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ress CRIM seem ye Lor) —_ a a= EDIFICIOS INDUSTRIAIS Projeto e calculo EM ACO GALPGES INDUSTRIAIS EM ACO © Copyright Editora Pini Ltda. Todos os direitos de reproduco ou tradugo reservados pela Editora Pini Ltda. Dados Intermnactonais de Catalogacao na Publicagso (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Boll, tony Helio Ecdficlos industriais em ago/lidony Bale. -~2.ed.—— So Paulo : Pini, 1998. Brojto de Oruigego Tecroéges FEM. Bil ISBN 85-7266-001-7 1. Construgdo em ferro e ago 2. Editicios industriais 1. TRulo, Indices para catilogo slstemitico: 1. Edifcos industrais: Construges em ago 693.71 2. Ago : Edficios industrials : Construgées 693.71 Coordenagao editorial: Mariza Passos Coordenagao de livros: Raquel Cardoso Reis. Projeto gréfico © servigos editoriais: AZ Editoragao Eltrénica S/C Lida. Paginaggo (2 edi): Fernando Ponzeto Alves ‘Capa: Lucia Lopes Revisdo: Josué Lima e Mauricio José de Oliveira ‘Servigos gréficos @ industtiais: José Pereira da Silva e Wilson T. Pinto Esitora Pini Lida. Fuua Anhaia, 984~ 01180-900 - So Paulo, SP Fone: (011) 224-8811 - Fax: (011) 224-0314 E-mailivros@pinicom.br ‘Wedigto, dezembroio4 tirager:$.000 exemplars eciigio, margo/O8 tragore 3.000 rampares ¥JVV.000000000000000000090000000000000000000000004 Nota do patrocinador AFEM cumpre agora uma etapa bastante avangada no processo de difuséo da construgéo metélica no Brasil. O presente trabalho abre, ‘em definitivo, a porta para o mercado das estruturas em aco, pols, além das generalidades, mostra como se desenvolve um projato & guisa de manual. 0 primeiro livro de cunho prdtico sobre 0 assunto, escrito por um profissional com mais de 30 anos de experiéncia no ramo @ aproximadamente 50.000 t projetadas: um dos pioneiros nessa atividade em nosso pals. proprio autor concorda que pretende desmistificar a estrutura metdlica, garantindo 0 acesso ao projeto, dos célculos e dos demais desdobramentos. Como precursora da estrutura metélica no Brasil, a FEM sempre primou pela formacao profissional, responsdvel pelo seu permanente desenvolvimento tecnolégico. Assim, durante muitos anos, manteve uma escola de desenhistas de estruturas metdlicas, formando profissionais que hoje prestam servigos em vérias partes do pals. Assim ocorre também com o treinamento de montadores, soldadores e outros profissionais. A participagao da FEM na edi¢ao deste livro, para ‘ocupar uma lacuna na bibliografia técnica, & conseqiéncia de seu pioneirismo. Hd algum tempo calu a primeira dificuldade que persistia no campo da construgaio metdlica, que era a escassez da matéria-prima, 0 afo: 0 pals hoje é um dos malores produtores mundiais. A segunda dificuldade era o acesso a Informagées técnicas cunhadas a partir da pratica profissional. Este livro de lldony Hélio Bellei cumpre esse papel. ‘Armando Guerra Jt, Presidente da FEM Apresentagao Conhego o autor, lustre engenheiro lidony H. Bellel, hd mals de duas décadas. No inicio de nosso conhecimento, ele jé era o responsdvel pelos projetos da Fabrica de Estruturas Metdlicas, tendo passado do desenho & chefia, em mais de 30 anos ligados 4 estrutura metdlica. Técnico altamente competente, alia ainda qualidades humanas que 0 fazem estimado por todos. Dentro desse quadro, recebi com honra e satistagao a incumbéncia de falar sobre ‘sou livro “Edificios Industriais em Ago", pols mesmo antes de folhed-lo sabia que ‘seria obra respeitdvel. Ao analisé-la, nao nos enganamos. .E um trabalho em que o autor transmite toda a experiéncia de uma vida ligada as construpSes metélicas, A obra 6 tecnicamente rigorosa, sendo ao mesmo tempo pratica. Seus 21 capitulos sdo ilustrados com mais de 600 referéncias @ tratam de assuntos normalmente ndo abordados por outros autores, como ventilagao natu- ral, escadas, sistemas de 4guas pluvials, projeto de execugao em oficinas e nogées sobre fabricagao. O livro 6 de muita valia no s6 para o profissional experiente como para 0 recém- formado, sendo inclusive excelente texto para as escolas de engenharia. Dentro de sua grandeza humana, o engenheiro Iidony sempre diz que recebeu muito da sociedade. Hoje, com sua obra, ele retribui 