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Aglomerados Subnormais

Informações Territoriais

DGC/CGEO, DGC/CETE,
DPE/COPIS, COC/CNEFE
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Objetivo, contextualização e justificativa

Objetivo da publicação: apresentar os resultados do Levantamento de Informações


Territoriais (LIT) para áreas de aglomerados subnormais.

• Conceito de Aglomerado Subnormal: 1987


2006: o IBGE inicia uma reflexão com o objetivo de ampliar seu conhecimento
das características dos setores censitários classificados como aglomerados subnormais.
> áreas conhecidas ao longo do país por diversos nomes, como favela, comunidade,
grotão, vila, mocambo, entre outros.

• Como resultado dessas reflexões surgiu a ficha de Levantamento de Informações


Territoriais (LIT), na qual foram registradas diversas características espaciais dos
aglomerados subnormais, como topografia, sítio e padrões urbanísticos – como aspectos
das vias de acesso e dos lotes e nível de verticalização e adensamento de domicílios.

• “Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados (IBGE, 2011)” – forneceu


informações sobre existência, nessas áreas, dos serviços de energia elétrica, esgotamento
sanitário, água e coleta de lixo.

• O conhecimento das características territoriais dessas áreas, e de sua diversidade ao longo


do país, são de suma importância para orientar o poder público na tomada de decisões –
daí a relevância das informações ora apresentadas.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Aglomerado Subnormal

O que é um aglomerado subnormal?


É o conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais caracterizadas por
ausência de título de propriedade e pelo menos uma das características abaixo:
- irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos lotes e/ou
- carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto,
rede de água, energia elétrica e iluminação pública).

- Sua existência está relacionada à forte especulação imobiliária e fundiária e ao


decorrente espraiamento territorial do tecido urbano, à carência de infraestruturas as
mais diversas, incluindo de transporte e, por fim, à periferização da população.
- Surgem, nesse contexto, como uma resposta de uma parcela da população à
necessidade de moradia, e que irá habitar espaços menos valorizados pelo setor
imobiliário e fundiário dispersos pelo tecido urbano.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Distribuição dos Aglomerados Subnormais no País

(Censo 2010: Aglomerados Subnormais: Primeiros Resultados - IBGE, 2011)


Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Levantamento de Informações Territoriais

- Ficha: registro da existência e predominância das características.


Publicação: apresentação apenas dos aspectos predominantes.

- Leitura dos dados da publicação: quantitativo de domicílios sujeitos a determinada


característica predominante, ainda que nem todos estivessem na parte do setor
censitário sujeita à característica em questão.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Estrutura da Apresentação da Publicação

• Aspectos territoriais dos aglomerados subnormais:


- Resultados gerais - Brasil;
- Topografia;
- Vias de circulação interna;
- Verticalização e espaçamento entre as construções

• Localização e Características de Sítio.

• Distribuição intrametropolitana dos aglomerados subnormais para


São Paulo, Rio de Janeiro, Belém do Pará, Salvador e Recife.
Resultados Gerais - Brasil

- Dos cerca de 317.000 setores censitários, 15.868 foram identificados como


Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

setores de aglomerados subnormais (cerca de 5%).


- Esses 15.868 setores censitários subnormais formam os 6.329 aglomerados
subnormais identificados (tabela 1).
(Censo 2010: Aglomerados Subnormais: Primeiros Resultados - IBGE, 2011)
Resultados Gerais - Brasil

Setores, Domicílios e Área


Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

Da relação entre os dados


apresentados, depreende-se
que a região Sudeste
desponta como a que possui
áreas de aglomerados
subnormais mais densas.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Topografia

Exemplos:
Planas – Regiões Metropolitanas de
Belém e Macapá
Aclive/declive Acentuado – Regiões
Metropolitanas de São Paulo,
Salvador e do Rio de Janeiro
Topografia

Aglomerado subnormal em área de aclive acentuado


Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

- Belo Horizonte (MG)

Aglomerado subnormal em área plana com predomínio de


construções de 1 pavimento e vias que permitem a circulação
de carros e caminhões - Macapá (AP)
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Vias de Circulação Interna

Exemplos:
Áreas Planas com acesso por caminhão
– Rio Branco e Curitiba.
Escadarias e rampas – Região Metropolitana
de Salvador
Becos e Travessas – Regiões Metropolitanas
de São Paulo e Rio de Janeiro
Vias de Circulação Interna
Aglomerado subnormal com acessibilidade por rua no
bairro Seis de Agosto no município de Rio Branco (AC)
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

Aglomerado subnormal com acessibilidade


por beco no município de Cubatão (SP)

Aglomerado subnormal com predomínio de pinguelas


como via de circulação interna - Macapá (AP)
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Verticalização e espaçamento entre as construções

Padrão Nacional:
72.6% sem espaçamento entre as
construções
64,6% de domicílios com
predomínio de 1 pavimento
Exemplos com esse aspecto:
Regiões Metropolitanas de Natal
e Maceió

Regiões N, CO e S – maiores percentuais de


predomínio de espaçamento médio entre as
construções e de domicílios com 1 pavimento
Exemplos: Porto Velho, Rio Branco, Teresina,
Distrito Federal, Regiões Metropolitanas de
Curitiba, Florianópolis e Vale do Rio Cuiabá
Regiões NE e SE – maiores percentuais de
predomínio de domicílios sem espaçamento
entre si e com 2 ou mais pavimentos
Exemplos: Regiões Metropolitanas do Rio de
Janeiro, São Paulo e Salvador
Verticalização e espaçamento entre as construções

