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¦li PERNAS:

CONSIDERAÇÕES EM TORNO DE
4s pernas são o verdadeiro sustentáculo das
estrelas.
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BÉfellB São as pernas que dão o primeiro passo na
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conqu'sta do estrelato. No segundo passo, con-
_B?1 quista-se a estrela.
B
MuWas estrelas começam suas carreiras com
um passo em falso.

Há inúmeras estrelas que pensam com as


pernas. Por asso chegam a ser estrelas.

mm
Múttos homens lançam o primeiro olhar pa-
rm à$j™?*v>Z'$. %£.•. estrelas. Alguns deles che-
gam a ver estrelas.

IL
WÊÊÊ
Um bom flme musical é aquele que tem pou-
ca música e muitas pernas.

. Há muitas estrelas que trazem todo o seu


talento nas pernas. Por isso não fazem mais
do que exibí-lò. Em tecn'color.

Se você, leitora, tem um par de pernas iguais


às de Betty Grable, jamais andará atrás de
um homem. Andará na frente.

A única coisa que pode realmente virar a


cabeça de um homem são as pernas de uma yy
pequena que passa. Mas há homens que resis-
tem, à tentação de completamente fiu-fiu veja
só que pedaço coisa louca telefone ?!xpt
cr$'$$+ + -|-a;/§Cr&'.. .vcrf$=
Passou.

Um bom descobridor de talentos
é aquele que descobre uma estrê-
Ia. Completamente.

leon eliachar
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Fundada em 1921 — Propriedade
da COMPANHIA EDITORA AME-
i^&>(ES*í8 RICANA. — D.retor-presidente:
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Gratuliano Brito
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Número avulso para todo o terri- mm
tõrio brasileiro, Cr$ 3.00. Assi-
SEMANÁRIO DE ARTE natura: Anual (52 números), ' Cr$
150.00. Semestral (26 números).
N.* 45 • 8-11-51 Cr$ 75.00. Rgistrada: Anual, Cr$
180.00. Semestral. Cr$ 90.00. Es-
-trarfgeiro: Anual, Cr$ 280.00; Se-
mestral,' Cr$ 140.00. Número atra-
sado, Cr$ 3,60. Agentes em todas
;)s capitais e principais cidades do
Considerações em torno de (Leon Eliachar) BraVil. Representantes: — Esta-
Vendo a caveira (Frankie) • dos Unidos da América do Norte:
A arte de :rara fazer rir (Alberto Conrado) • •• Aguiar Mendonça. 19 West 44th
Da bíblia a tela Ptreet, New York City, N.Y. Em
En Acuso (A. C) '................. • • • • ••-• Portugal:- Helena A. Lima. Ave-
terror é fotogênico (Salvyano Cavalcanti de Paiva) ...... nida Fontes Pereira de Melo, 34
O ?o D'strito. liisboa. África Orien-
Não me vendo por prego algum (Paulo Kalamar) • • tal Portuguesa: D. Spanos. Caixa
Flhshes Mundiais • 4H4, Dòurenço Marques.
Oirema português (Batista) • •* Postal
Mulheres e víboras .• *' Uruguai: Moratório & Cia., Cons-
fituyente. 1746, Montevidéu. Su-
1- roblemas humanos (Dr. Luís Fraga) -•ürsal na Argentina: «Inter-Pren-
John Lud (close-up) ,.
O que ouvimos no rádio (A.C.) •¦¦•>¦ sa». Florida, 229. Buenos Aires.
O que vimos na tela (L.E.) .' «8 I Toda correspondência deve ser
Microfone (Armando Migueis) - 29 Ia I] enviada ao diretor-p residente.
Por trás da onda (Rubens Garcia) .' .-...-. • «PI m&
Jeanne) «• Wnda e Publicidade em São Pau-
Jouvet e o cinema (Renée Io: A. Zan,v*"^*^'*"ri ^ua Capitão
Melodias para você Salomão, 169.
Dez anos de Bras'1 ••• ¦ y&£Êe%Êí
Música (Cswaldo da Cunha) — •v Correspondentes em Hollywoodi
Pausa para meditação -. • THOMAS KBKNB
-"•.'V'.- VIOL.ET KÍNNEY
CAPA: Correspondente em Paris:
JEAN DELMAB
A I* B.X T S S M I T H
(Foto Metro) Redator-chefe da Publicidade:
Severino L,opes Guimarães
RETIFICAÇÃO
o nome do artista
IMPORTANTE:
Por equívoco
que figurou em nossa capa do nú- O preço desta revista é de Cr$
. mero anterior, saiu trocado. Tra- :t.00 em todo o Brasil. Não é per-
tn-«?" <*« William Holden, da Pa- mitida a venda por quantia supe-
ramount. i ior à marcada na capa.

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Assaf. da Rádio Ministério da Educa-


Dorla, autor do argu.mento «sMaior
JORGE o ódio», filmado pela Atlântica, conta a JOÃO ção, declarou: «Não acredito na Bomba
que
Atômica. A desintegração dò átomo é uma
uns amigos o esboço de seu próximo argu-
coisa muito séria. • Hiroshima . é uma tapiaçâo,
mento. Qualquer semelhança com «Fatalidade»,
„m truque fotográfico, um efeito de magnésia.
detentor do Oscar da Academia de Hollywood, é
j bombardeio - ali. realizado foi levado a efeito
mera semelhança. O Jorge deve freqüentar mais
cinema a flm de evitar essas coincidências desa- por\super-fortalezas voadoras». E"de acrescentou:
ÍTão publique isso, pelo amor Deus, que
gradáveis. E desagradáveis, principalmente, por-
ocê me compromete e eu desminto tudo». Tes-
que as cópias foram feitas antes...
omunhas: Jorge Dória, Jorge Illeli, Alberto
honrado. Com a palavra César Lates...

"D
RCCóPIO tem dado festinhas muito interes-
&.* santes cm sua residência, em Copacabana. \ ^^y^r mU
Nunca convida este cronista. Medo, talvez, ^*^^^ ^B ^B

O* "ÉLIO Souto disse que ia raspar o bigode


dos mexericos? Está em tempo. '^^1 mw ¦
lego depois de terminar as filmagens de
«Luzes nas Sombras». Motivo: ninguém o
rónfundia mais com Cornei Wilde.

vai pela casa dos oito milhões de cruzei-


JA ros a filmagem de «Tico-Tico no Fubá», da
Vera Cruz. A data para terminar o filme
e agora que a
já foi prorrogada diversas vezes, W$IÈ BT ^^W ^Hf - 21 LDO Tonti, premiado em Punta Del Este
coisa está quase pronta, entram em cena os fi- "*^
pela melhor fotografia do Festival ali rea-
lhos de Zéquinha de Abreu para tentar interdi- Esta é uma seção de "venenos". O cro- lizado, continua sendo cobiçado por certos
tar a fita. Segundo dizem, os filhos do saudoso nista não se resvonsabWza velas notí-
compos.tor não estão satisfeitos com a história, produtores italianos que vêm se radicar no Bra-
cias recebidas. As pessoas atingidas po-
— e tampouco os responsa- 3Í1. Mas Aldo não pode sair da Itália/em virtu-
que foge à verdade dem nos esclarecer a respeito! As con-
le de ter atropelado um cidadão com seu auto-
veis pela sua realização entraram em entendi- testaçõ°s serão publicadas, abem ãà ver-
dade. E, por favor, não troquem de mal móvel. E' melhor^ assim. E' preferível, mil vê-
mento prévio com eles. Diz-se mesmo que oa
comigo... >es. que Tonti atropele os homens nas ruas de
meninos estão dispostos a cobrar uns tico-ticos "loma do
E talvez êle que vir fazer «barbeiragens» aqui no
para dar o «parse livre» ao filme. FRANKIE T Brasil...
chegue mesmo à casa dos 10 milhões...;

A CENA MUDA' — 8-11-51 — Pág. 4


CÔMICOS DO PASSADO

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WÊÊÊIÊÈÊSHÊ:-''< -' kh-ykA'kAA


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Charles Spencer Chaplin traçou através da cinematografia um verdadeiro tratado de farsa.


"do que chorar... Cada MAX LINDER E CHARLES CHAPLIN, OS MAIORES
muito mais dificil fazer rir
E cinema e cada tearo possui, para cada intérprete co- • BEN TURPIN, BUSTER KEATON, LARRY SEMON,
mico de categoria, vários especializados era drama, de si- HAROLD LLOYD, HARRY LANDGON, LAUREL E
milar importância. O cinema, como se sabe, começou, de
pri-
ver HARDY E OUTROS "CLAWNS" FAMOSOS * BREVE
mitivamente, em, forma documental. Foi o milagre
numa tela a saída dos operários da fábrica Lumiére, na HISTÓRIA RETROSPECTIVA • O TRISTE FINAL
França, que assombrou aos espectadores dessa época, que DE ROSKOE ARBUCKLE, TRIPINHAS, QTTE TFR.
a cada instante esperavam, a explicação daquele truque. De-
MINOU DESPREZADO POR TODOS • A GRANDE
ARTE DE FAZER RIR DIGNIFICA O CINEMA.
- De ALBERTO CONRADO
pois foram os dramalhões que interessavam à maioria, dra-
malhões que eram filmados com a câmara fixa, em quartos
sem teto e limitados exteriores — na realidade assim eram
todos — e, por úTimo, respondendo ao que se diz, o que
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JmmEfiÈÊÍmmWMfáÊím^Oà ^flfl ePJJj^^-vW^^M

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restabelece a fundamental diferença entre os seres racio-


«sl»»!»»^ &í. £$£MBvS!Í&-sMm eeePS-S^^

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nais e irracionais: o sorriso. Trataram de fazer rir. E con-
WÈÍÈS&y!MM^s.- 'JÉfc%^^B BMyflHBInBl ler^
seguiram. Os velhos filmes disparatados, com as tortas de
creme banhando o rosto dos intérpretes, as quedas espeta*
culares, foram feitos. E,: então, no Velho e no Novo-Mundo,
surgiram dois homens personificando tendências, simboli-
zando caracteres, e ainda aspectos natos da civilização, no
que. foram arquétipos: Max Linder, na França, e Charles
Spencer Chaplin, em Hollywood... Gênio latino o primeiro,
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'¦¦* •^^-VflVVflV BfleBw&f. 5a ^p1* ^BbV^^^w flrCey^..^dfy^-*" -já&-. V^x-» cP?5í>rÍíS^S^ía eminentemente saxão o segundo, com as agudas caracterís-
ticas do semita, advertíveis na sua obstinada renúncia e
conformismo, que escondiam uma vontade férrea...
Cinqüenta anos viveu o cinema... Parecia que, em cada
quarto de século, a indústria fílmica devia sacudir-se na
sua estrutura. Pouco depois do ano de 1925, o cinema
sonoro ameaçou mandar às favas tudo o que já havia sido
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nsSB eHnHflH^RHflHHB, ' WfcaP feito. Tiveram que refazer elementos mecânicos, tiveram
-que ensinar aos novos técnicos. Os de ontem foram obn-
gados a amoldar-se e técnicos e artistas, que não aceitaram
a mudança,, yiram-se arrojados a um canto, como ex...
LAVREI, B OLIVIEB HAAUX. Assim, John Gilberto o- maior dos galãs da época, terminou
Fizeram época durante de» anos-
AC*3N"A MUDA — 8-11-31 W PS*. «

SiuA.
bruscamente sua carreira, por causa do agudo da sua voz,
rebelde a toda educação, a todo ensinamento... Figuras que
_h momento para
pareciam intocáveis desapareceram de um
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— eterna
feí >:^fff^toftifl flPffffl _la£aÍB-S flKfffl _______F^B H-T flfl HB^^jj^^y^^sB
o outro. E, entretanto, desconhecidos de ontem
compensação da natureza — chegaram a usufruir os incrí-
H_é__._j______H __H____fl H^/i.>^^1 s * vuH ^H

veis benefícios da popularidade. Assim é o cinema. Oscar


"a natureza imita a arte"... O cinema imita
Wilde disse: Ai
ou reproduz a vida, no seu. afã permanente de fugir de
cânones precisos, de evadir regulamentações. Vai sempre
total e fácil esqueci-
procurando, em suma, a novidade, no "Nada
mento da sábia frase latina que reza: existe de novo
sob o sol". .v

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. BREVE HISTÓRIA RETROSPECTIVA.

Em 1911, Adplph Zukor, exibidor e produtor, funda a


Famous Players que, com o correr dos anos, chegaria a
ser a poderosíssima Paramount Pictures da atualidade. Para
opor se a um rival afortunado — William Fox — que tinha
í "vamps", cujo cerrar das
criado Thçda Bára, a rainha das
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BUSTER KEATON adoles- .
______SiÍÍ__fA
O cômico mais sério do mundo. pálpebras e agitado respirar congestionavam aos
centes dessa época, Zukor inventa tudo ao contrário: uma
Mary
_____P^^^.<lllf ' i.-3 v^íIpÉÍ _____Pfl] myAAy ..WMvWyim HlÍ^I.I_____fill;êèÈ garota meiga, franzina, com cara de boneca, ou seja,
í». _____Pí_£l^ll__®íl' ~í" ,. :'^liPÍÍl__i_^____9
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' yyAyy^^my fl^^lll-IÍIsí!a____i?S?Íslfl H:~l-.iilifl_____________;
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__l_^l^_^_^IÍÜ________Ü^IÍsÍfl flfl flíif A_fl Pickford, quer dizer, Gladys Smith, que não tardaria em
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¦*» - >-'•"-•¦¦',• .'i<x 3_________>3li______ ____%__«____ _W___F:^____f$«___l converter-se na noiva da América, ou, segundo um
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ü^ü__fí v il_____l__3i^j^ ^pafsigHH __Gb___B____H _______^^*-___H ___H de então, garota com quem você deseja casar". Pela
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mesma época, Toribio Sanchez, um cômico de descendência
espanhola, com suas piriiêtas, seu endiabrado dinamismo e
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ÜüiliM suas contorsões faciais, fazia rir a meio mundo e criava
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Na velha Paris, por contraste, ura ator elegante, Max


Linder, divertia ao universo com seus repentes, sem nada
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alterar em seu aspecto. E em Hollywood, que começa a
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ser Hollywood, Tripinhas, uma adiposo genitàl, utiliza o
erro da Natura, ou sua insuficiência glandular, como queira
chamar-se, para constituir-se num dos cômicos mais presti-
________________$É__W_^ã* gnBili^ii&fltiBfl-^^

giados da época, até que um escândalo, exagerado pelos pu-


F^V __£• T__i A •___¦________! fl ritanos daquele tempo, o afoga no desespero e no esqueci-
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liJSjSfeír_HflH_^;^ÍÍ_»_H
___!
__fl mento.. A orgia fêz época. Falou-se de drogas, de vícios
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tremendos, como o homo-sexualismo. E o coitado Roskas
Iflp, .
Arbuckle, assim se chamava Tripinhas, passou a engrossai
t"m_í'"* ¦¦ ¦ ¦
a lista dos ex, desprezado por todos, ou pelos menos pela
maioria. Em 1913 se produzia o maior acontecimento tio
cinema universal: a aparição na tela de Charles Spencer
Chaplin,
Foi um modesto produtor — Adam Kessel — quem desço-
briu no cômico e malabarista do conjunto de Fred Karno,
variedades
possibilidades fílmicas, e o levou, do teatro de
de Nova York, onde atuava, até à nascente Hollywood. Pri-
raeiramente, foi a Bisson"Fiím que deu trabalho ao cômico
Keystone,
genial. Posteriormente, a Essanay, e depois a
ná qual filmou uma série de produções inesquecíveis, com
Marie Dressier — que depois tornar-se-ia uma grande cô-
mica •— Mabel Norman d, Chester Conklin, etc, etc. Chaplin
*~ " '^ •
foi para o cinema o que Disney é para o desenho. Entre
B^^_^___^__^(^rE_^^_^^_v^^m<^_% «•¦" ' W-H-_te_?_-w_-ag_^gj^ ~ ^ ¦*¦ ^rj?v»_/^flr___^_BI__B^___^___B___^____B
o primeiro e todos os outros cômicos há um abismo. Entre
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p
wSvS&BsL _§3 «/„ \',^__________[ í

o segundo e seus colegas. Uma distância similar. Passam


os anos e vê-se até que ponto é prometedora a arte de Cha-
"Luzes da Cidade", filmada era 1930, é conside-
plin: sua
filme
rada pelos críticos norte-americanos como o melhor
da temporada de 1930 e arrebata o público em todos os lu-
AS QUEDAS FORAM ESPETACULARES gares onde se exibem v
Fêz aubir as bilheterias.
— T&S- Ç,
A CENA MUDA — 8-11-61.
i
mmmimmm^m'mmm^^m

*
OUTROS CÔMICOS
Em 1915, acompanhando
Chaplin, apareceu cm seu
primeiro emprego um sujeito
niirrado, de grotesca aparên-
* cia, acentuada por um pro-s
nunciado estrabismo: era
Ben Turpin, que alcançou re-
pentina popularidade... Re-
'
clamava-no Mack Sennet
para suas famosas películas
de banhistas. . . porém a
falta de variação do reper-
tório afogou Ben Turpin no
esquecimento. Houve quem
o visse, mais tarde, utilizan-
do os restos de sua arte,
fazendo de homem sanduíche
pelas ruas de Los Angeles.
Buster Keaton, o cômico mais
sério do mundo, teve tam-
bém um grande triunfo...
Seus filmes produziram rios
de ouro, o mesmo aconte-
cendo com Harold Lloyd, o
único dos cômicos, com ex-
ceção de Chaplin, que soube
ser previdente, e que goza Y:':-'-YmY-.m. Jà W m W ^-H'1
os seus milhões, fazendo ra-
ras aparições na tela, per-
>::-:a;>^Ap':1-:pvxv:Í ;^Üm^|B^" :'l8 I
¦ mitindo dar-se ao luxo de , A^|BJBJp \jHfl

realizar um filme e não es- ' *'-' .•¦¦¦•¦''.'' -• '-A ' ''..',' "x" ' '..-:¦..' ' '* ' '. .- *»'-.'
'¦''-'.' '¦''•¦', . Vx.-.;. x. \ Y Y ¦ ¦ ' -".."'-• *• \ '¦ -"¦':'' *" *'¦-. : . ' .*'
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tente com o mesmo. O cô- '
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mico de óculos sem cristais .x.xXX;. : , y-¦ y; :.•¦-,':-y :¦•'¦ ..'*. :•- .-.,.:: -.- < x. x/. P Xxf.;
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e continua esperando a des- wÈYy ..?xF . av a >íL

forra ou o retorno que sò-


mente chega para alguns
poucos. . . Larry Semon, com ' x '.PpP- - ' ¦ ' ''¦P- '!^^HfM ~\M
x;x .
sua cara de "clown" triste,
- . ,

foi também um dos cômicos


de fortuna por ura momento.
Harry Langdon, inefcplicà-
velmente morto, demonstrou
finura, profundidade, com
raízes chaplinianas que não
¦ ÍÍS^Skí^ctS&ÍÍ^Í1™ '>ísítítíí?!'-':":;;*-:-. "¦p--X:-:-;*í>:S"âH^l BBÉb^, :'
-*Bn^Hatiá(^H
^m^mmt '(¦«'i'

pôde evitar e que lhe foram


.^•'•¦•'•••w.yxvmssSòá-.y.-.-.ç-&í(gc&..yyyy..yy.<,.-*x...-.--..

fatais. O Gordo e o Magro,


Laurel c Hardy, fizeram de-
zends de filmes e , tiveram
uma década de grande pro-
jeção, muito má aproveitada mWÊ
^Êm^^SSmm
WM^Vmw^^ mmm^^V^Í&^^^mT^^mm^^mmF^mmm mmW^^m^mB

® .' xW^^gJaSSMM .r'X¦xA-íp^x',-¦ A-'':A'''' ¦.'';:'-- - **


por eles. A lista é intermi-
nável, porém acredito que ... Pl^^^g^te
esta revista deve esta home-
nagem aos cômicos do pas-
CHARLES PtTFY, GHICO BOLA
sado, que nos fizeram, rir em Sua gordura alimentou os produtores
nosso infância.
— Pág. 7
A CENA. MUDA — 8-11-51
.a ... j***ffiRffiBffiBBHMBP^HMHRHfl^^

¦¦¦:. 'x-7-x' '.\v


¦"' vx !¦¦¦.. ¦:'>¦;, V

I bíblia para
AMANTES IMORTAIS QUE O Cl-
NEMA PROCURA PERPETUAR NA
MEMÓRIA DOS FÃS * DEPOIS DE
SANSÃO E DALILA, CHEGOU A
VEZ DE DAVID E BETSABÁ * UM
BaANHO QUE CUSTOU UMA
FORTUNA.

