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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
MÁRCIO RODRIGUES
BELÉM-PA
2016
MÁRCIO RODRIGUES
BELÉM-PA
2016
MÁRCIO RODRIGUES
Data da defesa:
BELÉM-PA
2016
“A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os
sinistros surjam, mas não havendo essa possibilidade, que sejam
mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o
combate”.
(LOSER, 2013)
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a minha família que
sempre esteve presente direta e indiretamente em minha formação, em
especial a minha Mãe Maria da Conceição Rodrigues e a minha Tia,
Maria Benedita Rodrigues, que sempre souberam me guiar diante dos
desafios da vida. As minhas irmãs Isabela e Júlia e minha esposa Laís,
pelo incentivo desde o início.
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Carlindo Lins Pereira Filho, pela oportunidade de realização deste trabalho e
pelos importantes conselhos que o tornaram possível.
A MSc Lidianne Pereira Gomes Lucas Barreto, por sua disposição em me ajudar e tirar
dúvidas referentes à pesquisa.
As minhas irmãs Isabela e Júlia Rodrigues, pelo apoio incondicional durante estes anos.
A minha esposa Laís Meireles, por todo amor, carinho e compreensão durante essa etapa da
minha vida.
Ao Corpo de Bombeiros Militar do Pará, pelo grande apoio nessa fase acadêmica sem a qual
não seria possível realizar este sonho.
A Valdemir de Nazaré Serra Pinto (In memoriam) que agora já descansa no Senhor.
Aos meus irmãos da igreja Assembleia, pelas constantes orações e por acreditar que eu
conseguiria alcançar esta vitória.
Um edificio para ter as condições minimas de segurança contra incendios e pânico deve
cumprir os requisitos e exigencias estabelecidas nas normas vigentes, regulamentos e leis, de
seu país, uma das maiores preocupações dentro da área de prevenção é a fumaça que é a
principal causa de morte em incendios. Este trabalho visa mostrar em primeira etapa a
fumaça, seus efeitos, suas formas de propagação e metodos de controle. Dentre os metodos
ultilizados para controle de fumaça destaca-se o de pressurização de escadas de emergencia a
qual trata de um sistema de controle mecanico do movimento da fumaça, a pressurização de
escadas é de fundamental importancia para a desocupação ordenada de pessoas em caso de
sinistro ou pânico gerando maior velocidade de abandono e diminuindo o numero de vitimas
lesionadas pelo contato e inalação da fumaça em um incendio, garantindo padrões minimos de
segurança para o abandono de um edificio. Evidenciamos os componentes deste sistema,
dados tecnicos, materiais e parametros necessarios para o seu dimensionamento, ultilizando
normas tecnicas, tabelas e graficos relacionados a esse assunto.
A building to have its minimum conditions security against fires and panic must meet the
requirements and requirements set forth in the applicable rules, regulations and laws of your
country, a major concern in the area of prevention is that the smoke is the leading cause of
death in fires.This work is intended to show the first stage smoke, their effects, and their ways
of propagating and control methods. Among used smoke control methods include the
pressurization of stairs which is a system of mechanical motion control smoke pressurization
of stairs is of fundamental importance for the orderly evacuation of people in case of accident
or panic generating greater speed and decreasing the dropout number of victims injured by
contact and inhalation of smoke in a fire, ensuring minimum standards of security for the
evacuation of a building. We show the components of this system, technical data, material and
parameters required for your sizing, using technical standards, tables and graphs related to this
subject.
Figura 6 - Compartimentação 24
Figura 15 - Grelha 43
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 OBJETIVOS 15
1.1 GERAL 15
2 REFERENCIAL TEÓRICO 16
2.6.1 Ventiladores 34
2.6.4 Filtros 35
3 METODOLOGIA 36
3.1 PARÂMETROS PARA OS CÁLCULOS DE VAZÃO DE AR 36
3.2.3 Cálculo da quantidade de ar que escapa por meio das frestas das PCFS 38
4 RESULTADO E DISCUSSÕES 45
4.1.3 Quantidade de ar que escapa por meio das frestas das PCFs fechadas (QPF) 45
4.3.1 Ventilador 58
4.3.9 Filtros 66
5 CONCLUSÃO 68
REFERÊNCIAS 69
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.1.1 GERAL
1.1.2 ESPECIFICO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Oliveira (2009), a fumaça é responsável por 80% das mortes por asfixia e
intoxicação, durante a ocorrência de um incêndio. Sua velocidade de propagação no plano
horizontal fica em torno de 1 a 2 m/s, e no vertical pode chegar até 3 m/s.
