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TÉCNICAS DE ORÇAMENTOS DE OBRAS

Especialização em Gerenciamento de Obras

Professora: Priscila Barros Ramalho Alves

Engenheira Civil
Engenheira de Segurança do Trabalho
MSc em Engenharia Civil e Ambiental
MAPRIS Engenharia
EMENTA:

• Apresentar conceitos de orçamento: origem dos dados para composição unitária de


custos, sistemas de informações da obra e registro de indicadores de uso dos
recursos físicos da empresa;
• Orçamento executivo ou operacional;
• Orçamento como simulação da execução da obra;
• Orçamento segundo a ABNT (NBR 12721);
• Sistemas de acompanhamento e controle do realizado: físico e financeiro;
• Sistemas de controle de custos.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

CARDOSO, ROBERTO SALES. Orçamento de obras em foco: um novo olhar sobre a engenharia de custos
/ 3 ed. - São Paulo: Pini, 2014.
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras. 1a.ed. São Paulo: Pini, II edição, 2014.
MATTOS, Aldo Dorea. Gestão de custos de obra: conceitos, boas práticas e recomendações / São Paulo:
Pini, 2015.
NBR 12721/2006
QUAL É O PREÇO QUE VOCÊ COBRA?
ORÇAMENTAÇÃO

• Processo de determinação do orçamento (produto);


• Um dos fatores primordiais para um resultado lucrativo e o sucesso do
construtor é uma orçamentação eficiente.

Um dos requisitos básicos para um bom orçamentista é o conhecimento


detalhado do serviço.

A interpretação aprofundada dos desenhos, planos e especificações da obra lhe


permite estabelecer a melhor maneira de atacar a obra e realizar cada tarefa,
assim como identificar a dificuldade de cada serviço e consequentemente seus
custos de execução.
ORÇAMENTO: O QUE É?

• PRODUTO da orçamentação;

Orçar é um trabalho bem executado, com critérios técnicos bem estabelecidos,


utilização de informações confiáveis e bom julgamento do orçamentista

Somatório dos CUSTOS DIRETOS + CUSTOS INDIRETOS + IMPOSTOS E LUCRO


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
ORÇAMENTO

• APROXIMAÇÃO
Por se basear em previsões, todo orçamento é aproximado! O orçamento não tem que ser exato mas deve ser preciso!

• Equipamento:
• Mão de obra: Custo horário
Produtividade das equipes Produtividade
Encargos sociais e trabalhistas
• Material: • Custos indiretos:
Preço dos insumos Pessoal
Impostos Despesas gerais
Perda
Reaproveitamento • Imprevistos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
ORÇAMENTO

• ESPECIFICIDADE
Os orçamentos são específicos para as obras, não se pode falar em orçamento padronizado ou generalizado! Por mais que
um orçamentista se baseie em algum trabalho anterior, é sempre necessário adaptá-lo a obra em questão.

• Empresa:
Política da empresa na quantidade de funcionários, padrão do canteiro de
obras, quantidade de veículos disponíveis, terceirização de serviços, etc.

• Condições locais:
Clima, relevo, vegetação, profundidade do lençol freático, tipo de solo, etc.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
ORÇAMENTO

• TEMPORALIDADE:
Caso o orçamento tenha sido feito a um tempo considerável atrás, deve ser atualizado!

• Deve-se considerar:

o Flutuação no custo dos insumos ao longo do tempo;


o Criação ou alteração de impostos e encargos sociais e trabalhistas;
o Evolução dos métodos construtivos - surgimento de técnicas, materiais e equipamentos mais
adequados;
o Diferentes cenários financeiros e gerenciais - terceirização, delegação de tarefas,
necessidade de empréstimo, etc.
ENFOQUES DO ORÇAMENTO

• DO PONTO DE VISTA DO PROPRIETÁRIO


• O orçamento é a descrição de todos os serviços, devidamente quantificados e
multiplicados pelos respectivos preços unitários, cuja somatórias define o preço total, ou
seja, seu desembolso.
• Cotação de insumos, percentual de perdas e produtividade das equipes não preocupação
imediata do proprietário.

• DO PONTO DE VISTA DO CONSTRUTOR


• Descrição de todos os insumos, devidamente quantificados, multiplicados pelos custos
unitários, acrescidos das despesas indiretas, mais o lucro e impostos, gerando o preço
total.
• O preço de venda dos serviços é fixo, o custo é variável e precisa ser monitorado em
função das metas.
ETAPAS DA ORÇAMENTAÇÃO

1. Leitura e interpretação do projeto e especificações técnicas;


ESTUDOS DOS CONDICIONANTES 2. Leitura e interpretação do edital (documento que rege a licitação);
3. Visita técnica;

COMPOSIÇÃO DE CUSTOS 4. Identificação dos serviços;


5. Levantamento de quantitativos;
6. Discriminação dos custos diretos;
7. Discriminação dos custos indiretos;
8. Cotação de preços;
9. Definição de encargos sociais e trabalhistas;

10. Definição da lucratividade;


FECHAMENTO DO ORÇAMENTO
11. Cálculo do BDI;
12. Desbalançeamento da planilha
EDITAL PROJETO ESPECIFICAÇÕES

