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Aerodinâmica:
Estudo do comportamento do ar ao passar em volta de um objecto em movimento e das
forças exercidas pelo ar sobre esse objecto. Muito importante na concepção de um
veículo.
ABC:
Active Body Control) Suspensão pneumática activa de regulação automática.
ABS:
Siglas inglesas que correspondem ao Sistema Anti Bloqueio dos travões. É um conjunto
de dispositivos electro-hidráulicos que evitam, no decorrer de uma travagem, que
algumas das rodas dianteiras do veículo bloqueiem. Assim as rodas podem responder
com sucesso aos movimentos do volante, o que é impossível quando estão bloqueadas.
Um sistema de travagem como este consegue imobilizar o veículo num espaço mais
curto. Para uma utilização perfeita do ABS, é só necessário pisar o travão a fundo, e
depois esperar que o sistema entre em acção. Quando o ABS actua o condutor apercebe-
se de uma pequena vibração no pedal do travão. O sistema ABS torna-se eficaz nos
veículos ligeiros, mas é por vezes questionada quando se aplica em veículos de todo-o-
terreno.
ACC:
Adaptative Cruise Control) Regulador da velocidade que permite manter as distâncias
de segurança.
ACD:
(Active Center Differential) Controlo electrónico do diferencial central. Permite
melhorar a tracção e a resposta da direcção do veículo.
ACIS:
(Acoustic Control Induction System) Sistema de admissão de geometria variável.
Melhora o binário, especialmente nos baixos regimes de rotação do motor, ao modificar
a longitude do colector de admissão.
ADC:
(Active Differential Control) Sistema de controlo do diferencial. Reparte a tracção
actuando sobre a roda que perde aderência.
ADS:
(Adaptative Damping System) Sistema de suspensão que adapta automaticamente os
amortecedores em função das condições da estrada.
Aerodinâmica:
Estudo do comportamento do ar quando passa em volta de um objecto em movimento e
as forças exercidas pelo ar sobre esse objecto. No design de automóveis os pontos
positivos e negativos das correntes de ar são estudados em túneis de vento. O ponto
negativo é quando o ar pressiona o veículo a ficar mais perto do solo. O fenómeno da
aerodinâmica ainda continua a dar muito que fazer aos designers actuais.
AFE:
Dispositivo de travagem automática de emergência que aplica o máximo de força de
travagem quando se pisa bruscamente o travão.
AFS:
(Active Frontlight System) Sistema que actua sobre as luzes dianteiras aumentando ou
diminuindo a luminosidade, tendo em conta as condições da estrada e estado do tempo.
AGP:
(Adaptative Gas Pedal) Acelerador de comando electrónico.
AHC:
(Automatic Headlight Control) Sistema de regulação automática das luzes dianteiras.
Airbags de cortina: De grandes dimensões. Esta última geração de airbags tipo cortina
proporciona protecção adicional aos ocupantes dos bancos dianteiros e dos dos lugares
das extremidades do banco traseiro. Em 25 a 30 milésimos de segundo desdobram-se,
formando uma cortina ao longo de toda a parte interior lateral do veículo. Deste modo,
em caso de colisão lateral, os airbags protegem a cabeça dos ocupantes, reduzindo
simultaneamente o risco de ferimentos provocados por estilhaços de vidro.
AIRMATIC:
Suspensão pneumática com controlo automático da regulação.
AIRMATIC DC:
(Dual Control) Suspensão pneumática com dupla regulação.
ALB:
(Automatic Load-sensitive Braking force metering) Sistema de auxílio à força de
travagem.
Aquaplanning: Fenómeno que é produzido quando os rasgos dos pneus são incapazes de
evacuar a água que se interpõe entre o pneu e o solo. Como consequência o pneu perde
o contacto directo com o solo, desaparecendo a aderência e dando origem ao
aquaplanning. Esta situação pode acontecer em diversas circunstâncias: quando o pneu
está gasto e sem condições de utilização ou quando se entra num lençol de água a
grande velocidade. Não se pode confundir o aquaplanning com a aderência da borracha
do pneu em asfalto seco ou molhado. Quando se produz o aquaplanning, a roda não está
em contacto com o asfalto, é mais ou menos o efeito de uma prancha de surf sobre uma
onda, ou seja a aderência é praticamente nula.
Ar, Coeficiente de resistência ao (ou CX): O mesmo que CX. Valor que define a
aerodinâmica da configuração do automóvel. Quanto mais baixo for o CX melhor. Um
CX de 0.28 pode considerar-se bastante bom.
Ar, Resistência ao: Medição da facilidade com que um corpo se desloca através do ar. É
calculada multiplicando o coeficiente de resistência ao ar cw pela superfície frontal A.
Árvore de cames: O mesmo que o veio de excêntricos. peça rotativa colocada na cabeça
do motor (nos mais antigos pode estar no bloco) encarregue de accionar as vávulas
através de excêntricos. É accionado pela cambota através de uma correia ou corrente.
Árvore de cames contra-rotativos: O mesmo que veios de equilíbrio. são veios rotativos
de carácter simétrico que que giram no sentido inverso da cambota, cuja finalidade é
anular as vibrações provocadas pelo funcionamento do motor.
ASC:
(Automatic Stability Control) Controlo de estabilidade. Detecta qualquer perda de
controlo da viatura corrigindo-a e corta, inclusive, a propulsão do motor, para que a
viatura siga a direcção indicada pelo volante.
Assistência da direcção:
Conjunto de elementos que têm como finalidade reduzir o esforço necessário para rodar
o volante. É habitualmente composta por um circuito hidráulico animado pelo motor
principal, havendo cada vez mais recurso à assistência por motor eléctrico.
Assistência de travagem
Conjunto de elementos que têm como finalidade multiplicar o esforço exercido no pedal
do travão, tornando a travagem mais eficaz e fácil de dosear. Sistema habitualmente
hidráulico. Também pode designar-se por servo-freio.
ATTS:
(Active Torque Transfer System) Dispositivo utilizado em veículos 4x4, que transfere o
binário do eixo traseiro para o eixo dianteiro quando sente perda de motricidade.
AUC:
Controlo da qualidade do ar libertado pelo sistema de climatização (BMW).
Autoblocante:
Componente mecânico presente em alguns diferenciais que evita a perda de binário
através da roda que perdeu aderência. No fundo, o autoblocante anula a função básica
do diferencial, bloqueando-o quando as condições do piso o exigem.
Banco, Detector de ocupação do: Este sensor impede a activação dos airbags frontal e
lateral no lado do passageiro quando o banco não está ocupado ou quando tem instalado
um assento de criança equipado com transponder.