17
Sendo assim, ao existir uma abertura na parede que separa estes dois ambientes, os
dois diagramas de pressão somam-se, dando origem ao diagrama final de pressões (Figura 2).
Segundo Coelho (2002), a fumaça e os gases gerados durante um incêndio estão a uma
temperatura muito superior à temperatura do recinto, o que leva a diminuição da sua
densidade e consequente, sua ascensão no ar. Isso induz ao aumento de pressão na parte
superior do compartimento e na parte inferior ao plano neutro de pressões dá-se a
correspondente diminuição.
Esta diferença de pressões é responsável pela entrada da fumaça nos compartimentos
adjacentes ao espaço sinistrado, se existirem vias de acesso entre eles. Este fenômeno foi alvo
de várias análises e estudos, até que se obteve a (Equação 1).
1 1
∆𝑝 = 3460 ( − ) ∗ ℎ (Eq. 1)
𝑇0 𝑇𝑖
Onde:
ΔP – diferença de pressão entre o exterior e o interior do compartimento; (Pa);
h – variável correspondente à altura do compartimento; (m);
TO – temperatura absoluta externa; (K);
Ti – temperatura absoluta no setor do incêndio; (K);
Pinhal (2010) nos diz que o efeito de expansão resulta da influência das temperaturas
percebidas dentro do espaço onde está ocorrendo o incêndio e que a crescente elevação
provoca alterações na densidade e considerável aumento no volume dos gases liberados
durante a combustão.
21
A ação do vento sobre a fachada de um edifício tem bastante peso sobre o perfil de
pressões que aí se desenvolvem, repercutindo-se, posteriormente, sobre a movimentação dos
fumos e gases resultantes do incêndio (PINHAL, 2010). Porém, este efeito depende por sua
vez de alguns parâmetros, entre eles:
a) dimensões do edifício;
b) relação dessas dimensões em planta;
c) permeabilidade das fachadas;
d) velocidade do vento;
e) altura do edifício;
f) características da vizinhança do edifício.
UNE EM 12101.6 (2006) diz que quando o vento sopra sobre um dos lados do
edifício, este perde velocidade e produz um incremento de pressão sobre o lado de barlavento
(o vento sopra em direção à edificação). Ao mesmo tempo, o vento se desvia pelos arredores
do prédio e acelera novamente originando uma área de sucção na zona oposta. Quanto maior
for à velocidade do vento maior será a sucção. O efeito principal destas pressões faz produzir
um movimento horizontal do ar através do edifício nas situações de barlavento e sotavento
(lado oposto da direção da direção de sopro do vento).
Segundo Coelho (2002) Num caso de análise hipotética em que as fachadas de um
determinado edifício fossem totalmente estanques, a ação do vento sobre estas superfícies em
situação de incêndio seria nula. Todavia, tal não acontece na realidade, uma vez que nas
fachadas é provável sempre existirem aberturas, além de que, devido ao incremento de
temperatura durante o incêndio e consequente aumento da pressão interior, se dá a quebra dos
envidraçados. Desta forma, a quebra dos envidraçados pode levar a duas possíveis situações,
dependendo do fato de esta abertura se situar numa fachada oposta à fachada que sofre a ação
do vento (sotavento), ou de se encontrar na fachada sobre a qual o vento atua diretamente
(barlavento).
22
A Figura 5 apresenta o esquema do perfil de pressão criado pelo vento (planta baixa).
O termo controle de fumaça se refere aos métodos que se pode utilizar, para alterar o
movimento da fumaça em beneficio dos usuários, dos bombeiros e para evitar maiores danos
materiais (BOTTA, 2011). Para o controle da fumaça é empregado os seguintes métodos:
extração, diluição, compartimentação e pressurização.