. De THOMAS KEENE
"A CENA)
(Especial para

somente os filmes mas todas as


NAO formas de aventuras teatrais basea-
rám-se na vida dos grandes amorosos da
história e muitos atores representaram
seus mais inesquecíveis papéis nessas bio-
grafias. Até mesmo os primeiros amoro-
sos "Adão e Eva" serviram de assunto
para trabalhos dramáticos modernos; eles
figuraram com grande projeção na peça
de Marc Connelly "Verdes Pastagens" que
veio a conquistar o prêmio Pulitzer.
Romeu e Julieta, imortalizados por Sha-
kerpeare, foram assunto de. inumeráveis
do cinema e do teatro. Como
produções"Romeu
veículo, e Julieta" serviu de de-
grau para a ascenção de vários astros.
Jane Cowl foi talvez a maior Julieta do
teatro emquanto Norma Shearer represen-
tou-a no cinema ao lado de Leslie Howard
como Romeu. Ha pouco tempo, na prima-
vera passada, Olivia de Havilland reviveu
Julieta na Broadway. Outras grandes du-
pias românticas capturaram a imaginação
de cérebros criadores em assunto- de cine-
ma e teatro. Vivien Leigh e Laurence Oli-
vier, o maior casal de atores, do palco e
do cinema, representaram juntos, numa
dramatização, a história de amor de Lord
Nelson e Lady Hamilton. Foi também
Miss Leigh quem deu vida à personagem de
Scarlet CHara, ao lado de Clark Gable
em "E o Vento Levou..."
como Rhett Butler
Shakespeare deu velas ao vento com sua
peca Antônio e Cleópatra, destinada a ser
representada em nossos dias, alternativa-
mente com César e Cleópatra, de Shaw,
em New York, esta estação, pelos Oliviers
que triunfaram no repertório do Festival
da Inglaterra, o verão passado.
Desde o tempo de Shakespeare nenhum
caso de amor menos recente do que o do
Duque e da Duquesa de Windsor, tem sido
ecquecido pelos dramaturgos, compositores
"ballet"
ou coreógrafos, pois, a música e o
também se utilizaram dos grandes amoro-
sos da leganda. O mito grego de Orfeu e
Euridice, por exemplo, encontrou expres-
são na música por Egor Strawinsky è uma
adaptação dessa música deu lugar ao ballet
criado por George Balanchine e uma mais
recente transposição para filme, num dra-
ma francês escrito por Jean Cocteau e in-
terpretado por Jean Marais. •
'¦ 'V. '"

O BANHO DE BETS.ABA
Embora a bíblia se refira a Bestabá em
poucas linhas, Dr. Chêster, C, McCòwn,
eminente historiador e arqueólogo que ser-
viu de orientador técnico na"Nósprodução de
Darryl F. Zanuck, diz: — sabemos,
pejla influência que ela exerceu no reina-
do de David, que ela possuía a beüeza de
Cleópatra, a astúcia de Dalila, a habilidade
de Mata-Hari e muitas das boas e más qua-
lidades de Helena de Tróia e Mary, rainha
da Escócia.
Como Betsabá, no seu mais impor-
linda Betsabá. A
tante papel até hoje, Susan Hayward
tTJreg-ory Peck será o famoso David bíblico, apaixonado perdidamente pela ostenta uma profusão de encantos re-
-in iuxnoso tecnicolor. v
película foi filmada

A CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 8

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normal da tiragem dos discos ame-, WBÊmWk '
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ricanos, acho que foi de 500 mil a WÊ EM- - M
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um..milhão, o que representa; em mMm^mim ¦_,
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dinheiro brasileiro, uns 500 con- < mÊÊM
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— Qual a edição da «versão» M m^ WW mW^m^Ê^-Wm
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brasileira?. M ¦_¦ U ^ wÍPÍÍI_i 11
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«Cerca de 400 mil discos, ou seja
120 mil cruzeiros».
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—' Qual têm sido a„ reação dos 8__H________[
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compositores brasileiros e. espe-
cialmente da U.B.C.? 1 _P%^ bSSSPW-I P''*'^SS_I _H
^1 R?£9M ^MwMyp$ffi?yfâtâÀlBwMM\ mmmiifimiWí WmmÉÊmmti^^^-WSL^^mmm^mwímimmmM MmsíSW

«À reação tem .sido naturalmen-


te de revolta, pelo não reconheci- <s^i*M^MlW^liM«fllBl*fj^'fa*******H *:flfflnlMEiHi^^^^^^^^^^^^B
-y':mmlmW

mento do direito, autoral, sabido-


"5 filiado
-" Xs,t'"'\xiAtA^^S|iÍ^M BP''W:"H mwfPWMm mm Píw&k \M
WÊ^WM ^MMfcyWpTM ^MMMMMMWàPMÊ^M
que o Brasil à Conven-
ção de Berna. Quanto a U.B.C., • ^H
esta não se envolveu no caso». IJ-M^^mAmmWk WÈÊÊÊÊêSÈ. I
Aqui têm os leitores os fatos e. «O plágio de «Juazeiro» foi integral desde a primeira até a última nota. A etiqueta trazia o nome da cantora
as conseqüências. Entretanto, b Peggy Lee que a cantou bem».
acontecido finalmente serve ape-
nas como um sério aviso aos nos- ' '"¦'.'¦¦-'- ifSreiaH
%';>_;>_____
Mm'
WÊA'P
sos próprios compositores, os mm W '
quais, na sua grande maioria, vêm ... la__j Bp '
'"-'-'
sistematicamente aproveitando, de ¦ WM E*
uma forma acintosa," melodias es- Hf m ¦'
trangeiras para suas músicas car-
navalescas. Certo cronista argen- yyy%:jjmtK-mM MM

¦ tino fêz-mie notar, em Buenos Ai- Wã mmWsÊÊsíímyy


res, que inspiradíssimo composi- Wm K' '•
tor é o brasileiro- pois, por época
dos festejos de Momo, chegava a wÊÊÍm WÊÊm W}M B
juntar, entre todos, uma média de * '
300 canções. Mal sabe e nem se- Wx
twkM
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jé@k
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quer suspeita o ilustre colega o
que se passa, nesta terra onde.-, 'wê
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BFv?v '. WM WBk

só o gigante dorme, na aparência.


târ^M W' -''
'WÊeÊaW MÊ&lf B;.*-- . ..,,'¦¦¦ ¦..¦i^-^;y^y<yymy.

«O Bolero de Ravel», «Perdão y^^f^^jí^^^^^^mêéiMÊ Wmm MWm * ¦¦-/'yy^yÊryryPy


' sehhor», «Violeteira»,.«P'ra seu go-
vêrno» -e tantas outras, as quais, WÊÊí!®mMlwWÊÊÊ&$mÈ ¦:.¦¦'
*-
•" ^*.~,<~*aatMn&&**ti.-t<^rtt'MMMMMMM^ ^^^^BBB*****BBJ|[ B^^^^^^»HB í^**
apesar de lhe terem mudado a le- ,
•tra e o compasso, se reconhece
na melodia. Assim, o caso de ^^^^^^^^^^^^^o^^^^^^^^^^^^^P^^'^'1*'' ^ll^^-^^il ^BBm il^^^£S-^^& " * *<* Wm

Humberto Teixeira favorece aos


próprios músicos estrangeiros, que
naturalmente ainda não se aper-
ceberam dessas coisas. Nada mais
justo . que um compositor brasilei-
ro acione quem lhe roubou uma
criação sua, pois tem o amplo o
internacional direito de tomar sa- «Nota por nota minha composição sofreu apenas a alteração completa da letra para o inglês para o gosto
do público norte-americano».
tisfações a quem quer que seja.
Da mesma forma, possui esse di-
reito o. estrangeiro. E. cohvehha-
^¦HI^^BhBI mB^MMMMR^yyyyyy-- ^^^Hbpóh $$%£&¦ ¦*¦ Mtost íâBfl ^^KSsStí^SíSs"*^^
mos que os tribunais brasileiros —MM uWfíçSÊM \mW$SsMWSSè ^ts&&&SSÉZJ&&^~P¥i§MM$

ficariam apilhados de questões


musicais. A verdade seja dita. \mM Mmt^mMm^Ê&^tym^M ^B
Muitos cronistas apressados acu- £__________{ 9B * * ' ^S^^^^^^^^^^^^^^^^^Emi^T^^^^^BBwBBBm^B
saram a Capitol. e seus dirigentes,-
como cúmplices do «roubo». Acha- 'T^H
__||êj^^___|___________|kíí "'"• .•¦•r"~m* ^r Mr^^jJJÜP^^a ¦'*^^sWjK___âj|p^ JmWPy .'
mos, e nos parece que estamos cer- mÊÈ ¦ '¦¦''^y-'^SBí ^W£^?:£í!mWixs2mf§& *../*-* \ ^*9JB*i^(RÍMsHHBr: -
*^\ '\"'^^^^mmmmW.^^^^Ê^
tos, que essa fábrica nada íem que ^y
\f IbBBZ *"QÉB^ rP-^y.'
ÈmmW^ME^. -' Síjffi&yttx&mMMM*^
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ver com o acontecido; Está à mar-
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^y^**** '^MBK»_______________________^_^__ra_M '¦^^àmW
gem do assunto, sem responsabili- ___________| jB**M rwyMMwl
mMmmm^i WÊÊM^^
SwW^ ,*BJr ^'••¦••.^v
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^&ag'*Bii&-3M
^^ÉJ^:^.'^
BBB****S^ãfg?i-^ ¦ ¦'.v!aàiaiBàtt^8É£jBBS?
dade de espécie alguma. O autor ' '•"
^MtfÊÊm^ Ar **_y_^j^^^^___j KÍ^^Üâ^^M BkBij wm?'* íiÊk% wB^*\
chega com a composição, apresen-
ta-a ao interessado e este, con-
forme a ' conveniência, edita-a ou Btfct__?^^^^^^______________B__________________P___________ *• '•¦^BJ__™____|
*^^:;i»hi
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não e paga o preço estipulado. Es- ^_^_____f__|^í_^__j ^P^S^S WÊx&A^wMmM^M mMrm^^^^^^MM BK';'^™»lB IffffP*^^' -%*«*
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tá sempre com as mãos lavadas. _^___M_&_&1 Wmm^^^m^mmWÊm^^^mW pMsWÉ J^K^:"^i ^^ sIbWm l^^^^^áÜ^-^Jtf^^""' :'t"$fa3B , •*S ^1^ •"3bV____j BHBB
~y~7jyfWnUl9^ jfrsÊ&MmttxBfflmmmVr^Amf ''l':J^B
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._a ¦^^'*^^^*3H Biw**' ^******^**77>.*;.
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Achamos estranho que a entida- ^v 3 É^B BF^^^^*X >Wã^ÉMM ^..v^*iii^__j___f__!f |k .^____™j___[
de oficial dos autores brasileiros, ^Imvi1^ fe&£&ftS&3£í5ra ^Sm^-^^^SWI i^Bti:
^^WJ__jBF**:*Í^^^m™Hp
^^?^feí>^^S ^BL * ^BK**S___j ^^»^^^^
a U.B.C., não se tenha manifes-
|MM|^^s^Bi^B8tMÍcfpqi8ii__£__^^
*"•"-'. ^ _ _ _ BBTy •3»i-;: ^**^-"
tado oficialmente sobre a questão. p| ***^»_^_p^'*jm>5«i^^ ^^^^CTHBBBjS^^^K?|^yj^ J-- ¦
^1^^
Embora seja um caso pessoal de I St * - » ' - "
WÊWSSSesm^BmmmmM ^^^^^^^m *Z r KfflWgSS^^i ^BKJCj lBF-:'
¦compositor para compositor, essa
agremiação^ deveria, pelo menos,
apoiar com seu nome o gesto de
Humberto Teixeira e Luís Gon-
zaga. Porém acontece que exis-
te um velho ditado que diz «não
aliies pedras áos vizinhos, tendo Entre-
«Juazeiro» e seu caso de escândalo será uma advertência a quantos se apoderam das músicas alheias.
talhados de vidro». tanto, meu caso é pessoal sem intervenção da SBACEM..

A CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 11


DA MORBIDEZ A TERNURA

I T ERRO i
I
O INVENCÍVEL MARK ROBSON ir SO RESTA A LEMBRANÇA DAQUELA
VIAGEM SANGRENTA AO ASILO SINISTRO • A SÉTIMA VÍTIMA DA JU-
VENTUDE SEM FREIO * ESTILO DE UMA ALMA EM REVOLTA * IRRE-
CUSAVELMENTE UM DOS MAIORES

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MARK ROBSON exige qi^e as mãos, òs olhos, até mesmo o: nie- Da artista mais sensual ROBSON faz o personagem mais terno,
nor gesto do ator seja representado7. Êle sabe 7 extrair ¦> uma -, eat- meigo; dócil, etc... Como exemplo vemos - acima; Susan Hayward-'
pressão, seja;ela uual fôr. 'V,' 7 VV em «Meu Maior Amor».

amedrontado (e^se.-açòyardè, gens e* concessões de "Home


nova geração, de Holly- como vem "acontecendo? com of the brave" e "Edge of
DÁ wood, MARK ROBSON tahtá; gentesi- ímpc>rtánter pára Doom", Mark Robson só nòs
é um dos cinco ou seis reali- desgraça è desespero dos seus tem dado filmes com sentido,
zadores que podem ser citados V ádmiradorèSj é brindes :de sa- de luta, de combate, de vida, *.- fl
entre os grandes do mundo, tisfaçãó dos tubarões da iridús- portanto!- • Sgy A 5 "T"\*ffMijm
sem que isso implique, necessá^ triá é sèús amos e lacaios. O Robson é canadense, da ci- "JmtaP''-¦¦¦¦ '
¦ A-\W
?^í»#P
.âfà&Ffy, waNMF
f T "x »*•'--¦'¦'
oÍK"! ¦¦•¦'*i
riamente, que todas .as suas dade de Montreal onde nasceu í^f- -¦¦>Ay.^.-JmmmmT-'-'-*
' \\ \\ 1V?\
S&^" -<mA
|já^Í|jSia|i recente, todos sa- k \ juÊmàwEr i
películas sejam, obras-primas, bemiv é v de Edward Dmytryk a 4 de dezembro de 1913. Cria-
m ¦ Mm \ \ w'
è-, obras inatacáveis de qual- "O Pre- do nos Estados-tlnidos, cursou
que, depois de realizar
quer ângulo que se ás ve- ço dé Uma Vida" e passar ai- a Universidade do Sul da Cali-
jam. Como Kazan, Huston, guns meses lia prisão, resol- fórnia e doútourou-se em leis
Mankiewicz è Dassin, Mark yeu cinicamente trair e denun- pela Universidade da Costa do
Robson é da linha de frente: ciar perante uma comissão in- Pacífico. Entrou para o cine-
faz um cinema formalmente constitucional de Washington ma em 1932. No Departamen-
brilhante sem. se submeter, os seus antigos companheiros to de Cenários teve o seu
tíervilmente, aos velhos pós- políticos de Hollywood. E' pos- aprendizado, adaptando histõ-
tulados estéticos, e embora sível qúe Mark Robson subs- rias e conhecendo a técnica da
não tenha absoluta conseqüên- titua o conteúdo humano (se cenarização, dos roteiros, dos
cia política e social, até agora bem não de todo positivo, pro- guiões de filmagem. A opor-
demonstrou vitalidade, bom gressista) de suas realizações tunidade que a Fox lhe negara
gôstq e certa determinação em por imbecilidades, inconseqüên- apareceu na RKO Rádio, onde
construir filmes em que á hu- cias, conformismo, convencio- permaneceu na mesma condi-
manidade participa de u'a ma- nalismo, è outras regras de ção (àdaptador) até 1943, exer-
neira. positiva, ES' possível que evasão, escapismo e indiferen- citando-se igualmente no Corte
Mark Robson se deixe" enlevar ça ditadas pelo caráter ;abso- e montagem das películas. Outra grande cena do filme-despe-
Com o aparecimeíito da. série didá de ROBSON, no reino do ter-
pelas" sereias tentadoras de lutaniente comercial predomi- ror. «Asilo Sinistro»,
Hollywood.— Wall Street — nante no cinema americano' no de filmes de terror do falecido
e "Ahna em Revolta", o seu momento histórico, em que vi- produtor Vai Lewton, cujo va-
lor teórico e prático foi prati- proclamado pela Crítica brasi-
pior filme, é bastante signi- vemos. Todavia, até agora, com leira, Mark Robson teve a sua
f icativo, a respeito — ou fique^ :y exceção das ligeiras derrapa- camente descoberto, estudado e
(Cont. na pág. 22)

