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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ARQUITETURA

A seguir são apresentados alguns tópicos da legislação e de normas vigentes no município do Rio de
Janeiro, para edificações residenciais multi-familiares. Esses tópicos constituem apenas parte das
regras existentes e foram “selecionados” por serem os parâmetros que se aplicam ao trabalho a ser
desenvolvido na disciplina Arquitetura II.

Regulamento de Construção de Edificações Residenciais Multifamiliares


(compilação do DEC 7336/88 e outros) ..................................................................................... 2

Escadas .................................................................................................................................. 28

Elevadores ............................................................................................................................. 30

Locais para armazenamento de lixo .......................................................................................... 36

Medidor de água - Hidrômetro ................................................................................................ 40

Medidores de luz ...................................................................................................................... 41

Medidores de gás .................................................................................................................. 42

Rede de telefones ................................................................................................................. 43

Reservatórios de água ...................................................................................................... 44

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

REGULAMENTO DE CONSTRUÇÃO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS


MULTIFAMILIARES
O Decreto nº 7336, de 05 de janeiro de 1988, aprovou o Regulamento de Construção de Edificações
Residenciais Multifamiliares. Ele estabelece parâmetros para o projeto e a construção de edificações
residenciais multifamiliares no Município do Rio de Janeiro, substituindo e anulando toda a legislação
em vigor referente aos elementos nele relacionados quando aplicados ao projeto e à construção de
edificações residenciais multifamiliares.

1 – APLICAÇÃO E CONDIÇÕES GERAIS


1.1-Edificação Residencial Multifamiliar é aquela destinada ao uso residencial permanente e que
possua mais de duas unidades residenciais justapostas ou superpostas,

1.2-O presente Regulamento se aplica ao projeto e à construção das edificações residenciais


multifamiliares e à parte residencial das edificações mistas.

1.3-O Regulamento estatui condições que a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro considera
indispensáveis às edificações residenciais multifamiliares. Outros elementos ou condições não
previstos e também não restringidos pelo presente Regulamento, são em princípio, permitidos
reservando-se no entanto à Administração Municipal a aceitação de sua utilização.

1.4 -A análise dos projetos para efeito de aprovação será feita à luz do presente Regulamento em
seus ítens específicos e segundo também a utilização lógica dos diversos compartimentos.

2 – ELEMENTOS DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES

2.1 – CONDIÇÕES EXTERNAS À EDIFICAÇÃO


2.1.1 – DIMENSÕES DAS EDIFICAÇÕES

2.1.1.1 – A altura, comprimento e largura das edificações, bem como o seu número de pavimentos,
são determinados pelo Regulamento de Zoneamento, Projeto de Estruturação Urbana (PEU),
Decreto, PA ou PAL.
2.1.1.2 – As dimensões das edificações serão sempre expressas em projetos por valores em metros,
correspondentes a medidas “acabadas”, isto é, os valores devem corresponder à medida final,
incluindo todos os acabamentos como revestimentos de pisos, paredes e tetos, não sendo admitidas
medidas em “osso”

2.1.2 -AFASTAMENTOS

As dimensões dos afastamentos serão determinadas pelo Regulamento de Zoneamento, PEU, PA,
PAL, ou Decreto, devendo no entanto serem observadas as seguintes condições mínimas:
2.1.2.1 – Afastamentos laterais e de fundos da edificação em relação às divisas do lote, quando
utilizados para ventilar ou iluminar compartimentos. Serão equivalentes no mínimo a 2,50m e
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também a 1/5 da altura da edificação, prevalecendo a maior dimensão entre as duas, sendo a altura
da edificação considerada como a medida entre o nível do 1.º compartimento iluminado ou ventilado
e o nível superior do último pavimento, não sendo considerado o eventual pavimento de cobertura,
observado o esclarecimento gráfico a seguir.
2.1.2.2 – Afastamento entre edificações no mesmo lote, quando o RZ exigir. Será equivalente a 2/5
da média da altura das edificações.

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Logradouro

Afastamento
Frontal

Afast. Afast.
Afast. Afast.

H
Divisa Divisa

Afast.

Divisa

2
Divisa PUC

Estacionamento

Estacionamento
1 Afastamento = 1,50 m

2 Deverá ser computado em H caso haja compartimento iluminado pelo afastamento no PUC.

2.1.2.3 - A edificação terá afastamento frontal (afastamento em relação ao alinhamento do


logradouro) mínimo de 3 m (três metros), exceto os casos discriminados no Art.100 do Dec.322.
O afastamento frontal mínimo das edificações afastadas das divisas obedecerá às seguintes
condições:
I - quando a edificação tiver até 5 (cinco) pavimentos o afastamento será o exigido de acordo
com o art. 100 do Dec.322;
II - quando a edificação tiver mais do que 5 (cinco) pavimentos, o afastamento será calculado de
acordo com uma das seguintes situações:
a) se houver PA ou decreto determinando número de pavimentos superior a 5 (cinco),
será acrescido ao afastamento estabelecido no art. 100 1m (um metro) por pavimento
acima do número de pavimentos fixado para as edificações não afastadas das divisas;
b) se houver PA ou decreto determinado para as edificações não afastadas das divisas
número de pavimentos inferior a 5 (cinco), será acrescido ao afastamento estabelecido
no art. 100 1m (um metro) por pavimento acima do quinto pavimento;

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III - quando a edificação tiver apenas limite de altura, determinado por PA ou decreto, será
acrescido ao afastamento estabelecido pelo art. 100 1m (um metro) para cada 3m (três metros)
acima do limite fixado para as edificações não afastadas das divisas.

2.1.2.4 - As edificações afastadas e não afastadas das divisas poderão apresentar embasamento, não
afastado das divisas, que exceda a projeção dos pavimentos superiores, obedecidas as disposições
deste Regulamento.
Parágrafo Único - Os pavimentos desse embasamento não serão computados no número de
pavimentos para efeito:
1 - Do cálculo do afastamento frontal mínimo (exceto os pavimentos com lojas que serão
computados);
2 - Do cálculo dos afastamentos das divisas laterais e de fundos.

2.1.3 -PRISMAS PARA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, REENTRÂNCIAS.

As edificações residenciais multifamiliares deverão ter seus compartimentos ventilados e iluminados


através de prismas ou áreas resultantes de afastamentos (espaço externo).

2.1.3.1 -Prisma para ventilação e iluminação a qualquer compartimento, observados os seguintes


limites:
a) A seção horizontal mínima do prisma deverá ser constante ao longo de toda a sua altura.
b) Nenhum dos lados da figura formada pela seção horizontal poderá ser menor do que ¼ (um
quarto) da altura do prisma, não podendo sua medida ser menor que 3,00m, devendo os ângulos
internos da figura formada pela seção estarem compreendidos entre 90.º e 180.º
2.1.3.2 -Prismas para ventilação (PV)
Permite condições somente de ventilação aos compartimentos, observados os seguintes limites:
a) A seção horizontal mínima do prisma deverá ser constante ao longo de toda a sua altura.
b) Nenhum dos lados da figura formada pela seção horizontal poderá ser menor do que 1/20 (um
vigésimo) da altura do prisma, não podendo sua medida ser menor que 1,00m, devendo os ângulos
internos da figura formada pela seção estarem compreendidos entre 90.º e 180.º.
2.1.3.3 –Reentrâncias
As reentrâncias em fachadas (frontais, laterais ou de fundos) deverão obedecer às seguintes
disposições:
a) Quando servirem a compartimentos cujas aberturas se situem perpendicularmente ao plano da
fachada, serão calculadas como se fossem PVI ou PV, segundo seja a reentrância utilizada para
ventilação e iluminação ou ventilação somente, devendo a seção horizontal ser mantida em toda
altura da edificação.
b) Quando servirem a compartimentos cujas aberturas se situem paralelamente ao plano da fachada,
a largura mínima da reentrância será de 1,50m. A profundidade dos compartimentos será calculada a
partir do plano da fachada para efeito de limite de iluminação. As seções horizontais da reentrância,
neste caso, não são obrigatoriamente constantes ao longo da altura. Se a abertura da reentrância for
igual ou maior que a medida mínima do prisma necessário a sua altura, o limite de profundidade
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para os compartimentos será medido pela face interna da reentrância, devendo neste caso a seção
ser constante em toda a altura.
c) As reentrâncias com profundidade até 0,80m, são livres de qualquer exigência quanto à largura.
d) As reentrâncias com paramentos cegos (sem aberturas) são livres de qualquer exigência.
e) Não será considerado como reentrância o plano recuado de uma fachada, cuja extensão, além de
ser igual ou superior ao lado do prisma mínimo calculado para a altura da edificação, seja igual ou
maior que metade do comprimento total desta mesma fachada.
2.1.3.4 -As dimensões dos prismas e reentrâncias serão calculadas com até duas casas decimais
desprezando-se as casas seguintes. As alturas dos prismas serão calculadas a partir do nível do piso
do 1.º pavimento iluminado ou ventilado até o nível da abertura do prisma para o exterior, sendo
computados nesta dimensão a altura dos elementos ao nível da cobertura, que se encontrem à
menos de 1,50m da abertura do prisma.
2.1.3.5 -Prismas para ventilação e iluminação e para ventilação de compartimentos situados nos
embasamentos, subsolos e pavimentos destinados a estacionamento e partes comuns das
edificações, deverão observar as seguintes condições:
A. Prismas comunicando-se com o espaço aberto do embasamento (área de afastamento). A altura
será considerada entre o nível do piso do 1.º compartimento iluminado ou ventilado e o nível de
abertura do prisma para o espaço de afastamento.
B. Prismas comunicando-se com o espaço coberto do embasamento (projeção da edificação). Vedada
sua utilização, salvo se o prisma for prolongamento de um prisma existente na edificação, devendo
no caso as alturas dos prismas serem somadas para efeito do cálculo das dimensões de sua seção
horizontal.
C. O dimensionamento dos prismas será feito da mesma forma do determinado em 2.1.3.1 e 2.1.3.2.
D. No caso da utilização de prismas para ventilação de estacionamentos, os mesmos deverão ser
exclusivos, não podendo servir para ventilar outro tipo de compartimento situado nos
embasamentos, subsolos e pavimentos destinados a estacionamento e partes comuns, exceto os
compartimentos destinados a lixo ou depósitos. Não poderão ser prolongamentos de prismas de
ventilação existentes na edificação. Caso sejam prolongamento de prismas de ventilação e
iluminação, a seção horizontal destes, na parte residencial, deverá corresponder, para este efeito, no
mínimo a 1/25 da área de estacionamento por eles ventilada, sendo neste caso obrigatória a
ventilação cruzada. As saídas dos prismas poderão ser protegidas contra a chuva, mantidas na
abertura as dimensões mínimas do prisma.
Em qualquer caso, não há necessidade de que seja vedada a comunicação entre os prismas
existentes na edificação e a área de estacionamento.
2.1.3.6 As edificações, sejam afastadas ou não das divisas, poderão dispor de prismas para ventilação
e iluminação e prismas de ventilação.

