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Cidadania e Empregabilidade

Organização
Política dos
Estados
Democráticos
O que é Cidadania?
A cidadania é responsabilidade perante nós e
perante os outros, consciência de direitos e
deveres, impulso para a solidariedade e para a
participação, é sentido de comunidade e de
partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou
o que está mal, é vontade de aperfeiçoar, de
servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco,
é pensamento que age e ação que se pensa.
Conceito de Cidadania
Cidadania é a participação política, económica e social dos
cidadãos na sociedade.

Como cidadãos devemos:


▪ Reger-nos por Regras
▪ Cumprirmos Direitos e Deveres

Para se ser cidadão é necessário:


o Cumprir os nossos deveres
o Fazer valer os nossos direitos
o Ser participativo
o Respeitar os outros
o Saber viver em Grupo
o Respeitar o meio em que vivemos
• Sempre houve cidadania?

• É um conceito estanque ou em permanente evolução?

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das


lutas pelos direitos humanos.

A cidadania esteve e está em permanente construção; é um


referencial de conquista da humanidade, através daqueles que
lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias
individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações,
seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas.

Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à


vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis,
políticos e sociais.
A importância da Cidadania

O homem, enquanto ser social, só se realiza plenamente


quando inserido numa determinada comunidade política.

E esta integração, pressupondo a interiorização consciente ou


inconsciente de um conjunto de regras sociais, exige que o
conceito de cidadania se estabeleça como primeiro tecido
constituinte da natureza humana no cumprimento dos direitos e
deveres a que cada indivíduo está socialmente obrigado.

Cada indivíduo, quando inserido numa determinada


comunidade, tem responsabilidades acrescidas no
estabelecimento do bem-comum, pois a cidadania
implica não só compreensão dos direitos e deveres
de cada indivíduo, enquanto cidadão, mas também
a exigência de os colocar em prática.
Definição de Estado

Estado é uma instituição organizada


politicamente, socialmente e juridicamente,
ocupando um território definido, normalmente
onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e
dirigida por um governo que possui soberania
reconhecida tanto interna como externamente.

Um Estado soberano é sintetizado


pela máxima "Um governo, um
povo, um território".

O Estado é responsável pela


organização e pelo controlo social.
Estado de Direito

Ao subordinar-se à Constituição
como conjunto de normas e de
princípios jurídicos, que devem ser
vividos no dia-a-dia pela
comunidade de cidadãos, o Estado
torna-se Estado de Direito.
Estado Democrático

Ao fundar-se na legalidade democrática, baseada no


respeito e na garantia dos direitos e liberdades
fundamentais, o Estado torna-se Estado Democrático.
Estado Português

O Estado português define-se como


Estado de direito democrático,
baseado na dignidade da pessoa
humana e na vontade popular e
empenhado na construção de uma
sociedade livre, justa e solidária.

A Constituição da República
Portuguesa de 1976 é a atual
constituição portuguesa.
Importância da Constituição

Uma constituição tem por finalidade dar fundamento


a uma vida pública pacífica, justa e de qualidade.

A constituição é a fonte suprema de autoridade numa


comunidade de cidadãos e regula as relações
económicas, sociais e culturais da sociedade civil,
providenciando segurança e previsibilidade para a
gestão de conflitos que nela ocorrem.
Constituição de 1976

Em Portugal, a principal lei é a Constituição,


datada de 1976, e que regula todas as outras.

Outras leis relevantes são o


Código Civil (1966), o Código
Penal (1982), o Código Comercial
(1888), o Código de Processo
Civil (1961), o Código de
Processo Penal e o Código do
Trabalho.
Todas estas leis têm sofrido revisões
desde a sua publicação original.
Na Constituição ficaram definidos os princípios da
Democracia, que passaram a garantir aos cidadãos
direitos e liberdades fundamentais tais como:

 Igualdade perante a lei;

 Liberdade sindical, de expressão, de informação,


de reunião, de associação, de manifestação, de
imprensa, de consciência, de religião e de culto;

 Direito ao voto, ao trabalho, à segurança no


emprego, à educação, à greve, à segurança social,
à proteção da saúde, à cultura;

 Acesso aos tribunais para defesa dos seus direitos.


