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ANÁLISE DO ENSAIO DE CARREGAMENTO DINÂMICO EM ESTACAS FRANKI

Foá, S. B.; Cunha, R.P. & Pereira, J. H. F 1; Paraíso, S. C. & Costa, C.M.C.2

RESUMO
Este artigo apresenta o programa de avaliação dos ensaios de carregamento dinâmico com energia crescente para
determinação da capacidade de carga das estacas moldadas in loco tipo Franki tradicional utilizado no Metrô de
Salvador. Na região onde esta sendo implantado o Elevado Acesso Norte foram ensaiadas duas estacas, sendo uma
submetida a um ensaio de carregamento dinâmico e outra a uma prova de carga estática. Os ensaios dinâmicos são
comparados às provas de carga estática. O subsolo do local é de origem sedimentar com uma grande camada
(aproximadamente 20 m) de silte argiloso com areia fina. A instrumentação dinâmica foi obtida com o equipamento
PDA (Pile Driving Analyzer) e modelada com os programas numéricos CASE (Case Institute of Technology) e
CAPWAPC (Case Pile Wave Analysis Program Continuous Model). O estudo compara a prova de carga estática e os
ensaios dinâmicos para este tipo de estaca em Salvador. As análises apresentadas permitiram o estabelecimento de
algumas conclusões que serviram de premissa ao controle de qualidade das fundações adotado nesta importante obra.

ABSTRACT
This paper presents a field loading test program carried out on cast-in-situ piles. A full-scale loading test has shown the
use of the dynamic increasing energy test (DIET) to verify the capacity of cast-in-situ piles. It was carried out installed
two close Franki piles from the Salvador Subway. One was submitted to a static load test and the other to the DIET test.
In this case, there was not any influence of the pile’s residual tensions during test. The comparison between the DIET
versus the static load test is also considered herein. The dynamic instrumentation data were obtained with a PDA
equipment (Pile Driving Analyzer). This data was analyzed with a numeric program denominated CAPWAPC (Case
Pile Wave Analyses Program Continuous Model), and another denominated CASE (Case Institute of Technology). The
DIET procedure has demonstrated to be a tool of fast execution and low cost (if compared to static load test). The
presented analyses allowed the quality assume and control for the deep foundation of the Salvador Subway.

PALAVRAS-CHAVE – Estacas, Capacidade de Carga, Prova de carga.

1. INTRODUÇÃO
Um dos elementos essenciais de qualquer estrutura é a sua fundação. A avaliação da qualidade e do desempenho
deste elemento não é tarefa fácil. Algumas vezes, a determinação da capacidade de carga das fundações é uma das
maiores preocupações da engenharia geotécnica.
Um dos itens mais importantes no controle de qualidade está relacionado à comprovação da capacidade de carga
adotada na fase de projeto. Esta capacidade, durante a execução, pode ser avaliada por meio de métodos estáticos (prova
de carga estática) ou métodos dinâmicos como os dados da instrumentação de uma seção da estaca (a força aplicada e a
velocidade de propagação da onda), em um ensaio de carregamento dinâmico (usando o equipamento PDA - Pile
Driving Analyzer).
No Brasil, a execução de ensaios de carregamento dinâmico iniciou-se em 1983, em plataformas marítimas. Em
1994, foi editada a norma brasileira desta metodologia de ensaio a NBR-13208 – Estacas – ensaio de carregamento
dinâmico (ABNT, 1994). Em 1996, edita-se a revisão da norma NBR-6122 – Projeto e execução de fundações (ABNT,
1996), que aceita o uso do ensaio de carregamento dinâmico com uma das alternativas para avaliação da capacidade de
carga de fundações profundas.
Em 1999, iniciou-se no Estado de São Paulo a implantação de um programa de qualidade desenvolvido pelo
Governo Estadual, para promover a qualidade de produtos e serviços na área de Engenharia Civil (QUALIAB). Esse
programa está de acordo com determinados padrões técnicos preliminarmente estabelecidos por cada área de atuação e
em conformidade com as Normas Técnicas vigentes no país. Essa iniciativa acabou por difundir-se pelo país atingindo o
Estado da Bahia sob o nome de Programa QUALIOP.
Após longos estudos publicou-se o Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF (1999), o qual
é utilizado para o controle da execução no segmento de fundações. Neste manual o Ensaio de Carregamento Dinâmico
se destacou passando a ser adotado como referência para o controle de qualidade em estacas moldadas in loco (como a
Franki), desde que se disponha de um dispositivo para a aplicação dos impactos sobre o topo dos elementos a serem
ensaiados. Tal fato se encontra ilustrado no capítulo de procedimentos de estacas tipo Franki tradicional, citando como
norma de referência a NBR-13208/94 – Estacas – Ensaio de carregamento dinâmico.