Aglomerado subnormal Vila Feitosa com predomínio de


construções de 1 pavimento e sem espaçamento entre si
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- Maceió (AL)

Aglomerado subnormal Parque Alegria com predomínio


de construções de 2 ou mais pavimentos sem
espaçamento entre si - Rio de Janeiro (RJ)
Localização e Características de Sítio

Retirando do total as variáveis de topografia


Considerando todas as variáveis:
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

(gráfico 8):
Plano – 40,2% Margem de Córregos, rios, lagos/lagoas – 63,2%
Encosta – 19,2%
Colina Suave – 17,6% Exemplos: Região Metropolitana de São Paulo com o
Margem de Córregos, rios, lagos/lagoas – 12,5% maior quantitativo nesse sítio (148.608 de domicílios,
ou 24,9% dentro da RMSP)

Outros exemplos por RM:


Margem de Córregos, rios,
lagos/lagoas – Região Metropolitana
do Norte/Nordeste Catarinense
90,7%
Margens de manguezais – Região
Metropolitana da Foz do Itajaí
(18,6%)
Palafitas – Região Metropolitana de
Macapá (83%)
Praias de Dunas – Região
Metropolitana de Natal (40%)
Localização e Características de Sítio
Aglomerado subnormal às
margens de rio - Rio Branco (AC)
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

Aglomerado Subnormal do Farol,


situado em praia - Fortaleza (CE)

Aglomerado subnormal em faixa de domínio


de linhas de transmissão - São Paulo (SP)

Aglomerado subnormal sobre rios (palafitas) em Laranjal do Jari (AP)


Distribuição intrametropolitana dos aglomerados subnormais

- A maior parte dos aglomerados subnormais identificados se concentrava em municípios


Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais

integrantes de regiões metropolitanas (RMs) ou Regiões Integradas de Desenvolvimento


(RIDEs), especialmente naquelas de maior quantitativo populacional.

- 77,1% dos domicílios em aglomerados subnormais se encontravam em municípios


com mais de 2 milhões de habitantes.

(Censo 2010: Aglomerados


Subnormais: Primeiros
Resultados - IBGE, 2011)
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Divisão intrametropolitana dos aglomerados subnormais

- 59,3% da população residente em aglomerados subnormais (6.780.071 pessoas) estão


concentrados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, de Belém, de
Salvador e de Recife. (Censo 2010: Aglomerados Subnormais - Primeiros Resultados. IBGE, 2011)

P roporçã o e ntre os
P opula çã o re side nte Popula çã o re side nte
T ota l de popula çã o domicílios e m
R e giã o Me tropolita na e m a glome ra dos na s á re a s urba na s
re side nte a glome ra dos subnorma is
subnorma is re gula re s
da R M e o tota l na ciona l
RM São Paulo 19 611 862 2 162 368 17 449 494 18,9
RM Rio de Janeiro 11 793 174 1 702 073 10 091 101 14,9
RM Belém 2 097 287 1 131 268 966 019 9,9
RM Salvador 3 564 343 931 662 2 632 681 8,2
RM Recife 3 676 067 852 700 2 823 367 7,5
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Região Metropolitana de São Paulo

Padrão periférico de localização dos aglomerados subnormais (mais distantes da área central).
Áreas centrais menores, mais difusas e mais densas.
Padrões espaciais diversos ao longo da RMSP.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Predomínio de topografia acidentada e de maior verticalização em Niterói e no Centro, zona sul


e parte da zona norte do Rio de Janeiro.
Predomínio de áreas planas com acessibilidade por ruas na zona oeste e em parte da zona
norte do Rio de Janeiro, e nos demais municípios da RMPJ.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Região Metropolitana de Belém

Maior proporção de população residente em


aglomerados subnormais entre as RMs e RIDEs do país
(53,9%), com maior concentração em Belém (66%).
(Censo 2010: Aglomerados Subnormais: Primeiros Resultados - IBGE, 2011)
Marcante extensão das áreas observadas.
Padrão predominante: áreas planas (99,6%), ruas
(87%), baixa verticalização (96,8% de domicílios de 1
pavimento), regularidade de lotes e vias e nenhum
espaçamento entre os domicílios.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Região Metropolitana de Salvador

Padrão predominantemente denso em toda a RM, com domicílios sem espaçamento entre si (92,3%).
Predomínio de aclives/declives acentuados, de verticalização de dois ou mais pavimentos e de
circulação interna por escadarias , becos e rampas na maioria das áreas da capital.
Predomínio de áreas mais planas, com ruas como vias de acesso e verticalização de um pavimento
nas áreas entre Itapagipe e os subúrbios ferroviários, e nos demais municípios da RM.
Censo 2010: Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais Região Metropolitana de Recife

Menor quantitativo de domicílios situados fora


da capital. (Censo 2010: Aglomerados Subnormais: Primeiros
Resultados - IBGE, 2011)
Forte disseminação no tecido urbano, com
existência de grandes áreas contíguas – Ex.:
Casa Amarela/Olinda e Jaboatão dos
Guararapes.
Padrão geral: predomínio de adensamento
entre as construções e de verticalização de 1
pavimento (96,5%), exceto na capital, com
predomínio de maior verticalização.
Acessibilidade dividida entre becos (cerca de
Regionalmente, as áreas situadas às margens 45,5%) e ruas (39,8%).
de rios, córregos e lagos/lagoas correspondem Predomínio de áreas planas, seguidas de
aos maiores percentuais (15,1%). colinas (Jaboatão) e encostas (Recife).

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