Sie sind auf Seite 1von 161

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA


DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE COLINAS DO TOCANTINS
COORDENAÇÃO REGIONAL DE GESTÃO PEDAGÓGICA

Francisleide Rodrigues dos Santos


Orientadora Educacional/DRE-Colinas

Colinas do Tocantins – TO
2010

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS


SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE COLINAS DO TOCANTINS
COORDENAÇÃO REGIONAL DE GESTÃO PEDAGÓGICA

CARLOS HENRIQUE AMORIM


Governador do Estado

SUZANA SALAZAR DE FREITAS MORAIS


Secretária de Estado da Educação e Cultura

NORANEY DE FÁTIMA FERNANDES

Subsecretária da Educação e Cultura

MARIA DE LOURDES VIEIRA


Superintendente de Educação

MARIA EUNICE COSTA RODRIGUES


Diretora de Gestão Pedagógica

LUCIENE ALVES PEREIRA


Coordenadora de Gestão Educacional

ISMENI LIMA DE MOURA


Orientadoras Educacionais/ SEDUC

IOLANDA COELHO DE CASTRO


Diretora Regional de Ensino

ELISANDRA BEGA
Coordenadora Regional de Gestão Pedagógica

FRANCISLEIDE RODRIGUES DOS SANTOS


Orientadora Educacional/ DRE - Colinas

2
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.............................................................09 e 10
DINÂMICAS......................................................................11 e 12
DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO......................................13
1- MEMORIZAR NOMES ...........................................................................................14
2- “RESPEITANDO AS DIFERENÇAS”...................................................................14
3- APRESENTAÇÕES PESSOAIS .......................................................................15 e 16
4-CARTÕES E BALÕES.............................................................................................. 17
5- ENCONTRO..............................................................................................................18
6-TEIA DA AMIZADE.................................................................................................19
7- TROCANDO OS CRACHÁS....................................................................................19
8- RÓTULOS.................................................................................................................20
9- VIRAR PELO AVESSO............................................................................................21
10-CARTAZ..................................................................................................................22
11- EXPECTATIVAS E METAS..................................................................................23
12- ESTE SOU EU.........................................................................................................24
13- A ÁRVORE..............................................................................................................25
14-DINÂMICA DO NOME...........................................................................................26
15- CÍRCULO MÁGICO...............................................................................................27
16- CARROSSEL MUSICAL........................................................................................28

DINÂMICAS DE INTEGRAÇÃO E
CONHECIMENTO....................................................................29

1-AQUÁRIO...........................................................................................................30 e 31
2- DINÂMICA PARA OS PAIS....................................................................................32

3-VENCENDO OS DESAFIOS.............................................................................33 e 34

3
4-PUNHO FECHADO............................................................................................35 e 36

5- A FLOR E OS ESPINHOS.........................................................................................37

6- A FONTE....................................................................................................................38
7- EXCLUSÃO/INCLUSÃO..........................................................................................39
8- MEDIANDO CONFLITOS........................................................................................40
9- "PARA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU"...............................................................41
10 - ABRIGO SUBTERRÂNEO ...................................................................................42
11- INTEGRAÇÃO MUSICAL......................................................................................43
12- GUIAR E SER GUIADO.........................................................................................44
13-PORQUE EU AMO VOCÊ.......................................................................................45
14- MINHA ILHA...........................................................................................................46
15-AUTOPROPAGANDA.............................................................................................47
16-COMPRA E VENDA................................................................................................47
17-VALORES NEGATIVOS E VALORES POSITIVOS................................48,49 e 50
18- FORMAS COM O CORPO.....................................................................................51
19-TRANSPORTE SEM MÃOS...................................................................................52
20-PERSONAGENS......................................................................................................52
21- " RECITAL DAS ALMAS GÊMEAS"...................................................................53
22- DESAFIO DAS CORES..............................................................................54,55 e 56
23- MEU BARQUINHO DE PAPEL.....................................................................57 a 63
24- “TRABALHANDO A AUTOESTIMA”..................................................................64
25- “INTERAGINDO COM O OUTRO”.......................................................................64
26-GOSTO DE VOCÊ....................................................................................................65
27-OS PÁSSAROS..........................................................................................................66
28-OS SEGREDOS DA CAIXA........................................................................67,68 e 69
29- DINÂMICA DO CORAÇÃO...................................................................................70
30-A PALAVRA IMÃ....................................................................................................70
31-O OUTRO LADO......................................................................................................71
32-DINÂMICA DA PIZZA............................................................................................72
33-QUEM SOU EU.........................................................................................................73
34-DINÂMICA: QUALIDADES....................................................................................74
35- AS GRAVURAS.......................................................................................................75

4
36-O ESPELHO..............................................................................................................76
37- AS PEDRAS.............................................................................................................77
38- MINHAS QUALIDADES........................................................................................78
39-DINÂMICA DOS CARTÕES...........................................................................79 e 80
40-A LIÇÃO DOS GANSOS.............................................................................81,82 e 83
41-AUTÓGRAFOS.................................................................................................84 e 85
42-AVALIANDO............................................................................................................86
43-AUTOCONFIANÇA.................................................................................................87
44-AUTO – RETRATO..................................................................................................88
45-O DESEJO MÁGICO................................................................................................88
46-SEU OLHAR......................................................................................................89 e 90
47-O PRESENTE .................................................................................91,92 e 93
48-O BEM COMUM: A DINÂMICA DOS QUADRADOS.................................94 e 95

HISTÓRIAS E TEXTOS PARA REFLEXÃO.......................96


TEXTOS......................................................................................97
1-QUALIDADES DO PROFESSOR................................................................97, 98 e 99
2-DE BEM COM A VIDA...............................................................100, 101 e 102
3-A ESTAÇÃO...................................................................................................103 e 104
4-PACIÊNCIA..............................................................................................................105
5-SE EU FOSSE CRIAR MEU FILHO DE NOVO.....................................................106
6- O EXEMPLO............................................................................................................107
7-COMECE POR VOCÊ MESMO...............................................................................108
8-O JOVEM LENHADOR...........................................................................................109
9- O TRABALHO DA BORBOLETA.........................................................................110
10- SUGESTÕES DE COMO OS PAIS PODEM AJUDAR NA VIDA ESCOLAR
DOS FILHOS...............................................................................................111,112 e 113
11-A HISTÓRIA DO LÁPIS.............................................................................114 e 115
12-O SEGREDO DO SUCESSO É A CONSTÂNCIA DE PROPÓSITO........116 a 118
13-PAI..........................................................................................................................119
14-VOSSOS FILHOS..........................................................................................120 e 121
15- PAI... NÃO ME DÊS TUDO.......................................................................122 e 123

5
16- APENAS UMA PONTE.......................................................................124,125 e 126

17- FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES................................127 e 128

18 – CALCANHAR DE AQUILES..............................................................................129

MENSAGENS EM SLIDES....................................................130

1-UM DIA “DAQUELES”............................................................................................131

2-TEMPO PARA OS FILHOS: UMA MENSAGEM AOS PAIS................................131

3-COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ....................................................................132

4-QUERO SER UMA TELEVISÃO............................................................................132


5-PAIS MAUS..............................................................................................................133
6-HISTÓRIA CURTA..................................................................................................133
7- ALMAS PERFUMADAS.........................................................................................134
8- GIRASSÓIS E MIOSÓTIS.......................................................................................134
9-CINCO BOLAS.........................................................................................................135
10-A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS...........................................................................135
11- ATRITOS...............................................................................................................136
12-ACREDITAR E AGIR............................................................................................136
13-A ARTE DE CALAR..............................................................................................137
14-CONHECIMENTO E SABEDORIA.....................................................................137
15-LOJA DO CÉU......................................................................................................138
16-A VIAGEM DE TREM..........................................................................................138
17-POR QUE O DEFEITO É SEMPRE DO OUTRO?...............................................139
18-ESTRELINHAS VERDES......................................................................................139
19- A OSTRA E A PÉROLA.......................................................................................140
20- MINHA LISTA DE NUNCA MAIS......................................................................140
21- A DIFERENÇA É A ATITUDE.............................................................................141
22- PODEMOS FAZER A DIFERENÇA.....................................................................141
23-10 PALAVRAS........................................................................................................142
23-CARROÇA VAZIA.................................................................................................142

6
24- O DOCE AROMA DO CAFÉ................................................................................143
25-PROFESSORES APAIXONADOS.........................................................................143
26- QUE DEUS NÃO PERMITA QUE EU PERCA...................................................144
27-OLHE!!!...................................................................................................................144
28- A-COR-DAR...........................................................................................................145
29-REFORMA ORTOGRÁFICA.................................................................................145
30-A CANOA...............................................................................................................146
31-APRENDENDO A ORAR COM AS FORMIGAS.................................................146
32- A VERDADE SOBRE OS ABRAÇOS..................................................................147
33- O MESTRE DOS MESTRE...................................................................................147
34- NAVEGUE..............................................................................................................148
35-APRENDIZAGEM..................................................................................................148
36- O PACOTE DE BISCOITO...................................................................................149
37- CUIDAR DE SI MESMO......................................................................................149
38- DEPENDE DE MIM..............................................................................................150
39-A HORA CERTA....................................................................................................150
40-A IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO.................................................................151
41-A HISTÓRIA DO LÁPIS........................................................................................151

MENSAGENS EM VÍDEO.....................................................152

1- MOTIVAÇÃO..........................................................................................................153
2-SUCESSO..................................................................................................................153
3- SALMO 23...............................................................................................................154
4-O FUTURO EM NOSSAS MÃOS...........................................................................154
5-CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL.......................................................................155
6- DESAFIANDO GIGANTES: SUPERAÇÃO.........................................................155
7-ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E QUALIDADE DE VIDA x TRABALHO....156
8-RECOMEÇAR - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE..................................156
9- DEUS PERGUNTA AOS PAIS..............................................................................157
10- VOCÊ APRENDE.................................................................................................157
11- CRIANÇA VÊ, CRIANÇA APRENDE...............................................................158
12-TEM ALGO TE INCOMODANDO?....................................................................158
BIBLIOGRAFIA...................................................................................159

7
SITOLOGIA..........................................................................................160

A dinâmica de grupo constitui um


valioso instrumento educacional que
pode ser utilizado para trabalhar o
ensino-aprendizagem quando opta-se
por uma concepção de educação que
valoriza tanto a teoria como a prática e
considera todos os envolvidos neste
processo como sujeitos.

Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves,


livro “Dinâmicas de Grupos na formação de lideranças”.

8
APRESENTAÇÃO

A atuação do Orientador Educacional, no contexto atual, é


caracterizada por um trabalho mais abrangente, possuindo caráter mediador
junto aos demais educadores e atuando com todos os protagonistas da
escola no resgate de uma ação mais efetiva e de uma educação de
qualidade, buscando conhecer a realidade e transformá-la, para que seja
mais justa e humana. Ele deve romper com a tradição de isolamento e
passar a tratar as questões da escola de forma mais ampla e coletiva, tendo
como propósito atuar como elo entre escola e família, buscando sempre um
bom ajustamento do educando para alcançar o bom desenvolvimento de
suas competências. Deve assumir funções de assistência ao professor, aos
pais, às pessoas da escola com as quais os educandos mantêm contatos
significativos, no sentido de que estes se tornem mais preparados para
entender as necessidades dos educandos tanto com relação aos aspectos
cognitivos e psicomotores, como aos afetivos. A construção aberta para o
diálogo, a troca, o respeito, o prazer pelo conhecimento e a valorização do
ser humano é a chave para uma boa atuação.
Dessa forma, é imprescindível o trabalho com dinâmica de grupo, pois
permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-
aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para
se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a experiência do
trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é
construído junto, em grupo. Logo, esse conhecimento deixa de ser
individualizado e passa a ser de todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade
de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente
(afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a
analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um
saber e tentar aplicar seus resultados.

E com o intuito de subsidiar a atuação do Orientador Educacional,


no desenvolvimento de um trabalho ativo, dinâmico e interdisciplinar,
voltado para as necessidades atuais, é que foi elaborada essa Coletânea de
Dinâmicas de Grupo e Textos Reflexivos para o SOE.
Essa coletânea está organizada da seguinte forma:

1- Dois grupos de dinâmicas que podem ser classificadas em:

9
A- Dinâmicas de Apresentação: para apresentação e conhecimento
imediato das pessoas do grupo;

B- Dinâmicas de Integração e Conhecimento: voltadas para


grupos, objetivando um maior entrosamento, “quebra-gelo”,
aprofundamento do conhecimento inicial e reflexão sobre o tema
trabalhado.

2- Mensagens em forma de histórias e textos , organizados em


slides e vídeos utilizados em eventos (reuniões, palestras, cursos, fóruns,
congressos) ou para ilustrações, visando enriquecer ou fomentar a
discussão e reflexão sobre algum tema que está sendo abordado.

A- Histórias e Textos para Reflexão;


B- Mensagens organizadas em slides;
C- Mensagens em vídeo.

Espero que esse trabalho possa enriquecer a atuação do


Orientador Educacional e outros profissionais da educação, contribuindo a
partir das dinâmicas e textos apresentados de tal forma, que possa ajudar a
superar bloqueios, barreiras, medos e provocar abertura, diálogo,
sinceridade, confiança, colaboração e compromisso, levando o grupo a um
maior trabalho em equipe, ao crescimento do grupo e à transformação das
relações ao participarem ativamente do processo de aprendizagem.

10
DINÂMICAS

O que é dinâmica de grupo?

A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num


artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação
entre teoria e prática em Psicologia Social.
Dynamis é uma palvra grega que significa força, energia, ação.
Quando Kurt Lewin utilizou essa expressão e começou a pesquisar os
grupos, seu objetivo era o de ensinar às pessoas comportamentos novos
através de Dinâmica de Grupo, ou seja, através da discussão e de
decisão em grupo, em substituição ao método tradicional de
transmissão sistemática de conchecimentos.

O que se espera alcançar de resultados, com a utilização


da Dinâmica de Grupo?

Alguns objetivos gerais são:

A) Desinibir a capacidade criadora dos participantes, levando-os a se


tornarem bastante desenvoltos;
B) Melhorar a capacidade de comunicação dos participantes;
c) Contribuir para construir novas relações entre os seres humanos;
d) Resgatar a autoestima dos participantes;
e) Desenvolver a capacidade de respeitar as diferenças individuais e a
diversidade cultural;
f) Auxiliar no desenvolvimento da capacidade de amar;
g) Estimular a reflexão e a revisão de atitudes e comportamentos,
levando a novas formas de ser e conviver.
h) Aumentar a coesão do grupo;
i) Proporcionar um aperfeiçoamento do trabalho coletivo. Aprender a
trabalhar em grupo;
j) Transformar o potencial do grupo, fazendo-o crescer em igualdade
harmônica de relacionamento interpessoal.

11
Importante no uso de dinâmicas:

- Cada participante deve compreender a dinâmica proposta, o objetivo dela


e os passos a serem seguidos;

- A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior. Deve-se preparar,


também, os recursos necessários (ambiente, papel, pincel atômico,etc);

- Seja criativo(a), entendendo o objetivo do que quer. Estará contribuindo


para que a vida em grupo seja um processo agradável, dinâmico e alegre;

- É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da


participação constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão
donos do saber alcançado;

- A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem


não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve
responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa,
no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste
conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma
vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma
ferramenta a ser usada.

12
A técnica de apresentação em dinâmicas de grupo funciona como
mecanismo facilitador e tem como objetivo atenuar as formalidades do
momento inicial do relacionamento em grupo, induzindo seus membros a
se colocarem diante dos demais de maneira descontraída, através de
estímulos adequados.

13
1- MEMORIZAR NOMES

Objetivos: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar


melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo.

Procedimentos: É bom que todos estejam em círculo. Cada um dirá seu


próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu
nome. Por exemplo: Ricardo risonho. O seguinte repete o nome do
companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo
ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo
risonho, Ana alegre, Mário moreno ....

2- “RESPEITANDO AS DIFERENÇAS”

Objetivo: Perceber e respeitar as diferenças, conhecendo a


proposta de cada participante em relação ao tema trabalhado.

Material: lápis

Desenvolvimento: Cada participante irá apresentar-se para o grupo,


utilizando apenas um lápis. Com esse lápis, sem dizer nada, irá fazer
movimentos que representem objetos, como por exemplo: martelo, batuta
de maestro, um compasso, arco de violino, etc. Cada um escolhe o objeto
que quer representar. Os demais participantes deverão adivinhar o nome
do objeto que está sendo representado.
Quando conseguirem adivinhar, quem está se apresentando comenta
porque escolheu aquele objeto, qual o paralelo do mesmo com sua vida
profissional, fala seu nome, escola onde trabalha e o município.

14
3- APRESENTAÇÕES PESSOAIS

Objetivos:
● Apresentar-se ao grupo favorecendo a boa comunicação entre todos;
● Envolver os participantes num clima de harmonia e integração.

Material: Cada participante recebe um pequeno cartão, aproximadamente


6cm X 1,5cm a 2cm.

Desenvolvimento: Cada participante deverá pensar em um valor ou uma


virtude fundamental para a boa convivência em qualquer esfera, seja
familiar, profissional, estudantil, social ou outra. Ao definir este valor
deverão se lembrar de uma pessoa possuidora deste valor. No cartão
recebido deverão escrever o valor ou virtude, e guardar na lembrança o
nome da pessoa que o possui. Formação de um círculo, com todos os
participantes, no centro da sala, trazendo nas mãos o cartão escrito. O
capacitador deverá ter uma cesta, ou uma caixa/baú ou um saquinho bem
bonito, enfeitado, que receberá o nome de "tesouro".

O capacitador dará o início com o tesouro nas mãos: eu sou a ........... do


município.......... Vou colocar no tesouro o................e me lembrei
de...............porque.........................

Colocará o seu cartão dentro do "tesouro". Passará o tesouro para o


próximo para dar continuidade e assim por diante até que todos tenham
contribuído. Terminada a rodada, o capacitador conclui e considera a
importância dos valores citados e que agora estão dentro do tesouro.
Conclui ainda sobre os modelos que adotamos a partir do nosso olhar sobre
o "outro".