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2.1.4 -VARANDAS, SACADAS E SALIÊNCIAS

2.1.4.1-Varandas e Sacadas
Quando projetadas em balanço são as seguintes as condições e restrições de sua utilização:
A . Em relação ao afastamento frontal
Poderão ser balanceadas até 2,00m sobre o afastamento frontal mínimo exigido para o local ou
aquele decorrente de acréscimo de pavimentos (afastamento progressivo). Poderão ocupar toda a
extensão da fachada devendo observar afastamento de 1,50m à divisa lateral do lote no caso de
prédio não afastado das divisas.
B. Em relação aos afastamentos laterais, de Fundos e entre Edificações
Poderão ser balanceadas até 0,80m sobre o afastamento exigido, lateral, de fundos e entre
edificações, guardado um mínimo de 2,50m até a divisa correspondente, podendo ocupar toda a
extensão da fachada. No caso de edificação não afastada das divisas com afastamento nos fundos do
lote, as varandas deverão guardar uma distancia mínima de 1,50m em relação às divisas laterais.
C. Em relação a Prismas
Não é permitido o balanço sobre o espaço mínimo determinado por prismas ou reentrâncias.
D. Para efeito de cálculo de ATE (Área Total de Edificação), ressalvada disposição especifica do
Regulamento de Zoneamento, Projeto de Estruturação Urbana (PEU) ou Decreto, as varandas
poderão ter uma área total máxima de até 20% (vinte por cento) da área útil da respectiva unidade,
sendo a área excedente computada no cálculo da ATE.
E. As varandas e sacadas não poderão ser fechadas de piso a teto, salvo nas divisões entre unidades,
F. Para efeito de cálculo de profundidade dos compartimentos (ventilação e iluminação), no caso em
que o balanço ultrapasse 2,00m do plano da fachada, será tomado como referência o plano recuado
2,00m em relação ao alinhamento externo da varanda.
2.1.4.2 – Saliências
As saliências estão limitadas, quando em balanço sobre as linhas limites de afastamento ou linha de
fachada, a uma medida máxima de 0,60m, não sendo admitidas saliências sobre o espaço mínimo
determinado por prismas
2.1.4.3 -As lajes do teto das varandas, e sacadas do último pavimento das edificações e os beirais
exigidas pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico em seu artigo 203, poderão ser
incorporados ao piso do pavimento de cobertura como terraços descobertos, não podendo a área
correspondente ser acrescida à área do último pavimento para efeito de cálculo da ocupação
máxima e dos afastamentos estabelecidos no Regulamento de Zoneamento, Projeto de Estruturação
Urbana (PEU), Decreto ou Lei.

2.1.5 – MARQUISES

As edificações residenciais multifamiliares poderão utilizar marquises ou toldos como proteção para
acesso. Caso as marquises sejam balanceadas sobre áreas de afastamento, deverá ser observado o
seguinte:
A. Balanço máximo de 2,00m(dois metros) sobre qualquer área de afastamento, salvo disposição em
contrário do Regulamento de Zoneamento, PA ou PAL especifico para o local.

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B. No caso de acesso lateral, a marquise deverá guardar ainda uma distância mínima de 1,50m (um
metro e meio) da divisa lateral do lote.
C. . Altura mínima de 2,50m (dois metros e meio) em relação à soleira da porta ou entrada à qual dá
proteção e limitada ao nível da laje do pavimento térreo.
D. Caso não haja afastamento frontal (edificações no alinhamento) será admitido o balanço de
marquises sobre a calçada, desde que guardem uma distância mínima de 1,00m (um metro) do
alinhamento do meio fio, uma altura mínima de 3,00m (três metros) sobre o passeio e um balanço
máximo de 2,00m observada a distância mínima ao meio fio.

2.1.6 -COBERTURA

Quando permitido e regulamentado pelo Regulamento de Zoneamento ou PEU, o pavimento de


cobertura observará ainda altura máxima dos elementos estruturais (laje) dos compartimentos igual
a 3,15m (três metros e quinze centímetros).

São toleradas - ou seja, não são computadas no número máximo de pavimentos - as dependências de
unidades residenciais situadas no último pavimento ou unidades residenciais de cobertura, nas
edificações residenciais multifamiliares ou mistas, assim como compartimentos destinados à
atividades sociais dos condomínios (salas para recreação ou festas), desde que:
a) A ocupação, incluindo também as partes comuns, não ultrapasse a 50% da área do último
pavimento;
b) Seja obedecido o afastamento mínimo de 5,00m, em relação ao plano da fachada voltada
para a testada do lote (frente);
c) Nenhum elemento construtivo do pavimento de cobertura diste menos de 60 cm dos
limites de construção da edificação, sendo que todo e qualquer elemento que estiver a
menos de 1,50 m obriga a que os prismas, reentrâncias ou afastamento sejam calculados
com a inclusão deste pavimento;
No caso da ocupação aqui prevista, a estrutura de pergolados e avarandados, inclusive vigas de testa
e colunas, poderá integrar-se, arquitetonicamente, aos parâmetros das fachadas em todo o seu
perímetro

2.1.7 -RESERVATÓRIOS DE AGUA POTÁVEL, CASA DE MÁQUINAS

O reservatório d'água superior, a casa de máquinas e outros elementos comuns, são livres quanto à
disposição em relação ao plano da fachada, observado o disposto no Regulamento de Zoneamento,
PEUs ou PA’s. A altura será condicionada pelas exigências técnicas relativas aos diversos elementos,
devendo no entanto serem observadas as disposições do Regulamento de Zoneamento ou PEU
quanto a altura total da edificação e garantido o acesso por partes comuns à todos esses elementos.

2.1.8 -JUSTAPOSIÇÕES

A. Justaposições Horizontais de Unidades Residenciais


Serão admitidas as justaposições horizontais de unidades residenciais inclusive com entradas
independentes. O conjunto de unidades assim constituído é considerado como uma edificação,
ficando também sujeito ao disposto no item 2.1.1.

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B. Justaposições de edificações
A justaposição de edificações é livre, condicionada no entanto ao limite máximo das dimensões
totais resultantes (comprimento e largura) estabelecido pelo Regulamento de Zoneamento,
conforme determina o item 2.1.1.
C. Grupamentos
As relações entre as diversas edificações no mesmo lote serão estabelecidas pelo que determinar o
Regulamento de Zoneamento no capítulo referente a Grupamentos e o item 2.1.2.2 do presente
Regulamento.

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2.2 -RELATIVOS ÀS UNIDADES RESIDENCIAIS


2.2.1 -UNIDADES RESIDENCIAIS -OBRIGATORIEDADE

2.2.1.1 -A unidade residencial será constituída no mínimo por um quarto, uma sala, um banheiro com
instalações sanitárias e uma cozinha ou kitchenette, devendo atender ao seguinte quadro quanto a
sua área útil mínima em relação ao número de quartos:

n.º de quartos da unidade útil mínima da unidade


1 30,00m2
2 36,00m2
3 44,00m2
4 52,00m2
5 ou mais 60,00m2

2.2.1.2 -A área útil mínima da unidade será determinada, para o local, pelo Regulamento de
Zoneamento, Projeto de Estruturação Urbana (PEU), Lei ou Decreto.
2.2.1.3 -Ficam dispensadas do atendimento aos itens 2.2.1.1 e 2.2.1.2 os projetos habitacionais de
especial interesse social em áreas determinadas para este fim.

2.2.2 -COMPARTIMENTOS -DIMENSÕES

2.2.2.1 -Salas e Quartos


As salas e quartos terão as seguintes dimensões mínimas:
Altura útil mínima -2,50m
Comprimento e largura mínima -2,00m
Em relação ao quarto de empregada deverá ser atendida a Lei Municipal 550 de 19 de junho de
19841.
2.2.2.2-Cozinha e kitchenette
As cozinhas são compartimentos destinados ao preparo de alimentos. Poderão ser utilizadas
cozinhas do tipo armário ou balcão, incorporadas à área da sala, não sendo admitidas divisões com
paredes ou portas que possam caracterizá-la como compartimento. O conjunto assim constituído
(sala/kitchenette) deverá ter uma área útil mínima de 16,00m2, e largura mínima de 2,00m e
somente poderá ser utilizado em unidades residenciais com até dois compartimentos habitáveis.
As cozinhas e kitchenettes terão altura mínima útil de 2,20m.
As cozinhas poderão apresentar abertura (passa-pratos) para a sala.

1
Os quartos de empregados domésticos, em edificações residenciais permanentes a serem construídas no
Município terão área mínima de 6m², na qual se possa inscrever um círculo com diâmetro de 2m, além de
iluminação e ventilação adequadas.

