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Conceito de infecção – é um termo que designa presença e multiplicação de microorganismos

nos tecidos dos hospedeiros, resultando na interação entre parasita, hospedeiro e ambiente e
denota a incapacidade do sistema imunológico em combater esses hospedeiros.

Marcador comum – febre

Clínica de pacientes infectados: febre, queda do estado geral e alterações laboratoriais.

DD: neoplasias, vasculites, LES, hipertireoidismo

Há quadros graves que evoluem sem febre

Importancia dos dados epidemiológicos: estado vacinal, procedência, exposição e contato com
doentes, ocupação, hábitos sociais e historia de imunossupressão.

A abordagem se faz por meio de anamnese e exame físico minuciosos, atendando-se aos
pequenos detalhes que possam conduzir ao diag correto e que evitem a exposição do paciente
a exames caros e desnecessários.

Para causar a doença, o microorg deve atravessar as barreiras externas do hosp. (pele,
mucosas, enzimas líticas...), ganhar acesso ao meio interno e conseguir escapar dos
mecanismos de defesa locais (imunológicos e não-imunológicos), e multiplicar-se até atingeir
numero suficiente para causar doença – nesse processo destaca-se a virulência e a
patogenicidade do germe, bem como a capacidade de resposta imune do hosp.

É importante conhecer a microbiota endógena e conhecer os principais microorg responsáveis


por infecções em estabelecimentos (hospitais, asilos...) para que se possa combate-los ate que
o antibiograma esteja disponível.

A ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE INFECTADO

PERGUNTAS INICIAIS

1) EXISTE MESMO UMA INFECÇÃO?


Muitos sintomas são comuns nas doenças infecciosas, como febre, mialgia, calafrios e
cefaleia, mas não necessariamente significam a presença de uma infecção.
É importante que se investigue dados epidemiológicos, locais em que se esteve,
contato com vetores, estado vacinal... dessa forma facilita-se a investigação etiológica.
Atentar-se a evolução da doença (pode ser uma apresentação atípica de uma doença
comum ou uso prévio de atb, antitérmicos, analgésicos...)
2) UMA VEZ CONFIRMADA A INFECÇÃO, ELA É BACTERIANA?
As doenças bacterianas tendem a se apresentar de modo mais agudo, febre mais
elevada e maior acometimento do estado geral.
Dengue e Febre amarela podem se apresentar dessa forma.
3) QUAL O PATÓGENO BACTERIANO MAIS PROVÁVEL?
TUI: BGN em especial E. coli
OMA e Sinusite: S. peneumoniae e H. influenza
Faringite: SBHGA
Pneumonia: Vírus são mais comuns. Dentre a bactérias destacam-se S. pneumoniae,
Mycoplasma
 Alcoolatras e desnutridos tem maior propensão aos BGN
Infecções de pele e subcutâneo: S. aureus e Estrepto do grupo A
Osteomelites: S. aureus
Meningite: Neisseria meningitidis, pneumococo e hemofilos
Colecistite aguda: BGN e anaeróbios
Levar em consideração o status vacinal do paciente.
4) O TRATAMENTO DEVE SER REALIZADO EM AMBULATÓRIO OU O PACIENTE DEVE SER
INTERNADO?
Pacientes descompensados, impossibilitados de receber medicação oral devido a
vômitos, idosos, instáveis hemodinamicamente, devem ser internados mesmo por um
curto período de tempo até que se estabilize o quadro clínico.
Em dadas situações os contatos dos pacientes devem ser investigados, pois podem ser
portadores assintomáticos.

A importância do exame clínico: a anamnese e o exame clinico devem ser minuciosos. Não
olhar os resultados de exames antes para não ser sugestionado. Deve abordar as evoluções
clínicas de forma cronológica , com detalhes sobre a intensidade, duração e localização,
queixas associadas, medicamentos prévios, contato com pessoas doentes e viagens e vacinas
recentes, auxiliando no diagnóstico. A Ectoscopia revela o grau de repercussão da infecção no
paciente: expressão de sofrimento, posição antálgica, fâneros, estado nutricional...

Presença de lesões podem auxiliar no diagnóstico diferencial. É importante avaliar todas as


áreas do corpo (períneo, couro cabeludo, dobras...)

O padrão de febre deve ser avaliado e a temperatura aferida na consulta.

A abordagem laboratorial deve ser feita de modo escalonado e sistemático, baseado no


raciocínio clinico para se evitar testes caros, invasivos e que não contribuirão para o
diagnóstico.

Antibiogramas devem ser solicitados antes do início da antibiótico terapia e o microbiologista


deve saber sobre uso prévio e atual de atb pelo paciente, assim como saber as hipóteses
diagnósticas para a análise atual.

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