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Santos
Novembro - 2017
1. Introdução
A análise do comportamento é uma abordagem psicológica que busca compreender o
comportamento humano a partir de sua interação com numerosas variáveis ambientais
(Moreira e Medeiros, 2007). O behaviorismo, filosofia da ciência do comportamento que
embasa essa abordagem, todavia, passou por modificações ao longo da história de seu
desenvolvimento teórico enquanto ciência, fato que nos permite, hoje, excluir qualquer
componente extranatural ou mentalista para definir os mais diversos tipos de comportamentos
(Baum, 2005; Moreira e Medeiros, 2007).
Nesse panorama, temos como primeiro momento da construção epistemológica do
behaviorismo o trabalho seminal de John B. Watson, em 1913, o qual propunha uma cisma
com a psicologia do século XIX, a denominada “ciência da consciência”, de caráter bastante
especulativo e comparativo (Baum, 2005; Schultz e Schultz, 2000). Assim, com Watson,
fundava-se uma psicologia metodológica e objetiva restrita às ciências naturais, que lidava
somente com atos comportamentais observáveis e passíveis de descrição objetiva em termos
de estímulo externo e resposta interna, na forma mais objetiva possível, para relacionar
realisticamente o mundo externo ao mundo interno do ser humano (Baum, 2005).
Todavia, descrever como o mundo externo estimulava o mundo interno a expressar
algum comportamento e então mensurá-lo por meio das técnicas fisiologistas da ciência
natural foram avanços consideráveis, mas ainda apresentava distorções para o
estabelecimento de uma ciência do comportamento. Essa é a crítica que inaugura a visão
pragmática do psicólogo B. F. Skinner, a quem é dada a criação do behaviorismo radical
(Baum, 2005; Moreira e Medeiros, 2007). Fundamentalmente, a diferença entre os
behavioristas radicais e os metodológicos está no embate entre pragmatismo versus realismo
(Baum, 2005). Como visto, os behavioristas metodológicos sustentavam o realismo como
mote do fazer científico, pois consideravam que existia uma realidade ou um mundo real
externo que balizava internamente nossos comportamentos. A apreensão/explicação desse
mundo real é que pautava a busca pela verdade científica, sendo que a nós, humanos, ela só
poderia ser realizada a partir da verificação fisiológica de nossas sensações. Essa visão
científica dividia de forma pretensamente inequívoca o mundo em partes antagônicas: mundo
interno e mundo externo, objetivo e subjetivo, corpo e mente, aparência e essência, etc
(Baum, 2005).
1
Em uma posição diametralmente oposta, os behavioristas radicais, a partir das
conceitualizações inovadoras de Skinner, rejeitavam o dualismo que dividia ou separava o
mundo externo do mundo interno. Em vez de cair nessa dicotomia para explicar os
comportamentos, os radicais lançam mão do pragmatismo para construir explicações sobre o
comportamento (Baum, 2005). Assim, o behaviorismo radical, em vez de chegar a uma
verdade natural, tal qual era uma obrigação para os metodológicos, busca descrever o
comportamento com precisão a partir de suas funcionalidades e contingências ambientais.
(Baum, 2005; Moreira e Medeiros, 2007). O objetivo final é o de que o comportamento seja
reconhecido pela familiaridade com nossa experiência, considerando tornando-o inclusive
mais compreensível para nós mesmos e, portanto, passível de controle (Baum, 2005).
Dando sequência aos pressupostos da análise do comportamento, Skinner propõe a
análise funcional do comportamento em vez da descrição estrutural e topológica do
comportamento para atingir seus determinantes ou de suas meras correlações fisiológicas
internas. Para isso, descreve três níveis de causalidade do comportamento, todos atuando em
confluência no indivíduo. Um deles é a filogênese, ou seja, aspectos que advém da evolução
de nossa espécie, representando caracteres fisiológicos e traços comportamentais
apresentados no indivíduo ou na espécie. O segundo é a ontogênese individual, ou seja,
elementos advindos da história de vida e da aprendizagem por experiências individuais com o
meio. E, o terceiro, é a ontogênese sociocultural, que representa os determinantes do
comportamento advindos de variantes grupais por contato com a cultura, modelos instrutivos
e agências controladoras (Moreira e Medeiros, 2007).
Por fim, a partir de cada determinante funcional do comportamento, temos que a sua
interação com o meio poderá ser descrita em conformidade com os paradigmas respondente e
operante. No paradigma respondente, temos como principal determinante um estímulo
antecedente eliciando uma reação fisiológica, portanto, não sendo produto de aprendizagem.