ÓRGÃOS DE SOBERANIA
Existem quatro Órgãos de Soberania em Portugal.

Em cada órgão de soberania está depositado parte da soberania do


Estado.

A Constituição da República define a estrutura do Estado, ou seja, as


funções dos quatro órgãos de soberania. A Constituição estabelece
também a separação e interdependência dos poderes dos órgãos de
soberania.

Vigora no país um regime semipresidencialista, que ao longo das


várias revisões constitucionais vem retirando poder ao Presidente da
República.
Cada um dos órgãos de soberania respondem a uma
questão fundamental do funcionamento da Democracia.

Quem chefia o Estado?


Quem representa os cidadãos?
Quem governa?
Quem administra a justiça?
Quem chefia o Estado?
O chefe do Estado é o Presidente da República,
diretamente eleito por cinco anos, por maioria absoluta, sob
candidatura direta de cidadãos (e não de partidos).

Como órgão de soberania,


garante a unidade do Estado, a
independência nacional e o normal
funcionamento das instituições
democráticas e é, por inerência,
Comandante Supremo das Forças
Armadas.

Reside oficialmente no Palácio de


Belém, em Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente


do país desde 9 de Março de 2016
CONSELHO DE ESTADO

O Conselho de Estado é o órgão político de consulta


do Presidente da República, por ele presidido.

Ao Conselho de Estado compete pronunciar-se sobre um conjunto de


atos da responsabilidade do Presidente da República. Deve também
aconselhá-lo, no exercício das suas funções, sempre que ele o solicite.

É constituído por membros que o são por inerência dos cargos que
desempenham ou que ocuparam, e por membros designados pelo
Presidente da República e eleitos pela Assembleia da República.
Quem administra a justiça?
Fazer justiça é competência dos Tribunais.

Os Tribunais são independentes, estando sujeitos apenas à


lei.

Como órgãos de
soberania, incumbe-lhes
assegurar os direitos
dos cidadãos, reprimir a
violação da legalidade
democrática e dirimir os
conflitos de interesses
públicos e privados.

Presidente do Tribunal Constitucional


Manuel da Costa Andrade
Em Portugal existem as seguintes categorias de tribunais:
 Tribunal Constitucional;
 Supremo Tribunal de Justiça e tribunais judiciais de primeira e
segunda instância;

 Supremo Tribunal
Administrativo e os
demais tribunais
administrativos e
fiscais;
 Tribunal de Contas.
Quem governa?
A tarefa de governar compete ao Governo, o órgão de soberania
responsável pela condução da política geral do país, interna
e externa, e o órgão superior da Administração Pública.

O Governo é constituído pelo


Primeiro-Ministro, que dirige e
coordena a atividade do Governo,
pelos Ministros, Secretários e
Subsecretários de Estado.

O Governo é politicamente
responsável perante a Assembleia
e o Presidente da República, o que
significa que estes o podem demitir.
António Costa é o atual primeiro-ministro
português desde 2015
O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República,
depois de ouvidos os partidos políticos representados na
Assembleia da República e tendo em conta os resultados
eleitorais.

Os demais membros também são nomeados pelo Presidente


da República sob proposta do Primeiro-Ministro.

Augusto Santos Silva Mário Centeno Francisca Van Dunem


Ministro dos Negócios Ministro das Finanças Ministra da Justiça
Estrangeiros
João Pedro Matos José Alberto Manuel Caldeira Adalberto
Fernandes Azeredo Lopes Cabral Campos
Ministro do Ministro da Ministro da Fernandes
Ambiente Defesa Economia Ministro da
Nacional Saúde

José António Vieira da Silva


Tiago Brandão Ministro do Trabalho,
Rodrigues Solidariedade e Segurança
Ministro da Educação Social
Quem representa os cidadãos?
O Parlamento de Portugal é constituído por uma única Câmara,
designada Assembleia da República.