Conforme Botta (2011) a diluição é utilizada para manter uma concentração aceitável
de fumaça dentro de ambiente submetido á infiltrações de outros locais. Este procedimento
pode ser eficaz se a quantidade de fumaça que adentra o local for pequena, quando se
comparada ao volume total de ar que entra para purgar e eliminar a fumaça. A diluição
também é benéfica aos bombeiros, quando se trata de eliminar o ar contaminado depois do
incêndio. A diluição do ar contaminado, com o ar limpo não é um método para produzir
movimento forçado e sim uma manipulação. Este método permite reduzir a concentração de
fumaça e gases, de modo que se alcance uma diluição tal que seja tolerada para as pessoas e
não prejudique visibilidade.
Botta (2011) diz que este método consiste em confinar o ar dentro de zonas onde sua
presença não seja prejudicial e depois extrai-lo para o exterior. A melhor situação e a que
deve tender-se, é a de reter a fumaça produzida pelo incêndio no ambiente sinistrado (Figura
6).
Figura 6 - Compartimentação
Padilha (2011) nos diz que a ideia da proteção contra fumaça por meios de
pressurização é a de restringir o movimento da fumaça num edifício em chamas. Trata-se de
um sistema de controle mecânico do movimento da fumaça, que tem como função pressurizar
à escada de segurança, garantindo a população um ambiente livre da penetração da fumaça na
eventual ocorrência de incêndio.
25
ideal é que nestas situações, em que a porta no local sinistrado se encontra aberta, haja fluxo
de ar suficiente através da porta que previna a entrada de fumaça.
Segundo Fernandes (2008) a pressurização de escadas pode ser dividida em duas
categorias, Sistemas de Insuflação Simples de Ar ou Sistemas de Insuflação Múltipla de Ar.
Por insuflação simples de ar, entende-se sistema cuja pressurização é feita por introdução de
ar num só local, habitualmente na parte inferior das escadas, embora esta possa ser realizada
na parte superior.
Conforme Fernandes (2008) este tipo de sistema pode falhar caso algumas portas
localizadas próximas da insuflação se encontrem abertas, uma vez que todo o ar pressurizado
pode se perder, não se conseguindo gerar pressão positiva nos pontos mais afastados. Para
escadas que apresentem alturas consideráveis a insuflação de ar pode ser feita a partir de
vários locais, ao longo de toda a altura da escada, designa-se esta solução por insuflação
múltipla de ar. A Figura 8 ilustra a insuflação de ar em caixa de escada.
Fernandes (2008) que o sistema de pressurização pode ser projetado de duas formas, o
primeiro, operando somente em situações de emergência, ou incorporando um nível baixo de
pressurização, para funcionamento contínuo, com previsão para um nível maior de
pressurização que entra em funcionamento em situação de incêndio; e o segundo, mantendo
um nível mínimo de proteção em permanente operação, que propicia a renovação de ar no
volume da escada.
Os elementos básicos que constituem um sistema de pressurização numa caixa de
escadas são o sistema de acionamento e alarme (detector de fumaça, ou eventualmente outro);
trajetória de escapes de ar; fonte de energia garantida; ar externo introduzido mecanicamente.
27
1
𝑄 = 𝐶. 𝐴. ∆𝑃𝐵 (Eq. 2)
𝐴𝑒𝑞 = ∑ 𝐴𝑖 (Eq. 2)
𝑖
28
Em que Ai representa os valores das áreas de cada uma das aberturas. Se o espaço a
pressurizar comunica-se com as zonas à pressão exterior através de várias aberturas em série,
fugas em série, a expressão da área equivalente assume a seguinte forma (Equação 4).
1/2
𝐴𝑒𝑞 = (∏ 𝐴𝑖 ) / [∑ 𝐴𝑖 2 ] (Eq. 3)
𝑖 𝑖
Caso haja um principio de incêndio, será enviado um sinal para central de detecção
que liga os ventiladores. O acionamento do ventilador pode ser feito manualmente na própria
central (Figura 9) ou por meio de botoeira e o desligamento apenas pode ser feito na casa de
maquinas através da chave liga/desliga (OLIVEIRA, 2009).