Já no paradigma operante existe uma relação de contingência, tendo como principal
determinante o estímulo consequente que serve de ocasião para uma determinada resposta,
caracterizando, portanto, um processo de aprendizagem com formação de repertórios que
podem ou não ser reforçados ao longo do desenvolvimento do sujeito (Moreira e Medeiros,
2007).
A partir desses dados, podemos inferir que uma história de reforços e punições está
relacionado com a ontogênese de cada indivíduo, representando um terço daquilo que
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compõem o repertório comportamental. Para a ontogênese, o nome que se dá a essa história é
Lei de Efeito. Segundo essa lei, comportamentos com mais reforços se reproduzirão mais
facilmente do que aqueles com menos reforços ou com punições. E, fruto dessa dinâmica,
dá-se a modelagem do comportamento humano (Baum, 2005).
Tem sido este construto teórico a base deste estudo que estamos propondo, pois
admitimos como hipótese que comportamentos violentos infantis, sejam eles de ordem física
ou verbal, não são respostas inatas a estímulos ambientais, mas, sim, comportamentos
modelados por complexas relações de contingência entre os indivíduos e os ambientes.
Igualmente rico para a pesquisa é ter a análise funcional como um instrumento a ser utilizado,
uma vez que através dela é possível identificar as variáveis que propiciaram o
desenvolvimento e manutenção do comportamento violento, bem como de possibilitar a
promoção de novas relações e repertórios contingenciais, a fim promover mudanças na
frequência e padrão desses comportamentos (Emídio, Ribeiro e Faria, 2009).
Partindo disso, de forma geral, nossa pesquisa tem como objetivos:
● Realizar avaliações comportamentais das ações violentas das crianças
observadas, com vistas a estabelecer intervenções apropriadas, pelas quais
buscaremos substituir comportamentos violentos por comportamentos não
violentos, tendo como ferramenta a Análise do Comportamento, dentro dos
princípios filosóficos do Behaviorismo Radical;
● Propiciar o desenvolvimento de comportamentos ausentes nos repertórios e
habilidades sociais das crianças prospectadas para a pesquisa, aumentando a
probabilidade de interações positivas e enriquecedoras, em detrimento das
negativas;
● Proporcionar ganho de qualidade nos relacionamentos das crianças
prospectadas frente às outras crianças, à suas famílias e à comunidade escolar;
● Atuar junto aos pais ou responsáveis, bem como junto à comunidade escolar,
trazendo esses atores para a participação na pesquisa, auxiliando-os a
identificar e intervir nas contingências que propiciem o desenvolvimento ou
manutenção dos comportamentos violentos reportados.
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2. Materiais e Métodos
2.1. Amostra
Os sujeitos deste estudo serão dez crianças estudantes do terceiro ano do ensino
fundamental, sendo distribuídas aleatoriamente entre os gêneros feminino e masculino.
Todavia, em determinadas fases, participarão os pais ou responsáveis por essas crianças, bem
como membros específicos da comunidade escolar, como direção e corpo docente.
Essas crianças serão escolhidas a partir da seleção e prospecção de casos comunicados
pela comunidade escolar de alunos ou alunas que apresentem comportamentos violentos
reincidentes relacionados às violências verbais ou físicas, dentro da dinâmica escolar.
2.2. Local
O estudo será realizado na Unidade Municipal de Educação Cidade de Santos, situada
na Avenida Senador Dantas, 410, no bairro do Embaré, na cidade de Santos, São Paulo.
2.3. Instrumentos
Os instrumentos utilizados na pesquisa serão descritos abaixo, por ordem de
aplicação, sendo eles: observação preliminar; entrevistas estruturadas com pais e membros da
comunidade escolar; aplicação do questionário “Q-CARP” (adaptado) aos estudantes, com
Escala de Frequência; intervenções com recursos audiovisuais; workshops e passeios.
A observação preliminar tem por objetivo reconhecer algumas variáveis dos
diferentes ambientes que culminam na composição da tríplice contingência do
comportamento violento nas crianças. As entrevistas com os responsáveis e membros da
comunidade estão estruturadas com seis itens disparadores, tendo como temática o
comportamento da criança e a dinâmica do ambiente, seja escolar ou familiar, objetivando
investigar a ontogênese do comportamento violento.
