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28 de julho de 2014 - Professor Allan.

Processo - trabalho dia 6 de agosto às 20hrs da noite.


valor - 3 pontos. Matéria: partes, litisconsórcio e intervenção de terceiros.
Matéria, Livros, Escrever e Ler.
Primeiro trabalho do semestre.

Humberto Theodoro Jr.


Alexandre Camara e Frederico Didier.
Fazzallari - Lições de Direito Processual Civil
Cássio Scarpinella Bueno
Livro do Allan tb é opção

3 provas fechadas valendo 21. final do semestre ele dá a 4,e vale a maior nota. 7 pontos de
trabalho, 63 de prova. global: 30.
todas fechadas e sem consulta. questões formuladas por ele.
Não tem aula quarta feira.
____________________________________________________________________________
_
Ato decisório do qual eu não gostei, e quero fulminá-lo.
Recurso: mecanismo processual através do qual é possivel atacar um ato decisório
(impugnar) para modificá-lo (reformá-lo) ou para anulá-lo (fulminá-lo).

Por que existem os recursos? Tendência natural ao inconformismo; Agente decisor é


passível de erro. Falibilidade humana. Depurar erro do julgador e depurar má fé.

Quais são os atos recorríveis?? Sentença e decisão interlocutória (Despachos não são
recorríveis pois não possuem conteúdo decisório)

Acórdãos também são atos recorríveis.


Atos monocráticos também podem ser objeto de recurso.

11 de agosto de 2014

O Duplo Grau de jurisdição está no organograma do processo judiciário brasileiro.Isto não é


uma unanimidade, uma vez que o duplo grau não é princípio constitucional. Relembrando:
princípios são valores de conotação jurídica manifestados na sociedade em determinado
momento histórico. A regra, por sua vez, é entendida como uma prescrição de conduta com
previsão de resultados.

Os princípios determinam como o sistema irá funcionar.


Podemos dizer que o duplo grau de jurisdição é implicitamente constitucional.
A organização do Processo Judiciário brasileiro denota o duplo grau a todo momento.

Ex.: Órgão de 1° grau → Juiz de Direito; 2° grau é o TJ


Juiz de Direito → TRF
Juizado especial criminal → Turma Recursal
Juiz do Trabalho → TRT

Há ideia de jurisdição ordinária, até mesmo nas causa de competência originária.


Ex.: mandado de segurança contra governador → TJ nega provimento → Cabe recurso
ordinário → o STJ é naturalmente o órgão judiciário ordinário, mas atuará como órgão de
segundo grau.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: b) os


mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

Para o STF, o duplo grau de jurisdição é “escolha do legislador” , o que aponta para uma leitura
oportunista, que freia o ímpeto recursa
Se o congresso alteresse o CPC e revogasse a apelação do direito brasileiro, certamente teria
uma ADIN do STF. Mas essa suspensão seria sustentada por argumento que não se faz
presente na constituição.

O que não é recurso:


- Pedido de reconsideração: intervenção oral perante um magistrado.
Hoje em dia, isto não ocorre mais. A reconsideração não interrompe, em nada, o prazo para
recorrer.

-Correição parcial: mecanismo de natureza administrativa para atos não decisórios do juiz que
possam causar prejuízo.
Chamar a atenção do juiz.
Lei de organização judiciária e outros órgãos normativos locais e regulamentares
(quem julga é o próprio tribunal).

-Mandado de segurança - remédio; garantia constitucional.


garantir direito líquido e certo contra ato de autoridade.
“ação de previsão constitucional, natureza civil → previsão na lei 12.006”

Direito de ação = direito líquido e certo -> pode ser demonstrado por documentos já formados.
D. líquido e certo exige como regra geral prova pré-constituída
Procedimentalmente pode ser comprovado de plano.
Sua evidência está na demonstração procedimental de plano.

O mandado de segurança faz surgir um novo processo.

Recursos existentes no processo civil → apelação, agravo (de instrumento ou retido),


embargos de declaração, recurso extraordinário, recurso especial, embargos
infringentes, embargos de divergência, agravo interno, agravo regimental, recurso
ordinário.

Lembrando que o R.O. do TRT é a apelação trabalhista.

Pressupostos recursais:
1° pressuposto → (subjetivo): sucumbência. (medida sempre no dispositivo do ato decisório)
Todos os demais pressupostos são subjetivos.

2° pressuposto → adequação: realmente cabível; correspondente. Para cada apelação, há um


ato adequado.

CPC de 1939 - instrumentalidade das formas; fungibilidade recursal.


A partir da fungibilidade recursal, se você “errar de recurso”, e interpuser outro recurso
qualquer, o recurso errado vai ser julgado como se fosse o recurso adequado àquela
circunstância. (erro justificado com fundamento). No direito processual brasileiro
contemporâneo, é difícil considerar um erro como fundado.
Exclusão de parte por decisão interlocutória → se a parte apela, ao invés de interpôr agravo,
para o STF, não comporta o princípio da fungibilidade recursal.

06 de agosto de 2014
Próximo pressuposto objetivo recursal:

Tempestividade - o processo se faz ao longo de uma linha do tempo. E as partes têm o


momento adequado de praticar o ato processual. Ideia de preclusão temporal-->Pena da perda
do direito de sua prática.

Os recursos devem ser interpostos no prazo que a lei fixar, sob pena de intempestividade.

Cada recurso tem um prazo fixado em lei, cabendo às partes cumpri-lo.


Os prazos recursais são prazos peremptórios (vincula as partes, não admitem o
elastecimento a bel-prazer das partes) (juiz renova o prazo com justo atendimento???).

(Diferente do prazo dilatório, que aceita dilações).

Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para


recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público. (União,
estados e municípios - administração direta + Autarquias e fundações de direito público
- administração indireta) → Regra perene aplicável ao Direito
Não é em dobro para contrarrazoar o recurso, somente para recorrer.

Existem mais sujeitos com prazos ampliados?


Defensoria Pública!
A lei complementar 80 de 1994 institui a DPU, que exerce suas atividades no âmbito do
poder judiciário da União (ex.: processo penal da justiça federal). Prazos em dobro para
tudo. Regra geral de defensoria público.

- art. 191 (litisconsortes com procuradores diferentes). (novo CPC já exige que sejam
escritórios diferentes).

Quando houve litisconsortes com procuradores diferentes, o prazo é em dobro:


a)apenas para recorrer
b)recorrer e contrarrazoar
c) N-D-A

Alternativa b). O prazo é em dobro para tudo.

Art. 506. O prazo para a interposição do recurso, aplicável em todos os casos o


disposto no art. 184 e seus parágrafos, contar-se-á da data:
I - da leitura da sentença em audiência → partes já saem da AIJ intimadas da
sentença. O prazo já flui a partir daí. “Dia do começo”
II - da intimação às partes, quando a sentença não for proferida em audiência;
III - da publicação do dispositivo do acórdão no órgão oficial.

Parágrafo único. No prazo para a interposição do recurso, a petição será protocolada


em cartório ou segundo a norma de organização judiciária, ressalvado o disposto no §
2o do art. 525 desta Lei. → interpor recurso protocolizando a peça no prazo,
apresentado no órgão judiciário competente.
Art. 507. Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o falecimento da
parte ou de seu advogado, ou ocorrer motivo de força maior, que suspenda o curso do
processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do herdeiro ou do
sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da intimação.

Prazo pode ser renovado em situação de justo impedimento.

Preparo - pagamento de custas recursais (valor de tabela previsto para simples


interposição do recurso)

porte de remessa e de retorno também tem custas.


Cada estado tem sua própria regra.

O recurso não preparado é considerado deserto.


Deserção é a situação decorrente da não realização do preparo.
O recurso deserto não será julgado. (preclusão consumativa)
Lembrando que a parte pode ter benefício da justiça gratuita

Se o valor do preparo for aquém do previsto em lei, não haverá, de plano, a declaração
da deserção (parte será intimada a corrigir o vício e complementar o preparo).--> art.
511, § 2°.
Se o valor for além, você pode ter problemas para ter a restituição.

A lei prevê preparo para certos recursos, e para outros não.


Mas a regra geral, é necessitar de preparo.

Exame dos pressupostos recursais


Juízo de Admissibilidade

Exame dos pressupostos recursais realizado pelo órgão jurisdicional competente.


Pode ser positivo ou negativo.
Expressão técnica: positivo → órgão jurisdicional vai receber o recurso (tão
somente declarar o cumprimento dos pressupostos recursais).
“receber = dar seguimento = admitir = conhecer” → o recurso cumpriu os presspostos
recursais e pode ter prosseguimento para fins de julgamento.

Juízo de tese (Ou juízo de mérito)

Exame da procedência ou não do recurso; exame do recurso em sua tese.


Se a tese for vitoriosa, o recurso é provido. (provejo o recurso - juiz acata a tese
recursal)

Daí a frase = “conheço do recurso e, no mérito, nego-lhe provimento”.

Desistência e renúncia em matéria de recursos

O autor pode desistir da ação??


Posso desistir livremente da ação, até iniciar o prazo de defesa; “enquanto não
ultrapassar o prazo de defesa”. Até a defesa, sem anuência.
Depois da defesa, vou precisar da anuência do réu.
Em relação ao recurso: posso sempre desistir do recurso.
Qual é o momento idôneo??
Pode ser imediatamente após o recurso ter sido interposto. - art. 501 do CPC.

O instante último antes do julgamento é aquele em que o presidente da turma dá voz à


sustentação oral do advogado. Ele pode desistir livremente do recurso interposto.
Nem sequer tem que ser homologada. Produz resultados imediatamente. Quando o
recorrente desistir, ela já produz efeitos imediatamente.

Renúncia, em matéria de recurso, existe quando?? - ART. 502 DO CPC.

Desistência em recurso x Renúncia em recurso


Desistência é em relação ao ato já interposto.
Se você renuncia, ele ainda não foi interposto.

Renúncia tácita - deixa transcorrer o prazo temporal para recorrer ‘’in albis’’
Renúncia expressa - consigna nos autos, de maneira literal, que está renunciando seu
direito de recorrer.

Partes tinham em tese o direito de recorrer, e a renúncia expressa deixa caracterizado de


maneira indelével. Somente para algum vício de consentimento.

A desistência de um litisconsorte só gera efeitos em relação a ele.


O outro continua participando da atividade processual.

Recurso adesivo
Aplicado apenas nos casos de sucumbência recíproca - ART. 500 DO CPC
Ambos ganham e perdem
Ganho em A e mas perco B
Meu adversário perde em B e ganha em A

Recurso adesivo só é cabível em apelação, embargos infringentes, recurso extraordinário


e recurso especial (recursos potencialmente de mérito).
Todos são interpostos em 15 dias.

Sucumbência recíproca + um destes recursos → recurso adesivo.

Sentença → trascorre o prazo para interpor a apelação→ me abstenho de apelar.

Sucumbência recíproca → Ele apela.


Juiz abre vista para eu contra-arrazoar. Sou intimado para isso.
No prazo de contrarrazões, eu apresento as contrarrazões, e apresento um pedido de recurso
adesivo.
Tive, portanto, duas oportunidades de recorrer.

Recurso adesivo é acessório - ele fica submetido ao recurso principal.

Desistência de um recurso torna prejudicado o adesivo.


Sempre é dependente do recurso principal
O recurso adesivo, portanto, é usado como estratégia.

Recurso adesivo está submetido às mesmas regras que estaria o recurso principal.

