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3 provas fechadas valendo 21. final do semestre ele dá a 4,e vale a maior nota. 7 pontos de
trabalho, 63 de prova. global: 30.
todas fechadas e sem consulta. questões formuladas por ele.
Não tem aula quarta feira.
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Ato decisório do qual eu não gostei, e quero fulminá-lo.
Recurso: mecanismo processual através do qual é possivel atacar um ato decisório
(impugnar) para modificá-lo (reformá-lo) ou para anulá-lo (fulminá-lo).
Quais são os atos recorríveis?? Sentença e decisão interlocutória (Despachos não são
recorríveis pois não possuem conteúdo decisório)
11 de agosto de 2014
Para o STF, o duplo grau de jurisdição é “escolha do legislador” , o que aponta para uma leitura
oportunista, que freia o ímpeto recursa
Se o congresso alteresse o CPC e revogasse a apelação do direito brasileiro, certamente teria
uma ADIN do STF. Mas essa suspensão seria sustentada por argumento que não se faz
presente na constituição.
-Correição parcial: mecanismo de natureza administrativa para atos não decisórios do juiz que
possam causar prejuízo.
Chamar a atenção do juiz.
Lei de organização judiciária e outros órgãos normativos locais e regulamentares
(quem julga é o próprio tribunal).
Direito de ação = direito líquido e certo -> pode ser demonstrado por documentos já formados.
D. líquido e certo exige como regra geral prova pré-constituída
Procedimentalmente pode ser comprovado de plano.
Sua evidência está na demonstração procedimental de plano.
Pressupostos recursais:
1° pressuposto → (subjetivo): sucumbência. (medida sempre no dispositivo do ato decisório)
Todos os demais pressupostos são subjetivos.
06 de agosto de 2014
Próximo pressuposto objetivo recursal:
Os recursos devem ser interpostos no prazo que a lei fixar, sob pena de intempestividade.
- art. 191 (litisconsortes com procuradores diferentes). (novo CPC já exige que sejam
escritórios diferentes).
Se o valor do preparo for aquém do previsto em lei, não haverá, de plano, a declaração
da deserção (parte será intimada a corrigir o vício e complementar o preparo).--> art.
511, § 2°.
Se o valor for além, você pode ter problemas para ter a restituição.
Renúncia tácita - deixa transcorrer o prazo temporal para recorrer ‘’in albis’’
Renúncia expressa - consigna nos autos, de maneira literal, que está renunciando seu
direito de recorrer.
Recurso adesivo
Aplicado apenas nos casos de sucumbência recíproca - ART. 500 DO CPC
Ambos ganham e perdem
Ganho em A e mas perco B
Meu adversário perde em B e ganha em A
Recurso adesivo está submetido às mesmas regras que estaria o recurso principal.
13 de Agosto de 2014
Lei de execução fiscal de 80 = em ação de até 50 ORTN, na execução, são cabíveis recursos
para o próprio juiz da causa (após embargo).
Professor considera inconstitucional --> fere o duplo grau de jurisdição
Trata-se de exceção à apelação: o recurso cabível na execução fiscal são os embargos
infringentes para o próprio juiz da causa.
(O ideal é que estivesse na redação - serão também devolvidas as questões não julgadas por
inteiro)
A norma pretende permitir que o tribunal conheça de uma questão que não foi julgada por
inteiro, porque ela não tinha de ser julgada por inteiro.
Pelo caminho da sentença, não fazia sentido analisar aquilo.
Meu recurso de apelação pode incluir o exame do pedido não examinado.
Na prática, essa regra somente se aplica a pedidos julgados procedentes.
Art. 516. Ficam também submetidas ao tribunal as questões anteriores à sentença, ainda
não decididas. → questões incidentais não decididas são devolvidas aos tribunais.
Questão é todo tema controvertido de fato e direito, que exige ato decisório do juiz.
Questão máxima do processo é a questão de mérito, a lide.
§ 3o Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode
julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em
condições de imediato julgamento.
Sentenças terminativas poderiam ser retornadas no âmbito de segundo grau (antes de 2001)
Mas isso atrasava demais o processo.