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3 + 𝐴4 (Eq. 5)
A área total de escape é determinada pela simples soma de todas as áreas de escape
envolvidas. No caso de portas em série, como a porta corta fogo (PCF) da escada e a PCF da
antecâmara não ventilada a ela associada tem-se a (Equação 7) :
1 1 1 1 1
= + + + (Eq. 6)
( 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 )2 ( 𝐴1 ) 2 ( 𝐴2 ) 2 ( 𝐴3 ) 2 ( 𝐴4 )2
De maneira geral, o escape de ar a partir da escada ocorre por meio de frestas em torno
das Portas Corta Fogo (PCF), quando estiverem fechadas, devendo ser adotado os
valores constantes apresentados no Quadro 3 ou por meio do vão de luz das PCF
consideradas na condição abertas, na quantidade estipulada no Quadro 3 somada às perdas pelas
frestas das demais PCF consideradas na condição fechadas e por meio de frestas no entorno de
portas de elevadores e janelas existentes no espaço pressurizado (NBR 14880,2002).
32
A porta corta fogo é de suma importância para o sistema pressurizado, pois além de
servir como um tipo de compartimentação protegendo a saída de emergência a partir de suas
fretas obtemos o modelo padrão para calcular as áreas de restrições.
As portas se classificam como P-30, P-60, P-90 e P-120, de acordo com o tempo de
duração (resistência) ao fogo, em minutos. Para assegurar proteção, seus componentes como
fechadura e dobradiça também devem estar de acordo com a norma ABNT 13768.
Para ser eficaz, uma escada de emergência pressurizada deve ter seus acessos
protegidos por PCF, sendo inevitável considerar que estas sejam abertas ocasionalmente; e
por este motivo a pressurização projetada não pode ser mantida, se houverem grandes
aberturas entre a área pressurizada e os espaços adjacentes.
33
2.6.1 Ventiladores
Segundo ASHRAE (2009), uma grelha consiste numa estrutura que pode ter várias
formas e que envolve um conjunto de lâminas dispostas vertical ou horizontalmente ou
ambas. Estas permitem efetuar insuflação com deflexão simples, caso a grelha contenha
lâminas numa só posição, ou dupla deflexão, caso as lâminas estejam em duas disposições
diferentes. Tem por função permitir a passagem do ar insuflado, mas também evitar a entrada
de objetos maiores no interior do duto. Podem ser aplicado no teto, chão e em zonas laterais
altas e se apresentam de dois tipos: Grelha de Deflexão Simples e Grelha de Deflexão Dupla.
As grelhas tem grande importância dentro do sistema de pressurização de escada, pois
é por seu intermédio que se insufla o ar para dentro da escada de segurança. As grelhas de
insuflamento de ar devem ser localizadas a intervalos regulares por toda a elevação da escada,
e devem estar dispostas a uma distancia máxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes,
devendo possuir dispositivo de controle de vazão.
Segundo Izquierdo (2008) consiste num sistema que permite a retirada de certa
quantidade de ar de determinado volume de controle, com o objetivo de diminuir a pressão no
interior da zona pressurizada até um valor estabelecido em projeto. Este sistema pode ser
automático, gravitacional ou controlada por sensor diferencial de pressão.
36
3 METODOLOGIA
3.2.1 Cálculo das áreas de restrição-escape de ar por meio de frestas de PCF’s Fechada
O cálculo da área de restrição-escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso
ao espaço pressurizado (API) é dado pela (Equação 8).
Onde:
N° PCFI - Número de Portas Corta Fogo de ingresso à escada
38
O cálculo da área de restrição-escape de ar por meio das frestas das PCF de saída do
espaço pressurizado (APS) é dado pela (Equação 9).