'^^^'''V-^^S^Bfl HMt^flF-^
Al ¦BhBBbbMB AJjP^B^BBB^;.
l^jt^tÊÊmmWÊÊ- ^^^^te^ifl flfl *MB BbTSbU

^Bm flfli^^^^^S^f *¦¦ ¦ V ¦ ¦ BB Bl^^^^^^fll HHBflVflflBft^''-- .^BJ|

¦¦ flPu^Bvi Bfl BA ¦
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'¦"¦'¦¦-¦¦"'flABP^^*^^A^B flfl BPAfl^^V^i^a^^;.-' "\ '¦*-¦' J^9K^^i|*J^SSe^^^»flfl ^flk - - - i; í'-'¦¦¦ V'- ¦' '¦i-i-.^KSi-.-Xv^.-y!'-:

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KARX.OFF, que já foi Frankenstein, Drácula, O Dr. L.ouco, e outros O jovem MARK ROBSON, acostumado a tratar com bruxas e vampiros,
monstros da imaginação cinematográfica, viveu em «Asilo Sinistro» um cuida agora com carinho de orientar uma história de amor profunda-
dos seus meiliores papeis. mente realista, sem Pô I3E ARROZ e sem assombrações.
A CENA MUDA — S-ll-51 — Pág. 13
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era realmente tentadora: 200 mil cruzeiros por mês para ser «vedette» de revista.
Tônia Carrero esteve a ponto de quase assinar contrato. A ofertanPnnía Mas
ama 'i\o cinema
Tônia ama rínÀmn acima de -fiirlrtt
anima Ha tudo! -.''"-'

"NÃO! ff
A RESPOSTA FOI:
S. PAULO, novembro. nalíssima loira que o teatro tor Walter Pinto ofereceu bonita, bonitíssima, todos
roubou do cinema e que o duzentos mil cruzeiros por nós sabemos. E sabe cantar,
STE repórter vai divul- cinema conseguiu recónquis- mês, para Tônia Carrero fa- sabe representar, sabe dan-
E^ gar hoje uma notíciia tiar, recusou uma proposta zer uma revista no "Recreio". car. (Foi aluna, de ballet de
que para muita gente astronômica para ingressar Mas Tônia disse: "Não". Gert Malgreen, bailarino ex-
poderá parecer fantástica: no teatro musicado. A his- Vocês já imaginaram Tô- pressionista, que pertenceu
Tônia Carrero, esta sensacio- tória é a seguinte: o produ- nia como "vedette"? Ela é ao Ballet Joss) .
^^^^^^^^^^^^^Han_Bnaaag_«^n^^^_^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^M^^^^^MMM^^M v ^mmmmmmmmmammmmmmmm^mmmmmmwmmmtmmmmBgÊm^^

BcSBBB ^—W:;ÍH ^m^m^m^m^m^m^m^m^^^^^^^^^^^^^^^^MM^M^^^^^^^^^Bk ¦&& HB| IP^^^^B ^P^^vfJii^-p^^SB BBffi%y

K-^r^Tfl 09 K-lfl B^í' mmr--MWK!s?w>"W'-*'yy- ¦'¦• •'•¦'-¦%mw--+imm Mmkv%^mm'->Rj8g$mm\ MWmmM mmmmmm9 MMMM HEft9
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H ¦ ^fJT 'WJm. ^BP^**%it!Êjm Wmmimm M 3PÜÉ !¦ La Jí-ifl
MtmvÈz-y J| i C^^^fl WiAm ¦ f JU fl R^h K^l
•^mm^mMÊkiBWMPMf*'-^ - -; -jBBI^^^m^a^i^BiW^^^^^W^^^^^^I «^MMMgalfll^^^^^BflB^flBKlllMM««MMB^MH^^
WWm>y- í:;mttW THfc^^B^^Mr' -n
WÉmWmmÊmm W$mÈÊWÊ&mmlÊM%WÊÈm MMWMMmlmlMMWMMMMWmRTWÊmnM^
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^B&»££^H HHH^P^^H%ii1
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JHs« mW _.

Aqui vemos duas cenas do famoso «Tico-Tico no Fubá», da Vera Cruz, onde Tônia contracena com Anselmo Duarte. A vida de Zéquinha de Abreu na
tela está causando ansiosa esnectativa. .

A CENA MUDA — 8-11-51 —- Pág. 14


•BflP|PI|flpi|iPISM .
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fp^f Vk' v-" ,„¦;'. k "'.- // ¦" -v i¦¦¦'"' A ¦*> *;' * : '¦ ,'*" ¦'

CONTINUARA; NO' CINEMA TÔNIA CARRERO&ÃO QUIS SER "VEDETTE" DE Tônia loso se impôs como
"estrela" de cinema, ganhan-
Tônia agora é toda do ei- REVISTA • RECUSOU DUZENTOS MIL CRUZEIROS
nema • Terminou seu primei- POR MÊS • VOLTARÁ AO TEATRO, POR UMA Só do um dos principais papéis
rq filme, o tão falado "Tico-- NOITE, PARA REPRESENTAR UMA PEÇA ESCRITA de "Tico-Ticó ho Fubá" ao
Tico'/tíói Füba"; jprotftizidôk ESPECIALMENTE PARA ELA * SUA CARREIRA NO lado de Anselmo Duarte e
por Fernando de Barrou e' CINEMA CONTINUA DE VENTO EM POPA. Ma risa Prado.
Adolfo Celi, dirigido pelo di- De PAULO KALAMAR — (Especial para. *"A CENA).: O filme é tido como uma
retor dé "Caiçara". E den- super-produção e, Tônia se
tro èm breve estará dé novo nia Carrero apareceu como Foi ai que 'surgiu o cine- firmará em definitivo no
filmando, agora sob as or- "estrela" de quatro
peças: ma novamente. A Vera Cruz céu estrelado do cinema bra-
dens de Fernando de Barros, "Um Deus dormiu lá em cá- contratou a companhia in- sileiro.
"REENTRÉE"
o diretor da "Apassiònata". sa",? "Amanhã*, se não cho- teira: Tônia, Paulo Autran, BREVE NO
ver", "Dón Júah"r e "Helena Fernando de'Barros è Ludy TEATRO
PEQUENA BIOGRAFIA Findo o "Tico-Tico", To-
A biografia de Tônia po- fechou a porta! i»
Véllóso. k
nia aceitou um papel numa
dé ser tôdà escrita com tih- peça de teatro, no T.B.iG^
ta côr, de rosa. E' uma su- Uma peça que foi escrita í>or
cessão de vitórias e triunfòs. m%m mm&mm} mW&/'':r/':' '-¦ ::'*HflflnsM^^l
^K^^^s^âflfli flVi&^fl ClôPrádò, especialmente pa^
Ela lutou para obter a pri- ra Tônia e que será monta-
meira chance no teatro. Mas B*Bt «SL- ^' ^fcfli BjH B da uma única vez, numa ser
quando surgiu, surgiu como' gunda-feirá, em homenagem
"estrela". Começou no alto,
mm\ f^ÊÈÊíipéÊmu a "estrela" da Vera Cruzk
na posição máxima, k fl WÊÊIÊÊÊÊÊÈÊÊm DEPOIS, "APPASSIONATA"
Mas convém lembrar que BS
* ' ¦- 'mÊsm
mW&^yiÊÈÈw&i
BB^^ \ y y$*"^QM mmes^Ê/Êã^tmm
W3tliB&&y'4<tÇmm\
i ^Depois, . Tônia • voltará • ao
fl fliliPIPPp!:- Bhb^ÜmB mmmWmm-
o teatro veiu depois, do cine-
cinema, : cbího protagonista
m ¦&ÊÊM
B.' ' WÈÊ@^
ma. Ela estreou justamente flYsy^ ¦* '*''"'•'/' '^k3Jh6kbHB^BbBBBBBBBBBBBBFB^B^BB '

com Anselmo Duarte, em


màí- W$ÊM
sVflBí;:i>y
m^mw^y '-¦'¦.
Pn . .\^ssí
mmÊÊÈÊÊÊsÊ
****bphhsíibss<>¦¦
flxffilSSm' *-:¦¦"¦¦¦¦:*£%& de um.filme dirigido por Fer- .
'^Àppaaâo^
"Querida Suzana", dançando ^Bw^l^^^Bflfli
¦ -W-x^ flk.-"
' '
• ^mM ¦¦W^3&^wBHai^'fJâ&^H^^-3B
m^m m\m**.\mm
nando de Barros:
"Tico-Ticó no FubaV... De- mmW ^ImWr^jmWmi' ' *^B
Kv* flE arJmm\ nata". Uma historia de.
amor, em três -episódios, em
pois, foi para a Europa, co-
nheceu ás mais. importantes^ que Tônia contracenará com
capitais do velho mundo. três "astros": Ziembinski,
Estudou com Jean Louis Bar- HJ fSsf
Alberto Ruschel e Anselmo
^fl Bflt&BH -Duarte, ;- a.Íta-
rault. Quando voltou, acei- fl fc>< 4;-:- kfl |y*-:i
tou um papel no cinema-, BBI HHESSkScS*»!^*.-'' '^'-MattfllrSí^íííoSyísflH^âKí:.^-^'.- ^>>>'-*-.- <,>'!?^ *flfl*i HBk^'---'*!
Tônia não é apenas boni-:
*'.» ta.Écultá, gostando da mü^
num filme dirigido por Fèr- fl
fl
flililL;
HtÉI*'"lllfll
¦"..¦:• ãM^
'' J^^^^^^^^^^^^^^^Bb^SBÍ
nando de Barros, aquele "Ca- sica de Stravinski, dós poe-
flj m^m& yy¦;. :^&;m®ígmt£*mÊ*tà ¦
minhos do Sul", todo rodado: ^^»f>
Am
flfl
iyímm^ m
mas de Manuel Bandeira, dos
nó interior gaúcho. Mais tar-
fl fl|-,';'m
fl;?'''- fl I livros de Anibal Machado e
flfl
de, fêz "Quando a noite aca-
flj HF^
P^ k ; fl Tchecok. Sabe dançar. E',
ba", rebatizado para "Per-
¦PXXX

y 2ü^M fl
¦
formada em educação fisi-
flr. ¦ ¦""teíS;*!-':;' ¦/¦x;x.:.^jB
dida pela Paixão". Da noite - ^^^k|_a ca.. Estudou arte dramática.
-.¦¦.-.*¦¦..-..:;• yyy^-^ÊÉÊM ^Kfli
¦ ^fl

Por isso1 mesmo ela não quer


para o dia, para gáudio dos X- AA^jMÉflf
fãs, o cinema brasileiro ha- desperdiçar seu talento. Só
via ganho uma "estrela", j^Éflil R^Êfll fará bom teatro e bom cine -
uma grande "estréiam.g ma. É por tudo isso, o tea-
NO TEATRO tro musicado perdeu aquela
No teatro, èm Copacabana* O público do Rio perdeu talvez tf sua maior «vedette». Toma possm^to- que poderia ser a sua-maior
dos os requisitos para sér estrela de qualquer revista. Walter rinto -4Ívedette".
è depois em São Paulo, Tô ficou triste, mas São Paulo em peso bateu palmas.

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?5 d,riSida P0* ^rW1^*7*,^.*r::rVí*^ íônitc&ma coritá da historia^ //m/r'^, ::/^////l.:.y/'//^'[^/y/,/-~
\ CENA MTTDA — S-ll-Sl — Fãè- 15
wm^mmmmmfmmwmmmmmmmmmm ¦---------«--¦
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s?

nyon em "A Menina dos meus


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ESTADOS UNIDOS olhos", vem novamente num"NO
gumento daquele
MATO SEM CACHORRO"
em
ar-

IpPjjfc_______hT^^^ RJ___H_k* lJ__


a efeito na Itália. Filmado em último filme foi' "A Bela do (The Lemon-drop Kid), dfri-
___r_^_m i^^^^hp^b ________ '^^_i Technieolor, QUO VADIS con- Yukon"), volta numa comédia
BHPk^ $MW __^~_l
ta com Robert Taylor e Debo- musical em technieolor, inti- gidq por Sidney Lanfield. Vi-
vendo a figura gaiata do
rah Kerr nos principais papéis, tulada "A FELICIDADE ES-
"(Aaron "Chupa-balas", o simpático
além de fabuloso número de TAVA PERTO... comediante aparece três vezes
^^n^^^^ >j____f___ figurantes e coadjuvantes de Slick from Punkin Crick). mais engraçado do que em
relevo, dentre os quais Leon Robert Merrill, um excelente
K> J____i
__i ' '__________¦ Genn, Peter Ustinov, Patrícia barítono et a "glamourosa" qualquer das suas anteriores
comédias. E' êle, no filme um
Adele Jergens são "vilões",
_§\
camarada "palpiteiro" que re-
^^^^^
E_M__kv. --*- __ '^_B Laffan e Peter Miles.
enquanto o novato Alan Young solve tapear uns chantagistas
>MMf % ^B __lfe !_^___r^ é o galã.
X
'^Bl
w^ k.- '
-áfl
__C^" ^^9t <^_____________________RScS^Hr ¦'"¦
__2^^^
e para isso, "barca" o Papai
Three Love Stories é a reu- Noel e uma tia velhota... A
loura e sedutora Marilyn Max-
niáo de três grandes história Renald Reagan inicia uma well, o correto Lloyd Nolan,
___tí'n ^*^:'""':"
'^^^'^'i ' "'
i __fi_i'
" "'"^'^T^l^ffl em um só filme WHY nova fase de sua carreira na e Jane Darwell, fazem os ou-
SHOULD I CRY? é o título Paramòunt. Após "A REVOL- tros papéis, o filme tem ain-
("Porque devo chorar?") de TA DOS APACHES", êle virá da, muitas músicas "do ba-
MARLENE DIÉTRICH uma das história escolhidas.
fCupldo acesta a pontaria. Mi- De autoria «de I. S. R. Wylie. em "HONG-KONG", melodra- rulho..."
chael Wilding é o alvo),
Sidney Franklin será o pro- ma de aventuras, ao lado de,
dutor. Rhonda Fleming, tal como
Lana Turner e Ricardo Mon- aconteceu no filme precedente.
talban, trabalham juntos Somerset Maugham, um dos
"Letterpela
to maiores escritores contempo-
primeira vez, em Yvone de Cario, popular "es- râneos, continua em franca
the President", da Metro Gold- "Warbonnet" drama, de pé-
wyn-Mayer. trêla" dos filmes em technico- evidência no cinema. Suas
lor, está em "SILVER CITY", les-vermelhas em conflito com obras,. universalmente consa-
drama de aventuras da Para- homens brancos, é um techni- gradas, tiveram no cinema, um
mount, ao lado de Edmond color da Paramòunt que reúne poderosíssimo veículo propaga-
Está marcada a estréia de 0'Brien Barry Fitzgerald, do Charlton Heston (revelado em dor do seu talento e de sua
veterano Richard Arlen e de «Cidade Negra"), Peter Hàn- invejável penetração psicologia
QUO VADIS para os meados
de novembro, simultâneamen- Laura Elliot. Para variar, o son e novas "estrelinhas" a ca. "A Carta" (vista no silen-
te em dois grandes cinemas filme também é em techni- interessante Joan Taylor, Su- Cioso com Jeanne Eagels "Ser-
e no
da Broadway — o Astor e o color?.. san Morrow é Angela Clárke. falado com Bette Davis),
Capitol. O acontecimento está Vidão humano", também com
concentrando a atenção de todo Bette, "O Fio da Navalha",
o mundo cinematográfico, ante A conhecida e admirada Di- com Tyrone Power e Gene Ti-
a espetacular realização que nah ^Shore, que há muito es- Bob Hope, que já foi herói erney, "Quarteto", com Fran-
a Metro-Goldwyn—Mayer levou tava afastada da tela (o seu do célebre escritor Damon Ru- çoise Rosay, consagraram-no
____

mmmr$&Al&sjt&mtmmmmu. mmmm^f^JwrVStíí^y- ¦BB^fc - _tffiE __¦ ¦ **'' _?>*'"¦'¦" • /i^M^^^BÉB|^M6^^^^B_lJ|^^_H^^^B:''.':^*'''^^*^^9r_gfl'BMHB 9t Affvflt _^_^PWy>'_^___B——^——BS^^_———bCpgvN'*-^'.' ¦?¦•.¦'-'-''Al-y^fi&jflooq—BSMi'*'?-'--.''^»*'¦ ^xffiwafgjjftfl—iBfc'^——————VtrSm———MffXvIvaA^^^——————————B^__Bl_———BfcfSBc&fefr&rJ——^ j^'Jiftvfiflft&^gSaraNMfc^^I^X

DEPOIS DE TERMINAR «Man of two worlds», ao lado de Tyrone PÓ- O DIRETOR ARGENTINO, HügoFregonese, marido de Faith Domergue,
wm wer, Ann Blyth, uma das mais procuradas estrelas do momento, iniciou é visto aqui ao lado de Coleen Gray, durante as filmagens de «Apache
as filmagens de «The Golden Horden», com. o ator britânico David Farrar. Drums». Coleen interpreta o papel título desta nova produção da Uni-
«The Golden Horden», retrata os episódios históricos da invasão de Sa- versai e, aproveitando alguns minutos de folga, o diretor lhe mostra ce-
marlíands, pelas hostes bárbaras de Genghis Ehan. mo üm verdadeiro gaúcho saboreia um chimarrSfr.