(princípio da causa madura → juiz pode julgar desde logo a lide, para sentenças
terminativas, proferidas em processo em que tenha havido toda a regular instrução) (no
instante em que poderia ter sido julgado o mérito)
Art. 517. As questões de fato, não propostas no juízo inferior, poderão ser suscitadas na
apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
** Efeito suspensivo: a apelação, regra geral, é dotada efeito suspensivo.
(Suspende a eficácia da sentença apelada)
(É proferida mas não produz resultados práticos. Esta é a regra geral).
A suspensividade já tem eficácia mesmo antes do recurso ser interposto. (15 dias até a
apelação).
Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto,
recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: (quando a sentença tem
que ser cumprida imediatamente).
I - homologar a divisão ou a demarcação;
II - condenar à prestação de alimentos; → mesmo se o devedor apelar, ela é de plano
executada. Irrepetíveis.
IV - decidir o processo cautelar
V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes;
VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem;
VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela;
Processamento da apelação:
Em 15 dias interponho a apelação → o juiz faz o juízo de admissibilidade, para fins de receber ou não o
pedido.
Quais são as situações em que o juiz pode se retratar da sentença que proferiu?
(não pode retratar, como regra geral)
retratação - afastamento da sentença proferida, mediante a provocação da parte através da
interposição do recurso de apelação
→ indeferimento da petição inicial (295 e 296)
→ situações de julgamento instantâneo da lide - 275-A
18 de agosto
O agravante apresenta uma simples petição sem preparo, perante o juízo de primeiro grau.
Vai ficar retido até ser julgado pelo tribunal de 2o grau.
O juízo de 1° grau vai determinar a intimação para contrrarazzões.
A retratação do juiz (da decisão interlocutória) é uma exceção, mas ela é possível. (na
hipótese de agravo retido). Se o juiz se retratar, o recurso interposto fica prejudicado.
E a retratação pode, também, ser agravada pela outra parte.
O juiz pode não se retratar e “manter a decisão agravada pelos próprios e jurídicos
fundamentos”.
O antigo agravante, nas suas razões de apelação, se quiser que o agravo retido seja julgado pelo
tribunal, terá de inserir uma “Preliminar” requerendo o julgamento do agravo retido. Se não
inserir, o recurso não será recebido. (exclusivamente nas razões ou contrarrazões, sob pena de
preclusão).
d.i. (+ 10 dias) a. retido, J, int (+10 dias) C.R., J…….. S, Apel; C.R.
principal recurso contra decisões interlocutórias.
As decisões interlocutórias, como regra geral, não são objeto de recurso separado (no processo do
trabalho, por exemplo).
Agravo de instrumento na justiça do trabalho serve apenas
para destrancar recurso. R.O. devolve ao tribunal o exame de todas questões
incidentais.
O próximo CPC caminha no sentido de acabar com o agravo retido e ampliar a devolutividade da
apelação para as questões incidentais. O próximo CPC mantém o agravo de instrumento (para as
questões de urgência).
próximo cpc caminha para ampliar a devolutividade da apelação para as questões incidentais. mas
mantém para situações de urgência. ele, efetivamente, acaba com o agravo retido.
na prática, o agravo retido só produz efeitos em caso de erro grosseiro do juiz.
AIJ
Audiência Preliminar
Audiência de Justificação prévia
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida,
salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem
como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida,
quando será admitida a sua interposição por instrumento.
Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo. (o de instrumento tem preparo)
Art. 523. Na modalidade de agravo retido o agravante requererá que o tribunal dele conheça,
preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação.
É agravo de instrumento pois sua formação implica em novos autos (instrumento cartular)
Protocolo
Via postal
Ficção - entregar petição a qualquer órgão federal da região, de primeira instância.
Art. 525. A petição de agravo de instrumento será instruída: (Redação dada pela Lei nº 9.139, de
30.11.1995)
I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das
procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; (Redação dada pela Lei nº 9.139,
de 30.11.1995)
II - facultativamente, com outras peças que o agravante entender úteis. → se no caso concreto for
necessária , essencial a juntada de algum outro documento, este documento tornar-se-á obrigatório.