Onde:
N° PCF - Número de Portas Corta Fogo de saída da escada
Onde:
AT - Área total de restrição-escape
3.2.3 Cálculo da quantidade de ar que escapa por meio das frestas das PCFS
1
𝑄𝑃𝐹 = 0,827 𝑥 𝐴 𝑥 (𝑃)(𝑁) (Eq. 11)
Onde:
QPF - Fluxo de ar (m³/s)
P - Diferencial de pressão (Pa), Tabela 1 (Valor adotado 50 Pa)
N - é um índice que varia de 1 a 2, no caso de frestas em torno de uma PCF simples (Valor
adotado 2)
39
Para calcular a área de passagem do ar, tanto pelas portas abertas quanto fechadas
utiliza-se a (Equação 12)
Onde
APA - Área total de passagem do ar
AVL - Área da porta aberta
NPA - Número de portas abertas (Valor Adotado - 01)
APF - Área de passagem de ar através das portas fechadas NPF = número de portas fechadas
(Valor Adotado - 19)
Onde:
QAT - Vazão através da área aberta
Onde:
VPA - Velocidade do ar considerando uma porta aberta
Condições:
a) Fator de segurança quanto ao tipo de duto: dutos metálicos e mistos: 25%
b) Fator de segurança para vazamentos não identificados: 25%
c) A vazão total requerida para o sistema de pressurização de escadas resulta da
aplicação das condições previstas na (Equação 14)
40
Onde:
QT - Vazão total requerida do sistema de pressurização
QPF - Vazão total das frestas com todas as portas fechadas (m³/s) conforme equação
QAT - Vazamento de ar através das portas consideradas na condição abertas somadas às
frestas das demais portas, na condição fechadas (m³/s)
Onde:
QTPF - Fluxo de ar considerando os vazamentos de todas as portas fechadas
Para se calcular uma escada pressurizada, se faz necessário calcular o damper de alívio
para evitar o aumento da pressão no interior da escada de incêndio, pois a vazão foi calculada
para duas portas abertas e no caso de somente uma porta estar aberta ou nenhuma, haveria
uma tendência de aumento da pressão (Equação 16).
Onde:
QD - Vazão de ar em excesso do damper de alívio
41
De posse da vazão e da pressão máxima permitida dentro do vão da escada (60 Pa), é
possível através de um catálogo de válvulas de segurança, selecionar o dispositivo que melhor
se adaptaria a esta situação.
𝑙. 𝑣 2
𝛥𝑝 = 𝑓. .𝜌 (Eq. 17)
𝐷𝑒𝑞. 2.
(𝑎. 𝑏)0,625
𝐷𝑒𝑞 = 1,3 (Eq. 18)
(𝑎 + 𝑏)0,25
𝑣2
∆𝑃 = (𝜌. ) . 𝐾 (Eq. 19)
2
𝑣2
hv = ( ).𝐾 (Eq. 21)
16,34
∆𝑃 = 𝐾. ℎ𝑣 (Eq. 22)
43
O coeficiente de atrito nas curvas de seção retangular com defletores (Figura 14) está
relacionado com o fator geométrico e pode ser obtido através da (Tabela 1).
Figura 15 - Grelha
O coeficiente de perda de carga em derivações pode ser obtido por meio de tabelas.
Onde a perda de carga é atribuída ao ramo secundário, para este caso em especial se considera
um ângulo de extração de 90º (Figura 16).
Segundo Macintyre (1990) uma veneziana externa com 60% de área livre apresenta
coeficiente de atrito K de 1,5.
A perda de carga estimada para filtro fica em torno de 06mmca, conforme (Mancityre 1990).
45
4 RESULTADO E DISCUSSÕES
4.1.1 As áreas de escape de ar por meio de frestas de PCFs fechadas de ingresso (API) e de
saída (APS)
𝐴𝑃𝐼 = 0,57𝑚2
𝐴𝑃𝐼 = 0,04 𝑚2
4.1.3 Quantidade de ar que escapa por meio das frestas das PCFs fechadas (QPF)
𝑄𝑃𝐹 = 3,56𝑚3 /𝑠
4.1.4 Cálculo das áreas de escape de ar por meio de frestas de PCFs abertas
Segundo a NPT 13 CBMSP (2011) ultiliza-se a maior vazão encontrada nos cálculos,
e a que possui maior vazão de ar é a condição de PCF fechada (QPF = 3,56m³/s).
𝑄𝑇𝑃𝐹 = 5,34 𝑚3 /𝑠
𝑄𝐷 = 1,78 𝑚3 /𝑠
𝑄𝑇
𝑄𝐺𝑅𝐸 = ( 𝐷𝐸 𝐺𝑅𝐸𝐿𝐻𝐴𝑆) (Eq. 25)
𝑁°
O projeto dos dutos foi dimensionado pelo método de perda de carga constante. Duto
principal: 10 bocas de insuflamento em toda a dimensão vertical adjacente a escada,
distribuídas á uma distância igualitária de 6m que corresponde a um intervalo de dois andares
entres as bocas, distancia máxima recomendada conforme (NPT 13 CBMSP, 2011).