Compete à Assembleia da República representar todos os


cidadãos, como órgão legislativo por excelência e principal
fórum de debate político e de fiscalização da atividade
governamental.
A Assembleia é composta por 230 deputados.

Os Deputados eleitos por cada partido, ou coligação, podem


constituir-se em Grupo Parlamentar.

Habitualmente existem tantos grupos parlamentares quantos os


partidos representados na Assembleia.

Presidente da Assembleia da
República, Eduardo Ferro
Rodrigues
Divisão dos Poderes

O Presidente da República: O Chefe de Estado – poder


moderador, com algum poder executivo

A Assembleia da República: O Parlamento, “a assembleia


representativa de todos os cidadãos portugueses” – poder
legislativo

O Governo: O poder executivo

Os Tribunais: O poder judicial


Democracia
A democracia é um regime caracterizado pela
limitação do poder político emanado do povo,
através da supremacia da lei fundamental
consensualmente aceite pelo mesmo povo.

Num regime democrático, o conjunto de


cidadãos é soberano.

Este regime não é perfeito.

Tem forças e fraquezas.


Democracia - Fraquezas
MÁ POLÍTICA EXTERNA INJUSTIÇA

Os governos democráticos têm mais O argumento de que a democracia é


dificuldades em conduzir a política boa para quem já é rico, mas má para
externa devido à ausência de estratégia a quem ainda é pobre, também é
longo prazo e de flexibilidade tática para sustentado pelos que consideram que
mudar de campo quando as circunstâncias o poder político se serve, sobretudo, a
internacionais assim o exigem. si próprio.

EGOÍSMO DEMAGOGIA

Os interesses individuais divergentes A democracia pode tornar-se de governo


promovidos pelos regimes pluralistas do povo em governo das massas, devido
são maus para a unidade requerida ao papel de dirigentes que arrastam as
pela atuação governamental. maiorias para soluções de luta entre as
várias classes e grupos.
Democracia - Forças
O REGIME MENOS MAU REALIZAÇÃO HUMANA

Após Lord Acton, no século XIX, muitos Sendo o ser humano um «animal
pensadores e políticos afirmaram, como social», a realização humana exige
Winston Churchill, que «a democracia é a participar na vida pública. A
pior forma de governo, exceto todas as participação em eleições é uma forma
outras formas que foram ensaiadas». concreta de mostrar que cada
indivíduo conta.

PAZ SEGURANÇA

A política externa das democracias Os cidadãos dos regimes democráticos


promove os interesses da paz, do direito, dispõem de garantias e de
do comércio e da comunidade e, nesse instrumentos no domínio dos direitos
sentido, apazigua as relações e no domínio da sobrevivência
internacionais. económica, para promover a
segurança pessoal.
Os Partidos Políticos
A democracia não é possível num regime de partido
único, facto que constitui a linha divisória entre o
Estado democrático e os Estados não democráticos.
Um partido é um grupo político organizado com
dirigentes, militantes e simpatizantes que partilham
referências ideológicas e um programa de ação segundo
o qual pretendem governar.

Independentemente
da sua implantação,
os partidos procuram
a vitória eleitoral dos
seus representantes.

No caso de derrota, os representantes tornam-se


elementos da oposição com funções de vigilância.
Sociedade Civil
A sociedade civil é a esfera de relações em que atuam
as instituições com origem privada e finalidade pública.