13 de Agosto de 2014

No processo civil brasileiro, se o ato jurisdicional é a sentença, o recurso cabível é a apelação.

Lei de execução fiscal de 80 = em ação de até 50 ORTN, na execução, são cabíveis recursos
para o próprio juiz da causa (após embargo).
Professor considera inconstitucional --> fere o duplo grau de jurisdição
Trata-se de exceção à apelação: o recurso cabível na execução fiscal são os embargos
infringentes para o próprio juiz da causa.

Mas no Processo Civil, regido pelo CPC, o recurso é sempre a apelação


Interposta em 15 dias e precisa de preparo;
Efeito devolutivo --> apelação devolve ao tribunal a reapreciação de toda matéria de fato e
direito.
(mas tem de ter sido objeto de recurso)

Tantum devolutum quantum apellatum - Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o


conhecimento da matéria impugnada.

§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões


suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.

(O ideal é que estivesse na redação - serão também devolvidas as questões não julgadas por
inteiro)
A norma pretende permitir que o tribunal conheça de uma questão que não foi julgada por
inteiro, porque ela não tinha de ser julgada por inteiro.
Pelo caminho da sentença, não fazia sentido analisar aquilo.
Meu recurso de apelação pode incluir o exame do pedido não examinado.
Na prática, essa regra somente se aplica a pedidos julgados procedentes.

§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um


deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 4o Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá determinar a realização
ou renovação do ato processual, intimadas as partes; cumprida a diligência, sempre que
possível prosseguirá o julgamento da apelação. - não é, de fato, efeito devolutivo.
Teoria das nulidades processuais → aproveitar os atos processuais por questões de
celeridade.

Corrigir nulidades sanáveis, no âmbito do tribunal

Art. 516. Ficam também submetidas ao tribunal as questões anteriores à sentença, ainda
não decididas. → questões incidentais não decididas são devolvidas aos tribunais.

Questão é todo tema controvertido de fato e direito, que exige ato decisório do juiz.
Questão máxima do processo é a questão de mérito, a lide.

Questões incidentais → todas as questões que surgem no curso do processo, anteriores à


sentença, e que geram ato decisório diferente do exame de mérito ou da extinção da atividade
processual por qualquer motivo. (geram exames de temas que não são o mérito e não
determinam a extinção da atividade processual).

Se determinou extinção do processo, exigiu prolação de sentença.


Todos os demais atos do juiz são decisões interlocutórias.

§ 3o Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode
julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em
condições de imediato julgamento.

Sentenças terminativas poderiam ser retornadas no âmbito de segundo grau (antes de 2001)
Mas isso atrasava demais o processo.
(princípio da causa madura → juiz pode julgar desde logo a lide, para sentenças
terminativas, proferidas em processo em que tenha havido toda a regular instrução) (no
instante em que poderia ter sido julgado o mérito)

§ 3° para o professor suprime instância.


O Princípio da causa madura só é aplicado no recurso de apelação (não no resp)
causa de competência originaria → STF ou STJ, aí cabe a aplicação deste princípio.
STF julgando RO, aí coube o RO ao Supremo.

Se a causa versar questão exclusivamente de direito → não existe causa do PC em que a


questão é exclusiva de direito. Fato incontroverso ou pouco importante, não existe fato de
direito. (pode existir fato, mas ele pode ter controvérsia fática) (aí não cabe aplicação do
princípio da causa madura).

Art. 517. As questões de fato, não propostas no juízo inferior, poderão ser suscitadas na
apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
** Efeito suspensivo: a apelação, regra geral, é dotada efeito suspensivo.
(Suspende a eficácia da sentença apelada)
(É proferida mas não produz resultados práticos. Esta é a regra geral).
A suspensividade já tem eficácia mesmo antes do recurso ser interposto. (15 dias até a
apelação).

Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto,
recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: (quando a sentença tem
que ser cumprida imediatamente).
I - homologar a divisão ou a demarcação;
II - condenar à prestação de alimentos; → mesmo se o devedor apelar, ela é de plano
executada. Irrepetíveis.
IV - decidir o processo cautelar
V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes;
VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem;
VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela;

Recebo a apelação (em seu duplo efeito) → devolutivo e suspensivo.


Se não declarar nada, vai ser entender que tem duplo efeito.

Processamento da apelação:

No prazo de 15 dias, pode interpôr apelação (petição escrita)


Art. 514. A apelação, interposta por petição dirigida ao juiz, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - os fundamentos de fato e de direito; - razões que justificam o pedido recursal
III - o pedido de nova decisão. - o pedido recursal.

(juízo de 1o grau) - tenho dois interlocutores - (tribunal)


Folha de rosto → dirigida ao juiz da causa (órgão a quo)
Razões de apelação → Egrégia turma… (órgão ad quem)
A petição é bem partida. Folha de rosto + razões em anexo.

Em 15 dias interponho a apelação → o juiz faz o juízo de admissibilidade, para fins de receber ou não o
pedido.

** o que é a dupla análise dos presspostos recursais:


Primeiro grau e segundo grau (Juiz de Direito e TJ)
Na apelação existe a dupla análise (uma vez na primeira instância e a segunda vez na segunda
instância)

Quais são as situações em que o juiz pode se retratar da sentença que proferiu?
(não pode retratar, como regra geral)
retratação - afastamento da sentença proferida, mediante a provocação da parte através da
interposição do recurso de apelação
→ indeferimento da petição inicial (295 e 296)
→ situações de julgamento instantâneo da lide - 275-A

18 de agosto

agravo de instrumento é interposto somente em:


1) decisão interlocutória que inadmite apelação.
2) decisão interlocutória que fala dos efeitos em que a apelação é recebida
3) d.i. que trate de risco de dano (urgência)

A regra geral é de agravo retido.

“O agravo retido é interposto no prazo de 10 dias”


“Independe de preparo”
“interposto por simples petição”
Modalidade mais usual = Petição escrita → não exige nenhuma forma pré-determinada.

O agravante apresenta uma simples petição sem preparo, perante o juízo de primeiro grau.
Vai ficar retido até ser julgado pelo tribunal de 2o grau.
O juízo de 1° grau vai determinar a intimação para contrrarazzões.
A retratação do juiz (da decisão interlocutória) é uma exceção, mas ela é possível. (na
hipótese de agravo retido). Se o juiz se retratar, o recurso interposto fica prejudicado.
E a retratação pode, também, ser agravada pela outra parte.

O juiz pode não se retratar e “manter a decisão agravada pelos próprios e jurídicos
fundamentos”.
O antigo agravante, nas suas razões de apelação, se quiser que o agravo retido seja julgado pelo
tribunal, terá de inserir uma “Preliminar” requerendo o julgamento do agravo retido. Se não
inserir, o recurso não será recebido. (exclusivamente nas razões ou contrarrazões, sob pena de
preclusão).

d.i. (+ 10 dias) a. retido, J, int (+10 dias) C.R., J…….. S, Apel; C.R.
principal recurso contra decisões interlocutórias.

As decisões interlocutórias, como regra geral, não são objeto de recurso separado (no processo do
trabalho, por exemplo).
Agravo de instrumento na justiça do trabalho serve apenas
para destrancar recurso. R.O. devolve ao tribunal o exame de todas questões
incidentais.

O próximo CPC caminha no sentido de acabar com o agravo retido e ampliar a devolutividade da
apelação para as questões incidentais. O próximo CPC mantém o agravo de instrumento (para as
questões de urgência).

próximo cpc caminha para ampliar a devolutividade da apelação para as questões incidentais. mas
mantém para situações de urgência. ele, efetivamente, acaba com o agravo retido.
na prática, o agravo retido só produz efeitos em caso de erro grosseiro do juiz.

agravo retido pode ser interposto na forma oral


(quando proferido em AIJ, o agravo será obrigatoriamente oral)

AIJ
Audiência Preliminar
Audiência de Justificação prévia

CPC, na sua literalidade, só fala da primeira.


A regra portanto é apenas para o retido na AIJ,
Agravo interposto oralmente, as contrarrazões têm de ser instantâneas e orais.
Proferida a sentença, é necessário contrarrazoar na hora.
____________________________________________________________________________
AI é interposto nos três casos já especificados:
-juízo de admissibilidade → o agravo tem de ser de instrumento?
-qual é o veículo? apelação!
contra decisão interlocutória, que a inadmitir apelação, o agravo tem de ser instrumento.
AI → órgão de 2o grau.

-é cabivel contra d.i. que fale sobre os efeitos da apelação:


1)tinha de ter o duplo efeito
2)juiz atribuiu efeito suspensivo, quando era necessário.
3)situações de risco de dano.(cláusula do código é aberta) (mais comum nas tutelas de urgência)

prestação jurisdicional tardia.

Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida,
salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem
como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida,
quando será admitida a sua interposição por instrumento.
Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo. (o de instrumento tem preparo)

Art. 523. Na modalidade de agravo retido o agravante requererá que o tribunal dele conheça,
preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação.

§ 1o Não se conhecerá do agravo se a parte não requerer expressamente, nas razões ou na


resposta da apelação, sua apreciação pelo Tribunal.
§ 2o Interposto o agravo, e ouvido o agravado no prazo de 10 (dez) dias, o juiz poderá reformar sua
decisão
§ 3° Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo
na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do respectivo termo
(art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante.

É agravo de instrumento pois sua formação implica em novos autos (instrumento cartular)

Protocolo
Via postal
Ficção - entregar petição a qualquer órgão federal da região, de primeira instância.

Protocolo integrado -previsão na lei local

-AI pode ser interposto na 1° instância? Não! É interposto diretamente ao tribunal.


-A 1° instância recebe como se fosse uma longa manus da 2° instância.
-Agravo de instrumento é interposto no prazo de 10 dias, diretamente no tribunal, em protocolo, AR,
etc…
524 I é o panorama da própria lide.
razões de fato e direito circundam a própria decisão agravada.

decisão + certidão de intimação da decisão agravada +procuração do agravante + procuração do


agravado.

Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída: (Redação dada pela Lei nº 9.139, de
30.11.1995)
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das
procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; (Redação dada pela Lei nº 9.139,
de 30.11.1995)
II - facultativamente, com outras peças que o agravante entender úteis. → se no caso concreto for
necessária , essencial a juntada de algum outro documento, este documento tornar-se-á obrigatório.

Os outros documentos além destes podem ser facultativos ou obrigatórios.

§ 1o Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de


retorno, quando devidos, conforme tabela que será publicada pelos tribunais.

§ 2o No prazo do recurso, a petição será protocolada no tribunal, ou postada no correio sob


registro com aviso de recebimento, ou, ainda, interposta por outra forma prevista na lei local.

Tese: o tribunal pode aceitar recurso interposto por correios?


Para o professor, pode.

Aula de 20 de agosto de 2014.


03 de setembro, prova valendo 21 pontos.
trazer trabalho manuscrito de três laudas sobre embargos infringentes.

Requisitos do agravo de instrumento:


Art. 526 - vou direto para o tribunal. (em 3 dias junte em primeiro grau cópia das razões do agravo de
instrumento)
cumprimento facultativo → juntará se quiser que o juízo de 1° grau se retrate.
alteração no parágrafo único:

Art. 526. O agravante, no prazo de 3 (três) dias, requererá juntada, aos autos do processo de cópia da
petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação
dos documentos que instruíram o recurso.
1)Assegurar ao agravado o direito de acessar as razões de agravo para preparar as contrarrazões.
(em segundo plano, em doutrina antiga, a função precípua era assegurar as contrarrazões)

Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, desde que argüido e provado pelo
agravado, importa inadmissibilidade do agravo. → juiz não pode inadmitir ex oficio.

Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator (por sorteio):
I - negar-lhe-á seguimento, liminarmente, nos casos do art. 557
II - converterá o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de decisão suscetível
de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da
apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, mandando remeter os autos
ao juiz da causa; (não cabe denegação)
III - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (o agravo pode ter efeito
suspensivo, contando que tenha requerimento do agravante,
deferimento por parte do
relator do agravo de instrumento, e que haja plausibilidade de direito e risco de
dano - fumus boni juris & periculum in mora).

Suspender a eficácia da decisão → ex. ação de penhora e expropriação do bem de família. (alteração no
estado de fato ou de direito)

E se o exequente tiver seu pedido de penhora negado? Suspender a eficácia mantém a decisão como
negativa,
Efeito deveria ser, portanto, ativo.

2001 → lei absorveu a ideia, e passou a chamar o efeito ativo de Tutela Antecipatória Recursal.
você ganha de antemão o que foi indeferido.

IV - poderá requisitar informações ao juiz da causa, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias; →
somente nas hipóteses em que o relator tiver dúvida. Prazo próprio. Relator pode não precisar
destas informações.

V - mandará intimar o agravado, na mesma oportunidade, por ofício dirigido ao seu advogado, sob
registro e com aviso de recebimento, para que responda no prazo de 10 (dez) dias (art. 525, § 2o),
facultando-lhe juntar a documentação que entender conveniente, sendo que, nas comarcas sede de
tribunal e naquelas em que o expediente forense for divulgado no diário oficial, a intimação far-se-á
mediante publicação no órgão oficial;

(regra geral → intimado por ofício com aviso de recebimento) → mais comum na JF, porque existem
poucos TRF’s. → pauta publicada no diário oficial da união.

(exceção → comarca sede de tribunal (BH → sede do TJMG)


(exceção → comarcas em que o expediente forense por publicado no DJ) → DJ estadual.
* Provavelmente, todas as comarcas de MG têm seu expediente publicado no DJ. É possível que a
exceção do artigo, na verdade, contemple todos os casos.
VI - ultimadas as providências referidas nos incisos III a V do caput deste artigo, mandará ouvir o
Ministério Público, se for o caso, para que se pronuncie no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. A decisão liminar, proferida nos casos dos incisos II e III do caput deste artigo, somente
é passível de reforma no momento do julgamento do agravo, salvo se o próprio relator a reconsiderar.

Conversão em recurso retido


Concessão ou não do efeito suspensivo ou tutela antecipatória recursal

Na prática, se o ato fosse irrecorrível, estaria sujeito a mandado de segurança.


É recorrivel, mas só depois de julgado o agravo.

STJ referendou o mandado de segurança → solução jurisprudencial.


Posso impetrar no próprio tribunal de 2° grau.

“salvo se o próprio relator a reconsiderar.” → pedir retratação do juiz. Mas o interessante é pedir
reconsideração para depois impetrar o mandando. (esgotar os meios cabíveis)

Art. 528. Em prazo não superior a 30 (trinta) dias da intimação do agravado, o relator pedirá dia para
julgamento.

Art. 529. Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o
agravo. → se houver retatação, o recurso fica prejudicado - é inútil seu julgamento.

25 de agosto de 2014

dialogo com o próprio órgão que proferiu o embargo de declaração


não há efeito evolutivo (não se devolve a outro órgão)
o E.D. serve para sanar obscuridade, omissão e contradição

atos embargáveis de declaração


(posso agravar de instrumento, embargar de declaração, etc..).

atos: decisão interlocutória, despacho, sentença..


há outro ato não enunciado no art. 353? as decisões não estão previstas, mas elas cabem.
(porque têm conteúdo decisório)

Art. 535. Cabem embargos de declaração quando:


I – houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição;
II – for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar‑se o juiz ou tribunal. (não precisa ter
conteúdo decisório)

os despachos, por sua vez, não têm conteúdo decisório.

independem de preparo e não contém contrarrazões (E.D.’s são recurso diferenciado)


os embargos têm efeito suspensivo? (suspender a eficácia?)
NÃO!
Ato decisório de cumprimento imediato.
sanar vícios: pendência
a própria apelação que, antes de interposta, irradia a suspensão.

os despachos, por sua vez, não têm conteúdo decisório.

não tem efeito suspensivo

mas possuem efeito "interruptivo". (interrompe o prazo para o recurso adequado).


pode acontecer de, contra o mesmo ato, querer interpôr 2 recursos.
"isso posto, julgo integralmente alan" --> embargo de declaração e depois apelo".
tenho 5 dias, se eu embargo no 5° dia, suponhamos que ele somente seja julgado em novembro.
dotados de efeito interruptivo do prazo para interposição do recurso adequado, verdadeiramente
com propósito impugnativo.

embargos interpostos contra sentença suspendem o prazo contra recurso?


decididos os embargos, tenho 10-3=7 dias para interpor o recurso adequado.
(ex.: 10 dias recurso nominado - 3 para embargar de declaração)

somente é suspensivo no caso da sentença de recurso nominado (está previsto na lei) - Lei 9.099

embargos da turma recursal são regidos pelo CPC -> lá é interruptivo, normal.

um ato decisório complexo, como uma sentença, não é difícil de ser embargado.
na prática, o advogado salienta irregularidade e ganha o prazo "elastecido".
por isso, é prevista sanção para embargos protelatórios, embargos impertinentes.

Art. 537. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentará os embargos
em mesa na sessão subseqüente, proferindo voto.
Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros
recursos, por qualquer das partes.

o efeito interruptivo beneficia a todos.


embargos providos, você deve emendar sua apelação (recurso) ou mesmo ratificar o recurso antes
interposto.

embargos sucessivos → silêncio da lei.


é plenamente possível, em tese.

Sentença → E.D. → Sentença


Decisão interlocutória → E.D.--> Decisão interloctória.
Pode acontecer de a decisão ser embargada de novo.

Parágrafo único. Quando manifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que
o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente de 1% (um por cento)
sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por
cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo.

Recursos de jurisdição extraordinária: R.E. & R.E.S.P


ED’s são usados no tema “pré-questionamento”.
RE.--> Violação à Constituição
RESP → Violação da Lei Federal.

não existe violação à constituição sem que o tribunal a quo tenha assumido alguma posição, de maneira
expressa, frente à CF.

ex.: art. 7°, Inc. IV → proibe sua vinculação a qualquer fim.


economia indexada gera pressão inflacionária.
o tribunal teria que pré-questionar as teses de ofício.
aí ED provoca o pré-questionamento.
o advogado, portanto, não pré-questiona. ele apenas provoca o tribunal.

27 de agosto de 2014
órgão provocado realmente debate a tese
“a decisão não viola o art. 7°, uma vez que não há ‘indexação da economia’ “

E.D.--> PROVOCA o tribunal, que nega a responder sobre eles.


R.E. e R.E.S.P chegam se a tese não está pré-questionada.
TJ’s e TRF’s não explicitam as teses, justamente para que não “suba”.
aí os advogados embargam de declaração, para que o processo suba.

hoje em dia, você tem de enteder sobre pré-questionamento ficto.


na apelação, eu formulo os fundamentos do pedido de reforma.
se as razões passam pelo tema constitucional ou por lei federal, estou fazendo o que cabe a mim
(explicitando fundamentos jurídicos)
se o acórdão é proferido e eu perdi, é natural que ele trate da lei federal e do tema de maneira explicita,
eu posso pre-questionar. (se não tiver explícito, eu posso embargar de declaração).

discussão do pré-questionamento é intrínseca da causa. (fundamentos de direito).

Efeitos modificativos dos ED’s → ED não serve para impugnar ato embargado (você deve interpôr um
recurso impugnativo, tal como é a apelação)

ED.’s, porém, podem alterar o conteúdo do ato decisório?


jurisprudência → não foram feitos para modificar, porém quando, pra sanar o vício for preciso modificar o
conteúdo decidido, somente neste caso, os ED’s podem assumir, excepcionalmente, efeito modificativo.
a sentença, ao ser embargada, pode ser modificava pelos ED’s por via excepcional.

Efeitos infringentes → modificação excepcional do conteúdo decidido.

Mas ED’s não têm contrarrazões! Hipoteticamente, se puderem, no caso concreto, assumir efeito
modificativo, o juiz deverá abir vista à parte adversária para que ela contra-arrazoe.
Se te derem vista à contrarrazões, você está sujeito à ED com efeito modificativo,
Prazo é ambilateral (5 dias para os dois)

Recursos de jurisdição ordinária → ramo da jurisdição habitualmente provocado.


(procurado para expor conflito)

“porta ampla” → direito de acesso ao duplo grau de jurisdição.


TJ, TRF, JD E JF… juízo de fato e direito
Princípios de D. Processual e da Jurisdição estatal estão aqui.
Órgão jurisdicional, para tutela da constituição → conceito de tribunal constitucional.

Jurisdição extraordinária: somente trabalha com teses. Ex.: STF→ TESE CONSTITUCIONAL.
STJ → TESE DE LEI FEDERAL.

A “chave” não é o mero inconformismo, mas a tese de lei federal ou a tese constitucional.

Jurisidição ordinária: conhecer do conflito e das questões fáticas, de todas as questões jurídicas.
Reconstruir o caso concreto através da prova. (fato, direito, prova, justiça da decisão).

Não há como interpor RE (STF) e RESP (STJ) para tratar de prova.

RE e RESP são mecanismos responsáveis para análise de teses.


não há como simplesmente adaptar uma apelação e interpôr RE e RESP (estaria revolvendo
matéria de fato e direito, e o recurso não seria aceito).

Matéria vai até aula de hoje, introdução de jurisdição ordinária.

1° de setembro de 2014

art. 102 - inc I - causas de competência originária do supremo (adin, adc, etc...) “1° grau”
inc. II - casos em que o supremo atua como se fosse órgão de 2° grau - RO (diferente do RO trabalhista).

O RO do processo civil é o recurso ordinário constitucional. → ocorre quando houver competência


originária do STJ, e desta decisão couber um recurso de 2° grau ao STF

inc. III - julgamento de R.E


JD→ TJ→ STJ → STF
R.E. e RESP são possíveis após esgotada jurisdição ordinária.
Embargos infringentes → decisão monocrática

JD e TJ → J. ordinária. (decisão do 2° grau é de última instância; esgota a jurisdição ordinária)


STF → J. extraordinária.

O que é única instância?


Além da decisão ser de competência originária, ela não tem duplo grau de jurisdição. Não cabe, a
ela, o RO.

102 - II
E se a competência originária for do TRF?
ART. 105, inc II da const.
Inc. I da CF → julgar mandado de segurança impetrado contra ministro do estado,
Eu posso impetrar contra ato de juiz federal. se eu perder, RO para o STJ.
CABE R.O. para o supremo nos casos de competência originárias no tribunais, caso assim
previstos na constitução (julgamento pelo STJ ou pelo STF)

única instância = competência originária + (- R.O.)


→ A CAUSA DEVE SER ORIGINÁRIA.
→ + DEVE HAVER A PROIBIÇÃO DO R.O.

caso de nulidade absoluta → cabe a cada tribunal julgar os seus acórdãos


ação rescisória é sempre de competência originária do tribunal, é sempre em única instância.
pode ser competência originária de qualquer tribunal, e nunca cabe R.O. para ela. esgota a jurisdição.