Se houver oportunidade, essa dinâmica poderá ser retomada


ao final do encontro:

Desenvolvimento: Criar um clima de ansiedade para buscar


novamente o tesouro guardado. A embalagem deste tesouro (caixa,
baú,saquinho etc), em sua parte interna e externa, deverá receber às
escondidas, um brilho de purpurina ou estrelinhas, etc. Demonstrar

15
surpresa com o acontecido, com o ganho do brilho, estrelinhas. Perguntar a
eles para que se expressem: o que pode ter acontecido? Abrir espaço para a
turma comentar.

Conclusão: No primeiro momento levantamos um valor/virtude e nos


lembramos de alguém. Se lembramos daquela pessoa, provavelmente,
porque a adotamos como modelo a ser seguido. Neste encontro convivemos
por um dia inteiro onde muitos outros valores se instalaram (citar quais).
Discutimos juntos durante a oficina, nos trabalhos em grupo, sobre a sobre
a importância da disciplina escolar (citar o tema trabalhado) na condução
dos trabalhos pedagógicos. E nesta trajetória você poderá ser adotado como
modelo, por alguém. Pense nisto! Cada um de nós é constituído por várias
dimensões: pessoal, profissional, social, espiritual, etc. Vocês irão retirar
do tesouro um outro valor a ser adicionado à sua dimensão profissional, à
sua competência técnica para ajudá-lo na conquista do sucesso. Passar
novamente o tesouro para a retirada de fichas, por todos.

16
4-CARTÕES E BALÕES

Número de participantes: até 40 participantes

Tempo de duração: 45 minutos

Objetivos: Favorecer a apresentação do grupo a partir de um estímulo


verbal, promover a descontração dos membros do grupo e sua conseqüente
apresentação.

Material: bolas de sopro (coloridas); cartões coloridos; lápis hidrocor e


papel ofício.

Desenvolvimento:

1- Enumerar uma série de cartões coloridos e no seu verso escrever a


seguinte ordem: “Estoure uma bola da cor do seu cartão”.
2- Encher as bolas coloridas e introduzir em cada uma delas papéis chaves
contendo frases pitorescas, alusivas à apresentação dos membros do grupo.
3- Dispor as bolas no centro da sala.
4- Formar um círculo em volta das bolas coloridas.
5- Dispor os cartões coloridos em uma mesa e solicitar aos participantes
que escolham cada um o seu cartão.
6- Convidar o portador do cartão de número 1 para que, no centro do
círculo estoure uma bola da mesma cor do seu cartão de acordo com a
ordem expressa no verso.
7- Estourada a bola, o papel chave que estava no seu interior deverá ser lido
em voz alta e atendida sua solicitação.
8- O procedimento continua com a pessoa do cartão de número 2, e
continua até que todos tenham se apresentado.

Sugestões para as frases:


- Como devemos chamar você?
- Escolha alguém do grupo e apresente-se formalmente a
essa pessoa.
- Qual sua expectativa com relação a esse curso?

17
- O que você espera receber deste grupo? Etc...

5-ENCONTRO

Material: Gravador. CD com música suave. Frases (formando pares


idênticos) selecionadas de acordo com o tema do encontro.

Objetivo: Abertura dos trabalhos. Promover a Integração entre os


participantes. Criar um clima agradável.

Desenvolvimento:

1- Grupo em círculo, sentados. Colocar uma música harmonizante de


fundo. O Facilitador distribui os textos, tendo o cuidado de verificar que
vai ser possível formar pares.
2- O Facilitador explica que, dois a dois, os participantes receberam frases
idênticas e que devem caminhar pela sala buscando encontrar o seu par, ou
seja, aquela pessoa que tem o texto igual ao seu.
3- Após terem sido encontrados os pares, será dado um tempo de 5 minutos
para que conversem aos pares trocando informações, tais como: nome; de
onde veio;
a que instituição pertence; que coisas mais gosta de fazer; o que espera do
encontro.
4- Feito isso, o facilitador escolhe um participante que iniciará as
apresentações, apresentando seu par ao grupo. Na apresentação, seguir o
modelo: “Amigos, tenho o prazer de lhes apresentar ........................, que é
uma pessoa (dizer uma qualidade que identificou na pessoa) e continuar a
apresentação.
5- A apresentação continua com cada dupla apresentando-se um ao outro,
até que todos tenham sido apresentados.

18
6-TEIA DA AMIZADE

Objetivos: Apresentação do grupo, trabalhos em equipe, mútuo


conhecimento, descontração e a importância de cada um assumir a sua
parte na vida.

Material: Um rolo (ou novelo) de lã ou fio.

Processo: Dispor os participantes em círculo.


O coordenador toma nas mãos um novelo de linha ou lã e, em seguida,
prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão. Pedir para as
pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo.
Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem,
o que faz etc., joga o novelo para uma dessas à sua frente.
Essa pessoa, apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá
repetir o que lembra sobre a pessoa que acabou de se apresentar e lhe atirou
o novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar e assim se
dará sucessivamente, até que todos digam ao grupo seus dados pessoais e
se conheçam. Pedir para as pessoas dizerem o que observaram, o que
sentiram, o que significa aquela teia, o que aconteceria se alguém soltasse
um dos fios.

7- TROCANDO OS CRACHÁS

Objetivos: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à


participação e ao movimento.

Material: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.

Desenvolvimento: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás


normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.
Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão,
com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o
próprio nome, deve trocar. Colocar o crachá com outro nome e usá-lo
enquanto passeia pela sala. Enfim procurar o verdadeiro dono do nome
(crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa

19
informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega.
Partilhar a experiência no grande grupo.

8- RÓTULOS

Objetivos: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas,


tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela
eventual “embalagem“ simbolizada por seus trajes, hábitos, família,
situação intelectual ou social, etc.

Material: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os


dizeres:
a) Sou engraçado: ria
b) Sou tímido: ajude-me
c) Sou mentiroso: desconfie
d) Sou surdo: grite
e) Sou criativo: ouça-me
f) Sou pouco inteligente: ignore-me
g) Sou muito poderoso: bajule-me

Processo: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis


elementos. Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de
modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica).
Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema
determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o
rótulo que cada um está usando.
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.
Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o
que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como
melhorar nossa comunicação.

20
9- VIRAR PELO AVESSO

Objetivos: Despertar o grupo para a importância da organização, pois


eficiência não é questão de força, e não há problema sem solução.

Material: Não é necessário.

Processo: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas.


O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado
para fora e de costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este
detalhe é importante: ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se
alguém já conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então não
tomar iniciativa no grupo.
O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo.

Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas.
Como? Alguém toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar
debaixo dos braços da pessoa que está do outro lado do círculo. E leva
consigo as outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo passar,
basta os dois últimos virarem também, que todos ficarão de costas
formando um novo círculo ainda de mãos dadas.
Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo
se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o
aprendizado.
Analisar a dinâmica. As questões abaixo poderão ajudar:
a) O que viram?
b) Como se sentiram?
c) Foi fácil encontrar a saída?
d) Alguém desanimou?
e) O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia?
f) Nossa sociedade precisa ser transformada?
g) O que podemos fazer? Como?

21
10- CARTAZ
Material: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos).

Objetivo: Favorecer a desinibição; aprofundar o conhecimento entre os


membros do grupo.

Desenvolvimento:

1- Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará


posicionado em círculo.
2- Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho – qualquer desenho –
que represente algo de si. Não importa que não se saiba desenhar; deve ser
bastante espontâneo.
3- Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu
cartaz.
4- Uma vez concluídos os cartazes, cada pessoa deve sair do seu lugar,
mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e
proceder a sua apresentação: nome e explicação do desenho e sua
expectativa com relação ao curso.

22
11- EXPECTATIVAS E METAS

Material: Fundo musical calmo e relaxante.

Objetivo: Ajudar o facilitador a trabalhar mais realisticamente as


expectativas do grupo; aliviar tensões do primeiro contato grupal.

Desenvolvimento:

1- Após se apresentar, o facilitador pede que cada participante faça o


mesmo:

- dizendo o nome que gostaria de ser chamado;


- quais as suas expectativas em relação ao curso;
- que metas pretende atingir na companhia do grupo;
- e, ao término do curso, o que espera ter aprendido e o que pretende fazer,
etc.

23
12- ESTE SOU EU

Material: Uma tira de papel bem larga para cada participante. Lápis de
cor, hidrocor, giz de cera, etc.

Objetivo: Propiciar uma apresentação dos membros do grupo. Integração.


Propiciar clima de descontração e maior conhecimento entre os
participantes.

Desenvolvimento:

1- O Facilitador distribui as tiras de papel para os participantes solicitando


que escrevam no centro do papel o seu nome de forma bem legível.

2- Após cada participante ter escrito o nome, solicitar que desenhe na parte
superior direita um símbolo que o represente.

3- Feito isso, solicitar que cada participante escreva na parte superior


esquerda uma qualidade sua ou uma qualidade que ele mais admira nas
pessoas.

4- Solicitar que cada participante escreva na parte inferior direita o que


mais gosta de fazer.

5- E na parte inferior esquerda um lugar onde gostaria de estar.

3- Após todos terminarem, o facilitador pede a cada participante que


apresente ao grupo o que registrou em sua tira de papel: seu nome, símbolo,
qualidade, o que mais gosta de fazer, onde gostaria de estar.

24
13- A ÁRVORE

Objetivos: Conhecimento, apresentação e integração do grupo.

Material: uma folha de papel em branco para cada participante. Lápis,


caneta ou pincel.

Desenvolvimento:

Cada participante recebe uma folha de papel. O facilitador motiva para


que acompanhem o processo do desenho e façam por etapas, conforme vai
indicando:

a)Desenhe a raiz de uma árvore e coloque aí a data de seu nascimento, o


nome de pessoas que marcaram seu passado, acontecimentos marcantes dos
primeiros anos de vida.

b)Desenhe o tronco da árvore e nele anote o que faz sempre (em que gasta
a vida), a motivação que lhe faz crescer.

c)Desenhe folhas, flores e frutos e neles escreva suas esperanças, sonhos.

d)Dê nome à árvore e escolha outra árvore (colega) com quem irá partilhar
o que escreveu, ou seja a sua árvore (seu eu).

e)Depois, quem quiser pode partilhar a experiência em plenária, partilhar


os sentimentos e as descobertas.

25
14-DINÂMICA DO NOME

Objetivo: Propor um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser


proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para
gravação dos nomes de cada um.

Desenvolvimento: Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão


um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo,
juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome
da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o
gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o
primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e
gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito
com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser
estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve
começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.

26
15- CÍRCULO MÁGICO

Material: Gravador. CD com música suave. Balões de gás, cheios, com


mensagens dentro, e pendurados pela sala.

Objetivo: Abertura dos trabalhos. Promover a Integração entre os


participantes. Criar um clima espiritual e amoroso.

Desenvolvimento:
1- Introdução: A forma circular vem nos acompanhando ao longo da
história, nas rodas cantadas, na forma da lua cheia, do sol, da terra e da
bola. No Círculo enxergamos a todos, ficamos no mesmo plano, podemos
olhar aqueles que estão perto de nós e os mais distantes. Não há o primeiro,
nem o último. Nele somos todos iguais. Quando entramos no Círculo não
estamos disputando liderança. Estamos confiando nos amigos.
2- O Facilitador convida todos os participantes a formarem um grande
círculo.
3- Facilitador: A mão direita simboliza nossa capacidade de ajudar. Deve
estar por cima da mão esquerda do colega. A mão esquerda recebendo a
direita do outro simboliza nossa necessidade de troca, de receber. Ao
mesmo tempo que podemos ajudar, precisamos receber ajuda. Nenhum de
nós é tão forte para somente ajudar ou tão fraco que somente receba ajuda.
A sinergia está no equilíbrio entre pedir, dar e receber colaboração.
4- Facilitador: vamos estar quase sempre em um grande círculo (nas
plenárias); ou em círculos menores (nos grupos de estudo). Desta forma
podemos trabalhar com mais qualidade, enxergando a todos e tendo
oportunidades iguais de participação.
5- Facilitador: Para facilitar o contato com o momento inicial de nossas
atividades e obter a concentração no aqui e agora, convidamos o grupo para
ouvir uma música, ouvir com o coração, sentindo o momento, podendo os
integrantes do grupo fechar os olhos para uma melhor concentração
(sugestão: Bolero de Ravel).
6- Em seguida cada participante escolhe um balão, estoura, retira e lê a
mensagem que estava dentro do balão para o grupo.

27
Sugestões de mensagens:
1- Somos todos iguais
2- Expulsemos do Círculo a desmotivação, a competição, o autoritarismo,
as forças negativas.
3- Não perderemos de vista nossa força e nossa união, etc.

16- CARROSSEL MUSICAL

Material: Gravador. CD com músicas bem animadas.


Objetivo: Integração. Promover maior conhecimento de si e do grupo.
Abertura dos trabalhos.

Desenvolvimento:

1- Participantes de pé. Formar dois Círculos com os participantes, com o


mesmo número de pessoas em cada Círculo, um Círculo dentro do outro. O
Círculo de dentro da roda, fica voltado para fora de modo a formar duplas,
frente a frente.
2- O facilitador coloca a música, solicitando que ambos os Círculos girem
para o lado direito, dançando no ritmo da música.
3- Quando o facilitador para a música, o grupo deve parar onde estiver,
procurando posicionar-se frente a frente, formando pares. Cada par deve
dar-se as mãos, dizer o seu nome para o seu par, e responder a pergunta
feita pelo facilitador (um falar para o outro a resposta).
4- O facilitador coloca novamente uma música e solicita que os Círculos
tornem a girar. Quando o facilitador para a música, repete-se o
procedimento anterior, cada um vai se posicionar na frente de uma pessoa,
formando um nova par, dizer o nome e responder um ao outro a pergunta
feita pelo facilitador.
5- Repetir o mesmo procedimento várias vezes, sempre mudando a música
e com perguntas diferentes.

Exemplos de perguntas:

● O que mais me deixa feliz é ...


● O que eu mais admiro nas pessoas é ...
● O que eu mais gosto em mim mesmo é ...
● Amigo verdadeiro para mim é aquele que ...
● A coisa mais importante para mim é...
● O que eu mais gosto de fazer é...

28
● A minha diversão favorita é ...

São técnicas que, ao mesmo tempo em que descontraem, favorecem o


aflorar de sentimentos e emoções. Afeto, carinho, palavras de estímulo e
conforto, além de algumas expressões de sentimentos que as pessoas têm
dificuldade de exteriorizar. Diante disso o facilitador tem um papel
fundamental: estabelecer um clima de confiança mútua – grupo e
facilitador. As dinâmicas de integração têm como objetivo favorecer o
processo de conhecimento entre os membros de um grupo, descontrair,
aproximar as pessoas e promover um ambiente favorável para discussões e
reflexões sobre o tema trabalhado.

29
1- Aquário
Grupos: Esta dinâmica pode ser utilizada com pais de alunos de várias
faixas etárias.

Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico,


de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e
direitos. Comparar diferenças e igualdades.

Tempo: aproximadamente 50 minutos.

Local: sala de aula ou uma sala grande.

Material: papel pardo, fita adesiva, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis
preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.

Desenvolvimento:
Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na
lousa. Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem
juntos…
Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que
desenhem um peixinho, como desejarem… (coloque à disposição lápis
preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.) e depois recortem.
Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no
aquário.
Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e
manifestem o que entenderam sobre a atividade. Deixe-os à vontade para
falar.
Se necessário, conduza a conversa para o lado da moral, da ética, do
respeito às diferenças individuais.
Todos os peixinhos estão iguais?
Por que são diferentes?
Porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades
diferentes, conhecimentos diferentes.
Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? Por quê?
Porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por

30
caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes etc.
Mas, apesar de todas essas diferenças, todos são iguais nas suas
necessidades de sobrevivência.

Como podemos transferir essas idéias para a vida escolar?


O que o aquário representa?
Quem são os peixinhos?
Como convivermos, sabendo lidar com essas diferenças, em casa e na
escola?
E assim por diante, de acordo com o retorno dos participantes.

31
2- DINÂMICA PARA OS PAIS

Material necessário: balas com embalagens que abram dos dois lados.

Desenvolvimento: Entregue uma bala para cada mãe ou responsável e


peça para que abram apenas com uma mão. Você verá que elas irão
conseguir, mas só depois de um bom tempo e esforço.

Faça o comparativo da dinâmica com a vida escolar: a bala é a criança,


a mão que elas usaram para abrir é a professora, e a outra, a família. Se a
professora fizer o trabalho todo sozinha, irá conseguir, mas demorará mais
e será muito mais difícil, mas, se tiver “a outra mão” (a família), ficará
mais fácil e eficiente.

Se você não puder dar balas, substitua por um pedaço de barbante e peça
para que os pais dêem um nó apenas com uma mão e faça a mesma
reflexão que a da bala.

32
3-VENCENDO OS DESAFIOS

Objetivo: Fazer um desenho em grupo onde cada participante esteja em


uma situação especial. Trabalhar a cooperação, a comunicação,
planejamento, raciocínio lógico, confiança e a empatia.

Materiais: Papel, canetas, vendas.

Número de Participantes: Grupos de 5 pessoas.

Duração: A tarefa de desenhar o barco deve ser cumprida em cinco minutos.

Desenvolvimento:
Dividir a turma em grupos de cinco pessoas, colocando-as sentadas no
chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma folha
de papel e canetas coloridas. Cada participante fará uma ação de cada vez,
passando em seguida o desenho para o outro participante e assim por diante
passando por todos um traço de cada vez até que o desenho esteja
concluído ou tempo encerrado. Exemplo: o primeiro participante faz um
traço, para e a próxima ação é de outro participante.

Os participantes terão também de obedecer as seguintes características


individuais:
Participante 1 - é cego e só tem o braço direito;
Participante 2 - é cego e só tem o braço esquerdo;
Participante 3 - é cego e surdo;
Participante 4 - é cego e mudo;
Participante 5 - não tem os braços;

Portanto, para desenvolverem esses papéis, o focalizador pede que os


grupos escolham quem será 1,2,3,4 e 5 entregando vendas par os olhos e
tiras de pano para amarrar os braços que não deverão utilizar.