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2.2.2.3-Banheiro, Sanitário e WC
Um dos banheiros sociais e o banheiro para empregados domésticos, se projetado, deverá
apresentar instalações sanitárias completas (vaso, chuveiro e lavatório, sem existência de
superposição das peças) e altura mínima útil de 2,20m.

2.2.3 -VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Os compartimentos serão iluminados e ventilados por aberturas (vãos ou janelas) cuja área mínima
será proporcional à área e à profundidade do compartimento considerado. Os vãos de ventilação e
iluminação dos compartimentos deverão se comunicar com prismas de ventilação e iluminação,
prisma de ventilação ou espaço determinado por afastamentos frontais, laterais e de fundos e
terraços cobertos. Para efeito de aplicação do presente Regulamento, consideram-se:
A. Ventilação e Iluminação Natural - é decorrente da abertura direta de vãos para prismas ou áreas
de afastamento e terraços.
B. Ventilação Natural através de dutos - é a ventilação decorrente da ligação através de dutos, sem
auxilio mecânico, de vãos de ventilação a prismas ou áreas de afastamentos e terraços.
C. Ventilação Mecânica - é a ventilação feita com o auxílio de equipamentos mecânicos, ligando os
compartimentos ao espaço exterior .

Serão os seguintes os vãos mínimos de ventilação e iluminação dos compartimentos:


2.2.3.1 -SaIas/Quartos
Ventilação e iluminação natural obrigatórias através de vãos com um mínimo de 1/6 de área do
compartimento, devendo possuir dispositivos (portas ou janelas) que permitam a iluminação e
ventilação do compartimento, devendo a iluminacão ser garantida na totalidade do vão e a
ventilação na metade deste, no mínimo, quando da abertura dos dispositivos (portas ou janelas).
2.2.3.2-Cozinha / Copa
Ventilação e iluminação natural obrigatórias através de vãos com um mínimo de 1/8 da área do
compartimento.
2.2.3.3-Conjunto Sala / Kitchenette
O conjunto sala / kitchenette deverá possuir ventilação e iluminação natural obrigatoriamente. Os
vãos de ventilação e iluminação deverão corresponder no mínimo a 1/6 da área do conjunto. Além
do vão de iluminação e ventilação será exigido um outro vão ( somente de ventilação) situado junto à
kitchenette e com 0,80m2 de área mínima, podendo estar ligado a prisma de ventilação e
iluminação, prisma de ventilação ou espaço de afastamento.
2.2.3.4-Nenhum compartimento poderá ser iluminado ou ventilado através de outro compartimento,
inclusive através de circulações ou corredores internos do compartimento com mais de 0,80m de
comprimento. Ressalva-se neste item a utilização dos terraços que é regulada em 2.2.6.
2.2.3.5– Banheiros e WC
Ventilação obrigatória podendo ser:
a) ventilação natural através de vãos com um mínimo de 1/8 da área do compartimento;
b) ventilação natural através de dutos -vãos de ventilação com um mínimo de 1/6 da área do
compartimento, não podendo o duto ter um comprimento maior que 6 metros;
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c)ventilação mecânica -através de dutos de exaustão forçada com dimensionamento e condições


estabelecidas conforme o item 2.6.2 do presente Regulamento.
2.2.3.6 -Circulações internas.
Não são obrigatórias a ventilação e iluminação.
2.2.3.7 -Profundidades
a) Os vãos anteriormente mencionados, foram dimensionados para propiciar iluminação natural a
pontos distantes no máximo 2,5 vezes à altura útil dos compartimentos. Caso esta distância seja
maior e limitada a 4 vezes a altura útil, a área dos vãos de ventilação e iluminação será aumentada
para:
quartos e salas -mínimo de 1/4 da área do compartimento;
cozinha/copa -mínimo de 1/6 da área do compartimento , podendo no entanto ser mantido
o vão de 1/8 da área, caso a ventilação de 1/6 da área de cozinha seja completada na
extremidade não iluminada por um vão comunicando-se com prisma de ventilação.
b) A profundidade do compartimento será sempre contada a partir do plano que define o prisma e
espaço de afastamento.
c) Os compartimentos que estejam obrigados somente a vãos de ventilação não terão sua
profundidade limitada para este efeito.

2.2.4 -ESCADAS PRIVATIVAS EXTERNAS


As escadas privativas externas, para acesso exclusivo à unidade residencial, terão largura útil mínima
de 0,80m.

2.2.5-PORTAS
Os vãos das portas de acesso aos compartimentos deverão atender às seguintes condições mínimas:
2.2.5.1 -De acesso a unidade, a salas, a cozinhas : 0,80m X 2,00m.
2.2.5.2 -De acesso a quartos e outros compartimentos habitáveis: 0,70m x 2,00m.
2.2.5.3 -De acesso a demais compartimentos: 0,60m x 2,00m.

2.2.6-TERRAÇOS
2.2.6.1 -Terraços Cobertos
Os terraços cobertos estão sujeitos às seguintes condições:
a) Largura mínima de 1,50m.
b) Vão de ventilação e iluminação equivalente no mínimo à soma dos vãos de ventilação e
iluminação dos compartimentos que o utilizam para tal finalidade, não se admitindo dispositivos de
vedação, devendo este vão ter a largura idêntica a do terraço e altura nunca inferior a 1,20m,
c) Altura útil mínima igual a 2,20m.
d) Profundidade máxima igual a largura quando servirem a compartimentos cujas aberturas se
situem perpendicularmente ao plano da fachada.
2.2.6. 2 -Terraços Descobertos
Não estão sujeitos a condições, salvo as impostas pelo presente Regulamento em relação a varandas,
afastamentos e pavimentos de cobertura.
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2.3– RELATIVOS ÀS PARTES COMUNS


2.3.1 – CIRCULAÇÕES

As circulações de uso comum deverão observar as seguintes condições;


2.3.1.1 -Comprimento - O comprimento das circulações de uso comum não é limitado
2.3.1.2-Largura mínima – Será de 1,20m (Hum metro e vinte centímetros ) para os primeiros 10
metros de comprimento contados a partir do eixo da caixa da escada de uso comum ou escape. Para
as distâncias maiores de 10 metros acrescentar 0,02m na largura por cada metro excedente.
2.3.1.3 -Altura útil mínima: 2,20m
2.3.1.4 -Ventilação não obrigatória para circulação com comprimento de até 40 metros. As
circulações com mais de 40 metros deverão atender ao exigido pelo Corpo de Bombeiros do Estado
do Rio de Janeiro.
2.3.1.5 – Acessos – Todas as unidades terão acesso direto às circulações de uso comum.
2.3.1.6 -Escadas -todas as circulações horizontais (corredores) serão interligadas verticalmente por
escadas na forma do que determina o item 2.3.2.

2.3.2 – ESCADAS DE USO COMUM

2.3.2.1 – Escadas Simples (sem enclausuramento)


Todas as edificações residenciais multifamiliares são consideradas de interesse social, para efeito de
aplicação do disposto no Capítulo IV do Artigo 11, inciso V, parágrafo único do Decreto n.º 897 de 21
de setembro de 1976. As Edificações Residenciais Multifamiliares isentas expressamente da
instalação de elevadores (item 2.3.9 do presente Regulamento) poderão se utilizar de escadas de uso
comum não enclausuradas, obedecidas as disposições do citado decreto.
As escadas simples (sem enclausuramento) deverão obedecer às seguintes condições:
A. largura mínima de 1,20m
B. Passagem livre com altura mínima de 2,20m
C. Corrimão ou parapeito -deverá observar ou exigido no item 2.3.2.2 relativo a escada enclausurada.
D. Ventilação obrigatória de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro.
E. Não poderá distar mais de 20 metros da porta de acesso de qualquer unidade residencial,
atendido também ao disposto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
F. Atender no que concerne a disposição e dimensão de patamares, altura e profundidade de
degraus e lance máximo, o que prescreve o Código de Segurança Contra incêndio e Pânico do Estado
do Rio de Janeiro e o item 2.3.2.2 deste Regulamento.
2.3.2.2 -Enclausuradas com câmara para exaustão de fumaça-deverão observar o que prescreve o
Código de Segurança Contra incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro, devendo observar
também o seguinte:
a) Corrimão contínuo do lado interno da escada.
b) O corrimão do lado externo deverá ser arrematado contra a parede, à fim de evitar pontas
ou arestas no interior da escada.
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c) A escada de escape não poderá distar mais de 20 metros do acesso de qualquer unidade
residencial situada no pavimento, atendido também ao disposto no Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico.
d) Deverá possuir Iluminação de Emergência, com um mínimo de 3 pontos de 30 lumens por
andar, sendo um interno na caixa da escada, outro, na antecâmara e outro no acesso externo
(corredor ou hall). A iluminação será alimentada a bateria, independente do sistema da
eIetricidade da edificação e com duracão mínima de uma hora.
e) Dimensionamento:
-largura útil de 1,20m em todo o seu desenvolvimento, não sendo permitido o uso de
degraus em leque para mudança de direção;
-comprimento: lance máxima de 16 degraus entre patamares;
-altura e profundidade dos degraus: altura máxima de 0,185m: profundidade segundo a
fórmula 2H + P = 0,62m a 0,64m, onde:
H .= altura
P = profundidade, Iimitada a um mínimo de 0,25m.
2.3.3 -ACESSOS
2.3.3.1 -As edificações multifamiliares que tiverem o acesso às unidades residenciais através de
corredores ou hall de circulação de uso coletivo, deverão possuir porta de entrada com vão igual ou
superior a 0,90m e altura nunca inferior a 2,00m
2.3.3.2 -As edificações residenciais multifamiliares poderão dispor de acessos independentes às
unidades residenciais, situadas no máximo 1 (hum) pavimento acima ou abaixo do pavimento térreo.
2.3.3.3-Os acessos aos estacionamentos situados em pavimento elevado, térreo e sub-solo, serão
regulados, nos itens 2.3.4 e 2.3. 5.