A CENA MtTDA — 8-11-51 - Páfr 16

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^**"^^ ÉÊÊÊm k__iÍlEt-^H^HMgH¥l^^Í8S9i-iV^^^

«FRANCIS GÓES TO THE RACE8» é a mais nova produção da U.-I., MICKEY ROONEY, andou uns tempos sumido. Ei-lo que volta agora por
eom o famoso «Francis». Depois de «E o mulo falou», êle nos volta em intermédio da Columbia, para a qual acaba de filmar, «He's a cookeyed
outras trapalhadas, com Piper Laurie e Donald 0'Cdhnò_ como colegas. Wonder», tendo como companheira Terry Moore.

perante um público que ainda


.não o conhecia. Temos agora
"TRÊS DESTINOS" (Trio), correm boatos de um pos- rora Bantista, no principal
interessantíssima produção da
Sydney Box-Gainsboroug-h, da
DIVERSOS sível divórcio), pretende vi-
sitar, na Suécia, sua filha
papel. * ANUNCIA-SE pa-
ra dezembro próximo, de 7
Inglaterra, que será distribuido Ü8I EÈifüüPü—HÍ Pia e seu ex-marido Peter a 13, a realização do Fes-
pela Paramount. Cosposto de Lindstrom. • PERSIANAS ti vai de Cinema do Mexi-
3 histórias diferentes, "Trio" FECHADAS, constituiu re- co. Assistirão à este certa-
tem no elenco* Jean Simmons centemente o maior êxito me cerca de sete países, os
(Mrs. Stewart Granger), Mi- das telas italianas. Sua quais provavelmente serão
chael Rennie, Anne Crawford, apresentação, somente em os seguintes: Brasil, Espa-
Roland Culver, etc. ; ^-1 BL- / -hVhh_& Milão, logrou uma arreca- nha, Estados Unidos, Cuba,
HHH_HHJRÉIh_P1vWÊmtÈ. -f-HHHHjB
dação de 13 milhões de li- Venezuela, Argentina e Chi-
ras. Mássimo Giroti, Elea- le. A comemoração desta
mÈÉ&sÊÊ&*m
W&mi$%™^mu nora Rossi e Renato Baldi- semana cinematográfica
Anna Maria Alberghetti, jo- ni são os intérpretes prin- terá por fim comemorar os
™ H
vem e sensacional soprano ita- HWHj
fa' í
HS^w^P^'*"''• "¦'>
J
»x^
cipais. * MARIA FELIX vinte anos de cinema do
i iano de 15 anos, é a grande ^^i"ÍÊ^ -" MT > **
interpretará um filme nò México. * NO FESTIVAL
\£-,- \
atração de "HERE COMES cinema argentino. Trata- Internacional de Cinema
THE GROOM", comédia dra- yy y^ü-m: rm ' ..:mwy-w-mim.- se de "Maria Bonita", que Amador, realizado este ano
rr\ática, que receberá o título mm conta a história de uma lin- em Edimburgo, a Espanha
de "órfãos da tempestade". da mulher, que aniquila conseguiu colocar-se em
Anna Maria entusiasmou de ESTA Ê Maria Cristina, a filba completamente, com seus primeiro lugar, pela origi-
do casal Maria Montez-Jean encantos, a vida de três de rialidade do argumento a-
tal maneira os críticos com
sua interpretação de "Caro
Pierre Aumont, de seis anos de
idade. Um sorriso feliz alegra seus mais ardentes admira- presentado em "Retorno",
Nome" de "Rigoletto", que to- seu gracioso rosto de criança, dores. * DEVERA iniciar- de Enrique Fite, premiado
dos — inclusive Frank Câpra, sem vislumbrar, nem de longe, o se breve, em Madri, a roda- já várias vezes em outros
tremendo drama que estava pa- "Santa Tereza", que certames internacionais. A
o diretor do filme — predizem- ra desencandear-se sobre sua gem de
lhe uma carreira triunfal no despreocupada vida. será dirigida por Mur Oti, seguir, colocaram-se, res-
cinema. Porque, além de saber e contará com a participa- pectivamente, a França,
cantar, a pequena é uma ar- O SECRETARIADO Na- ção da atriz espanhola. Au- a Itália e a Inglaterra.
tistazinha muito sincera. O cional de Informação de _*mm|¦ithj M""i 1' ' ' "' wm "~BFh1
elenco de "HERE COMES
7i 1 ImBhhFi > IV-KS-B
Portugal, concedeu seu
THE GROOM" é respeitável: "Grande Prêmio de 1950" H_H_Kraf*_HH^H_t^:Í%>:^^
Bing Crosby, Jane Wiman, ao filme "Frei Luís de Sou-
Alexis, Smith, Pranchot Tone. za", dirigido por Lopez Ri- H8_rí—^^^b^^I^^^^^^^J^^^^^^^S -fíi^wJ ^Px'nHééb_'Vhs_^S
BEsíSkI"*!'*'-,/V'*-x ^¦<t_E
e o garotinho francês Jáckie beiro; o prêmio "Paz dos
"í^i^tí''- *•" '
IfMwjgT- HH-EtH-tí '''__^_^_Q
•H^jfií RpS_I_HRHK ^j_H H_b_: • *<-E^-L^_^_tH-—I t^v(]^^l ^K"1 H_i
Gencel. Reis", à película de Silva In ji' -"^iHHFft H-B S|^^Bh-8í--RMmSÍB^^^^HHF--_bV %^C*^^3-PV^ * J^-aÉk. 'J ^^^fuQI ¦¦_-¦_! ¦_¦ Hn2Rl B Bi
Brandão, "Portugal, Terra HCl^-^Hr_B "^1 ÍKvb"^v<_K.!uK' -"sai'——? BL' bF^I _L_HU_f_n
de Santa Maria"; o prêmio
de "melhor fotografia", ao
De Dean Martin e Jerry Le- operador Aquilino Mendes
wís, a nova dupla de comedi- (Frei Luís de Souza). Não ESC9 D_-líl!i' _uHfH_H -<7^ã9V>ft—I
HaB-fcC'-'-'-"- .>""****•
antes revelada em "Amiga da houve prêmios para a me- HHHHH.I H_LBIkU
UnjnMU. JHhJhI Pfc ^H-f-P--"> í~
H^hHScStW^^íS.s^HÍ En\^l
^^QHU|Hl HVW

Onça", teremos vários filmes, lhor interpretação masculi-


entre eles: "CAMPEÃO ; BI- na e feminina, assim tam-
RUTA" (Thafs my boy), pro- bém como para a melhor HcSffí*^GR__4\ v^h-^Qf^vP hV-w^k^^^V-K-^*^* ^K9
HByr?_Vl^_-r^'\^_*yBH»H--ffiliHM HBiLHM^Í-Hf:-H-^:v>?-.:'?jíB HHi#I-™HI
h-M-Sw-Í

dução de Hal B. Wallis. Ex- adaptação cinematográfi- Ih_k%__EÍMwHvH-Kff Wfft'd^HH A ^h__ÉhV SSl B__ihVh^^^B
plicándo melhor, quem faz co- ca. • -ANNA MAGNANI e
média, realmente, é Jerry, en- Jean Pierre Causimon, "La se- *'
__£U ^H-nHnrtH^v7-H-^^^^^^^^t9B-^^BnS^^»;V -HWt^^!^^^*^W^^^___r^R7H_^^^^^^^^i^?^''
quanto Dean se encarrega de rão os intérpretes de WmmmmmÊmmi&àmi^mmÊmWM^mmmmmiEmm^^™******»**!* ¦¦ ¦ - ^¦^¦^¦¦¦IT- ¦ ¦ in.. \ .^-------_afc---lll_lllllf_K___-M-a-M-B_r-\ ^-Ht--«-BHBBIiH-----l--_--_Bi

provocar as piadas. Essa du- Carroza de Oro", segundo MARIA FEL.IX EM «MESSALTNA» — A famosa estrela mexicana
pia tem feito um sucesso es- uma obra de Marimée, di- ', terminou recentemente aMessalina-, uma película destinada a mar-
trondoso em todo Estados Uni- car unia etapa importante na vida artística de Maria, pela ampli-
rigida por Jean Renoir. * tude de seu argumento. Dirigido por Carmine Oalone, «Messali-
dos, a ponto de se classificar Renè Laporte foi o deten- v. na» focaliza um dos mais comentados períodos da era da decadên-
entre as maiores bilheterias tor do "Prix des Ambras- %'' cia romana, retratando a figura da famosa imperatriz Messalina,
do momento Martin & Lewis esposa do imperador Cláudio. Este filme, cujo orçamento atinge a
sadeurs", de 100.00 francos.
surgirão também em "At war • INGRID BERGMAN (já ||. cifra de um milhão de dólares, é um dos mais importantes ro-
dados atualmente na Itália.
with the Army", «The Stoogey, m
etc.

A CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 17


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MULHERES E VÍBORAS (QUAI DE GRENELLE)


MA das grandes crises por que atravessa o cinema rêdo digno realmente do cinema mexicano, que consegue,
U mundial é, indiscutivelmente, a escassês de bons ar-
gumentos. Até em França, onde os textos escolhi-
dos apresentam, de uma forma ou de Outra, um sa-
oor de certa originalidade, a ausência de boas histórias se faz
ainda assim, impingir ao público os seus pesados dramalhões.
Com esta história, digna realmente do cinema mexicano, os
franceses nada lhe ficam devendo, pela morbidez do origi-
nal, pela audácia do tema, pela infantilidade da narra-
'
sentir. Como exemplo, apresentamos nestas páginas um en- tiva. ,


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A CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 20


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jovem, Jean-Louis Cavalade, caçador de víboras para


UM~ne, laboratórios,
os habita com sua pequena amiga Slmo-
em Pontainebleau, onde leva uma vida simples e fl BIPUH Bf tB .".áS**" *~ Bréé^sé^
serena até ao dia em que, por causa de uma pequena alterca- ¦ 'Ég^ BHli
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ção com um agente, seu destino subitamente toma uma novs ifl BÉü BL }- \ *W
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direção. '¦ ÜViflH _K
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Que mudou o seu destino? Pelo rumor público que. exagera mB B ¦'¦'¦* ' t -M^m -%\ BiF
t^WW __ Wf"""B! _B_P>:: ã§8EH_l-_B *"6Pf'~
desmesuradamente um pequeno acontecimento, por um jo-
vem repórter num inquérito sensacional para seu jornal... ^fl B-BÍ B_Ü^9_1_I ^^^ '
Tudo isto leva a fazer um rapaz simples, sem cartaz, a ser &BH _m _à___^B Ei_B9__l
um vampiro, um chefe de gang.
Aturdido pelo barulho feito em torno dele, Jean-Louis se &&<^B -B&flfl BB _^B BJt^^^bbI BS*í$. - '¦
refugia em Paris onde, naturalmente, é procurado pela Po-
lícia que se serve de Simone como espiã, empregando-a em fô^_B B-jÉí*'^"
uma boite noturna, onde ficará espreitando. flfl
_9
Hfls€&£"' -
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O pobre Jean-Louis erra na grande cidade, completamente
desnorteado, sem ter coragem de mostrar os seus papéis de
identidade. Finalmente é recolhido por uma moça, Mado,
em seu pequena quarto de hotel. Ali tornam-se bons amigos.
Ela o apresenta a um seu amigo, Zance, personagem enigma- bB bB- ^B ¦\'^_^_b_^_^_^_^@Mmb_3_^-^^^_^^BÍk
tico, intoxicado sobretudo de romances policiais.
Jean-Louis toma conhecimento, pelos jornais, dos artigos, _9 B^"
'^^^ÊBrrfjr^
^W-^^-Mp^^fvcf^'*-
_^^BRBv ' i^B^^wK^wBbg^^
crônicas e reportagens aparecidos sobre êle, história inven- BB BP^^^

tada dè cabo a rabo e em todas as minúcias,:pelo astucioso é _f ¦¦¦¦::-¦:


~»v.:." ::-í_^^ ^B 8_t^
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venal repórter. Afinal êle obtém o endereço do jornalista e flfl H__^:; I?
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vem explicar-lhe a sua verdadeira situação. '. V


O repórter, humilhado, sentindo sua sinceridade, lhe pito- , BB BP?^^^ ^-^«^t"^^_i^^èí^__w5Sí^ i&^4__B

¦PB B^ - :B_^_^S—! -'"' ^t 4^'^^BfSBI


mete de cuidar de sua reabilitação pela imprensa. Mas nessa
altura, por uma sorte de circunstâncias seguidas, o artigo es-
^K_jiiffl^ÍK_^_K8?^l^^_^_^BBBBBBBBBBBBBBBB
^¦bb b:;^jb Bfí^^ ^?__(b' _B^^Ü^_fl _KÍ^^^^i-^^H_@^_-_fl
x_
BB^ j^m^^l '*;rÍi _BÍ*.B^a_l _Bt" ^^^"t^Ji-B ai_*
clarecedor não aparece e Jean-Louis, julgando-se traido, vai
__^^

•m-y.y-yy- X::::::fljB^^BBJHMW ^'^fflB-^-B?!)*»»^!^-^^^^!-»^


novamente à casa do jornalista. .
- -' "' B& Í:tÍS HK_B—_^^_1 y^^^^^^^S-^y
Voltando à casa de Mado, que está na desordem do aparta-^
mento em trajes menores, eles têm uma altercaçao se- '
ria: ela faz uma cena, ameaça-o denunciar. Chegam às vias i^l^^^B
"Hl$^_i í/ -
--" - . '¦-' -,;•:.-•
"
de fato, o rapaz tenta dar-lhe uma boa tunda que, segundo
alguns, ela andava precisando, segundo outros, era apenas í«ylÉ_ü
üfl Ea_9
Bff^,*\-y.*í^
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manha de mulher, e o fato é que a fatalidade persegue o nos- _n_B v -B-%1 k pEBfe>_,y. ^jBBBBBBB&s^
so amigo e êle, graciosamente leva a cabeça de Mado ao lava- 13r^:oia_R^-l_B
IffW
tório. . Ela cai e acaba morrendo'. fl B__B
(COtif. tia pág, 22*i
A CHJNÂ MTJt>A — 8-11-S1 — TÁg. 31
'¦ "A* ¦ *•' BaaBÊÈ&tf >, s -..%*,. *t\ '.*'
.'Vv. V, , v a -y ¦. .¦*" r"v -; - m ' .?' ' "'"'• "¦¦,?^BMBgBBffiMrB^PBlTWH^g^>t\'.'^-A . : >' h ¦ .-: .'^-A * . I •
,-;-r/.K:,,:;v:.x;,-A;':
- .,; ¦ ,
y-'.\^Yy'.xx--yyry'-',-:'