Barra de torção: Elemento elástico da suspensão que exerce função de mola. Colocada
entre a carroçaria e a roda, é torcida quando a roda se movimenta para cima e para
baixo, forçando-a depois a voltar à posição inicial.
Barra estabilizadora: Elemento de suspensão constituido por uma barra metálica que
liga as duas rodas do mesmo eixo e que actua quando uma dessas rodas oscila mais do
que a outra, exercendo uma função de estabilização da carroçaria. Contribui para evitar
o adornamento em curva e aumentar a estabilidade dinâmica do automóvel. Pode ter
diversas espessuras e, com isso, diversas elasticidades.
Bateria, Elemento da: Um dos compartimentos desta, que funciona como acumulador e
que está ligado aos restantes para proporcionar a corrente eléctrica total que a bateria
consegue disponibilizar.
Cabeça do motor:
Nível superior do motor, acoplado acima do bloco e onde estão as válvulas de admissão
e escape, balanceiros e árvores de cames.
Cabrio / CC:
Carroçaria aberta, em geral descapotável, com uma capota, derivada de uma berlina ou
de um coupé.
Caixa sequencial:
Denomina-se sequencial, às passagens de caixa manuais, mas em lugar de se engrenar
as relações na tradicional forma H, basta mover a alavanca da caixa numa sequência
longitudinal, para a frente e para trás. Também são consideradas caixas sequenciais, as
velocidades manuais accionadas por botões sobre o volante (Tiptronic).
Camber:
Ângulo de inclinação da roda em relação à linha vertical quando vista de frente. Se a
superfície inferior do pneu se encontra mais afastada da carroçaria do que a superfície
superior do mesmo, o camber está negativo. Na situação contrária o camber é positivo.
CAN:
(Controlled Area Network) Circuito utilizado para a transmissão digital de dados.
Carroçaria:
Parte do veículo habitualmente destinada aos ocupantes e à carga. Parte visível da
viatura. Corpo do veículo.
Caster:
Ângulo existente entre o eixo vertical da roda e o eixo de rotação desta.
Catalizador:
Está situado no interior do tubo de escape, recondiciona os gases produzidos na
combustão. No catalisador, os gases combinam-se quimicamente e saem para a
atmosfera outros menos nocivos, como se a combustão tivesse sido perfeita. Este
elemento é obrigatório em todos os veículos a
gasolina. Mas a gasolina com chumbo - a tradicional super - desactiva a acção do
catalisador. Nos motores Diesel também se utilizam os catalisadores, com menos
funções e sem a regulação electrónica necessária aos motores a gasolina.
CBC:
(Cornering Braking Control) Sistema de controlo de travagem em curva. (BMW)
CDI:
Diesel de injecção directa "common-rail". Sigla utilizada pela Mercedes para designar
estes motores.
Chassis:
É composto pelo motor, suspensão, rodas, travões e direcção assentes sobre a
plataforma.
Cilindrada:
Volume geométrico dos cilindros ocupado pelo conjunto de pistões. Permite saber a
capacidade de esforço que o motor pode desenvolver.
Climatização:
O mesmo que ar condicionado.
Climatização automática:
Sistema de ar condicionado em que o aquecimento/arrefecimento do habitáculo são
comandados automaticamente. O utilizador só tem que controlar a temperatura que
deseja.
Colector de escape:
Tubagem que faz parte integrante da linha de escape e encarregue de direccionar os
gases de escape imediatamente à saída do motor para o catalisador ou silenciador mais
próximo.
Compensador de ralenti:
Forças externas podem resultar no aumento ou diminuição do regime do ralenti. O
compensador actua de forma a estabilizar e manter o regime de ralenti a um nível pré-
definido.
Corte de injecção:
Dispositivo de protecção do motor para evitar excesso de rotação. A partir de umas
rotações de motor preestabelecidas (normalmente na zona vermelha do conta-rotações),
deixa de se administrar combustível de modo a evitar o aumento de velocidade e de
rotações. Segundo o caso, as consequências podem ir de uma desaceleração brusca a um
suave limite na aceleração. Este dispositivo não evita um possível excesso de rotações
provocado por uma redução mal feita.
Coupé:
Originalmente denominado por um veículo "cortado" a partir dos lugares dianteiros,
actualmente pode ser um veículo de cinco lugares e sempre com duas portas. A maioria
dos construtores utilizam os coupés para as versões mais desportivas.
CPU:
(Center Processing Unit) Computador central ao qual estão ligados os vários sistemas e
dispositivos do automóvel.
Crash box:
Caixa de colisão. Elemento situado entre as barras transversais dos pára-choques e a
carroçaria. Concebido deforma a evitar danos mais dispendiosos nas peças de apoio. A
caixa de colisão é aparafusada e pode ser facilmente substituída sem custos elevados.
Crash-test:
Ensaio de colisão com um veiculo. Existem muitos ensaios regularizados, mas nem
todos são obrigatórios para a homologação de um veiculo. Estes ensaios realizam-se
com uns manequins no interior dos veículos -denominados "dummies"- capazes de
registar também os danos biomecânicos sofridos pelos ocupantes durante a colisão.
Estes testes já permitiram salvar muitas vidas.
Cruise-control:
Sistema capaz de manter de forma constante uma velocidade pré-estabelecida. O
automóvel acelera automaticamente numa subida e "levanta o pé" numa situação de
descida acentuada. Já existem automóveis no mercado que vão mais além, sendo
capazes de manter a velocidade desejada, mas ajustando-a conforme as condições do
trânsito. Vários radares encarregam-se de "ver" o terreno á frente do carro e de acelerar
- ou travar - automaticamente quando um automóvel mais lento se atravessa no seu
caminho. Quando o obstáculo desaparece, retoma automaticamente a velocidade pré-
definida.
CSA:
(Crash Severity Algorithm) Programa de cálculo existente na centralina que calcula o
tempo e a força do impacto em caso de acidente.
CSC:
(Cornering Stability Control) Como ESP.
Curso:
Chama-se curso à distância que é intermédia entre um pistão e cada um dos tempos do
motor, e que é igual, à distância existente entre o ponto morto superior e ponto morto
inferior. A sua dimensão é expressa em milímetros. Em conjunto com o diâmetro,
define o volume movimentado por cada um dos pistões.
CVT:
(Continuously Variable Transmission) Caixa de velocidades de variação continua. Este
tipo de transmissão oferece um número infinito de ralações de caixa.
DBC:
Dispositivo de travagem de emergência. Como AFE e BAS.
DC:
(Direct Current) Corrente Contínua.
DCC:
(Distance Cruise Control) Controlo da velocidade e da distância de segurança. Como
DISTRONIC.