2.3.4 -RAMPAS

2.3.4.1 -Acesso ou Circulação de Pedestres


As edificações multifamiliares com acesso comum deverão obrigatoriamente possuir acesso especial
em rampa para uso de paraplégicos atendendo o que determina a Lei n.º 1174 de 30 de dezembro de
1987. A rampa deverá dar acesso direto ao corredor ou circulação principal e, caso haja elevador, ao
hall do pavimento de acesso.
As rampas de uso coletivo de pedestres ou paraplégicos, não poderão ter largura inferior a 1,20m e
sua inclinação máxima atenderá a relação 1:10 de altura para comprimento.
2,3.4.2 -Circulação de Veículos
As garagens em sub-solo ou pavimento elevado deverão possuir acesso independente para veículos
através de rampas ou de elevadores de carga.
As rampas destinada a circulação de veículos obedecerão os seguintes parâmetros:
a) Inclinação -as rampas deverão ter inclinação máxima de 20%, devendo sempre existir um
trecho horizontal de 6 metros no mínimo entre 2 lances de rampa e na parte final de chegada
das mesmas.
b) Largura -mínima de 2,50m quando construída em Iinha reta e 3,00m quando em curva,
cujo raio médio deverá ser de 5,50m.
14
INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

c) Afastamento -as rampas para acesso a subsolo ou pavimento elevado, deverão ter inicio
no mínimo a 2 metros para o interior da Iinha limite de afastamento frontal, sendo para este
efeito considerado um limite máximo de 3,00m para medida do "afastamento”.

2.3.5 -HALL

2.3.5.1 -Edificações sem Elevadores


Não há exigências quanto a dimensões mínimas de hall, tomando-se como referência o mínimo
exigido para as circulações.
2.3.5.2 – Edificações com Elevadores
O hall dos elevadores será dimensionado em função da profundidade dos poços dos elevadores de
acordo com o seguinte quadro, onde "A" é a medida da profundidade (interna) do maior dos poços e
“B” a largura do hall:

A dimensão mínima do hall será também determinada pela dimensão da circulação que lhe dá
acesso, não podendo ser menor que a mesma.
Os "halls" serão obrigatoriamente ligados á circulação vertical (escada ou rampa) da edificação. Caso
tal ligação se faça através de portas, as mesmas não poderão possuir fechaduras com chave,
deixando sempre garantida a ligação e deverão ter uma dimensão mínima de 0,90m x 2,00m.
A altura mínima útil do hall será de 2,20m, não sendo exigido vão para ventilação ou iluminação.

2.3.6 -PAVIMENTO DE USO COMUM

2.3.6.1 -As edificações multifamiliares não estão obrigadas a dispor de um pavimento destinado ao
uso comum. Caso seja utilizado, o pavimento só poderá conter os seguintes elementos:
a) apartamento do zelador;
b) vestiário, refeitório, alojamento e sanitários para empregados do condomínio;
c) salão de festas;

15
INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

d) salas de reuniões ou de administração do condomínio;


e) área de recreação e instalação de brinquedos;
f) piscina com vestiário, bar e sauna;
g) estacionamento de veículos (descoberto), desde que esteja separado das demais áreas por mureta
com um metro de altura, garantida a circulação de pedestres junto à mureta com um metro e vinte
centímetros de largura.
2.3.6.2 -O pavimento de uso comum, salvo determinação do Regulamento de Zoneamento, poderá
ser localizado em qualquer nível a partir do térreo, sendo vedado em subsolo, observado o seguinte:
a) As dependências situadas no pavimento de uso comum não poderão exceder a projeção dos
pavimentos superiores e poderão ocupar até 50% da área desta projeção, sendo permitida a
construção de edículas quando este estiver situado no pavimento térreo, conforme o disposto no
item 2.3.13.
b) A área de recreação quando situada em pavimento elevado, deverá ter proteção com 1,80m de
altura.
c) Altura mínima deverá observar o disposto para cada elemento ou compartimento utilizado.
d) O pavimento de uso comum não poderá ser fechado, devendo ser mantida livre sua comunicação
com os prismas e afastamentos da edificação.

2.3.7 -ÁREA PARA RECREAÇÃO

As edificações multifamiliares deverão dispor obrigatoriamente de local reservado a recreação e


atividades de lazer, guardadas as seguintes características:
a) área necessária -calculada na proporção de no mínimo 3,00m2 por unidade residencial, não
podendo no entanto ser inferior a 40m2.
b) Deverá ser contínua até o seu limite mínimo, decorrente do cálculo acima.
c) Deverá permitir em qualquer ponto a inscrição de uma circunferência com raio mínimo de 2,50m.
d) Não poderá estar localizada em subsolo
e) Deverá ter acesso através de partes comuns.
f) Deverá estar isolada da circulação de veículos e dos locais de estacionamento por mureta com
altura mínima de um metro.
g) Ser iluminada e ventilada através de vãos com um mínimo de 1/4 da área de recreação exigida.
h) Na parte coberta a altura mínima útil deve ser de 2,50m.
i) As edificações com até 7 unidades residenciais ou área total de edificação inferior a 800,00m2
estão isentas da obrigatoriedade da área de recreação.
j) A área de recreação não poderá ter qualquer comunicação com compartimentos para
armazenagem de lixo, seja por vão de ventilação ou porta de acesso.

16
INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2.3.8 -ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

As edificações multifamiliares deverão ter obrigatoriamente local para estacionamento de veículos,


obedecidas as disposições do Regulamento de Zoneamento quanto ao número de vagas e localização
dos estacionamentos2.

O estacionamento de veículos poderá ser coberto ou descoberto, sendo permitida a sua construção
em sub-solo, pavimento elevado, ou terraço descoberto, sempre de acordo com o Regulamento de
Zoneamento ou Projeto de Estruturação Urbana (PEU).
2.3.8.1 -Estacionamentos Cobertos
A. Altura útil mínima: 2,20m
B. Altura útil mínima em toda a extensão das rampas de acesso: 2,20m
C. Cobertura: quando não houver laje de concreto o travejamento da cobertura bem como o
telhamento deverão ser incombustíveis.
D. Ventilação natural -através de vãos com 1/25 da área de estacionamento, podendo ser
reduzidos para 1/50 caso a ventilação se faça em faces opostas (cruzada).
E. Ventilação mecânica -não havendo ventilação natural, será obrigatória a instalação de
ventilação mecânica com equipamentos de exaustão, devendo ser observado o que dispõe o
item 2.6.2 do presente Regulamento.
F. A ventilação dos estacionamentos somente poderá ser feita por prismas se os mesmos
forem exclusivos (ver item 2 .1. 3. 5 )
2.3.8.2 -Vagas -Dimensionamento
A. Dimensões das vagas – deverão ocupar um retângulo, desenhado em planta, de 2,50m x
5,00m ou 2,50m x 6,00m conforme o caso.
B. Faixa de Circulação de Veículos -Deverá ter largura constante (nos trechos) calculada
segundo o maior ângulo encontrado para as vagas correspondentes, formado entre o eixo
longitudinal das mesmas com o eixo da faixa de circulação:
ângulos até 30.º = 3 metros
ângulos entre 30.º e 45.º = 4 metros
ângulos acima de 45.º = 5 metros

2
O número mínimo de vagas deverá obedecer à seguinte proporção:

Área da Unidade Residencial Número de Vagas


até 120m2 1 vaga / unidade residencial
de 120m2 a 180m2 2 vagas / unidade residencial
acima de 180m2 3 vagas / unidade residencial

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

C. As vagas de 2,50m x 6,00m serão utilizadas quando forem paralelas ao eixo da circulação.
Nos demais casos serão utilizadas vagas com 2,50m x 5,00m no mínimo.
D. O número de vagas deverá ser sempre demonstrado em desenho com todas as
informações necessárias à correta avaliação da ocupação, exceto quando estiver atendida a
proporção mínima de 25.00 m2/vaga conforme o disposto no item 2.3.8.6., caso em que o
demonstrativo de vagas só será exigido excepcionalmente, para esclarecimento suplementar.
E. As vagas e circulações deverão estar obrigatoriamente demarcadas, quando da vistoria
para o Habite-se.
2.3.8.3 -Vagas – Disposições
A disposição das vagas em relação à circulação observará o seguinte:
a) Pavimento(s)-garagem com capacidade de até 16 vagas ou que atendam à proporção mínima de
25.00 m2/vaga, conforme o disposto no item 2.3.8.6. - Observados os critérios do item 2.3.8.2, será
admitido que no máximo 2/3 do número de vagas não tenham acesso direto a circulação, devendo
ser observado o esclarecimento gráfico a seguir e devendo as vagas excedentes ao mínimo
necessário ter acesso direto às circulações.
b) Pavimento(s)-garagem com capacidade de até 32 vagas - será admitido que no máximo 1/2 do
número de vagas exigidas não tenham acesso direto à circulação, devendo ser observado o
esclarecimento gráfico a seguir e devendo as vagas excedentes ao mínimo necessário ter acesso
direto às circulações.
c) Pavimento (os)-garagem com capacidade de 33 ou mais vagas -todas as vagas deverão ter acesso
direto à circulação.
Obs.: Entende-se que o grupamento é equiparado a prédio para este efeito, caso o estacionamento
seja comum.
Os pavimentos garagem poderão ter sua capacidade considerada isoladamente para este efeito,
desde que não haja circulação de veículos que se destinam a outro pavimento-garagem, através de
Faixa de Circulação de Veículos de acesso à vagas.
2.3.8.3 Vagas – Disposições
Esclarecimentos Gráficos
A. Pavimento (os)-garagem com até 16 vagas ou que atendam a proporção mínima de 25.00m2/vaga

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

B. Pavimento(os) - garagem com até 32 vagas

C. Pavimento(os) - garagem com 33 ou mais vagas

2.3.8.4 – Vagas com Acesso Direto pelo Logradouro.