rprista daquele^qüé o'ajüdAíai:- boxe não é um esporte, é uma


MULHERES E VÍÔCRÀS >Isíe; :of( Qieí Dead!', (A. Ilha fraude". Carl Foreman, o ádap-
vdà^á&A W ?A tador, desenvolveu cinemato-
; (Çont. dos:' Mortos);; cenário, dê Ardei-
com Bòris ,, graficamertte a história' apa-
Atrapalhado, Jean-Louis foi apavorado. Vai rever Símotté,. ' Rà,y^Jtoséf'Misctíeli; íDreVV' e . Marc a randò o que de muito literário
e entra na boite noturna onde os cães policiais e também os karlôff,' Éljèn:. "Bédlàm'A(Asilo
Gràmer,-è, Si- havia, sem alterar a-verdade
investigadores estão ensaiando prender. O cabaré fica cercá^ nistro) \ ceriáriò dé Carlos ¦ do ambiente e dos caracteres.
do. Jean-Louis'conta até dez e corre» Nesta segunda fuga yai: ÍCèithrM; Robson,:. com Bòris Mão na roda para Mark Rob-
parar em casa de. Zance. Este último, amedrontado ou fin^ Karkvff,^ Ahiiá. Dee é} outros, à son, aqui dono absoluto de seu
A'X:. gindo, vai telefonar ã polícia, mas Jean-Louis o surpreende,, primeira5 fotografada'.. por" Jkck: meio de= expressão. Conforme
arranca o fio telefônico e agora, de fato, completamente lòu- .Makenziè'- è> a últimâvpor Mu- : disse o sr.' Moniz Vianna no
co, estrangula Zance. Jean-Louis, novamente foge. :.i.-mY "Correio da Manhã"' criticando
suraca. Ãv.câpácidade artèza-- ;.
IKW Parece incrível:- êle não pode acreditar na realidade d&to^- nal dé* Mark: Robsoh- foi; de tal a fita: VA enquadração- é
dos os seus dramas. Está persuadido de que o azar não vai maneira, evidente^ sua habili- perfeita^ o ritmo não so-
perdurar, terá de cessar; pensa que terá de volta a sua costü^ dade construtiva^. seu' excepçio- fré a.menor solução de conti-
B»M*'. meira serenidade na quadra familiar de seus bosques. Mas nal senso de- continuidade tão nüidade (poucas -vezes, diga-
BgXjSr os gendarmes,,alertados, perseguem-no como a uma fera, òu flagrantes que Vai Lewton . - se, dé passagem, se terá visto
A- êle é
pior, e, depois de' uma louca corrida através da mata,homens não hesitou: de suas onze pro- . um corte tão preciso, tão eco-
tses *•:. ¦
*X .'£,'
•'"''.. abatido. Pior que as víboras são as mulheres. Os duçÓes pára a RKO Rádio chi- rtômico, tão incisivo) e os in-
x:x-- pões um terno ao cruel destino de Jean-Louis.... co estiveram eritrégués- aor jdr- térpretes são conduzidos por
mestre". Pra a Uni-
vem ex-moiitadòr;.. Háv quem mão-de:
ted (Krarner) dirigiu ainda
negue qualidades ' mais inclusive.
próf^üh-
"Clamor
dásx á: tôdá; á série; Humano" (Home of
'as dirigidas pôr" cineastas" hoje the.- Brave),: falho no seu' obj e-
; ..'. i:%-
tãó; famosos como1 Robson- (-én- tivo, misturando anti-racismo,
DEZ ANOS DE BRASIL tre: êíes Jácqués'' Tourneür e .• falso pacifismo e homossexua-
(Cont. da págv-33); Robert Wíse),. quàlidaáest de^ lismo-e se alongando em tira-
-.substância' como de estrutura.. dasdema-gógicas tanto na for-
dirigiu "A Endèrhoinhada", com Olga Navarro. Convidado novamente •Más.na realidade.nos filhiesdé;• ma quanto no conteúdo, cons-
x»' ' - pelo T.B.C. assinou , contrato como- diretor e ator, passando- a per- Mark Robsòh, particularmente tituindo um passo atrás em
tencer ao Elenco Permanente daquele teatro. m-Ae isso* é'< o" qúe nos- interiessá comparação com "O InVencí- -\
- aqui —¦¦¦&^morbidezdeliberada'. vel". A seguir, novamente na
X-. NO- t:b.c. r dò: cenários estava presènter em - : RKO, contratado por Goldwyn,
a y cada detalhe ;dé^ cádá' séqüêh- leva a efeito "My Foolish
Inaugurou o Teatro das Segundas-feiras, dirigindo três peças em . cia, sem què- essa morbidez - Heart" (Meu Maior Amor), o
um ato: "O Homem da Flor na Boca", de Pirandello;
"Lembranças de \ (trajiáportaàa jò\i:'{;tránsféiida filme mais' bonito de- sua car-
Berta", de Tennessee Williams, e "O Banquete", de Lúcia Benèdètti. ' dèpois: pára' outros':- fiímesí do \ reira,, cOrri Dana Andrews e
Fêz o papel do "Vovô" em "Do mundo nada se leva", de Moss e Hart, m0smò diretor.)' levassé^ab)fim; -Susan Hayward, bonito no
dirigido por Salce. No- segundo espetáculo de segundas-feiras, dirigiu de"mòdò;g;erál- saluta^^O pro- , ."sentido de> "sentimento huma-
"Raquel", de Lourival Gomes Machado, e "Pega Fogo", deJules Renard. .cègs& de; -narrativa: dè; Ròbsoh,x . nó"5 que transmite,, e feito no
Nessa última peça criou o pape! de Mr. Lepic. Tomou parte em outro deádè,
"tas>. logo sehtiamAÓsi áhàlaá- mesmo ritmo pérfuntório, eco-
espetáculo de Luciano Salce: "Convite ao' Baile", de Anouilh, no papel fugiaiy gradualmente^ às :',. nômico, sadio, realista — o
"Grilo- da La-- .fórmulas-aos exageras".e'ãs\dè-^ v réaíísmò: das figuras naturais
dò" banqueiro Messêrschmahn. Dirigiu e interpretou¦ o
K^i reira", de Dickens, dò qual fêz a adaptação para teatroxjunto com" V fòrmidádJes dé;- 'Frárikènstéin,^ \ interpretadas còm a paixão
Brútus. Pedreira'. Na - reprise de "Arsênico e Alfazema","; de Kesselrihg, Drácúia" e- simiiáresí no?-iísO"^de; q*ieí iia.o Jimita a independên-
direção de Celij. fêz o papel de- Jonathan, o irmão assassino. Em personagens^ r^áis^'arràncádosí cia¦? criadora, no ambiente ver-
' "Ralé",, de Gorki,* interpreta- o papel de Luká, sob a direção' de Fia*- àv vida;y'é' agihdO; çòmo^ sérés^;
^vám- dádêiro,;- ho "local dò crime"
minio Bollini. Prepara agora á peça de Mary Chase Harvey",' na' qual- humanos; ou quase — o ' Í>ara melhor;"Oautenticidade vi-
pirp'^¦'., de-Allhá" dÒS; Mortos^. - suai —- de Invencível".. -
será," além de diretor, intérprete principal. . •'
por'exemplo.p^sehi^^'âs;yisa'génsl .- A Se bem "Alma em Revolta"'
artificiosas ho? contraponto aü- |. /
• ^ (Edgeof.Doom — 1949, com
dó-visuãl empregado por; òü-- .' Farley Grahger, Dana
tros oineástas" medíocres* antes An»
NOTICIÁRIO e depois em outros chamados drews e Joan Evans) na for-
(Cont. da pág. 33) "filmes, de terror.-. ."-A so- ¦ ma — e tão somente na for-
poldo Miguês, realizar-se-á um concerto com a Orquestra Sin- briedade era e é o traço natu- < ma— tivesse semelhança com
f ônica da Juventude sob a. regência da maestrina Joanídia Sodré;- ral do desenvolvimento", plásr a fita anterior, toda a estrutu-
com as seguintes obras e solistas: Beethoven: Concerto op. 61, em tico dos filmes de Robson.- ra da sua história, toda a sua
ré maior, para violino e orquestra, solista Oscar Borgeth; concerto substância pesava como uma
em mi • bemoi número 5', para piano e orquestra. (Imperador) sch-' Ihcursiònandó na prpdução,, , "coisa" sem
Djemol número, 5, para piano . e orquestra. (Imperador) so- no intervalo entre os seus dois pé nem cabeça,.
lista Mádio» Neves; Segunda pai*te do concerto tríplice op> últimos, filmes, dat série Vai fútil, vaga, vazia, de raízes
56, em dó maior, para piano, violino, violoncelo e orquestra, s<>-' retrógradas para explorar, fã-
listas: Mário Neves, Oscar Borgerth- e Iberê Gomes Grosso.- ¦£•': Dewtoh,. 'medíocres,A.
Robson fabricou duas
CONCURSO DE CANÇÕES —No> dia 15 de dezembro encerrar-sè- fitas "In cilínente, á emoção das platéi-
ão as inscrições ao concurso de,canções, que à Sociedade de Profes--
. Old. as estúpidas. Parece ai-
Oklahoma'-' é o. famigerado que
sores de Canto de Chicago promove anualmente, concedendo ao- "Brâzil"" dá Republic Ficturés, cahçou o objetivo, seni muita
vencedor o prêmio «W.W. Kimbalí» (200 dólares)''.- Adireção do força. Como obra dé Mark
concurso está entregue ao sr. John Tones e-o júri é constituido voltando, . felizmente para a.
dos srs. Leo Sowerby,'vencedor do prêmio «Pulizer» de composi- RKO onde reassumiu o seu pôs- . Robson, é lamentável. Como
ção, em 1946; Mack Hàrfell, barítono do'Metropolitan, de-Nova- "xarope" de Samuel Goldwyn
York, e Anthony Donato, compositor.-'Os interessados podem es- to dé diretor já agora recla- —- farsa sexual-religiosa com
crever para o sr.. John Toras, Northwestern University School'of mado pelos' produtores mais '
Music, Evanston, Illinois, U.S. A. * BEATRIZ BREGMAN PITCÍI' importantes. Desta volta resül- fumaças político-reacionárias
mm> — Beatriz Bregman, a. pequenina pianista que o nosso público- ~- .
tanto aplaudiu em recitais- e1 concertos, viajou para os AEstados tou o* interessante "Roughs- passa.-
mm-' Unidos da América em"'excursão artística*.- hod" (Viagem;Sangrenta), um "Só resta a: lembrança"
-,.
Mi i "western" em' se notava.' CBright Victory), baseado no
que
visível tentativa de parentesco .' romance de Baynard ÍKendrick
com o -estilo semi-documentá- "Lights Out", sobre um solda-
O TERROR É ... e o de "Fantasma dos Mares" rio da escola neo-rêaUsta! nòç^-. do que volta cego da guerra e
por Donald Henderson Clark. modo de; construção. Esse fil- '. -. da luta patética que trava con-
- (Cont. da pág.- 13): De ambas a fotografia foi do me teve como intérpretes Ro- sigo mesmo no período de rea-
grande chance: depois de coor- aclamado Nicholas Musuraca. bért SterMng,, Claude' Jarman daptação à vida civil, é o fil-
denar e editar "The Cal People" Em 1944 Mark Robson dirigiu Jr., Gloria Grahame e s John me mais recente desse reali-
(Sangue de Pantera), AI wal- "Youth Runs Wild"
(Juventu- Ireland, e a seguir ò filme que zador de 38 anos e promissor
ked'with a zombie" (A Morta- de sem freio ou Filhos da-Guer- o consagrou em todo o mundo futuro — se souber resistir
Viva) e "The Deopard* Man ra), uma produção de Vai Xew- como- diretor de personalidadev. , às imposições cretinas e dri-
(O Homem Leopardo) foi pro- ton fora da série de terror, in- "The Champion" (O 4 blar os ' tubarões da indústria
fe própria,
movido a diretor realizando, terpretada por Bonita Gran- Invencível),- .produzido : por . com habilidade — no cinema
&." ainda em 1943, dois filmes dos ville, Kent Smith e Glenn Ver- Stanley AÈCramer, coih Kírk americano. E' claro que Mark
melhores da série: "The Seventh non, um drama de classe B sô- Douglas, Arthur Kennedy, Ruth , Robson jamais poderá se com-
Victim" (A Sétima Vítima), bre o que acontece aos adoles- Roman/Marilyn .Maxwell, Loía parar à um Mark Dònscoi, a
estrelado por Kim Hunter, Tom oentes,' cujos país, ocupados Allbright' e Páiií Stewart, com um S. Guerassimov ou a um
Conway e Jane Randolph, e com a guerra, nao têm tempo argumento inspirado numa. his- . Alexandre Ford, mas talvez
"The Ghost Ship" (O Fántás-
para orientá-los na vida; Tema tória de Ring Lardhér, um dos consiga,, a exemplo do John
ma dos Mares), com Richard perigoso, de realismo agudo ma,iorés novelistas ianques": O' . Huston, colocar-se ao lado de
Dix e Edith Bárrétt. Q cena- e crítico. Em 1945 e 46, rés- tema é ..uma proposição ,qüe,". . Pietro Germi, Xuchino Visconti
<rió A*é "A Sétima Vítima" foi pectivamente, Robson dirigiu ¦ e ~ G^ü's"épp~e De Santis, os ver-
poderia parecer snpér-Tasquè-;,. ;; ' ¦ "
preparado por De Wltt Bideeh os últimos filmes da série ter- mática, quase axiomática: 'Ó • dádeirós" cineastas do presente!

A CENA MUDA — %-l\M

.
" ' ' * ' ' '.'¦'.'''<¦ .'¦>.¦' ''*•¦ ¦ ' ' ' ' "V-- ' ' ¦¦'¦»'¦¦' *
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À LUZ DA PSICANÁLISE MÊM


xí ' ¦ ¦

B?'

X;
í
X^"~">c ENISE

<^^
escreveu-
/ \ nos enviando-nos
* I È . um^relatório bem
cuidado e solici-
tando que lhe falássemos sô-
bre a dor.
Denise é uma senhora que
sofre desde a sua adolescên-
D
mêço do século XIX deram
o R
estudavam
"tristeza",
sob os
^sofrimento",
nomes:
"pe-
Os primeiros neurologis-
tas, ao lado dos cirurgiões, es-
tudaram as diferentes mani-
festações dolorosas, suas dis-
sociações? suas perversões,
sua abolição e suas formas
patológicas. ,
DENISE — De onde se
originou a faze da história
nomes ás impressões senti-
cia, resistindo ás intempéries das pelas extremidades e na", etc, Para uns não era da dor?
da sorte, numa forma de raro pelos troncos -nervosos.- mais do que uma modahdà- MÉÔICO — Da psíquico-
¦ estoicismo. Agora, para A dor moral foi conside- de de sensibilidade mpèal, fisiologia.-
y
cúmulo, perde num desastre rada como um fenômeno enquanto pata outros eram , DENISE — O doutor
de automóvel, o seu filho passional, que os filósofos um sentimento especiàlmy £*> acha que a dor seja um fe-
íi-
mais velho e arrimo da fa- nômeno subjetivo?
mília, de vez que o marido
'" MÉDICO Sim, é um
é um inválido. A educação ¦^KFy^***Z£y,
¦!.! ¦ ¦¦rJfrft' •' ¦ ¦:*mmmi>-: *.
religiosa de Denise tem sido ^mwJ&2Êmmm®lWm^' fato de conciência. Há dois
yy A
o maior fator (<fe sua resis-
.^flflfl EgflsíviyííS^iHflt.
mm WE-flA ^Bfc^&JraJiffMyB ^K^A^éfl ^B"
,flflj Rflk-flfl PW5fl9RÍí.íí&:-í*flfl flwSE-^í^flfl
Bt'
Bfl»-''
fenômenos a estudar: o ana-
... :x.X ..fl KjflB mWÊmÈÈÊImzImWÊÊÊmm fl^^V^PBSfl ml
R*' iómòjisiológico, que refere
tência moral.
fl flffl m::mlmÊMimmymt::m Bai mJLyy. ás condições de produção da
A dor, Denise, nasceu . dor é de sua transmissão, e
com a humanidade, como ¦flBtM >. BflflBBBBBrêm
uma advertência. Despre- ¦¦"-¦¦ m M mWmWf$% - ^Mh
^J^^mm IH
fl-
Pi
tim fàtó psicológico, que a
fl
fl mWÊB&
B^K 1p> ***$> -¦-—¦¦¦ IJMMMpyjf
'\vlsB^^<^::^mm0bvmm BbB9F'- ía2 um ienômeno de conci-
zada pelo homem, transfor- ¦B ÊÈÊ&ã&> % ¥v - -^ ^^^^^s^iSRflT^flB flWsul ência.
mou-se em conseqüência e fl BÍP WIÊÊÈÊmWm Wàwk
BfiBfMi^fl^^SI I DÊNIÈE — Que relação
causa. Em alguns casos, po- y flfl^^^flHii^^^^fl^^^^^^^^flflflflflflflflflflflflflflR
'"- -.^B K existe entre a dor física e a
rém, continua em seu primi- íf^
'.'&3K3@€^^9J | fl9nip%'^- BflflwK dof moral?
tivo papel de sentinela avan- MÉDICO — Elas têm,
^&$W^WWmmwSÊh' [ÊÈ®m WÊm
Á^^Si^^Ê^^^^^Í^Êt!ÊÊÊmm^BÉÊÊÊÊImWm\\ W&J
cada, dando aviso de algo
':: '-B^tei^H^^j^ifl^flflflflflr entre si, numerosos pontos
que está para acontecer. de contato . è1 apresentam
No século XVIII os ho- analogias tais que essas duas
mens de ciência confundiam ^&*&g&' TmWmsPÈÊsmmmWm - «flflBBBS^ "Í^**»mm^-
^00fty flP&Éfl mWW """ 'WÊ? 'qoBflflKt categqrias não passam de
as manifestações da dor íí-
sica com as de dor moral.
^étím^m Wf- 1ÉK j doi$.ramòs dum mesmo tron-
JBBflBSP3ÉBflfk- hb, ;v.is ãj&WmMÈÊmâ co, duas espécies dum mes-
Essa foi a fase metafísica ' :''^MflláflBHRflBHB
da "história da dor". Os ana-
WM- ' ,->-:¦TflBm.-.
í^^HlHfflk ^f ?
»-^-^BflP • • ibbTTw^ Tlfl mo gênero., >
9>B^
mW$ ' 'l9wHk.^'«IBp ^Bl^BflBÍBK'ât^^99
- '-^M»BBflflMflfl1^9fl DENISE -r-Deus nos deu
iomistas e os fisiologistas BM#P##^^^^fl^^ÉÉÉMk^ll': á dor com alguma finalida-
procuraram o mecanismo das
m;- - ': v^^BKfSBHv- '• -"' ^«^bBkbí
¦•*
jk&y* ¦
de? Não véjà blasfêmia em
sensações dolorosas e suas
minhas' jpalayras.
mm\W- vias de transmissão. Geor-
^fe^': ^^ '^eê^^BBflf «' ^^^mmWmmmmmW
get e seus auxiliares do co- MÉDICO — Sim, minha
T*-' W- -'W -''ÍBBBflfllJPí*A-i: amiga, tem uma finalidade,
: ¦•
*
\'r:'''-;'^^^»^W i-s^.;*?ÍÊmm\WmY-* \ W-. uma finalidade muito alta:
CORRESPONDÊNCIA mm - ¦' \. ¦ ^S^BBBflflfll faz sentir as razoes mais-
NICE — D. F. — Aguar- completas das coisas; purifi-
de pacientemente. As coi- " WmWmmmmmmWÊÊÊmmmmmmmmmmmm^ ca os homens no Caminho
^^BmM^flW
íWBBHflsiflBS&w-íí* *
"^.
v<íj:,^^^'íií^^^s^^s'flflflflH9flWff!s^áííS^^%-to^
?;., :l^!S^^..'í;-^v-M&flB
sas virão ao seu tempo. ^9 ^^^» - •'¦ 9b1Bh HI P^ do sofrimento; desperta a
Marly — Minas — Seu Ü**í^_ ^fll -.~.m S^^É^^BBSSHHHflflflflP^ verdadeira conciência das
;f. relatório está incompleto. coisas.
Joseph — Friburgo— Em * -
seu caso não é própria- coupon ; CARTAS PARA ESTA
mente grosseria mas, es- ¦¥,X:'--' , -X '.¥''.¥'¦..
• *
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SECÂO
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touvamento. Observe me-


. .,' >•

Hhor e seja atencioso. CON- Nome: ..:... -...-........ ..... ..<.*. v..... _.-.. Todos os relatórios des-
Bk|. tinados à esta seção, deve-
CORDIA —\ Copacabana. Pseudônimo: v ...;..*..-.'.. rão ser endereçados para:
E' uma vida vasia. A socie-
dade não se compõe dessas Data do nascimento /. ".:. : DR. LUÍS FRAGA
f utilidades. A religião lhe Redação de A CENA
Estado civil: -. '. . * .m. ."
-fará muito bem. NELTON Ktia Visconde Maran-
x— O dinheiro não é a uni- Profissão: _. •................ ¦-:-. guape, 15
ca mola do mundo. Você Seção "Problemas Hu-
iiesiciencia < ..•••.*•...... • •.. • manos" v
tem saúde e ideal: tem pois '- ¦ T' ¦ • .-.¦X'-..''? "^ . Rio de Janeiro,
um futuro à sua frente. úynnjLH.. Ii mm umí. ' ' ". . .'''"'.. ¦''¦"''/ '
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A CENA MtiPA' «f 8-11-51 — Pág. 2\