Art. 526. O agravante, no prazo de 3 (três) dias, requererá juntada, aos autos do processo de cópia da
petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação
dos documentos que instruíram o recurso.
1)Assegurar ao agravado o direito de acessar as razões de agravo para preparar as contrarrazões.
(em segundo plano, em doutrina antiga, a função precípua era assegurar as contrarrazões)
Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, desde que argüido e provado pelo
agravado, importa inadmissibilidade do agravo. → juiz não pode inadmitir ex oficio.
Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator (por sorteio):
I - negar-lhe-á seguimento, liminarmente, nos casos do art. 557
II - converterá o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de decisão suscetível
de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da
apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, mandando remeter os autos
ao juiz da causa; (não cabe denegação)
III - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (o agravo pode ter efeito
suspensivo, contando que tenha requerimento do agravante,
deferimento por parte do
relator do agravo de instrumento, e que haja plausibilidade de direito e risco de
dano - fumus boni juris & periculum in mora).
Suspender a eficácia da decisão → ex. ação de penhora e expropriação do bem de família. (alteração no
estado de fato ou de direito)
E se o exequente tiver seu pedido de penhora negado? Suspender a eficácia mantém a decisão como
negativa,
Efeito deveria ser, portanto, ativo.
2001 → lei absorveu a ideia, e passou a chamar o efeito ativo de Tutela Antecipatória Recursal.
você ganha de antemão o que foi indeferido.
IV - poderá requisitar informações ao juiz da causa, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias; →
somente nas hipóteses em que o relator tiver dúvida. Prazo próprio. Relator pode não precisar
destas informações.
V - mandará intimar o agravado, na mesma oportunidade, por ofício dirigido ao seu advogado, sob
registro e com aviso de recebimento, para que responda no prazo de 10 (dez) dias (art. 525, § 2o),
facultando-lhe juntar a documentação que entender conveniente, sendo que, nas comarcas sede de
tribunal e naquelas em que o expediente forense for divulgado no diário oficial, a intimação far-se-á
mediante publicação no órgão oficial;
(regra geral → intimado por ofício com aviso de recebimento) → mais comum na JF, porque existem
poucos TRF’s. → pauta publicada no diário oficial da união.
Parágrafo único. A decisão liminar, proferida nos casos dos incisos II e III do caput deste artigo, somente
é passível de reforma no momento do julgamento do agravo, salvo se o próprio relator a reconsiderar.
“salvo se o próprio relator a reconsiderar.” → pedir retratação do juiz. Mas o interessante é pedir
reconsideração para depois impetrar o mandando. (esgotar os meios cabíveis)
Art. 528. Em prazo não superior a 30 (trinta) dias da intimação do agravado, o relator pedirá dia para
julgamento.
Art. 529. Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o
agravo. → se houver retatação, o recurso fica prejudicado - é inútil seu julgamento.
25 de agosto de 2014
somente é suspensivo no caso da sentença de recurso nominado (está previsto na lei) - Lei 9.099
embargos da turma recursal são regidos pelo CPC -> lá é interruptivo, normal.
um ato decisório complexo, como uma sentença, não é difícil de ser embargado.
na prática, o advogado salienta irregularidade e ganha o prazo "elastecido".
por isso, é prevista sanção para embargos protelatórios, embargos impertinentes.
Art. 537. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentará os embargos
em mesa na sessão subseqüente, proferindo voto.
Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros
recursos, por qualquer das partes.
Parágrafo único. Quando manifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que
o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente de 1% (um por cento)
sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por
cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo.
não existe violação à constituição sem que o tribunal a quo tenha assumido alguma posição, de maneira
expressa, frente à CF.
27 de agosto de 2014
órgão provocado realmente debate a tese
“a decisão não viola o art. 7°, uma vez que não há ‘indexação da economia’ “
Efeitos modificativos dos ED’s → ED não serve para impugnar ato embargado (você deve interpôr um
recurso impugnativo, tal como é a apelação)
Mas ED’s não têm contrarrazões! Hipoteticamente, se puderem, no caso concreto, assumir efeito
modificativo, o juiz deverá abir vista à parte adversária para que ela contra-arrazoe.