“A velocidade do fluxo de ar em todo o trecho de captação deve ser de, no máximo, 8
m/s e, no trecho de distribuição: máximo de 10 m/s quando o duto for construído em alvenaria
e de 15 m/s quando o duto for construído em chapa metálica” (NBR 14880). Um esquema de
dutos numa caixa de escada de incêndio está representada na Figura 17.
𝑄𝑇 = 5,34 𝑚³/𝑠
Pode-se também expressar a vazão total requerida em m³/h, para isto basta multiplicar
por 3.600.
48
𝑚3
𝑄𝑇 = (5,34 ) 𝑋 (3.600) = 19224 𝑚³/ℎ
𝑠
5,34 3
𝑄𝑇 = 𝑚 /𝑠 (Eq. 26)
10
0,534
𝐴=( ) = 0,133 𝑚²
4
0,1335𝑚²
𝐷 = (4 ∗ )^0.5 (Eq. 27)
𝜋
𝐷 = 0,412 𝑚²
Macintyre (1990) define que ao longo todos os trechos retilíneos de duto, a perda de
carga unitária se mantem constante, ou seja, a cada metro de extensão de duto ocorre uma
perda de energia correspondente a 0,055mm de coluna de água por metro.
A partir dessa informação e utilizando a (figura 19) pode-se efetuar o
dimensionamento dos diâmetros que devem compor os restantes dos trechos do duto
principal, assim como identificar a velocidade nos trechos correspondentes.
Trecho C-B
Entrando no gráfico (Figura 19) com os valores de vazão e perda de carga unitária, Q
= 1,068m³/s e Ju = 0,055 mmH2O, se encontra o diâmetro e a velocidade de ar no duto:
D = 517 mm e V = 5,08 m/s.
A partir dessas informações foi construída a (Tabela 3) com os valores de vazão, perda
de carga, diâmetro, velocidade e seção de área correspondente ao dimensionamento do duto.
Tabela 3 - Resultados dos cálculos de perdas de carga em cada trecho dos dutos
Trecho Seção duto Diâmetro Vazão Velocidade hv
(m²) (mm) (m³/s) (m/s) (mmH2O)
Trecho B-A 0.133 0,412 0,534 4,00 0,979
Trecho C-B 0,210 0,517 1,068 5,08 1,58
Trecho D-C 0,287 0,605 1,602 5,58 1,9
Trecho E-D 0,345 0,663 2,136 6,19 2,34
Trecho F-E 0,403 0,717 2,670 6,62 2,68
Trecho G-F 0,465 0,770 3,204 6,89 2,9
Trecho H-G 0,532 0,823 3,738 7,02 3,0
Trecho I-H 0,604 0,877 4,272 7,07 3,0
Trecho J-I 0,679 0,930 4,806 7,07 3,0
Trecho L-J 0,734 0,967 5,340 7,27 3,23
Fonte: AUTOR.
4 ∗ 1.335
𝑑= √ = 1.303𝑚²
𝜋
5,34
𝑆𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 = ( ) = 2,67 𝑚2
2
4 ∗ 2.67
𝑑= √ = 1.843𝑚²
𝜋
∑ = 𝐽𝐿 = 𝐿 ∗ 𝐽𝑢 (Eq. 28)
Equação Geral
Duas curvas de 90º, uma para subida do duto vertical e uma de desvio para o duto de
captação, em duto retangular com deflectores, com raio dividido pelo diâmetro R/D = 0,5, K
= 0,45 e velocidade V = 7,27 antes do trecho L-J, conforme (Tabela 03) e no trecho de
captação.
7,27²
ℎ𝑣 = ( ) = 3.23 𝑚𝑚𝐻20
16,34
Trecho de captação
4²
ℎ𝑣 = ( ) = 0.979 𝑚𝑚𝐻20
16,34
Adota-se a velocidade na saída da grelha de 4,0m/s. (tabela 9.3). Para uma vazão de Q
= 0,534m³/s e velocidade 4,0 m/s, a área livre de saída da grelha devera ser:
0,534
𝑆𝑔𝑟𝑒𝑙ℎ𝑎 = ( ) = 0,133 𝑚²
4
A grelha será de 0,600m x 0,250m = 0,150m². Como a seção de área livre de saída é
da ordem de 85% da área total se tem:
0,534
𝑣=( ) = 4,18 𝑚/𝑠
0,1275
4,18²
ℎ𝑣 = ( ) = 1,069 𝑚𝑚𝐻20
16,34
Perda de carga total nas grelhas, no qual k=1,5 de acordo com MACINTYRE 1990
(Equação 31).