33
Quando os grupos estiverem prontos, começar a contar o tempo, deixando
que os grupos façam a atividade sem interrupção. Neste momento o
facilitador fica em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém
solicite ajuda ou informações, reforce as instruções já ditas sem dar outras
orientações. Caso algum participante faça perguntas do tipos está certo?
Pode fazer assim? Deixe o grupo decidir. Não interfira. Estas situações
poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como
ilustração para outros comentários.Após o jogo, o facilitador deve realizar
o CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial), abordando as dificuldades
encontradas os desafios superados e as formas de cooperação colocadas em
prática.

Dicas:
Pode-se jogar em dois tempos. Primeiro deixar que eles sintam o jogo que a
princípio parece fácil e depois normalmente percebendo as dificuldades.
Após os 5 minutos, alguns podem não ter terminado a tarefa e muitos
poderiam certamente tê-la realizado com melhor qualidade. Por isso deixe
que os grupos discutam como poderiam melhorar sua performance e depois
peça que joguem novamente para colocarem em prática as alternativas
poderão encontradas. Após todo o processo abra uma discussão geral onde
todos os grupos poderão expor dificuldades e soluções, impressões etc.

34
4- PUNHO FECHADO

Objetivo: Abrir a mão uns dos outros.

Propósito:
Mesmo que o nome deste soe meio violento, não se assustem porque não é
esta idéia. O "punho fechado" é um jogo participativo e serve para uma rica
reflexão sobre como encararmos os problemas que surgem.

Materiais: Nenhum

Número de participantes:
Não há limite de pessoas para este jogo. O importante é que o número seja
par.

Duração
Para instrução e execução do jogo no máximo 5 minutos. Para o debate que
segue, mínimo de 20 minutos.

Desenvolvimento:
O facilitador sugere a formação de duplas, e explica que cada participante
vai estender um punho a seu parceiro.
Com a outra mão vai tentar abrir o punho do companheiro (mantendo sua
mão fechada). Assim, no mesmo momento, cada qual tentará abrir o punho
do outro enquanto mantém sua mão fechada.
Obviamente se quer fazer tudo isso sem derramar sangue e sem quebrar os
ossos. O facilitador faz um sinal para que os participantes comecem.
Ele para o jogo depois de um instante (dura apenas 30 segundos) e pede às
duplas que reflitam sobre as seguintes perguntas:- Em que pensaram
quando o jogo foi explicado?- O que sentiram no início do jogo?- Quem
conseguiu abrir o punho do outro, e como?- O que chamou sua atenção
durante o jogo?
Depois de Jogar(para ver por que fizemos este jogo)Podemos refletir
individualmente e logo conversar. Depois de vários minutos de diálogo, o

35
facilitador pode convidar para compartilhar a conversa entre todos. Ele
anota algumas frases importantes.

Aqui algumas frases de seminários que realizamos:- Como Abro a mão?-


Senti medo. Hermetismo, não há acesso.
- Não vou deixar abrir a mão.
- Ato de violência!- Tinha que buscar uma estratégia.
- Era mais fácil do que pensei.
- No princípio, pensei que com força seria fácil, depois tive que recomeçar
e procurar outra forma de fazê-lo.
- Vimos isso como uma competição.
- Aceitar que me abrissem o punho significa que perderia.

Baseado nesses comentários, pode-se iniciar uma reflexão sobre nossas


atitudes no trabalho. Dependendo do grupo e do objetivo da reunião,
poderiam ser ressaltados os seguintes temas:

1- Buscar mais de uma alternativa Em muitas situações que se apresentam,


vemos uma única maneira de chegar a uma solução. E ficamos batendo e
batendo (tratando de abrir com força), sem perguntar como poderíamos
fazê-lo de outra forma.

2- "Eu mudo o outro, mas a mim ninguém vai mudar".Se relacionarmos o


jogo com o desafio de "abrir a mente do outro", enfrentamos, muitas vezes,
situações com uma atitude fechada. Queremos conseguir que o outro se
abra, mas não estamos dispostos a nos abrir.
Isso se percebe nas seguintes situações: professor - aluno, pai-filho, líder
comunitário-povo, etc.

Quando falamos sobre o jogo com um grupo de professores, esses disseram


que, muitas vezes, entramos na aula com o punho fechado, isto é, dispostos
a ensinar e não aprender, a falar e não a escutar.Nem sempre a forma
esperada é a que nos permite chegar a uma solução.
Ás vezes vemos um problema e, em seguida, pensamos que sabemos, como
resolvê-lo."Nesse punho fechado será precisa dar duro..." Entretanto, temos
que estar dispostos a buscar outra possibilidade, estar abertos a opções que
se nos apresentam. Isto é, temos que ser flexíveis, para nos dar conta de que
pode haver outra maneira de conseguir o objetivo.

3- Temos que estar dispostos a trocar de estratégia.Ás vezes, isso significa


recomeçar. Conversando sobre o jogo com agentes de um centro
comunitário, viu-se que o grupo tem que estar aberto a recomeçar, a

36
experimentar outras estratégias, para sempre seguir adiante.

Dicas:
Este jogo dá muito o que refletir, e nossa experiência nos mostrou que é
importante continuar a atividade com a reflexão em grupo.
O facilitador deve explicar no começo que se realizará um jogo que nos
permitirá conversar sobre algumas questões. O jogo como tal é rápido, e se
pode dedicar o tempo que se quiser para a reflexão.

5- A FLOR E OS ESPINHOS

Objetivo:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um
clima adequado à fase da LIMPEZA do 5 “S”.

Cenário:
Lembrar, com a equipe, as inúmeras situações que nos ferem ao longo da
nossa vida profissional. Usando música de fundo, criar um clima em que
venham a tona as lembranças dos nossos dissabores profissionais. Buscar,
em seguida, lembrar também das experiências positivas, das esperanças
cultivadas, e que se constituem na força motora que nos faz levantar e
prosseguir sempre. Nesse momento sugere-se usar música instrumental um
pouco mais alegre.

Desenvolvimento:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no
momento em que estiverem sendo lembrados os dissabores.
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua
experiência profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse
momento. Em seguida, no momento em que se buscam as experiências
agradáveis e as esperanças positivas, entregar um quadrado recortado em
papel vermelho, e pedir que cada um registre nele as lembranças felizes ou
os sentimentos positivos.
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho
bem fino com o papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas
vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho. Apertando os vértices
do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As
alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor
possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.

37
Conclusão: Sugerir que cada um compartilhe com um dos colegas sua
reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores,
buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as
flores.

6- A FONTE

Objetivo: Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos.

Material:
Papeletas com a frase para cada grupo e papel e caneta para os
participantes.

Desenvolvimento:
Divide-se o grupo em quatro grupos menores. Solicitar a cada grupo que
responda a seguinte questão: Vocês receberam esta mensagem: “Você anda
trabalhando bastante”. Como você interpretaria essa mensagem se ela lhe
fosse transmitida por:
● seu médico
● seu chefe
● sua mãe
● uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa.

O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa
indicada, deixa no grupo, sendo que para cada grupo, um dos indicados
acima disse a frase.
Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo,
sem identificar quem disse a frase. Isto deve ser tarefa do grupão.

38
7- EXCLUSÃO/INCLUSÃO

Objetivos:
a) Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse;
b) Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.

Tamanho do grupo:
Qualquer tamanho, uma vez que serão escolhidos membros para participar
do exercício.

Tempo exigido:
Quinze minutos, aproximadamente.

Ambiente físico:
Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar todos os
participantes.

Desenvolvimento:
I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão
identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo,
formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem
ficar viradas para dentro como para fora;
II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que
deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes
do círculo procuram conservá-lo fora;
III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros
como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro
como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia;
IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que
funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da

39
experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar
usando a força ou o diálogo.

8- MEDIANDO CONFLITOS

Material: balões e palitos

Desenvolvimento: Cada participante recebe um balão e o enche. Em


seguida o formador solicita que amarrem os balões e o segurem com a mão
esquerda, e que coloquem a mão direita aberta para trás, onde foi colocado
um palito de dente.
A regra é: proteger o seu balão e mantê-lo cheio até acabar o tempo de
cinco minutos. Dado o sinal de início, alguns balões começam a ser
estourados pelos colegas com o palito de dentes. Ao final do tempo dado,
geralmente poucos permanecem com os balões cheios.

Conclusão: Todos poderiam ter permanecido com os balões cheios se


não usassem os palitos, pois a regra não era estourar os balões.
Foi o espírito competitivo que os levou a furar os balões. Nesse
espírito todos querem ganhar. Embora a consigna fosse ter o seu balão
cheio, apenas alguns se preocupam em proteger o seu balão. O palito de
dentes simboliza o conflito.
Neste modelo, em situações de conflito o nosso objetivo é ganhar,
não basta proteger, é preciso vencer e para vencer é preciso destruir o outro
nas dimensões objetiva e subjetiva.

Este é um paradigma cultural que precisa ser desconstruído. Todos


tinham palitos e o outro esperava que o ataque ocorresse. A forma de
proteger foi atacando, porque o outro esperava isso. A filosofia que
predomina é: o importante é que a outra pessoa perca e que eu ganhe!
A fórmula era: para eu ganhar o outro tem que perder, mas esse é
um paradigma que precisa ser desconstruído na mediação. Em lugar
dele é preciso pensar no que podemos fazer juntos para solucionar o
problema que nos envolve. Essa é a mudança de paradigma que deve ser
feita.
Todos devem ganhar na mediação escolar. Tal mediação não trabalha
a questão (conflitos), mas as pessoas que estão envolvidas na questão.

40
Nesse novo paradigma, o conceito de quem ganha e de quem perde deve
ser superado. Nossa cultura está formatada para ganhar e perder.

9- "PARA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU"

Objetivo: Estimular a autoestima

Materiais: Um chapéu e um espelho. O espelho deve estar colado no fundo do


chapéu.

Desenvolvimento:
O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu
para a pessoa que vê e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser
feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a
foto do chapéu antes de chamar o próximo participante. Com essa dinâmica
muitas vezes as pessoas chegam a se emocionar depois de dizer suas
qualidades.

41
10 - ABRIGO SUBTERRÂNEO
Objetivos: Questionar sobre conceitos e valores morais, trabalhar a questão
do preconceito no grupo e exercitar uma atividade de consenso.

Material: Caneta ou lápis e uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada


participante.

Desenvolvimento: Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas.


Distribuir uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante.
Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual,
escolhendo até seis pessoas (da lista do abrigo) de sua preferência. Em
seguida, , cada subgrupo deverá tentar estabelecer o seu consenso,
escolhendo, também, as suas seis pessoas.
Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que cada subgrupo
possa relatar os seus resultados.
Proceder os seguintes questionamentos:
Quais as pessoas escolhidas de cada subgrupo?
Qual o critério de escolha/eliminação?
Qual(is) o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante o exercício?

Solução: Uma escolha livre de preconceitos seria promover um sorteio.

Situação: Você está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está
sendo ameaçada de um bombardeio. Você recebe a ordem de que deverá
acomodar em um abrigo subterrâneo apenas seis pessoas , entretanto há
doze precisando entrar no abrigo. Abaixo, estão quais as pessoas e suas
características. Faça a sua escolha. Apenas seis poderão entrar no abrigo:

( ) Um violinista, 40 anos, viciado


( ) Um advogado, 25 anos.
( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicômio.
Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele.
( ) Um sacerdote, 75 anos.

42
( ) Uma prostituta, com 37 anos.
( ) Um ateu, 20 anos, autor de vários assassinatos.
( ) Uma universitária, 19 anos, que fez voto de castidade.
( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar
consigo sua arma.
( ) Um declamador fanático, 21 anos , baixo QI.
( ) Um homossexual, 47 anos, geólogo.
( ) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataques epiléticos.
( ) Uma menina, 12 anos, baixo QI.

11- INTEGRAÇÃO MUSICAL

Material: Gravador. CD com músicas bem animadas.

Objetivo: Integração. Propiciar clima de descontração entre os


participantes.

Desenvolvimento:

1- Colocar música. Pedir aos participantes que caminhem pela sala,


individualmente, tentando entrar no ritmo da música.
2- Mudar a música. Pedir aos participantes que formem duplas e dancem
juntos no ritmo da música.
3- Trocar novamente a música. Ao comando do facilitador os participantes
devem agora formar grupo de três, dançando juntos no ritmo da música.
4- Ao comando do facilitador, cada vez que a música é trocada, formar
grupo de quatro, oito, dez, até que todo o grupo esteja dançando junto.

43
12- GUIAR E SER GUIADO

Material: Gravador. CD com músicas bem animadas.

Objetivo: Integração. Propiciar clima de descontração entre os


participantes. Promover uma reflexão para identificar os sentimentos mais
presentes, tanto quando estamos guiando, como quando somos guiados.

Desenvolvimento:

1- O facilitador solicita que os participantes formem duplas.

2- A pessoa que for guiar deve voltar as palmas das mãos para cima, e a
que for guiada, deve colocar as palmas das mãos sobre as do guia.

3- A pessoa que for guiada deve permanecer de olhos fechados, e o guia


deve assegurar-se de conduzir a pessoa guiada com o máximo cuidado.

4- As duplas devem dançar ao ritmo da música, percorrendo toda a sala.

5- Após um período, trocar as funções, quem guia passa a ser guiado, e


viceversa. Mudar também a música.

6- Avaliação: Ao final o facilitador solicita que cada um compartilhe seus


Sentimentos. Quais os seus sentimentos e atitudes quando foi guiado?
Quais os sentimentos e atitudes quando você foi o guia? O que o motivou a
ter esses sentimentos?

44
13-PORQUE EU AMO VOCÊ

Objetivo: Promover a Integração entre os participantes. Criar um


clima espiritual e amoroso.

Material: Tiras de papel para ser distribuída aos participantes.

Desenvolvimento:

Distribuir as tiras de papel aos participantes, solicitando que cada qual


escreva o seu próprio nome de forma bem legível, e depois dobre. Recolher
os papéis, misturar e distribuir novamente, pedindo que cada um verifique
se não tirou o próprio nome. Em caso positivo, deverá devolver e pegar
outro papel. Cada participante deverá ler para si o nome da pessoa que tirou
e pensar porque ama essa pessoa. Que qualidades ela tem que você
mais admira. Cada um deverá dizer o nome da pessoa que tirou e dizer em
voz alta porque ama essa pessoa.

Outra variação seria iniciar falando “eu amo essa pessoa porque
ela tem tais e tais qualidades, etc, etc, e por fim, mencionar o nome
da pessoa a quem está se referindo.

45
14-MINHA ILHA

Material: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos).

Objetivo: Favorecer a desinibição; aprofundar o conhecimento entre os


membros do grupo.

Desenvolvimento:

1- Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará


posicionado em círculo.

2- Depois de uma viagem imaginária em que você se salva de um


naufrágio, você encontra “abrigo” em uma ilha.

3-Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho de sua ilha. O desenho
deve ser bastante espontâneo.

4- Escreva ou desenhe que pessoas e que atividades você poria na sua ilha.

5-Desenhe tudo o que você precisa para sobreviver na sua ilha.

6-Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu


desenho.

7-Uma vez concluídos os desenhos, cada pessoa deve sair do seu lugar,
mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e
proceder a sua apresentação: nome e explicação do desenho.

46
15-AUTOPROPAGANDA

Objetivo: Estimular conhecimento pessoal. Desfazer bloqueios. Promover


a Integração e Aprofundar o conhecimento entre os participantes.

Material: Folha de papel; lápis ou lápis coloridos.

Desenvolvimento:

● O facilitador solicita que cada participante desenhe ou pinte uma


propaganda de si mesmo.
● Também é possível pensar no tipo de pessoa que se sentiria
atraída pela propaganda.
● Cada participante apresenta sua propaganda ao grupo.
● As outras pessoas do grupo são solicitadas a acrescentar alguns
aspectos que foram omitidas na propaganda do colega.

16- COMPRA E VENDA

Objetivo: Estimular autoconhecimento. Favorecer um maior


conhecimento entre os participantes. Reconhecer as qualidades das outras
pessoas. Integração do grupo.

Material: Folha de papel para cada participante. Lápis Preto. Lápis


coloridos.

Desenvolvimento:

●Leitura do texto inspiracional: “Não existe em lugar nenhum do


planeta, alguém que não tenha nada a oferecer ou nada a receber.”
●O facilitador solicita que cada participante desenhe uma “Loja de

47
Departamentos” que exponha suas características pessoais.
●Cada participante mostra ao grupo sua “Loja”.
●Um de cada vez, cada participante faz um “passeio de compras” e
escolhe produtos da loja das outras pessoas de grupo, identificando
o porquê de estar “comprando” tais “produtos”.
●Comentários dos participantes sobre a dinâmica.

17- VALORES NEGATIVOS E VALORES


POSITIVOS

Objetivo: Favorecer a reflexão sobre aspectos da dimensão


espiritual do ser humano; aprofundar o auto conhecimento.

Material: Folha de Papel com textos para reflexão. Tiras de papel


em cores diferentes para atitudes positivas e atitudes egoístas.
Exemplo: nas tiras verdes estarão escritas atitudes positivas e nas cinzas,
atitudes egoístas. As tiras estarão dobradas e numeradas na parte de fora
(sendo que, por exemplo, para a tira cinza de número 1 onde está escrita
uma atitude egoísta, deverá haver uma tira verde, também de número 1 que
corresponde a atitude positiva a ser adotada).

Desenvolvimento:

1- As tiras de papel (verdes e cinzas) deverão estar dobradas e misturadas,


colocadas sobre uma mesa no centro da sala.
2- Leitura e breve comentário dos textos.
3- O facilitador orientará os participantes a pegarem uma tira de papel
(verde ou cinza).
4- Cada participante deverá agrupar-se ao número correspondente ao seu,
formando um par.
5- O monitor explicará então que as tiras cinzas se referem as atitudes
negativas e as verdes as atitudes positivas que é nossa meta alcançar.
6- Cada dupla será solicitada a ler em voz alta, primeiro a atitude Negativa
e depois a atitude positiva que deve ser a nossa meta.
Ressaltar que o nosso esforço em substituir uma atitude negativa por uma
atitude positiva faz parte do nosso processo de humanização.

Exemplos de atitudes negativas e atitudes positivas correspondentes


para serem escritas nas tiras de papel:

Negativas

48
( 1 ) Eu tenho razão
Positivas
( 1) Eu procuro consultar com os demais e conhecer o ponto de vista dos
outros.