Se te derem vista à contrarrazões, você está sujeito à ED com efeito modificativo,
Prazo é ambilateral (5 dias para os dois)
Jurisdição extraordinária: somente trabalha com teses. Ex.: STF→ TESE CONSTITUCIONAL.
STJ → TESE DE LEI FEDERAL.
A “chave” não é o mero inconformismo, mas a tese de lei federal ou a tese constitucional.
Jurisidição ordinária: conhecer do conflito e das questões fáticas, de todas as questões jurídicas.
Reconstruir o caso concreto através da prova. (fato, direito, prova, justiça da decisão).
1° de setembro de 2014
art. 102 - inc I - causas de competência originária do supremo (adin, adc, etc...) “1° grau”
inc. II - casos em que o supremo atua como se fosse órgão de 2° grau - RO (diferente do RO trabalhista).
102 - II
E se a competência originária for do TRF?
ART. 105, inc II da const.
Inc. I da CF → julgar mandado de segurança impetrado contra ministro do estado,
Eu posso impetrar contra ato de juiz federal. se eu perder, RO para o STJ.
CABE R.O. para o supremo nos casos de competência originárias no tribunais, caso assim
previstos na constitução (julgamento pelo STJ ou pelo STF)
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas
decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a primeira turma, e a segunda pensam coisas diferentes, mas não cabe dissidio em termos de
resp.
TJ DE MG vs TJ DE RJ.
TJ DE MG vs Acórdão do TRF?
SIM, POSSO USAR COMO PARADIGMA
Paradigma do STJ serve? Sim, qualquer acórdão meu serve como paradigma, pois ao
final das contas prevalece meu entendimento.
→ 580.
08 de setembro de 2014.
Violar constituição e lei federal à posso interpôr duas petições distintas.
Em petições distintas, dirigidas à quem?
Quem julga? STF e STJ?
Interponho no tribunal recorrido (que proferiu o acórdão) – a quo.
Dirijo a petição à presidência ou vice presidência do tribunal recorrido.
Quem escolhe (define) é o regimento interno do tribunal
Proferido o acódrão recorrido, perante presidente ou vice presidente (regimento interno lista as
competencias de cada membro).
Recurso preciso é aquele que você tem ciência do regimento interno antes de interpôr.
Pode, em casos de emergência, destinar ao presidente.
A própria secretaria intima o recorrido a apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias, só então o
recurso é encaminhado à própria autoridade.
Se tiver algum vício, a autoridade não conhece do recurso.
Requisitos de RE e RESP
Art. 541. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal,
serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas,
que conterão:
I - a exposição do fato e do direito (que circundam a lide; explicação sobre a lide posta em juízo,
vivenciada entre as partes)(foco narrativo descritivo – não há ainda juízo de valor). (não cabe a
problematização)
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; (demonstração de que é cabível o
recurso; quando é cabível o recurso? Quando há tese – cabimento é demonstração de que há
tese) (demonstração sinótica da tese) (uma página ou menos! Apenas apontar que existe artigo,
inciso, etc. que foi violado. Mais importante é dizer que foi violada a norma constitucional que
proíbe a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. Não entra tese, apenas identifica a
norma constitucional violada.
III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida (problematização da tese – discutir a violação
da constituição / lei federal). (as razões de fato e direito podem ter conexão com as razões, não tem
problema. Ainda assim não é a mesma coisa) (problematização da tese) (critica o ato decisório e expõe
o fundamento do recurso).
· Súmula 356/2011
· Pré-questionar é discutir a tese recursal
· Algo que se espera que esteja no acórdão recorrido.
· E se eu embargar de declaração, e o tribunal não responder aos meus embargos? “não cabe à
via estreita dos embargos, etc.” à posso embargar de novo.