TJ ou TRF - casos comuns; habituais


STJ → Supremo.
rescisória é sempre causa julgada em única instância.
Quando eu interponho R.E.
TODOS OS CASOS DE r.e. SÃO DE VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
mas vc deve ficar atento à cada alínea, fundamentando na alínea correta
ex.: 102, III, “a”,”b”, “c”, “d”.

art. 105, III → resp

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas
decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

Jurisdição especial → matérias específicas, órgãos jurisdicionais específicios.


Nós cuidamos de juridição comum.
STF está acima desta divisão (órgão de cúpula da CF.)
Recursos ordinários oriundas da justiça do trabalho civil, miltar, etc..
STJ não julga causa de direito penal militar
cabe RESP nas decisões de única ou última instância oriundas dos TJ’s ou TRF’s.

95 - LEI dos juizados.


1° grau e turmas recursais
recurso nominado → decisão de última instância
se violar lei federal, posso interpôr RESP?
não cabe RESP no juizado → deveria, do ponto de vista jurídico, caber RESP no STJ.
(POLÍTICA JUDICIÁRIA → preocupação com os números)
mas RE cabe.
Lei 10.259 → só poderia exercer as atribuições do art. 105. mas essa lei cria uma competência
nova de provocação do stf.

a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; → previsão magna


b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal → variação do
mesmo tema.
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. →
dissidio jurisprudencial.

a primeira turma, e a segunda pensam coisas diferentes, mas não cabe dissidio em termos de
resp.

cabe dissidios se TJ’s de estados diferentes pensarem diferente

RESP fundado em dissidio jurisprudencial


Nos casos de divergência jurisprudencial, vamos chamar de paradigma.
Acór~doa de outro tribunal que usamos como comparação.
Quem posde ser paradigma?

TJ DE MG vs TJ DE RJ.

TJ DE MG vs Acórdão do TRF?
SIM, POSSO USAR COMO PARADIGMA

O paradigma deve usar entendimento recente.

Paradigma do STJ serve? Sim, qualquer acórdão meu serve como paradigma, pois ao
final das contas prevalece meu entendimento.

Paradigma → entendimento que vc quer que triunfe


Somente servem de paradigma acordaos dos tjs, trfs e stj.
Nao pode ser do meu próprio tribunal

→ 580.

08 de setembro de 2014.
Violar constituição e lei federal à posso interpôr duas petições distintas.
Em petições distintas, dirigidas à quem?
Quem julga? STF e STJ?
Interponho no tribunal recorrido (que proferiu o acórdão) – a quo.
Dirijo a petição à presidência ou vice presidência do tribunal recorrido.
Quem escolhe (define) é o regimento interno do tribunal
Proferido o acódrão recorrido, perante presidente ou vice presidente (regimento interno lista as
competencias de cada membro).
Recurso preciso é aquele que você tem ciência do regimento interno antes de interpôr.
Pode, em casos de emergência, destinar ao presidente.
A própria secretaria intima o recorrido a apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias, só então o
recurso é encaminhado à própria autoridade.
Se tiver algum vício, a autoridade não conhece do recurso.
Requisitos de RE e RESP
Art. 541. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal,
serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas,
que conterão:
I - a exposição do fato e do direito (que circundam a lide; explicação sobre a lide posta em juízo,
vivenciada entre as partes)(foco narrativo descritivo – não há ainda juízo de valor). (não cabe a
problematização)
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; (demonstração de que é cabível o
recurso; quando é cabível o recurso? Quando há tese – cabimento é demonstração de que há
tese) (demonstração sinótica da tese) (uma página ou menos! Apenas apontar que existe artigo,
inciso, etc. que foi violado. Mais importante é dizer que foi violada a norma constitucional que
proíbe a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. Não entra tese, apenas identifica a
norma constitucional violada.
III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida (problematização da tese – discutir a violação
da constituição / lei federal). (as razões de fato e direito podem ter conexão com as razões, não tem
problema. Ainda assim não é a mesma coisa) (problematização da tese) (critica o ato decisório e expõe
o fundamento do recurso).
· Súmula 356/2011
· Pré-questionar é discutir a tese recursal
· Algo que se espera que esteja no acórdão recorrido.
· E se eu embargar de declaração, e o tribunal não responder aos meus embargos? “não cabe à
via estreita dos embargos, etc.” à posso embargar de novo.
· Caso de RE (tese constitucional) à você se vale a súmula 356
· SÚMULA Nº 356

O PONTO OMISSO DA DECISÃO, SOBRE O QUAL NÃO FORAM OPOSTOS EMBARGOS


DECLARATÓRIOS, NÃO PODE SER OBJETO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO, POR
FALTAR O REQUISITO DO PREQUESTIONAMENTO
· Se o ponto omisso não embargado não comporta RE, o ponto omisso embargado comporta.
· Você fez o que estava ao seu alcance.
· STF admite o pré-questionamento ficto. Tese fictamente questionada.
· Súmula 211 é a que vale no STJ
STJ Súmula nº 211
Recurso Especial - Questão Não Apreciada pelo Tribunal A Quo - Admissibilidade
Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo".

· Acórdão – tema – CDC – prazo de garantia é omitido.


· Posso interpôr resp, para falar da violação do art. 535, II, do CPC.
· Se havia omissão não respondida, eles violaram as regras dos embargos.
· STJ provem o recurso, anula acordão e novo acórdão é proferido.
· Agora sim, posso interpôr RESP, tratando da lei federal.
· “não é possível julgar a tese, devolva o TJ-SP para que ele resolva os embargos”.
· 2005/2006 – RE e RESP’s começaram a ser inadmitidos. Por que? RESP do 535, II. “A tese dele
estava sim pre-questionada. Poderia interpor recurso com a tese já pré-questionada.
· Então se eu fizer direto um recurso do CDC, eles diziam que a tese estava pré-questionada. E
seu fosse direto no 535, II, eles iriam dizer que eu deveria suscitar a tese já pré-questionada.
· Solução à pedidos sucessivos. (têm ordem de preferência).
· O ideal é fazer o recurso no 535, II, como tese sucessiva.
Violação de lei federal – art. 105 da CF, inc. III. Alínea c.
Dissidio jurisprudencial
Eu tenho de provar que o paradigma existe.
Como? Com a ementa?
Parágrafo único. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova
da divergência mediante certidão, cópia autenticada ou pela citação do repositório de
jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que tiver sido publicada a
decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na Internet, com indicação da
respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou
assemelhem os casos confrontados.
(hoje em dia, é bem fácil, basta buscar o paradigma em acórdãos publicados na
internet).(antigamente era difícil encontrar RESP como dissídio jurisprudencial).
Cópia autenticada -> setor de acórdãos; serventuário fotocopiava o acórdão.
Citação de repositório da jurisprudência -> revistas que fazem a coleção de jurisprudências. Estão
fadadas ao desaparecimento. Mas você pode usar ainda assim.
“reprodução de julgado disponível na internet” – na página oficial do tribunal na internet.
Cópias podem estar autenticadas pelo próprio advogado (em próprio punho).
Junta o inteiro teor sempre. RESP à juntada de cópia autenticada, ou certidão, ou respositório, ou
acórdão disponível na internet.

10 de setembro de 2014

Art. 542 - Recebida a petição pela secretaria do tribunal, será intimado o recorrido, abrindo-se-lhe
vista, para apresentar contra-razões.
RE e RESP – ao mesmo tempo- vai primeiro ao STJ
§ 1o Findo esse prazo, serão os autos conclusos para admissão ou não do recurso, no prazo de 15
(quinze) dias, em decisão fundamentada.
§ 2o Os recursos extraordinário e especial serão recebidos no efeito devolutivo.
§ 3o O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos contra decisão interlocutória
em processo de conhecimento, cautelar, ou embargos à execução ficará retido nos autos e somente
será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão final,
ou para as contra-razões. RE/RESP NÃO É CABÍVEL NA EXECUÇÃO, POIS NESTA FASE VOCÊ
SÓ PODE RECORRER IMEDIATAMENTE. Não podem ficar retidos.

À Decisão interlocutória da 1° instância, cabe AGRAVO (RE e RESP exigem decisão de última
instância, ou seja, já cumpriram 1° e 2° graus)
Metonímia à Substituição de uma coisa pela outra.
Decisão interlocutória à comporta agravo de instrumento.
Julgado o agravo, teremos um acórdão, ao qual cabe RE/RESP.
As questões incidentais podem também possuir violação à lei federal ou lei.
O recurso fica retido.
___AI (d.i.___sentença___Acórdão_RE/RESP___

Requerer julgamento do RE/RESP que ficou retido.


Esta mudança do RE/RESP retido foi introduzida em 1998, pela lei 9756.
No ano seguinte, o STJ manifestou-se que nas causas de urgência (estado de necessidade), o
RE/RESP não pode ficar retido.
Em 2005, A.I. passa a somente poder ser interposto em causas de urgência.
Ou seja, RE/RESP interposto contra este acórdão sempre vai encerrar situações de urgência.
(mas todos os casos são urgentes?)

15 de setembro de 2014
Art. 543

Julgamento do RE é eventual.
Recurso prejudicado é aquele cujo julgamento é inútil.

“O RE é prejudicial ao RESP”.A questão constitucional é mais importante. STJ entende que ela
é prejudicial.

“Na hipótese de o relator do recurso especial considerar que o recurso extraordinário é


prejudicial àquele, em decisão irrecorrível sobrestará o seu julgamento e remeterá os
autos ao Supremo Tribunal Federal, para o julgamento do recurso extraordinário.”

§ 3o No caso do parágrafo anterior, se o relator do recurso extraordinário, em decisão


irrecorrível, não o considerar prejudicial, devolverá os autos ao Superior Tribunal de Justiça,
para o julgamento do recurso especial.

Art. 543-A. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso
extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral,
nos termos deste artigo

→ STF: “acúmulo de trabalho”; limitar o trabalho do Supremo


1988 → de 11 passa para 44 ministros.
Mesma discussão sobre o trabalho do Supremo (cláusula de barreira tem que existir, etc)

EC → introduziu a repercussão geral

(A CF de 69 foi emendada no final da década de 70, e teve introduzida uma questão de


relevância federal) (repercussão geral) -- mas não deu tempo de vê-la funcionando. lei de
anistia, diretas já, etc.

CF de 88 foi promulgada sem cláusula de barreira. Não chegamos a ver na prática resultados
palpáveis. Agora, com a emenda 45 de 2004, que começou a produzir efeitos de 2006,
estamos diante deste novo cenário. Repercussão geral no brasil.
Suprema Corte Americana julga com base na repercussão geral!

Temas do RE: Art. 541 – fato, direito; cambimento + repercussão geral + razões.
você pode, inclusive, juntar ao cabimento a repercussão geral.
em forma de tópicos.
parágrafo padrão “a presente questão é dotada de repercussão geral, uma vez que vários
processos discutem a mesma questão”

§ 1º Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da
causa.

Só tem repercussão geral a questão constitucional vivenciada por várias pessoas (questão
constitucional idêntica) (inverte a tutela da constituição, pois se a questão não afeta muito
gente, não tem relevância constitucional).

flagrante violação à constituição, mas em uma causa que interessa a várias pessoas.

http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/listarRepercussaoGeral.