( 2 ) Eu critico as pessoas
( 2 ) Procuro sugerir e auxiliar.

( 3 ) Eu me fixo nas faltas dos outros


( 3 ) Procuro me concentrar nas boas qualidades das pessoas.

( 4 ) Eu julgo as pessoas.
( 4 ) Me concentro em julgar e observar minhas próprias ações.

( 5 ) Eu me aborreço com as pessoas.


( 5 ) Eu procuro compreender as pessoas

( 6 ) Procuro mostrar minhas boas ações e busco reconhecimento.


( 6 ) Realizo boas ações sem ostentação e não espero reconhecimento.

( 7 ) Procuro ocultar minhas más ações e justificá-las


( 7 ) Eu admito minhas más ações e assumo a responsabilidade do que faço.

( 8 ) As dificuldades me inquietam e me deixam angustiado (a)


( 8 ) Considero as dificuldades como desafios para o crescimento e como
bênçãos disfarçadas.

(10) Sei sempre o que os outros deveriam fazer.


(10) Penso no que eu posso e devo fazer.

(11) Faço uso de palavras ásperas e realço os defeitos dos outros.


(11) Procuro usar palavras amáveis e uma língua bondosa e me calo sobre
as faltas dos outros.

(12) O que me traz alegria são as conquistas e realizações materi ais.


(12) O que me traz verdadeira alegria é o meu progresso espiritual e a
oportunidade de servir.

(13) Procuro me vingar e guardo ressentimentos.


(13) Procuro substituir pensamentos de ódio, por pensamentos mais fortes
de amor e paz.

49
(14) Sou escravo de minhas emoções, sentimentos e do meu estado de
ânimo.
(14) Sei que posso exercer o auto controle e dominar minhas emoções,
sentimentos e estado de ânimo.

(15) Minha norma de conduta é buscar satisfazer minhas necessidades e


garantir meu bem estar, acima de tudo.
(15) Minha norma de conduta é procurar servir a Deus e aos meus
semelhantes.

(16) Não tenho muita confiança em mim mesmo.


(16) Eu me considero uma criação única de Deus, feita a Sua imagem e
semelhança.

(17) Eu duvido.
(17) Eu creio

(18) Eu tenho preconceitos.


(18) Eu busco a verdade

(19)Me julgo vítima dos acontecimentos e circunstâncias


(19) Sou responsável por aquilo que faço e deixo de fazer e sei que tenho
capacidade para conduzir e modificar minha vida como desejar.

(20) Penso que já tenho todo o conhecimento necessário


(20)Tenho disposição para aprender sempre.

(21) Eu me considero incapaz e inferior aos demais


(21) Acredito que a luz divina está em mim, como em todas as pessoas, e
que sou uma mina rica em jóias de inestimável valor.

(22) Eu deixo as coisas acontecerem ao acaso.


(22) Eu organizo e planejo.

(23) Eu me concentro no passado.


(23) Eu vivo no presente.

50
18- FORMAS COM O CORPO

Material: Gravador. CD com músicas variadas, de preferência


suaves. Papéis com a tarefa para criação de uma forma que será o
símbolo do grupo. Sugestão de formas a serem criadas: pássaro;
coração; sol; estrela; vela.

Objetivo: Promover a Integração entre os participantes. Estimular a


criatividade, cooperação e o trabalho em equipe.

Desenvolvimento:

1- Formar subgrupos de aproximadamente sete pessoas.


2- O Facilitador pede que um componente de cada subgrupo sorteie
um papel onde estará escrito qual será o símbolo do seu subgrupo, e
que deverá ser composto por seus integrantes com seus corpos, sem
falar. Os demais participantes deverão adivinhar através da
apresentação de cada equipe, qual é o símbolo daquele subgrupo em
questão.
3- Será dado um tempo para que cada equipe faça sua apresentação.
4- Plenária – o grupo geral comenta o trabalho, analisando a
criatividade dos subgrupos, a cooperação e como se sentiram durante
a construção das formas.

Palavras (símbolos) a serem sorteadas para os subgrupos:

CORAÇÃO
PÁSSARO
ESTRELA
SOL
VELA

51
19-TRANSPORTE SEM MÃOS

Objetivo: Promover o diálogo e o trabalho em equipe na resolução de


problemas.

Materiais: objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja,


bolas, etc.

Desenvolvimento: Os jogadores juntam-se aos pares. Cada par deve


transportar ou passar a outro par um mínimo de quatro objetos diferentes,
mas sem utilizar as mãos (só ao princípio, quando se pega no objeto).
Podem-se utilizar objetos diversos, desde naturais como frutas (laranjas,
maçãs, etc.) até objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja,
bolas, etc. As estratégias de transporte também são livres: caminhar dois a
dois com o objeto frente a frente; ombro com ombro; peito com peito;
traseiro com traseiro; etc. Logo que os objetos tenham sido passados,
trocam-se os pares e continua-se o jogo. O jogo pode realizar-se depois
com grupos de mais elementos e também se podem introduzir novas regras.

20-PERSONAGENS
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; caso haja muitos
participantes, formam-se equipes.

Material: O animador deve preparar, previamente, um pôster em que


apareça uma figura humana sobre um ponto de interrogação. Um cartão
para cada pessoa.

Desenvolvimento:
- Distribuído o cartão aos participantes, o animador passa à motivação do
exercício.
“Raramente encontramos um ser humano que não admire alguém: um
héroi, um cientista... ou mesmo pessoas comuns, mas cuja a vida lhe
causou impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo alguns comentários
acerca dessa pessoa a quem admiramos, seja ela encarnada ou

52
desencarnada, não importa sua nacionalidade, nem tampouco seu prestígio
junto a sociedade.”
- Convidam-se os presentes a anotarem no cartão o nome da personagem e
as razões de sua admiração.
- Logo após, reúnem-se em equipe e cada qual indica sua personagem e os
motivos de sua admiração, após o que, os demais podem fazer perguntas. É
preciso evitar que as preferências das pessoas sejam questionadas.

21- " RECITAL DAS ALMAS GÊMEAS"

Objetivo: É uma atividade muito divertida, que tem como objetivo a


descontração e a aproximação entre os membros do grupo.

Material: papel e caneta


Desenvolvimento: Divide-se a turma em duas equipes. Em papeis serão
escritas mensagens que se completam (perguntas e respostas ou parte 1 e
parte 2). Cada participante deverá pegar um papel, ou mais conforme a
quantidade de papeis e participantes, sem deixar que seus colegas vejam o
que está escrito. A mensagem será ex: 1 - 'eu sou um jardim sem flor', 2- '
eu sou a flor do teu jardim'. A segunda parte complementa a primeira. É
importante que as mensagem sejam criativas e engraçadas. É preciso
demarcar quais são as primeiras partes, para que sejam recitadas
primeiramente, sendo completadas pela sua respectiva
segunda parte.

53
22- DESAFIO DAS CORES
Material: Gravador. CD com músicas harmonizantes. Papel com o
exercício de auto avaliação. Papel nas cores verde, vermelho, amarelo, azul
e branco.

Objetivo: Promover maior conhecimento de si e do grupo. Desenvolver a


capacidade de reconhecer qualidades e valores em si e nos outros.

Desenvolvimento:
Frase: “Não existe em lugar nenhum do planeta, alguém que não tenha nada a
oferecer ou nada a receber.”

1-Texto de Sensibilização:
Reconhecer os valores e o potencial das pessoas à nossa volta é o ponto de
partida para o estabelecimento da confiança nas relações interpessoais.
Todos gostamos de nos sentir qualificados. É mais fácil ver as qualidades
nos outros quando descobrimos nosso potencial, nossa força. No desafio
das cores convidamos cada um a identificar seu mapa pessoal de
qualificação a partir de uma viagem pelos caminhos das cores. O ser
humano pode ser comparado ao arco-íris, cheio de riquezas e
potencialidades. Às vezes, não conseguimos expressá-las. Nosso meio
ambiente faz-nos esquecer o que somos e o que temos.

2-O Facilitador distribui as folhas e solicita que cada um preencha o


exercício de autoavaliação.

3-Exercício de auto-avaliação:

Marque pontos de 01 à 04, de acordo com a escala:

1- raramente 2- algumas vezes 3- Freqüentemente 4- sempre

Comportamento, reações, atitudes e ações que normalmente


apresento:

Verde

54
( ) Ousadia
( ) Inovação
( ) Explosão
( ) Calor
( ) Sensibilidade
( ) Carinho
Total:

Vermelho
( ) Paixão
( ) Emoção
( ) Afetividade
( ) Positivismo
( ) Animação
( ) Entusiasmo
Total:

Amarelo
( ) Energia
( ) Radiância
( ) Espontaneidade
( ) Criatividade
( ) Flexibilidade
( ) Ludicidade
Total:

Azul
( ) Organização
( ) Minúcia
( ) Boa Memória
( ) Realização do que foi planejado
( ) Capacidade de síntese
( ) Facilidade para administrar
Total:

Branco
( ) Tranqüilidade
( ) Paz
( ) Imparcialidade
( ) Negociação

55
( ) Docilidade
( ) Mediação
Total:

Avaliação Final:
Minha cor positiva mais marcante (onde somei mais
pontos): ..................................
A cor que preciso desenvolver mais (onde somei menos
pontos): ...........................
Prosseguindo...:
4- Cada participante pega uma folha na cor identificada na auto avaliação
como sua cor positiva mais marcante.
5- Em seguida, cada um escolhe duas cores, uma para o colega da direita, e
outra para o colega da esquerda, conforme a cor positiva mais marcante
que identifica em cada um. A cor escolhida será colada na cadeira, atrás do
participante.
6- Cada participante apresenta sua cor positiva mais marcante, e depois
compara-a com as outras cores que lhe foram dadas pelos colegas.

56
23- MEU BARQUINHO DE PAPEL

João era um menino muito esperto que adorava aventuras,


certo dia ele resolveu ir passear pela floresta.
Então, ele foi andando, andando e pela floresta ouvia muitos
barulhos, mas o que ele mais gostou foi o barulho do vento
( balançar a folha fazendo o barulho do vento).

Estava Joãozinho refrescando-se embaixo de uma árvore


quando surgiu uma borboleta voando e lembrou-se desta música:
(dobrar a folha ao meio, segurando pela dobra. Abaixar e
levantar a mão, fazendo o papel balançar como se fosse asas de
borboleta)

57
João gostou muito daquele lugar e achou que seria bem divertido
fazer uma casa na árvore e morar por ali mesmo. (dobrar ao meio
novamente e colocar ponta com ponta ao meio da marcação
dobrada) de:

58
Mas a casa era toda desajeitada! Não daria para João morar nela por
muito tempo...
Era melhor João inventar outra brincadeira. Ele gostava muito de
brincar de soldado e precisou dobrar só mais um pedacinho, outro
pedacinho... E ... O que será que apareceu? Olhem só! Um
chapeuzinho do soldado! Joãozinho começou a cantar esta música:

Mas o chapéu era muito grande para a cabecinha do João e ele


resolveu dobrar mais uma vez, (de um lado, do outro lado)

59
60
surgindo assim um chapeuzinho muito pequeno. João ficou
muito aborrecido e tentou faze-lo voltar ao mesmo tamanho,
mas não conseguiu.
O que conseguiu foi fazer um...
Um barquinho!!!
E o Joãozinho ficou feliz da vida. Correu para a praia que
ficava ali por perto. No caminho começou uma chuvinha
danada e ele tentou enxugar o barquinho com a camisa.
Quando acabou de enxugar, largou a camisa e foi embora. Já
estava na praia quando notou que estava sem camisa e logo
pensou:
__ Epa! Minha camisa! Onde será que a deixei? Vou levar uma
surra da minha mãe! Mas agora eu não vou acha-la mesmo e
vou apanhar do mesmo jeito! Então eu vou brincar um
pouquinho e depois vou para casa!

Usando sua imaginação embarcou no frágil barquinho que


navegou, rapidamente, mar a dentro.
Já estava longe, navegando, quando uma tremenda tempestade
começou a jogar o barquinho pra cá e pra lá.
Pra lá e pra cá!
Nesse jogo das ondas, o barquinho bateu com a proa no
rochedo, partindo-se. (frente)

61
62
A tempestade ficou mais forte ainda, continuando a jogar o
barquinho que, bateu também com a popa, partindo-se como a
proa. (trás)
63
E sabem o que aconteceu?
Joãozinho, por causa do cansaço e do calor, havia se abrigado à
sombra de uma árvore perto da praia e adormecera. Quando
acordou, sua camisa estava ao lado dele.
Onde? Onde está a camisa do Joãozinho?
24- “Trabalhando a autoestima”

Material: balão, tira de papel, música.

Desenvolvimento: Cada participante recebe um balão e uma tira


de papel com seu próprio nome. Coloca o papel dentro do balão e depois o
enche.
Ao som de uma música, todos os participantes circulam pela sala
jogando os balões para cima, misturando-os, sem deixá-los cair, como se
estivessem brincando com uma peteca.
Quando a música parar, todos param e pegam o balão que está mais
próximo. Seguindo uma ordem, cada participante estoura o seu balão e fala
uma qualidade para a pessoa cujo nome encontrava-se dentro do balão.

25- “INTERAGINDO COM O OUTRO”

Material: Música

Desenvolvimento: Ao som da música “Cativar”, de Diomar Naves, os


participantes caminham pela sala olhando nos olhos uns dos outros. A cada
vez que parar a música, os participantes irão se cumprimentar de acordo
com os comandos dados: com o cotovelo, com o joelho, com a orelha,
barriga e outros.

64
26-GOSTO DE VOCÊ

Material: Aparelho de CD – música suave.


Papel e lápis para cada participante (cada folha de papel deverá ter escrito:
Nome e embaixo a frase “Gosto de você porque...”). Folhas com textos
inspiracionais extraídos das sagradas escrituras.

Objetivo: Exercitar a capacidade de enxergar a nobreza do ser humano;


ver as qualidades de cada pessoa.

Desenvolvimento:
1- O Facilitador distribui os textos entre os participantes e solicita que
leiam fazendo um breve comentário:
2- O Facilitador acrescenta que vamos então fazer um exercício prático,
visando atender as exortações de ‘Abdu’l-Bahá. Distribui a folha de papel
para cada participante e pede que cada um escreva o seu nome no alto da
folha.
3- Em seguida, cada participante deve passar a sua folha para o colega, que
deverá escrever uma qualidade da pessoa cujo nome está escrito na folha.
4- Este procedimento é repetido à medida que os papéis vão passando de
mão em mão, e todos vão escrevendo uma qualidade para cada pessoa.
5- Quando a folha de cada um retorna às suas mãos, um por um, cada
participante lê as qualidades que os seus colegas lhe atribuíram. Outra
opção, é pedir que a pessoa ao lado leia as qualidades escritas na folha do
seu amigo, e vice-versa.

(Folha para ser distribuída a cada participante):



Nome:

Gosto de você porque: 

65
27-OS PÁSSAROS

Material: Gravador. CD com músicas animadas.

Objetivo: Integração. Aumentar o amor e amizade entre os participantes.


Exercitar a colaboração.

Desenvolvimento:

1- O Facilitador solicita a todos os participantes que caminhem livremente


por toda a sala ao som da música.
2- Ao comando do Facilitador, deverão ser formados “ninhos”, aos pares,
com uma dupla de participantes dando-se as mãos e elevando-as de modo a
formar um “teto” de uma casa. Esses “ninhos” deverão abrigar um, dois,
três ou muitos pássaros de uma vez, obedecendo sempre ao comando do
Facilitador.
3- O Facilitador dá repetidas ordens: “dois pássaros no ninho”; “quatro
pássaros no ninho”; etc..., etc... O objetivo é não deixar nenhum
“pássaro” sem ninho.

66
28-OS SEGREDOS DA CAIXA

Material: Gravador. CD com músicas animadas. Caixa com frases


para completar dobradas e colocadas em interior.

Objetivo: Integração. Aumentar o conhecimento entre os participantes.

Desenvolvimento:

1- O Facilitador solicita que os participantes sentem-se em círculo e coloca


uma música bem animada.
2- Ao comando do Facilitador, uma caixa contendo várias frases deverá
passar de mão em mão ao som da música.
3- Quando a música para, a pessoa que está com a caixa na mão abre-a,
retira uma frase e completa.
4- O Facilitador novamente coloca a música e a caixa continua circulando
de mão em mão. Sempre que a música para, a pessoa que está com a caixa
deve retirar uma frase e completá-la conforme suas próprias idéias e
sentimentos.

Sugestão de frases:

PERCEBO QUE, A CADA DIA, ESTOU ME TORNANDO ...


EU ME SINTO FELIZ QUANDO ...
O QUE EU MAIS ADMIRO NAS PESSOAS É ...
EU ME SINTO UMA PESSOA AMADA QUANDO ...
O MUNDO SERIA MAIS FELIZ SE ...
O MEU MAIOR SONHO É ...
QUANDO EU ......................................... ME SINTO UMA PESSOA
REALIZADA.
O MEU MAIOR TESOURO É ...
A MELHOR MANEIRA DE VENCER AS DIFICULDADES É ...
A MELHOR MANEIRA PARA TER GRANDES AMIGOS É ...
A FELICIDADE VERDADEIRA SE CONQUISTA ATRAVÉS ...
O QUE MAIS ME MARCOU EM MINHA VIDA FOI ...
NA NATUREZA, O QUE MAIS ME ENCANTA É ...
A MINHA MAIOR CONQUISTA FOI ...

