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Nome: Roberto “Inglês” Magalhães

Background: Roberto veio de uma família humilde. Nasceu no interior do estado de SP, onde
viveu até seus 25 anos na casa onde viveram seus pais. Sempre foi calmo, “na dele”, mas
estourava quando não suportava o estresse. Teve uma infância sem muitos tumultos. Seu pai
nunca foi dos mais atenciosos, aparecia no máximo duas vezes por semana, e trocava apenas
meia dúzia de palavras com ele e sua mãe, Teresa, e já voltava a sumir, sempre dizia ter
assuntos para resolver, mas devia ser apenas a vontade de se embriagar outra vez mais.
Roberto resolveu que não precisava da ajuda dele para continuar seguindo em frente, se não ia
ser apenas mais um estresse em sua cabeça. Finalizar o Colégio, trabalhar em uma oficina
como assistente de mecânico, e cuidar da casa com sua mãe foi dureza, mas ele tinha algo
para tornar seu dia menos porre: Lúcia. Conheceu no primeiro ano do colegial, a garota dos
seus sonhos. Foi no fim do terceiro colegial que começaram a namorar. Seguiram a vida juntos
desde então: ele foi atrás de emprego melhor, ela atrás de uma formação. Ela se formou em
Medicina, ele arranjou emprego como atendente em uma imobiliária. Até que receberam uma
noticia que ia impactar para sempre a vida deles: eles seriam pais. Começaram a morar juntos
em um apartamento. Descobriram que seriam pais de um menino, o pequeno Miguel. O
nascimento dele foi uma das melhores coisas na vida de Roberto, além de seu casamento, que
veio logo após a chegada de Miguel. Ele sabia qual exemplo de pai devia ser: o contrário do
seu pai. Foram 2 anos maravilhosos, até Lucia descobrir algo e Roberto receber a segunda
grande noticia da vida dele, porém essa não era das boas. Sua mulher estava com câncer, em
um estado evoluído. Foi um período de 10 meses batalhando contra a doença da mulher,
porém a doenca já estava em estado terminal, e Roberto perdeu a mulher da sua vida.
Roberto caiu em uma grande depressão, mas devia seguir em frente. Com seu filho e sua mãe,
se mudou para a Grande São Paulo aos 26 anos, atrás de melhores oportunidades, mas n foi
isso que encontrou. Acabou conseguindo apenas um emprego como mecânico, porém fez
grandes amigos, que o levariam a participar de um motoclube, Correntes no Asfalto. Foi aí que
ganhou seu apelido, O Inglês, visto que vivia carregando uma chave inglesa da mecânica.
Sua mãe cuidava de seu filho enquanto trabalhava, e de noite, voltava para casa com sua
moto, e ia com seu filho andando até a sede do moto clube, era seu momento de desconstrair,
e o pequeno Miguel adorava aquilo. Apesar da bebedeira e do som alto, Roberto fazia de tudo
para que seu filho aproveitasse aquele momento com o pai, mostrando as motos, conversando
com os amigos, brincando na sinuca, etc.
No motoclube, Roberto conhece Maria, a segunda mulher de sua vida. Uma mulher de 28
anos, madura, sozinha no mundo, que mostrava passar boa parte da sua vida bebendo no
moto clube e conversando com os rapazes e garotas. Roberto não sabe o que viu nela, talvez o
olhar, lembrava muito o olhar de Lucia. Eles passaram alguns meses juntos, Miguel começou a
gostar dela, porém a mãe de Roberto a via totalmente diferente. Para ela, Maria era problema.
Maria agia estranho, não gostava de sair a luz do dia, gostava apenas de bebidas muito fortes
e muitas vezes sumia, mesmo no meio de uma conversa, e aparecia apenas no dia seguinte.
Além disso, ela começou a se aproximar estranhamente de Miguel, algo que começou a
incomodar a mãe de Roberto, mas este não se incomodou no primeiro momento.
Nesta mesma época, Miguel começou a apresentar sintomas de alguma doença que Roberto
não compreendia, nem mesmo os médicos que ele consultou sabiam explicar. Miguel
apresentava fraqueza, dormência durante o dia, agitação durante a noite, e dizia ter vozes na
sua cabeça, que o perturbavam.
Até que chegou a noite que Roberto entrou em contato com o Mundo das Trevas, da pior
maneira. Ele chegou tarde em casa após o trabalho e umas cervejas, sua mãe havia ligado
preocupada com Miguel, que parecia ter piorado. Ele percebeu certo movimento dentro de sua
casa, uma pessoa estranha, de aparência esguia, estava la dentro. Furtivamente, ele tentou
ouvir o que ocorria, e notou um grito fraco de alguém, acompanhado de algo caindo no chão.
