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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS -

UNIDADE CURVELO
ENGENHARIA CIVIL
FÍSICA EXPERIMENTAL II

RELATÓRIO 1: DENSIDADE DE LÍQUIDOS

Discente: Gabriela Santos de Andrade

Curvelo, MG
2019
1. Objetivos
A maioria dos líquidos apresenta densidades diferentes. A partir da Lei
de Stevin, utilizando experimentalmente água e óleo, determinar a
densidade do óleo para verificar a aplicar a lei enunciada.
2. Resultados e Discussão
Durante o experimento foram adquiridos os seguintes dados:

TABELA 1: Medida dos fluidos


Medida H1(cm) H2(cm)
1 6,7 7,6
2 10,7 11,7
3 12,7 13,7
4 17,9 19,4
5 19,5 20,8

GRÁFICO 1: Distribuição Pontos Experimentais

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Para o cálculo da densidade do óleo, no experimento, medimos
primeiramente a coluna de óleo no interior do tubo, seguidamente a
coluna de água a partir da mesma linha horizontal tomada como
referência (∆h=0) para medir a coluna de óleo.
A pressão num fluido é calculada através da equação 7, assim como os
fluidos encontram-se em equilíbrio igualamos a pressão do óleo com a
pressão da água:
𝑕2 𝑕1 = 𝜌2 ∕ 𝜌1
Sabe-se que a densidade da água é igual a 1 g ∕ cm³, assim substituindo
os valores encontrados a partir do gráfico temos que a densidade do
óleo é dada a partir de:
𝑕 𝐻2𝑂 = 𝐾 + 𝛼. 𝑕 (ó𝑙𝑒𝑜)
Logo, temos que:
𝜌(ó𝑙𝑒𝑜)
𝛼=( )
𝜌(á𝑔𝑢𝑎)
 α = (0,96± 0,01)
 ρ (H2O) = (1,00±0,05)
 ρ (óleo) = α. ρ (água)
Utilizando os dados descritos acima:
ρ (óleo) = 0,96. 1
ρ (óleo)=0,96 g ∕ cm³

O desvio padrão é obtido através da equação descrita abaixo:

2 2
𝜕𝜌 ó𝑙𝑒𝑜 2
𝜕𝜌 ó𝑙𝑒𝑜 2
𝜎² = . 𝜎 + . 𝜎(𝜌𝐻20)
𝜕𝛼 𝜕𝜌 ó𝑙𝑒𝑜𝐻20

𝜎² = 𝜌(𝐻20) ². 𝜎(𝑎𝑙𝑓𝑎) ² + 𝛼 ². (𝜎(𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎))²

𝜎= 1 2 . 0,01 ² + 0,96 2 . (0,05)²


𝜎 = 0,05
Portanto a densidade do óleo é:
𝜌 ó𝑙𝑒𝑜 = 0,96 ± 0,05 𝑔 𝑐𝑚³

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Calculando a variação da porcentagem de densidade, obtém:

𝜌𝑟𝑒𝑓 𝜌
− ó𝑙𝑒𝑜
∆ % = × 100
𝜌𝑟𝑒𝑓
0,96 − 0,9
∆ % = × 100
0,96
∆ % = 6,25
Quanto menor ∆(%), melhor o experimento.

3. Conclusão
No experimento, a partir do princípio de Stevin, calculamos a densidade do
óleo e obtivemos um valor menor que a densidade da água, dessa forma
explicando o motivo dele permanecer mais acima na mangueira em relação
à água.

Ao comparar as densidades encontradas com as densidades da literatura


observamos uma pequena diferença. O óleo de soja na literatura apresenta
uma densidade de 0,9 g ∕ cm³, porém no experimento a densidade
encontrada foi de 0,96 g ∕ cm³. Essa diferença nos resultados se deve há
alguns erros durante a realização do experimento, como: a quantidade de
pontos experimentais (foram utilizados somente 5 pontos), a temperatura
ambiente do laboratório, o erro humano na leitura da trena na hora de
medir a altura de cada fluído dentro da mangueira e a distribuição dos
mesmos ao longo do cano, pois como a mangueira não estava totalmente
retilínea acabava interferindo no momento de aferir os dados.

O método empregado nesse experimento é relativamente simples, mas


houve alguma dificuldade nas leituras e manuseio do experimento.

Teoricamente a constante k deveria ser igual a zero, pois é o ponto onde se


dá o início do gráfico, mas devido aos erros descritos anteriormente o
resultado obtido foi k= -0, 53675.

Por fim, conclui-se que os resultados obtidos foram satisfatórios. Os erros


são explicados pela falta de experiência no manuseio dos instrumentos, que
será minimizado no decorrer das novas experiências a serem realizadas.

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4. Referências

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de


física. 8. ed. Volume 2. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009.

Princípio de Stevin e Arquimedes. Disponível em:


https://www.ebah.com.br/content/ABAAABGsIAE/relatorio-fisica-2-principio-
stevin-arquimedes?part=2. Acesso em 16 de março de 2019.

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