A existência de instituições com


normas e finalidades estatutárias
permite que as pessoas se
associem para influenciar as
políticas públicas, de um modo
distinto do seu peso eleitoral.
Origem privada, finalidade pública

A Sociedade Civil é a soma de todas as


organizações e redes institucionais
independentes do Estado. Incluem-se na
sociedade civil as organizações que, de diversas
formas, interagem com os poderes públicos,
mas que são autónomas, tendo preocupações
como a proteção do ambiente, a luta contra a
corrupção, as doenças, a exclusão social e
outros problemas sociais e políticos.

O Estado por si só, é incapaz de


oferecer respostas satisfatórias
aos problemas das sociedades
complexas em que vivemos.
Exemplos de instituições da sociedade civil

➢ Associações profissionais
➢ Clubes cívicos
➢ Clubes sociais e desportivos
➢ Cooperativas
➢ Corporações
➢ Grupos ambientalistas
➢ Grupos culturais ou religiosos
➢ Órgãos de defesa do consumidor
A sociedade civil nos países ocidentais teve o seu
primeiro grande sustentáculo na Igreja Cristã, pois esta
defende o valor da personalidade perante a coletividade.
Organizações Não-Governamentais (ONG)
Até ao 25 de Abril, entre as escassas instituições de carácter não-
governamental com finalidades humanitárias, destacavam-se a Cruz
Vermelha, a Cáritas e a Fundação Gulbenkian. A partir de 1984 e com a
aproximação da integração na Europa, alcançou-se uma plataforma de
entendimento sobre os atributos essenciais das organizações não-
governamentais: ser uma associação com personalidade jurídica
formalmente reconhecida; não visar fins lucrativos; possuir
características e representatividade nacionais; desenvolver iniciativas
de solidariedade e parceria com outros países, nomeadamente do
terceiro mundo.
Importância das ONG
As ONG são milhares em Portugal. Desenvolvem a sua atividade na área
social, nas áreas da cultura, da educação e investigação, social, da
proteção do ambiente, da saúde e da defesa dos direitos humanos,
entre outras.

Lidam com a satisfação de necessidades que não são o foco das


empresas, que daí não retirariam retorno suficiente, e que não são
usualmente prioridade dos governantes, passados, presentes e futuros,
na medida em que não são necessidades do eleitor mediano, muito
embora não se ignore o seu contributo para a coesão social.

São associações e fundações, e podem ser cooperativas. Incluem-se as


misericórdias e as Instituições Particulares de Solidariedade Social
(IPSS). As ONG, porque estão onde não está outro tipo de organizações,
a satisfazer necessidades tantas vezes prementes, e porque estão,
muitas, a fazer bem o bem, são indispensáveis. Tantas vezes invisíveis
para a maioria, mas indispensáveis.
Importância do voluntariado
Ser voluntário não é um ato meramente assistencial, realizado
nas horas vagas, é cada vez mais, um exercício de
solidariedade e de cidadania.

O voluntariado é promotor de solidariedades e tem um impacto


considerável no modo de vida das pessoas que tendo escolhido
ser voluntárias, assumem para além de uma vida ativa, valores
e gosto de viver.

Em situações de crise, o recurso ao voluntariado é,


frequentemente, a última hipótese para o desenvolvimento de
atividades não rentáveis pois as necessidades urgentes crescem
em número e as respostas possíveis são limitadas pelo
estreitamento dos orçamentos sociais.
A origem privada da sociedade civil distingue-a das atividades
públicas de governação que caraterizam o Estado. A finalidade
pública distingue-a da atividade privada.

A sociedade civil, pelas interfaces que cria, pode mediar entre


Estado e iniciativa privada, porque oferece um espaço de atividade
que éé simultaneamente voluntário
e público: une a virtude própria do
sector privado - a liberdade - à
virtude do sector público - sentido
do bem comum.

A força dos regimes democráticos


reside nas associações de
cidadãos que perseguem objetivos
comuns e que exigem a prestação
de contas por parte dos governos.
Administração Pública
A administração pública (ou gestão pública) é o
conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado,
bem como das demais pessoas coletivas públicas (tais
como as autarquias locais) que asseguram a satisfação
das necessidades variadas, como a segurança, a
cultura, a saúde e o bem-estar das populações.