“Foi reconhecida a repercussão geral de disputa que envolve a definição dos critérios da não
cumulatividade da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição
Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A decisão majoritária foi tomada
pelo Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário com
Agravo (ARE) 790928, de relatoria do ministro Luiz Fux.” → Se você encontrar na pesquisa que
o seu RE não tem repercussão geral, já era.

“eu sou vou julgar as questões que interessem a muitas pessoas”. → não significa que,
ao julgar um caso, vai resolver pra todos. maneira de afastar nossa ida ao Supremo. Se
tiver muita gente junta, a chance do litígio ser contra o Estado, contra a união, é grande!

Mas a mesma lei de repercussão geral (causas idênticas sobre o IPVA 10.000 causas a menos
a serem julgadas) permite o julgamento.

"A mudança de orientação jurisprudencial não sustenta rescisória”.


RESP → não precisa de colocar repercussão geral.

§ 2º O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do


Supremo Tribunal Federal, a existência da repercussão geral.

Preliminar em relação às razões.

§ 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou
jurisprudência dominante do Tribunal.
§ 4º Se a Turma decidir pela existência da repercussão geral por, no mínimo, 4 (quatro) votos,
ficará dispensada a remessa do recurso ao Plenário. → 2 terços de 11 → preciso de 8.

Se 4 disserem que tem repercussão geral, nao vou conseguir 8 dizendo que nao tem

§ 5º Negada a existência da repercussão geral, a decisão valerá para todos os recursos sobre
matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente, salvo revisão da tese, tudo nos termos do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

§ 6º O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita


por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. → eficácia
além do inter partes. amicus curie ← → figura da assistência

eu intervenho para que a tese da parte vença porque eu sustento uma tese igual

§ 7º A Súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no Diário
Oficial e valerá como acórdão.

Art. 543-B. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a
análise da repercussão geral será processada nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal, observado o disposto neste artigo. → sobresto as demais. Ideia tem a ver com suspensão.
Ficam suspensas as demais causas. Os “5 casos” sobem ao supremo e são julgados por relator.

§ 1º Caberá ao Tribunal de origem selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia


e encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo
da Corte.
§ 2º Negada a existência de repercussão geral, os recursos sobrestados considerar-se-ão
automaticamente não admitidos.
§ 3º Julgado o mérito do recurso extraordinário, os recursos sobrestados serão apreciados pelos
Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou
retratar-se. → 5 casos escolhidos, RE desprovido → todos os outros também são considerados
inadmitidos na instância originária.
supremo proveu os 5 RE’s → Tj de minas terá a oportunidade de se retratar em relação a
todas as causas que ficaram sobrestadas. sua tese, deste modo, chega ao supremo.

permite de algum modo que as teses cheguem ao supremo. e nesse julgamento dos recursos
repetitivos, eu posso subir ao supremo na condição de amicus curie e expor fundamentos para que o
julgamento de outra tese subir.
Julgamento dos recursos repetitivos - a tese acaba chegando ao STF.
RESP NÃO TEM REPERCUSSÃO GERAL
NOVA LEI = ART. 543C - TRATA ESPECIALMENTE DO REsp
Aí ele passou a ter incidente de julgamento dos recursos repetitivos.
A ideia é a mesma, apesar de a redação estar um pouco diferente.
Ex.: pensionistas discutindo causas no TRF. poucas sobem ao STJ.
17 de setembro de 2014
-Relator – juízo de admissibilidade
Acórdão --> RE--> d.i. → Agravo
O agravo tem que atacar os termos da decisão interlocutória (não pode repetir as razões do R.E.)
II – conhecer do agravo para:
a) negar‑lhe provimento, se correta a decisão que não admitiu o recurso;
b) negar seguimento ao recurso manifestamente inadmissível, prejudicado ou em confronto com súmula ou
jurisprudência dominante no tribunal;
Negar segmento a recurso manifestamento em confronto com súmula
Estou negando provimento.
Qual é o recurso manifestamente em confronto? A própria súmula.
Ele recebeu agravo mas está julgando o RE
c) dar provimento ao recurso, se o acórdão recorrido estiver em confronto com súmula ou jurisprudência
dominante no tribunal.--> pode julgar o agravo e o próprio RE/RESP.

Declaração de Inconstitucionalidade
O juiz de Manga pode declarar inconstitucional lei ou ato normativo.
Sistema difuso e concentrado. (Controle misto)

Controle difuso à ação exponto um conflito e, no bojo deste conflito, o juiz pode declarar
inconstitucional um dispositivo, com eficácia inter-partes. (herança norte-americana)
Controle concentrado à (herança austríaca) Poucos legitimados listados na CF que podem ajuizar
ADIN perante o Supremo.
ADIN perante o TJ: contra constituição estadual.

Art. 97 da CF - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público.
Incidente de declaração de inconstitucionalidade
Havendo pronunciamento do pleno do próprio tribunal sobre o tema, não há necessidade de discutir
novamente.
Art. 480. Arguida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator,
ouvido o Ministério Público, submeterá a questão à turma ou câmara, a que tocar o conhecimento do
processo.

Art. 481. Se a alegação for rejeitada, prosseguirá o julgamento; se for acolhida, será lavrado o
acórdão, a fim de ser submetida a questão ao tribunal pleno.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão
especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário
do Supremo Tribunal Federal sobre a questão

Art. 482. Remetida a cópia do acórdão a todos os juízes, o presidente do tribunal designará a
sessão de julgamento.

§ 1 O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato
questionado, se assim o requererem, poderão manifestar‑se no incidente de inconstitucionalidade,
observados os prazos e condições fixados no Regimento Interno do Tribunal. (amicus curie)

§ 2o Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Constituição poderão


manifestar‑se, por escrito, sobre a questão constitucional objeto de apreciação pelo órgão especial ou
pelo Pleno do Tribunal, no prazo fixado em Regimento, sendo‑lhes assegurado o direito de apresentar
memoriais ou de pedir a juntada de documentos.

§ 3o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes,


poderá admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de outros órgãos ou entidades.

Questão de competência funcional por ordem do juízo (sempre inter-partes)


TJ, TRF, STJ, STF à Pleno, e não turmas.
Incidente de uniformização de jurisprudência : apelação, contrarrazões, petição avulsa e, para o
professor, até o instante último do julgamento.
Julga-se apenas a tese à pronunciamento do pleno à proposição. O órgão especial
tende a acatar,e volta a matéria para a turma. Desloca a tese para o órgão especial (pleno) e volta
para a turma.
Art. 477. Reconhecida a divergência, será lavrado o acórdão, indo os autos ao presidente do
tribunal para designar a sessão de julgamento. A secretaria distribuirá a todos os juízes cópia do
acórdão.

Art. 478. O tribunal, reconhecendo a divergência, dará a interpretação a ser observada, cabendo a
cada juiz emitir o seu voto em exposição fundamentada.
Parágrafo único. Em qualquer caso, será ouvido o chefe do Ministério Público que funciona perante
o tribunal.

Art. 479. O julgamento, tomado pelo voto da maioria absoluta dos membros que integram o tribunal,
será objeto de súmula e constituirá precedente na uniformização da jurisprudência.
Parágrafo único. Os regimentos internos disporão sobre a publicação no órgão oficial das súmulas
de jurisprudência predominante.

Súmula é um excerto, trecho de interpretação da lei, por parte do tribunal, a partir de julgamentos
reiterados.
Sùmula não vincula nem o próprio tribunal. Posso decidir contra.

Somente uma súmula vincula, e ela é do STF. Súmula vinculante (todos os demais juízes e poder
público do Brasil).

Da ordem dos processos no tribunal


Art. 547. Os autos remetidos ao tribunal serão registrados no protocolo no dia de sua entrada,
cabendo à secretaria verificar‑lhes a numeração das folhas e ordená‑los para distribuição. Preocupação
com a realidade física dos autos. Sorteio de relator, que tem a função de relatar. Exerce a análise
de admissibilidade, elabora relatório.

Parágrafo único. Os serviços de protocolo poderão, a critério do tribunal, ser descentralizados,


mediante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau.

Art. 548. Far‑se‑á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando‑se os
princípios da publicidade, da alternatividade e do sorteio.

Art. 549. Distribuídos, os autos subirão, no prazo de quarenta e oito horas, à conclusão do relator,
que, depois de estudá‑los, os restituirá à secretaria com o seu “visto”.

Parágrafo único. O relator fará nos autos uma exposição dos pontos controvertidos sobre que
versar o recurso.

Art. 550. Os recursos interpostos nas causas de procedimento sumário deverão ser julgados no
tribunal, dentro de quarenta dias. (prazo impróprio).

Art. 551. Tratando‑se de apelação, de embargos infringentes e de ação rescisória, os autos serão
conclusos ao revisor.
§ 1o Será revisor o juiz que se seguir ao relator na ordem descendente de antiguidade.
§ 2o O revisor aporá nos autos o seu “visto”, cabendo‑lhe pedir dia para julgamento.
§ 3o Nos recursos interpostos nas causas de procedimento sumário, de despejo e nos casos
de indeferimento liminar da petição inicial, não haverá revisor.

Relator, revisor, vogal.


Vogal só conhece a matéria na sessão de julgamento.

Art. 552. Os autos serão, em seguida, apresentados ao presidente, que designará dia para
julgamento, mandando publicar a pauta no órgão oficial.
§ 1o Entre a data da publicação da pauta e a sessão de julgamento mediará, pelo menos, o espaço
de quarenta e oito horas.
§ 2o Afixar‑se‑á a pauta na entrada da sala em que se realizar a sessão de julgamento.
§ 3o Salvo caso de força maior, participará do julgamento do recurso o juiz que houver lançado o
“visto” nos autos

Art. 553. Nos embargos infringentes e na ação rescisória, devolvidos os autos pelo relator, a
secretaria do tribunal expedirá cópias autenticadas do relatório e as distribuirá entre os juízes que
compuserem o tribunal competente para o julgamento.
(julgamento ampliado à todos devem estar inteirados do que será julgado).

Art. 554. Na sessão de julgamento, depois de feita a exposição da causa pelo relator, o presidente,
se o recurso não for de embargos declaratórios ou de agravo de instrumento, dará a palavra,
sucessivamente, ao recorrente e ao recorrido, pelo prazo improrrogável de quinze minutos para cada
um, a fim de sustentarem as razões do recurso.
Adiamento com preferência à TJ/MG.