ESTUDOS DOS
CONDICIONANTES
VISITA
TECNICA

IDENTIFIC. DOS
SERVIÇOS

COMPOSIÇÃO DE LEVANTAMENTO
CUSTOS QUANTITATIVO

CUSTOS DIRETOS CUSTOS INDIRETOS


LUCRO IMPOSTOS

PREÇO DE
VENDA/ BDI
FECHAMENTO DO
ORÇAMENTO

DESBALANCEAMENTO

PLANILHA DE
PREÇOS
ORÇAMENTO X PLANEJAMENTO
TÉCNICA 1 = ESTIMATIVA DE CUSTOS

• Avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Dá uma ideia
aproximada da ordem de grandeza do custo do empreendimento;

Lei 4591/64 - ABNT


CUB - Custo Institui o custo da construção
(por m2) de cada um dos
Unitário Básico padrões de imóvel
estabelecidos!
CUB - Custo Unitário Básico
Lei 4591/64 - ABNT
Institui o custo da construção (por m2) de cada um dos Define os critérios
padrões de imóvel estabelecidos! de:
• Coleta;
A lei obriga os Sindicatos da Indústria da Construção a • Cálculo;
calcular mensalmente os custos unitários da construção na • Insumos
sua base territorial representativos e
seus pesos de
acordo com os
NB - 140 padrões da
construção (baixo,
NB - 12721/2006 (em vigor a partir de 2007) normal e alto);
CUB - Custo Unitário Básico
Principal indicador do setor da construção, o Custo Unitário Básico (CUB) é calculado mensalmente pelos Sindicatos da
Indústria da Construção Civil (SINDUSCOM) de todo o país, tendo a finalidade de determinar o custo global da obra
através de um conjunto de projetos-padrão e de lote de insumos básicos, processos de cálculo, resultando na criação do
CUB/m².

Em fevereiro, entrou em vigor a nova NBR 12.721:2006, que regulamenta o cálculo e a divulgação do Custo Unitário Básico
de Construção (CUB/m²).

Ressaltando, ainda, que o Custo Unitário Básico


(CUB) é um custo MERAMENTE ORIENTATIVO
para o setor da Construção Civil, não sendo
nunca o custo real da obra, pois este só é obtido
através de um orçamento completo com todas as
especificações de cada projeto em estudo ou
análise.

No entanto, a variação percentual mensal do


CUB tem servido como mecanismo de reajuste
de preços em contratos de compra de
apartamentos em construção e até como índice
setorial.
O CUB não inclui todas as despesas que teríamos numa construção completa de uma edificação (seja uma casa,
prédio ou galpão).

•Terreno, ITBI, IPTU, custos notariais, registro de incorporação, escrituras…


•Projetos de arquitetura, paisagismo, estruturas, instalações, fundações, aprovação dos projetos…
•Fundações: fundações especiais, movimentação de terra, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes,
rebaixamento de lençol freático…
•Equipamentos extras: elevadores, fogões, aquecedores, bombas de recalque, equipamentos de incineração, ar-
condicionado, calefação, ventilação ou exaustão…
• Não confundir com equipamentos utilizados para construção e considerados no CUB (ex. ferramentas,
escavadeiras, betoneiras,…)
•Obras e serviços complementares: urbanização, recreação, playground, piscinas, campos de esporte, paisagismo…
•Despesas indiretas: cópias, orçamentos, emolumentos, equipe técnica, escritório central, seguros, serviços de
proteção coletiva…
•Remuneração da construtora e da incorporadora.
•Impostos
NBR 12.721/2006

Compõem a norma os seguintes projetos-padrão:

Padrão Baixo - Residência Unifamiliar (R1), Prédio Popular (PP-4), Residência Multifamiliar (R8) e Projeto de
Interesse Social (PIS);
Padrão Normal - Residência Unifamiliar (R1), Prédio Popular (PP-4), Residência Multifamiliar (R8) e Residência
Multifamiliar (R16);
Padrão Alto - Residência Unifamiliar (R1), Residência Multifamiliar (R8) e Residência Multifamiliar (R16);
Comercial Normal - Comercial Andar Livre (CAL-8), Comercial Salas e Lojas (CSL-8) e Comercial Salas e
Lojas (CSL-16);
Comercial Alto - Comercial Andar Livre (CAL-8), Comercial Salas e Lojas (CSL-8) e Comercial Salas e Lojas
(CSL-16);
Residência Popular (RP1Q);
Galpão Industrial (GI).
ORÇAMENTO SEGUNDO A NBR 12721/2006
Definições
3.1 projeto arquitetônico aprovado: Conjunto de pranchas da edificação aprovado pela autoridade local competente
Nota: Constitui um dos documentos a ser arquivado no Ofício de Registro de Imóveis, conforme art. 32, alínea d, da Lei
4.591/64.
3.2 projetos da edificação: Conjunto de estudos e desenhos constantes dos projetos arquitetônico, estrutural, de
instalações, etc., da obra objeto de incorporação ou instituição de condomínio discriminados na NBR 12722.
3.3 projetos-padrão: Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificações, que são usualmente
objeto de incorporação para construção em condomínio e conjunto de edificações, definidos por suas características
principais:
a) número de pavimentos;
b) número de dependências por unidade;
c) áreas equivalentes à área de custo padrão privativas das unidades autônomas;
d) padrão de acabamento da construção; e
e) número total de unidades
Nota: Estas características servem de base aos Sindicatos da Indústria da Construção Civil para o cálculo dos custos
unitários básicos.
ORÇAMENTO SEGUNDO A NBR 12721/2006
3.4 pavimento: Parte coberta da edificação situada num mesmo nível ou em vários níveis situados entre os planos de dois
pisos superpostos, distantes entre si numa altura correspondente ao pé-direito mínimo previsto na legislação municipal, ou
parte descoberta do prédio, definida pela sua área
3.4.1 pavimento térreo: Pavimento com acesso direto à via pública. Quando forem vários os acessos diretos,
corresponderá ao principal pavimento de acesso da edificação
3.5 andar: Pavimento que está acima ou abaixo do pavimento térreo, podendo receber diferentes nomenclaturas, a serem
especificadas no respectivo projeto arquitetônico, tais como mezanino, sobreloja, andar-tipo, subloja, subsolo, etc.
3.6 unidade autônoma: Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e coisas comuns, sujeita às
limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela das dependências e
instalações de uso comum da edificação, destinada a fins residenciais ou não, assinalada por designação especial
numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e discriminação
3.7 áreas de edificação:
Áreas estabelecidas a partir da seguinte classificação geral:
a) áreas reais de projeto;
b) áreas em relação ao uso;
c) áreas equivalentes em relação às áreas padronizadas; e
d) áreas em relação à forma de divisão (distribuição)
ORÇAMENTO SEGUNDO A NBR 12721/2006