4 sociedade 0 que dela recebeu. ‘engenhelro Alu(zio Fontana Margarido novembro /1994 VUVVGVVVVV VV VUVUVUVOYUVYDVYVOVVVIIVUYVVYVVVVVUBUVUUE -Prefacio da 2? edigaéo Nesta edigdo fizemos uma ampla revisdo corigindo uma série de pequenos erros de colocagao, bem como de impressao, sendo que o contetido bdsico do fivro nao sofreu qualquer alteraga Esperando que esta edi¢éo tanto quanto a primeira, seja também itil aos profissio- nais, professores e alunos, estarei aberto a receber criticas e sugestdes no sentido de melhorar sempre o livro, para que 0 mesmo possa continuar a ser uma fonte permanente de consulta. O Autor Prefacio As raz6es que nos lavaram a escrever este livro se fundamentam, essencialmente, em transmit aos profissionais que militam no setor, e aqueles que nele pretendem se iniciar, nossa experiéncia de trés décadas em projetos de estruturas de ago, especialmente no setor de edificios industriais de porte médio pesado. Nosso objetivo foi fazer um livro prético, bem ilustrado, com mais de 600 figuras, partindo do pressuposto de que os profissionais tenham conhecimento basico das normas de célculo em ago. O nosso livro preenche uma lacuna, pois ndo nos detivermos simplesmente no cdiculo de pegas isoladas. Vamos muito além, apresentando todas as condi¢es para que 0 profissional ou estudante possa desenvolver um bom projeto de um ediffcio industrial com @ sem ponte rolante. O livro esté pautado em 21 capitulos. Vai da parte geral (cap. 1 a 5), passa pelas partes que compéem um edificio industrial (cap. 7 a 15), termina com o detalhamento, a fabricagéo, a protegao e a montagem (cap. 17 a 21), que sdo as outras fases necessérias & execugao das estruturas, sobre as quais damos apenas nogdes ge- rais, pois, devido a sua complexidade, merecem um livro & parte. Na parte de orientagao @ de céllculo, nos baseamos na espscificagao do AISC - ‘American Institute of Stee! Construction, no método das tensdes admissiveis, por se tratar de processo de cdlculo bem sedimentado, no qual tivemos a maior parte de nossa experiéncia. A longo do livro, fazemos varias referéncias 4 nova norma brasileira de ago NBR 8800, cujo método de céiculo é dos estados-limites, naquilo que ela normaliza ou especifica, independentemente do método de céilculo. Além da parte bésica, composta por 21 capitulos, introduzimos quatro apéndices, sendo: ‘A- Resumo e adaptagéo da especificagdo do AISC/89; B- Tabelas de comprimento efetivo de flambagem para colunas com inércia varidvel; C- Tabelas em geral de perfis, chapas de piso, trlhos etc.; D - Projeto completo com meméria de céiculo de todas as pegas que compdem um ‘edificio industrial com vao de 20 m, altura de 9 m, comprimento de 48 m e ponte rolante de 10 tf, em pértico de alma cheia. VUGUOV UU OVUV VUVVUVUVUVOQUUYVOUVUY UYU UVUYUYUUYVUYUUDQUOUUE —_—-_=-===-=E====_ Indice Capitulo 1 - Introdugao 1 1.1 = Histérico 1 1.2- Vantagens das astruturas de ago 1 1.3 - Campo de aplicagsio 2 41.4 - Fatores que influenciam o custo de uma estrutura 2 1.5 - Principais fases na construgao de uma obra 3 1.6 - Método de dimensionamento 4 Capitulo 2 - Agos estruturals e seus produtos 7 2.1 - Classiticago 7 2.2 - Propriedades de agos estruturais 8 2.3 - Prinolpais tipos de agos estruturals 12 2.4 - Produtos de ago para uso estrutural 14 2.5 - Comparago dos custos dos agos por produtos e sua resisténcia 19 Capitulo 3 - Ligagées com solda 21 8.4 - Introdugdo 21 3.2 Vantagens e desvantagens 23 43.3 - Classificagao dos tipos de solda 24 3.4 Resistencia minima do metal de solda 30 3.5 - Simbologia de soldagem 32 8.6 - Simbologia de exames néo destrutivos 42 3.7 - Inspego e controle de qualidade 44 Capitulo 4 - Ligagdes paratusacias 53 4,4 introdugéo 53 4.2 - Tipos de parafuso 53 4.3 - Conex6es tipo friogdo tipo esmagamento 56 4.4 - Resist&ncia dos parafusos 57 4.5- Amuolas 64 4.6 - Normas aplicavels 64 7 - Furos 64 .8 - Paga longa @ ligagSes de grande comprimento 65 .9 - Distancia minima de um furo as bordas 65 4.40 Espacamento minimo @ méximo entre furos 66 4.11 - Rosisténcia minima das conexSes 67 4.12 - Calgos 67 4.13 - Tipos de juntas parafusadas 68

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