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AUDIOVISUAIS
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Érico Aurélio A. Cardozo
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1 Mestre em administração na Universidade Federal do Espírito Santo. Bacharel em Administração pela FAPA –
Faculdade Porto Alegrense. Contato: erico.cardozo@gmail.com
2 Mestre em Economia e Bacharel em Ciências Econômicas pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo.
Atualmente é Professor no Centro de Ensino Superior FABRA e na Faculdade de Ensino Superior de Linhares.
Contato: rsdpaixao@yahoo.com.br
A educação por sua vez, necessita também da oralidade como instrumento construtor do
aprendizado, visto que, os alunos necessitam estar em contato com a leitura e a escrita para
que se desenvolva o conhecimento. Mas com todas as modernidades contemporâneas
pelas quais a sociedade vem passando seria praticamente impossível não se admitir a
importância de recursos para didáticos como fatores intermediários de condução do
aprendizado.
Nesta perspectiva não foi difícil associar o recurso da oralidade, como fator importante no
auxilio das aulas ministradas de todos os componentes curriculares. Promover um processo
educativo, ao qual aluno possa se submeter associando o aprendizado com seu cotidiano e
visualizando o conteúdo para que o mesmo possa ser reproduzido pela sua criatividade, um
apelo à criatividade do aluno.
No contexto histórico pode-se afirmar que o pioneiro que instaurou os recursos audiovisuais
dentro do processo educativo foi João Amos Komensky, que ficou conhecido pelo termo do
seu nome em Latim, Comenius, trazido pela cultura brasileira ―Comenio‖, em seu primeiro
livro ―Preceitos para uma gramática facilmente ensinada‖, Comenio viveu suas experiências
na educação em um período de transição da Idade Media para à Idade Moderna, nesse
sentido suas praticas pedagógicas baseavam-se em utilizar o antigo auxiliado pelo novo,
Comenio partia de um ponto em que a educação se direcionava para não tão somente o
aluno como ser passivo de ouvir as informações mas que a observação dos mecanismos
educacionais eram agentes promovedores da construção do saber. Comenio então por volta
do ano de 1600 trouxe para as praticas educacionais uma tão simples metodologia, que se
No entanto a ideia comeniana, apenas foi o primeiro passo do que só chegaria a ser
reconhecido como Praticas Audiovisuais, no século XIX, século esse onde se difundiram as
modernas invenções que conseguiram conquistar o ambiente escolar como: fotografia,
telefone, rádio, telégrafo, disco, cinema, papel fotográfico e imprensa rotativa, a nossa atual
sociedade somente pode contemplar a expansão dos instrumentos audiovisuais no nosso
presente século quando em 1905 foram criados os primeiros espaços para realização de
observação pedagógica nos Estados Unidos, os chamados Museus Pedagógicos.
Partindo dessa perspectiva a educação recebeu um turbilhão de artigos que agora eram
concebidos como agentes facilitadores das aulas, a utilização de mapas nas aulas de
geografia reproduzia nos alunos a imaginação das rotas marítimas navegadas pelos
pioneiros das descobertas, assim como também a utilização de instrumentos que
permitissem aos alunos enxergar em longa distância como os ultrapassados telescópios da
época que permitiam aos educandos a contemplação do que não poderiam alcançar.
Nos anos 90 aconteceram ainda mais investidas inovadoras, e nesse momento poderia se
realizar uma associação do recurso, computador com a televisão, aulas ministradas em
programas televisionados passaram a oferecer até mesmo certificados de conclusão de
curso, como o Tele curso 2000, transmitido em canal aberto. O computador exercia
2 PROBLEMATIZAÇÃO
2.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Partindo do ponto em que a educação atual esta cada vez mais apoiada pelos recursos
tecnológicos e que se pensar o processo de ensino e da aprendizagem sem o uso das
tecnologias sua realização é praticamente impossível, o ensino e a aprendizagem da
Matemática deve se orientar por essa mesma questão, baseando - se nesta situação o
presente artigo pretende esclarecer e dar suporte para a seguinte prática em sala de aula:
Os conteúdos matemáticos são mais eficazes quando se utilizam de recursos áudio visuais
ou a para a aprendizagem da Matemática fica restrito apenas a linguagem verbal em sua
compreensão?
3 OBJETIVO
3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO
4 METODOLOGIA
Quanto aos fins a pesquisa é exploratória, pois tem como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou construir hipóteses.
Seu planejamento e bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais
variados aspectos relativos do fato estudado.
Quanto aos meios, trata-se de uma pesquisa de campo, porque para a fundamentação
teórica metodológica do trabalho será realizada uma investigação sobre os seguintes
assuntos: observação e análise em sala de aula de um assunto matemático abordado de
duas maneiras, de maneira tradicional utilizando-se apenas do recurso da oralidade dos
conteúdos e para a exemplificação o quadro branco e o pincel e de maneira modernizada
utilizando-se de recursos tecnológicos áudio visuais que possibilitem uma ilustração e
contemplação do assunto abordado.
Hoje, há um desafio de prender a atenção do aluno, que vive rodeado pela mídia e uma
grande variedade de recursos tecnológicos, e o educador sem perder o foco, que é a
aprendizagem, precisa fazer uma profunda reflexão sobre sua prática. Pois é preciso saber
a ―lidar‖ e a trabalhar de certa forma com a tecnologia, para que sua prática pedagógica faça
a diferença diante a complexidade da sociedade atual, afinal, o aluno/criança não aceita
mais estar dentro de uma sala de aula enfileirados e aquela aula em que o professor fala e
ele escuta.