4 Identificação das unidades autônomas


4.1 É recomendável que o profissional responsável pelos Quadros desta Norma adote a nomenclatura de pavimentos e
unidades constante no projeto arquitetônico aprovado na prefeitura local. Na sua ausência, ou caso seja adotada nova
nomenclatura, esta deve ser explicitada em planta ou em forma de texto anexo ao projeto, no qual deve constar o
critério adotado de designação especial, numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e discriminação das unidades
autônomas, em atendimento ao previsto no parágrafo 1°. do art. 32, da Lei 4.591/64.

5.7 Área equivalente


5.7.1 Conceituação
Área virtual cujo custo de construção é equivalente ao custo da respectiva área real, utilizada quando este custo é
diferente do custo unitário básico da construção adotado como referência. Pode ser, conforme o caso, maior ou
menor que a área real correspondente.
5.7.2 Coeficientes para cálculo das áreas equivalentes às áreas de custo padrão
É recomendável que os coeficientes de equivalência de custo, perante o custo padrão da construção, sejam calculados
da seguinte forma, para cada dependência em que for empregado.
5.7.2.1 Orientações
5.7.2.1.1 Cada dependência deve ser considerada em três dimensões, tendo seu custo real efetivo orçado ou estimado com
os mesmos critérios utilizados no orçamento-padrão, ou seja:
a) com os acabamentos efetivamente empregados nessa dependência; e
b) com o seguinte critério de delimitação de perímetro da área dessa dependência: incluir as paredes externas não
confrontantes com outra área construída e incluir a metade da espessura da parede confrontante com as outras áreas
construídas.
5.7.2.1.2 O custo unitário equivalente dessa dependência será obtido pela divisão do custo orçado ou estimado conforme
item 5.7.2.1.1, dividido pela respectiva área definida no item 5.7.2.1.1 b).
Como este custo é simplificado por definição, podem ser desconsideradas neste cálculo as eventuais repercussões indiretas
de custo - nas estruturas, fundações, etc.
5.7.2.1.3 O coeficiente para cálculo da equivalência de área é o resultado da divisão do custo unitário dessa
área dividido pelo último custo unitário básico de mesmo padrão divulgado.

Exemplo: Se para uma determinada área é orçado ou estimado que o custo por m2 é de
R$ 450,00 e que o CUB relativo ao padrão da obra considerada é de R$ 1001,80, teremos:

Eq = CUE/CUB
Eq = 450,00/1000,00 = 0,45
Na falta destas demonstrações, podem ser utilizados os seguintes coeficientes médios que foram
utilizados no cálculo de equivalência de áreas dos projetos-padrão.

Coeficientes médios
Garagem (subsolo) 0,50 a 0,75 Coeficientes médios

Área privativa (unidade 1,00 Estacionamento sobre 0,05 a 0,10


autonoma padrão) terreno

Área privativa (salas 1,00 Área de projeção do 0,00


com acabamento) terreno sem benfeitoria

Área privativa (salas 0,75 a 0,90 Área de serviço - 0,50


sem acabamento) residencia unifamiliar
padrão baixo (aberta)
Área de loja sem 0,40 a 0,60
acabamento: Barrilete 0,50 a 0,75

Varandas 0,75 a 100 Caixa d’agua 0,50 a 0,75

Terraços ou áreas 0,30 a 0,60 Casa de máquinas 0,50 a 0,75


descobertas sobre lajes Piscinas, quintais, etc 0,50 a 0,75
COMO ISSO FUNCIONA NA PRÁTICA?

EXEMPLO: O caso do primeiro subsolo: coeficiente 0,70 – isso significa que o custo por metro quadrado do
primeiro subsolo é, na média, 70% do custo de um pavimento tipo.

(sempre com relação ao padrão adotado: o pavimento tipo).