É também a atividade administrativa executada pelo


Estado, pelos seus órgãos e agentes, com base na sua
função administrativa. É a gestão dos interesses
públicos por meio de prestação de serviços públicos.
A administração pública portuguesa pode ser categorizada
em três grandes grupos, de acordo com a sua relação com o
Governo:

Administração direta do Estado

Administração indireta do Estado

Administração autónoma
O grupo da administração direta do Estado reúne todos os órgãos,
serviços e agentes do Estado que visam a satisfação das
necessidades coletivas.

Este grupo pode ser dividido em:

Serviços centrais Serviços periféricos

• serviços com • serviços regionais


competência em com zona de ação
todo o território limitada, como por
nacional, como é o exemplo as
caso da Direção- direções regionais
Geral de Viação de Educação
O Governo é o órgão superior da
Administração Pública e a ele pertence o
exercício da administração central.

A administração local define-se pelo poder


das Autarquias: freguesias e municípios,
embora subordinado ao poder central.

Portugal tem ainda duas Regiões


Autónomas: Açores e Madeira.
Administração Central
O Governo dirige a administração central e local do
Estado, desempenhada pelos serviços dos diversos
ministérios. Visa resolver problemas de interesse
para todo o território e de importância coletiva.

Cada Ministério dirige um sector da administração e


divide-se em Secretarias de Estado, cujos titulares
têm competências delegadas pelo respetivo ministro.
Os vários departamentos ministeriais dividem-se em Secretarias de
Estado, cujos titulares dos cargos têm competências delegadas
pelo respetivo ministro, agrupando Direções-Gerais ou serviços
equiparados.
Institutos Públicos
Integrados na administração indireta do Estado e no âmbito
dos vários ministérios existem os Institutos Públicos,
beneficiando de autonomia administrativa e financeira.
Serviços Públicos
Serviço público é o conjunto de atividades e tarefas
destinadas a satisfazer necessidades da população.
Esses serviços são normalmente prestados por
entidades de natureza pública, mas também podem ser
assegurados por entidades de natureza privada ou
mista, sob fiscalização do Estado.

A Constituição obriga o Estado a assegurar diferentes


serviços públicos, desde aqueles que se referem a áreas
de soberania do Estado (defesa, segurança e justiça) à
prestação de cuidados de saúde, segurança social,
disponibilização de escolas, e o próprio serviço de rádio
e televisão.
Para efeitos de proteção dos utentes e dos
consumidores em geral, a lei define como serviços
públicos essenciais os fornecimentos de água, de
energia elétrica, de gás natural e de gases de petróleo
liquefeitos canalizados; as comunicações eletrónicas;
os serviços postais; e a recolha e tratamento de águas
residuais e a gestão de resíduos sólidos urbanos.

Os serviços públicos visam


realizar os interesses públicos.
Autarquias
As autarquias constituem
uma estrutura do poder
político, dotadas de
órgãos representativos,
sendo um elemento
inerente à organização
democrática do Estado.

O poder local inscreve-se na tradição


portuguesa do municipalismo e constitui
um património da democracia portuguesa.
Autarquias - Importância
As Autarquias são formas de administração
autónoma e a sua função essencial é a
prossecução de interesses próprios das
populações respetivas.

Dispõem de património e finanças


próprias a fim de poderem desempenhar
as suas competências e atribuições.
Autarquias - Organização
Os órgãos próprios das autarquias são
democraticamente eleitos pela
comunidade local, em eleições autárquicas.