Nas derivações do duto principal para os ramais de extração que tem ângulo de 90º
grau de acordo com tabela 2 apresenta um coeficiente de perda de carga igual a 1 (Equação
32).
42
𝐸𝑥𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑟 = 1,0 ( ) ∗ 𝑁𝐷 (Eq. 32)
16,34
𝐸𝑥𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑟 = 0,979𝑚𝑚𝐻2 𝑂
Onde:
ND - quantidade de derivações de extração
4.2.8 Perda carga no alargamento da boca de saída do ventilador para o duto no ponto M
Considerando que o ângulo entre a abertura da boca da saída do ventilador até o duto
principal, α =30º e o diâmetro na entrada do duto dividido pelo diâmetro da boca de saída do
ventilador, D/d = 1,6 tem-se K= 0,3. O diâmetro da entrada do duto principal (D) é igual a
0,967m. O diâmetro (d) da saída do ventilador pode ser calculado pela Equação 33,
considerando a vazão V = 5.34 m³/s e a velocidade 8m/s.
4∗𝑄
𝑑=√ (Eq. 33)
𝜋∗8
𝑑 = 0,849𝑚
8²
ℎ𝑣 = ( ) = 3,91 𝑚𝑚𝐻20
16,34
42
𝑉𝑒𝑛𝑒𝑧𝑖𝑧𝑛𝑎 = 1,5 ( ) ∗ 𝑁𝐷
16,34
58
ND - quantidade de veneziana
Segundo Macintyre (1990), adota-se normalmente uma perda de carga constante para
filtros a cerca de 10 mmH2O.
𝐹𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜 = 10 𝑚𝑚𝐻2 𝑂
4.3.1 Ventilador
O ventilador deve ser do tipo centrífugo, aspiração dupla. Deve possuir rotor do tipo
com pás inclinadas para frente (Siroco), geralmente utilizadas em sistemas de pressurização,
devido esse modelo de pá ser utilizado em altas rotações.
59
O ventilador deve ser selecionado para operar com rendimento mecânico mínimo de
60%, e com velocidade de descarga máxima de 12 m/s. As vistas frontais e laterais da carcaça
de ventilador de aspiração simples estão repesentadas na (Figura 20).
O desempenho do ventilador pode ser verificado através da curva de desempenho (Figura 21).
A Central de Detecção e Alarme deve ser do tipo convencional (classe “B” ou classe
“A”), ou endereçável analógica, desde que de acordo com as recomendações da norma NBR
9441 (ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas), com capacidade para alimentar e
monitorar o funcionamento de detectores automáticos, acionadores manuais de alarme (tipo
quebre o vidro), sinalizadores visuais e audiovisuais, chaves de fluxo de sistemas de
Sprinklers, caso necessário.
O detector de fumaça instalado na casa de maquinas deve, em caso de receber sinal de
acionamento, desligar o sistema para que os ventiladores não insuflem ar contaminado com
partículas de fumaça para dentro da caixa da escada pressurizada. O sistema possui
ventiladores atuantes, que são acionados por detectores de fumaça instalados em halls,
corredores de acesso à escada pressurizada, casa de maquinas do grupo moto ventilador e
moto gerador.
Caso haja principio de incêndio, será enviado um sinal para central de detecção que
liga os ventiladores. O acionamento do ventilador pode ser feito manualmente na própria
central por meio de botoeira, já o desligamento, apenas pode ser feito na casa de maquinas
através da chave liga/desliga.
O sistema de pressurização deve ser acionado pelo sistema de detecção automática de
incêndio e em edificações residenciais com até 60m o sistema deve ser acionado por
acionadores manuais de alarme, de acordo (NBR 14880/02). Não devem ser instalados
detectores de fumaça dentro da escada pressurizada conforme previsto na (NBR 14880/02).