Se você quebrar as áreas do edifício que precisa orçar,


multiplicá-las por cada coeficiente de ponderação
correspondente e somá-las, você terá uma área de construção
diferente da simples soma. Essa é a área equivalente de
construção, uma área virtual (que não existe fisicamente) e que
tem utilidade somente para fins de orçamento. Ela é
uma opção muito mais precisa para utilizar no CUB do que a área
coberta ou a área de construção considerada pela prefeitura
http://www.sindusconjp.com.br

A diferença entre os dois


CUBs/m² diz respeito apenas
ao percentual de encargos
sociais incidentes sobre a mão
de obra. Ambos os custos
unitários foram calculados
conforme disposto na ABNT
NBR 12.721:2006, em
cumprimento à Lei nº4.591/64.
http://www.sindusconjp.com.br

O CUB não inclui os valores do terreno, fundações especiais, paisagismo, elevadores, instalações diversas, impostos, taxas, etc.
CASO1:

Seja um edifício residencial de oito pavimentos de três quartos, de 300m2 por pavimento,
de padrão alto, em João Pessoa. Calcule o seu custo usando o CUB.

Área construída: 2400 m2

CUB JP/Abril de 2017 (H8 - PA) = R$ 1224, 48

TOTAL = 2400 m2 x R$ 1224, 48 = R$ 2.938.752,00


Índice CUB
O índice CUB é a variação acumulada do CUB entre o mês anterior e o atual. É
um percentual. Ele representa quanto o custo da construção variou de um mês
para o outro.

É um parâmetro importante para comparação entre a alta dos preços da


construção civil e os outros índices mais genéricos divulgados na imprensa.

Custo médio do m2
CUB
construído (dado em reais)
Percentual entre o valor do
ÍNDICE CUB
CUB de dois meses.
CUPE - Custos Unitários PINI de Edificações
Critérios e Observações

• O cálculo mensal dos Custos Unitários Pini de Edificações ocorre por meio da atualização do orçamento global do projeto
padrão de cada tipo de obra. Ou seja, mensalmente são atualizados os preços de todos os insumos que participam do
cálculo, entre materiais, mão de obra, equipamentos.

• Estão aplicadas Taxas de Leis Sociais e Risco do Trabalho 129,34% – para as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito
Santo – e 127,95% para as demais regiões.
Não estão considerados itens que devem ser orçados conforme o projeto:
Taxa de BDI (Benefício e Despesas Indiretas);
Projetos cópias, orçamentos, emolumentos, administração local da obra, serviços de proteção coletiva, movimentos de
terra, fundações especiais, ar-condicionado, aquecedores e paisagismo.

• Na etapa de infraestrutura foram considerados somente os serviços referentes à execução de vigas baldrames,
travamentos e blocos de apoio.

• Para se estimar o preço de prédios, os custos devem ser aplicados ao total de área construída, que engloba áreas
privativas e comuns (garagens, hall, escadas etc.).

• As estimativas foram levantadas com base nos orçamentos de cada obra nas principais capitais brasileiras.
CUPE - Custos Unitários PINI de Edificações

Residência térrea (250 m²), executada com alvenaria de tijolos cerâmico/comum, caixilhos de alumínio e vidros temperados com
ferragens (fechaduras e dobradiças), fachada com pintura látex acrílica sobre massa fina e silicone e sobre concreto aparente (nesse
projeto ocorre a substituição da cobertura convencional de telhas pela laje impermeabilizada);

Residência térrea padrão popular (63 m²), executada com alvenaria de blocos de concreto, vidros comuns em caixilhos de alumínio,
pintura interna e externa com caiação sobre massa grossa desempenada e cobertura com telhas de fibrocimento;

Edifício residencial com 29 pavimentos (18.900 m²), executado com alvenaria de tijolos cerâmicos, vidros comuns em caixilhos de
alumínio e temperados com ferragens, piso das áreas comuns revestido com granilite, hall social, entrada e salão de festas com piso
em placas de mármore, fachada em argamassa pré-fabricada imitação Travertino, cobertura com laje impermeabilizada e proteção
térmica;

Edifício residencial com quatro pavimentos (1.662,50 m²), executado com alvenaria de blocos de concreto, caixilhos de alumínio,
piso das áreas comuns revestidos com granilite, fachada com pastilhas de porcelana e cobertura com telhas de fibrocimento;

Edifício residencial de quatro pavimentos (638 m²), executado com alvenaria de blocos de concreto, caixilhos de alumínio, pintura
interna e externa com caiação sobre massa grossa desempenada, cobertura com laje impermeabilizada e proteção térmica;

Edifício comercial de 13 pavimentos (5.800 m²), executado com alvenaria de tijolos cerâmicos, vidros temperados em caixilhos de
alumínio, fachada com pintura látex acrílico sobre massa corrida e silicone sobre concreto aparente e cobertura com laje
impermeabilizada e proteção térmica;
Edifício comercial com três pavimentos (1.426 m²), executado com alvenaria de tijolos cerâmicos, caixilhos de ferro com
pintura esmalte, fachada com pintura látex acrílico sobre massa grossa desempenada e placas cerâmicas e cobertura com
laje impermeabilizada e proteção térmica;

Galpão industrial (1.553,50 m²), com setor administrativo acoplado, executado com fechamento lateral em blocos de
concreto e estrutura metálica com telhas de fibrocimento, piso de alta resistência.

Edifício Residencial de 19 pavimentos (7.373,66 m²), executado com alvenaria de blocos de concreto, caixilhos de alumínio,
fachada com argamassa, pintura látex e textura e laje com cobertura de telha em fibrocimento.