A autarquia local de base é a freguesia, que


tem como órgãos a assembleia de freguesia,
eleita por sufrágio, e a junta de freguesia,
órgão executivo, eleito pela assembleia.
O município é a autarquia local mais importante e tem
dois órgãos representativos: a Assembleia Municipal e a
Câmara Municipal.
A Presidência da Câmara Municipal é atribuída ao
primeiro candidato da lista mais votada. Os candidatos
seguintes ocupam o cargo de vereação.
Rui Moreira, atual Presidente
da Câmara Municipal do Porto

Fernando Medina, atual


Presidente da Câmara
Municipal de Lisboa
Regiões Autónomas
Na sequência da mudança de regime operada
em 1974, os arquipélagos dos Açores e da
Madeira, situados no oceano Atlântico a
cerca de 550 milhas da costa portuguesa,
atendendo às suas características geográficas,
foram constituídos em regiões autónomas,
dotadas de estatutos político-
administrativos e de órgãos de governo
próprios.

São uma forma de descentralização político-


administrativa e a sua criação é uma das
mais profundas inovações do
constitucionalismo português, no que
respeita à estrutura do Estado.
A opinião pública

A opinião pública surge como um agregado de opiniões individuais


semelhantes sobre problemas de interesse público.

Neste sentido, também pode ser definida como o conjunto de


opiniões dos cidadãos que os governantes
acham prudente ter em conta.

A opinião gera-se em torno de


informações sobre
acontecimentos centralizadores
das motivações, interesses e
preocupações de grupos sociais e
do grande público.
Correntes de opinião

A opinião pública representa o julgamento de um considerável


número de membros de uma comunidade relativamente a
problemas controversos.

Quando um grupo se pronuncia de modo unânime, estamos


perante uma corrente de opinião.

Certos temas geram correntes


de opinião e desencadeiam
movimentos tendentes a
resolver os problemas que lhes
deram origem.
Opinião pública – diferentes escalas

Podemos falar em correntes de opinião a diferentes escalas.

Numa escola, numa empresa, o que os respetivos membros pensam


acerca da direção pode constituir um exemplo de opinião pública à
escala local.

O que os cidadãos de um país pensam acerca da forma como o


governo administra determinado problema permite falar em opinião
pública à escala nacional.

Podemos também encontrar uma opinião pública à escala


internacional em assuntos de natureza global, tais como os
problemas ligados ao ambiente, aos direitos humanos, segurança e
defesa.
Importância dos meios de comunicação social

Os meios de comunicação
social, através das mensagens
que transmitem, contribuem de
forma direta ou indireta para a
formação da opinião pública.
Constituem um meio de expressão e
um mecanismo de reforço das
nossas atitudes, valores e
motivações. Tal facto torna os média
indissociáveis da atividade política.

A informação dos média precisa dos políticos e estes não


os dispensam como meio de influenciar o público através
da difusão dos seus pontos de vista e programas políticos.
Definição de Mass Media

Os mass media são todos os meios tecnológicos que permitem transmitir


mensagens a largas audiências.

Quando falamos em mass media temos ainda em vista os meios de comunicação


social, ou seja, as organizações de comunicação social que controlam os meios de
produção e de divulgação da informação e do entretenimento, tais como, em
Portugal, a RTP ou a SIC, a TSF ou a Rádio Renascença.

O termo media provém do latim, é o plural de medium e significa meios, mass é


uma palavra da língua inglesa que significa massa, multidão.
Origem dos Mass Media

Os Mass Media têm a sua origem no advento da imprensa popular ao


longo do séc. XIX, mas é através da rádio que se vislumbra o impacto que
um meio de comunicação pode ter nas vidas das populações. A rádio
tornou-se fonte de entretenimento, informação, propaganda e cultura, e
desempenhou um papel importante na política e na formação da opinião
pública. Com a invenção da televisão, a rádio perdeu parte do seu impacto.
Hoje em dia, vários meios
de comunicação podem ser
considerados como um dos
mass media. Além da
imprensa escrita, da rádio e
da televisão, também o
cinema, a música, a
internet e até mesmo o
telemóvel são hoje
considerados meios de
difusão massiva.

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