O questionário selecionado e adaptado para a nossa pesquisa denomina-se
“Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP)”, de Borsa e
Bandeira. É composto por sete itens com resposta múltipla escolha, e três itens com respostas
dissertativas, sendo todas as respostas baseadas no autorrelato das crianças participantes.
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As intervenções serão realizadas tendo como ferramentas recursos lúdicos e
audiovisuais, sendo permeadas por atividades específicas para o treino e desenvolvimento de
habilidades sociais e comportamentos não-violentos.
Por fim, os workshops e passeios serão configurados a partir do levantamento de
interesse dos sujeitos da pesquisa, com o intuito de funcionar como reforçadores positivos
para as habilidades sociais e os comportamentos não violentos aprendidos nas intervenções
realizadas anteriormente, bem como de aumentar o repertório de respostas aos eventos que
anteriormente desencadeariam comportamentos violentos.
2.4. Procedimentos
A pesquisa ocorrerá em três etapas. A primeira, consiste em entrevistas estruturadas
com os pais e educadores para selecionar relatos de casos reincidentes; observação para
investigar a ontogênese dos comportamentos violentos das crianças na dinâmica escolar e
domiciliar, se obtidas autorizações dos pais e/ou responsáveis. Tendo materiais analíticos
advindos das entrevistas e das observações, pretende-se selecionar a amostra do estudo e
realizar análise funcional de padrões de comportamentos que antecedem e disparam a
resposta do comportamento violento.
A segunda etapa consiste em aplicar o questionário adaptado para a pesquisa, com o
intuito de quantificar, identificar, especificar e organizar os dados dos comportamentos
violentos. A partir disso, a terceira etapa será aplicação do plano de intervenção em grupo
para controle e modelagem do comportamento reincidente com exposição de cenas de
filmes/série/figuras da internet que abordam os comportamentos que os alunos tenham
apresentados incitando a generalização e o reforço positivo de comportamentos diferentes,
com o intuito final de extinguir o primeiro. Além disso, a partir de materiais lúdicos, expor
comportamentos não violentos e reforçar positivamente com intuito de aprendizagem e
desenvolvimento de novas habilidades sociais.
Na terceira etapa, uma vez encontrados os reforçadores do comportamento violento na
primeira parte da pesquisa, o plano de intervenção vem com o intuito de dessensibilizar esses
reforçadores, promovendo aprendizagem de outros reforçadores no repertório dos alunos. Os
novos reforçadores serão propostos para as crianças e seus familiares, sendo compostos por
passeios, workshops e atividades extracurriculares. Após esse período, repetiremos os
5
questionários para verificação e análise da eficácia do plano de intervenção proposto pela
pesquisa.
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2.7. Cronograma de execução
Etapas\Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Pesquisa x x x x x x x x x x x
bibliográfica
Contato com
comunidade x x
acadêmica / Firmar
parceria com escola
prospectora
Observação da x x x
rotina escolar
Análise e discussão x x
dos dados dessa
observação
Aplicação do x
questionário-base
Análise e discussão x
dos dados advindos
das respostas ao
questionário-base
Intervenções 1,2,3,4 x x x
e5
Oficinas com x
crianças e pais 1
Reunião para x
devolutivas com
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comunidade escolar
e pais
Intervenções 6,7,8 e x x
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Reunião para x
devolutivas com
comunidade escolar
e pais
Intervenção 10 x
Produção do x x
relatório
Apresentação dos x
resultados para
comunidade escolar,
pais e crianças
Apresentação do x
projeto para
comunidade
acadêmica
3. Referências bibliográficas
BAUM, W. Compreender o Behaviorismo – Comportamento, cultura e evolução. Ed.
ArtMed, Porto Alegre,2005.
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BORSA, J. C. (2012) Adaptação e validação transcultural do Questionário de
Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (Q-CARP) Tese de doutorado, Programa
Pós Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS,
Brasil)CALEIRO, F. M. & SILVA, R.S. Técnicas de modificação do comportamento de
crianças com treinamento de pais - uma revisão de literatura. In Encontro: Revista de
psicologia. Vol. 15, n. 23, ano 2012, p. 129-142. Último acesso em 10/11/2017.
DEL PRETTE, A. & DEL PRETTE, Z.A.P. Psicologia das habilidades sociais na infância:
teoria e prática. Petrópolis: Ed. Vozes, 2005.