O professor, por sua vez, precisa perceber que o foco não está no conteúdo programado,
aquele que foi elaborado por ele, mas sim no aluno o deixando interagir, dialogar, discutir
para sair da posição de ―espectador‖ e assumir o papel de ―protagonista‖ na construção do
seu conhecimento. Paulo Freire (1983, p.68), diz que:
A linguagem verbal foi utilizada durante anos no campo da educação como principal fonte
de se estabelecer o aprendizado, entretanto, com a modernização global que as sociedades
sofreram com o passar das décadas tomou conta do universo educacional, ora pode – se
facilmente detectar esta ação em aulas de Literatura, quando por sua vez, foi constatado
que os clássicos de literatura infanto-juvenil traziam mais resultados se aplicados por meio
de dramatizações das histórias passando então o papel do professor não apenas como
leitor das histórias para o publico, mas sim como contador dramático que interage trazendo
para a realidade seus personagens e seus cenários.
5 PERCURSO METODOLÓGICO
Para a 5ª Série A foi estabelecido que fossem aplicados os recursos tradicionais, onde seria
trabalhado o assunto abordado de maneira tradicional utilizando-se apenas da oralidade e o
uso do quadro branco e pincel como exemplificação e explicação dos conteúdos.
A grande dificuldade encontrada neste aspecto foi que, em uma sala de aula com mais de
25 alunos freqüentes, o nível de aprendizado era defasado onde se encontrou alunos com
diferentes níveis de aprendizado, alguns não tinham a menor maturidade para estarem na 5ª
série do Ensino Fundamental, essa individualidade no nível de aprendizado tornou
extremamente difícil ministrar os assuntos discutidos nas conversas informais, uma vez que,
eles não conseguiam relacionar o assunto ao seu cotidiano.
Nesta Turma, foi detectada a mesma problemática da sala anterior, o nível de conhecimento
e de aprendizado da meteria era bem defasado, entretanto, com a utilização dos recursos
áudio visuais as conversas sobre o assunto podiam ser desenvolvidas com mais
produtividade uma vez que, mesmo que os alunos não dominassem o assunto eles
conseguiam estabelecer o aprendizado com o cotidiano de maneira mais proveitosa, visto
que, muitos já traziam consigo o conhecimento prévio adquiridos por meio, de suas
experiências cotidianas mas não se davam conta disso, e não conseguiam relacionar, os
vídeos a utilização da produção de artefatos com papel cartão e tinta reproduziram a
associação e conseguiram obter resultado quando se fez um apelo a fértil imaginação dos
alunos.
6 RESULTADOS OBSERVADOS
Para a 5ª Série A foi estabelecido que fossem aplicados os recursos tradicionais, onde seria
trabalhado o assunto abordado de maneira tradicional utilizando-se apenas da oralidade e o
uso do quadro branco e pincel como exemplificação e explicação dos conteúdos.
Este estudo foi realizado em duas semanas que compreendia uma semana de trabalhos
teóricos, aulas programadas afim de se estabelecer discussões em sala de aula e de
exemplificações relacionando o tema com o cotidiano dos alunos, no final da primeira
semana foram solicitados exercícios para serem feitos em casa na perspectiva de se avaliar
o que realmente os alunos haviam aprendido quando estivessem diante do assunto
individualmente para estabelecer uma correção em grupo das dúvidas que poderiam ser
peculiares a toda a turma.
Na segunda semana então, quando foram entregues os exercícios do final de semana, para
a sala A onde foi aplicada as metodologias tradicionais o resultado foi de 30% da sala com
bom aproveitamento contra 70% do restante que não conseguiu relacionar o aprendizado e
solucionar os problemas comprovando que mais da metade da sala ainda sentiam duvidas
ou não haviam aprendido nada.
Como já se era esperado ao final da segunda semana, com a correção dos testes, a turma
B foi superior a turma A, para a turma B á media de notas foi superior a 7,5 numa avaliação
com pontuação máxima de 10, 85% da turma tirou nota superior a 7,5 e 15% inferior a 7,5.
7 CONCLUSÃO
Buscar compreender os anseios dos educadores em fazer com que o aluno aprenda,
instigou-me o desenvolvimento do artigo sobre os benefícios da ludicidade no processo de
construção de novas aprendizagens no contexto da escola. Deste modo, reconhecemos a
importância de se compreender a ludicidade relacionando-a aos aspectos sócio-culturais e
históricos dos sujeitos que estão inseridos no contexto da escola, na medida em que
corroboramos com o pensamento de que a ludicidade pode ser uma ponte entre a
construção do conhecimento tanto do educando como do educador.
Dessa forma, devemos identificar a realidade escolar, levando em conta que há professores
formados em várias áreas e que nem todas têm a inserção do lúdico como um ato de
conhecimento, que se possam avaliar as possibilidades de uma formação mais sólida e
comprometida, facilitando a ampliação de seu universo do faz-de-conta, da criatividade, da
espontaneidade e da autonomia, experimentando várias situações vivenciadas no dia-a-dia
do nosso cotidiano escolar.
8 REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 2. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. P. 63.
OLIVEIRA, Iolanda de. Raça, Currículo e Práxis Pedagógica. In: Cadernos PENESB. Rio
de Janeiro/Niterói, v. 7. pp. 43-70.