se que no século VI a.C. os Celtas, a quem a videira já era familiar, teriam trazido
para a Península as variedades de videira que cultivavam. É também provável que
tenham trazido técnicas de tanoaria.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 404
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
No início do Século VIII outras vagas de invasores se seguiram, desta vez vindas do
Sul. Com a influência árabe começava um novo período para a vitivinicultura Ibérica.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 405
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os vinhos de Portugal começaram a ser conhecidos até no norte da Europa. Consta que
o duque de Lencastre, após o seu desembarque na Galiza, quando veio a Portugal em
auxílio de D. João I na luta contra Castela, conhecendo já a fama dos nossos vinhos,
mostrou desejo de provar o vinho de Ribadavia, tendo-o achado "muito forte e
fogoso"...
Foi na segunda metade do século XIV, que a produção de vinho começou a ter um
grande desenvolvimento, renovando-se e incrementando-se a sua exportação.
Século XV - XVII
Idade Moderna - Renascimento
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 406
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Século XVIII a XX
Idade Contemporânea
No século XVIII, a vitivinicultura, tal como outros aspectos da vida nacional, sofreu a
influência da forte personalidade do Marquês de Pombal.
Assim, uma grande região beneficiou de uma série de medidas proteccionistas - a região
do Alto Douro e o afamado Vinho do Porto. Em consequência da fama que este vinho
tinha adquirido, verificou-se um aumento da sua procura por parte de outros países da
Europa, para além da Inglaterra, importador tradicional. As altas cotações que o Vinho
do Porto atingiu fizeram com que os produtores se preocupassem mais com a
quantidade do que com a qualidade dos vinhos exportados, o que esteve na origem de
uma grave crise.
Para pôr fim a esta crise, o Marquês de Pombal criou, por alvará régio de 10 de
Setembro de 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com o
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 407
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O século XIX foi um período negro para a vitivinicultura. A praga da filoxera, que
apareceu inicialmente na região do Douro em 1865, rapidamente se espalhou por todo o
país, devastando a maior parte das regiões vinícolas. Colares foi a única excepção,
porque a filoxera não se desenvolve nos terrenos de areia, onde as suas vinhas se
cultivam, ainda hoje.
Assim, para fazer face a este flagelo, logo em 1866, António Augusto de Aguiar,
juntamente com João Inácio Ferreira Lapa e o Visconde de Vila Maior, foram
encarregados de avaliar a situação dos centros vinícolas do país e de estudar os
processos que neles se adoptavam. Este conhecimento da situação concreta da
vitivinicultura portuguesa, levou António Augusto de Aguiar à nomeação de Comissário
Régio na Exposição de Vinhos, realizada em Londres, em 1874. Foi justamente no
âmbito da sua participação nesta exposição e da digressão científica que fez pelos países
europeus produtores de vinhos, que desencadeou a análise crítica e audaz ao sector
vitivinícola nacional, expressa nas famosas Conferências sobre Vinhos, proferidas por
António Augusto de Aguiar, em 1875, no Teatro de D. Maria e, posteriormente, no da
Trindade.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 408
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A JNV veio a ser substituída em 1986 (D.L. nº 304/86 de 22 de Setembro) pelo Instituto
da Vinha e do Vinho (IVV), organismo adaptado às estruturas impostas pela nova
política de mercado decorrente da adesão de Portugal à Comunidade Europeia.
Surge, então, uma nova perspectiva na economia portuguesa e, consequentemente, na
viticultura. O conceito de Denominação de Origem foi harmonizado com a legislação
comunitária, e foi criada a classificação de "Vinho Regional", para os vinhos de mesa
com indicação geográfica, reforçando-se a política de qualidade dos vinhos portugueses.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 409
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinho do Pico - Açores - (Séc. XVIII) foi largamente exportado para o Norte da Europa
e até mesmo para a Rússia. Depois da revolução (1917), foram encontradas garrafas de
vinho "Verdelho do Pico" armazenadas nas caves dos antigos czares.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 410
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
65
O que é o Vinho
……
Definições
Produções
Regiões
Características
Vinho e Gastronomia
Vinhos
O vinho (em latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é,
genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na
União Europeia o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente
por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no
Brasil é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 411
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de
outras matérias-primas.
A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que lhes sejam
adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes. Apesar de existirem outros
frutos como a maçã ou algumas bagas, que também podem ser fermentados, os "vinhos"
resultantes são geralmente designados em função do fruto a partir do qual são obtidos
(por exemplo vinho-de-maçã) e são genericamente conhecidos como vinhos de frutas. O
termo vinho (ou seus equivalentes em outras línguas) é definido por lei em muitos
países. A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os
açúcares presentes nas uvas transformando-os em álcool. Dependendo do tipo de vinho,
podem ser utilizadas grandes variedades de uvas e de leveduras
65.2. A Colheita
A qualidade da uva têm enorme influência sobre o sabor e qualidade do vinho, por isso
a colheita deve ser realizada no tempo certo. Uma colheita antes do tempo resulta em
um vinho aguado, com baixa concentração de açúcar e, consequentemente, de álcool. Se
a uma colheita for tardia, a uva produzirá um vinho rico em álcool, mas com pouca
acidez. Os factores fundamentais que influem na colheita:
65.3. O Esmagamento
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 412
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
esmagamento da uva produzirá uma mistura de suco, cascas e bagas que será chamado
de mosto.
65.4. A Fermentação
Fermentação Tumultuosa
Ela dura poucos dias onde ocorre, um grande desprendimento do gás carbónico e o
aumento da temperatura.
Fermentação Lenta
65.5. Filtragem
Nesta etapa ocorre a filtração do vinho. Ele é clarificado com a retirada dos produtos e
sedimentos que deixam o vinho turvo.
65.6. Envelhecimento
Boa parte dos vinhos produzidos no mundo sofre apenas dois anos de envelhecimento.
Muitos vinhos considerados de guarda, são capazes de manter suas características por
décadas.
65.7. Resumo:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 413
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Envelhecimento
Filtragem
Fermentação
Esmagamento
Colheita
Estágio Estado do
do Vinho Vinho
Engarrafament
o - Venda
O vinho pode ser dividido em diferentes tipos segundo a sua cor (branco, tinto, rosé), a
sua quantidade de açúcar (seco, meio-seco, doce), e a presença ou não de CO2
(espumante ou tranquilo). Cor e outras substâncias, tais como os taninos e alguns
aromas vêm da casca da uva. Assim, os vinhos brancos podem ser feitos com quaisquer
uvas, mas os roses e os tintos têm de ser feitos com uvas pretas.
As diferentes variedades de uvas têm cores de diferente intensidade, mas as variações
no processo de fazer o vinho também irão afectar a cor. Colher as uvas tardiamente
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 414
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinhos Brancos;
Vinhos Rosés;
Vinhos Tintos; Classe dos Vinhos Comuns
Vinhos Verdes (Brancos e Tintos);
Vinhos Espumantes;
Vinhos Fortificados;
Dos Brancos:
Dos Rosés:
Dos Tintos:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 415
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Dos Verdes:
Dos Espumantes/Champanhes:
Bruto Natural: É aquele sem adição de açúcar, com pouco açúcar ou zero.
Extra Bruto: De 0 a 6 g/l.
Bruto: Até 15 g/l.
Extra-Seco: Entre 12 e 20 g/l
Seco ou Dry: Entre 17 e 35 g/l;
Meio Doce, Semi-Seco: Entre 33 e 50 g/l;
Doce: Mais de 50 g/l
Existem seis tipos distintos de vinhos: os vinhos tintos, os brancos, os verdes, os rosés,
os espumantes, e os vinhos fortificados. Em Portugal existe um tipo de vinho específico,
o vinho verde, que pode ser tinto ou branco, mas devido à sua acentuada acidez pode ser
considerado como uma categoria à parte. Os vinhos tintos podem ser obtidos através das
uvas tintas ou das tintureiras (aquelas em que a polpa também possui pigmentos). Os
vinhos brancos podem ser obtidos através de uvas brancas ou de uvas tintas desde que
as cascas dessas uvas não entrem em contacto com o mosto e que essas não sejam
tintureiras). Já os vinhos rosés podem ser feitos de duas maneiras: misturando-se o
vinho tinto com o branco ou diminuindo o tempo de maceração (contacto do mosto com
as cascas) durante a vinificação do vinho tinto.
O espumante é um vinho que passa por uma segunda fermentação alcoólica, que pode
ser na garrafa, chamado de método tradicional ou champenoise, ou em auto-claves
(tanques isobarométricos) chamado charmat. Ambas as formas de vinificação fazem a
fermentação em recipiente fechado incorporando assim CO2 ao líquido e dando origem
às borbulhas ou pérlage.
8
Os Espumantes e os Champanhes classificam quanto ao teor de açúcar, no entanto existe espumantes
tintos, e espumantes verdes para além destas classificações de açúcar.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 416
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Por conta de obras cinematográficas de parca pesquisa histórica, a maioria das pessoas
julga que o consumo do vinho era comum no Egipto e há quem diga que é de lá sua
obscura origem. Entretanto o vinho era mercadoria importada pelo Egipto cuja bebida
nacional era a cerveja, normalmente feita de restos de pães.
Cada país e cada região produtora possuem uma classificação própria. Veja a
classificação italiana em DOCG, a francesa em AOC e União Europeia em
Denominação de Origem Protegida.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 417
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Tinto: produzido a partir de variedades de uvas tintas, com longo contacto com
a casca da fruta. A diferença de tonalidade depende de tipo de fruto, do tempo e
do método de envelhecimento.
Branco: produzido em sua maioria, a partir de uvas brancas. Quando produto de
uvas tintas, a fermentação é feita com a ausência das cascas.
Rosado, rosé ou clarete: com aparência intermediária pode ser produzido de
duas formas:
o De uvas tintas: com breve contacto com as cascas que dão a
pigmentação ao vinho, que após são separadas.
o Por corte: obtém-se pela mistura, de um vinho branco com um vinho
tinto.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 418
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
65.16. A Bebida
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 419
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinhos Tintos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 420
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinhos Brancos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 421
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinhos Rosé
Vinhos Licorosos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 422
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Espumantes
Destilados do Vinho
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 423
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Castas Portuguesas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 424
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Portugal como produtor de vinho, tem muitas variedades de uva, que são conhecidas
como castas. As características de cada casta serão determinantes no vinho que será
produzido a partir delas. Por vezes, a mesma casta é conhecida por nomes diferentes
dependendo da região em que é produzida. Isto pode causar um pouco de confusão nos
consumidores.
Ainda existem muitas denominações e como tal é necessário uniformizar o vocabulário
para se que seja claro aos consumidores aquilo que adquirem.
O Instituto da Vinha e do Vinho apresenta a lista de castas, assim como os sinónimos
utilizados em variadas castas, para evitar este tipo confusão.