1
Universidade de Brasília, Dep. de Engenharia Civil e Ambiental. (sbfoa@uol.com.br)
2
Geomec Engenheiros e Consultores S/C Ltda.(geomec.bhz@zaz.com.br)
Em Gonçalves et al. (2000), relacionam-se 593 ensaios efetuados e estacas metálicas e moldadas in loco (Franki,
Raiz, Hélice, Strauss, Trado, Omega e Tubulão). Nesta análise foi adotado o coeficiente de segurança mínimo de 1.60,
resultando de referência transcrita na NBR-6122 – Projeto e Execução de Fundações (item 5.5), quando “se dispõe de
um resultado adequado de provas de carga, e quando os elementos ensaiados são representativos da fundação, ou a
critério do projetista”. Cabe lembrar que para verificação da capacidade de carga pelo ensaio de carregamento
dinâmico a norma brasileira (NBR-6122/96), somente faz alusão as estacas pré-fabricadas de concreto, sem citar
referências às estacas moldas in loco, portanto, geralmente, os projetistas adotam o mesmo item para as estacas tipo
Franki.
Este artigo apresenta comparações entre ensaios de carregamento dinâmico de energia crescente e uma prova de
carga estática em duas estacas moldadas in loco tipo Franki tradicional próximas ao eixo do apoio P04 do Elevado
Acesso Norte, pertencente ao Sistema Metroviário de Salvador.

2. CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO LOCAL

Na região do apoio P04 realizou-se para caracterização geotécnica ensaio de campo tipo SPT (“Standard
Penetration Test”). Na Figura 1, observa-se o resultado deste ensaio denominado de SP-008, com o diagrama de
variação de NSPT (Índice de Penetração Standard − número de golpes para penetração dos primeiros e últimos 30 cm)
com a profundidade. O perfil geotécnico apresenta uma cobertura de aterro, composta de silte argiloso, com espessura
de 6.50 m. Abaixo dessa cobertura, aparece uma camada de 4 m de espessura de argila siltosa e silte argiloso de mole a
muito mole. Antes de se atingir a profundidade de impenetrável a percussão, encontra-se uma camada de solo residual,
de 11 m de espessura, formada também por siltes argilosos micáceos, com presença de pedregulhos. Esta camada a
partir de 16 m de profundidade foi classificada como alteração de rocha.

Figura 1 - Perfil geotécnico do terreno com a variação de N-SPT versus profundidade - furo SP-008 (modificado -
Tecnosolo, 2001).