Diâmetro:
É assim que se denomina a medida de diâmetro de um cilindro. A sua dimensão é
expressa em milímetros. É um dos parâmetros característicos do motor. Juntamente com
o curso, define-se o volume ocupado por cada pistão, do que se depreende a cilindrada
do motor.
Diâmetro x curso:
O Diâmetro do cilindro multiplicado pela distância máxima que é feita pela cabeça do
pistão dentro do cilindro.
Diesel:
Apelido de Rudolf Diesel, inventor do motor com este nome, que se distingue dos
motores a gasolina por utilizar gasóleo e por não necessitar de velas de ignição. O
combustível é injectado na câmara durante a compressão, detonando.
Diferencial:
O diferencial é o componente mecânico que distribui a potência, vindo da caixa de
velocidades pelos dois veios de transmissão (um ligado a cada roda). Este componente é
fundamental, pois em curva a roda exterior percorre uma maior distância e, logo, essa
roda deverá receber uma maior percentagem da potência debitada pelo motor. É o
diferencial que garante essa distribuição correcta entre as duas rodas motoras.
Diferencial autoblocante:
Em algumas ocasiões, o mecanismo diferencial, tão benéfico para fazer manobras ou
curvas, pode trazer dissabores em terrenos escorregadios. Para evitar estas situações,
alguns veículos optam por diferenciais autoblocantes.
Estes encarregam-se de corrigir a tendência dos diferenciais para enviar a potência do
motor à roda que menos resistência oferece. Assim, se uma das rodas motrizes patina
em cima de uma placa de gelo, o diferencial convencional encarrega-se de enviar
potência a essa roda que patina desenfreadamente e o carro não avança. O mesmo
acontece se uma roda fica no ar, como acontece com as rodas interiores da curva.
Os diferenciais autoblocantes - sejam eles viscosos, Torsen,... - encarregam-se de enviar
a potência à roda que oferece mais resistência e, portanto, dispõe de maior aderência, e
permite solucionar situações mais delicadas.
O seu uso é uma necessidade em competição, para melhorar a motricidade, e em
condução todo-o-terreno.
Diferencial central:
Nos veículos de tracção integral deve existir um diferencial central, que distribua a
potência entre os trens dianteiro e traseiro.
Diferencial Torsen:
Diferencial autoblocante cujo accionamento é feito mecanicamente, recorrendo a elos
de engrenagem, montados no seio da caixa do diferencial.
Diferencial viscoso:
Tipo de diferencial autoblocante que recorre a um conjunto de discos fixos intercalados
por outros discos móveis separados por um fluído viscoso. Este sistema é mais
progressivo e suave do que os diferenciais mecânicos, tipo Torsen. Estes últimos têm
sido aplicados, essencialmente, em veículos de cariz desportivo, enquanto os viscosos
se aplicam na maioria dos modelos de aplicação usual.
Direcção assistida:
Dispositivo de ajuda à condução que aplica energia - eléctrica ou hidráulica - para
facilitar o condutor no manuseamento do volante. Ajuda indispensável para fazer
manobras, este equipamento também permite ao fabricante instalar equipamentos que
proporcionem mais estabilidade ao veículo, pois quando a direcção pesa mais, a
direcção assistida faz parte do trabalho.
O aparecimento da direcção assistida eléctrica permitiu que, através de um botão, o
condutor possa escolher o grau de suavidade que pretende do volante, conforme circule
em estrada ou em cidade.
Direcção electro-hidráulica:
Sistema hidráulico de direcção capaz de economizar energia através da assistência feita
por um motor eléctrico controlado electronicamente. O grau de assistência eléctrica é
determinado pelo controlo electrónico, dependendo da velocidade do automóvel e do
ângulo de viragem do volante.
Discos de travão:
Um tipo de travão que faz o veículo abrandar ou parar através da fricção com as
pastilhas. Tratam-se de discos em aço montados na extremidade do eixo, na zona onde
estão as rodas. As pastilhas estão colocada de cada lado do disco e actuam quando
pressionado o pedal de travão. Inicialmente utilizados nos carros de competição, são,
nos dias de hoje, o principal sistema de travagem da maioria dos veículos.
Distância de travagem:
Resultado da melhor distância de travagem obtida sobre uma superfície horizontal. Se o
veículo tem ABS, a travagem é feita pisando a fundo o pedal do travão. Se não tiver
ABS, doseia-se a pressão exercida no mesmo pedal.
EBD:
(Electronic Brake Force Distribution) Repartidor de travagem electrónico. Associado ao
ABS, este sistema distribui a força de travagem entre todas as rodas da viatura.
EBM:
(Electronic Battery Management) Controlo electrónico da bateria (carga).
ECU:
(Electronic Control Unit) Centralina electrónica.
EDC-K:
Controlo electrónico dos amortecedores. Designação dada pela BMW.
EDS:
Controlo automático do diferencial.
EGS:
electronic gearbox system
caixa de velocidades com controlo electronico no interior das caixas de velocidades está
instalado um controlador electrónico de 32
bits, incluído num sofisticado Módulo de Controlo Electro-Hidráulico de Transmissão
(TEHCM). Este módulo opera mergulhado no óleo da transmissão, que o protege de
agressões externas, e comanda também o DSC – Driver Shift Control. Com o sistema
DSC, o condutor pode optar pelo comando manual da caixa, seleccionando a velocidade
que pretender.
EEM:
Electronic Energy Management) Sistema utilizado para a optimização do consumo de
electricidade.
Eixo:
Conjunto de rodas de um veículo cujos centros se encontram no mesmo plano vertical,
transversal a esse veículo. Eixo dianteiro: conjunto formado pelas duas rodas da frente.
Elemento finito:
Modelo matemático para calcular as cargas que actuam na carroçaria. A carroçaria é
dividida numa rede de pontos nodais para determinar com precisão os rácios de força
em cada local.
Êmbolo:
O mesmo que piston. Peça de formato cilíndrico que, nos motores de combustão
interna, transforma a energia da explosão em movimento alterno (vai-vem). Trabalha
dentro dos cilindros do motor.
Embraiagem:
Sistema de acolamento mecânico que permite transmitir de forma suave o movimento
rotativo do volante do motor ao veio primário da caixa de velocidades. Quando carrega
no pedal de embraiagem o condutor separa o movimento do motor da caixa de
velocidades, o que permite seleccionar uma relação de caixa diferente.
Ergonomia:
Conceito que designa o grau de adaptação dos comandos e equipamntos da viatura ao
elemento humano que os opera. Um veículo com uma boa ergonomia tem todos os
comandos acessíveis e na melhor posição para uso fácil e confortável.
Escape:
Designação vulgar do tubo que canaliza os gases de escape do motor para a atmosfera.