http://www.ivv.min-agricultura.pt/
Sinónimo
Nome Principal Sinónimos Conhecidos COR
Reconhecido
Melhorio T
Merlot T
Mindelo T
Molar T
Concieira T
Mondet T
Monvedro T
Moreto T
Coração de Galo T
Moscargo Portalegre T
Brancelho, Brancelhão,
Alvarelhão T
Pirraúvo
Castelino T
Aragonez Tinta Roriz Tinta de Santiago T
Casteloa T
Lourela T
Lusitano T
Aramon T
Malandra Tinta Malandra T
Malvarisco T
Alfrocheiro Alfrocheiro Preto T
Alicante Tinto, Tinta Fina,
Alicante Bouschet T
Tinta de Escrever
Monvedro Tinto,
Bonvedro T
Monvedro de Sines
Bogalhal, Caínho
Borraçal Grosso, Olho de Sapo, T
Esfarrapa, Murraçal
Bragão Tinta Bragão T
Malvasia Preta Moreto (Dão) T
Cidadelhe Tinta de Cidadelhe T
Cidreiro T
Cinsaut T
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 425
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Arjunção T
Manteúdo Preto T
Mário Feld T
Complexa T
Mourisco Tinto, Moroco,
Marufo T
Uva de Rei, Olho de Rei
Melra Tinta Melra T
Moscatel Galego Tinto Moscatel Tinto T
Cornifesto Cornifesto Tinto ( Dão) T
Corropio T
Mourisco T
Ramisco T
Mourisco de Semente T
Mourisco de Trevões T
Mulata T
Corvo T
Alvarelhão Ceitão T
Negra Mole T
Nevoeira T
Padeiro Padeiro de Basto T
Parreira Matias T
Patorra T
Pau Ferro T
Água Santa T
Pedral T
Deliciosa T
Pero Pinhão T
Petit Bouschet T
Petit Verdot T
Péxem T
Pical Pical Polho, Pic Pul T
Pilongo Tourigo (Douro) T
Branjo T
Doçal T
Pinot Noir T
Doce T
Português Azul T
Tinta da Bairrada,
Baga T
Poeirinho, Baga de Louro
Preto Cardana T
Preto Martinho T
Primavera T
Cabernet Franc T
Cabernet Sauvignon T
Donzelinho Tinto T
Rabo de Ovelha (Vinho
Rabo de Anho T
Verde)
Rabo de Lobo T
Cabinda T
Rabo de Ovelha Tinto
Rabo de Ovelha Tinto T
(Pinhel)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 426
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 427
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Tinta Miúda T
Tinta Negra Negra Mole (Madeira) T
Tinta Penajóia Tinta Roriz de Penajóia T
Tinta Pereira T
Tinta Pomar Tinta Mole T
Tinta Porto Santo T
Tinta Tabuaço T
Tintem T
Tintinha T
Padeiro (Basto), Tinto
Tinto Cão T
Mata
Tinto Pegões T
Tinto Sem Nome T
Touriga Fêmea Touriga Brasileira T
Touriga Franca Touriga Francesa T
Preto Mortágua, Azal
Touriga Nacional T
Espanhol
Amor-Não-Me-Deixes T
Transâncora T
Trincadeira Preta, Crato
Preto, Folha de Abóbora,
Mortágua, Espadeiro
Trincadeira Tinta Amarela T
(Setúbal), Espadeiro,
Torneiro, Negreda,
Castelão (Cova da Beira)
Gonçalo Pires T
Triunfo T
Gorda Tinta Gorda T
Esgana Raposas,
Carrega Burros T
Malvasias
Carrega Tinto T
Valbom T
Valdosa Tinta Valdosa T
Gouveio Preto T
Bastardo Tinto Bastardo Espanhol T
Varejoa Tinta Varejoa T
Graciosa Tinta da Graciosa T
Verdelho, Verdelho
Verdelho Tinto T
Feijão, Feijão, Mindeço
Sousão (Oeste), Sumo
Grand Noir T
Tinto
Verdial Tinto T
Tinto, Tinto Nacional,
Negrão, Pé de Perdiz,
Vinhão Espadeiro Preto, Tinta T
Antiga, Tinta de Parada,
Sousão (Douro)
Grangeal T
Casculho T
Grenache Abundante (Reguengos) T
Xara T
Zé do Telheiro T
Zinfandel T
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 428
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Agronómica T
Grossa Tinta Grossa T
Amostrinha Preto Martinho (Oeste) T
Jaen T
Castelã T
Labrusco T
João de
Santarém (1) Castelão Francês,
Castelão T
ou Periquita Periquita
(2)
Alcoa Tinta de Alcobaça T
Chasselas Roxo R
Trigueira Malvasia Trigueira R
Malvasia Cabral R
Bastardo Roxo R
Galego Rosado R
Arinto Roxo R
Pinheira Roxa R
Fernão Pires Rosado R
Mourisco Roxo R
Pinot Gris R
Mogadouro, Gouveio
Gouveio Roxo R
Vermelho
Roal R
Listrão R
Folgasão Roxo R
Gewurztraminer R
Roxo Flor Roxo de Vila Flor R
Roxo Rei R
Verdelho Roxo R
Malvasia Cândida Roxa Malvasia Roxa R
Donzelinho Roxo R
Alvar Roxo R
Malvasia Fina Roxa Assario Roxo, Boal Roxo R
Moscatel
Moscatel Galego Roxo R
Roxo
Malvasia Branca Malvasia (Açores) B
Perrum B
Uva Rei, Boal de
Alicante, Boal Cachudo
Alicante Branco B
(Douro) Branco
Conceição, Pérola
Almafra B
Almenhaca B
Alvadurão B
Alvar Alvar Branco B
Alvarelhão Branco B
Alvarinho Galego, Galeguinho B
Antão Vaz B
Arinto (Bucelas), Pé de
Perdiz Branco ,
Arinto Pedernã B
Chapeludo, Cerceal, Azal
Espanhol, Azal Galego,
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 429
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 430
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Crato Espanhol B
Dedo de Dama B
Diagalves Formosa, Carnal B
Dona Branca Dona Branca (Douro) B
Dona Joaquina B
Donzelinho Branco B
Dorinto Arinto Branco (Douro) B
Esganinho B
Esganoso de Lima,
Esganoso Esganinho, Esgana Cão B
Furnicoso
Estreito Macio Estreito ou Rabigato B
Fernão Pires Maria Gomes B
Folgasão Terrantez (4) Terrantez (Madeira) B
Folha de Figueira B
Fonte Cal B
Galego Dourado B
Generosa B
Gigante Branco Gigante B
Godelho B
Gouveio Verdelho (Douro) B
Gouveio Estimado B
Gouveio Real B
Granho B
Jacquere B
Jampal B
Branco Lameiro,
Lameiro Lameirinho, Luzidio B
(Vinho Verde)
Larião B
Leira B
Lilás Alvarinho Lilás B
Loureiro B
Luzidio B
Malvasia Malvasia (Colares) B
Malvasia Bianca B
Encruzado B
Malvasia Branca de S. Jorge B
Malvasia Cândida B
Boal (Madeira), Boal
Branco (Algarve), Arinto-
Malvasia Fina Boal (4) do -Dão, Assario Branco, B
Arinto Galego, Boal
Cachudo (Ribatejo)
Malvasia Parda B
Seminário, Assario
(Alentejo), Listrão, Pérola
Malvasia Rei (Alentejo), Moscatel B
Carré, Grés, Olho de
Lebre
Malvasia Cândida
Malvasia Romana Romana, Malvasia B
Cândida Branca
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 431
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 432
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ao se decidir plantar uma vinha a primeira coisa a ter em conta é o solo. Este deve ser
preparado para que estejam reunidas as condições para o crescimento da videira e assim
assegurar um vinho de qualidade.
Ao plantar a vinha é necessário utilizar enxertos. No final do século XIX a Europa foi
invadida por uma doença provocada por um insecto, a filoxera. Esta doença destruiu
muitas vinhas. Ao serem procuradas soluções para esta situação foi descoberto que as
videiras americanas são resistentes a este insecto. Por este motivo começaram a ser
utilizadas raízes destas videiras com a parte superior da casta desejada para evitar que a
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 433
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O vinho branco é um vinho feito a partir de uvas brancas ou de uvas tintas (desde que a
casca da uva tinta não entre em contacto com o mosto. Assim temos o vinho branco de
uvas brancas e o vinho branco de uvas tintas, de acordo com o tipo de uva utilizado.
Normalmente é um vinho que pode acompanhar pratos de peixe ou com marisco.
Gostaria de salientar que isto é apenas uma sugestão. Há sempre espaço para
experimentar novos vinhos e combinações.
Os vinhos tintos são simplesmente os vinhos obtidos a partir de uvas tintas. O vinho
adquire a sua cor devido às uvas utilizadas e também aos pigmentos que se encontram
na película da uva. Para se obter o vinho tinto é necessário que esta película permaneça
no mosto, num processo que é chamado maceração. A cor final do vinho irá depender
não só do tipo de uva utilizada como também do tempo em que as películas
permanecem no mosto em maceração.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 434
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O vinho rosé um vinho com uma coloração rosada, que se poderia dizer ser uma cor
intermédia entre um vinho branco e um vinho tinto. Mesmo assim, a sua coloração pode
variar de acordo com o processo utilizado para a sua obtenção e também com o tipo de
uvas.
Existem duas formas de obter um vinho rosé. Uma delas é a mistura de um vinho
branco com um vinho tinto.
A outra forma de obter um vinho rosé é diminuindo o tempo de maceração durante o
processo de vinificação. Ou seja, ao serem utilizadas uvas tintas no processo de
vinificação, é reduzido o tempo de maceração das películas das uvas (principais
responsáveis pela coloração do vinho) ficando assim com uma cor rosada.
65.2.5. Espumantes
Este tipo de vinho, tão apreciado em celebrações, é caracterizado por ter um nível
elevado de dióxido de carbono, razão pela qual borbulha. O dióxido de carbono presente
no espumante é resultado da fermentação. Após uma fermentação inicial, este tipo de
vinho passa por uma segunda fermentação. Esta poderá ser na própria garrafa ou em
tanques fechados. No processo de fermentação há formação de dióxido de carbono que
fica incorporado no vinho.
Muitas vezes este vinho é denominado de champagne. Esta designação generalizada
deste tipo de vinhos é incorrecta visto o champagne ser um vinho espumante produzido
na região de Champagne, França. É um vinho branco espumante mundialmente
conhecido e esta designação está reservada exclusivamente aos vinhos produzidos nesta
região.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 435
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Após a prensagem, a uva é levada até os tanques de fermentação, onde casca, suco e
sementes juntos participam na fermentação.
A casca da uva dará ao suco a cor tinta. Quanto maior o tempo o de contato das cascas
com o líquido, mais escuro será o vinho, no entanto, este vinho ganhará mais
adstringência.
Após a prensagem, assim como na vinificação em tinto, as uvas são bombeadas até os
tanques de fermentação, o tempo de maceração, ou seja, o contacto da casca com o
liquido, varia com o tipo de produto a qual se quer elaborar, pois este tempo definirá o
tipo de estrutura que o vinho branco terá. Em alguns tipos de vinho é recomendado
retirar a casca imediatamente após a prensagem, o que dará um carácter mais fresco ao
produto final. Em vinhos com um pouco mais de estrutura e mais alcoólicos se
recomenda um maior tempo de contacto com a casca, sempre tendo o cuidado de extrair
somente as qualidades da casca, isto é definido pelo tipo de uva e pelo tipo de vinho que
se deseja obter. Em alguns lugares do mundo a fermentação esta sendo feita em barris
de carvalho (isto não serve para vinhos leves, e que devem ser bebidos jovens). Um
cuidado que deve ser respeitado na elaboração de vinhos brancos é o controlo de
temperatura da fermentação, se recomenda sempre abaixo de 20ºC, porque acima disto
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 436
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Viticultura
Viticultura é a ciência que estuda a produção da uva, que poderá ser destinada para o
consumo “in natura”, para a vinificação ou para a produção de uva passa.
65.6. Curiosidades
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 437
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
equilíbrio somado à qualidade da vinha e do solo (terroir) é que torna o vinho melhor
que em outros lugares do mundo.
Por causa desta sua paixão pela cultura da uva, Dionísio após sua morte, passou a ser
cultuado pelos gregos como sendo o deus do vinho!
65.7. Enólogo
Enologia é a ciência que estuda todos os aspectos relativos ao vinho, desde o plantio,
escolha do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento, venda, etc.
Existem pouquíssimas faculdades de Enologia, estando as principais na França e Itália.
Em Portugal também há algumas escolas para apoiar a excelente produção de vinho
deste país. Assim, o enólogo é o profissional graduado que cuida de todo o processo de
vinificação (processo em que a uva se transforma em vinho), e é também o responsável
por decidir quando o produto será vendido. A Enologia é uma ciência moderna que
reúne os conhecimentos científicos relativos a diversas áreas para se estudar os
fenómenos relativos ao vinho. As disciplinas de base para a formação do enólogo
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 438
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Não confundir com viticultura, que estuda somente o cultivo da uva para o vinho e
vinicultura, que concentra os aspectos culturais em torno do vinho.
65.8. Sommelier
65.9. Vinificação
Uva, depois de colhida, é levada até a vinícola, onde será identificada, pesada e serão
conferidos os teores de açúcar e acidez.
Após essas análises, a uva é depositada em uma primeira esteira que as transporta até
uma máquina responsável pela extracção do engaço (aqueles raminhos que sustentam o
cacho), após esse processo, a uva é levada, por uma segunda esteira, até uma prensa
pneumática que, por meio de uma leve pressão, fará com que se rompa a casca da uva,
liberando, assim, o suco, que será bombeado para os tanques de fermentação.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 439
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Esses tanques podem ser de cimento ou inox, sendo o inox o material mais
recomendado, por proporcionar maior controlo durante o processo de fermentação.
Nesse processo, o açúcar da uva transformar-se-á em álcool, criando o vinho.
Garantía de Origen (Joven): Vinhos que não são submetidos ao processo de Criança.
Vinhos Crianza: Corresponde a vinhos no terceiro ano, que tenham permanecido pelo
menos um ano em barril de carvalho.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 440
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Assim como o processo definido para os vinhos da Rioja, muitas outras regiões
vitivinicultoras mundiais definiu processos específicos para garantir a qualidade dos
vinhos produzidos e engarrafados por produtores nelas instalados.
Vinhos Tintos
Amarone: Itália
Barbaresco: Itália
Bardolino: Itália
Barolo: Itália
Brancellao: Espanha
Brunello di Montalcino: Itália
Beaujolais: França
Bobal: Espanha
Bordeaux: França
Borgonha: França
Cabernet Sauvignon: França, Argentina, Austrália, Califórnia, Roménia,
Moldova, Nova Zelândia, África do Sul, Chile, Venezuela, Brasil
Cabernet Franc: França, Brasil
Cannonau: Itália
Carmenere: Chile
Cencibel: Espanha
Chianti: Itália
Dimyat: Bulgária
Feteasca Neagra: Roménia
Feteasca Regala: Roménia
Garnacha, Grenache ou Cannonau: França, Espanha, América do Sul, Austrália
e Califórnia.
Gumza: Bulgária
Kagor: Moldova
Mavrodafni: Grécia
Mavrud: Bulgária
Mazuela: Espanha
Malbec: Argentina, França
Melnik: Bulgária
Merlot: França, Califórnia, Argentina, Chile, Itália, Roménia, Moldova, África
do Sul, Washington, Venezuela, Austrália, Brasil
Mirodia Red: Moldova
Monastrell: Espanha
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 441
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nebbiolo: Itália
Nosiola:
Norton: Leste e cento-oeste dos Estados Unidos da América
Pamid: Bulgária
Petite Syrah: Califórnia
Pinot meunier:
Pinot Noir: França, Califórnia, Nova Zelândia, Argentina, Oregon, Roménia,
Moldova, África do Sul, Austrália
Pinotage: África do Sul, Zimbábue, Nova Zelândia
Rioja: Espanha, Argentina
Sangiovese: Itália
Syrah/Shiraz: França (N.Rhône), Austrália, Califórnia, África do Sul, Venezuela
Tannat: Sudoeste da França, Uruguai, Brasil
Tempranillo: Espanha, Venezuela, Argentina, Brasil
Timorasso:
Touriga Nacional: Portugal
Trollinger: Alemanha
Valpolicella: Itália
Zinfandel: Califórnia
Marsala: Itália
Moscatel: Portugal
Madeira: Madeira (Portugal)
Palomino (uva utilizada no xerez): Espanha
Pedro Ximénez: Espanha
Porto: Portugal
Airén: Espanha
Albillo: Espanha
Aleasa Dulce: Moldávia
Alvarinho: Portugal
Chardonnay: França, Califórnia, Alemanha, Austrália, Roménia, Moldova, Nova
Zelândia, África do Sul, Estados Unidos
Chablis: França
Chenin Blanc: França, África do Sul, Venezuela
Doña Blanca: Espanha
Feteasca Alba: Roménia, Moldávia
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 442
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Frascati: Itália
Gavi: Italia
Gewürztraminer: França (Alsácia), Roménia, Alemanha, Nova Zelândia, África
do Sul, Austrália
Goldmuskateller:
Grasa de Cotnari: Roménia
Kerner:
Macabeo: Espanha
Malvasia: Itália
Meursault: França
Mirodia White: Moldova
Misket: Bulgária
Moscatel: Espanha, Venezuela
Müller-Thurgau: Alemanha, norte da Itália, Inglaterra
Muscat: Roménia, Moldova, Austrália, África do Sul
Orvieto: Itália
Retsina: Grécia
Pinot Gris/Pinot Grigio/Grauburgunder: França, Roménia, Itália, Alemanha,
Oregon
Pedro Ximénez: Espanha
Pouilly-Fuissé: França
Riesling: França (Alsácia), Roménia, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália,
Idaho, Oregon
Sauvignon Blanc: França, Califórnia, Nova Zelândia, Roménia, Moldova, África
do Sul, Venezuela, Austrália
Semillon: França, Austrália, África do Sul, Venezuela
Silvaner: Alemanha
Soave: Italia
Tamaioasa Romaneasca: Roménia
Tokaji: Hungria, Parte da Eslováquia
Torrontés: Espanha, Argentina
Traminer: Roménia, Moldova, Austrália
Verdelho: Austrália, Portugal
Vermentino: Itália
Verdicchio dei castelli di Jesi: Itália
Brancos
o Champagne: França
o Vin Spumos (Zarea):Roménia
o Asti spumante: Itália
o Franciacorta: Itália
o Prosecco: Itália
o Cava: Espanha
o Txacolí: Espanha
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 443
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
o Sekt: Alemanha
Tintos
o Syrah/Shiraz: Austrália
o Cabernet Sauvignon: Austrália
o Lambrusco: Itália
65.15. Vinha
A uva é o fruto da videira (Vitis sp.), uma planta da família das Vitaceae. É utilizada
frequentemente para produzir sumo, doce (geléia), vinho e passas, podendo também ser
consumida crua.