· Caso de RE (tese constitucional) à você se vale a súmula 356
· SÚMULA Nº 356
10 de setembro de 2014
Art. 542 - Recebida a petição pela secretaria do tribunal, será intimado o recorrido, abrindo-se-lhe
vista, para apresentar contra-razões.
RE e RESP – ao mesmo tempo- vai primeiro ao STJ
§ 1o Findo esse prazo, serão os autos conclusos para admissão ou não do recurso, no prazo de 15
(quinze) dias, em decisão fundamentada.
§ 2o Os recursos extraordinário e especial serão recebidos no efeito devolutivo.
§ 3o O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos contra decisão interlocutória
em processo de conhecimento, cautelar, ou embargos à execução ficará retido nos autos e somente
será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão final,
ou para as contra-razões. RE/RESP NÃO É CABÍVEL NA EXECUÇÃO, POIS NESTA FASE VOCÊ
SÓ PODE RECORRER IMEDIATAMENTE. Não podem ficar retidos.
À Decisão interlocutória da 1° instância, cabe AGRAVO (RE e RESP exigem decisão de última
instância, ou seja, já cumpriram 1° e 2° graus)
Metonímia à Substituição de uma coisa pela outra.
Decisão interlocutória à comporta agravo de instrumento.
Julgado o agravo, teremos um acórdão, ao qual cabe RE/RESP.
As questões incidentais podem também possuir violação à lei federal ou lei.
O recurso fica retido.
___AI (d.i.___sentença___Acórdão_RE/RESP___
15 de setembro de 2014
Art. 543
Julgamento do RE é eventual.
Recurso prejudicado é aquele cujo julgamento é inútil.
“O RE é prejudicial ao RESP”.A questão constitucional é mais importante. STJ entende que ela
é prejudicial.
Art. 543-A. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso
extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral,
nos termos deste artigo
CF de 88 foi promulgada sem cláusula de barreira. Não chegamos a ver na prática resultados
palpáveis. Agora, com a emenda 45 de 2004, que começou a produzir efeitos de 2006,
estamos diante deste novo cenário. Repercussão geral no brasil.
Suprema Corte Americana julga com base na repercussão geral!
Temas do RE: Art. 541 – fato, direito; cambimento + repercussão geral + razões.
você pode, inclusive, juntar ao cabimento a repercussão geral.
em forma de tópicos.
parágrafo padrão “a presente questão é dotada de repercussão geral, uma vez que vários
processos discutem a mesma questão”
§ 1º Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da
causa.
Só tem repercussão geral a questão constitucional vivenciada por várias pessoas (questão
constitucional idêntica) (inverte a tutela da constituição, pois se a questão não afeta muito
gente, não tem relevância constitucional).
flagrante violação à constituição, mas em uma causa que interessa a várias pessoas.
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/listarRepercussaoGeral.
“Foi reconhecida a repercussão geral de disputa que envolve a definição dos critérios da não
cumulatividade da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição
Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A decisão majoritária foi tomada
pelo Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário com
Agravo (ARE) 790928, de relatoria do ministro Luiz Fux.” → Se você encontrar na pesquisa que
o seu RE não tem repercussão geral, já era.
“eu sou vou julgar as questões que interessem a muitas pessoas”. → não significa que,
ao julgar um caso, vai resolver pra todos. maneira de afastar nossa ida ao Supremo. Se
tiver muita gente junta, a chance do litígio ser contra o Estado, contra a união, é grande!
Mas a mesma lei de repercussão geral (causas idênticas sobre o IPVA 10.000 causas a menos
a serem julgadas) permite o julgamento.
§ 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou
jurisprudência dominante do Tribunal.
§ 4º Se a Turma decidir pela existência da repercussão geral por, no mínimo, 4 (quatro) votos,
ficará dispensada a remessa do recurso ao Plenário. → 2 terços de 11 → preciso de 8.
Se 4 disserem que tem repercussão geral, nao vou conseguir 8 dizendo que nao tem
§ 5º Negada a existência da repercussão geral, a decisão valerá para todos os recursos sobre
matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente, salvo revisão da tese, tudo nos termos do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
eu intervenho para que a tese da parte vença porque eu sustento uma tese igual
§ 7º A Súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no Diário
Oficial e valerá como acórdão.