Sobrado Padrão Popular (79,40 m²), executado com alvenaria de blocos de concreto, janelas de alumínio e portas de
madeira, revestimento de azulejo (áreas molháveis) e argamassa e pintura látex (áreas secas), cobertura com estrutura de
madeira e telha cerâmica.

Prédio com elevador Padrão Médio Alto (13.478,64 m²), executado com alvenaria de blocos de concreto, janelas de
alumínio e portas de madeira, fachada revestida com placas cerâmicas, cobertura da laje com telha de fibrocimento.

Clínica Veterinária (450 m²), executada com estrutura de concreto armado, fundações com broca de concreto, laje pré-
fabricada convencional, janelas e portas de PVC, cobertura com estrutura de madeira e telha cerâmica.

Período de Coleta: a cada 30 dias com pesquisa da PINI na última semana do mês de referência.
CUPE - Custo Unitário PINI de Edificações

1.Sinduscon: Baixo, Médio


ou Alto.
2.Pini: Popular, Médio,
Médio Alto ou Fino.

http://tcpoweb.pini.com.br/In
diceCustoSel.aspx
ESTIMATIVA DE CUSTOS POR ETAPA DE OBRA
CASO 2:
No exemplo anterior, do edifício residencial de 2400 m2 de área construída, o valor da
mesma obra com o método estimado do custo de construção por ETAPA de obra seria:

ETAPAS % Custo total Valor por etapa


Serviços preliminares 0,4 2.938.752,00 1175500,8
Movimento de terra 1 2.938.752,00 2938752
Fundações 4 2.938.752,00 11755008
Infraestrutura 2,4 2.938.752,00 7053004,8
Superestrutura 27,5 2.938.752,00 80815680
Vedação 5,1 2.938.752,00 14987635,2
Esquadrias 7,5 2.938.752,00 22040640
Cobertura - 2.938.752,00
Instalações hidraulicas 10,5 2.938.752,00 30856896
Instalações eletricas 5,4 2.938.752,00 15869260,8
Impermeabilização e isolação termica 2,4 2.938.752,00 7053004,8
Revestimento (pisos, paredes e forros) 23,2 2.938.752,00 68179046,4
Vidros 2,9 2.938.752,00 8522380,8
Pintura 4,9 2.938.752,00 14399884,8
Serviços complementares 0,9 2.938.752,00 2644876,8
Elevadores 1,9 2.938.752,00 5583628,8
TOTAL 100 293875200
TÉCNICA 2 = ORÇAMENTO PRELIMINAR

• Mais detalhado do que a estimativa de custos históricos pressupõe o levantamento de quantidades e


requer a pesquisa de preços dos principais insumos e serviços. Seu grau de incerteza é menor;

NO ORÇAMENTO PRELIMINAR, TRABALHA-SE COM A QUANTIDADE DE INDICADORES, QUE


REPRESENTAM UM APRIMORAMENTO DA ESTIMATIVA INICIAL.

EM OBRAS SIMILARES, A CONSTRUTORA PODE IR GERANDO SEUS PROPRIOS INDICADORES. EMBORA


OS PRÉDIOS TENHAM PROJETOS ARQUITETONICOS E ACABAMENTOS DIFERENTES, NOTA-SE QUE OS
INDICADORES NÃO FLUTUAM MUITO.
TÉCNICA 3 = ORÇAMENTO ANALITICO
OU DETALHADO

• Elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um
valor bem próximo do custo “real”, com uma reduzida margem de incerteza.

NO ORÇAMENTO DETALHADO É FEITA UMA COMPOSICAO DE CUSTOS UNITARIOS PARA CADA


SERVIÇO DA OBRA, LEVANDO EM CONSIDERACAO QUANTO DE MAO DE OBRA, MATERIAL E
EQUIPAMENTO É GASTO NA SUA EXECUÇÃO.

CUSTOS DIRETOS X CUSTOS INDIRETOS

CUSTOS DIRETOS = CUSTOS DE SERVIÇOS


CUSTOS INDIRETOS = MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS, EQUIPES TECNICA, ADMINISTRATIVA
E SUPORTE DA OBRA, TAXAS, ETC.
CONCEITOS IMPORTANTES

• INSUMO = é cada um dos itens de material, mão de obra e equipamento que entram
na execução direta do serviço;
• UNIDADE = unidade de medida do insumo. Quando se trata de um material, pode ser
kg, m3, m2, m, um etc; Para mão de obra = h; para equipamento: hora (da máquina);
• INDICE = é a incidência de cada insumo na execução de uma unidade de serviço;
• CUSTO UNITARIO = é o custo de aquisição ou emprego de uma unidade do insumo;
• CUSTO TOTAL = é o custo total do insumo na composição de custos unitários. É
obtido pela multiplicação do índice pelo custo unitário. A somatória dessa coluna é o
custo total.
ORÇAMENTO DETALHADO: COMO
FAZER?