SKINNER, B.F. Ciência e comportamento humano; tradução João Carlos Todorov e Rodolfo
Azzi. - 11a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
4. Anexos
4.1. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (PAI/MÃE/
RESPONSÁVEL LEGAL)
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A/o estudante ________________________________________________ da
Unidade Municipal de Educação Cidade de Santos está sendo convidada/o a participar da
pesquisa de Iniciação Científica denominada “Controle dos reforçadores de
comportamentos violentos reincidentes em crianças cursando o terceiro ano do ensino
fundamental” que está sendo desenvolvida pelas estudantes de graduação de Psicologia da
Universidade Federal de São Paulo, Bruna Corrêa da Silva, Fernanda Cristina Gomes e
Jacqueline Magalhães Paiva, sob orientação da Profª Drª Regina Cláudia Barbosa da Silva.
Essa será uma pesquisa de caráter qualitativo que tem como objetivo compreender como se
dá o comportamento violento reincidente nas crianças do terceiro ano do ensino fundamental,
através da observação da dinâmica escolar e realizar intervenções (oficinas) a fim de
desenvolver habilidades sociais e comportamentos não-violentos.
A participação do/a estudante no estudo implica em responder questionários,
participar de dez oficinas, que poderão acontecer no ambiente escolar ou não. Datas e
horários serão acordados entre a comunidade escolar, pais e/ou responsáveis e as. Pode-se
deixar de participar do estudo em qualquer momento, sem nenhum tipo de prejuízo. Não há
nenhum custo e nenhum tipo de compensação financeira para participar do estudo.
O conteúdo trabalhado e produzido nas observações, questionários, entrevistas e oficinas,
serão registrados em relatórios para serem posteriormente utilizados na análise. O sigilo e a
confidencialidade em relação aos/as participantes serão garantidos. Uma das vias deste
Termo de Consentimento será assinada pelas pesquisadoras e entregue para o/a senhor/a e a
outra assinada pelo/a senhor/a ficará de posse das pesquisadoras e será arquivada junto ao
Termo de Assentimento assinado pelo/a jovem participante.
Responsável legal, jovem participante e o/a dirigente da escola podem tirar qualquer
dúvida sobre a pesquisa entrando em contato com as pesquisadoras pelos e-mails
bcorrea1706@gmail.com, Jacqueline.magallanes@gmail.com e
psic.fernandagomes@gmail.com, pelos telefones e whatsapp respectivamente (15)
98128-1113, (11) 98557-3946 e (11) 96776-5835. Poderão também entrar em contato com a
orientadora da pesquisa de iniciação científica através do e-mail newstein@hotmail.com.
Poderão ainda, após agendamento por e-mail ou whatsapp, tirar dúvidas pessoalmente com a
pesquisadora e/ou orientadora, na UNIFESP Baixada Santista, Unidade Silva Jardim, na Rua
Silva Jardim, 136 - 3º Andar, sala 339, Vila Matias - Santos/SP. Também é possível procurar
10
informações junto ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP, na Rua Botucatu, 572 - 1º
Andar, conj. 14, Telefone: (11) 5571-1062. O horário de atendimento telefônico e presencial
do CEP é: 2f, 3f, 5f e 6f, entre 9 – 13h.
Consentimento
_____________________________ _____________________________
Ass. Responsável Legal Ass. Pesquisadoras
Nome _______________________ Nome: Bruna Corrêa da Silva
_____________________________
Ass. Pesquisadoras
Nome: Fernanda Cristina Gomes
_____________________________
Ass. Pesquisadoras
Nome: Jacqueline Magalhães Paiva
11
Corrêa da Silva, Fernanda Cristina Gomes e Jacqueline Magalhães Paiva, sob
orientação da Profª Drª Regina Cláudia Barbosa da Silva.
Essa será uma pesquisa de caráter qualitativo que tem como objetivo compreender como se
dá o comportamento violento reincidente nas crianças do terceiro ano do ensino fundamental,
através da observação da dinâmica escolar e realizar intervenções (oficinas) a fim de
desenvolver habilidades sociais e comportamentos não-violentos. .
Sua participação no estudo implica em responder dois questionários, participar de dez
oficinas que poderão acontecer na escola ou fora do ambiente escolar. Datas e horários serão
acordados entre a comunidade acadêmica, pais e/ou responsável legal. Você pode deixar de
participar do estudo em qualquer momento, sem nenhum tipo de prejuízo. Não há nenhum
custo e nenhum tipo de compensação financeira para participar do estudo. Sua participação
poderá contribuir para melhor compreender a reincidência de comportamentos violentos no
ambiente escolar.
