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Ericksoniano
Jeffrey K. Zeig
ÍNDICE
i
JEFFREY K. ZEIG
Dr. Zeig também faz parte do Conselho Editorial de diversas revistas; sendo
membro da "American Psychological Association" e da "American Society of
Clinical Hypnosis".
ii
ELSEVER INSTITUTE
Quem Somos
Elsever Institute nasceu da vontade de poder reunir os maiores nomes da área de
desenvolvimento humano, com toda a estrutura necessária de cuidado e apoio ao
cliente. De forma que o Trainer possa dar o melhor de si, e os alunos usufruam de
todo o cuidado que necessitam antes, durante e depois do processo de
aprendizagem. Com esse pensamento, nossa equipe se mobilizou para tornar isso
realidade.
Missão
Criar caminhos e possibilidades para que as pessoas possam se tornar mais felizes e
completas.
Diferencial
Elsever Institute é uma empresa focada em excelência em atendimento ao cliente e
gestão de eventos. Tudo isso por meio de uma equipe profissional, e os melhores
Trainers de cada área.
10 Mandamentos
Nossa empresa e nossos colaboradores trabalham sempre com esses 10 pontos em
mente
8- Ser humilde
10- Criar caminhos para que as pessoas possam se tornar mais felizes e
completes
iii
INTRODUÇÃO
A Criatividade de Milton Erickson
“Gênio” é um espírito que acompanha uma pessoa. Significa também uma
pessoa dotada com uma habilidade e uma inventividade mental quase
transcendentais. A genialidade de Erickson era derivada da conjunção de sua
inteligência, humanidade, inventividade, curiosidade e uma extraordinária
percepção. Também trabalhava diligentemente para desenvolver e aprimorar
suas habilidades.
A genialidade de Erickson revelava-se em quatro áreas: como hipnólogo,
como psicoterapeuta, como professor e como pessoa que transformou suas
deficiências físicas em vantagem. Consideradas em conjunto, suas realizações
nestes quatro campos fazem-no parecer uma pessoa superior.
O hipnoterapeuta
Se alguém estivesse estudando a história da hipnose, provavelmente
começaria por Mesmer, ilustre médico alemão do século XVIII. E então passaria
por Charcot, Braid, Liébeault e Bernheim, que trabalharam com a hipnose no
século XIX.
E um pouco mais tarde, no século XX, talvez lesse sobre Erickson, que foi o
pai da moderna hipnose médica. Sua habilidade para elaborar novos métodos de
utilização e indução hipnótica era extraordinária. Ele foi coautor de cinco livros
sobre o assunto e publicou mais de 130 artigos, a maioria deles sobre
hipnoterapia. Foi fundador e o primeiro presidente da Sociedade Americana de
Hipnose Clínica para a qual fundou e durante dez anos editou sua publicação
oficial, o Jornal Americano de Hipnose Clínica. Viajou extensamente, em particular
dentro dos Estados Unidos, para ensinar hipnose a profissionais e geralmente
era conhecido como “Sr. Hipnose” (Secter, 1982, p. 453). Erickson legitimou a
hipnose para que ela não fosse mais “a boba-da-corte dos solenes salões da
ortodoxia” (Watzlawick, 1982, p. 148)
Antes de Erickson a hipnose não era considerada uma matéria tão
importante ou uma das principais ferramentas terapêuticas. Contudo, ela tem
sido uma semente importante no desenvolvimento de disciplinas distintas da
psicoterapia. O psicanalista, Sigmund Freud; o gestalt terapeuta, Fritz Perls; o
behaviorista, Joseph Wolpe e o analista transacional, Eric Berne conheciam a
hipnose, mas a rejeitaram em favor do desenvolvimento das abordagens
psicoterápicas que eles criaram e a promoção das suas teorias da personalidade
e mudança. Erickson continuou com a hipnose porque percebeu que ela poderia
influenciar ou promover mudanças no paciente. Ele não criou uma teoria
especial de hipnose, mas distanciou-se radicalmente do seu uso tradicional,
através do qual o operador impõe sugestões a um sujeito passivo. O seu método,
ao contrário, enfatizava e utilizava recursos internos do próprio paciente. (cf.