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CORPO ESBELTO
E FACEIRO!
VINHO CHICO MINEIRO
Seja inteligente! não espere engordar '

demais, tome de hoje em diante VINHO


'.'-'- . '' ¦''¦'..-
' •
. : \

CHICO MINEIRO que conservará o seu


porte elegante. A perda de peso é natu-
-COTAÇÕES
ral,-não faz mal e não provoca rugas.
• insista
X -
1 - Fraco; 2 - Regular; 3 - Bom; 4 - Muito bom; 5 Ótimo.
no tratamento e depois do tercei-
ro vidro o seu corpo tomará linhas fir-
mes e delgadas adquirindo forma ele-
gante indispensável à mulher moderna.
EUTRICHOL ESPECIAL
que faz voltar a côr natural aos cabelos.
Fórmula completamente inofensiva, não
contém nitrato de prata ou outro sal pre-
judicial à saúde. Revigoriza o cabelo, ABBOT ür COSTELLO E O ÍIOMEM INVISÍVEL
não o deixando quebradiço. Pode ser
iy usado indefinidamente, e o seu uso pre-
vine a queda do cabelo e elimina a cas- — -U-.-International)
pa. Antes de acabar o primeiro vidro, o (Bud Abbott &- Lou Costello Meet The Invísible Man
seu cabelo estará completamente revigo- ' '- X'
-
..
rizado," tendo voltado, portanto, à sua
côr natural. S peripécias de seres invisíveis já foram exploradas de todas as fôrmas
A venda nas boas Farmácias. Af
no cinema, tanto no drama como, especialmente, na comédia. Pres-
PARA COMPLETAR A SUA BELEZA
E PERSONALIDADE USE ESTES PRO- tando-se, indiscutivelmente, para finalidades cômicas, o ser'.invisível tem pres-
DUTOS DA MULTIFARMA. :
tado sua contribuição para algumas comédias realmente hilariantes. Contudo,
LEITE DE ARROZ todas as formas, quer do ponto-de-vista técnico pu do cômico, foram quase
Para manter a1 limpeza e a higiene da
pele, use XEITE DE ARROZ pela ma-
nhã, à tarde antes da maquilagem e à
que totalmente exploradas. Razão por que esse novo filme de Abbott & Cos-
noite antes de deitar. Para fixar, o pó tello nada tem de original. E' antes um amontoado de situações já vistas e
de arroz não há melhor que. o próprio
LEITE DE ARROZ. O seu uso constan- amplamente exploradas em outras películas. Abbott & Costello formam uma
te remove as partículas mortas e quei-
madas da pele, sardas, manchas, panos e dupla cacete, mas que, nem por isso, deixam de ter um grande público. Não
cravos, tornado-a lisa, macia, aveluda-
da e eliminando o cheiro desagradável fazem mais do que repetir-se, embora o gordinho seja realmente engraçado.
do suor. . A história é comum, ridícula mesmo. Não chega a ser uma sátira, nem, toma
(Exigir a embalagem verde) ares sérios; e esse meio termo, entre uma situação e. outra, não define seu
M U LTI FARMA propósito, não tem consistência, e se torna nulo. Fazer rir é, evidentemente,
RUA DIREITA, 191 — 6.° ANDAR
SÃO PAULO uma arte; mas é preciso saber fazer rir. E' preciso lógica nas histórias, ou,
"O Homem Invisível" não se eri-
Remessas, pelo Reembolso ao. contrário, explorar o "non-sense". Este
quadra em uma coisa nem outra. Com exceção de algumas, raríssimas piadas,
o mais são situações exploradíssimas, que agradam, a um certo público pouco
exigente.
CABELOSBRANCOS
só tem quem quer Cotação artística'. IV2 Cotação comercial: 2

ÜMTiüfl
JKLEZAI
ALEXANDRE
hs* USA E NAO MUDA, O CONDE EM SINUCA
[CABELC
quem os náo quer
(Face Panls Paramount)
¦

T2 OB Hop, um dos melhores comediantes do cinema contemporâneo, não


"^ tem encontrado, ultimamente, boas histórias, bons cenaristas, bons di-
A BELEZA
BÉL-HORMON retores. 0 resultado é que tem figurado em películas de segunda categoria,
DOS SEIOS
Quando o busto fôr insuficiente ou sem salvas, apenas, pelo seu talento e pelo seu nome. Antes pelo nome do que
firmeza, use BÉL-HORMON n» 1; e
quando fôr ao contrário, demasiada- pelo talento — de vez que não tem muita chance de demonstrá-lo. Percebe-se,
mente volumosos, use BÉL-HORMON em muitas cenas, o seu extraordinário valor, a sua maneira de dizer, aS'suas
n° 2. BÉL-HORMON, à base de hormô-
nios, é um preparado moderníssimo, expressões fisionômicas, o seu modo característico de portar-se em frente à
eficiente, de aplicação «local e resulta-
dos imediatos. Adquira-o nas farmácias câmara, que é um ator de qualidades cômicas indiscutíveis. Verdade, acre-
e drogarias ou pelo Correio.
ditamos que Bob Hope no Rádio é muito melhor comediante. E isso não só
BÉL-HORMON
Distribuidores para porque sua graça se exprime muito mais através dos diálogos, como os seus
todo o Brasil: Soe. "gags" são de melhor categoria, sabido
Farmacêutica Quin- que Mr. Hope mantém um tcorpo
tino Pinheiro, de dezesseis colaboradores para fazer piadas para seus programas. E' real-
Ltda. Rua da
ÊmmWMm
mTmmm\f$tètfím.
Carioca, SS — mente uma pena que a Paramount não saiba -r— ou não queira, o que é mais
Bio de certo — explorar a veia de Bob Hope em películas de nível superior, dei-
Janeiro
Eim _m__h_»H__^_mmÊR!iJ __________ xando-o entregue a essas fitinhas de sabor popular, cora argumentos banais
e situações repetidas do tempo do pastelão. O Conde em Sinuca prestar-se-ia,
ainda assim, a uma boa comédia, como sátira de costumes. Como está, nao
Soe. Farmacêutica Quintino Pinheiro chega a ser nada, embora duas ou três vezes nos provoque o riso. Os fãs dé
Ltda. — Queiram enviar-me pelo Reem-
bolso Postal um vidro de «BÉL- Bob podem ir vê-lo. Serve para matar às saudades. Nada mais. No elenco
HORMON» n»
NOME está Lucille Bali, inexpressiva como sempre. Bob continua sendo a fita,
CIDADE .: ESTADO como sempre. -

Prec© para todo p Brasil Crf 50,00


Colação artística: 2 Colação comercial: 3

À CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 26

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_T"^ÜBSdító^"'- tkmY^ *'l ^B^B^Bl

A.C

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COTAÇÕES
1 - Fraco; 2 - Regular; 3•- Bom; 4 - Muito bom; 5 - Ótimo

REVI STA DE PORTUGAL


//
I
(Rádio Globo)
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meio a oscilante e baixa qualidade da programação da E-3, a audição sobre o velho pais
de audí-
de além-mar é um verdadeiro bálsamo pára o ouvinte que7 procura alguma coisa
EM da melhor
vel e consistente. Já faz muito tempo que o rádio brasileiro procurava servir
ampla informação
maneira ao público português do Brasil com programas que visassem dar-lhe
a respeito foram postos em
acerca dos acontecimentos da terra distante. Inúmeros programas
musicais, com números vivos nas vozes de Joa-
prática, na sua maioria evocativos ou, puramente
Nacional e a Tupi irradiaram programas
quim Pimentele Manoel Monteiro. Repetidas vezes a
retransmitidos pela
especiais, em datas significativas para os dois países irmãos, . diretamente
de bem delineados, e sua
Emissora Nacional de Lisboa. Porém estes eram esporádicos, apesar
reinantes. Era praticamente um
recepção deixava muito a desejar pelas condições atmosféricas
a de fazer'a gravação no país e
trabalho perdido. Sempre pensamos que a melhor forma era
e vice-versa.. Mas do pensar a rea- x ... 7'ãf
remeter a, mesma para ser irradiada pela emissora destinada
da'remessa do programa gra-
lizar vai-um grande .passa. Recordamos, a propósito dá conveniência
de Intercâmbio to-
vado, o caso da Emissora de Berlim que'enviava para Lisboa seus programas
sabido é as excelen-
talmente impressos, o mesmo se verificandocom a BBG7 Como ^agravante,
e inglesas ao território luso. Mesmo
tes condições - técnicas com que chegam as ondas alemãs
ser transmitido no
assim não suplantava a qualidadede audição .de um programa^ gravado para
Celestino Silveiráfoi acertando as
seu destino. Em sucessivas escapadas para. Portugal > repórter
seu gênero no rádio
-bases para a elaboração de seu programa «Revista de Portugal*, lider em
nosso velho amigo Jorge Alves, de larga :Í»W 'SaBE ííE-j^C^^BT *
brasileiro Nomeando seu,correspondente.'em^LiSboa o
envio para a Globo de reportagens e de
experiência na Emissora e na NBC. tinha assegurado o K^Bâl!^^^ MÊÈ3ÊÈÊÊíÊStz9m\ Js*ÊmmmW
como para nossos patrícios. Iniciou um
diversos assuntos de interesse tanto, para portugueses
mais recônditos de ambos os países e final- âtlsÈf ^ESiKm&x&rmEfê&^g&u^Bmr
amplo envio de mensagens aos parentes nos pontos
BF^BjBk , ^BnÉ^BMi iliTiMil

Portugal para quem quer rever parentes


mente instituiu unv prêmio, que consiste numa viagem a
econômica. Marginalmente a estes casos Celestino
que talvez nunca mais vissem, por precariedade
do «jardim a beira mar Plantado,
u s tem brindado combelas reportagens diretamente remetidas
Fátima, o veterano homem de rádio, numa de
Agora mesmo, nas comemorações da peregrinação a
rapidez com que as faz, nos^brin-
suas «fugas» transatlânticas à maneira de «pombo correio,, pela
o rádio guarani no decorrer do ano. A des-
dou com os minutos mais belos com que tem vivido
coisa de fazer vibrar o mais frígido. O que
crição da procissão das velas em Fátima foi alguma
o místico, tudo foi transmitido para a alma
o espetáculo possui de beleza e sentido de fé atingindo
brotava da voz já trêmula e por vezes en-
do ouvinte com um acento de emoção e angústia que
Celestino Silveira, que absolutamente
trecortada por uma ação super-emotiva. por que passou
foi natural e sincera. Celestino foi pagando
tentou isso, pois percebemos que sua transfiguração
lhe brindam seus ouvintes. Pena seja que
com moedas de emoção e confiança e o apoio com que
com o jornalismo radiofônico.
o repórter não mostre aquele interesse antigo que .tinha para
Cotação comercial: SVk
Cotação artística: 4%

//
BAR DO CARLOS" ..*•
'•

*-¦

(Rádio Tupi)

onde mete o nariz resulta em si-


Sampaio, uma espécie de Orson Welles brasileiro,
'guma coisa de aproveitável. Qüertejà no teatro, na televisão (com exceção do cinema onde
SILVEIRA no rádio, o .Inteligente médico tem obtido nítidos
¦eu talento não é tão pródigo), e agora
um bar onde se reúnem as personalidades da lite-
triunfos O programa é. como' seu título indica,
conversar e trocar impressões. A idéia é ori-
ratura, jornalismo, teatro, .cinema, rádio, etc. para
excelentemente posta em prática, embora não se ajustando ao tipo da programação da G-3.
ginal.
monótona, mesmo para aqueles que possuem conhecimen-
pois decididamente a audição torna-se .
na massa popular do mesmo.
tos maiores o que será de admitir a pouca penetração ;

Wm
\mmyà^i^r:^y.^
mmn^K^m^^^—W^—Wmg&SBSBSBg
Cotação comercial: 3M:
Cotação artística: 3% .dBBBBHBB>WBBaBBBBjB

A CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 27

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í
nn^n.%rr.n »rT!«TikTo — tt» ?„ctflm(>ntp nas horas de estudo onde nascem os mais consistentes romances de Hollywood. As .vezes mesmo quando os
ESTUDANDO, HEIN? E
J™***en™ g£ 5?™^ |a8 terríveis setas de Cupido. No clichê vemos William Lundigan e June Haver, estudando os
da Fox. E» possível que surja um convite para o chá, e uma viagem a Beno... para o divórcio de ambos.
diÍlSSoIadaCíomédia Ía Wac In His Life»,
'

MICROFONE
Oliveira, após uma VRo- Maria Helena já é vovó. Por sinal, uma vovó mo-
25! cstrellssiraa Dalva de
•AXL "tournée" cinha, porquanto ainda não ultrapassou a casa dos
riosa plagas portenhas. voltou
pelas
quarenta janeiros.
Si.
x' ao convívio de seus numerosos fãs brasileiros. Afirma-se,
"Rainha do Rádio"
porém, que o regresso da prende-
se à solução do seu desquite, uma vez que a
"estrela" ARMANDO MIGUEIS
Panchito.
pretende contrair matrimônio com o cômico SBSSSBSRHflí

Este, não faz muito, exibiu-se durante algum tempo Miguel Gustavo, mesmo com a campanha encetada
num dos shows do Night and Day.^ pelas autoridades policiais, conseguiu ganhar cento e
oitenta contos no "bicho". E, diga-se de passagem, o
esposo de Sagramor recebeu a "gaita".

'mÊÊmM " ** rÍwx m


Neusa Maria, ao contrário do que noticiou certo &-'-*K. -
fl^py' do casal Purchio. E' a y. ,\ :X/ff&Xy,^,m ' - \ M A excursão de Ronaldo Lupo ao Norte do país, ao
repórter, não é a última filha
velhos pertencem que tudo indica, teve os melhores resultados financei-
BBIbf* penúltima. Aliás, seus irmãos mais
HgfÉlfe "broadcasting" bandeirante e, como a própria mana, ros, haja vista que o cantor adquiriu um Packard para
ao l-^ím^Bl^^^Wi^^^^BiWflBF' x4mw$\ viajar pelos Estados sulinos.
dedicam-se à interpretação de nossa fúsica popular. TBÈÊÈÊÊm y SJfyfh ^,'JP ¦vmmmÈÊ "'""¦"¦¦- .
mBÈÈÈÈBímpr
>¦ mwAw. ¦-: yyyy yy%. ~ ,yWk;y*^ ,/
¦ '^i^-'
f/-fr# mm • .*
ilr Wr^ :'¦"•'. ¦%áf^ -§yX'xx\

"Ondas
^CK programa Musicais", que há dez anos
"Revirando '...'.. tem Celso Guimarães como locutor, ver-se-á privado da
Lauro Uller, responsável pelo programa \.," ÍMy^ÊAm
y.yMÉm wí%%Êk -• f<y' yy*Xwt> • ¦ • >
m.áÊm , m-
Estantes", debutou no rádio escrevendo para o micro- , m/¦ wmA wkWm AÊÊmÊÈÊ. 1 atuação desse astro da PRE-8, em virtude da "tournée"

PRD-5. embora seu cargo na Prefeitura seja de ^^É^K^^nPBBBa^iBflBBHHHBBRw^l^í^wlm que o mesmo, empreenderá pelo interior de São Paulo
fone
TOMMY DOBSET e de Goiás, durante três meses.
eststístico-auxiliar letra G.

A CENA MUDA — 8-11-51 — Vàg. 28


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tttvta POSE TíTKTTRTÇjVTE — HoUvwood, apesar dos combates que tem


T>n«^r WEEBMTJ sofrido, observa, em suas filmagens de época, os míniiuos detalhes. Pareô
UMA lesenrola no ano de 1800, a velha senhora, de 89 anos de idade, Adeüne de
^emnlo da 20th Centnry Fox, cuja afião se
ãraSd-V íoiycôn?uftada'"£
"au "''^
wS? para multas ce\xas l\íi a vemos, colocando > jovem par de ostros (Anne Francis e Dale Robertson) nas posições corretas
uma cena de amor, a moda antiga.

Sérgio Vasconcelos é o novo diretor- Ingressou no quadro de in'érpretes cô-


geral da Rádio Clube do Brasil, tendo
tomado posse no dia 1 de novembro.
POR TRÁS DA ONDA micos da Tupi Duarte de Morais, que
pertencia a Nacional.
RUBENS GARCIA

Assinou contrato com a Mayrink Assinou contrato com a Rádio Clube


Veiga o cantor Abílio Lessa. do Brasil o cantor Newton Teixeira.
Bws ?^BJBflBJ |

Estrepu com êxito ao microfone da Gravaram melodias para o carnaval


Nacional a orquestra argentina de Anibal os animadores César de Alencar, Abe-
Troilo. lardo "Chacrinha" Barbosa e Silveira
Lima.
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A mais recente produção de José Ro- B_Éá


_fe "l^sU
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fl
|
"O caminho
berto Penteado é a novela Fala-se que Nelson Gonçalves vai vol-
do Céu", transmitida às 6,30 da manhã. tar este mês para a Mayrink Veiga.

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7?isflfll MHpts1 ..+^: :-:;¦¦;-.
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A Rádio Tupi acaba de adquirir novo "O


transmissor de 100 quilowatts, o qual passado também volta" é uma no-
deverá estar funcionando já no pro- vela de Paulo de Oliveira, que a Rádio
ximo ano. Clube do Brasy está transmitindo todas
»
A Tupi fechou contrato para trazer ao Brasilmn
famosa orquestra ianque de Tommy Dorsey, as terças, quintas e sábados, às 10 horas
Deixou a Rádio Globo a estrela Mari- dos conjuntos mais prestigiados dos Estados
Unidos. Será um tiro- da manhã.
vone, ingressando no elenco da A-3.
A CENA MUt>A - 8-J1-51 — Pág- 29

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de representar.
cada filme um tipo diferente: em cada tipo diferente uma criação, e em cada criação un» capítulo na-arte
Louis Jouvçt compunha em

