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O Urbano pode ser descrito de várias formas, pela arquitetura, pelas reformas sofridas, pelos
seus desenhos, seus traçados entre outras diversas formas. É bastante comum utilizar cidade
Grande, populosa como sinônimo de uma cidade boa, cheia de oportunidades, empregos,
arranha-céus, pontos turísticos, praças e monumentos. Nesse trabalho busquei colocar em
evidencia o morador, que por vezes é silenciado em muitos discursos urbanos. Sendo eu
mesmo um morador resolvi falar do lugar onde moro o bairro João Soares em Itabuna. Para
isso utilizei no texto relatos de 4 moradores Maria Costa dos santos. Elizete Ferreira da
Silva. Sebastião Pereira Neves. Leone Silveira Neves. Nas entrevistas utilizei roteiro
não estruturado, com ênfase na história de vida de cada um, não utilizei uma
entrevista temática com o intuito de captar da melhor maneira possível o viver.
O João Soares não é um bairro populoso nem conhecido na cidade de Itabuna, por
muitos apenas mais um bairro dos mais de 50 bairros da cidade, nos contatos
anteriores as entrevistas sempre ouvia aqui é só mais um bairro igual qualquer outro,
pior aqui nem tem o que outros bairros tem.
Isso me fez despertar uma questão? Pq aqui e não lá? Por que morar em ladeiras ao
invés do plano? Duas perguntas me guiaram no tcc por que se mora aqui e como se
vive aqui
O aforamento era atrativo barato sem regulação, sem taxas, contrato simples e
direto dinheiro = a terra
Nesse período a pergunta muda de figura de pq morar aqui para como não
morar aqui?
Certeau e a tática
Agora a segunda pergunta como se mora nesse lugar, que é nesse momento
onde o lugar ganha significado e vagarosamente vira território