O conteúdo trabalhado e produzido nas observações, questionários, entrevistas e
oficinas, serão registrados em relatórios para serem posteriormente utilizados na análise. O
sigilo e a confidencialidade em relação aos/as participantes serão garantidos. Uma das vias
deste Termo de Assentimento será assinada pelas pesquisadoras e entregue para você e a
outra assinada por você ficará de posse das pesquisadoras e será arquivada junto ao Termo de
Consentimento assinada pelo/a Dirigente da Escola ou pelo/a responsável legal.
Você, o/a responsável legal e o/a dirigente da escola podem tirar qualquer dúvida
sobre a pesquisa entrando em contato com as pesquisadoras pelos e-mails
bcorrea1706@gmail.com, Jacqueline.magallanes@gmail.com e fefis271095@gmail.com,
pelos telefones e whatsapp respectivamente (15) 98128-1113, (11) 98557-3946 e (11)
96776-5835. Poderão também entrar em contato com a orientadora da pesquisa de iniciação
científica através do e-mail newstein@hotmail.com. Poderão ainda, após agendamento por
e-mail ou whatsapp, tirar dúvidas pessoalmente com a pesquisadora e/ou orientadora, na
UNIFESP Baixada Santista, Unidade Silva Jardim, na Rua Silva Jardim, 136 - 3º Andar, sala
339, Vila Matias - Santos/SP. Também é possível procurar informações junto ao Comitê de
Ética em Pesquisa da UNIFESP, na Rua Botucatu, 572 - 1º Andar, conj. 14, Telefone: (11)
5571-1062. O horário de atendimento telefônico e presencial do CEP é: 2f, 3f, 5f e 6f, entre 9
– 13h.
12
Assentimento
Declaro ter lido, discutido e entendido os objetivos do “Controle dos reforçadores de
comportamentos violentos reincidentes em crianças cursando o terceiro ano do ensino
fundamental” e que concordo em participar do mesmo, nos termos apontados.
____________________________ _____________________________
Ass. Responsável Legal Ass. Pesquisadoras
Nome _______________________ Nome: Bruna Corrêa da Silva
_____________________________
Ass. Pesquisadoras
Nome: Fernanda Cristina Gomes
_____________________________
Ass. Pesquisadoras
Nome: Jacqueline Magalhães Paiva
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Cristina Gomes e Jacqueline Magalhães Paiva, sob orientação da Profª Drª Regina Cláudia
Barbosa da Silva.
Essa será uma pesquisa de caráter qualitativo que tem como objetivo compreender
como se dá o comportamento violento reincidente nas crianças do terceiro ano do ensino
fundamental, através da observação da dinâmica escolar e realizar intervenções (oficinas) a
fim de desenvolver habilidades sociais e comportamentos não-violentos.
A participação do/a estudante no estudo implica em responder questionários,
participar de dez oficinas, que poderão acontecer no ambiente escolar ou não. Datas e
horários serão acordados entre a comunidade escolar, pais e/ou responsáveis e as. Pode-se
deixar de participar do estudo em qualquer momento, sem nenhum tipo de prejuízo. Não há
nenhum custo e nenhum tipo de compensação financeira para participar do estudo.
O conteúdo trabalhado e produzido nas observações, questionários, entrevistas e
oficinas, serão registrados em relatórios para serem posteriormente utilizados na análise. O
sigilo e a confidencialidade em relação aos/as participantes serão garantidos. Uma das vias
deste Termo de Consentimento será assinada pelas pesquisadoras e entregue para você e a
outra assinada por você ficará de posse das pesquisadoras e será arquivada junto ao Termo de
Assentimento assinado pelo/a jovem participante.
Responsável legal, jovem participante e o/a dirigente da escola podem tirar qualquer
dúvida sobre a pesquisa entrando em contato com as pesquisadoras pelos e-mails
bcorrea1706@gmail.com, Jacqueline.magallanes@gmail.com e fefis271095@gmail.com,
pelos telefones e whatsapp respectivamente (15) 98128-1113, (11) 98557-3946 e (11)
96776-5835. Poderão também entrar em contato com a orientadora da pesquisa de iniciação
científica através do e-mail newstein@hotmail.com. Poderão ainda, após agendamento por
e-mail ou whatsapp, tirar dúvidas pessoalmente com a pesquisadora e/ou orientadora, na
UNIFESP Baixada Santista, Unidade Silva Jardim, na Rua Silva Jardim, 136 - 3º Andar, sala
339, Vila Matias - Santos/SP. Também é possível procurar informações junto ao Comitê de
Ética em Pesquisa da UNIFESP, na Rua Botucatu, 572 - 1º Andar, conj. 14, Telefone: (11)
5571-1062. O horário de atendimento telefônico e presencial do CEP é: 2f, 3f, 5f e 6f, entre 9
– 13h.
