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CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO NO SOLO POR MEIO DE

INFILTRÔMETRO DE CILINDRO: UM ESTUDO DE CASO DO ALTO


CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO IGI-GUAÇU –
MANDAGUAÇU - PR

João Renato Antoniazzi. Acadêmico do 2º ano do Curso de Geografia - FAFIPA - Faculdade


Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí.
joaorenatof1@bol.com.br

Prof. Mst. Fernanda Perdigão da Fonseca. Professora Orientadora – Departamento de


Geografia - FAFIPA – Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí.
prof1fernanda@hotmail.com

Prof. Dra. Vanda Maria Silva Kramer. Professora orientadora – Departamento de Geografia –
FAFIPA – Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí.
vdkramer@onda.com.br

RESUMO

As erosões e também os depósitos de sedimentação – assoreamento – são grandes manifestos naturais (ou não) que
agem repetidamente no noroeste paranaense á milhares de anos, e desta forma, continuará a se repetir. Estes manifestos
agravam-se em nossa região por se tratar de um solo de uma grânulometria fina conhecida como Arenito Caiuá e
também o arenito Paranavaí. Neste sentido, cabe ao presente trabalho levantar alguns fatores que influenciam nestes
acidentes. Dentre tais fatores, contatou-se que a infiltração do solo e o escoamento superficial trata-se de uma das
principais variáveis que intervêm para o agravamento deste manifesto. Cobertura superficial, porosidade e
grânulometria do solo além da umidade superficial e declividade do terreno são fatores que foram ressaltados nesta
análise da infiltração do solo por meio de um infiltrômetro convencional. O local de estudo trata-se de uma bacia
hidrográfica de pequeno porte aonde foram escolhidos dois pontos para a coleta de dados para á análise de infiltração
em que se trabalhou primeiramente no topo da vertente e posteriormente na base da mesma, aonde se constatou poucas
mudanças no sentido de grânulometria, no entanto, cobertura superficial além da declividade do terreno e compactação
do solo se mostraram bem diferentes. Em suma, tal estudo apresenta números e discussões resultante de
monitoramentos, estudos em campo e também in loco.

INTRODUÇÕES E METODOLOGIAS probabilidade desse local sofrer com sulcos,


ravinas e erosões são ainda maiores. PAIXÃO
As precipitações em forma de chuvas são et al (2004), diz que a infiltração no solo é um
apontadas como uma das principais variantes processo dinâmico de penetração vertical da
causadoras de erosões nos campos e nas água através da superfície do solo, entretanto,
cidades, já que a água distribuída no solo por segundo SALES et al (1999) vários são os
meio de chuva deve ser de imediato infiltrada fatores que interferem na magnitude da
no solo, no entanto, quando este solo atinge velocidade da infiltração. Estes fatores estão
seu ponto de saturação a água passa a correr associados ás propriedades físicas do solo, da
superficialmente, que em sua maioria das própria água e do manejo adotado. Textura,
vezes toma uma direção preferencial muitas estrutura e tamanho da disposição do espaço
resultantes por acidentes do terreno, trilhas poroso, bem como a mineralogia e a umidade
humanas e de animais, que com resultado inicial são fatores que devem ser levados em
disso vem a causar sulcos e ravinas, e mais consideração. Neste sentido, foi elaborado
tarde, erosões e voçorocas. então um estudo no qual pretende investigar as
A situação piora ao se tratar de terrenos propriedades de infiltração no solo e levantar
íngremes e/ou acidentados, pois a dados como Volume, Vazão e Capacidade de

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Infiltração (CI). Para isso, se faz necessário A partir do mapa acima, analisa-se no alto
uma análise morfológica e morfométria da curso um relevo com maior inclinação em
área de estudo, que no caso, trata-se da bacia relação ao médio e baixo curso, o que propícia
hidrográfica do córrego Igi-Guaçu, município ainda mais o escoamento superficial. As duas
de Mandaguaçu – Pr. próximas figuras tratam-se da bacia
A bacia hidrográfica do córrego Igi-Guaçu hidrográfica do córrego Igi – Guaçu em 3D no
localizada na porção sudeste do município, sentido alto-baixo curso, e também do perfil
está inserido na bacia hidrográfica do Ribeirão longitudinal do alto curso da bacia.
Andirá que por sua vez faz parte da bacia
hidrográfica do Rio Ivaí, Ela é responsável por
receber as águas de escoamento de grande
parte da malha urbana do município, ou seja,
um significativo número de galerias pluviais
desembocam neste córrego acarretem em
graves danos que vão desde a poluição por
resíduos sólidos e efluentes, até as “ondas de
cheia” responsáveis pelo transporte de uma
grande carga de sedimentos, levando assim à A
erosão marginal e concomitantemente, ao
assoreamento do córrego. Suas vertentes são
caracterizadas por apresentarem relevo
suavemente ondulado, de topos convexos e
planos, e com uma geologia formada por solos
provenientes de rochas basálticas sendo
notável a ocorrência de processos erosivos,
comum nesta região. Sua cobertura superficial
na área de estudo se faz grande parte por
malha urbana, no entanto, pastagens e
pequenas propriedades de cultivos de
B
hortaliças também fazem parte deste contexto.
Quanto a sua topografia, faz-se análise a mapa Figura 01: A) Representação da Bacia Hidrográfica do
Córrego Igi-Guaçu em 3D. B) Perfil longitudinal na
abaixo:
Cabeceira da Bacia Hidrográfica do Córrego Igi-Guaçu