22/09/2014

Decisão de última instância – esgotou a jurisdição ordinária


Preciso esgotar para interpor RE/RESP
Agravo interno – submeter a questão à turma.
Julgamento monocrático à discussão virtual
Multa pelo agravo interno descabido – obrigo por um lado, mas quero punir por outro?
Relator pode julgar um recurso sozinho? Pode! Contra a decisão dele cabe agravo interno.
Mas esse nome não está no código, é construção doutrinária
Toda vez que ele decidir sozinho. (ele pode deferir uma liminar sem julgar recurso antes, e a este
ato não cabe agravo interno).
Pode ser que o regimento interno do tribunal permita agravo regimental.
O agravo interno é legal. (Principio da unirrecorribilidade)
Mas no mesmo processo você pode ter os dois recursos.
Art. 558 do CPC – “e nos demais onde haja risco de dano”.
Requerimento e situações de risco.
Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto neste artigo as hipóteses do art. 520. (apelação)
O relator pode conferir efeito suspensivo à apelação que não tem efeito suspensivo (se apelante
requerer e o reltar conceder).
Art. 559
Art. 559. A apelação não será incluída em pauta antes do agravo de instrumento interposto no
mesmo processo.
Agravo retido é na mesma sessão
Agravo de instrumento é antes.
Parágrafo único. Se ambos os recursos houverem de ser julgados na mesma sessão, terá
precedência o agravo.
Art. 560. Qualquer questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste
não se conhecendo se incompatível com a decisão daquela.
Parágrafo único. Versando a preliminar sobre nulidade suprível, o tribunal, havendo necessidade,
converterá o julgamento em diligência, ordenando a remessa dos autos ao juiz, a fim de ser sanado o
vício. –> princípio da instrumentalidade das formas.
(permite a correção de vícios sanáveis)
Não se aplica em RE/RESP
Art. 561. Rejeitada a preliminar, ou se com ela for compatível a apreciação do mérito, seguir-se-ão
a discussão e julgamento da matéria principal, pronunciando-se sobre esta os juízes vencidos na
preliminar.
Princípio da Indeclinabilidade.
Juiz não pode se negar a se julgar alegando obscuridade ou lacuna na lei,
Art. 561. Rejeitada a preliminar, ou se com ela for compatível a apreciação do mérito, seguir-se-ão
a discussão e julgamento da matéria principal, pronunciando-se sobre esta os juízes vencidos na
preliminar. à casos já inciados na sessão anterior vêm primeiro.

29/09/2014
Ideal iluminista
Dividas civis – discussão patrimonial
O devedor civil não pode sofrer penas físicas.
Princípio da patrimonialidade – toda execução é real. Ela recai sobre o patrimônio do
devedor, e não do seu corpo.
Devedor de alimentos pode sofrer prisão civil, mas ela está autorizada no texto
constitucional. É eficaz e não contraria a ideia acima citada. Mecanismo de coerção para
buscar o mecanismo da execução. É um meio acessório. A obrigação verdadeiramente é de
pagar quantia certa. Não há excessão ao princípio da patrimonialidade. Mecanismo acessório,
que visa tão somente assegurar de fato o cumprimento desta obrigação.
Porque é diferente da experiência romana.

Principio da utilidade - ´´ toda execução deve ser útil ao credor’’ senão o ato
executivo não será levado a efeito.
Pode haver satisfação parcial.
Não se pode transformar a execução em punição ao devedor. Não pode ser ato emulativo.
Deve gerar satisfação do credor.
Princípio da dignidade da pessoa humana – devedor.
Toda execução deve respeitar a dignidade humana da pessoa do devedor.
A execução, por ser atividade estatal, vem acompanhada da ideia de coercibilidade.
O devedor, se não pagar, vai sofrer expropriação patrimonial.
Direitos sociais  Respeito à dignidade da pessoa humana.
Bens que não se sujeitam à penhora – lei que define o que é bem de família
Jurisprudencia foi gradativamente crescendo no que tange à impenhorabilidade.
Conceito de bem de familia cresce tbm. Percebe-se que em várias outras situações a
penhora está em risco. (ex.: penhorar anel de casamento, penhorar instrumento de trabalho)
Principio da disponibilidade da execução
Art. 267 – processo de conhecimento dura até o fim do prazo de defesa
Depois de a defesa ter sido apresentada, é necessária anuencia do réu.
Livre disponibildade da execução – o credor pode sempre (sem precisar de anuência)
desistir da execução.
Embargos à execução – defesa? Tem cara, cheiro, e tudo mais, mas não são defesa.
Os embargos não são contestação. Quando o executado embarga a execução, ele está
propondo uma nova ação. Uma ação de conhecimento. O embargante é autor de uma
nova ação, em paralelo ao que está correndo. Com autos próprios.
Execução – autor= credor
Embargos – autor = devedor
E se o credor desistir da execução? Ele pode desistir sempre. Até mesmo se ela estiver
embargada. Se houver embargos, eu posso embargar o próprio direito de o credor executar.
Tenho o direito de ver meus embargos serem julgados, mesmo a despeito da desistência do
autor. Devedor embarga o próprio direito de o credor executar, e a desistência da execução
não prejudica os embargos.
Impugnar, pelos embargos, ato executivo que não pode ser praticado. Se o credor desiste,
o ato cai por terra (deixa de existir), e estes embargos ficam prejudicados. O credor tem a livre
disponibilidade da execução. Mas os embargos não ficam necessariamente prejudicados diante
de eventual desistência.
Toda execução corre às expensas do devedor
Quem arca das despesas de execução é o devedor.
Todas as despesas! O devedor é o pai da execução.
O credor é natural e pode adiantar muitas despensas.
Custas iniciais e diligéncia
Ele está só adiantando as despesas. No final, tudo lhe é devolvido (inclusive honorários e
sucumbência). Presunçao absoluta de compensação.

01/10/2014
Legitimidade em matéria de execução.
Cessão de dívida deve existir com anuência do credor.
Fiador judicial – prestou fiança em juízo. Legitimado passivo na execução.
Fiador extra-judicial – está no inc. I, e é equiparado ao próprio devedor, ainda que tenha
benefício de ordem.
Existe litisconsórcio na execução. Ativo e passivo. Pode haver os dois.
Litisconsórcio, na execução, é facultativo ou necessário?
Em regra geral, facultativo.
Até porque não existe litisconsórcio ativo necessário.
Mesmo litisconsorte passivo deve ser considerado facultativo.
Litisconsorte ativo  vários credores.
Comunhão de direitos (cada um pode prover sozinho o direito comum)
Devedor solidário responde individualmente pela integralidade da dívida.
Solidariedade passiva pode ensejar o co-devedor solidário respondendo pela integralidade
da obrigação. E pode haver litisconsórcio (facultativo) na execução. (aplicam-se aí títulos de
crédito)
Devedor casado com penhora de imóvel  aí tenho que convocar o cônjuge dele.
Intervenção de terceiros
Execução não é atividade cogntiva. Não cabe, portanto, assistência.
(allan não vê estranhamento em assistência na execução)
Esta ideia vai se reproduzir em praticamente todas as demais intervenções de terceiros.
Oposição é uma figura de processo cognitivo.
Pretensão cognitiva indenizatória – denunciação é incabível na execução.
Chamamento ao processo. Não cabe na execução.
Não é preciso chamar ao processo o co-devedor. Existe a sub-rogação legal nos direitos e
ações do credor satisfeito.
Nos mesmo autos, são chamados os co-responsáveis. Sub-rogação é automática e
legal. Eles podem embargar a execução, mas esta execução procede nos mesmo autos.
Nomeação a autoria – o reu errado nomeia o reu correto.
Circunstancia fática que induziu o erro ao autor – considera-se hipoteticamente
possivel a nomeação a autoria na execução. Corrigir um polo processual malformado.
(legitimação ativa, passiva, litisconsórcio, intervenção de terceiros)

Competência na execução.
Origem do título – judicial ou extrajudicial
Se for judicial  sentença proferida no processo civil de natureza condenatória.
Perpetuatio jurisdictionis. Propôr ação cognitiva, e cito o réu perante o juízo, fixei ali a
competência. No futuro, ainda que haja uma parafernália de recursos, eu executo essa
sentença voltando ao 1º grau. A jurisdição fica perpetuada, e o juiz procede a execução.

Art. 475‑P. O cumprimento da sentença efetuar‑se‑á perante:


I – os tribunais, nas causas de sua competência originária;  a execução vai se
perpetuar perante o próprio tribunal, que conheceu da causa em 1º grau.
II – o juízo que processou a causa no primeiro grau de jurisdição;

III – o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de


sentença arbitral ou de sentença estrangeira. não proferidas pelo juiz civil. Sentença
penal condenatória transitada em julgado. Executo onde?
Arbitragem  alguem de minha confiança e da confiança de meu advogado.
Preciso do Estado para executar.!
Sentença estrangeira  executar sentença em território brasileiro, perante qual juiz?
Nos três casos, vou executar no juízo cível competente, se eu fosse propor ação de
conhecimento.
Exceção da sentença estrangeira – passa pela homologação do STJ e depois é executada
por juiz federal.

Parágrafo único. No caso do inciso II do caput deste artigo, o exequente poderá optar pelo
juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicílio do
executado, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.

Execução por carta precatória. Credor pode preferir desta forma, para ir em comarcas
onde eventualmente hajam bens.

Mas os autos podem ser remetidos para Abaeté, porque o devedor mudou de
domicílio. Allan considera plausível que isso seja aplicado para título executivo extrajudicial.

06/10/2014
Competencia da execução.
Título executivo judicial x titulo executivo extrajudicial
T.E.J  perpetuacio jurisdiciones
T.E.Enão houve proposiçao previa de juizo. Existem regras de competencia para esta
primeira provocação.
Art. 575 x art. 475-P
O segundo artigo foi criado para falar da competencia do título judicial. Lei nova que
dispoe sobre o mesmo tema de lei antigo. Assim, o art. 575 foi revogado pela lei 11.232. Não
nos interessa mais.
Art. 576. A execução, fundada em título extrajudicial, será processada perante o juízo
competente, na conformidade do disposto no Livro I, Título IV, Capítulos II e III. (arts. 94 a 100
do CPC).
Propoe perante o foro de eleição, ou, no caso concreto, no foro de lugar do pagamento.
Ou mesmo, se não houver nenhuma destas hipoteses, a ação será ajuizada no foro de
domicilio do devedor.
(lei 10.444/02 – não haver mais processo de execucao quando o titulo for judicial. So vai
haver se o titulo for extrajudicial)
(cumprimento de sentença da ação de fazer ou não fazer está no art. 461)
(execuçao nas açoes de entrega de coisa está no art. 461-A)
(lei 11.232 – execução das obrigações de pagar quantia certa)
(art. 475-letra – fundamentação legal da execução cuja obrigaçao é pagar quantia certa
em título judicial)
(extrajudicial  livro 2)(subsiste o art. 576)

Teoria geral da execução


Requisitos essenciais para a realização de qualquer execuçao
1) Existência de título, judicial ou extrajudicial – requisito formal
2) O título deve estar inadimplido – inadimplemento

Liquidez, certeza e exigibilidade  três requisitos do título

Certeza decorre tão somente da perfeição formal. Obrigação decorre de uma liquidação certa.
Registro de uma obrigação certa. Titulo que atende à perfeição formal atinge a certeza de sua
execução. Registro inequivoco de uma obrigação.

Liquidez – quantum debeatur


Obrigação tem que ser líquida.
Execução de não fazer – se for violado, em geral, vai gerar um desfazer. Esta ideia de liquidez
é perene. (tal como se apurar em liquidação. Ou seja, sentença condenatória é sempre título
judicial, mesmo que seja iliquida).
Existe atividade liquidatória? Sim.
Ação liquidatória – propor nova ação. Simples incidente.
Não posso exigir do juiz que ele sempre profira sentenças liquidas. Isto depende muito da
temática. Questões complexas são um exemplo de sentença que precisam de liquidação
depois. Em respeito, inclusive, à celeridade.