Definição do
Levantamento de
1 4 custo indireto da
quantidades
obra
BDI - Bonificações
2 Serviços 5 e despesas
indiretas

Composições de Planilha de
3 6
custos unitários orçamentos
1e2 Levantamento de quantidades e serviços

EDITAL PROJETO ESPECIFICAÇÕES

Importante:
VISITA
• O levantamento de quantidades deve ser feito de TECNICA
maneira “fácil” para que as contas possam ser
conferidas por outras pessoas;
• As planilhas devem ter “entradas” especificas para
as dimensões dos espaços para que uma pequena IDENTIFIC. DOS
mudança de projeto não acarrete um segundo SERVIÇOS
levantamento completo;

LEVANTAMENTO
QUANTITATIVO
NATUREZA E CLASSE DOS ELEMENTOS:
Dimensão Exemplo
Lineares Tubulação, meio-fio, cerca, rodapé, etc
Superficiais ou de área Limpeza e desmatamento, fôrma, alvenaria, forro, esquadria,
pintura, impermeabilização, plantio de grama, etc.
Volumétricos Concreto, escavação, aterro, dragagem, bombeamento, etc.
De peso Armação, estrutura metálica, etc.
Adimensionais Serviços pagos por “contagem”: postes, portões, placas de
sinalização, etc.

Classe Característica Exemplo


Permanentes Ficam incorporados ao produto final. Concreto, aço, tinta, areia, brita,
cimento, tijolo.
Não permanentes São utilizados durante a fase de Madeira para fôrmas e escoramentos,
construção e removidos em seguida. pregos, desmoldantes, tubulações
provisórias, etc.
Exemplo

VOLUME DE REMOÇÃO DE ENTULHO = VOLUME DE


Demolição DEMOLIÇÃO X 2

PREGOS Usar 0,20 a 0,25 kg/m2

DESMOLDANTES Usar 0,20 l/m2

PERDAS NO
QUADRO DE Considera-se 10%
FERRAGEM
CASO 3:
Calcular a quantidade de cada insumo necessário para a construção de 1m2 de parede de
alvenaria de blocos cerâmicos de 9cm (largura) x 14 cm x 19 cm, com juntas horizontais e
verticais de 1,5 cm de largura. A elevação da parede consome 0,90h de pedreiro por m2 e
igual a incidência de servente.

Adotam-se os seguintes consumos para fabricação de 1m3 de argamassa:


190 kg de cimento
0,632 m3 de arenoso
0, 948 m3 de areia media
10h de servente
CASO 3:
Insumo • Quantidade
Unidade de insumos da Índice
argamassa por m2 de
• Blocos por m2 de alvenaria: alvenaria:
Blocox (0,14
N = 1 / (0,19 +0,015) un 31,47
Cimento = 190 kg/m3 x 0,01466 = 2,79kg
+ 0,015) Arenosokg= 0,632 m3/m3 x 0,01466
Cimento
N = 31,47 unidades 2,79 = 0,0093 m3
Areia = 0,948 m3/m3 x 0,01466 = 0,0139 m3
• Volume de argamassa
Arenoso por Serventem3
= 10h/m3 x 0,01466 0,0093
= 0,1466h
m2 de alvenaria:
Areia m3 0,0139
V = [1 - 31,47 x(0,19x0,14)] x • Mão de obra pra assentamento por m2 de
0,09 = 0,01466 m3 alvenaria: 0,1466 + 0,90 =
Servente h
1,0466
Pedreiro = 0,90h
Pedreiro Servente h= 0,90h 0,90
CASO 4:
No exemplo anterior, se houver no estoque da obra 12 sacos de cimento, 3m3 de
arenoso, 5m3 de areia e 10000 blocos, qual a área de alvenaria que pode ser feita sem
compra adicional de material?? Qual é o insumo determinante?

• Quantidade de insumos da argamassa por m2 de alvenaria:

Cimento = (12 sacos x 50kg/saco) x 2,79kg = 215 m2


Arenoso = 3 m2/ 0,0093 m3/m2 = 322 m2
Areia = 5m2/ 0,0139 m3/m2 = 359 m2
Blocos = 10000 un/ 31,47 un/m2 = 317 m2
Formulário de revestimento de paredes

Massa
Cômodo Perímetro Altura Descontos Chapisco Emboço Reboco Pintura Azulejo Rodapé
corrida

Sala

Quarto

Banheiro

Formulário para levantamento de pisos


Granito Cerâmica Porcelanato Contra Gesso Madeira Pintura
Cômodo Área Impermeab.
(Piso) (Piso) (Piso) piso (Forro) (Forro) Teto

Sala

Quarto
PERDAS

• SEMPRE deve-se levar em consideração as perdas que podem ocorrer;


• Algumas das perdas podem ser controladas mas outras não;
• No decorrer de uma obra, o controle de perdas deve ser realizado pela equipe
construtora;
• Formulários de controle também podem ser implementados;

CAUSAS:
• Carga e descarga malfeita (ex: quebra de tijolos)
• Armazenamento impróprio (ex: Sacos de cimento no chão, tijolos em pilhas desformes,
barras de aço em contato com umidade, etc)
• Manuseio e transporte impróprios (ex: manipulação incorreta de objetos e transporte
inadequado);
• Roubo (falta de vigilância, falta de controle de entrada e saida de materiais, etc)
PERDAS

INSUMO PERDA MOTIVO


Desbitolamento das barras e
Aço 15%
pontas que sobram
Azulejo 10% Transporte, manuseio e cortes
Preparo de concreto e argamassa
Cimento 5%
com betoneira
Preparo de concreto e argamssa
Cimento 10%
sem betoneira
Blocos de concreto 4% Transporte, manuseio e arremates

Blocos cerâmicos 8% Transporte, manuseio e cortes


REAPROVEITAMENTO

• Os materiais não-permanentes podem ser incorporados mais de uma vez nas obras;
• O reaproveitamento é uma forma de economizar insumos mas depende da qualidade
da obra, do material e mão-de-obra;
• A padronização é essencial para o aumento do reaproveitamento;

Na composição de custos, quando um material pode ser aproveitado n vezes, seu índice
de utilização deve aparecer dividido por n.
2 Serviços

• Orçamento de obras é estruturar o seu orçamento de acordo com os serviços que


serão executados.