JOUVET E O CINEMA com as interpretações que êle lhe


denhar. tratando-se de um ho- anos. Além disso, Jouvet deu a
RENÉ JÈ ANNE (Especial para deu.E, diga-se, o cinema é em
tnem que não amava o Cinema e sua adesão a filmes destituidos de
A CENA -r Copyright do S .E.I.) ambição. . Mas, que teria aconteci- parte responsável pelo desapare-
J que, longe de o esconder, o con- cimento prematuro do grande ho-
fessava e proclamava em todas as do se_Jouvet, em vez de realiza-
s,e tem-, escrito sobre mem de Teatro; âs horas que êle
ocasiões, gritando-o mesmo aos dores como os que teve, tivesse
Jouvet, não só agora, de- deveria ter consagrado ao descan-
MUITO ouvidos dos que solicitavam a sua encontrado uma grande figura do
pois que morreu, como du- so, deu-as ao estúdio, por neces-
colaboração, a- qual lhe pagavam cinema num grande filme? E' cer-
rante os anos em que dirigiu o. sidade mais do que por outra coi-
caro. A este respeito recordo-me to que trabalhou com Jacques
Teatro do Athénée, anos, marca- sa. O que há de paradoxal na
que, uma vez, durante um jantar Feyder, na «Quermesse Heróica».
dos pela criação das grandes pe- morte de Jouvet é que, talvez mui-
em casa de um homem que consa- Mas aí, o que tinha a fazer não
ças de Giraudoux, pela apresen- tos daqtieles que assistiram às
grou grande parte da sua ativida- passava de uma silhueta, a que êle
tação renovada das obras-primas exéquias do grande artista esta-
de ao cinema, a conversa desviou- não podia dar mais vida do que a
de Molière, por viagens pela Eu- vam lá por tê-lo visto nd cinema,
se para este assunto sem que Jou- que realmente ela pedia. Sobre a «Copie conforme»,
ropa e pelas duas Américas, e pe- direção de Jean Renoir, Jouvet em «Knoch».
vet levantasse os olhos do. prato; «Lady Paname» e hão no Teatro.
Ia publicação de obras onde pôs também não foi feliz: «Bas-Fonds»
mas, de repente, voltou-se para a.em «Electre, Ta folie de Chaillo-
todo o seu saber e experiência. e «La Marseillaise» não são filmes,
os convivas e disse: — «Realmen- tou» no mesmo «Knoch». Grande-
Mas, em tudo o que foi dito, só que possam ser considerados dos
te, meu caro X..., não compreen- e servidão- cinematográfica.
se falou de Teatro.. Nem uma pa- melhores do grande realizador. .E' za
do que, inteligente como você é,
A lavra relativa ao Cinema. E con- ainda em «Drôle de Drame», de «Hélas!» teria dito Jouvet..
tudo... . possa gostar de Cinema!» A que o
, interpelado respondeu, sem hesi- Carne, em «Carnet do Bal», de Du-
Jòuvet tenha preferido ò DOS FILMES DE
LISTA
Que
tar: — «Realmente, meu caro Jou- vivier, e em «Quai d'Orfèvres», deV
Teatro ao Cinema, não há dúvida. Clouzot, que temos de procurar o
JOUVET:
vet, não compreendo que, inteli- «Topaze», «Knoch», «La Kermes-
Quando se dá a vida ao Teatro, que Jouvet fêz cinematográfica-
como êle o fêz, não há outra cou- gente como você é. possa não gos- se héroique», «Mister Flow», «Les
tar de Cinema!» Os olhos do ator mente de mais válido e o que lhe
sa do que falar. Antoine julgava; não competia fazer. De resto, não Bas-Fonds», «Melle Doctuer», «Car-
brilharam e êle aproveitou a oca- net de Bal», «Drôle de Drame»,,
imá-lo, porque o cinema lhe dava fora a eterna hesitação de Jouvet
síão para explicar: não, não gos- «Fòrfeiture», «D'Alíbi», «La Mar-
a ilusão de se desforrar do tea- entre o Teatro e o Cinema e a
tavá. do Cinema, e se o fazia era seillaise», «Ramúntcho», «La Mai-
tro, que o traíra a Quanto aslíu- falta de tempo que o impedia de
cyen Guitry, desprezava tão pro- apenas porque, o cinema era ge- son du Maltais»,. «Entrée des Ar-
neroso e lhe permitia fazer Ao um estudo aprofundado de suas
fundamente o cinema, que nunca virtudes específicas, talvez Jou-. tistès», Euçation de Prince», «Le
Teatro o que lhe agradava, sem Drame de Shangai»,. «Hotel du
consentiu em pôr os pés num es- ' vet se tivesse dado conta que não
túdio. Mas Réjane, Sarah Bem- depender de ninguém. Uma tal Nord», «Le Findu Jour», «La Cha-
"é era na interpretação, mas sim na
franqueza honrosa.
hardt, Antoine- só raramente se realização, que teria podido fazer rette Fantôme», «Sérénade», «Vol-
Muitos outros, crescidos à som-
cacrificaram ao Cinema. Enquan-
q*ualquer coi.sa de forte e original pone», «Un tel père et fils», «Un
bra de Molière, pensam de igual
to que podemos inscrever no ativo revenant», «Copie conforme», «Quai
modo e vêem apenas . no cinema Em quase todas as suas peças, dê
de Jouvet mais de trinta filmes, «Ondine» a «Tartffe», há indica- des Orfèvres», «Les amoureúx. sont
uma fonte de receitas. A verdade,
wmy - de 1933 a 1951: trinta e dois exa- seuls au monde», «Retourà Ia vie»,
porém, é que Jouvet veio. para o ções que permitem assim pensar.
tamente, em catorze anos, toman- O que é lamentável é que o Ci- «Entre onze heures et minuit»,
cinema tarde, numa época em que
m do em consideração os cinco anos
a cinematografia perdera o po- nema não tenha sabido cativar ês- «Lady Panamme», «Miquette et sa
de guerra e as viagens a América.
te homem e se tenha contentado mère», «Une históire d'amour».
der de convicção dos primeiros
(I) Tal bagagem não é para des-

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I-
Madame Jouvet e seus dois filhos o Além, na plenitude de
aos quarenta anos de teatro que. partiram para
da arte, disse adeusseu
choram b artista qué soube ser íaris, eentro
J '/' vigor.. .. ... ¦'.,..,,
esposo e pai.
Pág. 30
. _ ¦ A CENA JMXrDA.^r 8-11-5^^-

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ra MOMENTO
MEU SONHO É VOCÊ
»
Samba-canção de Altamiro Carrilho e
MÚSICA BRASILEIRA VAI TÊ CASAMENTO Atila Nunes. — Gravação de Orlando
•Correia
Baião ligeiro de Abelardo Barbosa e Henrique
POBRE SABIA.. de Almeida. — Gravação de Helenlnha Costa rua onde
Quando eu passo pela
Baião. — Música de Bartolomeu Silva. —Letra [mora
de Marques da Silva. — Gravação de Aquela que eu perdi numa noite
Vai tê casamento [de verão
Olivinha Carvalho
No arraia do Barnabè Ainda hoje eu sei que ela chora
'
O cumpade. vai casa Relembrando com saudade aquela
Estribilho
Com a fia do coroné. (.Bis) [amizade
H o tempo fê^ou... levou.
Sábia, meu sabiá - í Vai tê festanca
Que
se você cantava tanto A noite integra
'•"•*• Meu ser bem feliz
desejo era
por que deixou de cantar? A noiva vai'cheinha Mas não quis
o destino
Bis
De botão de laranjeira Vivo afinal
sofrendo,
Vai tê sanfona Meu você, que é todo
sonho é
Meu sabiá cantava tanto
mas um dia emudeceu, ,
Vai tê viola [meu mai
E o noivo vai de fraque Tudo terminou, de um modo bana
e depois perdendo o canto
de tristeza então morreu!
De colete e de cartola... oi! Tudo terminou, de um modo banal

Estribilho
SE VOCÊ ME ADORA ¦ ¦ -WmWÊÊmmí
^:4fA//Í^Êmvámmm^^'y- /*A%Aiy£./,
"*
A7' ".*

Como a ave que cantava a > WÊÊÈÊÊm*,


WÊy JÊÈAmWÊÊmsi& '1BI \
nas manhãs do meu sertão, Samba de Roberto Martins e Ari Monteiro. — '^WÊÊãÊÊMÊtm ;
a viola eu dedilhava ^kW^''--' -'
Gravação de Araci Costa '*?*%& '
p'ra alegrar meu coração 1 1 ^AWt mMA^WWWyZ'''-
* '* *"• ^Ammm^''
%ri3flM^%p4raftil Jj&*~*+
mmi
*8mw** s y r^mmE^ZÊsmYmwyy*
¦ãÊmmy': 'flfl '»ÉÊM r * •''¦¦- yMs. m»
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Estribilho ¦- yy-y,
flfl --¦ ---y -flfl^fl
-^m mL-y-ym mt. J ¦
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.me mwy .kJmvyí.
Se você me adora, então por que não me beija Am\ ^Wf'Aj%ÍA:
' ^''''-fl Hb:'^B B' '-''•'¦mmW %

Se você me adora, abraça-me por favor w ¦:¦•¦' j <sb


^mmmWrJi'-'---'¦¦¦•:* y%!s£ãtmmmmW WÊÊT *"

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íHI^
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um carinho sincero o meu coração deseja ffl&


SAÇARICANDO para tranqüilidade do nosso amor. ^k^y ^é**~ ^9mmw^m<^í:É^^^^^^^m^.r^^M:
*£mm*°*>>r^ ^mmw^y^^mmmmmWm^Jm%
Se você me adora, que par feliz nós seremos
Choro de José Leocàdio. Criação de Ademilde Se você me adora, vou fazer, o nosso lar ..
jf 9 ¦£•'• /wwfoíw:-í>w..//;I/. :mmmmi4tí&!í&&

Fonseca c nós dois nesse amor..,, sonhando viveremos


até que venha a morte nos separar.

II
Eu não estou
"Saçaricando"
Dois corações enamorados
Não senhor nutrindo a fé, em que a sinceridade
Eu não sóu tem a ventura de viver sonhos doirados
De sacaricár na mais bonita
ADEL.AIDE CHIOZZO EL.IANE
Não sou, não sou e na maior felicidade.
Este chorinho . DOCE
É que me faz :.& BEIJINHO
Js
Charlar, cantar
Dançar e ter vontade MÚSICA MEXICANA¦ 'A- Valsinha de Nhô Pai. — Gravação de

De saçaricar. {Bis) "# ' Eliana e Adelaide Chiozzo


JJ- T
ESTOY ENAMORADO
<*.' II Qúê beijinho doce
Canção-bolero de Mario Ruiz Armengol. Que êle tem
Saçaricando Criação de Pedro Vargas Depois que beijei êle
Todo mundo
Nunca mais beijei ninguém.
Yo Ia fe he perdido; II
Tem pretensão
Desta vida levar de vivir cansado estoy; Que beijinho doce ,,
Eu que, não sou disso sufro sinsabores Foi êle quem trouxe de longe prá
que amargam mi existir;
[mim
E não penso em saçaricar
Vou contar viendo que otros rien . Um abraço apertado
A "história é difícil" eso aumenta mi dolor. Um suspiro dobrado
O que eu quero Decepcionado Que amor sem fim.
solo y triste
III
É "derrubar violão"
Entre outras coisas por ei mundo voy. Coração quem manda
O "Baião Delicado" No sé qué hacer, Quando a gente ama y
É quem está com a razão. ni qué pensar, Quando es'ou junto dele
Sem dar um beijinho
O coração reclama.

A PEDIDOS I me faltas tú
y tú mirar.
Estoy enamorado, -.
C H ü V A sin ti no vaje mi vidaj
>
pues tú me hiciste creer
Samba de Jlervê Cordovil. e Armando> '¦'A-BUríiAü í-.'- •."•¦: que yo era parte de ti
ycJyy .•'-;¦-
Rosas. — Gravação de Isaura Garcia ' "Ay/A:.
f -
~y'''' V : ' y tú de mi.
O. céu molha de pranto Ayer te vi, ,
^Minha vidraça ; me estremeci,
Mas como a chuva é triste
Üm céu cinzento insiste E tini outro pranto meus olhos ; te fui a rogar,
'A.y&._ ü. <'..;: [tristes embaça nd pude hablar.
Em. provocar a minha dor . El llanto estaba en mis lábios,
Sei que te amar é }HutiÍ:,-^,; yy-y,^ ,A,creditar.,eu não quis
?no
Pois tu me"'julgas fú'il que hoje esta chuva me diz decirte no pude nada,
Sem compreender o meti amor. Qüe jam ais serei feliz. pero en tus ojos lei
que ya tú sabes de ml sufrirl

. A CEJNA MUDA — «-11-51 •«- Pág. 31

¦ ¦
fev: ;•
BflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflBflBflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflB
B anos, três boas oportunidades,
três grandes papéis. Um, princl-
B BI* - i ,-JPfl
IIIIIIIIlIflflLflflflBWflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl HbP'-¦'¦*' .'_._________k-;-.' ¦íjJjeotml''^SJBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBt
B palmcnte, já no segundo anò de
afllaflT^MVÃfl ¦aflT^fl^fl^fl BF ¦ _«: ^flfll SüjtV wa_% ^B contrato, na comédia de Jacques
B- jí^tRt^s'^-__k_: ^v^"W| K-a Dovalle "Dans ça candaire naive".
¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ 5"JbI Wm-f-J>:&
¦fll .fl flflÊi^^a^s^âL-^
-vi Hl
¦¦¦„%:y&^m Bfl?flr_flfl Afl O êxito foi tão grande que Zel-
werowicz, um dos maiores dire-
¦ ' fl .<AflBfl fl^^fl
fl flF^afll mr mx • ¦* flbf.WPXa. _¦ ¦¦
__? - ».••¦;« ¦¦•^fl*" sSf.-^^mwÊrm
^^;-t_b ¦ tores de teatro e diretor do Ins-
¦ ' tituto Nacional de Arte Teatral
B' -¦*¦¦¦¦¦¦?
L mJ' W vJ -aflflflflflflflflflflflfl
f is*y-y. .• >*"'?— '^ÍTflB ¦fl.-.^^^.-v.flfl|
y^yym \mmm^\..y-mm\rTm B de Varsovia, convidou-o, cm 1928,
I Pv •¦ •¦1
Bftos^' \ • -'-flBfl
fir- ¦•-;':;*¦-¦•'¦«
Bfcv ¦ ' >^»H m^WÊÈÊÊÈÈ fl^^s^çfl para inaugurar o teatro de Wilno,
na qualidade de primeiro ator
__________.?¦.. • • / .fl flflfl ¦ * flfcbk' . < ^üãmy-W^ B5í'»BBl9 BJI B
¦•-. yy Em Wilno, Zicmbinski
m - j I ---1 BBp S^^aÉHfl jovem.
BIIB B também permaneceu uni ano, on-
¦ inspirado por Zelwerowicz, ini-
|fei^^^i if^fc-'j i'"''»1' "fl B de, ciou seus estudos para se tornar
hM r^'! ¦-•'V;'.'
"'^ l^Pv-' Bk--«-•••:"'¦'
'-ià fl •¦¦ Jr^
B fl diretor. Prestou exames para di-
____________________________________________ flfe^PBs "i~ ¦ .fl fl retor, em Varsovia, fazendo-o de
. l'.í'''"'I K^wflte mym. flfl fl
'••'¦ rB LBMhLHbi'';'"'! maneira excelente. Regressando a
B*.^L ¦*¦*&'.••:
flfl flflV' '. flfll ^fc^:"x*:;;.'.';'BH Bflfl'':!'; .*. BA BflBflfll
fl '
ÜLn '• fll
B
Bfl. ¦'-y ¦^Çjw^mI'1-1' iv:,;1ilRvía_li'-v>'<.:fl| H Wilno, dirigiu "O Escultor de

Il
hhh tj Í|lF' ';• fll. ^ Máscaras", de Cromlynch e mais
outras duas peças. Durante o ano
_BflBflflflBBr flflflflflflflflflflflflB que permaneceu em Wilno, fêz
vários primeiros papéis, em mui-
BflflflflflF _B tas peças polonesas. Foi o "Obe-
BM ¦flflflB BflflB. BB
LflFflfl
m
^K'"^:¦¦¦¦ymmm

*flfl Bfl^flBJ Bfl ron", no "Sonho de uma noite de


¦>'''-:í:-;':>. ^flfl flflBflfl ¦¦

Verão" de Shakespeare, e "Chies-


¦v>;'í:.:.-/:-M flflLblflB

K 3fl
fl J takow", no "Inspetor", de Gogol.
Em 1929 foi contratado pelos Tea-
¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦fl
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH ,tros Polonês è Pequeno de Var-
^^ sóvia como diretor e ator, apare-
cendo em peças nacionais e es-
trangeiras. Como ator - teve um
Como Jonathan, em «Arsênico e Alfazema», de Kesserling. "A Pequena
grande sucesso em
Catarina"^ de Savoir. Dirigiu alC
duas peças nacionais. Em 1930

DEZ ANOS DE BRASIL


deixou Varsovia, transferindo-se
para Lodz, contratado como di-
retor principal e primeiro ator
do seu teatro. Lá dirigiu multa
coisa, inclusive "Pais e Filhos"
(Shaw) e "O Apartamento de
Zoika" (Bulhakow). Entre suas
"Ka-
melhores criações, como ator, nesta temporada, ,pode ser citado o
A VIDA E A CARREIRA DE ZIEMBINSKI * UM taief", da peça "Azew". No ano seguinte, em 1931, novamente em
diretor e ator, trabalhando para os teatros
CAPÍTULO NA HISTÓRIA DO NOSSO TEATRO Varsovia, é contratado como
Nacional, Novo e de Verão. Desta ocasião começou dirigindo no Teatro
Novo, a peça "Mademoiselle", de Jacques Devalle. Permaneceu nestes
ZBIGNIEW ZIÉMBINSKI nasceu em 17 de março de 1908, em Wie-
teatros até 1933. Em 1933, finalmente, Ziembinski é contratado pura
liczka, perto de Cracóvia, na Polônia. Na sua cidade natal, centro das atuar nos cinco maiores teatros de Varsovia, agora pertencentes ao go-
maiores minas de sal da região, realizou seus estudos ginasials, par- vêrno: "Polonês",. "Pequeno", "Novo", "Nacional" e "de Verão". Ficou
ticipando diretamente das atividades teatrais da escola. Pretendia es- nestes teatros até 193'J, isto é, até o início da guerra. Como diretor e
tudar medicina, abraçando a profissão de seu pai, mas quando realizou ator, seus maiores êxitos, além das peças do repertório nacional, foram:
o seu primeiro trabalho no teatro, como ator, ainda no curso ginasial, "Jardim de Cerejas", de Tchekov; "A Milionária", de Shaw; "Henri-
sentiu sua verdadeira vocação. Dai em diante.somente pensou no teatro. "O dinheiro não é tudo", de Bus-Fekete. O
Aos treze anos, fêz sua estréia como ator, participando dos espetáculos que IV", de Pirandello;
seu maior êxito como ator foi o "Chopin", da peça de Iwaszkiewicz,
organizados pelos seus colegas de curso ginasial. Aos quinze anos "Verão em Nohant", ao lado da maior atriz polonesa, Maria Przydylko-
matriculou-se
passou a dirigir esses espetáculos. Findo o curso ginasial, Potoka.. Outro grande êxito, "Tessa", de Giraudoux, em que Ziembinski
na Universidade de Cracóvia, no curso de letras e filosofia, e na Escola
interpretou o "Louis". A última peça que dirigiu e representou, antes
de Arte Dramática daquela cidade. Depois de um rápido curso de teatro
da guerra, foi "Genebra", de Shaw, em estréia pan-européia. Os es-
e ainda quando estudava na Universidade, prestou exame, como ator,
em Varsovia, perante uma banca da Sociedade dos Artistas dos palcos petáculos já se realizavam sob as bombas inimigas. No dia 7 de se-
tembro de 1939, deixou a Polônia, internando-se, na Rumânla, onde
poloneses, que o aprovou. De volta, foi imediatamente contratado pelo organizou o Teatro Polonês para o Exército de sua pátria, que também
Teatro de Cracóvia. Isto em 1926, com vencimentos de, mais ou menos,
400 cruzeiros. se encontrava ali Internado. Em 1940, nos primeiros ,meses, foi para
Paris, onde também organizou espetáculos para os soldados poloneses,
Permaneceu no Teatro de Cracóvia, como jovem ator, durante dois
fundando o "Teatre au Armes", com artistas, declamadores e cantores
anos, fazendo o que lhe era atribuído, desde pequenos à grandes papéis. "An-
Um período de aprendizado e experiência. Teve, contudo, nestes dois poloneses, viajando durante um ano. (Em Paris, atuou no Teatro
toine", representando e dirigindo uma peça, em polonês).