Hammond, 1984).
A hipnose ericksoniana é usada para obter respostas terapêuticas e a sua
essência é estimular a cooperação do paciente. Os pacientes procuram terapia
por que têm dificuldades para concretizar suas aspirações. É a tarefa do
psicoterapeuta conseguir que o paciente realize os seus próprios desejos tanto
quanto possível e , para este fim, normalmente a hipnose é mais eficaz em
iv
superar impasses. A hipnose faz com que o paciente tenha à sua disposição os
seus próprios potenciais para a autoajuda.
Embora a hipnose formal seja um modelo de influência por excelência
através da comunicação, mais do que usá-la exclusivamente, Erickson introduziu
os métodos naturalistas, isto é, retirou técnicas da hipnose e as aplicou
efetivamente na psicoterapia sem a necessidade de um ritual formal de indução.
Na verdade, ele usou a hipnose formal em apenas um quinto dos casos que tratou
(Beahrs, 1971), mas usava persistentemente técnica hipnótica mesmo quando
não estava “fazendo hipnose”. A abordagem naturalista era a essência da
abordagem estratégica de Erickson para terapia breve, a segunda área da sua
genialidade.
O psicoterapeuta
Com a publicação do livro Terapia não convencional, Jay Haley (1973),
Erickson tornou-se mais conhecido como o pai das abordagens estratégicas
breves para psicoterapia. Como profissional notavelmente bem sucedido nesse
tipo de abordagem, ele acrescentou uma quantidade enorme de novos casos e
métodos à literatura da psicoterapia estratégica breve e muita coisa ainda
continua sendo descoberta nas gravações de antigas palestras.
Haley (1980) escreveu que a terapia é um problema, não uma solução.
Estar em terapia é o problema. A solução é conseguir, o mais rápido possível, que
os pacientes saiam da terapia e vivam suas próprias vidas de forma
independente. Erickson concordava com isto. Sua terapia estratégica era uma
abordagem baseada na acuidade da percepção instantânea do que de mais
simples estivesse acontecendo com o paciente, os mais pequenos detalhes e
manifestações cotidianas. Enquanto superficialmente as suas estratégias
pareciam não-convencionais, na verdade ele tinha uma capacidade incomum
para perceber mensagens profundas através da observação das coisas mais
simples e mais frequentes no comportamento do paciente.
Parecia-lhe estranho colocar um paciente fóbico num divã e pedira a ele
para que fizesse associações livres durante 50 minutos, quando sabemos que as
pessoas fóbicas aprendem a superar suas fobias quando são colocadas numa
situação que gere medo. Desta e de outras formas, Erickson foi um do primeiros
profissionais modernos a tirar a terapia que ele pretendia fazer com seus
pacientes da cabeça de seus próprios pacientes (e a fazer do consultório uma
parte da vida real deles). Sua facilidade em conseguir isto era um aspecto da sua
extraordinária inventividade e criatividade.
O professor
Um outro distanciamento em relação ao tradicional era o método
ericksoniano de ensinar. Em 1980 publiquei um livro chamado A Teaching
Seminar with Milton H. Erickson (1980a), que é uma transcrição de um
seminário de uma semana para profissionais demonstrando seu jeito de ensinar.
Ele contou histórias interessantes, principalmente sobre terapias bem sucedidas
e também sobre sua família, e conduziu demonstrações de hipnoterapia. Ele não
avaliava seus alunos escutando gravações das suas sessões ou observando-os e
interferindo na terapia que eles faziam. (Eu mesmo fui aluno de Erickson
durante seis anos e ele indicou muitos pacientes para mim, sem no entanto
jamais ter me ouvido nem visto fazendo uma indução hipnótica ou uma sessão de
terapia). Ao contrário, ele ensinava usando vários níveis de influência da
v
comunicação para despertar recursos internos. Era desta mesma maneira que
ele fazia psicoterapia e hipnose. Ele acabou com os limites entre “hipnose”,
“ensino” e “psicoterapia”. Em outras palavras: quando ele estava lecionando,
estava fazendo hipnose e quando estava fazendo hipnose, estava fazendo
psicoterapia.