Não será exigida a demarcação da faixa relativa a circulação, permanecendo as demais condições
quanto à dimensão de vagas.
Quando a Edificação possuir até 16 vagas e 1/3 das vagas tenham acesso direto pelo logradouro,
poderá ser aplicado o disposto no esclarecimento gráfico acima (letra A), não sendo no entanto
admitidas vagas paralelas ao mesmo.
2.3.8.5 -Para efeito do dimensionamento do número de vagas necessária à edificação determinada
pelo Regulamento de Zoneamento ou PEU, não será computado um dos quartos que tenha área útil
até 7,00m2.
2.3.8.6 -Para efeito do atendimento a proporção mínima prevista no item 2.3.8.2.0. não serão
computadas as áreas de circulações horizontais ou verticais cobertas ou descobertas para ingresso
no local de estacionamento. As plantas baixas dos locais para estacionamento indicarão os
elementos construtivos (pilares, paredes, etc) que possam impedir, prejudicar ou condicionar o
estacionamento e a circulação de veículos. Esses elementos, bem como as áreas que não poderão ser
utilizadas em virtude dos mesmos não são computáveis.
2.3.8.7 -As vagas serão sempre localizadas nos limites do lote.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2.3.9 -ELEVADORES

2.3.9.1 -Obrigatoriedade
a) As edificações residenciais multifamiliares com até 5 pavimentos de qualquer natureza (exclusive o
sub-solo e inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamento e cobertura) estão isentos da
obrigatoriedade de instalação de elevadores.
b) As edificações residenciais multifamiliares com 6 ou mais pavimentos de qualquer natureza
(exclusive sub-solo e inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamento e cobertura) estão
obrigadas a instalação de no mínimo dois elevadores.
c) As edificações residenciais multifamiliares com até 6 pavimentos de qualquer natureza (exclusive
sub-solo e inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamentos e cobertura) e um máximo de 20
unidades residenciais, ficarão isentas da obrigatoriedade da instalação de elevadores caso o desnível
entre o piso do pavimento térreo (cota de soleira da porta de acesso) e o piso do 6.º pavimento seja
igual ou menor a 13,50m.
d) É permitida a instalação de elevador para uso exclusivo no interior de unidades residenciais
mantidas as exigências do item 2.6.1 do presente Regulamento.
e) Os elevadores servirão a todas as circulações que dão acesso às unidades residenciais.
f) Todas as unidades terão acesso direto às circulações de acesso aos elevadores.
g) Os elevadores poderão parar em níveis intermediários aos pavimentos, respeitando-se as
disposições do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico e outras disposições a respeito de
circulações e halls, além daquelas a que se refere o item 2.6.1 do presente Regulamento
h) As paradas em níveis intermediários obrigam a que o desnível entre a parada e os pavimentos a
que a mesma serve não seja superior a 1,50m. Em todos os casos é obrigatória a parada no
pavimento térreo ou pavimento de acesso da edificação.
i) O último pavimento ou pavimento de cobertura quando se destinar apenas a dependências de
unidades situadas em pavimento imediatamente inferior, não será computado como pavimento,
para efeito da isenção de obrigatoriedade de instalação de elevadores.
2.3.9.2 -Dimensionamento
O dimensionamento dos elevadores em qualquer caso deverá ser feito de acordo com o que
prescrever a ABNT em sua Norma Específica, bem como o que determina o item 2.6.1 do presente
Regulamento.
2.3.9.3 -Elevadores Especiais para Veículos
É permitida a utilização de elevadores especiais de carga para transporte de veículos nos pavimentos
destinados a estacionamento das edificações residenciais multifamiliares, devendo ser observadas as
seguintes condições:
a) Os elevadores deverão obedecer o que prescreve o item 2.6.1 do presente Regulamento.
b) Os elevadores para esta finalidade só poderão ser instalados em prédios situados em terrenos
com testada máxima de 15,00m.
c) A "caixa" destinada a cabine, do elevador deverá possuir medidas tais que permitam a instalação
das mesmas com medidas internas de 2,75m x 6,00m.

20
INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

d) Na entrada, antes da cabine do elevador, deverá ser reservada área destinada a acumulação de
veículos, correspondente a 5% do total da área de estacionamento com no mínimo 25,00m2 e
dimensão mínima de 2,5m.
e) Deverá também ser deixada livre a área de frente ao elevador com ligação direta ao logradouro,
dando condições de saída direta dos veículos de frente para o mesmo.

2.3.10 -APARTAMENTO DO ZELADOR

O apartamento para chefe de portaria ou zelador não deve se constituir em unidade residencial
autônoma, devendo ser obedecida a Lei 1218 de 11 de abril de 19883, e atender integralmente o
exigido para os elementos relativos às unidades residenciais.

2.3.11 – VESTIÁRIOS, REFEITÓRIOS, ALOJAMENTOS E SANITÁRIOS PARA EMPREGADOS DO


EDIFÍCIO. SALÃO DE REUNIÕES E ADMINISTRAÇÃO DO EDIFÍCIO.

2.3.11.1 – Vestiários
Obrigatório para edificações com 50 ou mais unidades residenciais devendo atender as condições de
ventilação previstos no item 2.2.3.5. e observar altura útil mínima de 2,20m.
2.3.11.2 -Refeitórios
Obrigatório para edificações com 50 ou mais unidades residenciais, devendo apresentar ventilação e
iluminação obrigatória através de vãos com um mínimo de 1/8 da área do compartimento, abertos
diretamente para prismas, áreas de afastamento e terraços. Deve possuir instalações para lavagem e
guarda de utensílios de cozinha e refeição e observar altura útil mínima de 2,20m.
2.3.11.3 -Salão de Festas e Reuniões, Administração do Edifício e Alojamento para Empregados do
Edifício.
Não são de construção obrigatória, devendo se projetadas atender as condições de ventilação e
iluminação previstas nos itens 2.2.3.1 e 2.2.3.7 e observar altura mínima de 2,50m. O alojamento
para empregados não pode se constituir em unidade autônoma.
2.3.11.4 -Instalações Sanitárias para Empregados do Edifício.
Obrigatórias para toda a edificação residencial multifamiliar, devendo possuir instalações sanitárias
completas (vaso, chuveiro e lavatório, sem existência de superposição das peças) e atender as
condições de ventilação previstas no item 2.2.3.5 e observar altura útil mínima de 2,20m. Para
edificações com 50 ou mais unidades residenciais deve-se duplicar o n.º de peças.

3
Será obrigatória a construção de moradia para o chefe de portaria (porteiro ou zelador) nas
edificações residenciais, comerciais e mistas, independentemente de tipos e gabaritos, cuja área útil
não poderá ser inferior a 35m2 (trinta e cinco) metros quadrados, assim especificados: Ver tópico (33
documentos)
I - 1 (uma) sala com 15m2 (quinze metros quadrados);
II - 1 (um) quarto com 10m2 (dez metros quadrados);
III - 1 (um) banheiro com 4m2 (quatro metros quadrados);
IV - 1 (uma) cozinha com 6m2 (seis metros quadrados).

21
INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2.3.11.5 -Os compartimentos destinados a Vestiários, Refeitórios, Alojamento para Empregados do


Edifício e a Moradia do Chefe da Portaria poderão estar situados no 1.º subsolo, desde que servidos
por prismas de ventilação ou prismas de ventilação e iluminação e tenham ligação direta com as
circulações comuns do prédio, não podendo ter acesso através de áreas de estacionamento.

2.3.12 -PISCINAS
As piscinas, sejam de uso comum ou de uso privativo, deverão obrigatoriamente dispor de
equipamento para tratamento da água devendo ser observadas as Normas pertinentes da FEEMA -
Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente.

2.3.13 -EDÍCULAS E GUARITAS


2.3.13.1 -Será permitida a construção de edículas ou guaritas destinadas a cabines para segurança ou
depósitos de materiais, nas seguintes condições:
a) Área máxima coberta de 4,00m2.
b) Quando destinada a cabine para porteiro ou guarda, poderá estar situada na faixa de afastamento.
2.3.13.2 -Será permitida a construção de edículas destinadas a compartimentos (churrasqueiras;
saunas; vestiários; sanitários; etc) de apoio às partes comuns da edificação, devendo atender aos
afastamentos em relação a edificação previstos no item 2.1.2.2., estarem localizadas no Pavimento
de Uso Comum situado ao nível do terreno, e observarem ainda as seguintes condições:
a) Altura máxima dos elementos estruturais (laje) dos compartimentos igual a 3.15m.
b) A soma das áreas das projeções não poderá ultrapassar o equivalente a 10% da área da projeção
dos pavimentos superiores.
c) Deverão observar o afastamento frontal exigido para a edificação.