67
O QUE EU PRETENDO CONQUISTAR NO FUTURO É ...
CONSIDERO A FASE ATUAL DA MINHA VIDA COMO ...
UM AMIGO VERDADEIRO É AQUELE QUE ...
O MAIOR DESAFIO PARA UMA PESSOA DEVE SER ...
O QUE PODE ASSEGURAR A UNIDADE É ...
O QUE ME FAZ SENTIR BEM EM UM AMBIENTE OU LUGAR É ...
EU ME CONSIDERO UMA PESSOA ...
EU GOSTARIA QUE SE LEMBRASSEM DE MIM COMO UMA
PESSOA...
SE EU PUDESSE PEDIR AO GÊNIO DA LÂMPADA UMA
QUALIDADE, EU PEDIRIA ...
PARA SE CRESCER COMO SER HUMANO É NECESSÁRIO ...
A PALAVRA QUE MELHOR DEFINE ESSE GRUPO É ...
EU ACHO QUE AS PESSOAS ME CONSIDERAM UMA PESSOA
...
O QUE TORNA UMA PESSOA FASCINANTE É ...
ATUALMENTE, AS IDÉIAS QUE MAIS OCUPAM MEUS
PENSAMENTOS SÃO ...
DAQUI A DEZ ANOS EU GOSTARIA DE ESTAR ...
AS ATIVIDADES QUE MAIS ME DÃO PRAZER SÃO ...
QUANDO ESTOU FELIZ EU ...
CONSIDERO QUE A VERDADEIRA RIQUEZA É ...
ACHO QUE A MELHOR MANEIRA DE SE APROVEITAR BEM A
VIDA É ...
O MAIOR OBJETIVO NA MINHA VIDA É ...
UMA PESSOA PODE CONQUISTAR UMA VIDA TRANQUILA
ATRAVÉS ...
QUANDO NÃO HÁ ORGANIZAÇÃO O RESULTADO É ...
RESPEITAR OS OUTROS SIGNIFICA ...
EU SINTO QUE AS PESSOAS ME RESPEITAM QUANDO ...
A MELHOR MANEIRA PARA RELACIONAR-SE BEM COM TODAS
AS PESSOAS É ...
A MAIOR FORÇA DE UM GRUPO ESTÁ ...
SE EU FOSSE UM NÁUFRAGO, AGARRADO A UM TRONCO,
PENSARIA ...
PARAÍSO PARA MIM SIGNIFICA ...
EU CONFIO NAS PESSOAS QUE ...
SE EU NÃO FOSSE QUEM EU SOU, EU GOSTARIA DE SER ...
SE EU FOSSE UM ANIMAL EU GOSTARIA DE SER ... PORQUE ...
SE EU ACERTASSE HOJE NA LOTERIA EU...
SE EU ESTIVESSE PERDIDO NO MEIO DA SELVA, EU...

68
SE EU FOSSE CAPTURADO POR UMA TRIBO DE CANIBAIS, EU
DIRIA ...
A PESSOA MAIS INCRÍVEL QUE EU CONHEÇO É ...
SE EU FOSSE UM SUPER HERÓI OU SUPER HEROINA, EU
GOSTARIA DE SER O/A ...
ENTRE A BELEZA E A RIQUEZA EU ESCOLHO ...
QUANDO EU ME APAIXONO POR ALGUÉM EU ...
O MAIOR “MICO” QUE EU PAGUEI EM MINHA VIDA FOI...
O QUE ME DEIXA MUITO ZANGADO(a) E ME TIRA DO SÉRIO É ...
SE ALGUÉM QUISER ME DEIXAR MUITO FELIZ DEVE...
UM LUGAR QUE ME TRAZ RECORDAÇÕES MUITO BOAS É...
QUANDO EU FICAR MAIS VELHO(A) EU QUERO...
A LEMBRANÇA MAIS FELIZ QUE EU TENHO É...
SE EU PUDESSE ESCOLHER OUTRO NOME PARA MIM EU
ESCOLHERIA...
EU NÃO PODERIA VIVER SEM...
QUANDO EU OBSERVO A SITUAÇÃO DO MUNDO ATUAL EU...

29- DINÂMICA DO CORAÇÃO

Objetivos: Abrir espaços para uma comunicação mais íntima e

69
profunda. Partilhar os sentimentos.

Material: Folha em branco para todos os participantes. Caneta ou


pincel.

Desenvolvimento:

●Entrega-se uma folha em branco para cada participante que vai desenhar
um coração grande e colocar seu nome fora do coração.
●Divide-se o coração em quatro partes. Na primeira parte do coração, fazer
um símbolo que relate um fato importante que você realizou (sua maior
realização pessoal). Na segunda parte um fato importante que sua família
realizou (o maior acontecimento). Na terceira parte, a coisa mais
importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na Quarta
parte, a coisa mais importante que sua família almeja realizar ou alcançar
nos próximos dois anos.
●Em pequenos grupos, partilhar a experiência, expondo o que
desenhou.
● Se julgar necessário, continuar a partilha em plenário.

30-A PALAVRA IMÃ

Objetivos: Incentivar a participação de todos, descontração, colocar


sentimentos escondidos para fora e libertar a parcela de verdade que todos
temos em nossa mente.

Material: Cartolina e pincéis atômicos.

Desenvolvimento: Dispor os participantes sentados em círculo. O


coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o
tema do encontro. Pedir para cada participante escrever em torno da
palavra-chave, aquilo que lhe vier à cabeça. No final da dinâmica, todos
conversarão sobre o que escreveram, o que sentiram.

31-O OUTRO LADO

70
Objetivos: ver o objetivo comum do grupo. Processo de comunhão e
união. Análise da realidade.

Desenvolvimento: (não dizer o objetivo da dinâmica).


O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando
toda parede. Pede silêncio absoluto, muita atenção para a ordem que vai ser
dada e que sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter silêncio durante a
dinâmica.
A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o outro
lado da sala, da forma mais rápida possível e mais eficiente.
Repete-se a ordem várias vezes.
O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que
recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.

NOTA: É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...)


dificultando a passagem. Ele considerará a
tarefa cumprida quando julgar que o grupo se aproximou do ideal
alcançando o outro lado unido, obedecendo ao
ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na travessia.

Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram:


- Como cada um se sentiu?
- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?
- Quem ais correu ou empurrou?
- De que forma as lideranças foram se manifestando???
- Houve desistência no meio do caminho?
- Surgiram animadores???

32-DINÂMICA DA PIZZA

71
Objetivos: Verificar a capacidade de priorizar assuntos; ver qual a
importância dada a cada assunto proposto. Controle pessoal do
tempo.

Material: Folha em branco para todos os participantes. Caneta ou


pincel atômico.

Desenvolvimento:

●O facilitador propõe temas (assuntos) a serem discutidos pelo grupo. Cada
participante é motivado a fazer sua escolha acerca do assunto de maior
importância para si.
●Cada assunto será identificado pela primeira letra da palavra.
●Cada participante desenha, na folha de papel, um círculo, coloca as letras
iniciais dos assuntos propostos e, de acordo com as proporções divide o
círculo em partes, ficando a parte maior para o assunto de seu maior
interesse, e a parte menor para o assunto de menor interesse.
●Em seguida, cada um poderá mostrar seu desenho para os outros e discutir
sobre as várias divisões feitas.
●Descobri o porquê das preferências por um ou outro assunto.
Exemplo de temas: droga, sexo, namoro, política, afetividade, sexualidade,
espiritualidade, pais e filhos, educação, eleições, violência, etc.

33-QUEM SOU EU

72
Objetivo: Conhecimento pessoal.

Material: Folha em branco para todos os participantes.

Desenvolvimento:

● Motivar os participantes a refletir sobre o valor da vida.


● Cada um escreverá na sua folha o que pretende ser na vida, bem como
seus valores, habilidades, limites.
● Responder às perguntas: Quem sou eu? O que quero ser? Quais as
minhas metas? Meus objetivos, ilusões? Quais meus limites? Como atuo
para chegar ao meu sonho?
● Terminada a reflexão pessoal, junta-se com os outros para comunicar a
“radiografia” feita.
● Ao final é bom que se comuniquem os sentimentos, ou seja, como cada
um se sentiu ao escrever e ao partilhar sobre si, seu eu, seus projetos.

34-DINÂMICA: QUALIDADES

Objetivos: Ressaltar o positivo do grupo.

73
Material: Folhas de papel em branco. Alfinetes. Música bem animada.

Desenvolvimento:

● Cada participante recebe uma folha em branco, onde deverá escrever seu
nome no centro, no alto da folha. Abaixo do nome deve estar escrito: “É
uma pessoa...
● Convida-se o grupo a refletir sobre as próprias qualidades.
● Depois que cada um escreveu suas qualidades em silêncio, entrega-se a
todos um alfinete para que prendam a folha às costas.
●E  m seguida, todos vão percorrendo a sala, ao som da música, e lendo os
valores uns dos outros e acrescentando na listagem do companheiro alguma
qualidade que se possa atribuir a ele.
● Depois todos retiram o papel das costas e vão ler o que os colegas
acrescentaram. Pode-se fazer trocas e uns lerem as folhas dos outros.

35- AS GRAVURAS

74
Objetivos: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a
participação de todos com maior espontaneidade.

Material: Gravuras recortadas e coladas em cartões de papel (de


preferência papel cartão). As gravuras devem ser realistas, não sejam
personagens conhecidos, sejam grandes.
Frases inspiradoras, digitadas, recortadas e coladas atrás dos cartões.

Desenvolvimento:

● Espalhar os cartões com as gravuras e convidar as pessoas a circular em


volta das gravuras, escolhendo aquela que tenha algo com que se
identifique.
● Escolhida a gravura, cada pessoa pega seu cartão e volta ao seu lugar de
origem.
● Depois cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre
como a gravura se identifica com ele, e tecendo suas reflexões sobre a frase
lida.

Obs: Se o grupo for grande, inicialmente pode-se fazer a partilha em dupla


ou pequenos grupos. Depois o grupo escolhe uma gravura e a frase com a
qual mais se identificou para ser apresentada em plenário.

36-O ESPELHO

75
Objetivo: Despertar para a valorização de si. Encontrar-se consigo e com
seus valores.

Material: Um espelho escondido dentro de uma caixa. O ambiente deve


ser de silêncio e interiorização.

Desenvolvimento:

● O facilitador motiva o grupo: “Existe alguém que lhes é de grande


significado. É uma pessoa muito importante para você, a quem você
gostaria de dedicar a maior atenção em todos os momentos, alguém que
você ama de verdade... com quem estabeleceu íntima comunhão... que
merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado permanentemente...
Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam tão amada
por você, que fazem dela o grande sentido da sua vida...”(Deixar um tempo
para esta interiorização)
● Agora vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é
o grande significado de sua vida.
●E  m seguida, o facilitador orienta para que todos se dirijam ao local onde
está a caixa (um por vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar
silenciosamente para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar
com os demais.
● Finalmente, se compartilha os próprios sentimentos, das reflexões e
conclusões de cada um.

37- AS PEDRAS

Objetivos: Despertar para a originalidade de cada um como pessoa.

76
Descobrir detalhes de sua pessoa que marcam diferenças – somos únicos,
originais, diferentes...

Material: Muitas pedras, das mais variadas formas, porém do mesmo


estilo para que a sua diferenciação não seja muito facilitada. Cd, música
suave.

Desenvolvimento:

● O Facilitador coloca todas as pedras no centro do círculo de modo que


todos possam vê-las. Em seguida motiva o grupo para observar bem cada
pedra que está no chão e escolher uma com a qual se identifica por algum
motivo (cada pessoa deve escolher a “sua” pedra).
● Assim que todos tiverem feito sua escolha, sugerimos um momento de
reflexão pessoal, em que cada um deverá encontrar, na “sua” pedra, suas
próprias características pessoais. (Neste momento, coloca-se um fundo
musical suave.)
● As pedras deverão então ser devolvidas ao centro do círculo, de modo
que todos voltem a vê-las.
● Depois de observar novamente todas as pedras, cada um vai pegar a
“sua” novamente. (Isso é muito importante. Os detalhes irão ajudar. Quem
sabe um ajuda o outro, se por acaso alguém se confundir na hora de pegar a
sua entre todas as outras.)
● Finalmente, todos são convidados a partilhar, falando sobre a “sua”
pedra, ou seja, sobre si mesmos.

38- MINHAS QUALIDADES

77
Objetivos: Reconhecer suas próprias qualidades e as qualidades dos
outros. Partilha.

Material: cartões onde devem estar escritas qualidades, as mais diversas


possíveis.

Desenvolvimento:

• Cada participante escolhe um cartão com uma determinada qualidade, por


exemplo, otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratidão,
honestidade, etc...
● Alguns instantes de reflexão pessoal.
● Cada participante vai então falar um pouco sobre aquela qualidade: qual
sua importância, o que representa para ele ou ela, se possui ou não essa
qualidade apresentada no cartão, justificando-se.
● Ao final da dinâmica, é bom que cada um partilhe como se sentiu no
correr da dinâmica, bem como as qualidades que descobriu em si e nos
outros companheiros.

39-DINÂMICA DOS CARTÕES

78
Objetivos: Descobrir o outro e aprofundar as relações interpessoais.
Identificar os fatores que dificultam a interação pessoal. Remover
obstáculos, no caso específico do grupo, que distanciam a manifestação de
afeto. Acelerar o processo natural do relacionamento entre os membros do
grupo.

Material:
Cartões de cores variadas, contendo cada um provocações para a partilha.
Por exemplo:

Cartões azuis
1-Consegue-se êxito na vida...
2- Trabalhar com alegria significa...
3- Sofrer bastante é...
4- Uma pessoa jamais envelhece se ...

Cartões Brancos:
1- A beleza de uma pessoa está em ...
2- Aprendi muito com o sofrimento quando...
3- Senti que prestei ajuda a alguém quando...
4- Pessoa de quem não quero me esquecer é ...

Cartões Amarelos:
1- Faz bastante tempo que...
2- Um fracasso que transformei em sucesso foi...
3- Uma amizade que me representou grande ajuda foi...
4- Um desafio que venci foi...

Cartões Verdes
1- Mais que ter idade, ser adulto é...
2- Sei que minha limitação foi posta à prova quando...
3- É difícil mas não impossível vencer...
4- Uma verdade de que não gostei mas que me ajudou foi...

Cartões Vermelhos
1- Nada me frustrou mais que...
2- Um professor que, sem saber, me ajudou bastante foi...
3- Quem diria, mas aprendi...
4- De meu pai fica a lembrança...

79
Cartões Rosas:
1- Um provérbio que a prática ensinou ser verdade é...
2- Senti-me útil quando...
3- Um livro que me deixou marcas foi...
4- É uma pessoa que admiro porque...

Desenvolvimento:

● Para o cumprimento dessa atividade cada participante receberá um cartão


contendo quatro experiências a serem relatadas. Caberá a cada participante
escolher de uma a três experiências do cartão, com as quais fará um
intercâmbio com o grupo.
● São formados grupos de seis pessoas que deverão partilhar experiências e
opiniões por uns vinte minutos.
● Findo o tempo, os grupos são desfeitos e o facilitador apresenta a todos a
proposta de uma discussão voltada para a resposta a três questões básicas:
Alguém ouviu alguma experiência que poderá servir-lhe numa
eventual oportunidade? Qual? Porquê?

40-A LIÇÃO DOS GANSOS

80
Material: Gravador. CD com música suave. Texto “A Lição dos Gansos”
(cópia para cada participante).

Objetivo: Vivenciar o espírito de grupo. Ressaltar a importância da


unidade, cooperação e incentivo.

Desenvolvimento:

1- Formar equipes e distribuir cópias do texto “A Lição dos Gansos” para


cada participante.
2- As equipes deverão, em dez minutos, refletir acerca das lições que
podem ser extraídas de cada item com as relações humanas e registrá-las
nas linhas em branco.
3- Feito isso, peça as equipes que compartilhem com todo o grupo suas
reflexões. Solicite que estabeleçam relações consigo mesmos. Até que
ponto buscam a mesma direção, quando em grupo? Que tipo de
relacionamento estabelecem com os que lideram? Que associações
podemos fazer dessas lições com nosso trabalho?
4- Depois distribua o texto já com as analogias feitas e peça leitura em voz
alta.

A LIÇÃO DOS GANSOS

Para reflexão sobre as lições que podemos extrair para as relações


humanas.

No outono, quando se vê bandos de gansos voando rumo ao sul,


formando um grande “V” no céu, indaga-se sobre o porquê de voarem
desta forma. A ciência já descobriu que quando cada ave bate asas,
move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente
detrás. Ao voar em forma de “V”, o bando se beneficia de pelo menos
71% a mais de força de vôo do que uma ave voando sozinha.

Lição: As pessoas que compartilham uma direção, tem a mesma


visão e um senso de comunidade, podem atingir seus objetivos de
forma mais rápida e fácil, pois atuam beneficiando-se de impulso
mútuo.

81
Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente a resistência, o
esforço e dificuldade para continuar voando sozinho. Rapidamente o
ganso entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de
ar provocado pela ave que voa à sua frente.
Lição: A unidade e cooperação são fundamentais em todos os
setores da nossa vida. Um indivíduo sozinho pode fazer muito
pouco comparado ao que um grupo unido pode realizar. Se
tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, nos manteríamos em
formação, colaborando com os que lideram o caminho para onde
também desejamos seguir.

Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição dentro da


formação e outro ganso assume a liderança.
Lição: É importante nos revezarmos em tarefas difíceis e
cansativas.
Todos os membros do grupo são colaboradores ativos e
responsáveis por assegurar a continuidade dos esforços e a
conquista dos objetivos.
Quando todos colaboram, todos ganham.

Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que


mantenham o esforço e a velocidade.
Lição: Todos precisamos de apoio e incentivo para continuar em
nossos esforços e enfrentar as batalhas da vida. Pode ser uma
palavra amiga, um gesto de carinho, uma atitude compreensiva ou
até mesmo um ombro para chorar.
Convém lembrarmos que a crítica é fútil. Em vez de criticar
escolhamos compreender, auxiliar, sugerir, consultar, orientar,
sempre dentro de um espírito de colaboração.

Quando um ganso fica doente, ou ferido, e cai, dois gansos saem da


formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele
até que consiga voar novamente, ou até que morra. Só então levantam
vôo sozinhos ou em outra formação a fim de alcançar seu bando.
Lição: Precisamos aprender a ser solidários como os gansos. A
consideração pelo outro é a base do bem-viver, da boa sociedade.
Como disse Charles Chaplin: “Mais do que máquinas, precisamos de
humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem estas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.”
É muito simples: Leve o amor aonde você for. Em sua casa, dê amor a
seus filhos, a seu marido ou sua esposa, a seus pais. No seu ambiente de
trabalho, procure tratar os seus colegas com amor.

82
Aqueles que cruzam o seu caminho devem partir mais felizes,
melhores. Fomos criados para tornar manifesta a glória de Deus que
habita em nós e sermos a expressão viva da bondade de Deus a todas as
criaturas.