3. CARACTERÍSTICAS DAS ESTACAS E DO SISTEMA DE CRAVAÇÃO


O processo executivo da estaca tipo Franki tradicional consiste em cravar no terreno um tubo com a ponta
fechada por uma "bucha" de brita e areia, socada com energia por um pilão de queda livre, que arrasta o tubo por atrito,
obtendo-se ao final da cravação uma forma absolutamente estanque.
No caso da obra do Metrô utilizou-se um bate-estaca com um peso de massa de 40 kN. Ao atingir a profundidade
estimada, o tubo foi ligeiramente levantado e mantido imóvel pelos cabos do bate-estaca, expulsando-se a bucha através
de golpes de pilão. Nesta fase, introduz-se concreto seco sob golpes de pilão formando no terreno a base alargada.
Uma vez colocada à armadura, foi executado o fuste da estaca apiloando-se concreto seco em pequenas
quantidades ao mesmo tempo em que o tubo foi retirado do terreno, mantendo-se uma altura de concreto dentro do tubo,
suficiente para impedir a entrada de água e do solo.
Seguindo este procedimento, executou-se duas estacas próximas ao eixo do pilar P04. Uma delas foi submetida a
uma prova de carga estática e outra a um ensaio de carregamento dinâmico. As características destas estacas são listadas
na Tabela 1 e sua localização na Figura 2.

Tabela 1 − Características das estacas piloto ensaiadas.

COTA DO TOPO DATA DE


ESTACA TIPO DIÂMETRO COMPRIMENTO
DA ESTACA EXECUÇÃO
Piloto A Franki 14,50 600 mm 15,50 m 20/12/00
Piloto B Franki 14,50 600 mm 15,50 m 21/12/00

Figura 2 – Planta de locação das estacas piloto ensaiadas.

4. ENSAIOS REALIZADOS
4.1 Prova de Carga Estática (PCE)

A prova de carga estática (PCE) é um ensaio em que um sistema estaca-solo é submetido à aplicação de carga em
estágios crescentes e cada etapa é mantida até ocorrer à estabilização dos recalques. Em cada estágio é medido o
deslocamento do topo da estaca e do ponto de aplicação da carga, estabelecendo-se um ponto da curva carga-recalque.
Quando um pequeno acréscimo de carga provoca um grande recalque, define-se na curva um trecho assintótico vertical,
cuja carga correspondente é denominada carga estática última ou carga de ruptura. A metodologia de trabalho é descrita
pela norma NBR-12131 (ABNT, 1991).
Em 01/02/2001, submeteu-se a estaca “piloto A” uma prova de carga estática. A metodologia aplicada foi a de
carregamento lento em estágios, sobre um bloco de coroamento de fck 35 MPa e de dimensões 0.80 x 0.80 x 0.80 m.
Para a realização deste ensaio foi necessário um sistema de reação composto por perfis metálico tipo H, fabricado pela
CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e quatro tirantes, conforme visto na Figura 3. Os carregamentos foram
impostos por dois macacos hidráulicos em estágios progressivos. O critério para a mudança de estágio foi a
estabilização dos recalques ou um período de tempo mínimo de 30 minutos (NBR-12131(ABNT, 1991)). O
descarregamento foi feito em estágios com reduções de carga de 25% da carga total atingida no ensaio. Os resultados
deste ensaio estão resumidos na Tabela 2.
Figura 3 - Sistema de reação para prova de carga estática (modificado TECNOSOLO – 2001).

Tabela 2 - Resultados da prova de carga estática.


CARGA DE CARGA DO RECALQUE
ESTACA ENSAIO
TRABALHO (KN) ENSAIO (KN) PERMANENTE (mm)
Piloto - A 01/02/01 1700 3400 4.27

A Figura 4 apresenta o gráfico da carga aplicada em cada estágio versus o deslocamento obtido ao final de cada
aplicação. Vale salientar que a prova de carga estática não atingiu a ruptura do sistema solo-fundação, pois o recalque
permanente (4.27 mm) em relação ao diâmetro da estaca (600 mm), foi de apenas 0.71 %.