22
INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2.4 -RELATIVOS AOS REGULAMENTOS DAS CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO


2.4.1 -ÁGUA -ESGOTO SANITÁRIO
2.4.1.1 – Água Potável
Toda a edificação residencial multifamiliar é obrigada a possuir sistema interno próprio de água
potável, ligado à rede de abastecimento público, administrada pela Companhia Estadual de Águas e
Esgotos (CEDAE). Este sistema deverá ser executado de acordo com o que determina o Decreto n.º
533 de 16 de janeiro de 1976 para o Regulamento de Serviços Públicos de Abastecimento deÁgua e
Esgotamento Sanitário do Estado do Rio de Janeiro. Além do que determina o Regulamento, o
projeto e a execução do sistema de abastecimento de água potável para a edificação ficam
subordinados às normas próprias da CEDAE4 e aos padrões relativos a materiais; serviços e
dimensionamento estabelecidos pela ABNT. Os reservatórios de água potável (inferiores e
superiores) serão dimensionados pelo que prescrever o Regulamento de Serviços Públicos
deAbastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, de acordo com o Decreto n.º 533 de 16
dejaneiro de 1976 e as Normas Internas da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) e o
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, segundo o decreto n.º 897 de 21 de setembro de
1976.
Os reservatórios de água superiores deverão garantir uma pressão mínima equivalente a uma altura
de 2,00m (dois metros) a qualquer ponto d'água situado na edificação.
2.4.1.2 -Esgoto Sanitário
Toda a edificação residencial multifamiliar é obrigada a possuir sistema próprio de coleta de esgotos
sanitários, atendendo ao Decreto n.º 533 de 16 de janeiro de 1976 (Regulamento de Serviços
Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado do Rio de Janeiro). A conexão
do sistema de coleta ao sistema público de esgotamento sanitário observará as disposições do
Decreto n.º 10082 de 27 de março de 1991 e da Lei n.º 1631 de 31 de outubro de 1990.

2.4.2 -ENERGIA ELÉTRICA

Toda a edificação residencial multifamiliar deverá dispor de sistema de distribuição de energia


elétrica ligado à rede pública da concessionária de serviço. Todo o projeto e a execução desse
sistema deverão seguir a Norma própria da concessionária, o que prescreve a Cia. Municipal de
Energia e Iluminação -RIOLUZ e a ABNT inclusive para utilização dos diversos materiais necessários,
número e distribuição dos diversos pontos. Deverão ser observadas as disposições relativas a
localização de medidores, compartimentos, ventilações e percursos, principalmente em relação à
previsão correta no projeto arquitetônico desses elementos.

2.4.3 -TELEFONE

4
O Decreto no34771 regulamenta a Lei Complementar nº 112 de 17 de março de 2011, que dispõe
sobre a individualização dos medidores de consumo de água nas edificações multifamiliares,
comerciais e mistas. Ele estabelece que o licenciamento de projetos para construção de edificações
multifamiliares, comerciais e mistas na Cidade do Rio de Janeiro deverá prever a instalação de
medidores de consumo de água individuais. Esses medidores deverão ser instalados em local de fácil
acesso, tanto ao condômino, quanto ao aferidor, bem como atender às especificações e exigências
formuladas pelos órgãos técnicos competentes.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

Toda a edificação multifamiliar deverá dispor dos meios necessários à instalação de telefone
privativo para as unidades residenciais. Para tanto deverão ser observadas as Normas ou
Regulamentos da Telebrás e das Companhias Concessionárias atuantes no Município, além do que
prescreva para execução de serviços e uso de materiais a ABNT.

2.4.4 -GÁS

As edificações multifamiliares deverão dispor de rede interna de distribuição de gás para as unidades
residenciais, que deverá ser ligada à rede pública existente. Tanto o projeto como a execução desta
rede deverá estar de acordo com o que prescreve o Decreto n.º 616 de 25 de fevereiro de 1976 e
referente ao regulamento para as instalações prediais de gás no Estado do Rio de Janeiro e as
Normas Internas da CEG (Companhia Estadual de Gás) e padrões de serviços e materiais
estabelecidas pela ABNT.
Deve-se ressaltar a rigorosa observância dos Regulamentos para dimensionamento de
compartimentos para medição, localização dos mesmos, bem como os aspectos relativos à
ventilação e exaustão, sejam de locais de uso comum, sejam de compartimentos internos da
unidade. Caso o abastecimento da edificação não se faça através da rede pública e sim através de
botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP), serão observados as seguintes condições:
a) É expressamente proibido o uso de recipientes ou “botijões” de gás no interior das unidades
residenciais ou partes comuns fechadas da edificação.
b) Os botijões, sejam individuais, sejam em condomínio, deverão estar localizados em área livre e
ventilada, não podendo ser localizados em estacionamentos, em sub-solos ou em pavimentos
elevados de uso comum, devendo haver acesso direto para carga e descarga dos botijões.
c) Deverão ser rigorosamente observadas as normas internas da CEG (Companhia Estadual de Gás) e
o Decreto n.º 616 de 25 de fevereiro de 1976, especialmente no que diz respeito a especificações,
dimensionamento, limites de pressão e teste das tubulações.

2.4.5 -LIXO

Toda edificação multifamiliar deverá possuir sistema próprio de coleta e armazenamento de lixo,
projetado e executado de acordo com o que determina o Decreto n.º 9287 de 23 de abril de 1990
para o Regulamento de Limpeza Urbana do Município do Rio de Janeiro, bem como as Normas da
COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana).

2.4.6 -CORREIOS

As edificações residenciais multifamiliares deverão ter local apropriado para a guarda de


correspondência . Para tanto serão observadas as normas específicas da ECT.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2.5 -RELATIVAS À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


2.5.1 -CÓDIGO ESTADUAL

O projeto e a construção das edificações multifamiliares estão obrigados à observância do que


dispõe o Decreto n.º 897 de 21 de setembro de 1976 que institui o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro, cuja aplicação fica sob a supervisão e
responsabilidade do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

2.5.2 -ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DE PROTEÇÃO

Além do que ficar determinado pelo Código referido em 2.5.1, as edificações residenciais
multifamiliares deverão observar as seguintes condições:
2.5.2.1 -Elementos Estruturais
A estrutura das edificações será constituída de materiais incombustível, observado o que determina
a ABNT para estruturas de concreto armado ou de aço (proteção contra fogo).
Todos os elementos estruturais, tais como pilares, vigas e lajes, deverão ser dimensionados para
resistir ao fogo por um período mínimo de duas horas, devendo ser feitas no cálculo estrutural as
previsões necessárias de espessuras, recobrimento e isolamento.
2.5.2.2 -Paredes
Serão executadas com material incombustível. As paredes divisórias entre unidades residenciais e
entre unidades residenciais e partes comuns deverão ter uma espessura mínima acabada de 0,10m
se executadas em alvenaria de tijolos de barro ou blocos de concreto. Se executadas em concreto
monolítico, deverão ter uma espessura mínima de 0,08m.
2.5.2.3 -Pára-Raios
Além do que determina o Código referido em 2.5.1, as edificações residenciais multifamiliares
deverão dispor de Para Raios em número e disposição que atenda a Norma específica da ABNT.

2.5.3 -ELEMENTOS DIVERSOS

2.5.3.1 -Escadas
Deverão observar, além do que determina o Código, o disposto nas Portarias do Corpo de Bombeiros
do Estado do Rio de Janeiro, para habitações de interesse social e aquilo que dispõe o item 2.3.2.
2.5.3.2 -Reservatório d'Água
Deverão observar as disposições e volumes de reserva exigidos pela CEDAE e pelo Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico.
2.5.3.3 -Captação de Águas Servidas nos Pisos de Estacionamento Cobertos.
As tubulações e caixas aparentes que pertençam ou fiquem expostas nestes pavimentos deverão ser
de material resistente ao Fogo. O caimento ou declividade dos pisos de estacionamentos cobertos
não poderá ser inferior a 1,5% (hum e meio por cento).

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2.6-RELATIVOS A EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES MECÂNICAS


2.6.1 -ELEVADORES

O projeto, o dimensionamento, o cálculo de tráfego, a fabricação e montagem dos elevadores e


respectivos compartimentos para Casa de Polias, Casa de Máquinas, percursos, poços, ventilações,
acessos, alimentação de energia elétrica, dispositivos de segurança, etc., seguirão o que determina o
Decreto "E" 5857 de 23 de novembro de 1972, as Normas internas da Gerência de instalações
Mecânicas da SMO e os padrões da ABNT em suas Normas específicas.

2.6.2 – EXAUSTÃO MECÂNICA -CONDICIONAMENTO DE AR

O projeto, dimensionamento, a fabricação e a montagem e respectivos compartimentos para Casa de


Máquinas, poços, dutos, torres, acessos, alimentação de energia elétrica, áreas, ventilação, alturas,
etc, seguirão o que determina o Regulamento de Assentamento de Máquinas, Motores e
Equipamentos do Decreto n.º 3800 de 20 de abril de 1970, as Normas internas da Gerência de
Instalações Mecânicas (GIM) da SMO e os padrões da ABNT em suas Normas especificas.

2.7-RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E AO CONFORTO AMBIENTAL

2.7.1 -PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

2.7.1.1 -Deverá ser observada a legislação referente à Proteção do Meio Ambiente estabelecida na
Constituição Federal, na Constituição Estadual, na Lei n.º 4771 de 15 de setembro de 1965 que
aprovou o Código Florestal, a Lei Orgânica do Município, a Lei n.º 5197 de 3 de janeiro de 1967 e a
Resolução n.º 4 de 18 de setembro de 1985 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
bem como o que prescreve o Regulamento de Parcelamento da Terra e sua legislação complementar,
em especial o Decreto 2677 de 6 de julho de 1980.
2.7.1.2 -É obrigatória a representação gráfica em projeto das espécies vegetais de médio e grande
porte existentes no terreno onde se pretende a construção, especificando o seu tipo ou nome e o
porte.
2.7.1.3 – É obrigatório o licenciamento da derrubada das árvores junto a Fundação Parques e Jardins
ou outro qualquer órgão da Administração Estadual e Federal quando a área for de seu interesse
(caso por exemplo das áreas especiais de preservação ou proteção de encostas).
2.7.1.4– É obrigatório o plantio de árvores de acordo com as seguintes condições:
a) Uma muda de espécie adequada ao local com pelo menos 1,50m de altura, para cada 150,00m2
de construção (ATE).
b) A critério da Administração, o plantio de árvores, quando for comprovada a impossibilidade de
atendimento de plantio no local da obra, poderá ser feito em local determinado pela mesma e
sempre em número duas vezes maior que o calculado em referência a área de construção da
edificação.