Exigibilidade – título não pode estar sujeito nem à condição nem à termo.
Termo é tempo, prazo
Ex.: nota promissoria registra obrigação que vai vencer em novembro.
Nota promissoria não vencida está sujeita a termo, embora seja titulo judicial. Assim, não reune
as caracteristicas essenciais, por não ser exigivel.
Venceu a obrigação, passa a ser exigível.
Enquanto a condição não se implementar, não posso executar o título.
Obrigação não pode estar sujeita nem a condição, nem a termo.
Requisito formal para qualquer execução é o título.
Tendo o título, ele deve estar inadimplido.
Como provo o inadimplento de um contrato??
Inadimplemento não se prova. Se alega. O devedor que tem que fazer a prova do
adimplemento.
Protesto só é essencial quando eu quiser acionar os co-obrigados. (em regra geral)
Acionando os devedores principais, bastar ter o título em mãos e alegar o inadimplemento.
Em tese, você propõe ação de execução, voce junta o próprio título original.
Posso acautelar em cofre judicial, propondo a ação só com a cópia.
Prova reagendada para dia 22/10 – quarta-feira.

08/10/2014

Art. 475-N do CPC  Títulos executivos judiciais


A sentença que condena no processo penal já gera um título executivo
A sentença homologatória também é título executivo judicial
 Na sentença arbitral, o árbitro não tem poder de imperium.
 Se eu quiser uma medida cautelar, devo buscar o processo judicial. Em caso de
execução também.
(plano de fundo da aula – sentença arbitral e arbitragem)
 Uma sentença estrangeira pode ser executada no Brasil, desde que homologada pelo
STF. Mas esta sentença tem que ser proferida conforme os nossos ditames legais.
 Formal de partilha – proferida em sentença de inventário de bens. Não se pode ir a
juízo executar a forma partilha contra quem não for parte no processo.

Art. 585 do CPC  Títulos executivos extrajudiciais


Escritura pública – documento lavrado em cartório
Documento público – documento lavrado em qualquer órgão público.
Documento particular – deverá ser assinado pelo devedor e pelo credor e mais duas
testemunhas. Deve-se analisar liquidez, certeza e exigibilidade
Lei 6.830/1980 – regula execução fiscal
 Contrato de honorários advocatícios
 Posso executar um título que está em árabe, por exemplo, no Brasil?
-Sim. Será feita uma tradução primeiro, e deve-se olhar a cotação da moeda para fazer
a conversão. Vernáculo = língua portuguesa.

20/10/14
Execuçao definitiva x Execução provisória
Encerrada a cognição, você pode, finalmente, executar.
 Cognição sem execução – sentença meramente declaratória
Reconhecimento de propriedade por usucapião, por exemplo.
 Execução sem cognição – títulos extrajudiciais
Documentos que já formalizam a relação jurídica de maneira tão segura que eu posso ir
direto pra execução.
 Execução durante a cognição – execução provisória
Ato decisório, objeto de recurso, não dotado de efeito suspensivo (ou seja, que não
suspende a eficácia do ato decisório).
Ato decisório produz resultados, é eficaz. Mas é passível de modificação.

Execuçao provisória se realiza em titulo executivo ainda passivel de modificação.


Produz resultados, e é eficaz. Mas não é ainda definitivo.
Houve cognição, alcanço ato decisório, atividade cognitiva prossegue. Aí já é possivel
iniciar a execução. Passível de ser modificado pelo provimento do recurso.

Periculum in mora – celeridade processual. Ideia de um processo dentro de um espaço


de tempo razoável. Mas, ela tem realmente um ponto a ser criticado: e se o recurso for
provido?
Dicussão sobre execução provisória – direito brasileiro admite, mas impoe regras para
proteção de interesses do devedor.
Execução provisoria – é um direito do credor, que só acontece se o credor a requerer.
Tem de haver a iniciativa do credor.
Se realiza do mesmo modo que a execução definitiva.
Fica sem efeito se o tribunal por ventura acolher o recurso que impugnava o titulo
executivo. (é necessário desfazer a execução neste caso).
Retorno ao status quo, ao estado anterior
Indenizar ainda, os prejuizos eventuais que o devedor sofrer.
Na cogniçao, a parte autora responde por eventual má fé e eventual má fe
(responsabilidade subjetiva). Posso ajuizar ação contra qualquer pessoa sem precisar
restituir prejuizos, que não sejam os dois acima previstos.

Execução tem responsabilidade objetiva. Não há de se indagar nenhum elemento


anímico. O prejuízo decorrente da existência daquela execução já me basta para ser
indenizado. Não há falar nem em má fe. O credor responde perante o devedor. (Art. 574
do Codigo de Processo Civil)
Mas isso acaba sendo vivenciado na prática em execução provisória.
Mesmo na execução definitiva há a responsabilidade objetiva do credor.
Ex.: vc venceu na cognição, pôs dinheiro no bolso, e em 2 anos o reu propoe uma ação
rescisória e venceu. ‘’desfaça-se a execução’’. Devolve as coisas ao estado anterior, e
responde objetivamente por eventuais prejuízos causados ao devedor. A
responsabilidade objetiva se faz presente em toda execução. Seja ela provisória ou
definitiva.

Direito do credor, se faz no mesmo modo que a definitiva, pode ser desfeita, eventuais
prejuízos podem ser responsabilizados.

Guardar bem não é ato executivo, mas sim medida cautelar (crítica)
Execução provisória foi feita para você se satisfazer.
Se para na penhora, você só está evitando perda de bens.
Mudou em 2002 – execuçao provisória desde entao pôde avançar da penhora.
Pode haver expropiação de bem, levantar dinheiro depositado e praticar outros
atos graves - Mas... desde que preste caução!!

Cauçao fidejussória – não tenho patrimônio, mas tenho um fiador. – sobre fiança.
Caução real – sobre bens (ex.: uma fazenda)

Ela se realiza independentemente de caução, mas para esses três atos, é necessário
caução.
Execução provisória na prática  EM R.E. e em RESP.
Mas existem outros casos, de outros recursos, que não têm efeito suspensivo.
(duplo efeito, mas cabem exceçoes. Aquelas exceçoes são casos de execução
provisória. Mas o caso dos alimentos provisionais é mais específico, isso pode causar
problemas com o próprio instituto.)

A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial,


inclusive sobre custas e honorários advocatícios.

Art. 475‑O. A execução provisória da sentença far‑se‑á, no que couber, do mesmo


modo que a definitiva, observadas as seguintes normas:

I – corre por iniciativa, conta e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a


sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido;

II – fica sem efeito, sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentença objeto da
execução, restituindo‑se as partes ao estado anterior e liquidados eventuais
prejuízos nos mesmos autos, por arbitramento;  responsabilidade do credor está de
antemão fixada na lei. So preciso saber qual o valor do prejuízo.

III – o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem


alienação de propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado
dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos
próprios autos.

§ 1o No caso do inciso II do caput deste artigo, se a sentença provisória for modificada


ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução.

§ 2o A caução a que se refere o inciso III do caput deste artigo poderá ser dispensada:
I – quando, nos casos de crédito de natureza alimentar ou decorrente de ato ilícito,
até o limite de sessenta vezes o valor do salário‑mínimo, o exequente demonstrar
situação de necessidade;  credito alimentar ou pensionamento de ato ilícito, até 60
salarios minimos, com credor em estado de necessidade. Expropriar patrimonio,
levantar dinheiro ou praticar qualquer ato grave, é necessario caução.
Agravo em RE/RESP – Posso realizar estes atos sem caucao.
Dispensa de cauçao em duas situaçoes.

II – nos casos de execução provisória em que penda agravo perante o Supremo


Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça (art. 544), salvo quando da dispensa
possa manifestamente resultar risco de grave dano, de difícil ou incerta reparação.

27 de outubro de 2014
Qual é o título que admite execução provisória?
Execução do título judicial – a ele posso interpor recurso, não sujeito a efeito
suspensivo.
Cabe execução provisória, também, ao titulo executivo extrajudicial
Embargos a execução são opostos, podem obter efeito suspensivo. Tais embargos
suspendem a atividade executiva. Os embargos são uma nova ação, e são decididos por
sentença. Comportam, portanto, apelação. Art. 520 CPC – “Apenas efeito devolutivo quando
interposta em sentença que rejeitar liminarmente a apelação”
Execução provisória, em titulo judicial embargado, e contra a sentença ainda pender
julgamento de apelação (hipotese em que cabe)
Captar posição doutrinária sobre este tema

-Liquidação de sentença
Pedido do autor deve ser certo e (ou) determinado.
Prentensão do legislador, desde o instante em que atividade processual é instaurada, que o
pedido gire em torno de algo liquido.
Sentença deve acolher, total ou em parte, o pedido do autor.
Processo de conhecimento – complexo, pois resolve qualquer tipo de pretensão, lide, conflito...
Possiblidade de todo pedido ser certo e determinado?
Não, pois existem tres hipoteses em que o legislador abre mão da pretensa certeza do pedido:
Ações universais – pedido pode ser genérico.
Erro médicoindenização de todos prejuízos decorrentes do ato ilícito. O tratamento corretivo
está apenas começando, por exemplo.
Não é possivel determinar a extensão do pedido, pois ainda é cabivel algum ato por parte do
próprio réu. Ainda dependo de ato a ser praticado pelo réu.
Casos de pedido genérico estão correlatos às hipóteses de sentença ilíquida.

Natureza jurídica – até 2005 = ações liquidatórias (ao realizar a liquidação de sentença, era
necessário propor a ação, para completar sentença que estaria ilíquida)
A sentença está incompleta. Ela não é dotada de liquidez. Preciso realizar a atividade de
liquidação. Ato decisória passa a ter seu significado completo.
Quando eu instaurava um processo cognitivo  atividade completamente nova, até 2005.
A sentença de mérito era só o que tinha ali
Quantum debeatur é definido através da liquidação da sentença.
Agora, depois de 2005, instaura-se por simples requerimento, decidido por decisão
interlocutória.
Na prática, tanto antes quando hoje, trata-se de uma mera petição.
Atividade cognitiva é apenas incidente decidido por decisão interlocutória.
Até 1994, havia 3 modalidades de liquidação
Quais sejam:
1) Cálculo – acabou em 1994. Lei 8.953 de 94. Credor deve requerer a execução,
trazendo o valor deste crédito. Ele mesmo formula o requerimento. Cálculo é
ressucitado em dois casos, intuitivamente (2002): credor, beneficiario da assistëncia
jurídica, requer que o juiz remeta os autos à contadoria.

art. 475-B  Quando a determinação do valor da condenação depender apenas de


cálculo aritmético, o credor requererá o cumprimento da sentença, na forma do art. 475-
J desta Lei, instruindo o pedido com a memória discriminada e atualizada do cálculo.

Depende do nível de complexidade daquela execução

§ 1o Quando a elaboração da memória do cálculo depender de dados existentes em


poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento do credor, poderá requisitá-los,
fixando prazo de até trinta dias para o cumprimento da diligência.

Dados em poder do devedor ou de terceiro.


Métodos coercitivos:
§ 2o Se os dados não forem, injustificadamente, apresentados pelo devedor, reputar-se-
ão corretos os cálculos apresentados pelo credor, e, se não o forem pelo terceiro,
configurar-se-á a situação prevista no art. 362.

§ 3o Poderá o juiz valer-se do contador do juízo, quando a memória apresentada pelo


credor aparentemente exceder os limites da decisão exeqüenda e, ainda, nos casos de
assistência judiciária.

Credor fez uma memória, aparentemente grande.


Requerimento  Cálculo com valor alto  Juiz manda pro contador  Apura um valor
baixo  Se o credor não concordar com os calculos nos termos do parágrafo 3º, a
penhora vai cair sobre o valor menor. O valor mais será embolsado, quando?