Carga estática mobilizada (kN)


0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
0

2
Deslocamento (10 m)
-3

10

12

Prova de carga estática


Figura 4 –Curva carga versus deslocamento da prova de carga estática - PCE (modificado TECNOSOLO – 2001).
4.2 Ensaio de carregamento dinâmico (ECD)

O ensaio de carregamento dinâmico surgiu com Rausche et al. (1972), após uma pesquisa da Case Western
Reserve University, implementando a monitoração de estacas e passando a determinar a carga de ruptura com base na
teoria de propagação das ondas (Smith, 1960). Nesta análise se utiliza o equipamento denominado PDA (Pile Driving
Analyzer), desenvolvido naquela pesquisa. Os dados obtidos são interpretados por dois programas numéricos o CASE e
o CAPWAPC. Este ensaio é amplamente usado na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil, ele foi
introduzido nos anos 80, em plataformas tipo offshore pela PETROBRÁS nas instalações de Garoupa na Bacia de
Campos, Rio de Janeiro.
No modelo CAPWAPC, durante o cálculo, os parâmetros do solo são estimados e o movimento da estaca é
modelado, utilizando como condição de contorno a aceleração medida na seção instrumentada. O processo fornece os
deslocamentos de cada massa em que a estaca foi dividida, e os valores de reação do solo. As forças calculadas são
comparadas com os valores medidos, e se repete o processamento até que se obtenha uma convergência de resultados.
Esse cálculo é feito resolvendo a equação da onda, usando como elementos de entrada a velocidade medida e o modelo
da estaca-solo de Smith. A boa coincidência das duas curvas é um indicio de que os modelos teóricos usados estão
corretos. Os resultados obtidos são a carga mobilizada durante o golpe, a distribuição do atrito lateral ao longo do fuste,
além da simulação da prova de carga estática (carga estática versus deslocamento na cabeça da estaca).
Rausche et al. (1985) apresentaram outra solução que adota a Teoria da Onda e os “ajustes” dados por
correlações empíricas de resultados comparativos entre 70 provas de carga estática e dinâmica. Este método é base do
programa CASE, diferindo-se do CAPWAPC por fornecer resultados em tempo real e no local do ensaio, para cada
golpe de martelo, ao invés de requerer horas de análise a posteriori.

− Metodologia da utilizada e resumo dos resultados

Com Aoki (1989), iniciou-se a prática de uma nova metodologia para o ensaio de carregamento dinâmico
denominada de Energia Crescente. Nele se utiliza o impacto do martelo com altura crescente de queda. Este ensaio é
interpretado, também, com o PDA, obtendo a carga estática mobilizada em cada golpe (RMX) e o deslocamento
máximo descendente na localização dos transdutores (DMX). Desta forma pode-se traçar uma curva de RMX versus
DMX semelhante à curva obtida de uma prova de carga estática.
No ensaio de carregamento dinâmico seguiu-se a metodologia de energia crescente e de acordo com a norma
NBR-13208 (ABNT, 1994) e conduzido ate a ruptura do sistema solo-estaca. Aplicou-se seis impactos com um martelo
de massa de 40 kN e com alturas de queda crescentes de 0.7 m a 2.2 m. Em cada golpe se registrou o sinal de força e de
velocidade versus o tempo decorrido após o impacto. Em todos os golpes foi feita a análise CASE em campo. Apenas
para o golpe de maior energia (2.20 m) foi feito os dois tipos de análise a fim de se conhecer a resistência estática via
método CASE e CAPWAPC. A Tabela 3 mostra os resultados obtidos para este golpe e o fator de ajuste (fator de
qualidade da análise CAPWAPC), ou “match”, para o modelo estaca–solo obtido na análise, considerado como
satisfatório para valores inferiores a 5.

Tabela 3 – Dados do CAPWAPC para estaca "Piloto B".