Erickson era um homem consistente, cujo objetivo era comunicar da
forma mais contundente possível a maior parte do tempo; e se comunicava para
obter o máximo possível de um efeito predeterminado em seus objetivos. E ele
sempre tinha um objetivo preestabelecido. Vejamos uma pequena história que
mostra a sua filosofia de ensino. Em resposta ao meu comentário de que uma
gravação das suas antigas palestras de 1950 me parecia uma longa indução
hipnótica, ele disse que não costumava ouvir suas gravações: “Eu normalmente
não oferecia conteúdo; eu ensinava a motivar.”
No conceito Ericksoniano não existe muita diferença entre hipnose,
ensino e psicoterapia, porque em todas essas áreas deve-se acreditar na
aprendizagem inconsciente. O fundamental é que as pessoas já possuam os
recursos que elas precisam para mudar. Por esta razão, psicoterapia, hipnose – e
em larga escala, até mesmo ensino – são processos de aliciação, desenvolvimento
de recursos e de ajuda para que as pessoas combinem estes recursos de uma
maneira nova e mais eficiente.
vi
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM
MÉTODO ERICKSONIANO
• Utilização
• Tratamento individualizado
• Orientado em Direção ao que se quer
• Precisão: Comunicar para obter efeito
• Tratamento experiencial: Uso do drama
• Expectativa positiva
• Evocação de recursos – os forças e aspectos positivos têm precedência
sobre a patologia
• Sem teorias
• “Embrulhar para presente”
• Responsividade
• Orientado para o objetivo
• Associações que guiam
vii
viii
O MODELO DE “ESTADOS”
DEPRESSÃO FELICIDADE
Interno Externo
No passado Presente
Inativo Ativo
Negativo Positivo
Sem esperança – sem objetivos Orientado pela esperança
Intra-punitivo Equilíbrio: Intra-punitivo x Extra-punitivo
Retraído socialmente Engajado
Tátil Visual
Visão limitada Com escopo e profundo
Crítico Aberto
Nega/desconta conquistas Reconhece conquistas
Absorve energia social Emite energia social
“Se pelo menos...” vocabulário Vocabulário “Sim e...”
Fisiologicamente sem vigor Desperto
Posição Existencial: “Eu não sou ok” Posição Existencial: “Nós somos ok”
Vítima Vitorioso
HIPNOSE TERAPEUTA
ix
USANDO “MAPAS” PARA ESTABELECER
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
MAPA ESTRATÉGIA
Fenomenologia “Vire ao contrário”
Fisiologia Densensibilização
Introceptiva
Processo Quebrar padrões
Padrão de Interação Solução Interacional
Versus
Historia Meta comentar
Biologia Medicação
Fraquezas Ensinar
x
SETE SISTEMAS DE COMANDO EMOCIONAL
xi
EMBRULHANDO O PRESENTE
xii
Ericksonian Coaching
by
Jeffrey K. Zeig, Ph.D.
www.jeffreyzeig.com
Codes of Impact!
1
“Art demands that we shall not
stand still.”
Ludwig Van Beethoven
2
Erickson and Beethoven
3
We Will Investigate Implicit Codes of
Impact in Erickson's Hypnotic Method
4
Where the story began…
Modeling Art
5
Where the story is currently…
www.emotional-impact.com
www.emotional-impact.com
6
Bridging from other disciplines as a
way to understand Erickson
• Bateson and Mead: Anthropology
• Haley: Communications
• Watzlawick: Constructivism
• Rossi: Neurobiology
• Bandler and Grinder: Linguistics
• Zeig: Art
Understanding Erickson
7
Mutation and Metamorphosis
Jan Steen
Joan Miro
8
Dutch Interiors
We will center on
Instrumental Music
One of the Arts
9
The effect of music
Music affects “state.”
To enhance interpersonal impact we
can harness the codes that make
music effective.