Videira, vinha ou parreira é uma trepadeira da família das vitáceas, com tronco
retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos pontiagudos,
flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária da Ásia, a videira é
cultivada em todas as regiões de clima temperado.
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das actividades mais antigas da
civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na região
do Egipto e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que a
humanidade, instalada em colónias permanentes, começou a cultivar alimentos e criar
gado, além de produzir cerâmica
Originária do árido Cáucaso, na Ásia, a uva é uma das frutas mais antigas utilizadas na
alimentação humana e a sua produção se espalha por todo o mundo. Sua origem vem de
6.000 AC. No Brasil o cultivo da videira começou em 1535, na Capitania de São
Vicente trazida pelos portugueses.
A imigração italiana em São Paulo e no Rio Grande do Sul no final do século XIX deu
um grande impulso à cultura. O consumidor pode saborear uva o ano todo. Uma
pesquisa sobre os hábitos de compra do consumidor de uva feita pela equipe do CQH da
CEAGESP mostrou que os consumidores procuram a uva nas gôndolas e que a doçura
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 444
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia são grandes
produtores. As melhores épocas de produção variam com as características climáticas de
cada região.
A uva é uma das frutas mais exportadas e também uma das mais importadas pelo Brasil.
Uvas chilenas, americanas, argentinas tem no Brasil um mercado cada vez maior. A
Câmara Sectorial de Frutas, órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo apresenta as normas de Classificação da Uva (Vitis-vinifera L.).
Variedades
Abelhal
Variedade de uma determinadas casta uva branca, de grande doçura, que se cultiva no
Douro e em Trás-os-Montes. O vinho fabricado com essas uvas, tem o mesmo nome.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 445
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Exemplos:
Origem Bebida fermentada Bebida destilada
Bagaceira, Armagnac, Brandy, Conhaque,
Sumo de uva Vinho, Champagne
Grappa. Aguardente de vinho
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 446
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Caldo da cana-
Cachaça, rum
de-açúcar
Cerveja (cevada),
Cereal Bourbon9, Gin, Vodca
Saquê (arroz)
Suco de agave Tequila, Mezcal
Mel Hidromel
Anis Arrak, Pastis
10
Suco de maçã Cidra Calvados
Suco de ameixa Slivovitz, Schnaps11
Álvaro Cúria, descreveu, em 1 de Outubro de 2002, um dia nas vindimas no Douro (que
tem semelhanças com todas as outras), da seguinte forma:
«Tudo começa cedo, com um pequeno-almoço reforçado numa das salas da quinta.
Muitas geleias, café, leite e pão para conseguirmos aguentar o que se segue. Por todo o
lado as crianças querem chegar primeiro à carrinha, os estrangeiros sorriem pouco
cientes do que lhes vai acontecer e a família Carvalho vai-nos preparando para o que
vamos fazer. Já sabemos que ficamos soltos pelas encostas, deixam-nos livres para
sentir o que é a vindima, falar com os trabalhadores, participar de tudo, sempre com um
abafado calor de trinta e tal graus que sem se saber como apareceu lá para o meio-dia.
Mas antes já nós estávamos montados na carrinha, quais trabalhadores das vinhas. Com
os grandes cestos à frente lá fomos encosta acima naquele veículo de caixa aberta,
cantarolando uns refrões conhecidos, perseguidos de perto por dois dos cães da quinta,
dedicados a palmilhar pelo monte o caminho dos seus donos.
9
Bourbon é uma classificação atribuída a um tipo de Whisky.
10
Vinho feito a partir da fermentação da maça que após fermentada, origina o nome de cidra “Vinho mais
ácido”.
11
São consideradas na Rússia, Vodkas aromáticas importadas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 447
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
seus montes de socalcos salpicados de vinhas aqui e ali. Quer diagonais, quer
horizontais, para a frente ou para os lados, as uvas ocupam a paisagem, donde ressalta o
bonito edifício da casa mãe da Quinta de Santa Eufémia. Mas não podemos ficar
paralisados com esta vista de cortar a respiração: depressa temos um cesto na mão com
uma tesoura de poda lá dentro e há que começar a apanhar uvas.
Os primeiros cinquenta cachos de uva que se apanham até nem custa por aí além.
Vamos comendo algumas, dando dois dedos de conversa, ensaiando uma cantiga para
mais logo... Depois notamos que já percorremos decerto alguns quilómetros para trás e
para a frente entre as vinhas. Muitas uvas rebentaram-nos nas mãos, onde os dedos
colam. As calças estão todas sujas, tal como os ténis e até o cabelo... Façamos um
intervalo então, em que vamos lavar as mãos e observar o ritual da apanha da uva. Antes
porém carregamos os cestos até ao tractor, separando as uvas de vinho branco das de
vinho tinto.
Passadas duas horas e pouco descemos em fila indiana encosta abaixo, em direcção à
quinta, para o almoço. O estômago há muito que se fartou de receber uvas, pedindo
agora algo mais consistente. Sentados em bancos de madeira no pátio da quinta, o
cheiro que sentimos parece-nos divinal. É o da sopa de arroz, feijão e massa que vem
voando. A D.Teresa, da quarta geração da família Carvalho, serve-nos este manjar
rústico que apetece repetir. Tudo acompanhado de pão caseiro e vinho tinto. Depois é a
vez do Rancho. Grão-de-bico com massa e algumas carnes à mistura são a alimentação
dos trabalhadores, os quais agora representamos nesta façanha pelas vinhas do Douro.
Estamos a viver intensamente esta aventura que não é mais do que o ritual diário de
dezenas de pessoas daquela zona».
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 448
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Durante o dia das vindimas, fazem-se, pelo menos, duas refeições: o pequeno-almoço e
o almoço.
No fim das vindimas as uvas são transportadas ou para cooperativas ou para lagares
tradicionais onde se pisa o vinho com os pés, normalmente tarefa dos homens, embora
esse costume se vá perdendo.
65.21. Alcoolismo
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o
alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública mundial.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 449
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 450
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Produção
Classificação País
(toneladas)
1 França 5.329.449
2 Itália 5.056.648
3 Espanha 3.934.140
5 Argentina 1.564.000
6 China 1.300.000
7 Austrália 1.274.000
9 Alemanha 1.014.700
10 Chile 788.551
11 Portugal 576.500
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 451
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
12 Romênia 575.000
13 Rússia 512.000
14 Hungria 485.000
15 Grécia 437.178
16 Brasil 320.000
17 Áustria 258.000
18 Ucrânia 240.000
19 Moldávia 230.000
20 Croácia 180.000
65.24. Degustação
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 452
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Porquê é preciso aprender a provar? Para que se entenda por que se gosta mais de um
vinho que de outro, mas especialmente para tirar mais prazer do vinho. Para apreciar o
vinho precisamos dos cinco sentidos, mas principalmente da visão, olfacto, paladar e
tacto.
65.26. O Brinde
De acordo com a tradição, o brinde é o costume de bater levemente os copos uns nos
outros antes de beber. Diz a lenda que essa prática começou para "misturar" o conteúdo
dos copos antes de bebê-lo. Se algum deles estiver com veneno, ele seria diluído nos
demais copos e seus efeitos diminuídos.
Hoje em dia essa questão é muito mais prosaica. O brinde é usado na celebração e em
grandes acontecimentos onde o contacto com os copos indica o desejo de união, paz e
alegria entre os presentes. O brinde evoluiu a ponto de não se limitar apenas ao toque
das taças. Diz-se que o brinde é uma oportunidade de realçar e reunir os cinco sentidos
humanos nos do vinho:
Propriedade organoléptica perceptível pelo órgão olfactivo via retro nasal durante a
degustação.
O olfacto é o nosso sentido mais primitivo. É talvez por isso que tendemos a esquece-lo
à medida que crescemos. Está ligado à nossa memória e alguns cheiros recordam-nos
instantaneamente momentos da nossa infância.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 453
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os cheiros podem se facilmente agrupados em grandes famílias o que torna mais fácil a
sua identificação: flores, frutos, vegetal, animal, mineral, especiarias, madeira, etc. de
alguns vinhos têm um cheiro mais forte que outros: neste caso falamos da intensidade
dos seus aromas. Quando se cheira um vinho os vapores mais leves, voláteis, são os
primeiros a sair. Assim, para libertar os mais pesados é útil agitar o copo.
Quando o vinho entra na boca várias coisas acontecem ao mesmo tempo, 3 sentidos
entram em jogo: tacto, olfacto e paladar.
O tacto permite sentir se o vinho está frio ou morno, se é gaseificado ou não.
Também nos dará sensação de secura da acção dos taninos (alguns vinhos jovens).
O paladar distinguirá entre sabores básicos de doçura, acidez e amarga. O quarto
principal sabor, a salinidade, raramente é encontrado num vinho.
O olfacto, na boca, tem lugar através da passagem retro-nasal que faz a ligação entre a
passagem, o palato e as papilas gustativas na passagem nasal. Quando se está
constipado há a impressão de se ter perdido o paladar. De facto, o que se perdeu foi o
sentido do olfacto e, consequentemente, a capacidade de distinguir os sabores mais
delicados na boca.
Abrir um vinho não é apenas o ato de remover a rolha. Alguns rótulos dos vinhos
alertam para que ele seja aberto algumas horas antes para que ele possa "respirar"
enquanto outros exigem ser bebidos imediatamente. No caso de os champanhes fazer a
rolha estourar para sinalizar o início de uma celebração é uma atitude que deve ser
evitada. Ao "estourar" a rolha, a pressão faz com que o líquido seja arremessado para
fora bem como grande parte do gás carbónico ali presente desde a segunda fermentação
(veja aqui). Com isso ele certamente perderá em qualidade.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 454
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Caso o vinho tenha borras ou sedimentos é necessário que se faça a decantação, ou seja,
despejá-lo delicadamente em novo recipiente, o decanter, a fim de permitir melhor
aeração e também de remover essas borras, ou depósitos sólidos provenientes da guarda
por longo período.
O vinho deve ser degustado no copo ou cálice específico colocando-se apenas uma
quantidade suficiente par dois ou três goles. Uma vez aprovado ele pode ser servido até
atingir o máximo de 1/3 da altura do copo. Esse procedimento faz com que os aromas se
concentrem dentro do copo além de permitir apreciar as cores do vinho em todas as suas
tonalidades.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 455
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
65.30. Medidas
Copos e Garrafas
Garrafas
Mignon, 5 Cl.
Filette (vinhos do Vale do Loire) 37,5 Cl.
O pot (Region de Lion) aprox. 46 Cl. Ele tem um fundo estreito o que lhe dá
uma certa estabilidade.
Clavelin, 62 Cl (Jura) usadas nosvinhos amarelos (AOC)
Meia-garrafa, 37,5 Cl (35 Cl nos vinhos do Rhone)
Garrafa comum de vidro com 75 Cl,
Wished, 50 Cl (Suiça)
Fiasque (Italia)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 456
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A medida "em garrafas" é uma medida genérica que veio dos campos de produção até o
início do século XX. Os vinhos de qualidade em geral eram acondicionados em garrafas
de 75Cl. É por essa razão que esse volume é utilizado ainda hoje como medida nos
meios comerciais - um galão imperial corresponde a aproximadamente 4,5 l, ou seja,
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 457
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A maioria dos vinhos é vendida em garrafas de vidro e seladas com rolhas de cortiça.
Recentemente alguns produtores de vinho vem buscando alternativas como tampas
atarrachantes ou rolhas sintéticas, não muito bem vistas pela maioria. É consenso entre
os grandes produtores, leia-se "os melhores vinhos", o uso das rolhas de cortiça,
especialmente as produzidas em Portugal, pois ainda é tido como o produto mais
adequado.
65.32. Profissões
Os efeitos do vinho (e das bebidas alcoólicas em geral) sobre a saúde são objecto de
intenso estudo. Nos Estados Unidos verificou-se um aumento considerável do consumo
de vinho tinto durante a década de 1990, na sequência da publicação de várias notícias
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 458
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
sobre o chamado paradoxo francês. Este último refere-se à menor incidência de doença
coronária da França quando comparada com a existente nos Estados Unidos apesar do
consumo de quantidades elevadas de gorduras saturadas na dieta tradicional francesa.
Os epidemiologistas suspeitam que esta diferença seja atribuível ao elevado consumo de
vinhos pelos franceses, no entanto esta suspeita baseia-se em evidências científicas
escassas.
Pensa-se que uma substância em particular, o resveratrol, será pelo menos parcialmente
responsável pelos efeitos benéficos do vinho sobre a saúde, pois mostrou-se que é capaz
de activar vários mecanismos cardio protectores bem como quimioprotectores em
animais. O resveratrol é produzido naturalmente pela pela das uvas em resposta à
infecção por fungos, incluindo a exposição às leveduras durante a fermentação. Como o
vinho branco tem contacto limitado com as peles das uvas durante este processo contém
geralmente quantidades menores de resveratrol. Outros compostos benéficos
encontrados no vinho incluem outros polifenóis, antioxidantes e flavonóides.