Os dados morfométricos apresentados acima


são de grande importância em estudos neste
gênero, porém, também se faz necessário uma
análise detalhada do solo antes de iniciar
estudos referentes à infiltrometria. Neste
sentido, apresenta-se abaixo resultados de
análises granulométricas quanto ao solo do
alto curso desta bacia que posteriormente,
estes dados serão cruzados com as
informações levantadas quanto a capacidade
de infiltração deste solo.

O solo analisado em granulometria, trata-se


Mapa 01: Carta Topográfica da Bacia Hidrográfica do dos mesmos pontos aonde foram recolhido
Córrego Igi-Guaçu dados em relação a infiltrometria. Sendo
assim, foram recolhido amostras de solo á uma
profundidade não superior a 30cm no topo da

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vertente do alto curso da bacia, aonde aqui  Os valores entre grânulos e seixos
será denominado de P1, e também da base da apresenta-se em maior quantidade na
vertente, aqui chamado de P2. Ambos os P2, por se tratar de uma base, aonde a
pontos apresentam características tendência é receber todo o material
diferenciadas, a começar pela P1. Trata-se de transportado desde o topo da vertente;
um solo exposto, em meio urbano, com  Os valores entre areia grossa são
vegetação superficial limitado a pequenas praticamente os mesmos, havendo um
gramíneas. Além disso, este mesmo esta quase insignificativo aumento na P2;
sujeito ao pisoteio humano resultando em uma  A areia média grossa apresenta-se em
compactação do solo. A P2 refere-se a um solo maior proporção na base da vertente
próximo a base da vertente, com pastagem que pode-se atribuir aos mesmos
como cobertura superficial além da mesma critérios em relação aos grânulos e
estar em meio rural. Para a análise, foram seixos.
recolhidas 300 gramas de material á uma  A areia média também é quase
profundidade não superior a 30cm na qual insignificante em relação ao seus
utilizou para a técnica de peneiragem as valores, pois diferenciam-se em menos
peneiras: 1.000,0.500,0.250.0.125,<0.62. Cada de 1%;
peneira aqui utilizada tem as seguintes  Há uma leve diferença em relação a
características como apresentadas na tabela: areia muito fina, aonde passa a
observar esta encontra-se em maior
Tabela 01: Características das Peneiras utilizadas para
Análise Granulométrica
quantidade no topo da vertente, assim
Nº Tam. (mm) CARACTERÍSTICAS como o silte e a argila, que também são
valores quase insignificativos.
1 1,00 mm Grânulos e seixos
2 0,500 mm Areia Grossa
3 0,250 mm Areia média grossa Outro aspecto de importância neste gênero de
4 0,125 mm Areia média estudo é o monitoramento de condições
5 0,63 mm Areia Muito Fina temporais, que neste caso são as precipitações,
FUNDO Xxxxxxxx Argila e siltil as temperaturas médias diárias e condições
atmosféricas. Levando em consideração que
tal estudo de levantamento do CI (Capacidade
Diante disto, observa-se os resultados de Infiltração) foi elaborado no dia 02 de Abril
apresentados na tabela abaixo em deste ano, tal monitoramento iniciou-se ainda
porcentagem. nos primeiros dias de fevereiro, no qual o
monitoramento pluviométrico resultou no
Tabela 02: Resultado a Análise Granulométrica gráfico abaixo:
Gráfico 01: Gráfico da Precipitação Trimestral
Análise Granulométrica do Solo
Pene 1.000 0.500 0.250 0.125 <0.62 Sil/Arg
ira
P1 0.010% 0.77% 35.08% 44.46% 16.73% 2.98%
P2 0.042% 0.81% 38.26% 44.92% 12.78% 2.82%
Diferença Granulométrica (%) entre P2 e P1
Dif. 0.32% 0.4% 3.18% 0.46% 3.95% 0.16%
*Valores destacados em Vermelho significa diferença positiva (+)
do material P2 em relação ao P1.
**Valores destacados em Azul significa diferença positiva (+) do
material P1 em relação ao P2.