De maneira rápida, entrou, pegou a garrucha que trouxe da casa de seu pai, na qual mantinha
amostra na parede de sua casa, com apenas um cartucho carregado. O ser esguio o atacou no
momento em que ele pegou a arma, tentando lhe morder de maneira compulsiva. Roberto
entrou em desespero ao perceber que a criatura tinha as feições de Maria. Ele tentou fugir,
mas teve que dar uma porretada com a garrucha que acarretou na fuga da criatura. Em sua
cabeça, a única preocupação era Miguel e sua mãe. Ele foi correndo para o quarto de seu filho,
e reparou que este não estava mais lá. Depois correu para o quarto de sua mae, e sentiu um
desespero maior ainda ao ver o corpo de sua mae ensanguentado no chão ao lado de sua
cama. Em meio ao desespero, ele correu pela casa atrás de seu filho, com lágrimas nos olhos.
Não tendo achado o pequeno Miguel, correu para o lado de fora de casa, quando se deparou
novamente com a criatura esguia. Quando esta se virou, com uma aparência menos
monstruosa, Roberto percebeu que não eram apenas as feições que lembravam Maria, aquilo
era a Maria. E ela estava segurando Miguel pelas mãos, mostrando um rosto pálido, olhos
vazios, como se estivesse hipnotizado. Roberto mirou a arma para Maria, soluçando,
procurando explicações. Mas Miguel entrou na frente, e pediu para que seu pai os deixassem ir
embora. Roberto não entendeu, perguntou por explicações, mas Maria apenas dizia que a
criança tinha um futuro gigante pela frente, mas que devia ser ao lado das pessoas certas.
Roberto tentava decidir o que fazer, porém apenas viu seu filho sendo levado embora, sem
explicações. Toda vez que tentava chegar perto, aquela coisa que conhecia por Maria colocava
as mãos envolta do pescoço de Miguel, e este não permitia que seu pai desse um disparo.
Maria some com Miguel nas sombras, e Roberto cai de joelhos ao chão, socando e urrando.
Ele liga para a ambulância e para o pessoal do motoclube, pedindo socorro, avisando do
sequestro do seu filho, enquanto corre de volta para o corpo de sua mãe. Era tarde demais, e
agora Roberto estava sozinho, sem seu filho, ao lado do corpo ensanguentado de sua mãe.
O velório de Teresa foi vazio e rápido, apenas poucos conhecidos. Roberto não tinha tempo
para lamentar, tinha que ir atrás de Miguel. Durante o enterro, um amigo do motoclube veio
desejar os pêsames, e fazer algumas perguntas sobre o que havia ocorrido. O apelido do rapaz
era Fagulha, e foi o primeiro caçador que Roberto conheceu, mas ele só iria saber disso no fim
daquele dia. Fagulha convenceu Miguel para irem na sede do moto clube, para prosseguir com
a busca pelo seu filho, mas acaba levando o rapaz para um bar próximo, sem explicar o motivo.
Eles tem uma longa conversa, e Fagulha tenta aos poucos explicar o que realmente tinha
acontecido na noite do sequestro. Roberto se nega a aceitar as coisas que ele falava, sobre
criaturas das trevas, feitiçaria, etc, mas no fundo ele sabia que podia ser verdade. Fagulha fala
sobre sua vida, sobre as caças, mesmo Roberto não prestando a atenção que devia. Fagulha
via em Roberto uma oportunidade para agregar no grupo de caçadores: um rapaz com ódio,
com angústia, que precisava encontrar seu filho, e essa era uma oportunidade que ele não
podia deixar passar.
Passa cerca de um mês. Roberto acompanha Fagulha em algumas “caçadas”, a fim de tentar
obter informações sobre seu filho. Ele começa a compreender o mundo por trás do “véu”.
Desde investigações, preparação dos equipamentos e táticas para alcançar sua presa, Roberto
passou por um processo intenso, até enfim chegar em sua primeira presa: um possível
informante daquele grupo de criaturas que Maria possivelmente fazia parte. Roberto aprendeu
a preparar armadilhas simples, não foi um dos alvos mais difíceis. Ao capturar a presa, após
algumas perguntas sobre paradeiro do seu filho e respostas irônicas daquele ser, Roberto não
se segurou, arrebentou com o rosto e as costelas de seu alvo. Apesar da dor, da angústia, ele
sentiu prazer em estar fazendo aquilo, talvez pelo bem maior, ou pelo seu estado de espírito. A
única informação adquirida é um ponto de encontro daquelas criaturas, num clube próximo.
Apesar da necessidade de ir atrás do filho, Fagulha diz que entrar no clube naquele momento
seria suicídio. Seria necessário treino, sangue frio, foco, e naquele momento, Roberto só
pensava em ódio e vingança. Fagulha diz que ficará ao lado de Roberto, visto que é de
interesse dele continuar sua caçada, mas para isso eles devem manter o “disfarce”,
frequentando o motoclube, mantendo o trabalho, mas afiando as habilidades, e continuando a
investigação atrás de Miguel, era momento de luto, e de luta.
Residência: no momento, Roberto ainda vive em sua antiga casa, localizada próximo a praça
da liberdade, apesar das péssimas lembranças. Mas no momento, ao invés de pratos, talheres
e copos, a cozinha se tornou um estoque de armadilhas, munição e afins.

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