41-AUTÓGRAFOS

83
Objetivos:
a) Quebrar o “gelo”;
b) Descontrair e promover o conhecimento entre os participantes;
c) Aproximar as pessoas;
d) Identificar diferenças e semelhanças;
e) Promover uma reflexão quanto ao “dar” e “receber”, destacando
que mais do que receber devemos estar dispostos a dar, a
colaborar com os nossos semelhantes.

Desenvolvimento:

a) Distribuir a folha de autógrafos


b) Solicitar que cada pessoa escolha e assinale, da forma que quiser, apenas
dez itens.
c) Quando todos tiverem assinalado, cada pessoa irá em busca dos
autógrafos/assinaturas das pessoas que se enquadrem nos itens assinalados;
d) Uma pessoa pode se enquadrar em vários itens.
e) Um mesmo item pode se adequar a várias pessoas.
f) Deve ser direto. Ex: Você tem medo de viajar de avião? Se a resposta for
sim, a pessoa deve assinar na folha da pessoa que perguntou.

Ao final, o facilitador conduz alguns comentários e


depoimentos do grupo:

- O que foi mais curioso ou surpreendente para você?


- Teve alguém com quem você se identificou?
- Quem conseguiu mais assinaturas?
- Com o que você se preocupou mais: em dar assinaturas ou em pegar
assinaturas.
- Qual o objetivo desse exercício?

Selecione apenas dez itens e colha o autógrafo:

1- É uma pessoa criativa


2- É sonâmbulo
3- Prefere trabalhar sozinho
4- Gosta de ler revistas em quadrinhos
5- Gosta de tomar banho de chuva
6- Costuma cantar no chuveiro
7- É perfeccionista
8- Gosta de caminhar

84
9- Curte os Beatles e Rolling Stones
10- Gosta muito de comer
11- Passa horas na frente do espelho
12- Toca algum instrumento musical
13- Entrou na onda da ginástica
14- Levou o maior tombo em público
15- Tem medo de dormir no escuro
16- Faz poesia quando está apaixonado (a)
17- Entra em pânico diante de uma simples barata
18- Gosta de filmes de terror
19- Gosta de passear no shopping
20- Tem medo de viajar de avião
21- Gosta de praia
22- Ronca alto ao dormir
23- Ao tomar banho, leva mais de meia hora no chuveiro
24- É um(a) tremendo(a) barbeiro(a) ao volante
25- Acredita em amor à primeira vista
26- Leva trabalho para casa
27- Tem um bicho de estimação
28- Gosta de contar piadas
29- Gosta de dançar vários tipos de música
30- Gosta de falar em público

42-AVALIANDO

85
Objetivo: Avaliação do Curso ou Evento.

Material:
Folhas de papel com desenhos (símbolos): vela; sol; sorriso; coração;ponto
de interrogação; uma figura com um horizonte bem bonito, etc.
Aparelho de som e CD com música calma, inspiradora.

Desenvolvimento:

1- As folhas de papel são colocadas em uma mesa no centro do Círculo.


2- O facilitador solicita que os participantes se aproximem e observem cada
símbolo, fazendo uma relação com o evento.
3- O facilitador solicita que cada subgrupo, conforme o símbolo escolhido,
compartilhe com o grupão porque escolheu determinado desenho e qual a
relação que vê com o curso ou evento.

43-AUTOCONFIANÇA

86
Objetivo: Avaliar a autoconfiança e a sensibilidade dos diversos
sentidos.

Material: Vendas ou pedaços de tecido para vendar os olhos.

Desenvolvimento:

Formam-se duplas com todo o grupo.


Em cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a conduz para dar um
passeio fazendo-a tomar contato com a realidade e objetos que a cercam,
sem serem vistos. Se possível passar por situações diversas, como escada,
gramado, no meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro, etc.
Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis.
No final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos.
Questões que podem ajudar: Como se sentiu? Por que? Como foi
conduzido? Foi capaz de identificar algo? Que importância deu aos
diversos sentidos? Quando caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar
pela realidade que nos cerca? Como reagimos diante de situações diversas
como por exemplo diante de um policial, de um grupo de meninos de rua,
num ambiente escuro, quando acaba a energia, etc.? O que achou da
dinâmica?

44-AUTO – RETRATO

Objetivos: Confrontar-se com a auto – imagem. Proporcionar maior


conhecimento e aceitação de si mesmo/a.

87
Material: Papel e caneta ou pincel para todos.

Desenvolvimento: Pedir para cada pessoa desenhar a si mesma. Recusar


desculpas de que não se sabe desenhar direito ou qualquer outra que seja. O
importante é que cada um desenhe como sabe, mesmo que pareça
engraçado. Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um
deverá expressar no papel como se vê. Quando todos tiverem concluído seu
desenho, partilhar em grupos a experiência e o desenho.
No final avaliar como se sentiram fazendo a experiência. Como é a
aceitação do próprio corpo? De que tem vergonha e por quê? Como se
sente agora, após mostrar o desenho para os outros e partilhado os
sentimentos?

45-O DESEJO MÁGICO

Objetivos: Identificar as preocupações e os interesses mais importantes


do grupo, como base para uma maior compreensão e programação.

Material: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas.

Desenvolvimento:

O coordenador formulará a seguinte pergunta : “Escreva três coisas que


são mais importantes em relação a este grupo”. Em outras palavras: “Quais
as três últimas coisas que você deixaria em relação a este grupo?”
Durante cinco a oito minutos todos responderão, por escrito, a esta
pergunta. A seguir o coordenador perguntará: “Se tivessem um desejo
mágico e pudessem mudar três coisas em relação a este grupo, o que
mudariam?”
As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais
cinco a oito minutos. Nas discussão que seguir, todos poderão pronunciar-
se, em primeiro lugar, sobre os aspectos que não podem mudar, que já são
positivos e é importante conservar em relação ao grupo. E, logo após, sobre
o desejo mágico.
Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e poder ser mudadas
imediatamente no grupo.
No final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos feitos para
melhorar a vida do grupo.

88
46-SEU OLHAR

1 - Olhe para o lado


(Force a cabeça para o lado direito)
Veja quantos obstáculos você já superou!
Veja o quanto você aprendeu!
Veja o quanto você já cresceu nesta vida!

2 - Olhe para o outro lado


(Force a cabeça para o lado esquerdo)
Socorra a quem precisa de você
Ame o próximo
E esteja sensível às suas necessidades

3 – Olhe para a frente


(Force a cabeça para frente)
Não fique prostrado
Levante-se quando tropeçar
Estabeleça alvos e metas
Prossiga com firmeza

4 – Olhe para dentro


(Encoste o queixo no peito)
Sonde suas motivações
Conheça e purifique seu coração
Não deixe que o orgulho, a vaidade
E a inveja lhe domine.

5 – Olhe para cima


(Flexione a cabeça totalmente para trás)
Há um Deus maior que você
Que lhe ama muito
É Ele que está no controle
De todas as coisas

89
6 – Olhe para baixo
(Incline o corpo para frente)
não pise em ninguém,
Perceba os pequenos e
Aprenda com eles

7 – Olhe para o céu


(Levante os braços, estique-os
elevando em direção ao céu)
Agradeça a Deus
Por todas as coisas
Que nos tem concedido

8 – Olhe para a frente


(Braços acima da cabeça, mãos entrelaçadas,
incline o corpo para a direita e para a esquerda)
Veja como é gracioso este movimento
Também as árvores na natureza
Costumam se balançar

9 – Olhe para a terra


(Abaixe-se devagar e segure os pés)
Perceba a grandeza desse ato
Pense em quantas pessoas não
Podem fazer esse movimento

10 – Olhe para Deus


(Feche os olhos em posição de relaxamento)
perceba a profundidade,
a riqueza e a abrangência de um Deus que está
olhando por você.

90
47-O PRESENTE

Esta dinâmica funciona muito bem no lugar de um amigo oculto em festas de fim de
ano, para um grupo onde os membros já se conheçam bem. É um trabalho muito
interessante para ressaltar as qualidades de cada um desse grupo, dando oportunidade
de reconhecimento de certos sentimentos e causa um impacto muito interessante entre
os participantes. Experimente !

Desenvolvimento: Estabelece-se o número de participantes e seleciona-se o


mesmo número de qualidades para serem abordadas durante a dinâmica. Poderão ser
introduzidas algumas que achar relevante dentro da situação em que vive. A pretensão
é que todos escolham uns aos outros durante a mesma, podendo acontecer de algum
participante não ser escolhido.

O Presente: O organizador pode escolher como presente alguma guloseima como


uma caixa de bombom com o mesmo número de participantes, ou outro que possa ser
distribuído uniformemente no final da dinâmica. Este presente deve ser leve e de fácil
manejo pois irá passar de mão em mão. Tente embrulhá-lo bem atrativo com um papel
bonito e brilhante para aumentar o interesse dos participantes em ganhá-lo.

Disposição e local:
os participantes devem estar em roda ou
descontraidamente próximos.

Início: O organizador com o presente nas mãos diz (exemplo): Caros amigos, eu
gostaria de aproveitar este momento para satisfazer um desejo que há muito venho
querendo fazer. Eu queria presentear uma pessoa muito especial que durante o ano foi
uma grande amiga e companheira e quem eu amo muito. Abraça a pessoa e entrega o
presente. Em seguida pede um pouquinho de silência e lê o parágrafo 1:
1. PARABÉNS!

*Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente. Somente o amor e não o ódio é capaz de curar o mundo.
Observe os amigos em torno e passe o presente que recebeu para quem você acha mais ALEGRE.

Ao repassar o presente, a pessoa que recebe deve ouvir o parágrafo 2 e assim por diante:

2. ALEGRIA! ALEGRIA!
Hoje é festa, pessoas como você transmitem otimismo e alto astral. Parabéns, com sua
alegria passe o presente a quem acha mais INTELIGENTE.

91
3. A inteligência nos foi dada por Deus. Parabéns por ter encontrado espaço para
demonstrar este talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com seus
bloqueios de desigualdade, impede que eles desenvolvam sua própria inteligência. Mas o
presente ainda não é seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ.

4. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão grande riqueza.
Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo, responsáveis por tantos
conflitos entre a humanidade. Com muita Paz, passe o presente a quem você considera
AMIGO.

5. Diz uma música de Milton Nascimento, que "amigo é coisa para se guardar do lado
esquerdo do peito, dentro do coração". Parabéns por ser amigo, mas o presente. . . ainda não
é seu. Passe-o a quem você considera DINÂMICO.

6. Dinamismo é fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia. Seja sempre agente


multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio. Parabéns! Mas passe o presente a
quem acha mais SOLIDÁRIO.

7. Parabéns! Você prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de CRISTO.


Solidariedade é de grande valor. Olhe para os amigos e passe o presente a quem você
considera ELEGANTE (bonito, etc...).

8. Parabéns! Elegância (beleza, etc...) completa a criação humana e sua presença torna-se
marcante, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem você acha mais SEXY.

9. Parabéns! A sensualidade torna a presença ainda mais marcante e atraente. Mas o


presente não será seu. Passe-o a quem você acha mais OTIMISTA.

10. Otimista é aquele que sabe superar todos os obstáculos com alegria, esperando o melhor
da vida e transmite aos outros a certeza de dias melhores. Parabéns por você ser uma pessoa
otimista! É bom conviver com você, mas o presente ainda não será seu. Passe-o a quem
você acha COMPETENTE.

11. Competentes são pessoas capazes de fazer bem todas as atividades a elas confiadas e em
todos os empreendimentos são bem sucedidas, porque foram bem preparadas para a vida.
Essas são pessoas competentes como você. Mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem
você considera CARIDOSO.

12. A caridade é como diz São Paulo aos Coríntios: "ainda que eu falasse a língua dos anjos,
se não tiver caridade sou como o bronze, que soa mesmo que conhecesse todos os mistérios,
toda a ciência, mesmo que tomasse a fé para transportar montanhas, se não tiver caridade de
nada valeria. A caridade é paciente, não busca seus próprios interesses e está sempre pronta

92
a ajudar, a socorrer. Tudo desculpa, tudo crê, tudo suporta, tudo perdoa". Você que é assim
tão perfeito na caridade, merece o presente. Mas mesmo assim, passe o presente a quem
você acha PRESTATIVO.

13. Prestativo é aquele que serve a todos com boa vontade e está sempre pronto a qualquer
sacrifício para servir. São pessoas agradáveis e todos se sentem bem em conviver. Você
bem merece o presente. Mas ele ainda não é seu. Passe-o a quem você acha que é um
ARTISTA.

14. Você que tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza, luz, vida, harmonia
a tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz. Admiramos você que é
realmente um artista, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha que tem FÉ.

15. Fé é o dom que vem de Deus. Feliz de você que tem fé, pois com ela você suporta tudo,
espera e confia porque sabe que Deus virá em socorro nas horas difíceis e poderá ser feliz.
Diz o salmo 26 " O Senhor é a minha luz e minha salvação, de quem terei medo?" Se você
acredita e espera tanto de Deus, sabe também esperar e ter fé nos homens e na vida e assim
será feliz. Mas o presente não é seu, pois você não precisa dele. Passe-o a quem você acha
que tem o espírito de LIDERANÇA.

16. Líderes são pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou grupos, com
capacidade, dinamismo e segurança. Junto de você que é líder sentimos seguros e confiamos
em tudo o que você diz e resolve fazer. Confiamos muito em você, que é líder, mas o
presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO.

17. Justiça! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. Mas não
desanime. Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. Mas já que você é
muito justo, não vai querer o presente só para você. Abra e distribua com todos, desejando-
lhes FELICIDADES !

E assim o presente é distribuído entre todos !

48- O BEM COMUM: A DINÂMICA DOS


QUADRADOS

93
Objetivo: Esta dinâmica visa levar o grupo a refletir concretamente acerca
das atitudes básicas e necessárias para a busca do bem de toda a
comunidade.

Materiais:
a) Elaborar previamente os quadrados, segundo os modelos indicados (ver
ilustração na parte final da exposição da dinâmica).
b) Distribuir as diversas partes de cada um dos quadrados em envelopes de
carta, com três partes diferentes, retiradas de três quadrados diferentes.
c) Preparar várias mesas pequenas para facilitar a elaboração dos
quadrados.

1º Momento
O coordenador convida quatro participantes a sentar-se em volta de cada
uma das mesas. Recomenda-se a todos particular seriedade e silêncio no
desenvolvimento do trabalho; são indicados, dentre os demais participantes
vários que atuarão como observadores, em torno de cada uma das mesas,
para prestar conta de forma como serão armados os quadrados.
O coordenador fará estas recomendações.

Para os que irão elaborar os quadrados:


a) Não falar. Não fazer sinais de qualquer tipo uns aos outros. Não se
apoderar das partes dos quadrados. Não pedir nenhuma parte do quadrado.
b) Pode-se ceder alguma parte do quadrado. Pode-se desfazer o quadrado
para ajudar outro participante.
c) Os quadrados devem ser feitos todos com os três pedaços que os
conformam.
d) Todos os quadrados serão iguais.

Para os observadores:
a) Vão limitar-se à observação e a anotar em silêncio.
b) Não podem ajudar, nem sugerir, nem fazer sinais.

94
c) No plenário, prestarão contas das suas observações quanto às atitudes
dos que elaborarão os quadrados, atitudes positivas ou negativas:
· participação no trabalho;
· espírito de iniciativa ou passividade;
· derrotismo ou colaboração com os companheiros;
· egoísmo ou altruísmo;
· nervosismo ou domínio pessoal.

O coordenador distribuirá os envelopes com os pedaços que conformam os


quadrados; a um sinal que fizer, cada participante abrirá o seu envelope e
iniciará a tarefa. Os que terminarem primeiro esperarão em silêncio que os
outros companheiros terminem o trabalho.

2º Momento
É estabelecido um diálogo dirigido pelo coordenador, com perguntas do
tipo:
a) Como se sentiu durante a elaboração dos quadrados (nervoso, sereno,
inquieto)? Por quê?
b) Quem encontrou no envelope os três pedaços exatos do quadrado?
c) Qual foi a maior dificuldade encontrada durante a dinâmica?
d) Como poderia ter sido mais fácil formar os quadrados?
e) O silêncio foi um obstáculo ou uma ajuda? Por quê?
f) Notou colaboração entre os companheiros?
g) Ficou incomodado sentindo-se observado?
h) O fato de não ter encontrado no envelope os três pedaços do quadrado
necessários para formá-lo sem nenhuma dificuldade ensina-lhe o quê?
i) Alguém foi capaz de desarmar o seu próprio quadrado já montado para
ajudar, com um dos seus pedaços, outro companheiro?
j) Alguém, depois de haver feito o seu quadrado, com ar de satisfação,
marginalizou-se do trabalho?
l) Alguém pensou em ajudar os outros, antes de fazer o seu próprio
trabalho?
n) Esta dinâmica tem semelhanças com a vida? Quais? Indique
circunstâncias nas quais estas semelhanças ocorrem.

95
96
1-QUALIDADES DO PROFESSOR
Ricardo Prado (novaescola@atleitor.com.br)

Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter


constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa
é o professor.

Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência,


nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de
compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os

97
orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo
aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que
sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si
mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante,
conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações
humanas nessa visão total indispensável aos educadores.

É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa


personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como
todos somos — da época, do meio, da família, com características
próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno,
descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se
poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a
capacidade de evolução.

E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento.

E ter imaginação para sugerir.

E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados.

E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada


criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir,
vibratilidades ardentes para se manifestar, força profunda para se
erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta
para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua

98
vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo
guardado, que lhe serve de ideal.

Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes


precipícios, de onde se originam os mais tristes desenganos e as
dúvidas mais dolorosas!

Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que


constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos!

E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma


classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e
fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação.

Texto de Cecília Meireles, extraído do livro Crônicas de Educação 3


Ilustrado por Laurabeatriz

99
2-DE BEM COM A VIDA
Nye Ribeiro (novaescola@atleitor.com.br)

Filó, a joaninha, acordou cedo.


– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia.
– Alô, tia Matilde. Posso ir aí hoje?
– Venha, Filó. Vou fazer um almoço bem gostoso.
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, passou
batom cor-de-rosa, calçou os sapatinhos de verniz, pegou o
guarda-chuva preto e saiu pela floresta: plecht, plecht...
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta.