Diante da tabela apresentada acima, observa-se


Partindo dos dados apresentados pelo gráfico,
as características de cada solo e conclui-se:
analisa-se que no mês de fevereiro houveram

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apenas duas atividades de precipitações, A bureta graduada tem a função de dar ao
totalizando 51mm para o mês. 33 dias após a pesquisador a leitura (cm/mm) coincidente
ultima chuva registrada no mês de fevereiro, com os intervalos de tempo de 30”, 60” 1,5’,
no dia 26 de março foram 85mm em um 2’ 3’,4’......30’.O registro hidráulico, por sua
mesmo dia, um número superior a vez, tem a função controlar a vazão d´água que
pluviosidade total média para este mês na vai ao cilindro na qual deve-se manter um
região de Mandaguaçu. Para o mês de abril, nível d´água de dois centímetros de altura. Na
houve precipitações no sexto dia do mês e medida em que a água do cilindro vai sendo
também nos dois últimos. infiltrada no solo, o registro deve ser
O levantamento de dados referentes a levemente aberto para se manter o mesmo
capacidade de infiltração foram recolhidos no nível.
dia 02 de abril, neste contexto, vale ressaltar O experimento realizado no dia 02 de abril,
que tal data provinha de apenas sete dias da teve como condições metereológicas dia seco,
ultima precipitação registrada, no entanto, este céu parcialmente nublado e uma temperatura á
período ficou marcado pela alta temperatura, 25ºC. Foram elaboradas duas medições de CI,
com média de 33ºC além da baixa umidade do sendo uma delas em meio urbano e a outra em
ar, o que propiciou um “enxugamento” do solo ambiente rural, ambas, no alto curso da bacia
muito rápido, tornando este solo seco e hidrográfica do córrego Igi-Guaçu.
compacto. O ponto 1 (P1) trata-se de um conjunto
Para determinar a capacidade de infiltração habitacional localizada na alta cabeceira da
diretamente no campo, foi utilizado um bacia hidrográfica deste córrego, mais
ilfiltrômetro de cilindro adaptado, embasado precisamente, próximo ao topo da vertente, na
em um modelo apresentado por GUERRA & qual tinha como cobertura superficial,
CUNHA (1996). Este aparelho foi elaborado vegetação gramínea baixa, além de estar
de forma convencional sendo necessário o uso suscetível ao pisoteamento. Tal experimento
de uma bureta graduada interligada ao cilindro teve como resultado os dados apresentados na
através de uma conexão de PVC, sendo que tabela abaixo:
entre eles encontra-se um registro hidráulico
que tem como função controlar a vazão d’água Gráfico 02: Variação temporal para P1
proveniente da bureta até o cilindro. A figura
abaixo é um esquema representativo do
infiltrometro de cilindro apresentado por
GUERRA & CUNHA (1996).

Analisando o gráfico acima, considera-se


“Leitura T” como número de leitura, enquanto
“T” trata-se do tempo e “L”, o valor de água
em centímetros e MM, representa o valor de
Figura 03: Infiltrometros Apresentado por GUERRA & milímetros infiltrado no solo.
CUNHA (1996) Neste mesmo sentido, o segundo ponto (P2)
trata-se de um ambiente rural, próximo a base

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da vertente com pastagens inferior a 7cm de Q = Δv / Δt
altura como cobertura superficial, além de um
solo de textura e coloração diferente em Em que Δv representa a diferença em volume
relação a P1. Os dados deste levantamento e Δt a diferença em tempo. Este resultado irá
resumam-se no seguinte gráfico: propiciar a vazão em cm³/ h.
Dividindo-se este resultado pela área do
Gráfico 03: Variação Temporal para P2 Cilindo (Acil) cravado no solo, expressada em
cm ², obtem-se a capacidade de infiltração (CI)
através da fórmula :

CI = Q/ Acil
CI = Q (π x ( Dcil/2) ²) “

Onde “Acil” representa a Área do cilindro e”


Dcil” o Diâmetro do cilindro.