ALTURA DE
CARGA DE RLAT RP RULT FATOR DE
ESTACA ENSAIO QUEDA DO DMX (10-3 m)
TRABALHO (KN) (KN) (KN) (KN) AJUSTE
MARTELO (m)
Piloto - B 03/01/01 2,20 1700 1604 1857 3461 9,25 3,26

− Resistência estática do ECD e do PCE

A Figura 5 mostra o gráfico de resistência estática mobilizada versus deslocamento máximo da estaca quando
submetida a ECD e a PCE. No caso do ECD, optou-se por utilizar os dados obtidos com a análise CASE em campo.
Pode-se se observar que ambos os ensaios tiveram, praticamente, o mesmo comportamento carga aplicada e
deslocamento obtido. Apenas no ensaio dinâmico os valores de deslocamento foram ligeiramente maiores.
A Figura 6 mostra o gráfico de resistência estática mobilizada versus deslocamento máximo da estaca quando
submetida à prova de carga estática e a simulação da prova de carga estática obtida no ensaio de carregamento dinâmico
após a análise CAPWAPC. No caso do ECD, a resistência e os deslocamentos foram obtidos por integrações dos sinais
de força e velocidade pelas análises CASE e CAPWAPC. Pode-se se observar que existe uma grande similaridade entre
o comportamento das duas curvas. Analisando os deslocamentos das estacas quando aplicada a carga de 3400 kN,
observa-se que a estaca submetida a ECD deslocou-se 10.30 mm enquanto que a estaca submetida ao PCE deslocou-se
9.64 mm, ou seja, uma diferença de 7%. Desta forma acredita-se que o desenvolvimento da curva carga recalque foi
muito próximo.
Carga estática mobilizada (kN)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
0

2
Deslocamento (10 -3 m)

10

12

Ensaio de carregamento dinâmico-CASE Prova de carga e stática

Figura 5 - Gráfico de resistência estática mobilizada versus deslocamento máximo no ECD (CASE) e PCE.

Carga estática mobilizada (kN)


0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
0

2
Deslocamento (10 m)

4
-3

10

12
Ensaio de carregamento dinâmico-CAPWAPC Prova de carga estática
Figura 6 - Gráfico de resistência estática versus deslocamento máximo no ECD (CAPWAPC) e PCE.

5. CONCLUSÕES
O ensaio de carregamento dinâmico configura-se como um método de teste rápido e de baixo custo quando
comparado a provas de carga estática, utilizando um equipamento portátil de fácil transporte e movimentação em obra.
Ele é capaz de revelar, de forma rápida e bem precisa, a resistência mobilizada no golpe, além de defeitos de execução.
Em virtude da facilidade da movimentação em campo, surge como uma alternativa viável para analise de capacidade de
carga. No entanto, ainda são necessárias pesquisas que comparem este tipo de ensaio com outras metodologias de
avaliação da carga última estática (Foá, 2001).
Neste estudo em particular, esta técnica revelou-se importante e representativa para avaliar a capacidade de carga
de fundações profundas, metodologia esta que foi adotada para todos os trechos em Elevado e Estações do Metrô de
Salvador. Diversos tipos de estacas foram ensaiados, tais como: Franki, raiz, pré-moldadas vazadas e de seção plena,
pré-moldadas com raiz, trilhos metálicos, perfis metálicos e estacas de grande diâmetro. Em todos os casos pode-se
avaliar em campo a carga de trabalho adotada em projeto. Além disso, podem-se caracterizar outros parâmetros não
disponíveis em uma prova de carga estática convencional (não instrumentada), tais como: parcelas de atrito lateral e
resistência de ponta, o quake do solo, a eficiência do sistema de cravação, os fatores de amortecimento e as tensões de
compressão e de tração.
Conclui-se, com base nos resultados das comparações efetuadas neste trabalho, que o ensaio de carregamento
dinâmico com energia crescente representou bem o comportamento do sistema estaca–maciço de solo, quanto à
determinação da capacidade de carga da fundação. As diferenças encontradas mostraram ser esta metodologia uma
excelente ferramenta de ensaio, de fácil e rápida execução (em relação às provas de carga tradicionais), vindo a oferecer
resultados satisfatórios.

6. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao Consórcio Construtor Metrosal, a Tecnosolo e a Companhia de Transportes de
Salvador pela cessão dos dados e a permissão de publicá-los neste congresso.

7. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

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