Um estudo publicado em 2007 descobriu que tanto o vinho tinto como o vinho branco
são agente antibacterianos eficazes contra estirpes de Streptococcus. É interessante
notar que tradic
65.34. Sulfitos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 459
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
No Irã (Pérsia), o mei (vinho persa) foi o tema central da poesia e literatura durante
milhares de anos, até que o álcool foi proibido pela Lei Islâmica.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 460
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinhos Brancos
Branco Adamado – 6 a 8º C
Peixe Cozido
Mariscos Cozidos ao Natural
Vinhos Tintos
Leve – 12 a 14º C
Carne Brancas (Frango, Porco, Borrego, Veado, Javali, Vitela)
Iguarias de Carne de Confecção Ligeira
Caldeiradas de Peixe
Peixe Assado
Encorpado – 14 a 16º C
Carnes Vermelhas (Boi, Vaca, Novilho, Touro, Coelho)
Caça de Pêlo
Caldeirada de Carne
Confecções Fortes e Temperadas
Estagiado – 16 a 18º C
Velho – 16 a 18º C
Boas Carnes Jovens (Vitela, Cabrito)
Caça de Penas (perdiz, faisão, galinhola)
Queijos Servidos com Sobremesa ou Prato Principal
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 461
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Outros Vinhos:
Espumosos – 3 a 5º C
Espumantes e Champagne – 5 a 7º C
Temperaturas de:
20
21 Temperatura Não
22 Aconselhada
23
24
25
2
Temperatura Não
1
Aconselhada
0
-1
Cristalização do
-2
Vinho
-3
-4
-5
Serviço de Vinhos
Regra geral
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 462
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A garrafa é apresentada intacta, com a mão esquerda, pelo lado esquerdo do anfitrião ou
então, ao cliente que encomendou o vinho.
Águas
Vinhos Brancos
Vinhos Tintos
Águas
A água é sempre a primeira bebida a ser servida aquando o cliente se senta na mesa, e
logo após, colocar pão e manteigas.
A água antes da abertura do restaurante, são colocadas frias e normais na banqueta.
Quando o cliente se senta na mesa, apresenta-se a garrafa pelo lado esquerdo, a serve-se
pelo lado direito do cliente, servindo os clientes por ordem de protocolo.
Quando no copo de água estiver a menos de meio copo, servir sempre água, até que o
cliente se levante para ir embora ou assinale/fale que não vai desejar mais, neste caso,
não se serve mais águas ao cliente.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 463
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinhos Brancos
Vinhos Tintos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 464
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Concluindo:
Se for servir vinho branco ou tinto, deve pegar-se num pano apropriado para fazer a
apresentação.
A cápsula, deve ser cortada a meio do anel, introduzir o saca-rolhas ao centro da rolha e
ter em atenção, não perfurar a rolha, para evitar, que pequenos bocados se misturem no
vinho.
Água – serve-se até um pouco mais de meio copo e levantando o gargalo da garrafa até
5 cm.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 465
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Rótulo:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 466
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Em Portugal, e embora a mais antiga Região Demarcada seja portuguesa (Região D.O.C
Douro/Vinho do Porto – 1756) – só se generalizou a demarcação de outras regiões há
relativamente pouco tempo. Hoje em dia, existem cerca de 48 Denominações de Origem
Controlada e 29 são produtoras de vinhos de Indicação de Proveniência Regulamentada.
Esta classificação destina-se a vinhos cuja produção está ligada a uma região
geograficamente delimitada e que responde a um conjunto de regras já legisladas,
relativamente às características dos solos, castas recomendadas ou autorizadas, métodos
de vinificação, teor alcoólico, etc. A legislação estabelece, por exemplo, o rendimento
máximo por hectare e o local onde o vinho foi engarrafado. Nestes casos a produção
tem ser severamente controlada em todas as fases. Na prática, este estatuto é aplicado às
mais antigas regiões produtoras de vinhos.
Indicação de Proveniência Regulamentada (I.P.R)
Atribui-se a vinhos que correspondem a condições precisas no que diz respeito à área de
produção, à qualidade das castas, aos métodos de cultura e de vinificação e aos testes de
prova.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 467
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
1 – Vinho Verde
2 – Porto/Douro
3 – Dão
4 – Bairrada
5 – Oeste
6 – Ribatejo
7 – Bucelas
8 – Colares
9 – Palmela
10 – Alentejo
11 – Algarve
12 – Setúbal/ Moscatel
13 – Carcavelos
14 – Madeira
Designações Oficiais
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 468
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
alguns dos elementos cujo controlo permite a atribuição desse direito, cabendo às
Comissões Vitivinícolas Regionais proceder a esse controlo de forma a garantir a
genuinidade e qualidade dentro das suas regiões demarcadas.
(Lei nº. 8/85, de 4 de Junho)
VQPRD
Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada
DOC
Denominação de Origem Controlada
IPR
Indicação de Proveniência Regulamentada
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 469
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Vinho Regional
Classificação dada a vinhos de mesa com Indicação Geográfica.
Trata-se também, de vinhos produzidos numa região específica
de produção, cujo nome adoptam, elaborados com uvas
provenientes, no mínimo de 85%, da mesma região e de castas
identificadas como recomendadas e autorizadas, sujeitos
também a um sistema de certificação.
(Decreto-Lei nº. 309/91, de 17 de Agosto)
Vinho de Mesa
Os vinhos destinados ao consumo humano que não se
enquadram nas designações atrás referidas são considerados
vinhos de mesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 470
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 471
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 472
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Europa:
França
Itália
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 473
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Espanha
Portugal
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 474
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Alemanha
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 475
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Américas:
Estados Unidos
Brasil
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 476
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Chile
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 477
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Argentina
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 478
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Uruguai
África:
África do Sul
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 479
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Oceânia
Austrália
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 480
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nova Zelândia
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 481
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Quanto aos tintos, a Pinot Noir é a mais importante, seguida por Merlot e Cabernet
Sauvignon. Mas também tem crescido o numero de vinhedos que utilizam as variedades
Syrah, de Malbec, de Cabernet Franc e mesmo de Zinfandel e Pinotage.
Dentre as principais regiões produtoras de vinhos, destacam as regiões a seguir:
Gisborne, Hawkes Bay, Auckland, Wellington, Marlborough e Otago.
65.43. O Serviço
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 482
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Desarrolhamento/Ventilação
A retirada da rolha deve ser feita com um dos vários modelos de saca-
rolhas existentes no mercado. As garrafas muito antigas que estejam
com suas rolhas em estado precário, podendo esfarelar-se com o uso
de um saca-rolhas, devem ser abertas com uma "tenaz" super
aquecida. A tenaz é uma espécie de tesoura que se fecha logo abaixo
do gargalo da garrafa, aquecida até ficar rubra.
Arejamento
Os copos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 483
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A única exceção é feita para os espumantes, que devem ter sua taça
totalmente preenchida, uma vez que o CO2 da bebida leva o bouquet
até a superfície. Alem disso, as bolhas podem ser bem mais
apreciadas com a taça cheia.
Ordem de serviço
Temperatura
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 484
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Se servir vários vinhos numa mesma refeição, deve começar pelo mais leve e fraco
e acabar pelo mais forte e encorpado. O vinho que vai servir deve estar em
harmonia com a comida que acompanha: os vinhos suaves devem acompanhar
pratos pouco temperados e os vinhos fortes e encorpados convêm mais aos pratos
pesados e temperados.
Entradas
Com as entradas deve ser servido vinho branco seco, vinho verde branco, vinhos
generosos secos ou ainda vinhos espumosos secos.
Sopa
Com sopa é clássico 'molhar-se a boca' com generosos secos. No entanto, os
vinhos rosados e os espumosos podem servir de vinho único ao longo de uma
refeição.
Mariscos
Os mariscos servem-se, normalmente, com o mesmo vinho servido para os
aperitivos (vinho branco seco ou verde) ou, se forem acompanhados por molhos
picantes, com vinho branco suave, adamado.
Saladas e escabeches
Aos pratos avinagrados, como saladas muito temperadas ou escabeches, não
convém nenhum tipo de vinho.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 485
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Peixes
Com peixe serve-se normalmente o mesmo vinho que serviu para os aperitivos
(vinho branco seco ou verde). Se forem servidos com molhos picantes, aconselha-
se um vinho branco suave, adamado.
Carnes frias
Com carnes e aves frias serve-se vinho branco adamado ou tinto ligeiro.
Massas
Com massas, legumes, arroz e ovos servem-se vinhos brancos adamados ou tintos
ligeiros.
Carnes grelhadas
Com carnes grelhadas ou assadas (desde que sem molho) serve-se vinho tinto leve.
Chanfana
Um prato confeccionado com um determinado vinho serve-se sempre
acompanhado pelo vinho utilizado na sua preparação.
Queijos
Com queijos fermentados (crus) servem-se vinhos tintos fortes. Queijos de pastas
cozidas (tipo gruyére) pedem vinhos tintos mais leves. Com queijos frescos
servem-se vinhos brancos suaves.
Doces
Com doces não alcoolizados servem-se vinhos doces brancos, espumosos doces ou
ainda generosos doces e meio-doces. Com doces confeccionados com licores ou
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 486
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Fruta
Com fruta nunca se servem vinhos.
Café
Com café devem servir-se aguardentes.
O vinho deve ser servido a uma temperatura correcta para expandir todas as suas
qualidades, que varia conforme os tipos de vinho. De uma maneira geral, devem ser
servidos à temperatura ambiente, ou ligeiramente superior (18-22º C), chambreando os
vinhos generosos e doces, os vinhos velhos e os vinhos encorpados, ainda que recentes,
bem como as aguardentes. Os tintos leves, os brancos secos, os claretes, palhetes e os
rosés, e também os generosos secos, devem beber-se ligeiramente frios (7 a 12º C).
Muito frios ou quase gelados, beber-se-ão os vinhos brancos e os espumantes naturais.
O vinho nunca deve ser sujeito a variações bruscas de temperatura, mas antes ser
levado gradualmente àquela que se pretende. Por isso nem deve ser colocado na zona de
congelação para arrefecer, nem se deve usar calor directo para o aquecer. As garrafas
dos bons vinhos devem ser desenrolhadas cerca de 30 minutos, 1 hora antes do
consumo, para que a oxidação do produto, ao contacto com o ar, provoque um começo
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 487
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
de desenvolvimento do bouquet.
Convém usar um saca-rolha de rosca ou espiral, munido de uma alavanca, para evitar
sacudir o vinho. Tratando-se de vinhos velhos, convém sempre prová-los antes de
servir, para evitar surpresas desagradáveis (podem estar passados ou mortos).
Normalmente, nos restaurantes de luxo e com uma garrafeira que o justifique, o
profissional enófilo ou 'escanção' é encarregado de aconselhar e, muitas das vezes,
escolher mesmo o vinho para acompanhar as refeições. Para tal, tem pendurado ao
pescoço uma ' tambuladeira ' em prata, com a borda e o centro relevados, à semelhança
do fundo da garrafa preto, e com que se avalia a grossura do vinho, conforme ele corre
ou barra o disco. Serve também para verificar a cor do vinho, ou para se lhe apreciar o
cheiro.
Devem servir-se os vinhos sempre com cuidado: os brancos podem ser deitados nos
copos de altura de 10-15 cm, sobretudo quando se quiser evidenciar o desprendimento
da espuma; os tintos, especialmente se forem velhos, devem ser deitados de menor
altura, ou até encostando o gargalo da garrafa ao copo e deixando o vinho correr
suavemente.
Os copos nunca devem ser completamente cheios, mas até 2/3 tratando-se de vinho
branco, ainda um pouco menos se for tinto ou generoso, para melhor se apreciarem os
aromas.
Os copos devem ser incolores, suficientemente grandes para que se lhes possa imprimir
um certo movimento de rotação, indispensável ao desprendimento do bouquet, sem o
perigo de o vinho sair, devem de preferência, ter pé e, finalmente, ser discretos para não
desviarem excessivamente a atenção do vinho que contêm.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 488
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O vinho ocupa nas necessidades do Homem um lugar de destaque, por ser a única
bebida que, na civilização greco-latina, transporta em si um valor cultural.
Mesmo antes do cristianismo, ele representava mais do que um símbolo. Os escritores,
os poetas gregos, helenísticos, latinos e, até, turcos, cantaram o vinho não só como fonte
de satisfação material como, também, meio de excitar o espírito, de desenvolver o
pensamento e, até, de favorecer a criação de sentimentos estéticos e morais.
O vinho foi sempre considerado como a mais nobre bebida, a primeira que se oferece a
um convidado e a que melhor permite apreciar o talento do produtor. Não é de
estranhar, portanto, que toda a vida rural tenha sido tão fortemente marcada por ele.
Não só as ferramentas e o material necessário para a viticultura são de uma riqueza
extraordinária como, também, as aldeias, as casas e até a própria paisagem são
moldadas pelo cultivo da vinha. A maneira de viver, os costumes e a mentalidade são
particularmente marcados, pelo que é possível dizer-se que existe uma cultura ligada ao
vinho.
O amor à arte e o amor ao vinho têm-se confundido ao longo da história das
civilizações. A riqueza dos espólios existentes em museus e colecções particulares
atesta em numerosos países que, em todas as épocas, os artistas puseram o seu talento
ao serviço da vinha e do vinho, tanto na pintura, como na escultura, gravura, tapeçaria,
miniaturas, iluminuras, ourivesaria, vitral, vidraria, cerâmica, etc.
Portugal tem uma cultura que se preza de possuir uma herança patrimonial muito rica,
ligada à vinha e ao vinho e que remonta a uma época muito anterior à fundação da
Nacionalidade, tornando-se necessário a sua preservação. É esse o papel dos Museus do
Vinho. Eles representam os instrumentos indispensáveis para a compreensão da função
civilizadora da vinha e do vinho.
O Instituto da Vinha e do Vinho está a desenvolver um projecto que visa a recuperação,
preservação e disponibilização ao público do enorme espólio que possui, herdado da
Junta Nacional do Vinho. Este projecto contempla também a reorganização e
dinamização do Museu Nacional do Vinho, em Alcobaça.
Para além deste museu, existem em Portugal outros, também ligados e esta temática.
Museus do Vinho
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 489
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações / Informations:
Das 9:00 às 12:30h e das 14:00 às 17:30h / From 9.00 a.m. to 12.30 p.m. and 2.00 p.m.
to 5.30 p.m.
Encerrado aos Sábados, Domingos e Feriados / Closed on Saturdays, Sundays and
Public Holidays
O Museu Nacional do Vinho está instalado na antiga Adega que, em 1875, José
Eduardo Raposo de Magalhães mandou edificar para aí implementar e desenvolver a
vinicultura da região. Alcobacense ilustre, de índole generosa e de personalidade
multiface tada, licenciou-se em Engenharia Militar, cursou Filosofia e Matemática em
Coimbra, foi, também, músico amador e regente, mas será na sua dedicação à
Agricultura que irá dar alto renome à sua terra.