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Consentimento
Declaro ter lido, discutido e entendido os objetivos do estudo Declaro ter lido,
discutido e entendido os objetivos do estudo “Controle dos reforçadores de comportamentos
violentos reincidentes em crianças cursando o terceiro ano do ensino fundamental” e que
estou de acordo com a participação das/os jovens abaixo relacionadas/os, estudantes da
Escola sob minha direção, nos termos apontados.
____________________________ _____________________________
Ass. Responsável Legal Ass. Pesquisadoras
Nome _______________________ Nome: Bruna Corrêa da Silva
_____________________________
Ass. Pesquisadoras
Nome: Fernanda Cristina Gomes
_____________________________
Ass. Pesquisadoras
Nome: Jacqueline Magalhães Paiva
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4.4 QUESTIONÁRIO PARA COMPORTAMENTOS VIOLENTOS INFANTIS
Questionário de Comportamentos Agressivos e Reativos entre Pares (adaptado)
(Q-CARP) (Borsa e Bandeira, 2014)
O Q-CARP é composto por 20 itens, porém adaptados para 7 itens com resposta
segundo Escala de Frequência e 3 itens dissertativos com base no autorrelato, e que tem por
objetivo avaliar os comportamentos agressivos e as reações ante a agressão em crianças no
contexto escolar. (Borsa e Bandeira, 2014) Além disso, conta com 3 itens dissertativos para
investigar padrões de respostas e ideias entre a amostra selecionada com comportamentos
violentos reincidentes.
Assinale:
Nunca - Se você nunca fez isso;
Quase nunca - Se você fez isso uma vez;
Algumas vezes - Se você já fez isso mais de duas vezes;
Muitas vezes - Se você fez bastante isso;
Sempre - Se você agiu dessa forma em todas as situações;
Observação: O questionário não contém seu nome. Ninguém poderá relacionar as
informações com você.
1. Acontece de você..
a) Chutar ou dar um tapa em seus colegas?
( ) Nunca ( ) Quase Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Muitas Vezes ( ) Sempre
b) Contar piadas sobre algo que o colega tenha ou seja diferente de você?
( ) Nunca ( ) Quase Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Muitas Vezes ( ) Sempre
d) Ficar alegre enquanto outros ficam tristes por algo que você fez ou disse?
( ) Nunca ( ) Quase Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Muitas Vezes ( ) Sempre
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f) Gritar com seus colegas?
( ) Nunca ( ) Quase Nunca ( ) Algumas Vezes ( ) Muitas Vezes ( ) Sempre
b) Por que você age assim? Você pensa em algo que viu ou em alguém que agiu assim?
c) Você se vê agindo de outra forma? Você saberia dizer como seria esse jeito diferente de
lidar com a situação?
Essa entrevista tem por objetivo conhecer o corpo pedagógico, reconhecer e ter uma
visão sistemática da dinâmica escolar com foco na relação dos alunos com o ambiente
escolar, o corpo docente e outros alunos. Além disso, visa entrar em contato com informações
quanto às características do contexto social e cultural que possam vir a modelar o
comportamento. E assim cooperar na investigação acerca da ontogênese e a função do
comportamento violento.
[Questão 1]
Como é um dia comum na escola?
[Questão 2]
Quais situações de interação social costumam surgir o comportamento violento?
[Questão 3]
De que forma a instituição lida com tais situações?
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[Questão 4]
Nos casos de alunos que apresentam comportamento violento, é possível notar em alguma
dificuldade em se relacionar por parte desses?
[Questão 5]
Ao ter contato com a criança, em uma conversa ou em observação, é possível notar algumas
consequências desejáveis ou indesejáveis ou evite ao se comportar de modo violento?
[Questão 6]
Quais casos podem ser relatados para a pesquisa em relação a comportamentos reincidentes
de violento?
[Questão 2]
Como se dão os relacionamentos entre os componentes da família?
[Questão 3]
Como se dá a resolução de conflitos ou divergências na dinâmica familiar?
[Questão 4]
A criança demonstra dificuldade em se relacionar?
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[Questão 5]
Quando a criança demonstra comportamento violento, é possível notar se ela busca
consequências desejáveis e/ou indesejáveis, ou ainda evitar alguma, ao se comportar de modo
violento?
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