• Separar os serviços em etapas construtivas;

• Basicamente os serviços podem ser divididos em serviços preliminares, fundação,


estrutura, construção de alvenarias, instalações elétricas, instalações hidráulicas, piso,
revestimentos, esquadrias, pintura e limpeza da obra.
3 Composições de custos unitários

• Processo de estabelecimento dos custos para a execução de um serviço ou atividade,


individualizado por insumo e de acordo com certos requisitos pré-estabelecidos;
• A composição lista todos os insumos que entram na execução do serviço com as suas
respectivas quantidades e custos unitário e totais;
CASO 4:
Para a composição de custos unitários abaixo:

(i) Interprete a composição;


(ii) Calcule as quantidades e custos de cada insumo para uma obra, cujo quantitativo seja de 80m3 de
concreto estrutural;
(iii) Dimensione a equipe para concretar os 80m3 em 40horas;
Serviço: preparo, transporte, lançamento e adensamento de concreto estrututal com fck=200 kgf/cm2
Unidade: m3 Insumo Unidade Indice Custo unitário Custo total (R$)
(R$)
Cimento kg 306,00 0,36 110,16
Areia m3 0,901 35,00 31,54
Brita 1 m3 0,209 52,00 10,87
Brita 2 m3 0,627 52,00 32,60
Pedreiro h 1,000 6,90 6,90
Servente h 8,000 4,20 33,60
Betoneira h 0,35 2,00 0,70
TOTAL 226,37
CASO 4:
Quantidades totais Cimento 306,00 80 24,480 kg
Areia 0,901 80 72,08 m3
Brita 1 0,209 80 16,72m3
Brita 2 0,627 80 50,16 m3
Pedreiro 1,000 80 80h
Servente 8,000 80 640 horas
Betoneira
DIMENSIONAMENTO 0,35
DA EQUIPE 80
PARA 40 HORAS: 28h

Custos totais Servente: 640 homens-hora / 40 = 16 serventes


Cimento 110,16 80 R$ 8,812,80
Pedreiro: 80 homens-hora/ 40 = 2 pedreiros
Areia 31,54 80 R$ 2.255,80
Brita 1 10,87 80 R$ 869,44
Brita 2 32,60 80 R$ 2608,32
Pedreiro 6,90 80 R$ 552,0
Servente 33,60 80 R$ 2.688,00
Betoneira 0,70 80 R$ 56,00
TOTAL R$ 18.109,36
PRODUÇÃO X PRODUTIVIDADE

• PRODUTIVIDADE = Taxa de produção de uma pessoa ou equipe ou equipamento, ou


seja, é a quantidade de unidades de trabalho produzida em um intervalo de tempo
especificado (normalmente hora);
• A produtividade indica a eficiência em transformar energia (e tempo) em produto;

• A PRODUÇÃO representa a quantidade de unidades feitas num certo período;


• A PRODUTIVIDADE é a rapidez com que essa produção foi atingida;

INDICES

• INVERSO da produtividade. Se o indice de um armador é 0,10h/kg a produtividade é


10 kg/h.
• QUANTO MENOR UM INDICE, MAIOR é a produtividade!
CUSTO DA MÃO DE OBRA

• ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS


• INSALUBRIDADE
• PERICULOSIDADE

CUSTO DE MATERIAL

• QUANTIDADE
• PRAZO DE ENTREGA
• CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
• VALIDADE DA PROPOSTA

CUSTO DO EQUIPAMENTO

• CUSTO TOTAL;
• HORA PRODUTIVA E HORA IMPRODUTIVA;
• DEPRECIAÇÃO,VIDA UTIL,VALOR DE AQUISIÇÃO;
4 Definição do custo indireto da obra

• Custo indireto é todo o custo que não apareceu como mão-de-obra, material ou
equipamento nas composições de custos unitários de orçamento.
• Um custo é tido como indireto se não tiver sido considerado como custo direto.

• Também pode ser chamado de DESPESAS INDIRETAS (DI) como sinônimo do custo
indireto da obra. As despesas indiretas associam-se normalmente com manutenção do
canteiro de obras, salários, despesas administrativas, seguros, consultoria, viagens, etc.

