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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE TEORIA E FUNDAMENTOS

LAÍS CAROLINE S. CRUZ

REFLEXÃO CRÍTICA

BRASÍLIA
2017
Reflexão Crítica sobre o filme: “Quando sinto que já sei”

No estudos dos textos sobre os teóricos, não pude deixar de notar como os
pontos levantados por mim sobre o filme “Quando sinto que já sei” se assemelham
com as ideias do teórico Henri Wallon, discutidos no texto da autora Regina Lúcia
Sucupira Pedroza. Sendo assim, nessa reflexão crítica, irei comentar sobre os pontos
do filme que convergem com as ideias deste teórico.
De acordo com as etapas do desenvolvimento descritas por Wallon
(PEDROZA, 2005), ainda bebê, a criança já possui gestos de expressão,
principalmente emocionais, como dor, tristeza, alegria e etc. Isto indica que desde
pequena a criança sabe se expressar e entender essas expressões facilita a
compreensão do comportamento infantil, além disso, entendemos que a criança não é
um simples papel em branco onde podemos inserir qualquer conhecimento. O filme
mostra como essa idéia reducionista está errônea, assim como exemplifica como uma
criança pode ter um conhecimento muito além do que pensamos que ela tem. Isso foi
um fato bastante pertinente para mim, pois durante uma cena no filme, crianças
trocavam conversavam sentadas em uma mesa com um monitor, e assim iam trocando
conhecimento, e o que eu pude notar é a imensidão de conhecimento que elas iam
passando uma pra outra, as vezes sem nenhuma interferência do monitor.
Como todos nós vivenciamos em nosso período escolar, a maior parte do
conteúdo visa desenvolver a dimensão cognitiva do ser humano, mas como lidar com
as outras dimensões do nosso ser?. De acordo com Wallon, a dimensão emotiva tem
grande papel no nosso desenvolvimento. A emoção é o primeiro meio que a criança
utiliza para interagir com o meio social, é o motor inicial do desenvolvimento, é por
meio da emoção que se desenvolve a consciência, o inicio da formação da
personalidade. Então onde está a preocupação/tratamento com o emotivo no currículo
escolar? Depois de analisar, vejo com é importante que seja, de alguma forma, tratada
nas escolas a dimensão emotiva/afetiva, pois como algo que nos defini, não fazer
parte do conhecimento geral que é passado.
Ainda sobre a forma de ensino, no filme foi mostrado como a educação
escolar tradicional trata a criança como um ser passivo, um ser que só recebe, que não
está apto de ter suas próprias concepções sobre o mundo. Este tipo de visão caminha
em uma direção totalmente contrária a visão de Wallon. Para ele, a criança é um
sujeito ativo, completo em todas as suas dimensões. Assim, como uma criança que é
ativa, que é capaz de produzir conhecimento pode ser tratada como um ser que só
recebe conhecimento? Esta contradição é algo que não pode ser deixada de lado sem
uma reforma de qualidade onde a criança tenha participação total de seu aprendizado.
Para finalizar, o que eu concluo com esta analise é que a criança não é um
“pré” ser humano, nela temos todas as dimensões todas prontas para serem
compreendidas, analisadas e direcionadas. A criança não é um copo vazio, onde
podemos inserir nela todas as concepções fabricadas. Precisamos deixar a criança ser
um produtor de seu próprio conhecimento.

Referências Bibliográficas

PEDROZA, R. L. S. (2005). O desenvolvimento da pessoa e o ensino-aprendizado.


(pp.32-56). Em Aprendizagem e Prática do Professor. São Paulo: Moderna, Brasília:
Universidade de Brasília.

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