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MALINOWSKI, Branislaw Kasper.

Argonaultas do Pacífico Ocidental: um relato do


empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné
Melanésia traduções de Antos P.Carr e Ligia Aparecida Cardieri Mendonça 2 ed. São
Paulo Abril Cultural, 1978

FREIRE, Paulo. Considerações em torno do ato de estudar. In: FREIRE, Paulo. Ação
cultural para a liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1981. p. 1-4

Carlos Giovanne Pereira Serejo1

“Toda bibliografia deve refletir uma intenção fundamental de quem a elabora: a de


atender ou de despertar o desejo de aprofundar conhecimentos naqueles ou naquelas
a quem é proposta.” (pg. 01)
“[...] quem faz a bibliografia lhe exige um triplo respeito: a quem ela se dirige, aos
autores citados e a si mesmos.” (pg. 01)
“Quem sugere deve saber o que está sugerindo e por que o faz. Quem recebe, por
sua vez, deve ter nela, não uma prescrição dogmática de leituras, mas um desafio.”
(pg. 01)
“O que se lhes pede, afinal, não é a compreensão do conteúdo, mas sua
memorização.” (pg. 02)
[...] se o aluno consegue fazê-lo, terá respondido ao desafio.” (pg. 02)
“Numa visão crítica, as coisas se passam diferentemente. O que estuda se sente
desafiado pelo texto em sua totalidade e seu objetivo é apropriar-se de sua
significação profunda.” (pg. 02)

1
Acadêmico do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas.
“Esta postura crítica, fundamental, indispensável ao ato de estudar, requer de quem
a ele se dedica:” (pg. 02)
“Que assuma o papel deste ato.” (pg. 02)
“Estudar seriamente um texto é estudar o estudo de quem, estudando, o escreveu.”
(pg. 02)
“[...] é buscar relações entre o conteúdo em estudo e outras dimensões afins do
conhecimento.” (pg. 02)
“[...] suspeitada a possível relação entre o trecho lido e sua preocupação, é o caso,
então, de fixar-se na análise do texto, buscando o nexo entre o seu conteúdo e o
objeto de estudo sobre que se encontra trabalhando.” (pg. 03)
“Constatada a relação entre o trecho em estudo e sua preocupação, deve separá-lo
de seu conjunto, transcrevendo-o em uma ficha com um título que o identifique com
o objeto específico de seu estudo.” (pg. 03)
“Que o ato de estudar, no fundo, é uma atitude em frente ao mundo.” (pg. 03)
“Desta forma quem estuda, não deve perder nenhuma oportunidade, em suas
relações com os outros, com a realidade, para assumir uma postura curiosa.”
( pg. 03)
“Que o estudo de um tema específico exige do estudante que se ponha, tanto
quanto possível, a par da bibliografia que se refere ao tema ou ao objeto de sua
inquietude.” (pg. 04)
“Que o ato de estudar é assumir uma relação com o autor do texto [...] “ (pg. 04)
“Que o ato de estudar demanda humildade (pg. 04)
“[...] sabe que o texto, na razão mesma em que é um desafio, pode estar mais além
de sua capacidade de resposta. (pg. 04) “
“Neste caso, o que deve fazer é reconhecer a necessidade de melhor instrumentar-se
para voltar ao texto em condições de atendê-lo.” (pg. 04)

Comentário Pessoal
A finalidade de quem elaborar uma bibliografia é a de despertar naquele que a
recebeu um desejo profundo pelo conhecimento. Caso não atinja esse objetivo, a
bibliografia só servirá para preencher o fundo de gaveta de escrivaninha.
A bibliografia ao ser elaborada, exige um respeito de quem a elabora pois deve
saber de quem está escrevendo e para quem; de quem a recebe pois a recebe como
um desafio concreto de estudar e não de lê meramente os livros.
Estudar é mais do que memorização é formatar uma postura de criticidade ante
o mundo. Essa compreensão crítica exige que o estudante assuma então uma
postura de sujeito do texto e não de objeto.
Como sujeito ele envolve-se com o texto procurando compreender os
aspectos sociais e históricos do mesmo, se envolve com o autor estudando seu
assunto criticamente.
A leitura, precisa considerar uma preocupação do leitor em torno de uma
temática que chama a sua atenção; em segundo momento se faz necessário
fazer uma análise do texto para então separá-lo do seu conteúdo fichando-o para
separá-lo por partes.
A postura crítica da leitura exige também um posicionamento crítico ante o
mundo.
Quando o autor escreve, ele não é neutro, suas ideias expõem sua visão de
mundo de uma forma ou de outra, sendo necessário ao estudante a concepção de
uma prática, uma postura curiosa com os outros, exige perguntas, buscas.
Há de se observar que quando se estuda uma temática específica, o
estudante precisa ter em mãos uma bibliografia que trate do mesmo.
Outro aspecto da leitura a ser considerado, é que a leitura se dá como um
diálogo entre o leitor e o autor. O autor tem ideias que na sua temática não
necessariamente representa o ponto de vista do leitor, mas enriquece os estudos.
E finalmente a postura crítica da leitura exige humildade frente ao texto.
Humildade para saber que o texto pode estar além de sua compressão fazendo-se
necessário munir-se de informações que possam facilitar a compreensão quando
retomado já com as condições de atendê-lo.
Acadêmico do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas.

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