Beethoven
10
Joke
Ha-Ha-Ha-Haaa.
Beethoven is talking to his housekeeper,
congratulating him for being such a
positive influence.
Astounded the housekeeper replies: “Me,
influence you!?__________.
11
Beethoven Portrait 1804
Beethoven’s Fifth
12
Coversheet: Beethoven’s Fifth 1804
Fifth Symphony
First movement, Allegro com brio
13
Making the implicit, explicit
14
Implicit Codes of Impact
1. Story telling 14. Elicitation model: Show don’t tell;
Discovery not information
2. Jump into action (Powerful
opening) 15. Metaphor
3. Increase tension initially 16. Precision
4. Modulate tension throughout 17. Drama-contrasting elements
5. Hard/soft contrast 18. Ambiguity; indirect—not being
obvious
6. Redundancy
19. Symmetry (the crescendo in both
7. Recursions: Theme and Variation sections)
(mutation and metamorphosis)
20. Deletion (deconstructing the horn)
8. Strategic Development: The fate
motiv is evolved and cloned. 21. Overlapping
9. Seeding/Foreshadowing 22. Continuity—lack of punctuation—
linkage
10. Destabilization/Disharmony/
23. Alterations in emphasis
deception/dissonance/instability
24. Paradox/incongruence
11. Novelty
25. Changes in tempo; fermata…a pause
12. Multi-level presentation
26. Sense of compression
13. Attunement
27. Unified sensibility
28. etc. e.g., musical inversions
Beethoven
15
What is the effect on you?
16
Milton H. Erickson, MD
Portrait 1978
Erickson Example
Hypnotic Induction
17
Demonstration
18
Perspectives
Implicit Influence
About Influence
19
Responsive Behavior
20
Nightmare Alley
Foreshadowing
Opening page of Nightmare Alley by William Lindsay Gresham, Rinehart & Company, New York, © 1946.
Card I The Fool who walks in motley, with his eyes closed, over a precipice at the end of the world.
Stan Carlisle stood well back from the entrance of the canvas enclosure, under the blaze of a naked light
bulb, and watched the geek.
This geek was a thin man who wore a suit of long underwear dyed chocolate brown. The wig was black
and looked like a mop, and the brown greasepaint on the emaciated face was streaked and smeared
with the heat and rubbed off around the mouth.
At present the geek was leaning against the wall of the pen, while around him a few —pathetically few
— snakes lay in loose coils, feeling the hot summer night and sullenly uneasy in the glare. One slim little
king snake was trying to climb up the wall of the enclosure and was falling back.
Stan liked snakes; the disgust he felt was for them, at their having to be penned up with such a
specimen of man. Outside the talker was working up to his climax. Stan turned his neat blond head
toward the entrance.
“… where did he come from? God only knows. He was found on an uninhabited island five hundred
miles off the coast of Florida. My friends, in this enclosure you will see one of the unexplained mysteries
of the universe. Is he man or is he beast? …”
21
Implicit impact is essential to
human nature
Part of our evolutionary heritage
Understanding “States”
Emotions
Moods
“States”
22
“States”
How to be a patient?
23
How to help a patient?
Elaborations
Fundamental Thesis
24
Changing “states” requires a
hypnotic technology
Using codes from hypnosis that are
unrecognized but felt.
Thinking Behavior
Affect
Sensation Physiology
”State”
25
Imagine this Diagram is a Car
How to create influence systemically:
Thinking Behavior
Context
Affect
Sensation Physiology
”State”
Thinking Behavior
Affect
Sensation Physiology
”State”
Thesis
• Impact should address sub cortical
(subconscious) regions of the brain– I am
sure.
• Animals communicate experientially
• So do artists including movie makers, poets,
novelists, artists, and composers.
26
The Structure of Language
Dual Function
27
The Underlying Theme
Beethoven’s Fifth
Revisited
28
With thanks and a tip of the hat to
Composer, Robert Greenberg, who will
keynote Brief Therapy 2012
www.erickson-foundation.org
www.jeffreyzeig.com
Copyright 2010
Handout:
www.brieftherapyconference.com
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