O circuito de escape é, porém, mais complexo: começa no colector, que recolhe os
gases à saída dos cilindros, passa pelo catalisador, que converte os gases nefastos em
gases menos poluentes com a ajuda do sensor Lambda (este interage com o sistema de
alimentação “ordenando” a mistura ar/combustível adequada a cada momento), segue
pelas panelas silenciadoras e termina no tubo de escape.
Espelhos electro-cromáticos:
Espelhos retrovisores que têm a propriedade de escurecerem com a luz, protegendo o
condutor de encandeamentos.
Faróis de xénon:
Em vez das lâmpadas convencionais, os faróis de xénon utilizam o mesmo princípio de
iluminação das lâmpadas fluorescentes para proporcionar uma luz branca-azulada,
muito homogénea e de grande potência. Em substituição do filamento incandescente,
estas lâmpadas têm dentro um gás nobre - denominado xénon - através do qual se
efectua uma descarga eléctrica. Não funcionam com os habituais 12 volts, mas precisam
de transformadores para conseguir gerar tensões de trabalho acima dos 20.000 volts.
O seu principal inconveniente consiste num ligeiro atraso até os faróis acenderem
completamente, semelhante ao das lâmpadas fluorescentes de uso doméstico. Pelo seu
elevado poder de iluminação, precisam de um sofisticado sistema de correcção de
altura, feito através de motores eléctricos, que actuam em centésimos de segundo para
evitar encadeamentos com os movimentos da carroçaria.
Faróis elipsoidais:
Em vez da parábola convencional, estes faróis compactos têm uma lente em frente da
lâmpada para dirigir e concentrar adequadamente o feixe de luz. Para evitar dispersões
de luz, que poderiam encadear os outros condutores, surge uma máscara, que provoca o
característico corte horizontal na luz emitida por estes faróis.
Filtro de partículas:
Um dos maiores inconvenientes dos motores Diesel, inexistente nos motores a gasolina,
é a presença de partículas sólidas no escape. Estas partículas, o tradicional fumo negro
visível, enfrentam uma regulamentação cada vez mais restrita. O grupo PSA lançou o
primeiro sistema de filtragem de partículas, a serem queimadas no catalisador depois de
se juntar ao combustível um aditivo que reduz a temperatura do início da combustão das
mesmas. Existe um outro filtro de partículas e de polén que impede a entrada destes no
habitáculo, assim como de maus odores.
FAP:
(Filtre à particules) Filtro de partículas. Utilizado pelo Grupo PSA nos seus motores
Turbodiesel. Situado antes do catalizador, retém e "destrói" as partículas de carbono e
hidrocarburantes que não foram queimadas na combustão, regenerando-se activamente.
Follow-me-Home:
Integrado nos sistemas de segurança, este dispositivo permite que os faróis continuem
ligados durante 30 segundos depois de se ter desligado o motor, providenciando luz que
«acompanha» o(s) ocupante(s) até ao seu local de destino em zonas pouco iluminadas.
Fuel cells:
Sistema que gera energia eléctrica ao misturar-se hidrogénio com oxigénio. As fuel cells
podem vir a substituir as baterias na fonte de alimentação nos veículos eléctricos.
Fusível:
Dispositivo de segurança que protege as instalações eléctricas dos efeitos de uma
corrente eléctrica excessiva . O fusível é normalmente composto por um fio metálico
fino que se funde devido à alta corrente interrompendo o circuito.
Filtro anti-pólen:
Filtro existente no sistema de ventilação de alguns veículos destinado a filtrar o ar que
entra no habitáculo.
Gases de escape:
Produtos resultantes da combustão da mistura carburante dentro dos cilindros. Os gases
de escape abandonam os cilindros pelas válvulas de escape, percorrendo as condutas de
escape até atingirem o exterior.
HDI:
Denominação utilizada pelo Grupo PSA para os motores Turbodiesel que utilizam o
sistema common-rail.
Índice de octanas:
Índice pelo qual se mede a resistência de um combustível a inflamar-se
espontaneamente. Quanto maior o número de octanas, menor é a tendência para se
autoinflamar.
Tem grande importância nos motores a gasolina, pois um motor só funciona
adequadamente quando a inflamação se produz no momento exacto para que foi
desenhado - quando salta a faísca da vela - e não de modo incontrolado. Existem dois
índices - RON e MON -, segundo o procedimento empregue no ensaio.
Tradicionalmente, conseguem-se altos índices de octanas nas gasolinas mediante a
adição de compostos orgânicos com chumbo, mas a sua incompatibilidade com os
catalisadores obrigou ao seu desaparecimento nos tempos mais recentes. O número de
octanas nas gasolinas sem chumbo aumenta-se mediante tratamentos de refinaria e de
aditivações.
Injecção directa:
Sistema de alimentação no qual o fornecimento de combustível se realiza mediante
injectores na própria câmara de combustão. Precisa de trabalhar com bombas de
injecção de alta pressão para aproveitar ao máximo cada gota de combustível, para que
estes motores ofereçam consumos extremamente reduzidos.
Nos motores Diesel, as vantagens de rendimento chegam aos 30%, enquanto que nos
motores a gasolina raramente chegam a atingir os 10 por cento. Na actualidade, a
injecção directa consolidou-se nos motores Diesel.
Injecção indirecta:
Sistema de alimentação no qual o fornecimento de combustível se realiza mediante
injectores numa câmara auxiliar, independente da câmara de combustão ou no colector
de admissão (no caso dos motores a gasolina).
Injecção monoponto:
Denominação que se dá aos sistemas de alimentação de motores a gasolina constituído
por um só injector, que alimenta todos os cilindros. Estes sistemas dominaram o
mercado na fase de transição entre os carburadores e a injecção electrónica. Encontram-
se em fase de extinção, uma vez que são menos eficientes que os sistemas de injecção
multiponto.
Injecção multiponto:
Sistema de alimentação presente nos motores a gasolina, que consiste em ter um
injector por cada cilindro. Com isto consegue-se uma injecção precisa, o que se traduz
num funcionamento do motor mais suave e regular, com menos consumos.
Intercooler:
Emprega-se este termo para identificar um radiador que arrefece o ar da admissão em
motores turbocomprimidos. Nestes motores o ar aquece, devido à compressão a que é
sujeito, baixando a densidade e o seu conteúdo de oxigénio, o que diminui o possível
incremento de potência devido à sobrealimentação. O intercooler arrefece este ar depois
de comprimido para obter o máximo de partido da sobrealimentação do motor.
Injecção, Corte da:
O mesmo que limitador. É um elemento de protecção do motor que evita que este atinja
rotações excessivas cortando-lhe a alimentação. O limitador tem o efeito de provocar
algo parecido com um soluçar do motor. O sistema de corte de injecção não consegue
evitar sobre-regimes provocados por reduções de caixa exageradas.