2.7.2 -INSOLAÇÃO

As proteções ao excesso de insolação deverão ser explicitadas no projeto para aprovação pelo
Município, devendo-se observar que os balanços sobre as linhas limites de afastamentos ou de
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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

alinhamento das fachadas (sejam frontais, laterais ou de fundos e destinados a sustentar elementos
fixos para proteção solar – brises – soleil – devidamente detalhados em projeto) poderão ter no
máximo 0,60m, ficando clara a existência de panos interiores de paredes ou esquadrias que definam
aquelas linhas de afastamento ou alinhamento acima referidas.

2.7.3 -ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO

Todas as paredes que componham o perímetro externo da edificação deverão ter obrigatoriamente
uma espessura mínima acabada de 0,15m se construída em alvenaria de tijolos de barro ou blocos de
concreto e de 0,08m se executadas em concreto monolítico. Serão admitidas outras espessuras caso
os materiais componentes resultem em índices de isolamento equivalentes ao obtido pelos materiais
e espessuras acima explicitados, através de laudos de órgãos devidamente autorizados a tal exame.

2.7.4 -APROVEITAMENTO ENERGÉTICO

O uso de equipamentos que visem o aproveitamento de energia solar para aquecimento de água,
poderá ser considerado nos projetos.
Caso seja comprovado através de projeto detalhado, executado de acordo com Normas a serem
estabelecidas pela Gerência de Instalações Mecânicas da SMO, a utilização de equipamento central
de aquecimento solar para água, para uso das unidades residenciais da edificação, será permitida a
redução dos pontos de gás da unidade, passando a ser obrigatório somente o ponto referente ao
fogão, desde que sejam mantidas as redes de distribuição de água quente aos banheiros.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

ESCADAS
Segundo o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do CBERJ, as escadas deverão obedecer às
normas a seguir:

 As escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1,2 m e deverão ser envolvidas
por paredes com espessura de 0,25m caso sejam construídas em alvenaria, ou com
espessura de 0,15m caso sejam de concreto;
 As escadas para uso coletivo deverão ser enclausuradas à prova de fumaça, tendo seu acesso
feito por ante-câmara e apresentar comunicação com a área de uso comum dos pavimentos
somente através de porta corta-fogo com largura mínima de 0,90m, abrindo no sentido do
movimento de saída;
 As ante-câmaras deverão ser ventiladas por prismas ou janelas abrindo diretamente para o
exterior. A abertura deverá estar localizada junto ao teto, tendo área efetiva mínima de
0,85m2 e largura mínima de 1,20m. No caso de janela abrindo para o exterior, a abertura
deverá estar situada a mais de 16m de qualquer abertura (no próprio prédio ou em prédios
vizinhos) que possa constituir, eventualmente, fonte de calor resultante de incêndio;
 No caso da ventilação da ante-câmara através de prisma, o duto de ventilação terá seção
interna efetiva mínima de 1,20m x 0,70m, elevar-se, no mínimo, 1,00m acima de qualquer
cobertura e ter, pelo menos em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilação
com área mínima de 1,00m2 , cada. A parte superior do prisma poderá ser coberta;
 Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder 16, será
obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80m e com a mesma largura
do degrau;
 Os degraus das escadas de uso coletivo não poderão ser balanceados, ensejando a formação
de “leques”;

A seguir, são apresentadas algumas sugestões para o desenvolvimento de escadas coletivas para
edificações residenciais multifamiliares.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

ELEVADORES
Os elevadores podem ser hidráulicos ou movidos a tração com casa de máquinas ou tração sem casa
de máquinas.
Em edificações residenciais multifamiliares é mais comum serem utilizados elevadores que
funcionem utilizado sistemas de tração. O dimensionamento e o modelo a ser adotado para um
elevador será função do tipo e da intensidade do uso, assim como do custo desejável para o
empreendimento.
As caixas de corrida dos elevadores, qualquer que seja o sistema de funcionamento, deverão ser
limitadas por paredes de alvenaria com espessura de 0,25m ou de concreto com 0,15m.

Os modelos de tração sem casa de


máquinas possuem a vantagem de não
ocupar espaço na cobertura do edifício,
ficando o equipamento necessário ao
funcionamento e movimentação do
elevador instalado no interior da caixa de
corrida.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

Os elevadores movidos a tração com


casa de máquinas deverão prever
espaço acima da caixa de corrida para
a instalação do equipamento para
movimentação do elevador. A casa de
maquinas deverá ser elevada,
ventilada e dimensionada de acordo
com especificações do fabricante.

Como exemplos, são apresentadas a seguir plantas baixas e cortes esquemáticos para elevadores
movidos a tração - com e sem casa de máquinas - assim como tabelas para o seu dimensionamento.
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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

ELEVADOR COM CASA DE MÁQUINAS

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

LOCAIS PARA ARMAZENAMENTO DE LIXO


Segundo normas da COMLURB, o lixo produzido nas edificações residenciais multifamiliares deverá
ser armazenado em compartimentos de coleta nos pavimentos e, posteriormente transportado para
um depósito temporário de lixo, localizado no pavimento de acesso.
O lixo deverá ser separado em orgânico e reciclável, sendo acondicionado em containeres separados.
Em uma edificação residencial multifamiliar podem existir 2 tipos de compartimentos para
armazenamento de lixo. O compartimento de coleta nos pavimentos e o depósito temporário de
lixo, localizado no pavimento de acesso e que armazena o lixo produzido em toda a edificação.

1. COMPARTIMENTO DE COLETA NOS PAVIMENTOS


Todas as edificações residenciais multifamiliares com mais de 3 pavimentos destinados
exclusivamente para fins residenciais deverão dispor de, pelo menos, 1 compartimento de coleta em
cada um dos pavimentos, construído conforme as especificações a seguir:
a) O compartimento de coleta nos pavimentos deverá ter seu piso e paredes revestidos com material
impermeável, resistente e de fácil limpeza.
b) O compartimento de coleta nos pavimentos poderá, o não, ser dotado de tubo de queda, e deverá
ter a área mínima suficiente para abrigar e permitir a livre movimentação da quantidade mínima de
containeres especificada na tabelas a seguir.

Tipo Características Quantidade Mínima de


Containeres
A Com até 8 unidades residenciais ou com ate 600 m2 de 2 de 120 litros
área privativa, por pavimento

B Acima de 8 unidades residenciais ou acima de 600 m2 2 de 240 litros


de área privativa, por pavimento ou 4 de 120 litros

c) As edificações que não disponham de elevador estão dispensadas da construção do


compartimento de coleta nos pavimentos;
d) Nas unidades do tipo duplex ou triplex, o compartimento de coleta deverá ser construído no
pavimento que contiver as instalações de serviço dos domicílios. Os demais pavimentos da
unidade poderão prescindir do compartimento de coleta;
e) Não é necessária a instalação de compartimento de coleta de lixo no pavimento que contiver o
depósito temporário de lixo, no pavimento de uso comum (PUC);
f) Nas edificações residenciais multifamiliares com uma única unidade domiciliar por pavimento, não
é necessária a instalação de compartimento de coleta de lixo nos pavimentos;
g) As edificações residenciais multifamiliares cujas unidades domiciliares tiverem tubo de queda
exclusivo, localizado dentro de suas dependências de serviço, podem prescindir do espaço reservado
para movimentação de containeres. Nesse caso, a edificação deverá possuir tantos depósitos
temporários de lixo quantos forem necessários para atender a totalidade dos tubos de queda.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

Abaixo são apresentados alguns exemplos de compartimentos de coleta nos pavimentos sem tubo
de queda.

Caso exista tubo de queda, ele deverá ter dimensão interna mínima de 40cm de diâmetro se for
circular, ou de lado se for quadrado, não podendo ter nenhuma reentrância, saliência ou desvio que
impeça a livre queda do lixo ao longo da tubulação. A boca coletora não deverá permitir a entrada de
volumes de formato cúbico, cujas arestas sejam maiores que 22,5 cm.
Abaixo são apresentados alguns exemplos de compartimentos de coleta nos pavimentos com tubo
de queda.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

A COMLURB estabelece que os modelos de containers - de 120, 240 e 360 litros – a serem utilizados
devem estar em conformidade com as normas americanas ANSI Z 245-60 e
ANSI Z 245-30. Porém, dentre os modelos disponíveis no mercado, somente alguns encontram-se de
acordo com aquelas normas. Como exemplo, encontram-se a seguir containeres de 120 e 240 litros,
com suas respectivas dimensões, estando apenas os maiores de acordo com a norma ANSI.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

2. DEPÓSITO TEMPORÁRIO DE LIXO

A estocagem dos resíduos no deposito temporário de lixo terá que ser feita, obrigatoriamente, em
containers plásticos de 240 ou 360 litros de capacidade, e tipo compatível com o dispositivo de
instalado nos veículos da coleta regular da COMLURB ou da empresa particular contratada.

Os containers utilizados para a estocagem dos resíduos deverão ser de cor laranja para as edificações
consideradas como pequeno gerador e de cor verde ou azul para as edificações consideradas como
grande gerador.

O deposito temporário de lixo deverá ter área mínima suficiente para abrigar e permitir a livre
movimentação da quantidade mínima de containers capaz de acondicionar o volume de lixo gerado
na edificação ao longo de 3 dias.

TABELA ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DIÁRIA DE LIXO

Tipo de Unidade Residencial Classe de Geração de Lixo


Geração
(litros / m2)
Residências de alto luxo Baixa 0,10
Residências de padrão médio e populares Normal 0,30
Obs.:O índice de geração de lixo se refere sempre à área útil das unidades.

Nas edificações isentas da construção do compartimento de coleta nos pavimentos, o depósito


temporário de lixo deverá ter área mínima suficiente para acondicionar o volume de lixo gerado na
edificação ao longo de 4 dias.