Com base nas formulas apresentadas acima,


cálculos elaborados in loco nos apresenta as
seguintes condições:
Com base em ambos os gráficos apresentados,
tem-se o seguinte gráfico: Para Ponto 1:

Gráfico 04: Variação Temporal para P1 e P2 Q = 59 cm³/ h


CI = 2,98 cm/H

Para Ponto 2:

Q = 52,3 cm³/ h
CI = 3,37 cm/H

RESULTADOS E CONCLUSÕES

A capacidade de infiltração de um solo é um


fator muito importante para o investigamento da
formação de erosões além de um dado muito
importante para a análise do escoamento
Desta forma, para iniciar o cálculo de superficial e também do transporte de
capacidade de infiltração (CI), primeiramente sedimentos em uma dada área. Em relação ao
foi necessário realizar o cálculo de volume alto curso da bacia hidrográfica do córrego Igi-
infiltrado no solo através da fórmula abaixo, Guaçu, aonde foi levantado dado em locais
Onde “Abur” representa a área da bureta e “L” destindos, observou-se apenas uma leve
a leitura. diferença nos valores de CI, apontando uma
mísera diferença de 0.39 cm/H entre ambos os
V= (Abur) x L,. locais. Para a investigação desta pequena
V = (π x (Dbur/2) ²) x L, diferença entre estes locais, faz necessário o
levantamento de algumas hipóteses.
Vencida esta etapa, o próximo passo é realizar A declividade do terreno é um fator
o cálculo de vazão, para isto, é necessário determinante em relação ao escoamento
escolher do gráfico uma linha retilínea para superficial. Desta forma,concluiu-se que o P1
que seus valores sejam plotados na seguinte situado no topo da vertente tem um escoamento
formul: superficial maior em relação á P2, na base da
mesma. Isto pode ser um aspecto colaborativo

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para o resultado da P2 apresentar um valor maior
da CI em relação a P1, entretanto, não é o fator Referencias Bibliográficas:
determinante. Outros fatores como a cobertura
superficial também são de muita importância em GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. 1996,
relação aos valores apresentados. A cobertura Geomorfologia: Exercícios Técnicas e
vegetal pode ter o poder de fazer com que a água Aplicações, Bertrand Brasil, Rio de Janeiro.
infiltre no solo como pode também fazer com
que ela escoa, além também de provocar PAIXÃO, F. R da; ANDRADE A. R. S. de;
direções preferenciais para as águas, propiciando AZEVEDO, C. A. V de; SILVA, J. M. da;
assim a formação de ravinas. Neste sentido, COSTA, T. L.; FEITOSA, R. M., 2004,
sabendo-se que a P1 trata-se de apenas uma leve Estimativa da Infiltração da água no solo
e rala gramínea pode fazer com que a água se através de modelos empíricos e funções não
infiltre mais rapidamente em relação a P2 que lineares. Revista de Biologia e Ciência da Terra
trata-se de uma pastagem, no entanto, está rala V.5, Número 1.
vegetação também pode contribuir para que o
fator albedo haja provocando a evaporação desta SALES, L. E. O; FERREIRA, M. M.;
água superficial no solo. Outro fator a ser OLIVEIRA, M. S. de; CURI, N. 1999,
destacado é a compactação do solo, que também Estimativa da Velocidade de infiltração básica
pode interferir no escoamento x infiltração da do solo. Brasília, V. 34, Número 11.
água. Um solo compactado tende a fazer com
que a água escoe para regiões baixas, enquanto
um solo trabalhado tende a ter um processo de
infiltração mais rápido e eficiente, já que a
porosidade deste solo é maior em relação ao solo
compactado. Esta compactação pode ser gerado
por pisoteio humano e animal, além de
automóveis e/ou qualquer tipo de esforço sobre o
solo. Neste sentido, o solo da P1, ainda que se
trata-se de um solo exposto, este mesmo tem
uma grande taxa de pisoteio humano, o que pode
ter influenciado no resultado já que a P2 trata-se
de pastagens em meio rural sem a presença de
animais. Umidade e Temperatura também são
fatores que devem ser ressaltados, entretanto, a
granulometria talvez seja um dos principais
aspectos neste gênero de pesquisa, porém, neste
caso de estudo, a mesma apresentou-se com
poucas diferenças entre ambos os pontos, no
entanto, algumas consideráveis diferenças como
é o caso da área média grossa e a área muito fina
que faz com que este seja um fator muito
importante para a conclusão do resultado
apresentado, já que o espaço entre um grão de
areia e outro promove o percolamento da água, e
neste sentido, pela P2 ter sempre apresentado um
número maior de grãos de areias maiores, isto
pode ter sido um grande fator para que a P2
apresentou um número maior na CI, mesmo que
este obteve pouca diferença em relação a P1.

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