IDE:
(Injection Directe d`Essence) Denominação dada pela Renault aos motores de injecção
directa a gasolina.
IMA:
(Integrated Motor Assist) Sistema de propulsão híbrida termo-eléctrica utilizada pela
Honda inicialmente no modelo Insight e mais recentemente no Civic.
Ignição:
Nos motores a gasolina a combustão da mistura carburante é activada através da faísca
emitida por uma vela.
É o sistema de ignição que controla o momento exacto em que a faísca é dada. O
sistema de ignição engloba as velas assim como uma central electrónica que controla a
emissão da faísca. O momento em que a faísca se dá depende da velocidade do motor,
da posição do pedal do acelerador assim como da temperatura do motor.
ISOFIX: Sistema de segurança para cadeiras de bebés e crianças que consiste numa
ligação mais eficaz da cadeira à viatura através de fixações normalizadas implantadas
no banco traseiro
Jante:
As dimensões das jantes são descritas pelo seu diâmetro (em polegadas, sendo uma
polegada igual a 2,54 cm), pela largura (igualmente em polegadas) e por uma letra que
caracteriza a sua geometria. A maioria apresenta uma forma tipo «J».
Keyless-Go:
Um cartão electrónico - do tamanho de um cartão de crédito, mas mais grosso - permite
ao seu portador abrir a porta e pôr o carro a trabalhar, com a ignição a ficar
automaticamente desbloqueada. Este pequeno gesto esconde centenas de acções que
decorrem em centésimas de segundo.
Enquanto se prime o botão para abrir a porta, o carro emite um sinal de rádio
codificado. O sistema espera que exista um cartão electrónico nas proximidades -
normalmente no bolso do condutor - que recebe a mensagem e responde também com
um sinal via rádio. Se o carro reconhece o sinal recebido, o fecho central das portas é
automaticamente desactivado. Tudo se passa a tal velocidade que parece que é
instantâneo. O mesmo procedimento de reconhecimento acontece com o arranque do
motor. Carrega-se num botão, contacto, carrega-se outra vez, arranque.
É assim tão simples? E se alguém tenta abrir a porta antes do condutor? Não se abrirá!
Somente obedecerá ao portador do cartão electrónico. O motor continua a trabalhar até
que nos afastemos a uma determinada distância do carro com o cartão. Mas uma vez
que o motor pare, só volta a trabalhar depois da «conversa» electrónica com o cartão.
O cartão armazena todas as preferências do condutor, de maneira a que possa
automaticamente ir buscar essa informação e activá-la, seja a regulação do volante, os
assentos, espelhos ou qualquer outra memorização que o carro possua.
Kgm:
Quilograma por metro. Unidade de medida do binário do motor.
Kw:
Kilowatt. Unidade de medida da potência do motor.
Limousine:
Um termo que gera alguma confusão quando utilizado para designar determinados
modelos. Uma limusina ou limousine é um veículo com condutor cujo o habitáculo é
separado por uma janela interior em vidro colocada entre o condutor e os passageiros.
Longarina:
Uma das principais peças que faz da plataforma do veículo. As longarinas são barras
longitudinais que suportam o peso da carroçaria e componentes, ao mesmo tempo que
conferem a rigidez necessária ao veículo.
Luz de acolhimento:
Controlo da luz interior com "função teatro" de diminuição da intensidade, utilizada na
iluminação do habitáculo, dos instrumentos e dos interruptores quando se destranca o
automóvel.
Macpherson:
Um dos sistemas de suspensão mais conhecidos pela sua facilidade, economia de
montagem e eficácia em andamento. Consiste num elemento telescópico apoiado na
parte superior da carroçaria e unido ao cubo da roda na sua parte inferior, ao que
também se une um braço transversal. O conjunto MacPherson inclui um elemento
telescópico, a mola e o amortecedor. Denomina-se «pseudo MacPherson» ao conjunto
que incorpore um braço adicional para controlar o possível deslocamento longitudinal
do cubo da roda.
Mola:
É um dos componentes principais da suspensão de um veículo. Absorve, de forma suave
e confortável, as irregularidades do piso. A mola pode ser helicoidal, de lâmina ou uma
simples barra de torção.
Monobloco ou monocoque:
A estrutura mais utilizada que designa o conjunto do chassis e da carroçaria. Este tipo
de opção de montagem oferece maior rigidez estrutural. A carroçaria e o chassis
constituem uma peça totalmente agregada.
Monovolume:
Categoria de veículo de acordo com a forma da sua carroçaria. Como o seu nome
indica, num só corpo de volume integram-se o vão do motor, o habitáculo e a bagageira.
Motor em linha:
Arquitectura de motor na qual a disposição de cilindros é em linha.
Motor em V:
É composto por duas bancadas de cilindros em linha que partilham a mesma cambota. O
ângulo entre as duas bancadas define a arquitectura do motor em «V». Valores mais
normais neste tipo de arquitectura são 60 e 90 graus.
Motor, Cabeça do: Nível superior do motor, acoplado acima do bloco e onde estão as
válvulas de admissão e escape, balanceiros e árvores de cames.
MSR:
O sistema MSR aumenta, por instantes, o binário transmitido às rodas, de modo a que a
desaceleração seja mais suave e progressiva. Nas reduções, o MSR acelera o motor,
ligeiramente, para atenuar a variação de regime do motor.
NATS:
Sistema anti-roubo e imobilizador do veículo da Nissan.
Óleo
Fluído responsável por lubrificar as diferentes peças em movimento num motor. Para
além de lubrificar, desempenha também o papel de detergente, antioxidante e
refrigerante.
Overboost
É uma função da válvula de descarga do turbocompressor (também conhecida como
«Wastegate»). Em situação de aceleração total, a válvula permanece fechada durante
alguns segundos, deixando a pressão de sobrealimentação subir mais do que o valor
normal (só durante alguns segundos), o que eleva a potência durante esse lapso de
tempo.
OBD:
(On Board Diagnosis) Sistema que, integrado no computador de bordo, permite
controlar o nível de emissões de poluentes libertado pelo veículo.
OHC:
(Over Head Camshaft) Árvore de cames à cabeça.
Peso bruto:
Inclui o peso do veículo e o peso admissível inscrito na ficha de homologação. Até aos
3.500 kg são considerados veículos ligeiros. Acima deste valor são designados por
veículos pesados.
Pick-up:
Categoria de veículos com grande aceitação nos Estados Unidos, que tem uma vertente
profissional e outra familiar, pois dispõe, na parte de trás do habitáculo, de uma
plataforma de caixa aberta para o transporte de mercadorias.