O deposito temporário de lixo deve se localizar em um pavimento que tenha acesso direto ao
logradouro ou às vias externas do condomínio, sendo admitidas rampas que permitam a fácil
movimentação dos containeres até o local de coleta. Deverá estar localizado em local coberto, isento
de obstáculos que impeçam a livre movimentação dos containeres, como degraus, pilares e outros.

O deposito temporário de lixo poderá ser de 2 tipos:

• depósito sob o(s) tubo(s) de queda, que recebe o lixo lançado nos pavimentos e permite a
sua acumulação do lixo em containeres plásticos, dispondo de área para a estocagem dos
mesmos, na quantidade exigida de acordo com o tipo de edificação.

• deposito em edificações sem tubo de queda, que dispõe de área para a estocagem
de containeres plásticos na quantidade exigida de acordo com o tipo de edificação.

Em qualquer caso, o depósito temporário de lixo deverá ter seu piso e paredes revestidos
com material impermeável, resistente e de fácil limpeza, sendo ventilado e iluminado,
apresentando fácil acesso, permitindo a livre movimentação dos containeres plásticos e dotado de
facilidades que permitam a limpeza e higienização desses elementos.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

MEDIDOR DE ÁGUA - HIDRÔMETRO


Chama-se hidrômetro o aparelho que registra o consumo de água em uma edificação.

De acordo com o estabelecido pela CEDAE, o hidrômetro que registra o consumo de toda a
edificação será instalado em local adequado, a 1,50m, no máximo, da testada do imóvel. Devem ficar
abrigados em caixa ou nicho, de alvenaria ou concreto, de maneira a permitir fácil leitura e/ou
remoção, sendo dimensionados conforme a tabela a seguir:

Número de Caixa Porta


Unidades
comprimento profundidade altura largura altura

1a5 0,75m 0,25m 0,50m 0,60m 0,40m

6 a 10 0,90m 0,30m 0,50m 0,70m 0,40m

11 a 20 1,10m 0,50m 0,60m 0,80m 0,50m

21 a 80 1,50m 0,60m 0,80m 1,10m 0,70m

81 a 400 2,00m 0,70m 1,00m 1,20m 0,70m

401 a 600 2,10m 0,70m 1,00m 1,10m 0,70m

Acima de 600 1,30m 0,50m 0,80m 1,10m 0,70m

Os hidrômetros individuais que servem às unidades residenciais serão instalados no interior da


edificação e a sua leitura será de responsabilidade do condomínio.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

MEDIDORES DE LUZ
Segundo a regulamentação da Light (RECON-BT), o padrão de medição em entradas coletivas é
através de agrupamentos de medidores no pavimento térreo (no nível do arruamento) sempre
instalados no mesmo ambiente/junto da proteção geral. Os medidores devem ser instalados em um
ou mais agrupamentos, montados em painéis de medição. As caixas e painéis que compõem os
padrões de ligação em entradas coletivas devem estar localizados sempre em ambiente seco,
ventilado, iluminado, não inundável e que ofereça acesso livre à Light a qualquer tempo.
O Painel de Medição – PMD deve ser utilizado para agrupamento de medidores. É composto por
barramento de distribuição e circuitos individuais para instalação dos medidores assim como
compartimento destinado ao emprego das proteções individuais das unidades consumidoras.
Em função das características construtivas da edificação e da conveniência do Consumidor, podem
ser empregados diferentes tipos de configurações e sistemas de medição. Dessa forma, a solicitação
para o atendimento deve ser sempre precedida pela aprovação do Projeto, evitando transtornos por
eventuais contradições com o RECON-BT. Alternativamente, por conveniência do Consumidor, os
agrupamentos de medidores podem ser instalados fora do ambiente da proteção geral. Os
medidores podem ser instalados em um ou mais agrupamentos. Porém, no caso onde os
agrupamentos estejam a mais de 5 metros de distância do limite da propriedade com a via pública,
os medidores serão atendidos obrigatoriamente através do sistema de medição e leitura
centralizada.
O esquema abaixo indica as medidas, especificadas pela Light, para os quadros de medidores. As
dimensões indicadas são para um quadro com 8 medidores. A quantidade poderá ser aumentada,
obedecendo-se a modulações de 4 unidades.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

MEDIDORES DE GÁS
Devem ser previstos medidores individuais para cada unidade residencial. As caixas de proteção
desses medidores devem ser construídas em locais de fácil acesso, e estar numa faixa adjacente ao
limite da propriedade e que tenha extensão de no máximo a 1/3 do comprimento total da
propriedade.
Caso seja desejável, os medidores poderão ser instalados em outros pavimentos que não o de acesso
mas, somente em casos excepcionais, poderão se localizar em pavimento de sub-solo. Nesses casos,
a Concessionária deverá ser consultada.
Quando os medidores individuais forem colocados nos pavimentos que não o de acesso, ou no
interior das unidades residenciais, deverá ser previsto um local para os medidores gerais no
pavimento térreo. Nesse caso, a CEG poderá emitir uma conta única para o consumo de todo o
prédio, ficando o rateio do consumo total por conta do condomínio ou dos proprietários.
Em qualquer das formas de localização de medidores, deverá haver sempre registro especial
colocado, em área de servidão comum, que permita fazer o corte de gás de cada unidade residencial
individualmente.
No caso das caixas de proteção abrirem diretamente para o logradouro público é obrigatório o
emprego de porta metálica com fechadura e visor para leitura.
As dependências dos edifícios (corredores, entradas principais e de serviço, áreas cobertas, etc),
destinadas à localização dos medidores, deverão ser mantidas amplamente ventiladas e iluminadas.
No interior das caixas de proteção ou das cabines, não poderá existir hidrômetro, nem dispositivo
capaz de produzir centelha, chama ou calor. Elas deverão permanecer limpas e não poderão ser
utilizadas para depósito ou para qualquer outro fim que não seja aquele a que se destinam. Não será
permitida a colocação, em seu interior, de qualquer aparelho, equipamento ou dispositivo eletrico,
além do necessário à iluminação, o qual deverá ser à prova de explosão. O piso das caixas de
proteção ou das cabines deverá ser cimentado, devendo o mesmo ser assentado somente após
instalação dos ramais, ou das ramificações.
Junto á entrada de cada medidor deverá ser instalado um registro de segurança. Eles serão abrigados
em caixa de proteção ou cabines, suficientemente ventilados, em local devidamente iluminado,
devendo se obedecido o esquema a seguir. A área total das aberturas para ventilação das caixas de
proteção ou cabines, será de no mínimo 1/10 (um décimo) da área da planta baixa do
compartimento, sendo conveniente prover a máxima ventilação permitida pelo local.
As caixas de proteção ou cabines dos medidores localizados nos pavimentos que não o térreo,
deverão ser ventiladas através de aberturas localizadas na parte baixa das portas ( fresta de 1cm de
altura), além de outra abertura que se comunique diretamente com o exterior ou através de duto
vertical adjacente, este com a menor das dimensões igual ou superior a 7 cm. A área total das
aberturas para ventilação, incluindo a fresta e o duto, será no mínimo igual a 1/10 da área da planta
baixa do compartimento.

O esquema a seguir indica as medidas, especificadas pela CEG, para os quadros de


medidores.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

REDE DE TELEFONES
A entrada da tubulação telefonica em um edifício poderá ser aérea ou subterrânea, sendo função da
quantidade de linhas instaladas, das condições da rede local e das diretrizes projetuais.
A tubulação, aérea ou subterrânea será direcionada para uma caixa de distribuição geral que será
localizada, obrigatoriamente, em local de fácil acesso do pavimento térreo. Serão, também,
colocadas caixas de distribuição à cada 03 (três) pavimentos, de maneira que cada uma delas sirva ao
pavimento a que está localizada e aos pavimentos imediatamente inferior e superior.

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INFORMAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
As edificações residenciais multifamiliares possuem reservatórios inferiores e superiores para
armazenamento de água para consumo da edificação, além de um certo volume estocado para
combate à eventual incêndio.
No caso da área impermeabilizada da edificação (incluindo telhados) exceder 500m2, ou se existirem
mais de 50 unidades residenciais, é também obrigatória a construção de reservatórios para
recolhimento de água de chuva com o objetivo de retardar temporariamente o escoamento para a
rede de drenagem. A água armazenada deverá ser escoada através de infiltração no solo, podendo
também ser despejada gradualmente na rede pública de drenagem uma hora após a chuva. Caso seja
reaproveitada, o reservatório deverá atender às normas sanitárias.
A NBR 5626/98 determina que o volume útil dos reservatórios de água para consumo da edificação -
VR - não deverá ser inferior ao consumo diário da edificação - CD - e recomenda que não deve ser
maior que o triplo desse valor.
Os reservatórios superior e inferior de água serão dimensionados da seguinte maneira:

• Para uma edificação residencial multifamiliar, considerar 200 l como o consumo diário por
pessoa. Para cálculo da população do prédio, considerar 2 pessoas para cada dormitório e
mais uma para cada quarto de empregada;
• O consumo diário da edificação CD será calculado somando-se os seguintes valores:
o O número de pessoas multiplicado pelo consumo diário per capita ;
o 600 a 1000 l para o apartamento do zelador;
o 1,5 l / m2 de jardins;
• O volume útil do reservatório - VR - será calculado segunda a fórmula
VR = (1 + ND) * CD
onde ND é a freqüência com que se dá o fornecimento de água para a edificação;
• 60% de VR ficará armazenado no reservatório inferior ;
• 40% de VR, acrescidos da reserva técnica de incêndio - RTI - ficarão armazenados no
reservatório superior. Considerar RTI = 20% VR.
• Em casos especiais, a RTI poderá ficar no reservatório inferior, devendo nesses casos haver
bombas exclusivas para casos de incêndio, de acordo com especificação do Corpo de
Bombeiros.

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