Ocorrência do custo indireto Exemplo


Visitas de campo, estudos técnicos, ensaios,
Anterior ao inicio da obra
elaboração de planejamento, taxas e alvará, etc.
Simultânea a obra Salários e despesas correntes do canteiro;
Desmobilização do canteiro, taxas, Habite-se,
Posterior a obra
etc.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO CUSTO INDIRETO

ASPECTO COMO INFLUI


Se a obra está em um local remoto irá requerer
muita despesa com mobilização de pessoal e
Localização geográfica
equipamentos, custos de viagem, aluguel de casas,
etc
Quantidade de engenheiros e supervisores, faixa
Política da empresa salarial adotada, quantidade de veículos a disposição
da obra, etc
Despesas administrativas são proporcionais a
Prazo
execução da obra
Obras com um elevado grau de dificuldade tendem
Complexidade a exigir mais supervisão de campo e suporte
externo (consultoria)

• Quantos mais itens entrarem na planilha de serviços da obra, menor a quantidade de


itens no custo indireto e consequentemente um BDI menor.
5 BDI - Bonificações e despesas indiretas

• BDI é o percentual que deve ser aplicado sobre o custo direto dos itens da planilha da
obra para se chegar ao preço de venda.
PV = CUSTO
• BDI é a majoração percentual que o preço de venda representa sobre o/ custo
(1 - i%)
direto;

Onde:
COMO DEFINIR O PREÇO DE CUSTO = Custo total (direto, indireto,
CUSTO E PREÇOVENDA? administração central, custo financeiro,
imprevistos e contingências)
i% = somatória de todas as incidências sobre
• Custo INCLUI: custos diretos, custos indiretos e custos oacessórios
preço de venda (administração
local, custo financeiro, imprevistos e contingências);

CUSTO + LUCRO + IMPOSTOS = PREÇO DE VENDA


CUSTOS ACESSÓRIOS

RATEIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

• TAXA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL: Os valores mais comuns ficam entre 2% e


5% do custo da obra.
• Se o valor precisar ser maior do que esse, é sinal de que o escritório central está
“inchado” para a carteira de contratos da empresa.
• Quanto maior a taxa de administração central, menos competitiva será a construtora.
ITEM DESCRIÇÃO
PESSOAL Salario de diretores, gerentes, secretárias, técnicos, estagiários, motoristas..
INSTALAÇÕES FISICAS Aluguel e manutenção de imóveis, IPTU, materiais, etc
DESPESAS CORRENTES Agua, luz, telefone, internet, material de escritório, limpeza..
VEICULOS E EQUIPAMENTOS Veículos utilitários, computadores, aparelhos de ar condicionado..
Consultoria para estudos de obras, assessoria contábil e juridica, publicidade,
SERVIÇOS DE TERCEIROS
etc,
OUTRAS DESPESAS Anuidades, seguros, viagens, etc
CUSTOS ACESSÓRIOS

IMPREVISTOS E CONTINGENCIAS

Ø De força maior (algo não esperado)


• Naturais = terremotos, dilúvios, raios..
• Econômicos = novos impostos, jornadas de trabalho diferenciadas, congelamento
de preços..
• Sócio-políticos = guerras, greves, saques;
Ø De previsibilidade relativa (com probabilidade de acontecer)
• Naturais = cheias, chuvas da estação..
• Econômicos = atraso no pagamento das medições, aumento da inflação, aumento
da taxa de juros, atrasos de terceiros..
• Humanos = oscilações de produtividade, interrupções de trabalho, acordos
judiciais de questões trabalhistas, etc..
CUSTOS ACESSÓRIOS

IMPREVISTOS E CONTINGENCIAS
Ø Aleatórios
• São casualidades de difícil previsão (ou até impossível de prever). A experiência
mostra que não há obra sem esses imprevistos. Podem ser de magnitude alta
(desmoronamento de um muro de arrimo, capotamento de um caminhão) ou baixa
(colisão com um muro do vizinho, vidraças da obra quebradas).

Ø Normalmente o percentual está entre 1 a 3% dos custos


CUSTOS ACESSÓRIOS

CUSTO FINANCEIRO
Ø Defasagem entre o momento do desembolso e o momento do recebimento da
medição, existe inevitavelmente uma perda monetária. É o que se chama custo
financeiro.

Mês n Mês n + 1

CF% = [((( 1 + i)^n/30) + 1 )]

Centro de gravidade das Fechamento Recebimento i = taxa de juros mensal


despesas de medição da fatura n = defasagem em dias
do mês n
CASO 5:

EXEMPLO EM SALA DE AULA


6 Planilha de orçamentos

CURVA ABC DE
INSUMOS E DE
SERVIÇOS
Ø A coluna PERCENTUAL é sempre
decrescente e tem por soma 100%
Ø A coluna % ACUMULADO é sempre
crescente e termina com 100%
Ø A faixa A geralmente tem menos insumos
do que a faixa B e esta menos do que a
faixa C;
Ø As faixas A e B juntas correspondem a
80% do custo da obra e geralmente
compreendem apenas cerca de 20% dos
insumos;
Ø A Faixa C geralmente compreende em
torno de 80% dos insumos, embora
represente apenas 20% do custo da obra;
Ø Insumo - descrição dos insumos que entraram nas composições dos custos unitários;
Ø Unidade;
Ø Custo unitário - custo da unidade do insumo;
Ø Quantidade total - quantidade do insumo somando-se todos os serviços em que ele
aparece;
Ø Custo total - produto da quantidade total pelo custo unitário do insumo;
Ø % - percentual que o custo total do insumo representa em relação ao custo total da obra. É
o peso que aquele insumo tem no total da obra;
Ø % acumulado - percentual acumulado, obtido
pela soma do percentual do insumo com o
total acumulado de todos os insumos
anteriores;
Ø Faixa: A - engloba os insumos que perfazem
50% do custo total;
Ø Faixa B - engloba insumos entre os percentuais
acumulados de 50% a 80% do custo total;
Ø Faixa C - todos os insumos restantes;

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