100
– Que lindo dia!
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa deixar o guarda-
chuva.
De volta à floresta:
– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – Disse o sapo Tatá. Hoje
nem tem festa na floresta.
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa trocar os
sapatinhos.
De volta à floresta:
– Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante.
– É mesmo! – disse a joaninha. E foi para casa tirar o batom.
– Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio! Por que não
usa o vermelho? – disse a aranha Filomena.
– É mesmo! – pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido.
Cansada da tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O sol
estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio.
Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
– Titia, vou deixar a visita para outro dia.
– O que aconteceu, Filó? – Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me
arrumei bem bonita e saí andando pela floresta. Mas no
caminho...
– Lembre–se, Filozinha... gosto de você do jeitinho que você é.
Venha amanhã, estarei te esperando com um almoço bem
gostoso.
No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu
vestido amarelo de bolinhas pretas, amarrou a fita na cabeça,

101
passou batom cor-de-rosa, calçou seus sapatinhos de verniz,
pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela
floresta, plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no colo
gostoso da tia Matilde.

Quem é quem

Nye Ribeiro, autora desta fábula, é educadora e jornalista e já


escreveu mais de 30 livros. Seus últimos lançamentos são Boi
Zambu e o Musquitim de Direção (24 págs., Ed. Roda e Cia., tel.
[19] 3859-9393 [19] 3859-9393 , 23 reais) e Colorina,
a Árvore da Vida (24 págs., Ed. Roda e Cia., 21 reais). Para saber
sobre ela, acesse www.nyeribeiro.com.br e
www.rodaecia.com.br.

Nina Moraes, que ilustrou este conto com desenhos e colagens em


tecido, é gaúcha de Porto Alegre. Jornalista e ilustradora, colabora
com revistas como Bravo e Saúde!, da Editora Abril, além de
participar de projetos editoriais e publicitários.

3-A ESTAÇÃO
102
“Escondida dentro de nós, há uma visão ideal daquilo que
queremos alcançar”.
Estamos viajando de trem. Pela janela, absorvemos as cenas que
passam, de crianças acenando numa encruzilhada, gado pastando
num morro distante, fileiras de plantações, campinas e vales,
montanhas e colinas rolando no horizonte, silhuetas de cidades.
Mas acima de tudo, em nossa mente, está o destino final. Algum
dia desceremos numa estação, onde bandas de música e bandeiras
desfraldadas nos esperam. Ao che gar lá, nossos sonhos se
realizarão e as peças de nossa vida se encaixarão, completando o
quebra-cabeça. Inquietos, andamos pelo corredor, contando os
minutos, esperando, esperando, esperando
chegar à estação.
“Quando chegar a estação, tudo vai acontecer!”, pensamos.
“Quando eu fizer 18 anos”. “Quando eu passar no vestibular”.
“Quando terminar a universidade”.“Quando eu comprar um
carro”.“Quando aparecer aquela pessoa especial em minha vida”.
“Quando eu me casar” “Quando meu filho caçula acabar a
faculdade”.“Quando terminar de pagar as prestações da
casa”.“Quando eu for promovido”.“Quando me
aposentar”.“Quando...” “Ai serei feliz”.“Ai poderei servir...”
Mais cedo ou mais tarde, descobrimos que não existe estação, não
existe lugar de chegada onde encontraremos o nosso ideal. A
verdadeira alegria da vida é a viagem. A estação é um sonho que
cada vez se distancia mais de nós.

“Aproveite o momento” é um bom dito, principalmente quando


associado ao salmo “Pois as tuas prescrições são as minhas
delícias.”
Não são as dificuldades de hoje que preocupam os homens; são os
remorsos do passado e os medos do futuro. Remorso e medo são
ladrões gêmeos que nos roubam o presente.
Pare de andar para lá e para cá no corredor do trem, contando os
minutos. Em vez disso, escale mais montanhas, tome mais
sorvete, ande mais descalço, nade em mais rios, veja mais o pôr
do sol, ria mais, chore menos, faça muitos amigos, ame as

103
pessoas, e, principalmente, cuide de sua vida espiritual e sirva. A
vida deve ser vivida enquanto vivemos. “A estação final logo
chegará...”

4-PACIÊNCIA

104
Esta é a história de um rapaz que tinha um gênio muito difícil.
Seu pai lhe deu uma bolsa de pregos e lhe disse que cada vez que
perdesse a paciência, deveria pregar um prego detrás da porta.
No primeiro dia, o rapaz cravou 37 pregos detrás da porta. As
semanas se seguiram e, a medida que ele aprendia a controlar seu
gênio, cravava cada vez menos pregos atrás da porta.
Por fim descobriu que era mais fácil controlar-se que cravar
pregos atrás da porta.
Chegou o dia em que ele pôde controlar-se durante todo o dia.
Depois de informar a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um
prego cada vez que conseguisse controlar sua raiva e impaciência.
Os dias se passaram e o jovem pôde finalmente anunciar a seu pai
que não restavam mais pregos para retirar da porta.
Seu pai o tomou pela mão e o levou até a porta.
Seu pai lhe disse: “Você trabalhou muito duro, meu filho”.
Porém, olhe todos esses buracos na porta. Ela nunca mais será a
mesma.
Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente
como as que você poder ver na porta.”
Você pode insultar a alguém e depois retirar o que disse, porém, o
modo com você falou deixa cicatrizes que perduram para sempre.
Uma ofensa verbal é tão daninha como uma ofensa física.
Os amigos são jóias preciosas. Nos fazem rir e nos animam a
seguir adiante. Nos escutam com atenção, e sempre estão prestes
a abrirnos seu coração.
“O sábio não diz tudo o que sabe, e o ignorante não sabe o que
diz.”
Provérbio chinês

105
5-SE EU FOSSE CRIAR MEU FILHO DE
NOVO

Se eu fosse criar meu filho de novo,


Faria mais pintura a dedo, em vez de apontar o
dedo,
Seria menos corretivo e mais conectivo.
Olharia menos o relógio, e mais para ele.
Cuidaria menos de aprender, e aprenderia a cuidar
mais dele.
Faria caminhadas, soltaria pipas.
Pararia de brincar de sério para brincar a sério.
Correria mais pelos campos e contemplaria mais
estrelas.
Daria mais abraços e menos broncas.
Construiria a auto-estima primeiro, e a casa
depois.
Seria menos firme, e muito mais afirmativo.
Ensinaria menos sobre o amor ao poder,
E mais sobre o poder do amor.

Diane Loomans

106
6- O EXEMPLO

Num dia de sol, meu amigo Bobby, pai


orgulhoso de dois filhos, levou os meninos para
jogar minigolfe. Chegando à bilheteria, perguntou:
- Quanto custa a entrada?
- Três dólares para você e três dólares para crianças
acima de seis anos. Abaixo de seis anos, é grátis.
Quantos anos eles têm?

Bobby respondeu:
- O engenheiro aqui tem 3 anos, e o médico tem 7,
portanto são seis dólares.
- Ei, você ganhou na loteria? Poderia ter
economizado três dólares. Era só me dizer que o
mais velho tem 6 anos. Eu nunca saberia – disse o
rapaz da bilheteria.
- É verdade, mas eles saberiam – disse meu amigo.
“Nenhum legado é tão valioso quanto a
honestidade.”

William Shakespeare

107
7-COMECE POR VOCÊ MESMO...

Quando eu era jovem e livre e minha imaginação não


tinha limites, sonhava em mudar o mundo.
Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri
que não conseguiria mudar o mundo todo. Então restringi
um pouco mais minhas ambições e resolvi mudar apenas
meu país.
Mas o país também parecia imutável.
No ocaso da vida, numa última e desesperada
tentativa, quis mudar pelo menos minha família, aqueles
mais próximos a mim, mas eles não se interessaram nem
um pouco.
Em meu leito de morte, descobri enfim: se eu
tivesse começado por mudar a mim mesmo, meu exemplo
poderia mudar minha família.
Com a transformação de minha família, através de
seu exemplo e estímulo, eu teria sido capaz de melhorar
meu país e, quem sabe, de mudar o mundo.

Anônimo

108
8-O JOVEM LENHADOR

Havia um jovem lenhador, cheio de vitalidade e


motivação.
Em seu primeiro dia de trabalho, entusiasmou-se
muito, pois havia derrubado 104 árvores. Vinte a mais do
que a média de outros lenhadores. No dia seguinte, fez 101
árvores tombarem, no outro 97.
E assim, dia após dia, seu esforço foi aumentando e a
produtividade caindo cada vez mais.
Ao décimo dia, contou, muito cansado, 79 árvores no
chão.
Parou e foi pedir ajuda. E ela veio. O mais experiente dos
lenhadores ensinou:
- “Sua dedicação é maravilhosa e surpreendente, mas
quantas vezes você parou para afiar o machado?”

109
9- O TRABALHO DA BORBOLETA

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um


casulo, um homem sentou e observou a borboleta por
várias horas, como ela se esforçava para fazer com que
seu corpo passasse através daquele pequeno
buraco.Então,pareceu que ela parou de fazer qualquer
progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não
conseguia ir além.O homem decidiu ajudar a
borboleta.Pegou uma tesoura e cortou o restante do
casulo.A borboleta então saiu facilmente.Mas seu
corpo estava murcho, era pequeno e suas asas,
amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta, pois ele
esperava que a qualquer momento, as asas dela se
abrissem e esticassem para serem capazes de suportar
o corpo.Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da vida
rastejando com o corpo murcho e asas encolhidas.Ela
nunca foi capaz de VOAR!

***ALGUMAS VEZES, O ESFORÇO É


JUSTAMENTE O QUE PRECISAMOS EM NOSSA
VIDA.

110
10-SUGESTÕES DE COMO OS PAIS
PODEM AJUDAR NA VIDA ESCOLAR
DOS FILHOS

• Lendo atentamente todas as comunicações enviadas


pela Escola e comentando-as com seus filhos;

• Participando de todos os eventos relacionados com seu


filho, com a classe de seu filho e com a Escola como um
todo;

• Ajudando seu filho(a) a organizar o seu dia, para que


venha à Escola com um bom estado de espírito. Para
tanto faça que ele tenha uma boa noite de descanso, com
horas suficientes de sono, acorde com tempo suficiente
para se vestir, tomar seu café da manhã ou almoço com
calma e tenha horários regulares e bem distribuídos
para fazer a tarefa de casa, brincar (incluindo tempo de
T.V.) e outras atividades;

• Utilizando a agenda de seu filho para ajudá-lo na


organização de suas responsabilidades escolares, bem
como para receber ou mandar comunicados para a
Escola;

• Providenciando para que seu filho tenha sempre o


uniforme completo e adequado, tanto para o verão
quanto para o inverno;

• Contribuindo para que ele tenha o hábito de arrumar


sua mochila antes de vir para a Escola, para que ele não
esqueça suas tarefas ou materiais necessários para as
aulas;

• Mostrando um sincero interesse por aquilo que estiver


aprendendo na Escola, comentando, discutindo,
acrescentando informações, providenciando fontes de
informação;

111
• Ajudando os professores e coordenadores de seu filho a
conhecê-lo melhor. Para isso, sempre que sentir
necessidade agende um encontro. Fale, ouça, avalie. É
importante que a criança sinta a cumplicidade entre a
família e a Escola, que juntos, queremos que ela se sinta
feliz;

• Participando junto com seu filho de momentos


prazerosos de leitura em casa;

• Contribuindo em algumas atividades da sala de aula de


seu filho, partilhando sua experiência profissional, seu
hobbie, seus talentos. Entre em contato com a
professora para agendar o melhor dia;

• Apoiando sempre a criança em seu caminho pessoal


dentro da aprendizagem. Temos que colocar aos nossos
filhos desafios, mas nunca maiores que suas
possibilidades, respeitando seu ritmo, evitando
comparações com outros filhos ou crianças, evitando
realizar nelas expectativas que temos ou tivemos para
nós;

• Ajudando na lição de casa. Quando o assunto é lição de


casa, fala-se muito em lugar adequado, escrivaninha
organizada, horário combinado. Mas o fato é que para
algumas crianças e pais, este momento transforma-se
em um grande conflito.

SAIBA O QUE VOCÊ PODE FAZER COMO PAI PARA


AJUDAR NA EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS

SUA PARTICIPAÇÃO É MUITO IMPORTANTE!!!

Pais, mães, todos que têm a educação de uma criança sob


sua responsabilidade, têm o dever de acompanhar a vida
escolar das crianças e cobrar um ensino de qualidade.
É importante ter contato com o cotidiano da escola,
ajudar a identificar os problemas e contribuir para
resolvê-los. Também é fundamental saber se o aluno está

112
realmente aprendendo, ver de perto sua lição de casa e
motivá-lo para a aprendizagem.

COMO PARTICIPAR NA VIDA DA ESCOLA:

*Mantenha-se informado sobre a escola de seu filho;


*Converse com o diretor da escola;
*Mantenha um relacionamento constante com os
professores de seu filho;
*Converse com os outros pais de alunos;
*Participe das reuniões escolares; e,
*Fique atento ao desempenho escolar de seu filho.

COMO PARTICIPAR EM CASA NO DIA-A-DIA DA


CRIANÇA:

*Evite faltas desnecessárias;


*Cobre de seu filho comprometimento com a escola;
*Acompanhe o dever de casa;
*É preciso criar um ambiente adequado e determinar
períodos de estudo para seu filho;
*Fique atento ao desempenho escolar de seu filho; e
*Mantenha abertos os canais de diálogo com seu filho e
demonstre interesse;

113
11-A HISTÓRIA DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa


altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu
conosco
-E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis
que estou usando. Gostaria que você fosse como ele,
quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de


especial. E disse:

-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!


No entanto, a avó respondeu:

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há


cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas
não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia
seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve
sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o

114
que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com
que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais
afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas
o farão ser uma pessoa melhor.

' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos


uma borracha para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é
necessariamente algo mau, mas algo importante para nos
manter no caminho da justiça.

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é


a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está
dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece
dentro de você.

' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa


uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você
fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de
cada ação.'

12-O SEGREDO DO SUCESSO É A


CONSTÂNCIA DE PROPÓSITO

115
Benjamin Disraeli

Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por


desistir ao fazer as coisas erradas.

A diferença entre um fracasso e um sucesso não é aquilo que


sai errado. Tanto os que fracassam quanto os que atingem o
sucesso, em qualquer área da vida, cometem erros. Muitos
cometem erros enormes.

Deixe-me repetir isso para que Você compreenda: tanto os


que fracassam, quanto os que atingem o sucesso, em qualquer
área da vida, cometem erros. Muitas vezes, os mesmos erros.
Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassar por
desistir ao fazer as coisas erradas.

Em qualquer momento da história, em qualquer país do


mundo, e, em qualquer mundo do Universo, não existe
nenhuma diferença nos erros cometidos pelos que têm sucesso
e os que têm fracasso. Nenhuma diferença. Na verdade,
normalmente, os que levam os troféus da vida cometem erros
maiores, mais caros e mais dolorosos do que aqueles que
ficam comendo pipoca na arquibancada da existência.
Naturalmente, a imagem que fica dos vencedores é aquela do
podium, do momento em que o “herói” levanta o troféu. Mas
é somente uma cena do filme da vida dos vitoriosos. A cena
editada.

Quantas vezes Você viu Ayrton Senna deprimido,


chorando, triste, bravo, suando enquanto reclamava que não
conseguia fazer “Cooper”porque seu peito parecia doer?
Provavelmente, nenhuma. Mas ele

116
era humano, e, por isso, também fracassava. Ainda assim, Você
tem a imagem do seu carro cruzando a linha de chegada, ele
carregando a bandeira do Brasil e a música eternizada do
“tan-tan-tannnn tan-tan-tannn”. Você se lembra dele no topo
do podium, levantando o troféu. Você lembra do minuto da
vitória. Apenas quem conviveu com ele lembra das horas de
preparação, dos dias de esforço, das milhares de vezes que ele
errou e, rapidamente, corrigiu seu rumo.

Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por


desistir ao fazer as coisas erradas. Ayrton Senna cometeu
todos os erros que um
piloto pode cometer. Mas ele tinha um propósito e não desistiu
jamais. Anote isso em sua mente: tanto os que fracassam,
quanto os que atingem o sucesso, em qualquer área da vida,
cometem erros. Muitas vezes, os mesmos erros. Mas os que
têm sucesso não desistem. Eles continuam. Eles têm
constância de propósito.

Você errou. Doeu, talvez não somente em Você, mas em


outras pessoas. Você sofreu. Você teve sua carne marcada pela
vida como o fazendeiro marca seu gado com ferro quente.
Ótimo. Isso prova que Você está mais próximo do podium,
mais perto de atingir seu sonho. Talvez a marca tenha sido
causada por uma crise no casamento, um emprego perdido,
um
filho envolvido com o submundo, uma escolha errada na
Universidade.
Chore. Viva o sofrimento. Fique triste, absorva a derrota.
Não finja que não sofreu. Sofra. Você faz
parte da raça humana, e isso é normal. Mas faça tudo isso
somente na hora da queda. Assim que a vida tirar o ferro
quente da sua carne, vire a página e, como Ayrton Senna, olhe
a próxima pista, o próximo desafio, os próximos erros e a
próxima vitória. Leve com Você a marca que a vida lhe deu.
Ela é a parte de tudo de bom que Você é agora, ou vai ser.

117
Como disse Benjamin Disraeli, “o segredo do sucesso é a
constância de propósito”. Você fez uma burrada? Excelente.
Somente quem faz parte dos personagens do filme fazem
burradas. Os outros pagam o ingresso no cinema para assisti-
los. Entre no filme da sua vida. Você não fracassa por fazer as
coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas
erradas. Tente novamente, por mais improvável que seja.
Tente. Tente. Tente!

Não importa o tamanho de sua queda, do seu erro, da sua


derrota, você está mais próximo agora do que estava antes. Por
isso, não desista. Jamais!

118
13-PAI

Não sou forte como pensas.


Ajuda-me!
Não sou tão corajoso como queres.
Ensina-me!
Não sou grande como tu.
Espera-me!
Dá-me a tua fortaleza,
espelhada na mão que me sustenta...
A tua coragem, provada, dia a dia,
na tua luta para que eu viva melhor...
A tua grandeza,
presente na dedicação que existia
à espera da minha chegada,
e que existe na continuação do amor feito mensagem,
até que eu chegue no limiar do exemplo que me dás!