Art. 543-B. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a
análise da repercussão geral será processada nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal, observado o disposto neste artigo. → sobresto as demais. Ideia tem a ver com suspensão.
Ficam suspensas as demais causas. Os “5 casos” sobem ao supremo e são julgados por relator.
permite de algum modo que as teses cheguem ao supremo. e nesse julgamento dos recursos
repetitivos, eu posso subir ao supremo na condição de amicus curie e expor fundamentos para que o
julgamento de outra tese subir.
Julgamento dos recursos repetitivos - a tese acaba chegando ao STF.
RESP NÃO TEM REPERCUSSÃO GERAL
NOVA LEI = ART. 543C - TRATA ESPECIALMENTE DO REsp
Aí ele passou a ter incidente de julgamento dos recursos repetitivos.
A ideia é a mesma, apesar de a redação estar um pouco diferente.
Ex.: pensionistas discutindo causas no TRF. poucas sobem ao STJ.
17 de setembro de 2014
-Relator – juízo de admissibilidade
Acórdão --> RE--> d.i. → Agravo
O agravo tem que atacar os termos da decisão interlocutória (não pode repetir as razões do R.E.)
II – conhecer do agravo para:
a) negar‑lhe provimento, se correta a decisão que não admitiu o recurso;
b) negar seguimento ao recurso manifestamente inadmissível, prejudicado ou em confronto com súmula ou
jurisprudência dominante no tribunal;
Negar segmento a recurso manifestamento em confronto com súmula
Estou negando provimento.
Qual é o recurso manifestamente em confronto? A própria súmula.
Ele recebeu agravo mas está julgando o RE
c) dar provimento ao recurso, se o acórdão recorrido estiver em confronto com súmula ou jurisprudência
dominante no tribunal.--> pode julgar o agravo e o próprio RE/RESP.
Declaração de Inconstitucionalidade
O juiz de Manga pode declarar inconstitucional lei ou ato normativo.
Sistema difuso e concentrado. (Controle misto)
Controle difuso à ação exponto um conflito e, no bojo deste conflito, o juiz pode declarar
inconstitucional um dispositivo, com eficácia inter-partes. (herança norte-americana)
Controle concentrado à (herança austríaca) Poucos legitimados listados na CF que podem ajuizar
ADIN perante o Supremo.
ADIN perante o TJ: contra constituição estadual.
Art. 97 da CF - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público.
Incidente de declaração de inconstitucionalidade
Havendo pronunciamento do pleno do próprio tribunal sobre o tema, não há necessidade de discutir
novamente.
Art. 480. Arguida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator,
ouvido o Ministério Público, submeterá a questão à turma ou câmara, a que tocar o conhecimento do
processo.
Art. 481. Se a alegação for rejeitada, prosseguirá o julgamento; se for acolhida, será lavrado o
acórdão, a fim de ser submetida a questão ao tribunal pleno.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão
especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário
do Supremo Tribunal Federal sobre a questão
Art. 482. Remetida a cópia do acórdão a todos os juízes, o presidente do tribunal designará a
sessão de julgamento.
§ 1 O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato
questionado, se assim o requererem, poderão manifestar‑se no incidente de inconstitucionalidade,
observados os prazos e condições fixados no Regimento Interno do Tribunal. (amicus curie)
Art. 478. O tribunal, reconhecendo a divergência, dará a interpretação a ser observada, cabendo a
cada juiz emitir o seu voto em exposição fundamentada.
Parágrafo único. Em qualquer caso, será ouvido o chefe do Ministério Público que funciona perante
o tribunal.
Art. 479. O julgamento, tomado pelo voto da maioria absoluta dos membros que integram o tribunal,
será objeto de súmula e constituirá precedente na uniformização da jurisprudência.
Parágrafo único. Os regimentos internos disporão sobre a publicação no órgão oficial das súmulas
de jurisprudência predominante.
Súmula é um excerto, trecho de interpretação da lei, por parte do tribunal, a partir de julgamentos
reiterados.