Na sua versão original, o habitáculo conta com uma só fila de bancos corrida, mas
existem as versões de cabina dupla, que contam com duas filas de bancos. Esta
carroçaria foi desenvolvida a partir de um veículo de todo-o-terreno.
Pistão:
Peça cilíndrica conhecida também por êmbolo. Recebe a energia da queima da mistura
carburante, transformando-a em energia mecânica, ao percorrer o seu movimento
descendente.
Potência do motor:
A potência de um motor pode ser definida como a energia útil gerada por unidade de
tempo. Se o binário era a energia gerada numa explosão, a potência é, então,
proporcional ao binário multiplicado pela rotação.
Potência máxima:
Pode ser medida em Cavalos (Cv), do Inglês «Horsepower (Hp) ou em Kilowatts (Kw).
Na maioria dos países a medida de medição da potência do motor mais utilizada são os
cavalos, uma medição quase ancestral.
Pressão de sobrealimentação:
Pressão relativa a que o ar sai do compressor, normalmente medida em bar. Em motores
Diesel este valor ronda os 1-2 bar. Em motores a gasolina, encontra-se entre os 0,5 e 1
bar.
Protótipo:
Também conhecidos por «Concept Cars», não são mais do que modelos para
apresentação de novos conceitos de desenho automóvel ou para determinados testes
dinâmicos. Normalmente, a fase de protótipo serve para apresentar um determinado
modelo num salão automóvel internacional e para recolher opiniões. Dessas opiniões
sairá a decisão de seguir para a produção em série.
Muitos dos protótipos presentes nos salões nunca chegam à produção em série e servem
para mostrar que o departamento de design de determinado construtor está activo e à
procura de novos conceitos para o futur
PAX:
Dispositivo utilizado pela Michelin que permite rolar até 200 km com um pneu furado,
a uma velocidade máxima de 80 km/h.
PCCB:
Porsche Ceramic Composite Brake) Discos de travão em cerâmica utilizados pela
Porsche.
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Radiador:
Componente responsável por arrefecer o fluído refrigerante do motor.
Recuperações (reprises):
Exercício que simula a aceleração de um veículo que circula a 80 km/h. Este teste é
efectuado em 4.ª e 5.ª velocidades com o objectivo de colocar em evidência as aptidões
dinâmicas do veículo quando circula com o motor em médio regime.
As recuperações a partir dos 20 km/h iniciando-se em 2.ª, permite obter uma conclusão
semelhante ao exercício de aceleração, eliminando a influência do condutor e dos pneus
no arranque.
Relação de caixa:
É a relação entre a rotação do motor e a rotação do veio de transmissão.
Relação peso/potência:
É uma fórmula matemática que se utiliza para dividir o peso na báscula e a potência
registada no banco de ensaios. O resultado é uma aproximação ao valor da velocidade
de ponta de um veículo, especialmente a aceleração.
Repartidor de travagem:
Componente do sistema de travagem que reparte o esforço de travagem pelo trem
dianteiro e pelo traseiro, conforme a distribuição de peso no veículo.
Roadster:
Um modelo de dois lugares descapotável com uma linha desportiva. Exemplos: BMW
Z3, Porsche Boxster, MGF, Mazda MX-5,...
RPM:
Acrónimo que designa as rotações por minuto.
Rigidez torcional:
Resistência de uma carroçaria ao movimento de torção em torno do eixo longitudinal.
Sedan:
Um modelo familiar de quatro ou cinco lugares com quatro portas, normalmente
designado entre nós por «três volumes».
Segurança activa:
O sistema de segurança mais importante do veículo encontra-se sentado atrás do
volante. Em grande parte, a responsabilidade de um acidente depende do condutor e da
sua capacidade de avaliar uma situação. No entanto, o condutor está sempre dependente
das capacidade do seu veículo para o informar e para responder às suas intenções de
modo a evitar o acidente. A isso chama-se segurança activa.
O veículo enquanto conjunto é a base da segurança activa. Suspensões, motor, travões e
direcção são elementos básicos. O carro deve ser insensível ao estado do piso, deve
desacelerar rapidamente, deve virar obedientemente, deve contar com um motor eficaz
nas reduções,... Mas também influenciam muitos outros factores, como uma boa
aerodinâmica, que evita que as trajectórias sejam influenciadas pelo vento lateral.
Definitivamente, o desenho e a boa manutenção do carro constituem os factores chave
da segurança activa.
Segurança passiva:
Em determinadas situações, a segurança activa de nada serve e dá-se mesmo o acidente.
A partir deste momento, começa a trabalhar a segurança passiva do automóvel. Os
sistemas de segurança passiva estão adormecidos - ou aparentemente inactivos - durante
o funcionamento normal do veículo. Porém, alguns destes sistemas estão bem activos.
Desde o momento em que se dá o acidente até que o airbag está totalmente insuflado
por forma a proteger o impacto do corpo contra a porta decorrem apenas 20 milésimas
de segundo. A partir do momento em que se dá o acidente, o veículo dá-se como
perdido. Toda a sua estrutura, carroçaria e outros elementos específicos «suicidam-se»
literalmente, segundo uma sequência meticulosamente estudada. Não se equacionam
gastos ou desperdícios, o único objectivo é garantir o mínimo de consequências físicas
para os ocupantes.
Se a segurança activa serve para evitar que se dêem os acidentes, a segurança passiva só
tem um objectivo: que as únicas consequências para as pessoas envolvidas sejam a nível
económico.
Segurança preventiva:
Há elementos que afectam activamente a segurança de um carro e que não se podem
considerar como parte da segurança activa. É inegável que um botão de emergência
grande, colocado num local central e de fácil acesso que possa ser accionado sem que o
condutor tenha que se distrair do que está a fazer, é um factor de segurança. Este é um
exemplo de segurança preventiva.
Toda a ajuda que permita ao condutor manter o máximo de atenção à condução é um
elemento de segurança preventiva. Um tablier que não se reflicta no pára-brisas, uns
bancos que permitam um bom ajuste sem saltos, uma boa climatização e um relógio que
não obrigue o condutor a desviar a visão para ver as horas são exemplos de segurança
preventiva, um dos aspectos mais descurados do desenho automóvel.
Semi-eixo:
Secção que transmite o movimento de rotação entre o diferencial e cada uma das rodas.
Nos modelos de tracção a duas rodas existem dois, nos de quatro rodas motrizes existem
quatro.
Sensor de chuva:
Dispositivo capaz de avaliar a quantidade de chuva no pára-brisas por forma a regular
automaticamente a velocidade das escovas. Este equipamento permite um
funcionamento automático e à medida das necessidades para manter plena visibilidade
em condução à chuva.