 Impugnação – valor, excesso. Devedor alega que o valor está errado. Excesso na
execução. Julgada a impugnação, ou prevalece o valor pequeno, ou o maior. É um dos
dois que vai prevalecer.
 A lei está omitindo a impugnação do devedor, que pode acontecer. É nela que esta
discrepäncia será resolvida.
 Valor excessivo, para o professor, não poderia existir no nosso ordenamento.

2) Arbitramento
3)Artigos

3 de novembro de 2014

Responsabilidade patrimonial na execução – matéria da prova. Estudar bem.


Bem do devedor em poder de terceiros
Ficam sujeitos à execução os bens do conjuge
Bem comum pode ser penhorado no limite da meação
Mas, quando o conjuge responde sem ser devedor?
- qando a divida for assumida em benefício da familia, independentemente de regime
(exceto separação total de bens)
A principio, independenemnte do regime patrimonial, se a divida for assumida em
beneficio da familia, o patrimonio do conjuge não devedor tambem responde pelo
adimplemento.

Não há hipótese de responsabilidade executiva secundária do cönjuge, se a divida for


contraida por um dos conjuges sem beneficio da familia.
Incidente de desconsideração da personalidade jurídica  Responsabilidade jurídica
secundária subsidiária.

Abuso de gestão  dilapidação padrimonial, por exemplo.


‘’Defira a penhora de bens do sócio’’ ou a ‘’penhora dos bens conjuge”
É preciso, nestes caso, que haja o contraditório.

O simples fato de mudar a empresa sem a comunicação à junta comercial.


Contração extraordinária de dívida
Confusão patrimonial...
Divisão entre os sócios da feria, sem se ater à questão contábil.

Caso típico de responsabilidade do sócio por dividas da sociedade. Cisão entre


dívida e responsabilidade.

CPC  Incidente, a modo, tempo, prazo e formalidade, estão vinculados a este


Ação pauliana – desconstituir o ato de alienação de bem em fraude contra credores.
Fraudando interesses do credor.
Fraude de execução – evento fraudulento. Situação mais grave. Aqui, estou fraudando
o funcionamento do estado e os interesses do credor. Já existe ação judicial (cognitiva
ainda, por exemplo). Praticar o ato fraudulento na pendencia de uma ação judicial, é
fraude contra o estado. O argumento é esse. A resposta deve ser mais vigorosa.

O ATO NA FRAUDE DE EXECUÇÃO NÃO É NULO.


É VALIDO, produz efeito entre as partes.
Mas sera considerado ineficaz. (conceito novo) (não é conceito de direito civil)
É materia de execução, de processo civil.
O ato produz resultado entre as partes.
Fraude de execução  busco o bem em nome de terceiro. Responsabilidade executiva
primária. Vocë não é devedor, mas responderá na execução. O juiz manda buscar o
bem e leva embora.
Ineficácia é declarada por simples petição.
Responsabilidade executiva secundária declarada em decisão interlocutória
Momento cognitivo, mas por simples petição. Decisão interlocutória, pra saber se
houve ou não fraude na execução.
Art. 593. Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:
I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real; (foi alienado o bem
litigioso)(estou litigando sobre aquele bem com aurelio) (modalidade executiva é;
tipo de execução é  entrega de coisa) (só se aplica em fraude de futura
execução de entrega de coisa)

II - quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda


capaz de reduzi-lo à insolvência; (ao tempo da alienação deste bem já corria aquela
demanda) (ia ficar devendo muito e não teria condições de pagar esta dívida. O
tipo da execução é quantia certa) (só se aplica em fraude de futura execução de
quantia certa)
III - nos demais casos expressos em lei.

5 de novembro de 2014

Dilapidação patrimonial
Instituto co-irmão –fraude contra credores
O que diferencia radicalmente fraude de execução é já existir uma execução.
O resulatdo da alienação ou oneração é a eficácia
O negócio existe entre devedor alienante e terceiro adquirente.
Produz todos os resultados de estilo, mas é ineficaz em relação ao processo executivo.
Conecta fraude de execução, do art. 593, com menção no art. 592.
592 – responsabilidade executiva secundária
Art. 593 I e II.
Art. 593. Considera‑se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:
I – quando sobre eles pender ação fundada em direito real;
II – quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor
demanda capaz de reduzi‑lo à insolvência.
Inciso primeiro – “O” bem litigioso. Execução de entrega de coisa. Proteção às
execuções de entrega de coisa. Pender ação  A partir da distribuição.
a) Petição inicial
b) Juiz despacha
c) Citação válida  art. 219 do CPC.
INDUZ LITISPENDENCIA. TORNA LITIGIOSA A COISA.
PENDER AÇÃO FUNDADA EM DIREITO REAL, a partir da citação válida do
réu.

Pode ser um bem semovente. Mas o mais plausivel, do ponto de vista prático, é o
imóvel.
Lei 6.015 de 1973 – registro civil de pessoas naturais, juridicas, registro de imoveis.
Valor do bem imovel  economico, e sua fundamentalidade na vida das pessoas =
registro cartorial.
Registro mobiliário – acompanhamento de toda a existência jurídica daquele bem.
Edificação, objeto de cosignação no registro mobiliário.
Há fraude de execução quando bem litigioso é alienado. Tal bem se torna litigioso
quando o réu e citado. Se o bem litigioso for um imovel, propus a ação e a citei, no
instante em que o réu é citado, eu posso tomar uma medida para que todos fiquem
sabendo que este bem é litigioso.

Inscrição da citação da ação real no registro imobiliário  primeira medida, ao


comprar o bem imóvel, é pedir ao corretor uma certidão atualizada do imóvel. (inscrito
na citação de ação real no ri)
Torna o ato de aquisição como fraude à execução . Faz surgir presunção
absoluta de conhecimento de terceiro a respeito de vício do bem.
Não é obrigatório citar. Mas ele terá de provar que o terceiro agu de ma fe quando
adquiriu o bem. Diabolica probatio.
Quando ao tempo da alienação tramitava ação em juízo, capaz de reduzir o devedor a
um estado de insolvencia  Futura execução por quantia certa. Não existe a figura do
bem litigioso.
Um bem de apenas repercussão economica, na execução por quantia certa, é
penhorado.
Em disputa de bem, não pode haver penhora. A futura execução é de entrega de coisa.
Entrega de coisa não tem penhora. Execução por quantia certa. Credor quer dinheiro.
Penhorou um bem para transformar em dinheiro. Ato exclusivo da execução por
quantia certa. Não há penhora na execução de fazer. Se for entrega de coisa, você
busca e apreende a coisa.
Houve alienação de bem quando já existia ação judicial. Cognitiva ou executiva. Vai
gerar agora ou no futuro, uma execução por quantia certa.
Um bem do devedor, nesta circusntância, é alienado.
A alienação o reduz à insolvencia.
Não há, agora, patrimonio para responder à ação de conhecimento e futuramente ação
de execução. Esta alienação é potencialmente fraude à execução.
Insolvencia, no inc. II., significa passivo maior que ativo. Estado fático de insolvência.
Decretada fraude de execução, a alienação é totalmente válida. Mas o bem responde
naquela execução.
II – quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor
demanda capaz de reduzi‑lo à insolvência.
Na pendencia de execução judicial, o patrimônio foi dilapidado. (ex.: doado para os
filhos).
Os atos são ineficazes. Declare a existencia de fraude de execução.
Simples decisão interlocutória.
Mandou penhorar aqueles imóveis. Os filhos são responsáveis executivos secundários.
Opor embargos de terceiros em nome dos filhos. Juiz declarou litigancia de má fé aos
filhos. Julgou improcedentes os embargos de terceiro e condenou os embargantes à
pena máxima da litigancia de má fé.
Súmula 375 do STJ - O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da
penhora do bem alienado ou da prova de má‑fé do terceiro adquirente.  Não precisa
nem de ter sido proferida a sentença.
Se, passada a cognição, já na fase de execução, em determinado momento, tento
penhorar bem do devedor.
Se eu demonstrar que este ato de alienação foi contaminado por este vício, ele vai ser
considerado fraude à execução.
E se for ato ilícito? Se a alienação acontecer antes da cognição, a sumula 375 pede
registro da penhora.
Eu não posso esperar a penhora para, depois da penhora, eu alienar o bem. Esta
primeira parte, do ponto de vista prático, é inutil.
Segunda parte da súmula – provar má fé do adquirente. O bem, para ser penhorado,
foi alienado depois da citação. E ai? O terceiro adquirente agiu de má fé? Se vc
conseguir provar isto, estará protegido pela regra da fraude de execução, a teor do
previsto pelo entedimento do STJ.

10 de novembro de 2014
593,I e 592, I (qual diferença crivel entre estes artigos?)
Bem litigioso, alienado durante a cognição, é fraude na execução no 1º caso. Depois
de proferida a sentença, é caso do 592, I, não é mais fraude.
Essa diferença se liga ao momento em que o bem é alienado.
Fraude na execução so ocorre na cognição.

Modalidades executivas:
Natureza da obrigação  ritos diferentes.
Ate 2001, não importava a natureza, o rito era sempre o mesmo.
Hoje em dia, sincretismo processual para o caso do título judicial
Entrega de coisa, pagar quantia de coisa, fazer e não fazer... ritos diferentes.
3x2 = 6 ritos executivos.
1º - entrega de coisa
2º - fazer e não fazer
Qual é o metodo que eu vou empregar?
Primeiramente, devemos entender o processo de execução tradicional, para depois
falar do titulo extrajudicial

Art. 621. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título


executivo extrajudicial, será citado para, dentro de dez dias, satisfazer a obrigação ou,
seguro o juízo (art. 737, II), apresentar embargos.(tenho titulo extrajudicial que me
assegura uma coisa)
Coisa certa- “o cavalo pé de pano”.
Contrato identifica credor, devedor e coisa devida. Estudando o contrato, chego
à conclusão que ele reune requisitos de liquidez, certeza e exigibilidade.
Título extrajudicial  Petição inicial simples.
Art. 282, I, II e III.
PI  juiz recebe. Manda citar o devedor, para responder em 10 dias. Citado para
entregar a coisa em 10 dias. Acabou a execução?

“ ou seguro o juízo”  art. 737, II revogado.


Voce tinha 10 dias para depositar a coisa e, do depósito, 10 dias para embargar a
execução.
De 2006 pra ca, os embargos são opostos em 15 dias, desde a citação do devedor.
Texto anacronico.
Vou embargar para obter efeitos suspensivos.
Conselho – depositar (o devedor) a coisa, tão logo ser citado.
Discutir  depositar. O deposito é uma ficcão.

461-a – desde o transito em julgado?


Qualquer acordao transita em julgado em 15 dias
Opiniao de allan – transito em julgado não deflagrada prazo nenhum na execução
(o prazo de 11 dias fixado em sentença não pode transitar em julgado. Os autos são
remetidos ao 1° grau).

Única maneira plausivel de interpretar o sincretismo é enteder a fazer de cumprimento


de sentença e seus lados lógicos e encadeados. Requerimento, deferimento, prazo,
entrega... (minimo de racionalidade possivel no sincretismo processual – defende-se
que o devedor deve ser intimado. Direito de entregar a coisa, que é melhor do que
“mandar o oficial de justiça”. O processo sincretico eliminou a petição inicial, a citação,
a existência de uma ação de execução, e os embargos de devedor. Continuo, contudo,
tendo direito de ação.

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