Responsável maior pela fama e desenvolvimento da vitivinicultura de Alcobaça aplicou,
na construção da sua Adega, a tecnologia mais avançada do seu tempo, patente ainda
hoje na qualidade dos materiais, na racionalidade dos espaços e nas condições de
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 490
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
higiene preconizadas.
Em 1948, a Junta Nacional do Vinho (JNV) , organismo corporativo e de coordenação
económica, adquire aos Herdeiros de José Eduardo Raposo de Magalhães, a referida
adega e terrenos adjacentes, passando aí a funcionar a Adega Cooperativa e os
Armazéns da JNV , devidamente modernizados e ampliados, nomeadamente na
construção dos Depósitos "Air form".
Em 1968, decorrente do encerramento de alguns dos Armazéns da JNV, foi dado início
à recolha de material vinário disperso nas suas várias Delegações. Exercendo, na época,
funções de Delegado da JNV em Leiria, Manuel Augusto Paixão Marques , pessoa de
grande sensibilidade para a conservação patrimonial, cedo se interessou pelo espólio
que se adensava e que, por razões logísticas, ia sendo reunido em Alcobaça. Em 1976,
com a passagem da Adega Cooperativa para novas instalações e correspondente
desactivação das adegas e dos depósitos, procedeu, então, à organização dos diversos
espaços museológicos. Assim, ciente do valor histórico, científico e etnográfico das
peças em questão, foi dando início a uma colecção única e preciosa, enriquecida,
também, com doações e material posteriormente adquirido em antigas adegas e
antiquários, que sistematicamente percorreu e aturadamente investigou, como todo o
verdadeiro coleccionador, em permanente busca de um ou outro objecto fundamental,
temporariamente perdido.
A partir de 1986, com a Organização Comum de Mercado do Vinho, resultante as
adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, foi criado o Instituto da Vinha
e do Vinho , organismo que herdou o património documental, móvel e imóvel da
extinta Junta Nacional do Vinho. É já na vigência desta instituição que o Museu
Nacional do Vinho , em Alcobaça, abrirá as suas portas ao público, ocupando um
núcleo de edifícios de indiscutível interesse arquitectónico e reunindo o mais importante
espólio vitivinícola existente em Portugal.
Testemunho da evolução do sector, este Museu conta com um acervo de cerca de dez
mil peças distribuídas pelas várias instalações coevas da primitiva adega: Adega dos
Balseiros , Adega dos Depósitos , Adega dos Vinhos Brancos , Adega dos Vinhos
Tintos e Adega dos Tonéis . Em instalações anexas aos edifícios principais e
testemunhando a intensa actividade que estes espaços conheceram outrora, existem,
ainda, uma Abegoaria , uma Oficina de Tanoaria , uma antiga "Casa da Malta",
única em Portugal, e uma Taberna.
Informações / Informations:
Tel.: 22 374 05 00
Fax: 22 374 05 99
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 491
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
E-mail: the.don@sandeman.com
Site: www.sandeman.com
VERÃO / Summer:
Abril-Outubro / April-October:
Todos os dias / Every Days:
Das 10:00 às 12:00h e das 14:00 às 18:00h / From 10.00 a.m. to 12.00 a.m. and 2.00 to
6.00 p.m.
INVERNO / Winter:
Novembro-Março / November-March:
Das 9:30 às 12:30h e das 14:00 às 18:00h / From 9.30 a.m. to 12.30 p.m. and 2.00 to
6.00 p.m.
Encerra aos Sábados e Domingos / Closed on Saturdays and Sundays
Museu particular ligado história e produção de Vinho do Porto da casa Sandeman & Cª.,
SA.
Museu do Douro
Informações / Informations:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 492
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações / Informations:
Das 10:30 às 12:30h e das 15:00 às 17:30h / From 10.30 a.m. to 12.30 p.m. and 3.00 to
5.30 p.m.
Encerra às Segundas-Feiras / Closed on Mondays
Museu do Vairão
Informações / Informations:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 493
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Das 10:00 às 12:30h e das 14:00 às 17:30h / From 10.00 a.m. to 12.30 p.m. and 2.00
p.m. to 5.30 p.m.
Informações / Informations:
Visitável após solicitação à administração. Este pequeno museu está instalado numa
antiga adega e pretende retratar a história da empresa.
Informações / Informations:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 494
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações:
Praça da República
7170-011 REDONDO
Informações /Informations:
VERÃO / Summer:
Abril-Outubro / April-October:
Das 10:00 às 20:00h / From 10.00 a.m. to 8.00 p.m.
INVERNO / Winter:
Novembro-Março / November-March:
Das 10:00 às 18:00h / From 10.00 a.m. to 6.00 p.m.
Encerra às Segunda-feiras / Closed on Mondays
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 495
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações / Informations:
Das 9:30 às 12:00h e das 14:00 às 17:00h / From 9.30 to 12.00 a.m. and 2.00 to 5.00
p.m.
Encerra aos Sábados, Domingos e Feriados / Closed on Saturdays, Sundays and Public
Holidays
Informações / Informations:
Das 8:30 às 12:00h e das 13:30 às 18:00h / From 8.30 a.m.to 12.00 a.m. and 1.30 a.m.
to 6.00 p.m.
Encerra aos Sábados, Domingos e Feriados / Closed on Saturdays, Sundays and Public
Holidays.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 496
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações / Informations:
VERÃO / SUMMER:
Maio-Setembro / May-September:
Das 10:00 às 12:00h e das 13:30 às 16:00h / From 10.00 a.m. to 12.00 a.m. and 1.30
a.m. to 4.00 p.m.
Encerra aos Domingos / Closed on Sundays
INVERNO / WINTER:
Das 10:00 às 12:00h e das 13:30 às 16:00h / From 10.00 a.m. to 12.00 a.m. and 1.30
a.m. to 4.00 p.m.
Encerra aos Domingos e Segundas-Feiras/ Closed on Sundays and Mondays
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 497
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Museu da Graciosa
Informações / Informations:
VERÃO / SUMMER:
Junho-Setembro / June-September:
Das 09:00 às 12:30h e das 14:30 às 17:30 / From 9.00 a.m. to 12.30 p.m. and 14.30 p.m.
to 17.30 p.m.
Encerra aos Feriados / Closed on Public Holidays
INVERNO / WINTER:
Outubro-Maio / October-May
Encerra aos Sábados, Domingos e Feriados / Closed on Saturdays, Sundays and Public
Holidays
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 498
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações / Informations:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 499
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Informações / Informations:
Tel.: 22 207 63 00
Fax: 22 207 63 09
E-Mail: museuvinhoporto@cm-porto.pt
Site: www.cm-porto.pt
Informações / Informations:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 500
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ao descobrir-se o vinho no seu meio natural, compreende-se que este não é uma
bebida qualquer, mas sim um produto tradicional, cheio de história. Portugal é,
todo ele, uma mancha vitícola pelo que o enoturismo representa um veículo
para que as pessoas que visitam uma região possam descobrir, através do vinho,
todos os aspectos culturais da mesma. Promover o turismo vitivinícola é o
principal objectivo de um dos grandes instrumentos ao serviço do enoturismo -
as Rotas do Vinho.
As Rotas do Vinho permitem que os visitantes contactem mais facilmente com o
mundo rural. Contribuem para a preservação da autenticidade de cada região
através da divulgação do seu artesanato, do património paisagístico,
arquitectónico e museológico e da gastronomia, contribuindo para o combate à
desertificação e aos constrangimentos de algumas zonas rurais. São, também,
uma solução para a dinamização das regiões demarcadas.
Existem, actualmente, onze Rotas do Vinho a funcionar em Portugal.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 501
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 502
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 503
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
66
Queijos
Nacionais
Internacionais
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 504
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
66. Introdução
“Se toda a refeição é importante, não é menos verdade que a sobremesa é a ultima
recordação do repasto, pelo que deverá dedicar-lhe a maior atenção possível.”
- Queijo
- Doce
- Fruta
Sempre que se serve queijo, não se limpa a mesa, neste caso, após o prato de queijo
terminado é que se procede à limpeza da mesa para que após se possa servir a
sobremesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 505
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Segundo a lenda, o queijo teria sido descoberto por um dos filhos de Apolo, Aristeu,
Rei de Arcádia.
Se bem que se ignorem muitos pormenores sobre as origens exactas deste alimento, a
História confirma a sua antiguidade.
Com efeito, admite-se que tenha sido inventado antes da manteiga. Os Assírios, os
Caldeus e os Egípcios e, posteriormente, os Grecos e os Romanos apreciavam o queijo,
do qual fabricavam inúmeras variedades e cujas virtudes conheciam, pois utilizavam-no
na alimentação dos soldados e atletas.
A elaboração deste alimento tão apreciado por nós baseia-se em três descobertas
fundamentais, que permaneceram para sempre.
A primeira é a obtenção do leite, há mais de 10.000 anos. Este é utilizado pelo homem
como componente da sua alimentação, desde que surgiu a ideia de ordenhar os animais
para beber o seu leite.
Não lhes passava despercebida a influência da temperatura. Nas caves, devido ao fogo e
ao calor, o leite coalhava rapidamente. Foi assim que nasceu a segunda descoberta, o
conhecimento técnico de queijaria, que rapidamente conduziu a outro: quando o leite
coalhava e solidificava, escorria um líquido e a coalhada ficava mais consistente.
Mais tarde acelerou-se este processo, colocando o leite coalhado numa cesta de vime ou
outro recipiente provido de furos, para deixar correr o "soro".
Deste modo se produz uma pasta branca e consistente (o requeijão, que ainda hoje é
produzido pelo mesmo processo).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 506
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Foram numeradas cerca de 400 espécies de queijo em todo o Mundo e através dos
séculos: cada variedade adquiriu, a pouco e pouco, reputação própria e completam
agradavelmente qualquer refeição.
No fim da refeição, e antes dos doces ou frutos, deve servir-se um prato de queijo,
composto de queijos variados, escolhidos conforme a época e acompanhados de nozes
de manteiga, cominho, um moinho de pimenta e pratos com fatias de pão escuro, pão
branco e de centeio.
Os queijos deverão ser apresentados sem invólucro ou qualquer embalagem e sobre uma
camada de folhas de vinha.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 507
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Portugal é um País de bons pastos e a pastorícia sempre esteve presente, quer como
modo de subsistência, quer como actividade tradicional importante. É claro que em
terras de rebanho, o queijo é rei.
Dos vários tipos de queijo existentes, fabricados com leite de ovelha, vaca, cabra ou de
mistura, a consistência da pasta, o paladar e o grau de gordura, variam de região para
região.
Fazer queijo é uma arte, que surge à mesa como importante elemento da gastronomia da
região e que revela a perícia das mãos que lhe dão forma.
Há quem continue a afirmar que "é o queijo que faz o queijeiro e não o contrário".
De uma forma ou de outra, o segredo vai passando de geração em geração e é assim que
ainda hoje o queijo é feito: "à mão".
66.2.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 508
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Os queijos deverão ser apresentados sem invólucro ou qualquer embalagem e sobre uma
camada de folhas de vinha.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 509
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
PORTUGAL
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 510
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
66.4. Queijo
66.4.1. Definição
O queijo é um alimento derivado do leite (de vaca, ovelha, cabra, búfalo ou outros),
resultante de um processo de produção cujas fases são a coagulação, a retirada do soro,
a moldagem, a prensagem, a salmoura, e a maturação. Conforme a sua técnica de
fabricação, é classificado como "fresco" ou "maturado".
Alimento muito complexo e antigo, não se sabe ao certo a época em que se começaram
a produzir os primeiros tipos de queijos.
Além de ser um alimento muito conceituado, o queijo é também uma arte milenar. Cada
cultura desenvolveu as próprias técnicas de fabricação, consequentemente gerando
diversos tipos de queijos. Para que sejam produzidos a alguma das fases de produção
sofre alterações ou é eliminada. Normalmente é adicionado cardo ao leite, pois tem uma
enzima que permite à massa coalhar.
Desse queijo primitivo, até os tipos mais finos, conseguidos hoje em dia, a
evolução foi muito lenta como acontece com todo processo industrial.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 511
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
66.4.3. Ingredientes
a) Leite:
Para se conseguir um bom queijo, deve-se empregar leite puro, fresco e filtrado,
proveniente de vacas sãs e com qualidade. Todo leite recebido na indústria passa por um
processo de selecção, onde são analisados o seu estado de conservação (acidez –
indicador de fermentação), integridade (fraudes – adição de água, etc) e estado higiénico
(limpeza). São realizadas uma série de análises para verificar estas características.
b) Cultura láctica:
c) Cloreto de cálcio:
d) Corante:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 512
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
e) Coalho:
Após Ter sido efectuada a selecção, o leite passa palas seguintes operações:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 513
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
2) Coagulação:
Por definição, essa é a etapa decisiva na fabricação de queijos, a qual visa concentrar a
proteína do leite retendo também a gordura. O fenómeno da coagulação se deve
basicamente a caseína, a qual perde a sua estabilidade e coagula.
Quando esta mistura está pronta, é filtrada e o leite coalhado passa é recolhido e
passa para a francela onde é colocado dentro de cinchos (pequenas formas), sendo
depois colocado em prateleiras. Nestas prateleiras existem uma espécie de "martelos",
que pressionam as formas entre si, retirando o excesso de soro. Entretanto, os queijos
vão sendo virados e revirados durante algum tempo, até serem lavados.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 514
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 515
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O soro que resta da coalhada pode ainda ser utilizado para o fabrico de requeijão.
Resumindo:
- Natureza do Leite;
- Teor de Gordura;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 516
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Maturação;
- Consistência da Massa;
- Processo de Coagulação.
Queijo de Cabra
Os queijos fabricados com leite de cabra são muito raros nos mercados internacionais,
embora haja alguns de grande fama, pois geralmente são de fabrico regional e caseiro.
Queijo de Vaca
Em todo o mundo, o queijo fabricado com leite de vaca é o que possui maior número de
variedades.
Queijo de Ovelha
Embora existindo em menor número de tipos, estão incluídos nos queijos de leite de
ovelha os mundialmente mais afamados.
Queijo de Mistura
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 517
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijo Triple-Creme
Queijo Double-Creme
Queijo Gordo
Queijo Meio-Gordo
Queijo Magro
Fabricado com leite desnatado ou que contenha menos de 20% de gordura no seu
extracto seco.