Sùmula não vincula nem o próprio tribunal. Posso decidir contra.
Somente uma súmula vincula, e ela é do STF. Súmula vinculante (todos os demais juízes e poder
público do Brasil).
Art. 548. Far‑se‑á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando‑se os
princípios da publicidade, da alternatividade e do sorteio.
Art. 549. Distribuídos, os autos subirão, no prazo de quarenta e oito horas, à conclusão do relator,
que, depois de estudá‑los, os restituirá à secretaria com o seu “visto”.
Parágrafo único. O relator fará nos autos uma exposição dos pontos controvertidos sobre que
versar o recurso.
Art. 550. Os recursos interpostos nas causas de procedimento sumário deverão ser julgados no
tribunal, dentro de quarenta dias. (prazo impróprio).
Art. 551. Tratando‑se de apelação, de embargos infringentes e de ação rescisória, os autos serão
conclusos ao revisor.
§ 1o Será revisor o juiz que se seguir ao relator na ordem descendente de antiguidade.
§ 2o O revisor aporá nos autos o seu “visto”, cabendo‑lhe pedir dia para julgamento.
§ 3o Nos recursos interpostos nas causas de procedimento sumário, de despejo e nos casos
de indeferimento liminar da petição inicial, não haverá revisor.
Art. 552. Os autos serão, em seguida, apresentados ao presidente, que designará dia para
julgamento, mandando publicar a pauta no órgão oficial.
§ 1o Entre a data da publicação da pauta e a sessão de julgamento mediará, pelo menos, o espaço
de quarenta e oito horas.
§ 2o Afixar‑se‑á a pauta na entrada da sala em que se realizar a sessão de julgamento.
§ 3o Salvo caso de força maior, participará do julgamento do recurso o juiz que houver lançado o
“visto” nos autos
Art. 553. Nos embargos infringentes e na ação rescisória, devolvidos os autos pelo relator, a
secretaria do tribunal expedirá cópias autenticadas do relatório e as distribuirá entre os juízes que
compuserem o tribunal competente para o julgamento.
(julgamento ampliado à todos devem estar inteirados do que será julgado).
Art. 554. Na sessão de julgamento, depois de feita a exposição da causa pelo relator, o presidente,
se o recurso não for de embargos declaratórios ou de agravo de instrumento, dará a palavra,
sucessivamente, ao recorrente e ao recorrido, pelo prazo improrrogável de quinze minutos para cada
um, a fim de sustentarem as razões do recurso.
Adiamento com preferência à TJ/MG.
22/09/2014
29/09/2014
Ideal iluminista
Dividas civis – discussão patrimonial
O devedor civil não pode sofrer penas físicas.
Princípio da patrimonialidade – toda execução é real. Ela recai sobre o patrimônio do
devedor, e não do seu corpo.
Devedor de alimentos pode sofrer prisão civil, mas ela está autorizada no texto
constitucional. É eficaz e não contraria a ideia acima citada. Mecanismo de coerção para
buscar o mecanismo da execução. É um meio acessório. A obrigação verdadeiramente é de
pagar quantia certa. Não há excessão ao princípio da patrimonialidade. Mecanismo acessório,
que visa tão somente assegurar de fato o cumprimento desta obrigação.
Porque é diferente da experiência romana.
Principio da utilidade - ´´ toda execução deve ser útil ao credor’’ senão o ato
executivo não será levado a efeito.
Pode haver satisfação parcial.
Não se pode transformar a execução em punição ao devedor. Não pode ser ato emulativo.
Deve gerar satisfação do credor.
Princípio da dignidade da pessoa humana – devedor.
Toda execução deve respeitar a dignidade humana da pessoa do devedor.
A execução, por ser atividade estatal, vem acompanhada da ideia de coercibilidade.
O devedor, se não pagar, vai sofrer expropriação patrimonial.
Direitos sociais Respeito à dignidade da pessoa humana.
Bens que não se sujeitam à penhora – lei que define o que é bem de família
Jurisprudencia foi gradativamente crescendo no que tange à impenhorabilidade.