Este sensor coloca-se na parte interior do pára-brisas e funciona com um emissor de
infravermelhos. Um pára-brisas limpo reflecte claridade em toda a sua dimensão e,
numa situação de chuva, o sensor de infravermelhos avalia a quantidade de luz que é
«perdida», tendo assim informação da intensidade de chuva pela quantidade de água
depositada no vidro, calculando automaticamente qual a velocidade mais adequadados
limpa pára-brisas.
Servo freio:
Sistema montado entre o pedal do travão e os tubos que transportam o óleo até cada
actuador do travão. Permite a redução do esforço físico, exigido ao condutor, para
carregar no pedal do travão.
Sidebags:
Airbags situados nas portas que permitem a protecção lateral do ocupante do veículo em
caso de colisão.
Sincronizador:
Elemento montado nos carretos da caixa de velocidades que permite um engrenar suave
e preciso cada vez que se faz uma passagem de caixa.
Sincronizadores:
Conjunto de anilhas de forma cónica que «prendem» cada um carreto da caixa de
velocidades ao seu eixo, engrenado uma mudança de forma suave e progressiva.
Sistema de controlo por voz:
Permite ao condutor utilizar o telefone móvel, PC portátil e outros sistemas multimédia
através de comandos de voz.
Sistemas de retenção:
Conjunto de dispositivos que actuam, simultaneamente ou em sequência, em caso de
colisão, com o objectivo de manter os sujeitos dentro da estrutura do veículo e de
reduzir o risco de danos físicos. Estes mesmos sistemas encarregam-se de amortizar os
impactos e de activar as suas capacidades para minimizar os danos pessoais. O principal
sistema de retenção é o cinto de segurança, que deve ser complementado com o airbag.
Sobrealimentação:
Sistema auxiliar que alguns motores utilizam para aumentar a pressão com que o ar
entra no motor. O resultado de meter ar com mais pressão é o mesmo que dispor de um
motor com mais cilindrada: mais binário, mais potência e mais consumo. Os sistemas
mais comuns de sobrealimentação são o turbocompressor e o compressor mecânico.
Quando não se mete ar à pressão - quando o compressor está desligado ou quando não
se acelera o suficiente - porta-se como um motor de menor cilindrada que realmente é.
Até há muito pouco tempo, nos motores a gasolina, os motores sobrealimentados
precisavam de uma relação de compressão bastante reduzida, o que fazia com que a sua
resposta em modo atmosférico fosse bastante fraca.
Com os actuais avanços da electrónica, já é possível trabalhar com relações de
compressão bastante mais elevadas, tendo estes problemas desaparecido e os consumos
diminuíram. A sobrealimentação venceu no mundo do motores Diesel, e conhecerá um
grande avanço nos próximos anos nos motores a gasolina.
Sobrevirador:
Comportamento dinâmico em curva em que o eixo traseiro tende a deslizar, apertando a
trajectória, ou seja «virando mais».
Sobreviragem:
Tendência de um carro fugir de traseira quando aumenta a força lateral. Isto significa
que ao fazer uma curva, o carro sobrevirador tenha tendência a fechar a trajectória. O
modo de condução pode alterar esta tendência, e inclusivamente, o mesmo veículo pode
variar de uma tendência sobreviradora para uma subviradora. A sobreviragem está
dependente da magnitude da aceleração transversal a que é submetido.
Sonda lambda:
Sensor instalado no tubo de escape que se encarrega de controlar a quantidade de
oxigénio residual dos gases de escape. Utiliza-se em motores a gasolina com catalizador
de três vias que informa a central electrónica que gere a injecção. Na realidade, trata-se
de um sensor de oxigénio operado pelo sistema de alimentação para controlar a pressão
de gasolina e de ar injectados nos cilindros.
Quando as quantidades são quimicamente equivalentes, diz-se que se encontram em
relação estequiométrica. Chama-se lambda à diferença entre a relação ao combustível da
mistura que está a ser queimado em dado momento e a mistura estequiométrica. Se
existir algum desajuste - que é o que detecta a sonda lambda -, o catalizador não poderá
desempenhar o seu trabalho descontaminador de recombinação dos gases de escape.
Quando a lambda é igual a 1, é uma mistura estequiométrica, quando é menor do que 1
é uma mistura rica e quando é superior a 1 é uma mistura pobre.
Spyder ou Spider:
Uma designação adoptada no princípio do século passado para um modelo de dois
lugares com um peso reduzido. Nos anos 50, os construtores italianos recuperaram o
termo. Mais tarde viriam a ser conhecidos por roadsters, mas a Alfa Romeo ainda teima
em manter o termo Spider na sua gama de veículos.
Station:
Versão carrinha de um modelo com 2 ou três volumes que apresenta 5 portas
(igualmente designada de «break» ou «stationwagon»).
Sub-chassis:
Normalmente surge em veículos que adoptam estruturas monobloco, em que os
componentes dos dois eixos podem utilizar sistemas diferentes de suspensão e
transmissão.
Subvirador:
Comportamento dinâmico em curva em que o eixo da frente tende a deslizar para fora,
alargando a trajectória, ou seja, «virando menos».
Subviragem:
Tendência de um carro para fugir de frente quando aumenta a força lateral. Isto significa
que, ao fazer uma curva, um carro subvirador tenda a abrir a trajectória. O modo de
condução pode alterar esta comportamento e, inclusivamente, um mesmo veículo pode
variar de uma tendência subviradora para uma sobreviradora, dependendo da magnitude
da aceleração transversal a que for submetido.
Suspensão hidrolastic:
Suspensão que, no lugar das molas, utiliza um conjunto de esferas de borracha.
Suspensão independente:
Um tipo de suspensão em que cada roda tem amortecimento individual. Durante a
rodagem, cada distúrbio acusado em determinada roda não tem efeito na roda oposta, ao
contrário dos sistemas de eixo rígido.
Suspensão multilink:
Denominação dada a qualquer suspensão que apresente mais do que uma ligação
(braço) entre o chassis e o conjunto jante/roda.
Suspensão pneumática:
Suspensão que, no lugar dos tradicionais amortecedores e molas, utiliza unidades de ar
comprimido. Gerindo a pressão do ar consegue-se manter inalterada a altura ao solo.
Tara:
Trata-se, unicamente, do peso de veículo em vazio e sem condutor.
Taxa de compressão:
A relação do volume do cilindro e a posição do pistão no seu ponto mais baixo de
descida durante o tempo de trabalho.
Termostato:
Componente que, de acordo com a temperatura da água de refrigeração, regula o caudal
de fluído que deve percorrer o radiador.
Todo-o-terreno:
Veículo com carroçaria de dois volumes, com 3 ou 5 portas, tracção integral e
suspensão independente.
