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As “conveniências táticas” na construção do espaço urbano: Experiências de moradia na

formação do bairro João Soares

O Urbano pode ser descrito de várias formas, pela arquitetura, pelas reformas sofridas, pelos
seus desenhos, seus traçados entre outras diversas formas. É bastante comum utilizar cidade
Grande, populosa como sinônimo de uma cidade boa, cheia de oportunidades, empregos,
arranha-céus, pontos turísticos, praças e monumentos. Nesse trabalho busquei colocar em
evidencia o morador, que por vezes é silenciado em muitos discursos urbanos. Sendo eu
mesmo um morador resolvi falar do lugar onde moro o bairro João Soares em Itabuna. Para
isso utilizei no texto relatos de 4 moradores Maria Costa dos santos. Elizete Ferreira da
Silva. Sebastião Pereira Neves. Leone Silveira Neves. Nas entrevistas utilizei roteiro
não estruturado, com ênfase na história de vida de cada um, não utilizei uma
entrevista temática com o intuito de captar da melhor maneira possível o viver.

O João Soares não é um bairro populoso nem conhecido na cidade de Itabuna, por
muitos apenas mais um bairro dos mais de 50 bairros da cidade, nos contatos
anteriores as entrevistas sempre ouvia aqui é só mais um bairro igual qualquer outro,
pior aqui nem tem o que outros bairros tem.

Isso me fez despertar uma questão? Pq aqui e não lá? Por que morar em ladeiras ao
invés do plano? Duas perguntas me guiaram no tcc por que se mora aqui e como se
vive aqui

A primeira pergunta busquei responder em 2 capítulos no primeiro um passo anterior


há ocupação do bairro buscando de forma rápida recapitular os planos urbanísticos
tratados principalmente por Philip Murilo na sua dissertação, somado as pesquisas
geográficas de kaliane rodrigues sobre O Mercado Imobiliário e as Políticas
Urbanas (1990-2010). Nesse capitulo a pesquisa me levou a 5 vetores
populacionais dentre eles o vetor norte tem uma população bastante
significante, mas as obras publicas pouco chegam e chegam muito
vagarosamente durante a década de 1960 essa área era conhecida na cidade
como a zona do meretrício a fama do bairro cajueiro com seus bregas aberto
todas as noites soava por toda cidade

Mara Viviane tem uma pesquisa monográfica o cajueiro segundo a autora o


domínio econômico do bairro se revezava entre os portugueses e os
meretrícios. A cidade decadas anteriores tratou de retirar os meretrícios do
centro mas os tolerou cerca de 30 anos no cajueiro pq? Raquel rolnink ajuda a
compreender

1963 os portugueses com um abaixo assinado conseguem a força, retirar os


meretrícios do bairro e rapidamente, compram os meretrícios do bairro, e então
trocaram o nome do cajueiro para bairro de Fátima, juntamente com a
mudança de nome veio o projeto de duplicação da av juraci magalhaes
valorizando os baratos terrenos recentemente comprados, mas o que toda
essa trama tem haver com o joão soares ainda não citado?

A valorização do bairro de fatima atrai olhares não só de especuladores mas de


populações pobres e de outros fazendeiros a procura de uma renda fácil assim
nasce o joao soares por meio de venda de lotes ilegais de terra o aforamento

O aforamento era atrativo barato sem regulação, sem taxas, contrato simples e
direto dinheiro = a terra

Divisão das terras

Nesse período a pergunta muda de figura de pq morar aqui para como não
morar aqui?

Nesse momento da pesquisa o do trabalho a certeza se bateu sobre mim morar


é “tática”

Certeau e a tática

Agora a segunda pergunta como se mora nesse lugar, que é nesse momento
onde o lugar ganha significado e vagarosamente vira território

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