E, cada dia, deixa-me ser o filho forte,


o filho corajoso,
o filho grande,
pelo amor com que prepara as homenagens que mereces!

119
Do livro: Cantando o Amor o Ano Inteiro
Autor: Marieta Borges Lins e Silva
Edições Paulinas

14-VOSSOS FILHOS

"Vossos filhos não são vossos filhos.

São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós.

E, embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos


pensamentos.

Porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;

pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não


podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-
los como vós, porque a vida não anda para trás e não se
demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados


como flechas vivas.

120
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com
toda a Sua força para que Suas flechas se projetem rápidas e
para longe.

Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa


alegria: pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama
também o arco que permanece estável."

( De "O Profeta" - Gibran Khalil Gibran )

121
15- PAI... NÃO ME DÊS TUDO

Pai... - Não me dês tudo o que te peço


Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste,
para ver o quanto posso pedir.
- Não grites comigo
Eu te respeito menos, quando o fazes
E me ensinas a gritar também, e eu não quero fazer isso.

- Não me dês ordens a todo momento


Se em vez de mandar, algumas vezes externasse teus desejos
sob forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais
gosto.

- Cumpre as promessas que fazes, boas ou más

Se me prometes um prêmio, deve concedê-lo;


assim como um castigo.

- Não me compares a ninguém, especialmente com meus


irmãos
Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer
Se me colocas abaixo, eu é que sofro.

122
- Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo
fazer
. Pensa antes, mantendo a decisão.
- Deixa que eu faça, acertando ou errando

Se fazes tudo por mim, serei um eterno dependente.

- Nunca pregues uma mentira,


nem me peças que eu o faça
Isso criará em mim um mal-estar e me fará perder a
confiança em tudo o que afirmas.

- Quando te enganas em alguma coisa, admite-o francamente


Isso não te diminuirá a meus olhos,
pelo contrário,
te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas faltas.

- Quando te dás conta de um problema meu não digas que é


bobagem que o tempo corrige ou que não tens tempo
Eu preciso ser compreendido e ajudado.

- Trata-me com a mesma amizade e a mesma cordialidade


com que tratas teus amigos
Pelo fato de pertencermos à mesma família,
não significa que não possamos ser amigos também.

- Nunca me ordenes fazer uma coisa


Quando tu mesmo não a fazes
Eu aprendi a fazer sempre
e apenas aquilo que tu fazes
e não aquilo que tu dizes.

123
16- APENAS UMA PONTE
Chegara, enfim, o último dia de aula. Havia sido uma
longa trajetória até ali. Mas, agora, o professor observava com
ternura os alunos à sua frente, cada um voltado para seu caderno,
fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então,
agarrado à calmaria daquela hora, ele se recordou do primeiro
encontro com o grupo. Todos o miravam com curiosidade,
ansiosos por apanhar, como uma fruta, o conhecimento que
imaginavam lhe pertencia. Nem tinham idéia de que aprenderiam
por si mesmos, e que ele, mestre, não era a árvore da sabedoria,
mas apenas uma ponte que os levaria à sua copa frondosa.
Naquele dia, experimentara outra vez a emoção de se deparar com
uma nova turma, e o que o motivava a ensinar, com tanta
generosidade, era justamente o desafio de enfrentar esse mistério.
Sim, uma ponte. Uma ponte por onde transitassem os sonhos
daquelas crianças, o movimento incessante de seus desejos, o ir e
vir de suas dúvidas, o vaivém do aprendizado em constante
algaravia.

Lembrou-se da dificuldade da Julinha nas operações de


multiplicar. O resultado correto era um território que ela nem
sempre conseguia atingir. Mas, agora, a garota estava lá, segura

124
da direção que deveria tomar. Ele fizera a ponte. O que dizer da
distância entre o José e o Augusto no início do ano, ambos se
temendo em silêncio, deixando de desfrutar da aventura de uma
grande amizade? Com paciência, ele os unira. Desde então, não
se desgrudavam. Podia vê-los dali, de sua mesa, um ao lado do
outro, concentrados em fazer a tarefa. Já a Maria Sílvia, dona de
uma letra redondinha, ainda há pouco lhe dera um sorriso. Antes,
contudo, vivia irritada, a letra sem apuro, só garranchos. Fizera a
ponte para ela. Mateus, à sua frente, detestava Ciências e fugia
das aulas no laboratório.

Talvez porque só via dificuldade na travessia e não as


maravilhas que o esperavam no outro extremo. O professor
estendera-lhe a mão e o conduzira, até que, subitamente, ele se
tornara o melhor aluno naquela matéria. Tinha também a
Alessandra, tão silenciosa e tímida. Ia bem nos primeiros meses e,
depois, o
rendimento caíra. Ele descobrira que os pais dela viviam em
conflito. Alertara-os para que dessem mais afeto à filha, e eis que
ela florescera, voltando a ser uma boa aluna.

E lá estava, nas últimas fileiras, o Luís Fábio. Notara suas


limitações e construíra uma ponte especial para ele, mas o menino
não conseguira atravessá-la. Era assim: para alguns,
bastavam uns passos; para outros, o percurso se encompridava. O
professor suspirou. Fizera o seu melhor. Lembrou-se das palavras
de Guimarães Rosa: "Ensinar é, de repente, aprender".
Sim, aprendera muito com seus alunos. Inclusive aprendera sobre

125
si mesmo. Aquelas crianças haviam, igualmente, ligado pontos
em sua vida. Agora, seguiriam novos rumos. Haveriam de
encontrar outras pontes para superar os abismos do caminho. Ele
permaneceria ali, pronto para levar uma nova classe até a outra
margem. E o tempo, como um viaduto, haveria de conduzi-lo à
emoção desse novo mistério.

Conto de João Anzanello Carrascoza, publicitário e professor da USP


http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/apenas-ponte-
423387.shtml

126
18-FILHOS BRILHANTES ALUNOS
FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos


brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais
importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se


preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato
de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm


sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas
frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e
disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam
ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes


são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua
consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não
querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só
querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e
transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que
a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano
não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência
que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de


escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói
seus próprios caminhos.

127
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas
produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês
estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo
menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar
pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para
que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das
perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática
numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática
da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da
lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando
aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder,
só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa


sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma
grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor,


a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma
história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar
tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury

128
18 – CALCANHAR DE AQUILES

Aquiles, herói da mitologia grega, era filho de Peleu e sua


mãe era Tétis. Para torná-lo imortal, ao nascer, Tétis passou-lhe
ambrosia pelo corpo, manteve-o sobre o fogo e o mergulhou, em
seguida, no rio Estige.
As águas do rio deveriam torná-lo imortal. Ao mergulhar a
criança no rio, entretanto, sua mãe o segurou por um calcanhar,
que desta forma não foi tocado pela água e ficou sendo o único
ponto fraco do herói.
Aquiles foi um dos maiores lutadores gregos durante a
guerra destes contra Tróia. Mas, ao final da guerra foi ferido pelo
adversário por uma flecha, no calcanhar.
A expressão "calcanhar de Aquiles" é usada ainda hoje, para
designar o ponto fraco de alguém.

129
130
1-UM DIA “DAQUELES”

http://www.slideshare.net/robsonnasc/bradley-trevor-greive-um-
dia-daqueles-motivacao

2-TEMPO PARA OS FILHOS: UMA MENSAGEM


AOS PAIS

131
Tempo para os filhos
Uma mensagem aos pais

http://www.slideshare.net/Denise/tempo-para-os-filhos-56950
3-COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ

COISAS QUE APRENDI


COM VOCÊ

Essa é uma mensagem que


todos os pais deveriam
ler, porque seus filhos estão
olhando você e memorizando o
que você faz,
não o que você diz.

http://www.slideshare.net/viveremalegria/coisas-que-aprendi-
com-voce-549083

4-QUERO SER UMA TELEVISÃO

132
QUERO SER UMA
TELEVISÃO !

http://www.slideshare.net/joserosafilho/quero-ser-uma-
televisao-presentation
5-PAIS MAUS

http://www.slideshare.net/slidesdoosnir/pais-maus-
3677778

6-HISTÓRIA CURTA...

133
HISTÓRIA CURTA...

Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do


Vietnã.
Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado
por um míssil.
Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis
anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados
Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que
aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

http://www.slideshare.net/Dennia/paraquedas
7- ALMAS PERFUMADAS

Carlos Drummond de Andrade

http://www.slideshare.net/drickanet/almas-perfumadas-
327024

8- GIRASSÓIS E MIOSÓTIS

134
GIRASSÓIS
E
MIOSÓTIS

http://www.slideshare.net/ClaudiaSarmento/filhos-girassis-e-
filhos-miostis

9-CINCO BOLAS

CINCO BOLAS
Seguem alguns trechos da
palestra de Brian Dyson,
Dyson, ex-
ex-
presidente da
Coca-
Coca- cola, que aconteceu em
conferência numa
Universidade Americana, onde
ele falou sobre a relaç
relação
entre o trabalho e outros
compromissos da vida.

http://www.slideshare.net/drickanet/as-cinco-bolas-438442

10-A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS

135
A lição do
BAMBU CHINÊS

http://www.slideshare.net/fcoflores/lio-do-bambu

11- ATRITOS

ATRITOS

Apresentação e
Montagem Música
Luiz Carlos Peralva Send In The Clowns Texto
Liberace de
Roberto Crema

http://www.slideshare.net/Tarbone/atritos-424934

136
12-ACREDITAR E AGIR

(Autor Desconhecido)

http://www.slideshare.net/strepto12/acreditar-e-agir

13-A ARTE DE CALAR

A ARTE DE CALAR

http://www.slideshare.net/rczago/a-arte-de-calar-309242

137
14-CONHECIMENTO E SABEDORIA

CONHECIMENTO E
SABEDORIA

http://www.slideshare.net/jnr2706/conhecimento-e-sabedoria-
2595823
15-LOJA DO CÉU

Andava eu pela estrada da vida tempos atrás


quando
certo dia vi um letreiro que dizia:
“Loja do Céu”.

http://www.slideshare.net/drickanet/loja-doce

16-A VIAGEM DE TREM

138
http://www.slideshare.net/hideumi/a-viagem-de-trem-3300448

17-POR QUE O DEFEITO É SEMPRE DO OUTRO?

PORQUE O DEFEITO
É SEMPRE
DO OUTRO?

http://www.slideshare.net/MensagensVirtuais/o-defeito-e-
sempre-do-outro

18-ESTRELINHAS VERDES

139
Clique...

http://www.slideshare.net/epirollo/estrelinhas-verdes
19- A OSTRA E A PÉROLA

http://www.slideshare.net/mariandre/a-ostra-e-a-prolaaudio

20- MINHA LISTA DE NUNCA MAIS

140
Minha lista de nunca mais

Repasse sem retirar os créditos


Texto recebido pela Internet
Sem indicaç
indicação de autoria e baseado em
Versí
Versículos Bí
Bíblicos
Clique para avanç
avançar

http://www.slideshare.net/topcatsz/minha-lista-de-nunca-mais-
presentation

21- A DIFERENÇA É A ATITUDE

Investigações demonstram
que
a diferença entre os países
pobres e os ricos não é a
idade

http://www.slideshare.net/MensagensVirtuais/investigacoes-
demonstram-que

22- PODEMOS FAZER A DIFERENÇA

141
Podemos fazer a
diferença...
http://www.slideshare.net/Tarbone/podemos-fazer-a-diferena

23-10 PALAVRAS

10 PALAVRAS

http://www.slideshare.net/rogercowboyce/10-palavras-
presentation-697260

23-CARROÇA VAZIA

142
Carroça vazia

toc

toc
toc

toc

http://www.slideshare.net/valeriasilverio/barulho-da-carroa

24- O DOCE AROMA DO CAFÉ

http://www.slideshare.net/MegaaMiga/o-doce-aroma-do-caf

143
25-PROFESSORES APAIXONADOS

PROFESSORES
APAIXONADOS

Autor
Autor do Texto: Gabriel
do Texto: Gabr iel Periss
Gabriel Perissé
Per issé
issé

Ria Slides

http://www.slideshare.net/tj756/professores-apaixonados
26- QUE DEUS NÃO PERMITA QUE EU PERCA...

Que Deus não permita que


eu perca o
ROMANTISMO, mesmo
sabendo
que as rosas não falam...

Música: Imagine/John Lennon

http://www.slideshare.net/donicia/que-deus-no-permita-que-eu-
perca-o-romantismo

144
27- OLHE!!!

http://www.slideshare.net/AngelRocha/olhe
28- A-COR-DAR

Você saber o que significa a palavra “acordar”?

http://www.slideshare.net/Steter/a-cor-dar-1143209

29-REFORMA ORTOGRÁFICA

145
2009 é o ano da reforma ortográfica.
Em casos como *AUTOESTIMA*, o hífen cai.
A sua é que não pode cair.
Em algumas palavras, o acento desaparece, como em *FEIURA*.
Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.

http://www.slideshare.net/rdvargas/reforortog-1754623

30-A CANOA

A Canoa – Paulo Freire

Facilitador: http://www.esoterikha.com
Música Tennessee Waltz Billy Vaughn
http://www.slideshare.net/fcoparente/a-canoa-paulo-freire-
presentation-830432

146
31-APRENDENDO A ORAR COM AS FORMIGAS

UMA FORMIGA
ME LEVOU
A ORAR

Clique para passagem de slides


Ligue o som

http://www.slideshare.net/MensagensVirtuais/aprendendo-a-orar-com-
as-formigas-4899909

32- A VERDADE SOBRE OS ABRAÇOS

A verdade sobre os
Abraços

http://www.slideshare.net/marilenejung/abracosterapeuticos-
presentation

33- O MESTRE DOS MESTRE

147
O
MESTRE
DOS
MESTRES

Texto: Augusto Cury

http://www.slideshare.net/francismar3/mestre-dos-mestres-
augusto-cury
34- NAVEGUE

http://www.slideshare.net/1950/navegue

148
35- APRENDIZAGEM

Hoje é domingo, 17 de outubro de 2010


Agora mesmo são 21:35 h.
Relaxe por uns momentos e aprecie …

Com som

http://www.slideshare.net/rczago/aprendizagem-presentation-
678913
36- O PACOTE DE BISCOITO

Bom dia!
Uma coisa é certa, quando nos falta o bom
senso do julgamento e das palavras, o
desastre é uma constante em nossas
vidas.Conheço pessoas que falam tudo que
pensam, se dizem aliviadas com tal atitude,
porém depois de observarem a confusão
que armam, se dizem vítima do destino. Eu
diria que essas pessoas são vítimas da
língua. Vamos tomar mais cuidado, com
nossos comentários à partir de hoje.

http://www.slideshare.net/robertainhumas/o-pacote-de-biscoito

37- CUIDAR DE SI MESMO

149
CUIDAR DE
SI MESMO
http://www.slideshare.net/jairowildgen/cuidar-de-si-mesmo

38-DEPENDE DE MIM

Tudo

depende

de mim !!!

http://www.slideshare.net/1950/tudo-depende-de-mim

39-A HORA CERTA

150
A HORA CERTA

http://www.slideshare.net/1950/a-hora

40-A IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO

(Autor desconhecido)

http://www.slideshare.net/1950/a-importancia-do-entusiasmo

151
41-A HISTÓRIA DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.


A certa altura, perguntou:
Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?

Formatação: Liliane Freire liliane_freire@hotmail.com

http://www.slideshare.net/illumin4d4/a-histria-do-lpis-480507

152
1- MOTIVAÇÃO

153
http://www.youtube.com/watch?
v=fjX2gKCjYCs&feature=fvst

2-SUCESSO

http://www.youtube.com/watch?v=FzpHUcA1Y5s
3- SALMO 23

154
http://www.youtube.com/watch?v=LOyti39y0AA

4-O FUTURO EM NOSSAS MÃOS

http://www.youtube.com/watch?v=WMZj-lWJOok

155
5-CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL

http://www.youtube.com/watch?v=Zoy5UOyDhr8

6- DESAFIANDO GIGANTES: SUPERAÇÃO

http://www.youtube.com/watch?
v=FkPQ3jScJds&feature=related

156
7-ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E QUALIDADE DE
VIDA x TRABALHO

http://www.youtube.com/watch?v=ypSagHe84wE

8-RECOMEÇAR - CARLOS DRUMMOND DE


ANDRADE

http://www.youtube.com/watch?v=fn5wXwAoDPM

157
9- DEUS PERGUNTA AOS PAIS

http://www.youtube.com/watch?v=E9OL0hUHPSI

10- VOCÊ APRENDE

http://www.youtube.com/watch?v=_47qrUgzj0o

158
11-CRIANÇA VÊ, CRIANÇA APRENDE

http://www.youtube.com/watch?v=qZL2ZBl1nkU

12- TEM ALGO TE INCOMODANDO?

http://www.youtube.com/watch?v=MA_VSsbxFa4

159
BIBLIOGRAFIA

CARRASCOZA, João Anzanello. Nova Escola: Apenas uma ponte.


Editora Abril, 2002.

Edição 3 II . Revista Jogos Cooperativos, 2003.

FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo. 10ª


edição. 2º volume, Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 2000.

GREIVE, Bradley Trevor. Um dia “daqueles”: Uma lição de vida para levantar o seu
astral. Ed: sextante, 2008.

GUILHERMO. Jogos cooperativos-Teoria e Prática: Preparação para o


jogo no seminário de Lideranças. Campos dos Goytacazes, 2003.

PUEBLA, Eugênia. Educar com o coração. Série: Educação para a


paz.Editora Fundação: Petrópolis, RJ, 2007.

SILVA, Marieta Borges Lins. Cantando o Amor o Ano Inteiro. Edições


Paulinas.

PERPÉTUO ,Susan Chiode. GONÇALVES, Ana Maria.Dinâmicas de


Grupos na formação de lideranças.Artigo publicado na edição 303, 2000.

160
SITOLOGIA

www.novaescola.com.br

www.youtube.com.br

www.slideshare.com.br

www.mundojovem.com.br/

161

Das könnte Ihnen auch gefallen