Frescos
Que não sofrem fermentação, devendo ser consumidos logo após o fabrico, por serem
de má conservação.
Curados
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 518
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijos Cremes
São aqueles que devido à sua consistência se podem espalhar facilmente no pão ou na
bolacha.
São aqueles que cortando-se em fatias têm ainda uma brandura que permite espalhar a
massa no pão ou na bolacha.
São aqueles que cortando-se em fatias já se torna difícil ou impossível espalhar a massa
no pão ou na bolacha.
Queijos de Pasta-Dura
São aqueles que quando se cortam em fatias oferecem grande resistência ao corte.
São queijos duríssimos, que são geralmente utilizados na culinária depois de ralados.
Coagulação
O Coalho
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 519
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Coalho é uma substância (no comércio existe sob várias formas: em líquido, pó e
comprimidos) que extrai do estômago de vitelos e borregos, abatidos da primeira
semana de vida, portanto, durante o período de alimentação láctea.
O coalho possui uma enzima (fermento) chamado LAB que provoca a coagulação do
leite.
Coalho Vegetal
Além do coalho de origem animal, existe também o coalho vegetal – o cardo, que é
uma flor de cor violeta, de um tipo de alcachofra, espontânea em muitas regiões do
nosso pais, que é usado para o fabrico de queijo da Serra e de quase todos os queijos de
leite de ovelha Portugueses.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 520
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijos Grandes e Largos - Cortam-se em rodelas que por sua vez se reduzem a
pequenos triângulos.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 521
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Quanto aos Queijos de Outros Formatos, ainda que menos comuns que os circulares,
registá-los-emos aqui nos dois formatos mais vulgares: os quadrados e os piramidais.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 522
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Retira-se assim o queijo do congelador ou arca frigorífica, pelo menos vinte e quatro
horas antes de ser servido, e coloca-se na parte inferior do frigorífico, onde a
temperatura é, aproximadamente, de dez graus centígrados. Duas horas antes de ir à
mesa, retira-se do frigorífico e cobre-se com um pano ligeiramente humedecido em
vinho branco, colocando-o em local arejado.
Para queijo de paladar menos acentuado: vinho tinto suave, pouco graduado.
Recomendamos o DÃO Quinta da Murqueira tinto DOC 1999
Para queijo picante ou paladar muito acentuado: vinho tinto, mais forte.
Recomendamos o DÃO Quinta da Murqueira tinto Reserva 1998
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 523
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Lista de Vinhos
Minho
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=9&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=9&tip=1&desg=
Rose
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=9&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=9&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=9&tip=13&desg=
Espumantes Roses
Não Tem
Aguardentes
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=9&tip=12&desg=
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 524
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Trás os Montes
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=11&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=11&tip=1&desg=
Roses
Não Tem
Espumantes Brancos
Não Tem
Espumantes Tintos
Não Tem
Espumantes Roses
Não Tem
Aguardentes
Não Tem
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 525
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Dão
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=18&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=18&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=18&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=18&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem
Espumantes Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=18&tip=14&desg=
Aguardentes
Não Tem
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 526
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Douro
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem
Espumantes Roses
Não Tem
Aguardentes
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=12&desg=
Porto
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=9&desg=
Porto Branco
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=17&tip=11&desg=
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 527
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Bairrada
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=19&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=19&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=19&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=19&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Roses
Não Tem – a confirmar
Aguardentes
Não Tem – a confirmar
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 528
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Beiras
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=13&desg=
Espumantes Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=14&desg=
Aguardentes
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=8&tip=12&desg=
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 529
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Península de Setúbal
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=5&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=5&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=5&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=5&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Roses
Não Tem – a confirmar
Aguardentes
Não Tem – a confirmar
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 530
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ribatejo
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=10&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=10&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=10&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Tintos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Roses
Não Tem – a confirmar
Aguardentes
Não Tem – a confirmar
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 531
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Alentejo
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=7&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=7&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=7&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=7&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Roses
Não Tem – a confirmar
Aguardentes
Não Tem – a confirmar
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 532
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Estremadura
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=12&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=12&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=12&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=12&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Roses
Não Tem – a confirmar
Aguardentes
Não Tem – a confirmar
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 533
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Algarve
Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=14&tip=2&desg=
Tintos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=14&tip=1&desg=
Roses
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=14&tip=3&desg=
Espumantes Brancos
http://www.vinhos.online.pt/dvl.asp?reg=12&tip=5&desg=
Espumantes Tintos
Não Tem – a confirmar
Espumantes Roses
Não Tem – a confirmar
Aguardentes
Aguardentes de Frutos
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 534
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Madeira
A Descobrir
Açores
A Descobrir
Informações
Consultar ABC dos Vinhos no Portal:
http://www.abcdosvinhos.com/index.php?option=com_mtree&task=listcats&cat_id=74
&Itemid=318
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 535
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
67
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 536
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O sabor muito intenso e algo picante do Queijo da Cova da Beira não se deve, como
muitos julgam, a algum tempero com piripiri mas apenas ao efeito da cura pelo sal em
condições muito especiais.
Trata-se de um queijo de mistura, de leite de ovelha e cabra, que tem origem nos tempos
em que a salmoura era a única forma de conservar os produtos da terra.
O Queijo Queimoso Lidador é dos poucos que utilizam ainda os processos tradicionais
de fabrico deste queijo tão peculiar.
Assim a cura do queijo queimoso é feita em plena Serra, em pequenas casas de granito,
sem janelas e com chão de terra batida, onde se criam as condições ideais de maturação.
Aí, os queijos são salgados e envoltos em palha, iniciando-se então um longo processo
de cura, em que os queijos são periodicamente lavados, salgados e empalhados,
colocados primeiro na horizontal e depois na vertical, em cima da palha estendida no
chão.
Só quase dez meses depois de dar entrada nas casas de cura é que o verdadeiro queijo
queimoso volta a ver a luz do dia, pronto para ocupar lugar de destaque na mesa dos
apreciadores.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 537
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
Se, durante o Inverno ou nos primeiros dias de Primavera, entrarmos em certas quintas
da zona da Arrábida, deparamos com enormes potes de barro colocados junto à lareira.
Segundo a tradição local, é nestes recipientes que se coalha o leite cru de ovelha para
obter queijo amanteigado característico da região.
Consta-se que no século passado, ao trazer a Azeitão um pastor das Beiras para que do
leite dos seus rebanhos fizesse queijo do tipo "serra", Gaspar Henriques de Paiva
pretendia apenas matar saudades da sua terra natal, mal supondo estar a dar origem a um
dos mais apreciados queijos de ovelha nacionais.
O Queijo de Azeitão, como foi desde logo baptizado, é por diversas vezes premiado
tornando-se conhecido em todo o País.
Nos nossos dias, algumas famílias continuam a produzi-lo em queijarias artesanais.
Hoje são três os concelhos que desfrutam das riquezas naturais da Serra da Arrábida, à
qual se deve a singularidade do Queijo de Azeitão, Setúbal, Sesimbra e Palmela, os
mesmos que integram a região demarcada deste queijo.
A abundância das pastagens e a bênção do clima ameno não explicam, só por si, o sabor
verdadeiramente peculiar deste queijo que alguém já definiu como tendo "um gosto um
pouco selvagem a ervas aromáticas". Só o saber e a experiência, património de várias
gerações de queijeiros artesãos, garantem, campanha após campanha, a perpetuação das
características do Queijo de Azeitão.
É um queijo curado de pasta semimole amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada,
com poucos ou nenhuns olhos e é obtido por esgotamento lento da coalhada após
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 538
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
coagulação do leite de ovelha cru e estreme, por acção de uma infusão de cardo (Cynara
cardunculus, L.) ". Mantém a forma tradicional de fabrico e revela características
atribuíveis ao leite e, portanto, à forma tradicional de maneio das ovelhas.
O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com
as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as
condições de produção de leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do
produto. A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando
também a Denominação de Origem. O Queijo de Azeitão deve ostentar a marca de
certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.A área geográfica de produção
abrange os concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.
Resumo: Queijo fabricado com leite de ovelha, de pasta semi-dura e sabor parecido ao
do queijo da Serra.
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com
as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as
condições de produção de leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 539
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Comercialmente pode apresentar-se com um peso compreendido entre 0,6 kg a 0,9 kg.
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
Queijo curado, de pasta semi dura ou semi mole, ligeiramente amarelada, com alguns
olhos pequenos, obtido por esgotamento lento da coalhada, após a coagulação do leite
cru de ovelha, estreme, por uma infusão do cardo “Cynara cardunculus” e proveniente
da Região Demarcada, algumas freguesias dos concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo
Branco e Fundão.
Pasta semi dura ou semi mole com um teor de humidade de 54% a 69% e um teor de
gordura de 45% a 60%.
Forma de cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e sem bordos
definidos.
Crosta de cor amarelo palha a amarelo torrado uniforme, maleável, inteira, bem formada
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 540
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
e lisa.
Pasta de textura fechada, com alguns olhos pequenos de cor branca a amarela uniforme,
aroma e sabor acentuados, podendo o sabor ser ligeiramente picante no queijo com cura
prolongada.
Diâmetro de 12 a 16 cm, altura de 5 a 8 cm e peso de 800 a 1300 g.
Tempo mínimo de cura 40 dias.
Resumo: De pasta que vai do semi-mole ao duro, fabrica-se três variedades: só com
leite de ovelha; só com leite de cabra e mistura dos dois.
Queijo da Cabreira
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 541
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Cabreiro ou Fresco: Nome pelo qual é conhecido o queijo obtido do coalho do leite de
cabra, fabricado em quase todas as zonas do país, e que se destina a ser consumido
fresco.
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
Estes "queijinhos" foram ganhando notoriedade pelo seu original sabor ligeiramente
picante e algo acidulado, encontrando-se nas décadas mais recentes as suas
características principais definidas e estabelecida a sua merecida fama.
De cor amarelada que vai escurecendo em contacto com o ar, o Queijo de Évora é
curado e apresenta-se duro (de sabor mais acentuado) ou semiduro, de crosta lisa ou um
pouco rugosa.
O corte revela uma pasta amarela macia, fechada e bem ligada.
Guardado nas "rouparias" em ambiente fresco e húmido, o queijo ali permanecerá entre
um mês (pasta semidura) e três meses (pasta dura), até atingir o ponto certo de
maturação.
Membro notável da família dos queijos tradicionais alentejanos, o Queijo de Évora -
DOP, cuja produção está circunscrita a 17 concelhos do coração do Alentejo, faz já
parte da tradição da região à volta de Évora, cidade de notabilíssimas tradições e feiras
seculares.
É um queijo de pasta dura. Existe também o de meia-cura e neste caso, a sua pasta é
menos dura. Apresenta-se com uma cor acinzentada.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 542
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 543
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
Nas zonas serranas, perto de Seia, localizam-se a maior parte dos rebanhos e os
produtores deste tipo de queijo.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 544
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A melhor forma de conservar este tipo de queijo é mantê-lo num ambiente fresco e
húmido. No Verão, envolva-o em papel de cozinha e coloque-o na prateleira dos
legumes do frigorífico. No Inverno, deve evitar-se o frigorífico, sendo preferível colocá-
lo num armário arejado, coberto com um pano húmido e tendo o cuidado de o voltar
com alguma regularidade.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 545
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A sua pasta é de textura irregular, com alguns olhos, pouco compacta e muito untuosa, é
de consistência mole e pastosa, de cor branca amarelada.
O seu aroma é característico, intenso e agradável com um sabor activo e salgado.
É um queijo gordo (45 a 49% de gordura) e com alto teor de humidade (67 a 71%).
A sua maturação é feita em locais de cura natural ou em instalações de ambiente
controlado a uma temperatura de 10 a 15ºC, com uma humidade relativa de 80 a 85%.
A cura dura em média 28 dias.
Recebeu a Denominação de Origem em Outubro de 1996.
Resumo: Queijo famoso, fabricado com leite de vaca, ao qual é adicionado uma
pequena percentagem de leite de cabra.
É fabricado na Ilha do mesmo nome, no Arquipélago dos Açores.
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
Originário da região que vai da Serra de Ansião a Pombal, Soure, Penela e Condeixa-a-
Nova, é produzido com leite de ovelha ou de cabra ou da sua mistura.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 546
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
- Amanteigado
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 547
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Curado
O tipo amanteigado, chega a ter um aspecto parecido com o Serra, mas de qualidade
inferior.
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
É um dos queijos mais afamados, não só em Portugal mas entre os apreciadores de todo
o mundo.
A sua produção obedece hoje as normas rígidas e tem região demarcada nos concelhos
de Nelas, Mangualde, Celorico da Beira, Tondela, Gouveia, Penalva, Fornos de
Algordes, Carregal do Sal, etc.
É produzido com leite de ovelha, principalmente entre os meses de Novembro e Março.
O seu período de maturação tem normas específicas e é no mínimo de trinta dias.
Tem um aroma e paladar inconfundíveis; suave e requintado, é a delícia de todo o
apreciador.
Consoante a sua maturação torna-se amanteigado (de entorna) ou mais denso. É porém
sempre uma festa para os sentidos.
É um queijo curado de fabrico artesanal, de pasta semimole, amanteigada, branca ou
ligeiramente amarelada, uniforme (sem ou com muito poucos olhos), obtido pelo
esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru, com cardo
"Cynara Cadunculus".
A forma é de cilindro baixo com abaulamento lateral e um pouco na face superior, sem
bordos definidos.
Apresenta crosta maleável, bem formada, lisa e fina, de cor amarelo-palha uniforme.
Exala aroma intenso e o sabor revela um "bouquet" suave, limpo e ligeiramente
acidulado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 548
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Resumo: Fabricado com base em leite puro de ovelha ou em certos casos com uma
pequena mistura de leite de cabra.
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 549
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Produzido nas terras de Lanhoso - Minho, com leite de cabras alpinas, coalho animal,
culturas lácteas e sal, apesar de ser um produto artesanal, é de coagulação lenta, o que
lhe confere um aspecto cremoso, sendo por isso um produto adequado para barrar, não
se assemelhando no entanto ao queijo fundido.
Trata-se de um queijo fresco com um período de consumo igual ou superior a um mês,
tornando-se o seu paladar progressivamente mais acentuado.
É ideal para consumir como aperitivo ou entrada em situações em que seja necessário
dar um requinte especial à sua mesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 550
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
D.O.P.
(Denominação de Origem Protegida)
A ovelha churra da terra quente, vulgarmente conhecida por "Terrincha", tem como
solar a área da Terra Quente e do Vale do Douro Superior.