Para a pressurização da escada, através de duto, devem ser previstas várias grelhas de
insuflamento, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada, e posicionadas de
modo a haver uma distância máxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes.
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Os pontos de saída devem ser balanceados para permitir a saída de quantidades iguais
de ar em cada grelha. É obrigatória a instalação de uma grelha no piso de descarga (pavimento
térreo) e uma no último pavimento. O dispositivo de ajuste e balanceamento, após montagem,
não pode ser alterado em nenhuma hipótese, a não ser por técnicos devidamente capacitados.
Exemplo de grelha com dispositivo de registro de vazão. Modelos e detalhes de fixação de
grelhas de insuflamento são mostrados na Figura 23.
Para estarem, de acordo com as normas, as grelhas devem possuir registro de vazão
conforme especificado na (NPT 13 CBMSP, 2011). Grelhas de insuflamento de ar com dupla
deflexão e registro de vazão no modelo AT-DG / VAT-DG, são exemplificado na (Figura 24).
Para que o fluxo de ar seja devidamente distribuído por toda caixa da escada é
necessário que a grelha de insuflamento seja instalada em posição que proporcione melhor
distribuição do ar. São mostrados alguns exemplos de posições de instalação das grelhas de
insuflamento (Figura 25).
4.3.9 Filtros
São de tipo “tela lavável” de alta densidade, metálico, classe G1 ABNT montados em
moldura com garantia de fácil remoção e instalação, protegidas externamente por veneziana
em alumínio. Especificações de medidas e vazões de filtros estão especificadas no (Quadro 6).
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
G LOCAIS A SEREM
NUMEROS PCF GRUPO PREVER
R OCUPAÇÃO/ CRITÉRIO DE SUPERVISIONADOS PELO SISTEMA
COSIDERADAS MOTOGERADOR DUPLICATA DO
U USO ALTURA DE DETECÇÃO AUTOMATICA DE
ABERTAS AUTOMATIZADO GRUPO MOTO
P (4) (7) (6) FUMAÇA
(8) (9) (Autonomia de 4h) VENTILADOR
O (1)
NÃO
Até 80 m 1 NÃO
Residencial (exceto convento)
A
(2) (3) Acima de
2 SIM SIM
80 m
SIM
Até 30 m 2 SIM
Serviço de
B
hospedagem Acima de
2 SIM SIM
30 m
SIM
Até 12 m 2 SIM
C Comercial
Acima de
2 SIM SIM a) no hall comum ou privativo de
12 m
acesso a saída de emergência
NÃO NÃO pressurizada;
Serviço Até 21 m (5) 1 b) em todos os corredores de
(Apav ˂ 750 m²) (até 60 m)
D profissional circulação em áreas comuns,
(2) Acima de Sim utilizados como rota de fuga para
2 SIM
21 m (6) (a partir de 60 m) acesso a saída de emergência
NÃO pressurizada;
Educacional e Até 30 m 2 Não
d) em todos os corredores de
E cultura física
Acima de circulação privativos, quando o
(2) 2 SIM Sim
30 m acesso à saída de emergência
SIM pressurizada atender diretamente
Locais de Até 12 m 3 Sim
as áreas privativas;
F reunião de e) em todos os ambientes com
Acima de
público 4 SIM Sim acesso direto a saída de
12 m
SIM emergência pressurizada;
Até 12 m 2 Sim f) no compartimento destinado ao
Serviço
G conjunto moto ventilador (laço
automotivo Acima de
2 SIM Sim exclusivo e independente ou
12 m
SIM similar);
Serviço de Até 12 m 2 Sim g) no compartimento destinado ao
H saúde e grupo moto gerador, quando este
Acima de
institucional 2 SIM Sim atender ao sistema de
12 m
SIM pressurização de escada;
Até 12 m 2 Sim h) nos acessos a antecâmara de
I Indústria segurança do compartimento
Acima de
2 SIM Sim destinado ao conjunto moto
12 m
ventilador, quando este estiver
SIM
Até 12 m 2 Sim localizado em pavimento subsolo.
J Depósito
Acima de
2 SIM Sim
12 m
SIM
Até 12 m 2 Sim
L Explosivos
Acima de
2 SIM Sim
12 m
SIM
Até 12 m 2 Sim
M Especial
Acima de
2 SIM Sim
12 m