Tracção dianteira:
Sistema adoptado pela grande maioria dos automóveis, no qual a energia motriz é
transmitida pelas rodas dianteiras.
Tracção traseira:
Sistema em que a energia gerada pelo motor é transmitida pelas rodas traseiras.
Transferência de massas:
Balancear da carroçaria sobre as suspensões, em travagens, acelerações e curvas. Deve-
se ao efeito da inércia.
Travão de disco:
Sistema de travagem no qual um disco metálico gira solidariamente com a roda do
automóvel.
Travão de tambor:
Sistema de travagem no qual um tambor metálico gira solidariamente com a roda do
automóvel. As maxilas dos travões são pressionadas contra a parede interior do tambor.
O atrito gerado entre as maxilas e a parede interior do tambor provoca uma redução na
velocidade de rotação da roda.
Túnel de vento:
Local onde são feitos testes com o objectivo de optimizar as características
aerodinâmicas e acústicas de um automóvel, assim como os sistemas de climatização.
Tuning:
Uma moda derivada dos famosos Hot Rods americanos. Não é mais do que a alteração
estética ou mecânica dum veículo feita pelo seu proprietário de modo a conseguir mais
velocidade e melhores acelerações. Pode também não passar de alterações de ordem
estética sem modificar as especificações do motor. O adeptos do Tuning costumam
dizer que estão a «personalizar» o seu carro quando procedem a estas modificações.
Tuning não deve, por isso, ser confundido com «street racing» ou outros fenómenos à
margem da Lei, não obstante aparecerem, por vezes, associados.
Turbina:
Componente que, recorrendo à energia cinética e termodinâmica disponível nos gases
de escape, gira a alta velocidade. A turbina encontra-se ligada por meio de um veio ao
compressor, sendo assim responsável pelo accionamento do compressor.
Turbocompressor:
Um dos tipos possíveis de sobrealimentação de um motor é o turbocompressor. Utiliza-
se para aumentar a pressão de ar que é injectada no motor de maneira que, com a mesma
cilindrada, o motor admita mais combustível e proporcione um melhor «trabalho». Em
esquema, o equipamento consiste num compressor solidamente ligado ao motor, com
um encaixe, a uma turbina, de modo que o conjunto seja denominado de
turbocompressor.
A diferença para outros sistemas de sobrealimentação é que o turbocompressor não
rouba energia ao motor, recebe-a dos gases de escape, daí que se possa notar um
pequeno atraso na resposta do motor até que a turbina acelere, ao que se chama atraso
do turbo ou «turbo lag».
A turbina é colocada no tubo de escape, muito próximo do motor, daí que possa atingir
temperaturas muito elevadas, que podem chegar aos 900 graus Celsius. As velocidades
de circulação também são consideráveis, pois podem chegar às 100.000 rpm (rotações
por minuto), o que requer muito cuidado no processo de produção, para evitar eventuais
desequilíbrios. Estas circunstâncias térmicas e mecânicas obrigam a que os
turbocompressores incorporem um sistema de lubrificação muito eficaz e, em certos
casos, de refrigeração. Para evitar o aparecimento de fenómenos de deterioração nos
motores a gasolina, quando se vai instalar um turbo, diminui-se a relação de compressão
relativamente ao mesmo motor atmosférico. Nos motores Diesel, o turbocompressor
consegue reduzir os consumos, enquanto que nos motores a gasolina aumenta-os.
Twin Spark:
Sistema de ignição que adopta duas velas por cilindro. Cada uma das velas emite uma
faísca, dando origem a uma frente de chama. Havendo duas frentes de chama, o
processo de combustão realiza-se mais rapidamente, aumentando, deste modo, a
eficiência do ciclo termodinâmico.
Torque:
O mesmo que binário. Medida de elasticidade do motor. É o resultado da multiplicação
da força exercida no êmbolo e a distância entre o moente de cada biela ao eixo da
cambota (que é igual a metade do curso). No motor de combustão interna esta força
varia consoante o regime de rotação do motor. Quanto mais baixo for o regime a que é
atingido o binário máximo, melhor será a capacidade de recuperação do motor,
melhorando a performance.
Utilitário
Categoria de veículo atendendo ao tamanho. São os modelos mais pequenos do
mercado, com um comprimento máximo de 3,7 metros.
V
VANOS:
Mais tarde, foi desenvolvida a tecnologia VANOS II, em que para além de controlar os
timings das válvulas de admissão, controla também os das válvulas de escape,
conseguindo assim mais potência em baixos regimes e mais binário.
Valvetronic
O sistema Valvetronic é um sistema variável de válvulas para oferecer sincronismo
continuamente variável (em ambas as árvores de cames de admissão e escape),
juntamente com elevador continuamente variável da válvula de admissão, a partir de ~ 0
a 10 mm, ea duração da árvore de cames de admissão só. Valvetronic motores
equipados são os únicos que contam com a quantidade de levantar a válvula para a
aceleração do motor, em vez de uma válvula de borboleta no tubo de admissão. Em
outras palavras, em condução normal, o gás "pedal" controla o hardware Valvetronic e
não a placa do acelerador
Válvula:
Uma peça do motor que tem a seu cargo os fluxos de ar e combustível do motor,
nomeadamente da câmara de combustão. Existem dois tipos de válvulas: as de admissão
e as de escape. As de admissão encarregam-se da mistura ar-combustível. As de escape
abrem a câmara de combustão para libertarem os gases da queima em direcção ao
escape.
VTEC.
Bem, VTEC na verdade é um termo registrado pela marca Honda que originalmente tem
o significado de "Variable valve Timing and Eletronic lift Control."
Passando para o português com a devida tradução, podemos dizer que esse termo quer
dizer "uma maneira de se alterar directamente o perfil dos comandos de válvulas do
motor, de forma que a entrada da mistura ar/combustível seja sempre otimizada em altas
ou baixas Rotações (RPM)".
Hoje em dia a Honda disponibiliza 3 diferentes sistemas VTEC, sendo a principal
diferença entre eles, o nível de complexidade, e os objectivos a serem atingidos.
Van:
Designação aplicada aos veículos comerciais derivados de versões existentes nas gamas
de ligeiros de passageiros.
Vidro laminado:
Este tipo de vidro possui uma película de plástico entre as duas camadas de vidro. Em
caso de acidente evita o estilhaçar do vidro quando atingido por objectos ou pessoas.
Windowbag:
Uma das denominações possíveis para os airbags que insuflam ao lado da cabeça para
proteger os ocupantes em caso de colisão lateral. Também são conhecidas por cortinas
insufláveis.
ZEV:
Designação para veículo sem emissões de poluentes (Zero Emission Vehicle).
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boas a todos
quem tiver alguma sigla e seu significado mandem por PM que eu edito e coloco no
post
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