A "Terrincha" expandiu-se a partir do século XIX e hoje constitui 98% do efectivo
ovino da região.
A sua alimentação, em regime de pascigo permanente, é especialmente à base das
pastagens naturais e de forragens, de folhagem de freixo, olmo, amendoeira, oliveira,
vinha e também das plantas arbustivas típicas da região, como a giesta negral, urze,
carqueja e a esteva.
É este quadro natural, com condições ecológicas particulares, associado a um maneio
tradicional, que define e mantém a especialidade do leite produzido pela ovelha churra
"Terrincha".
Dele se faz o "Queijo Terrincho", um queijo de cura natural controlada que resultou do
esgotamento lento da coalhada, após coagulação do leite de ovelha cru extreme, com
coalho de origem animal.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 551
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
QUEIJO DE CARDIGA
Fabricado na Quinta da Cardiga, da qual toma o nome, é obtido da msitura dos leites de:
Vaca (50%), Ovelha (25%) e Cabra (25%).
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 552
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
QUEIJO DE ALVERCA
Queijo regional de pequeno formato, um pouco picante, bastante saboroso, encontra-se
no mercado, geralmente envolto em papel de estanho, sendo muito adequado a lanches,
merendas, entre outros.
68
Queijos Internacionais
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 553
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
68.1. Espanha
Manchego
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 554
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Sabor: Forte
Textura: dura
Pasta: Duro
Descrição:
História do Produto:
A Mancha, terra passando entre o norte e sul da Península ibérica. Batizado pelo árabe
como Al-ansha (terra sem água) que representa um livro da maioria dos queijos ibéricos
mas que este tem um tratamento especial, dando a conhecer a todos, todas as
características deste queijo.
É um dos queijos mais emblemáticos de Espanha.
Mahón
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 555
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Sabor: Forte
Textura: duro
Pasta: Semi-duro
2.5 kg
Descrição:
Variantes:
Devido às múltiplas variedades de maturação, a sua cor externa oscila entre o marfim
branco ao castanho-escuro.
Igualmente o grau de intensidade do sabor vai de uma memória de coalho fresco para
um intenso, ligeiramente salgado e picante que lhe dá características especiais ao queijo.
O queijo de brim de qualidade é distinto, se é tipo tenro dá sencação macia, láctica,
acídula, com um toque ligeiramente salgado.
Se é do tipo semi-curado, a massa é amanteigado de corte fácil e brilhante.
Se é do tipo curado deve apresentar uma massa mais amarelado, seca e um pouco
picante.
História do Produto:
A história do queijo na ilha, volta para a pré-história, como cai dos restos cerâmicos e
utensílios usados para a sua produção datada do ano 3000 A.C..
O queijo foi descoberto na documentação do século DCV que recorreu ao consumo de
queijo na ilha, e do ano 1000 documentos árabes é elogiado por excelência o queijo da
ilha.
Pelo século de XIII o comércio estrangeiro era proeminente e estava pelo período do
domínio britânico, quando aconteceu um impulso considerável e é dai o seu nome Brim.
Processo de Produção:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 556
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Sabor: Forte
Textura: cremoso
Pasta: Duro
Descrição:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 557
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
68.2. França
Os queijos que chegam hoje a nossa mesa resultam do casamento entre tecnologia de
ponta e saber-fazer ancestral.
Brie
Rei dos queijos franceses, desde a idade média este queijo capturou os corações de
todos aqueles que experimentaram. No século 19 foi considerado o queijo o mais fino
da Europa, graças ao francês Talleyrand que o introduziu num jantar de diplomatas.
É feito de leite de vaca e é produzido perto de Paris, tem cerca de 3kg e uma cura no
mínimo de 8 semanas. Tem um gosto cremoso, e à medida que o processo de maturação
avança, detecta-se um gosto subtil a nozes.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 558
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Camembert
Muito conhecido por todo o mundo, o Camembert é o queijo mais copiado, mas os
verdadeiros conhecedores sabem que o verdadeiro vem somente da Normandia, tendo o
processo de produção descrito na embalagem.
É produzido do leite cru de vaca, tem cerca de 250g e uma cura no mínimo de 5
semanas. A sua pasta é mole, de cor amarela clara e com um gosto delicadamente
salgado com um travo a fruta. A casca é como veludo branco tendo pigmentos
avermelhados.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 559
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Avec Calvados
Emmental
Coeur de Chévre
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 560
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Roquefort
Livarot
Gruyére
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 561
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijo Suíço, é obtido a partir do leite de vaca, mais propriamente nos Cantões de
Neuchâtel, Fribourg e Vaud.
De dimensões especiais, é caracterizado pela existência de buracos do tamanho de
cerejas, idênticos, mas menores do que os do Emmental, e como este, é utilizado como
sobremesa e na culinária em geral.
Creme de Gruyére
Emmental
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 562
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É feito de leite de vaca não desnatado e tem a características da sua massa apresentar
buracos no interior do tamanho de nozes. Existem queijos com peso de 90 a 100 kgs. E
até mais.
Itália
Mascarpone
A textura cremosa e homogénea faz com que o mascarpone, tecnicamente, não seja
considerado um queijo.
É fabricado de maneira semelhante a um iogurte, produzido através da nata, tem alto
teor de gordura.
O queijo, que é original da região Sul da Itália, é usado para preparar molhos e
sobremesas, como o famoso doce tiramissu.
Muitas vezes substitui as natas nos cozinhados.
Gorgonzola
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 563
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
picante, fazendo o queijo um dos mais tradicionais produzidos na Itália. Geralmente está
próprio para consumo dois meses após a fabricação.
Mozzarela
Parmesão
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 564
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A origem do parmesão é no Vale do Rio Pó, uma das mais tradicionais na fabricação de
queijos na Itália. A sua textura é firme e o sabor forte. Em Portugal, é muito utilizado
na forma ralada para acompanhar massas.
Mozzarela de Búfula
Ricotta
Este queijo italiano tem uma maneira um pouco particular de se produzir. É feita a partir
do soro do leite, depois que é coagulado.
Ao fim, a ricotta de qualidade deve ficar firme e não esfarelar com facilidade, embora
tenha aspecto granulado, com tonalidade branca.
Serve para rechear massas ou bolos, fazer patês e também em algumas receitas
características, tais como a lasanha.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 565
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijos Holandeses
Chama-se Reypenaer, é um Gouda com dois anos de maturação e um dos meus queijos
de eleição. O Gouda é um queijo holandês produzido com leite de vaca e carrega já uma
longa história que remonta ao século VI. A partir do século XII começou a ser
exportado e hoje é um queijo com uma respeitável popularidade, e que se encontra
espalhado por todo o mundo. Quando jovem, é firme mas flexível. O envelhecimento
dá-lhe uma consistência mais dura, alguma granulação e cristais que fazem lembrar o
parmesão. Com doze a dezoito meses de envelhecimento é também utilizado para
cozinhar, ralado, mas o Reypenaer V.S.O.P. de dois anos não pode ser usado com tanta
leviandade. Estamos perante uma das mais preciosas jóias da cultura queijeira do
mundo, um produto que já franqueou as portas da exigente cozinha do El Bulli de
Ferran Adrià. Cortado em fatias muito finas, entra na boca discretamente, para depois
eclodir com num travo persistente a frutos secos e noz-moscada, libertando também
uma ligeira sugestão de fumeiro.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 566
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Inicialmente era fabricado com leite integral, mas atualmente é fabricado, no país de
origem, com leite padronizado para 2,5% de gordura. Quando o queijo é fabricado para
fins de exportação seu teor de gordura segue as determinações governamentais
holandesas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 567
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 568
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O queijo feta é um produto grego tradicional que se faz misturando leite de cabra e de
ovelha. Tem um gosto excepcional, uma bonita cor branca, que não se deve a agentes
branqueadores artificiais, e tem baixos níveis de gordura.
O queijo feta é colocado em recipientes de madeira ou plástico para maturar. A
maturação faz-se em duas fases. Primeiro o queijo tem que ficar 15 dias sob condições
de temperatura e humidade controladas. A segunda fase tem lugar em refrigeradores
com uma temperatura estável e tem uma duração superior a 30 dias. O uso de
conservantes não é permitido na produção deste queijo. O queijo feta é um alimento
grego muito especial. Os gregos adoram-no e faz parte da sua alimentação diária. O feta
é servido a acompanhar refeições e também usado na preparação de diversos pratos. É
óptimo nas saladas de Verão juntamente com tomate e pepino, cebola e oregãos. As
tartes de queijo, de diferentes formas, feitas com massa folhada, têm o queijo feta como
base. Ktipiti, um prato feito com pimentos quentes e feta, é uma deliciosa entrada para
acompanhar com ouzo nos dias quentes de Verão. O feta é também usado para fazer
lulas fritas (calamares) ou filetes de peixe estufados.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 569
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Como os queijos de leite de cabra, estes queijos têm o gosto bastante diferente às
variedades de leite de vaca. O sabor deles percorre de moderado para agudo. Alguns são
notoriamente salgados, o resultado de ser maduro em salmoura. Muitos dos queijos
gregos tradicionais entram nesta categoria, Feta que é mais conhecido. Outros, como
Kashkaval e Kasseri, têm um notável sabor de ovelha que os sourish tem, distintivo e
atraente, como os muitos queijos de leite de cabra, vagamente "curral".
O Kefalotyri é um queijo produzido desde a Era Bizantina (entre os séculos IV e XV),
na Grécia. É o primeiro queijo da história feito exclusivamente com creme de leite, o
que lhe garante um aroma acentuado e uma textura mais firme. Seu processo de
maturação é de dois a três meses. É um queijo amarelo e fortemente salgado,
normalmente servido grelhado sobre pratos cozidos. Entretanto, é perfeito para ser
usado sobre massas e pratos que requerem um sabor mais forte. Também é muito
sugestivo como aperitivo, com azeitonas e outros vegetais.
Além do famoso féta, o queijo grego branco e salgado que acompanha normalmente as
saladas e constitui um ingrediente básico de muitas receitas, podem também achar no
mercado uma grande variedade de queijos de qualidade excelente: kaseri, graviera,
kefalotyri, myzithra, metsovone(o resto dos queijos estão no anexo powerpoint que tem
como titulo “queijos”).
Queixando-se, Charles de Gaulle proferiu uma vez aquela frase que ficou famosa:
“Como se pode governar um país, no qual existem mais de 350 variedades de queijo?”.
Se isto fosse verdade, então os alemães deveriam estar felizes por terem somente a
metade desse produto. Mas ter é uma coisa, produzir é outra. E aqui vem a surpresa: na
Europa, a Alemanha está em primeiro lugar na fabricação de queijo, seguida pela
França, Itália e Holanda.
O queijo data de tempos muito remotos, mas uma produção sistemática na Alemanha
começou apenas na Idade Média, sendo que os mosteiros desempenharam um grande
papel nesse desenvolvimento. Pois os monges eram, em geral, experientes apreciadores
do bom paladar. Eles também desempenharam uma importante função quanto ao
desenvolvimento da cerveja, pois ela não era considerada género alimentício,
substituindo, portanto, a “comida” nos dias de jejum e abstinência. Os monges não
produziam o queijo, mas escreviam e coleccionavam as receitas dos camponeses, que
não sabiam escrever. Os mosteiros emprestavam a eles os caldeirões e utensílios, em
troca de uma percentagem do queijo fabricado.
Com a vinda de imigrantes para a Alemanha, vieram também suas variedades de queijo:
o Tilsiter tem raízes holandesas, o Limburger é aparentado com o Hervé da Bélgica, o
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 570
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Nem todos os queijos se devem servir pelo mesmo processo, pois as suas pastas são
diferentes e o mesmo acontece com o tempo de cura a que são submetidos.
Enquanto há queijos que se devem cortar em fatias, apará-las e colocá-las no prato do
cliente, há outros, que serão servidos à colher e ainda outros que embora se cortem à
faca, esta terá de ser previamente aquecida, para que o corte seja efectuado sem
esmagar.
Quando a pasta dos queijos se encontra mole, e como tal, deve ser servida à colher, caso
dos queijos amanteigados.
Nestes queijos corta-se a parte superior da casca, obtendo assim, uma espécie de caixa,
de onde se retira a respectiva dose.
Há também quem prefira a utilização da cunha apropriada para evitar o derramamento
da pasta cremosa do mesmo.
Em qualquer caso e seja qual for o tipo de queijo, devem apresentar além dos tipos de
pão, frequentemente utilizados, uma ou mais qualidades de bolacha adequada, tipo
integral ou água e sal, etc.
- 1 Garfo
- 1 Faca
- 1 Espátula Cortante para Queijos
- 1 Colher de Marfim, prata ou semelhante, para os queijos cremosos, de pasta mole
utiliza-se colher de sobremesa
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 571
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Para Acompanhamento:
- Sal, Pimenta, Bolachas de água e sal ou outras de tipo integral ou semelhantes, Tostas,
Pão nas suas diversas variedades.
Esta tábua, pode encontrar-se dentro dum carro próprio para o efeito e portanto, munido
de um expositor envidraçado, para evitar o pó ou outras formas de transmissão de
micróbios ou existir separadamente, o que obriga a que os queijos se encontrem
protegidos com uma gaze ou tecido leve.
A tábua, deverá estar sempre em perfeito estado de higiene. Os cortes nos queijos
devem ser regulares, e estes, voltados para baixo durante os períodos de descanso do
Restaurante.
Alguns queijos devem ser untados com uma mistura de vinho branco e azeite, outros
apenas limpos, pois já são protegidos por meio de casca adequada, celofane, papel de
estanho.
Embora se utilizem alguns como aperitivo (couvert), outros em tapas ou canapés,
existem ainda queijos especiais para beberetes, mas na sua grande maioria os queijos
são usados como complemento da refeição ou sobremesa e como tal servidos antes ou
após os doces.
Lacticínios de Celorico
Queijo Flamengo
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 572
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Composição:
Conservação:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 573
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
matéria gorda no extracto seco de 45 a 60% e a sua maturação opera-se num mínimo de
3 semanas, sob uma temperatura de 12 a 15 ºC e uma humidade relativa entre 65 e 75%.
Queijo curado concebido para um consumo diário por toda a família preocupada em ter
uma alimentação regrada promovendo o seu equilíbrio. Pretende reforçar as defesas do
seu organismo através de culturas lácteas específicas (probióticas).