BRASIL
Ziembinski chegou ao Rio, no dia 17 de julho de 1941, às 5 horas
'da tarde. Desde o
primeiro dia procurou contato com a gente de
teatro do pais. Assim, no mesmo ano, em 26 de novembro, já começou
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a dirigir beira da estrada", de Jean Jacques Bernard, para o Teatro
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'' ym-y-y-y Acadêmico, com Luís Tito, Zezé Pimentel e outros, estreando-a em 26 de
dezembro no Teatro Ginástico. Logo em seguida em 1942, dirigiu o
"Teatro dos Novos", apresentando duas "As preciosas ridículas"
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(Molière) e "Orfeu" (Cocteau). Destes espetáculos surgiram Graça Melo,
Mário Brasini, Maria e Luisa Barreto Leite e outros. Em 1943, Ziem-
binski integra-se no grupo dos Comediantes, estreando como ator e re-
presentando em português, em "Fim de Jornada", ao lado de Graça
Melo, Carlos Melo, Nelson' Vaz, -Brútus Pedreira e outros. Netse alio
monta "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, "Pelleas e Mellissan-
dre", de Maetherlink, onde atua também como ator. Em 1943 e 1944
dirigiu também os "shwos" do Cassino Atlântico. Em 1944, ainda com
os "Comediantes", veio a São Paulo, para apresentar as repetições de
"Vestido de Noiva" e "Pelleas e Mellissandre". Em 1945, remontou
"Vestido de Noiva",
para 05 "Comediantes", no Fênix, no Rio. No
mesmo teatro e para o mesmo conjunto, montou "Era uma vez uni
preso", de Anouilh, onde fez o papel de protagonista. 1946 trouxe
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os "V Comediantes" e o grande sucesso dele como diretor e ator que
____saBi JBBbBShtoBw^ ^*w* foi "Desejo", com Olga Navarro, Sandro, Jardel Jercolis Filho, Or-
lando Gul e êle mesmo representando o papel principal do Rei de
ZiembinBkl em «Convite lio Bftfle», Ziembinski po lado>.Olffa-Nflvar- Portugal. Em seguida, veio para Sfto Paulo» com os "Comediante*"»
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5JànrAnonilb. ro em «Pese/o», de Eugène ONelll.
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ílfl PPÜn^;'''- .-¦"«^'v!ivB B^B sa admiração. Como exemplo do que afirmamos, pode-
¦mos citar, o caso de Roberto Fuchs, o Roibertinho que
¦Pl^^; f, -<^^'^BfM>>J^^fll iwj tanto assombro nos causa. Êste genial garoto, apenas
com seus dez.anos de idade, penetra completamente os
"ntrincados segredos que o p'ano oferece, conhecendo
fl íM;.:r,.I^Ik^i^Bl B§L.x :-'.:'.:lfl mm TnPJ Bfe cont invulgar autoridade, todos os mstérios que possa
apresentar um teclado. Regressando há pouco da Eu-
ZIEMBINSKI ropa, onde, em França, impressionou vivamente a quan-
10 anos a serviço do teatro brasileiro. tos tiveram a oportunidade de ouvi-lo, Robert'nho,
"Desejo" e "Vestido de Noiva", no Municipal; "Era apresentou-se quznta-feira próxima, passada 1.° do
para apresentar "Rainha Morai", no Saniana.
norrente, num escolhido recital na A.B.I.. O pequeni-
uma vez um preso", no Boa-Vista; e, no artista, sem se intimidar com a comvlexídade de ai-
Voltando ao Rio, ainda com os Comediantes, dirigido por Turkow, foi
o "Cel. Silveira", de "Terras do sem fim". Dirigiu .e representou
"Não jumas das obras a executar, incluiu em neu programa,
sou eu", com Cacilda Becker, Maria Delia Costa e Margarida Rey. peças de Mozart, Chovin, Debussy. Grieg, Vila-Lobos e
1948. Inicialmente, participa do movimento CENA, de Luísa Barret>
vários outros, tratando a todos com a dev'da serieãade,
^ompreendendo-os e valorizando suas interpretações,
Leite, representando "Vestir os nus", de Pirandello. Em seguida di-
rigiu três extraordinários espetáculos: "Anjo Negro", para a companhl* çom os encantadores recursos, de sua-requintada sen-
de Sandro; "Medéia" e "Uma Rua chamada pecado", para Morineau. sibilidade artística. Robertinho, apesar de sua pouca
-'dade, é um
Ainda êste ano, dirigiu e representou "A Lua de Sangue", de Bruckner. pianista com a seriedade dos grandes con-
para Sandro;
"Os homens", com Odilon; dirigiu uma revista, em . co- certistas, como se o piano fosse, já, para êle, um com-
laboração com Oiianca de Garcia,
"Tou ai nesta boca", no Teatro Carlos impressionando com
panheiro de longos anos. Não se 'nesveradam^nte,
Gomes, e "A Revolta em Recife", de Alceu Marino Rego, no teatro algum problema que possa surgir êle
João Caetano. No ano seguinte, em 1949, em São Paulo, dirigiu nova- ionduz-se com acerto, tudo fazendo sem deixar trans-
mente "Anjo Negro", com Graça Melo, para a companhia de Sandm vezes para ven-
narecer o esforço despendido algumas "Sonata"
Poloni. Substituiu Sadi Cabral, em
"Tobacco Road", no Teatro Mu- n.er trechos de real dificuldade. SUa de Mo-
zart, suos "Valsas", de Chopin, e seu "Solfejeto", de
nicipal de S. Paulo. Em 1949, partiu para Recife, convidado por
Waldemar de Oliveira, dirigindo várias peças com amadores da capital Bach, (apresentado em ex*ra), foram executados com
pernambucana. Apareceu como intérprete e diretor, "Pais, em "Nossa Cidade". a maestria de um nrande v^tuose.
Dirigiu ainda "Esquina Perigosa", de Priestley; e Filhos", de Enfim, Robertinho mais uma vez, arrancou da nume-
"Teatro Universitário", "Além do Horizonte", de 0'Neill; rosa assistência oue ali foi para ouvi-lo, entusiásticos e
Shaw; e para o
e, "Flm de jornada", de Sheriff. Em Recife, deu um curso de teatro, vrolongados aplausos. Parabéns vo's. a Robertinho. e.
lambém a s°us
em doze lições, na tradicional Faculdade de Direito. Em janeiro dn pais. oue tão bem têm sabido encymf-
1950; voltando ao Rio, organizou a sua companhia p.rópxia para atuar nhá-lo, fazendo erm aue tão cedo, já se fnça nrojetar,
no "Teatro de Bolso", com Nelly Rodrigues e Joseph Guerreiro. Montou no Bras:l e no exterior, não m^is c^mo uma bela pro-
"Assim falou Freud", peça polonesa de Cwojdzinski, e "Adolescência". messa, mas sim, como uma maravilhosa realidade.
"Amanhã se não chover", de Pon-
Ainda nesta mesma ocasião, dirigiu
getti, para a Companhia Teatral de Fernando de Barros. Para a mesma
companhia, dirigiu
"Helena Fechou a Porta", de Accyoly Netto. E
"Dorotéia", de Nelson Rodrigues no Teatro Fênix. Convidado pelo
N O T I C I Á RIO
"O Cavaleiro da
Teatro Brasileiro de Comédia, encenou e representou
Lua", de Mareei Achard. No Teatro Cultura Artística, na mesma épona
-A- CURSO I N T ER -
(Cont. na pág. 22) NACIONAL DE FÉRIAS —
Encontram-se abertas, na
"i.
Pró Arte, h ru« '«"~1'^
?ala 601, as inscrições para
o terceiro curso, iiírernacio-
uai de farias, a voflM^r-se'
de 7 de janeiro a 16 de feve-
reiro, sob o patrocínio da
Prefeitura loral. Entre as
T>essnps convidadas a par-
ticipar do corpo docente, fi-
guram Ernst Krenek. de«
'*¦ •»' *
Tos Ange'es (comnnsição)
j'.^IroffigmliTO §fr"- MmM&Üib' ' *'«§L ' ¦*? %tf ¦&"* íi&AÍ^BlBBB^BBBBBBBBBflflBBB^^^^^^^^^i^»6JÍÍ6^Mfe'-'-'"-¦'•'•'•'"
T^arl Ulrich Schnabel. de
Nova York (p^a^o). rvo.r^
* '''''''^^T^jBDWfi^BSflBB ' BBToSsHwjwjjflB BBt
cujos cursos extraordiná- flBBlÈÉiiiP^' ]^ê\
rios fts inscrições dever o
ser efetuadas até 30 de no- '
vembro. Pertencerão no M\^'":Ã m: JM fl
corrvo docente, en*re outros.
Tcmás Terán (piano),. Jac-
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\ \BBkH^Bt:^^wct BBWBr^'-v
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\^^^^^^^S^BBe^k^S^^^B BfltlHa«- (' iÚ "ÉsiH&fâBr &i&Í3flfl /"* 1
quês Ripoche (violoncelo)»
A. Ziatopolskv (violino).
Rety Gazda e Hugo Palzo,
de Montevidéu (música de Eleazf»r de Carvalho regeu a Sl di
'"'-X<-Xv,^'&fáíív$ív}SLrtí^:'&;^
'•: '.'.• ...u,w.,.'^vx,.-,\-,.
¦• ,,.;\,.r.->'xV~rXfl^^XíAAc^^^'Xv.-v>>> >;-¦¦--.-.".'.'"
''iww.w '*"''<v-¦¦.-.-.¦¦-¦--. x,>',x... . SoBSsrx-x . xXfl&TO&KKxxoxv-x
*^"í.!?".ÇPmmmmWF... ¦:¦:•:•: -iflBi^BP :¦'< '.yy.'S-my '.¦;]
•. ¦y.-y'.''~.'.s--mT££yMMM rfimera). Geni Marcondes outubro, pel» terce:ra vez, a Or-
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K-S^ííí^iíSSi-íSSSi
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íln^cia^ão musical). Eliza- onestra Sinfôni-U Nacional, ni
beth FiWa (dansa clássica Pa'ácio das Feias Artes, com" a
ri^-''•'.•''"^'.'1*:'' ^.'J^flfffl Bp^^^^ ->J:<Bwi BB? ¦ '-^â^Bl e moderna), Tiziana Bo- pr^senç^ do ex-rei LeonV^o. o
upzzoIh (desenho e pintu- eirb-ixador e o côn^u' do Brasil e
ra), Grete Stern, de Bue- outras alt-s au*oridrdes. Os jor-
~oo .Aires <fotografia). ir nels elogiam a colpbora**ão d>
^jMM ^Í'<imm^^mMt ESCOLA NACIONAL D23 maestro br"si'eiro. dn vio ini^tn
jla BJB ^^k'
MÚSICA — No dl" 9. às ^fr?c<v Morini. e a magistral inter-
17,30 hor?a. no Salão Leo- pretp.ção do m"estro na peça «Sin-
(Cont. na pág. 22) fonia Fantástica», de Berilo».
Ziembinski dirigindo Tito Fleury, Cacilda Baker e Margarida Rej»,
há anos atrás.

A CENA MUDA — 8-11-51 — Pág. 33


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DA BÍBLIA PARA A TELA


(Cónt. da pág. 9)
•p5'--!j-•"fl ^fljr^^yrjj^^^^^^^^^^yigláljj^^s^^^^^ ^^^DF^à m^W \\ m^L\ ~S
Esses tiveram porém que ser pm número
restrito e as fotografias foram divididas
oorporcionalmerité a fim de garantir a equi-
lade para todos. Durante todo tempo uma
grande vigilância foi exercida a fim de se
ter a certeza de que pecsoas presentes não
)Udes~em ver mais de Susán Hayward do
-"": ¦ -i^~ jiff^^BBBBBBBIi^^ * * á?<*.V v* "* 's \V ''?íA"^^*í^^ que Peck e os fotógrafos podiam ver e qye
- ¦• HHHhI •••'.:
A público iria ver mais tarde quando o fií-
fllflflBflfllMliPlFTffl -• IÍMKW?ff ;i'' "''-.. :'"3
fl . . ?•

Mj^^HB^SflHfflwFffiLra^n^m^^' ** ^ •••^''iMWffiffli^^ //MllÉl me estivesse pronto.


A ópera também tem glorlficado os gran-
mWmÈÊm&ÊmWÊÈÊ ...-' >.ÁÍ os amantes da história'. "Peleas e Melis-
"a '^
^^HMS|jKffij^B™ff*
"^"^^"' ^-'y* ^A*n*^ *- ^ ^^^mm Wmmmm^^Ê isndre" é uma grande e uma das favoritas
¦* mmmmmWH^mWSSB^^^am^^^^^^^^^^^^^MÊi^^^^-^íx) í > $ V ^> ££^|jg§5Ej^^
mmmwmm]éwM*JÉ$3K£?33_ff . >,¦:-¦.'.> $3«$s^H operas. Tristão e Isolda, La Boheme, com
mmt>>\^.ííy. íii&fkSmm mm*
"Madame Butterfly"
fl flfl -- JtjHÍIBImIBW I -.ua Mimi e Rodolfo
fl ^ ^ ^ áfl^^l^l» mmWmmWMESBmm ¦¦¦»— fl I com seu oficial americano e, outras. Não
Wmmm%^M^Êi^ÊkWm^^2f' Vx, *¦* 1 ¦/^^^^^^^^> m\Wm Wk.~ x W
Dodemos deixar de mencionar "A Travia-
v^ÉH£it^^^nfl ^BI^^^^^s^^sM l
^B
fl Illl • *'iM^;^
^Br l^^^^^Pfl ' 1 ¦||í^í*\jfl ta", contentando os apaixonados da ópera
ias edições de Verdi e, cs entusiactas do
H^m^^S^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ í \«, - H£flB%Í9K^7 > ¦;* '* '&$tH ^^^^ií^â^W^I^^H flfl'
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Em filme, Greta Garbo e Robert Taylor
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' ^-. * v^w^W^t ^; ^ ^í* ^--*«. ^#'1 WÈmamWmmWÊWmXi':-*' .;'¦- í€;^fl HiSflKiliilíi
perpetuaram Camila e Armando.* O mes-
"y- ". no aconteceu com Garbo em seu pape! de
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^11''-^ 1^^^ '¦ is Hliyl»^^BÈL ¦*•^ %fe^ ¦ JP^liii^H m:íi3y®m ^B^B ^R Tpsefina ao lado de Charles Bsyer como
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íapoleão, em "Conquista".
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MfflBWÉ ? WWniiMSHmHwBB* , l jBÊÊWWmmtB^X ¦•- íWU i^y>f^_\m ¦&&- WmW-iil^^^^^^Ê
HSWflflBMiBBWBWflWWyBBI è ^^«BflHP =¦ 3^WW!!mF&ffi>8&mW BP* :- í^^^s^^sB
BWbBBS^'':'*'*'-' 'y'"m "YY' ':X'ylÊy,:' A.' ^%Ís-^II^Sl fl Como se poderá apagar, de nossa lem-
trança a bela recordação de Heathcliff e
;ua Kathy da história dé Miss Bronte "O
Iorro dos Ventos Uivantes" levado ao ci-
íema com tanto sucesso ? E. a personalida-
j ^.e Elisabeth Barrett e Robert Brow-
ng em "A Família Barrett, tanto no pai-
^^^^^"^í!fl ...?' .-*:" i/^tf^v^^n^^j^vimiH^^ffg^ff^jK .<^^W mmmt *'A'-^''^-y
1 ^ffli^BraBHBBBBi -1 ^ ^^w ^slsl R^ - > como no cinema ? ,-:

Pocohantas, John Smith e Priscilla e


niiBI f^^^^ss^^ ^
BSi ¦flflflni S5^^wss!^F':' .^^sb^^s^^w^^^js^s^v jim Alden têm sido negligenciado por
amaturgos, pelo menos nestes últimos
...s, poucos outros porém. Sinsão e Da-
ia fêz sucesso este ano e estão falando
gora em levar à tela a história de Ruth
) Boaz, o ano vindouro, com Susan Hay-
rara, no momento a Betcabá do David Gre-
;ory Peck, no papel de Ruth. M:s, episó-
los bíblicos no cinema decoraram o par-
icularmente fervido romance de David e
3etsabá, até agora,' porque assim julga
?hilip Dunne, que escreveu a peça para o
dnema, na atual produção técnicolor de
1 Oarryl F. Zanuck, um final adequado não
lavia sido encontrado para o filme. Foi
lòmente quando Dunne teve a idéia de
incluir a história com a aplicação do XXII
'•salmo, atribuído ao próprio David, num
utro ponto da bíblia, que êle compre-
ndeu que tinha em suas niãos um final
•ue satisfatoriamente explicaria a reden-
ão de David e Betsabá, . consumidos, pelo
recado cometido. Enquanto David e Bet-
labá trazem ecsas cenas . psra a maior
^arte possível do público peía primeira
*/êz, apareceram, anteriormente no., palco
entativas para contar essa história, como
. ¦ ¦¦;¦: !_¦, -.¦>.¦:¦.¦:¦- y.-.i..-,'...:, .. $X&j -^B^^Bw^^W '________ ' '
Ai feita em New York, ultimamente por
'¦' ''';¦'' ¦'¦ __j^_\_\______B_lm___Q.{ÇyyA: '^^'^™B?th^"*%ii^^i''" ^^^^"^^^^^^fi^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^flBHH

Mr. e Mrs. James. Mason (Pamela Keli-


^:o), numa peca de Jacques Deval jnftula-
da simplesmente "Betsabá", Os restritos
1 imites do palco embaraçaram o completo
desempenho da espetacular história que de-
^ende da pomp»a ^a^ batalhas para dar
eénfase à repronaução da história. A amph-
*fc'w'1, -
tude de csmpo derejada foi finalmente
JOYCE HCLDEN (U-international) conseguida pela'versão do cinema.

— Pág. 34
A CENA MUDA — 8-11-61

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