Caracterizado por ser um queijo de pasta semi-dura, cor amarela clara, com poucos
olhos disseminados na massa, consistência firme, obtido por dessoramento após
coagulação de leite de vaca parcialmente desnatado, depois de pasteurizado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 574
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijo concebido para ir de encontro a consumidores que exigem uma alimentação mais
regrada e menos calórica.
Dadas as propriedades intrínsecas que caracterizam este queijo, é recomendado para
uma dieta alimentar mais cuidada.
Flamengo de pasta amarela clara, semi-dura, com poucos olhos disseminados na massa,
consistência firme, obtido por dessoramento após coagulação de leite de vaca inteiro,
depois de pasteurizado.
O queijo flamengo é um produto lácteo de consumo generalizado por todas as franjas da
população. De formato esférico ligeiramente achatado nos pólos / formato de
paralelepípedo, contém um teor de matéria gorda no extracto seco de 45 a 60%.
A sua maturação opera-se num mínimo de 3 semanas, sob uma temperatura de 12 a
15ºC e uma humidade relativa entre 65 e 75%.
Queijo concebido para ir de encontro a consumidores que exigem uma alimentação mais
regrada e menos calórica. Dadas as propriedades intrínsecas que caracterizam este
queijo, é recomendado para uma dieta alimentar mais cuidada.
Queijo curado de pasta amarela clara, semi-dura, com poucos olhos disseminados na
massa, consistência firme, obtido por dessoramento após coagulação de leite de vaca
parcialmente desnatado, depois de pasteurizado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 575
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijo fresco cremoso, com poucos olhos disseminados na massa, consistência mole,
obtido por dessoramento após coagulação de leite de vaca inteiro ou parcialmente
desnatado, depois de pasteurizado.
Formato cilíndrico achatado nos pólos, contém um teor de matéria gorda no extracto
seco de 25 a 45% e 10 a 25% para o Queijo Fresco de Longa Duração Light.
68.13. QUEIJOS R1 E R2
Queijo R1 e R2
De crosta dura e amarela clara, este queijo curado, de mistura é um produto lácteo de
consumo generalizado por parte de todas as franjas da população.
É ideal para quem aprecia sabores e aromas mais fortes e ricos.
Deve ser retirado do frigorífico 10 minutos antes de ser consumido.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 576
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
De crosta dura e amarela clara, este queijo curado, de mistura é um produto lácteo de
consumo generalizado por parte de todas as franjas da população.
É ideal para quem aprecia sabores e aromas mais fortes e ricos.
Deve ser retirado do frigorífico 10 minutos antes de ser consumido.
Produtos
Matérias primas
Leite de Cabra
Leite de Ovelha
Coalho
Sal
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 577
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Queijo Curado
Queijo Fresco
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 578
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 579
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 580
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 581
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 582
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 583
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 584
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 585
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 586
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 587
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 588
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 589
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 590
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
69
Frutas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 591
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 592
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Este é, portanto, o segmento em que a fruta encontra a sua maior aplicação, quer seja
servida ao natural, em combinações (como é o caso das saladas de frutas), quer seja
transformada e servida na forma de doces de fruta: bolos, tartes, gelados, etc.
Além destas, as frutas prestam-se ainda a outras preparações sendo as mais
significativas as frutas assadas, cozidas e flamejadas.
Pastosas – Aquelas que após sujeitas a qualquer tipo de cozedura foram transformadas
em: compotas, marmeladas, geleias, doces, xaropes, etc.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 593
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Serviço de Frutas
Amêndoa – Não é verdadeiramente usada como fruta, pois a sua utilização é em doces
e como aperitivo de bar.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 594
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Cereja – Muito apreciada pelo seu valor diurético e refrescante. Serve-se fresca, em
compota, utiliza-se em doces e destila-se.
Côco – Fruto de climas quentes, rico em gorduras e açúcar, sendo entre nós, empregado
na pastelaria, ralado ou em farinha.
Ginja – Parecida com a cereja mas um pouco mais acre que esta.
Limão – Famoso fruto oriundo da Síria, são inúmeras as suas propriedades alimentícias,
higiénicas e terapêuticas. Usa-se na cozinha, na pastelaria e no bar.
Maçã – Fruta das mais apreciadas, em especial pela quantidade de fósforo que contém,
constituindo, portanto, um bom tratamento para o cérebro e nervos. Come-se crua,
assada, cozida, em compota e ainda em guarnição de iguarias.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 595
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Melão – Óptimo refrescante, calmante e diurético, este fruto tem dupla utilização, pois
serve-se como acepipe ou como fruta.
Nêspera – Fruto indicado para o aumento de calorias do corpo humano, bem como para
combater a dilatação do estômago.
Pêra – Muito apreciada pelas suas reais qualidades digestivas. As mais famosas são
Rocha, Pérola, Carapinheira, William’s, Comice, Conference, etc.. consome-se ao
natural, em compota, em tartes, etc..
Pêssego – Oriundo da Pérsia, passando por França, a sua cultura encontra-se hoje
instalada em todo o país, sendo um fruto bastante apreciado. Consome-se cru, cozido,
em compota, em tartes, flamejados, etc..
Uva – Fruta de videira. Dela se retira o suco que se transforma em vinho, sendo também
utilizada como fruto e aperitivo (passas).
Acepipes
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 596
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 597
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Figos com Presunto – Apresentam-se frios, inteiros e com as fatias de presunto à parte.
O cliente cortará os figos ao meio ou em quartos e com a ajuda de uma pequena colher,
retira a polpa, que come acompanhada do presunto, ou antecipadamente são feitas
cornucópias de presunto, cujo interior se preenche com a polpa de figos, põe-se a
refrescar e serve-se a seguir.
Toranja – Corta-se ao meio no sentido transversal e com a ajuda de uma faca adequada
desliga-se a parte carnuda da casca. Separam-se os gomos com um corte, mas
mantendo-os no seu lugar. Aromatiza-se consoante a sua terminologia e põe-se a
refrescar, servindo depois em taça própria sobre prato forrado.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 598
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
As frutas que mais vulgarmente se descascam na sala são: laranjas, pêras, bananas,
maçãs e eventualmente ananás. Para descascar frutas cuja demonstração será feita na
prática, devem utilizar-se facas adequadas e que correm muito bem, o que facilita o
trabalho e deixa os frutos com melhor aspecto.
- Frutas assadas
- Frutas cozidas
- Doce de frutas
- Frutas conservadas
- Frutas flamejadas
- Salada de frutas
- Cup
- Sangria
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 599
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 600
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
A fruta, como anteriormente se disse, constitui uma excelente alternativa para o início
de uma refeição podendo igualmente mostrar toda a sua versatilidade e potencial.
Também neste capítulo tivemos que fazer escolhas uma vez que se tornaria
incomportável fazer um levantamento exaustivo de todas as receitas de frutas que
podem ser servidas como entrada; por isso, seleccionamos aquelas que usualmente
assim são servidas tendo consciência, no entanto, que não fazemos referência a todas as
possibilidades de apresentação que cada fruta nos oferece. Referiremos as principais
formas e faremos breve alusão a outras entradas que usem essa fruta na sua constituição
que como elemento principal quer como secundário.
A tabela que acompanha cada um dos frutos seleccionados destina-se apenas a mostrar
as diversas aplicações de cada fruta assim como dar exemplos de iguarias que com ela
podem ser confeccionadas.
Melão
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 601
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Melão Simples
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 602
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Depois de limpo de pevides e filamentos é retirado em bolas feitas com colher tipo
parisiense ou cortado em cubos e aromatizado com o espirituoso que lhe dá o nome
(Porto, Rum, Kirsch, etc.).
Mise-en-place: prato a sobremesa frio, faca e garfo de sobremesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 603
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Ananás
1. Ananás simples
Entradas 2. Ananás aromatizado
3. Ananás com presunto
Saladas 1. Salada morna do mar com fruta e massa
1. Frango com ananás e leite de coco
2. Medalhões de porco com ananás
Carne 3. Bifinhos de porco com ananás
4. Espetadas exóticas
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 604
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 605
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Serve-se em rodelas ou fatias, acompanhado de finas fatias de presunto que não deve
estar em contacto com o ananás devendo, por isso, colocar-se ao lado ou apresentar-se
em prato separado.
Mise-en-place: prato a sobremesa frio, faca e garfo de sobremesa.
Figos
1. Figos Simples
Entradas 2. Figos com presunto
3. Figos grelhados com roquefort
4. Canapés de figos
1. Salada de chicória com figos
2. Salada de figos com maçã e iogurte
Saladas 3. Salada de folhas, figo e gorgonzola
4. Salada de figos e espinafre
5. Salada de Radicchio e figo
1. Perdiz com figos frescos
Carne 2. Risoto de presunto com figos grelhados
3. Fillet com figos
1. Torta de figos
2. Torta de pão com maçãs e figos secos
Sobremesa 3. Torta de figos frescos
4. Figos recheados com espuma de limão
5. Folhado de figos ao zabaione
Figos Simples
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 606
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 607
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Abacate
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 608
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Abre-se o abacate ao meio e retira-se o caroço. Retira-se a polpa que pode aromatizar-se
com Porto Seco, Madeira seco ou vinagrete.
Mise-en-place: serve-se dentro das próprias cascas colocadas sobre prato forrado com
guardanapo; colher a sobremesa.
Abacate em Cocktail
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 609
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Cozer as gambas. Abrir as peras ao meio no sentido vertical; retirar o caroço, descascar
e cortar aos cubos. No mix, misturar parte dos cubos da pêra com o azeite, o óleo, a
mostarda, o sumo de limão, o sal e a pimenta. Montar a salada com os restantes cubos
de abacate e as gambas. Servir com o molho.
Mise-en-place: serve-se em taça sobre prato a sobremesa forrado com guardanapo;
colher e garfo a sobremesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 610
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Toranja
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 611
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Manga
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 612
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 613
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Descascar a manga e a papaia e cortar em cubos pequenos. Regar com molho cocktail.
Mise-en-place: prato a sobremesa frio; garfo e faca a sobremesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 614
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Salada de Manga
Levar ao lume uma panela com a cebola, o vinho, o vinagrete, a pimenta e o sal. Deixar
ferver. Verter a marinada numa tigela com a manga cortada em cubos. Cobrir com
película aderente deixando marinar durante 25 minutos. Colocar as folhas numa
saladeira, juntar os cubos de manga sem o tempero; polvilhar com grãos de pimenta.
Mise-en-place: prato a sobremesa frio; faca e garfo a sobremesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 615
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Meloa
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 616
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Rodela de meloa cortada em pedaços que, para melhor apresentação, devem ser
dispostos no prato em forma de roda dentada. Colocar o camarão no centro e regar com
molho cocktail.
Mise-en-place: prato a sobremesa frio, faca e garfo a sobremesa.
Retirar bolas de meloa com ajuda de colher parisiense. Colocar o presunto por cima e
regar com molho cocktail. Pode ser decorado com ovo picado ou salsa picada.
Mise-en-place: prato a sobremesa frio, faca e garfo de sobremesa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 617
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
É como sobremesa que a fruta atinge talvez o auge da versatilidade ocupando, por isso,
posição de destaque. Nesta forma de aplicação da fruta, podemos identificar duas
grandes formas de a servir: ao natural ou transformada para dar origem a outras iguarias
que a têm como base.
Na transformação da fruta, sem nos imiscuirmos noutras indústrias, a pastelaria assume
total preponderância e é a responsável por um sem número de iguarias.
Neste capítulo, no entanto, prestaremos especial atenção às frutas servidas ao natural e a
uma outra preparação de frutas que, além do espectáculo visual, oferece ao cliente uma
outra possibilidade de saborear a fruta: falamos das frutas flamejadas.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 618
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 619
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 620
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 621
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 622
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 623
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 624
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 625
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 626
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Cereja
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 627
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Maça;
Banana;
Pêra;
Laranja;
Kiwi;
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 628
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 629
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 630
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 631
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 632
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Observações:
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 633
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
70
Espumantes/Champagnes
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 634
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
70.1. Definição
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 635
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
70.3. O CHAMPAGNE
Não há celebração de vulto em que o champanhe não esteja presente, é o vinho das
festas por excelência.
Don Perignon - com o aparecimento desta personagem, que era um monge benedictino
da Abadia de Hautvillers, em 1670 houve uma "revolução" na produção do champanhe.
A Don Perignon, um génio e sempre insatifeito estudioso da matéria, devem-se a
descoberta dos 5 principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal
como ele é hoje:
- A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo assim um produto mais
harmonioso.
- Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne,
obtendo assim um cristalino sumo de uva.
- O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da 2.ª
fermentação em garrafa.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 636
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- O uso da rolha de cortiça, ida de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema,
pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
- A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilómetros de extensão e
usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do
champanhe a uma temperatura constante.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 637
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- Esmagamento
Este processo de purificação, que demora entre 10 a 12 horas, consiste na separação das
grainhas, peles da uva e outras impurezas que assentam no fundo das cubas.
- Fermentação
No final o vinho está pronto e clarificado. Este produto final chama-se "Still Wiene"
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 638
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
O Champanhe Vintage requer cerca de três anos de repouso, nas galerias, a uma
temperatura que varia entre os 12º e os 15º.
As garrafas são colocadas em suportes próprios "pupitres" com o gargalo para baixo.
Remuage
Esta operação consiste em agitar ligeiramente a garrafa e rodá-la 1/4 de volta para que
as impurezas não adiram às paredes da mesma.
Aumenta-se a inclinação da garrafa de modo a que as impurezas se vão alojar num
orifício existente na rolha provisória.
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 639
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
70.7. Degorgement
- Champanhe Rosé
- Still champanhe
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 640
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
- BRUT ZÉRO - popular nos anos 80, não tem qualquer açúcar
Idade ideal
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 641
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
de colocar a garrafa deitar um punhado de sal em cima do gelo. Deitar nova camada de
gelo e mais um punhado de sal.
Cobrir com gelo até acima. A função do sal consiste em manter o gelo mais tempo.
Syrah/Shiraz: Austrália
Cabernet Sauvignon: Austrália
Lambrusco: Itália
Champagne: França
Vin Spumos (Zarea):Romênia
Asti spumante: Itália
Franciacorta: Itália
Prosecco: Itália
Cava: Espanha
Txacolí: Espanha
Sekt: Alemanha
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 642
pa
Programa Formativo: Educação e Formação (Despacho Conjunto 453/2004)
Formadores: Carlos Almeida, José Cruz, Ana Caldas, José Silva Pág. 643