Conceito de bem de familia cresce tbm. Percebe-se que em várias outras situações a
penhora está em risco. (ex.: penhorar anel de casamento, penhorar instrumento de trabalho)
Principio da disponibilidade da execução
Art. 267 – processo de conhecimento dura até o fim do prazo de defesa
Depois de a defesa ter sido apresentada, é necessária anuencia do réu.
Livre disponibildade da execução – o credor pode sempre (sem precisar de anuência)
desistir da execução.
Embargos à execução – defesa? Tem cara, cheiro, e tudo mais, mas não são defesa.
Os embargos não são contestação. Quando o executado embarga a execução, ele está
propondo uma nova ação. Uma ação de conhecimento. O embargante é autor de uma
nova ação, em paralelo ao que está correndo. Com autos próprios.
Execução – autor= credor
Embargos – autor = devedor
E se o credor desistir da execução? Ele pode desistir sempre. Até mesmo se ela estiver
embargada. Se houver embargos, eu posso embargar o próprio direito de o credor executar.
Tenho o direito de ver meus embargos serem julgados, mesmo a despeito da desistência do
autor. Devedor embarga o próprio direito de o credor executar, e a desistência da execução
não prejudica os embargos.
Impugnar, pelos embargos, ato executivo que não pode ser praticado. Se o credor desiste,
o ato cai por terra (deixa de existir), e estes embargos ficam prejudicados. O credor tem a livre
disponibilidade da execução. Mas os embargos não ficam necessariamente prejudicados diante
de eventual desistência.
Toda execução corre às expensas do devedor
Quem arca das despesas de execução é o devedor.
Todas as despesas! O devedor é o pai da execução.
O credor é natural e pode adiantar muitas despensas.
Custas iniciais e diligéncia
Ele está só adiantando as despesas. No final, tudo lhe é devolvido (inclusive honorários e
sucumbência). Presunçao absoluta de compensação.
01/10/2014
Legitimidade em matéria de execução.
Cessão de dívida deve existir com anuência do credor.
Fiador judicial – prestou fiança em juízo. Legitimado passivo na execução.
Fiador extra-judicial – está no inc. I, e é equiparado ao próprio devedor, ainda que tenha
benefício de ordem.
Existe litisconsórcio na execução. Ativo e passivo. Pode haver os dois.
Litisconsórcio, na execução, é facultativo ou necessário?
Em regra geral, facultativo.
Até porque não existe litisconsórcio ativo necessário.
Mesmo litisconsorte passivo deve ser considerado facultativo.
Litisconsorte ativo vários credores.
Comunhão de direitos (cada um pode prover sozinho o direito comum)
Devedor solidário responde individualmente pela integralidade da dívida.
Solidariedade passiva pode ensejar o co-devedor solidário respondendo pela integralidade
da obrigação. E pode haver litisconsórcio (facultativo) na execução. (aplicam-se aí títulos de
crédito)
Devedor casado com penhora de imóvel aí tenho que convocar o cônjuge dele.
Intervenção de terceiros
Execução não é atividade cogntiva. Não cabe, portanto, assistência.
(allan não vê estranhamento em assistência na execução)
Esta ideia vai se reproduzir em praticamente todas as demais intervenções de terceiros.
Oposição é uma figura de processo cognitivo.
Pretensão cognitiva indenizatória – denunciação é incabível na execução.
Chamamento ao processo. Não cabe na execução.
Não é preciso chamar ao processo o co-devedor. Existe a sub-rogação legal nos direitos e
ações do credor satisfeito.
Nos mesmo autos, são chamados os co-responsáveis. Sub-rogação é automática e
legal. Eles podem embargar a execução, mas esta execução procede nos mesmo autos.
Nomeação a autoria – o reu errado nomeia o reu correto.
Circunstancia fática que induziu o erro ao autor – considera-se hipoteticamente
possivel a nomeação a autoria na execução. Corrigir um polo processual malformado.
(legitimação ativa, passiva, litisconsórcio, intervenção de terceiros)
Competência na execução.
Origem do título – judicial ou extrajudicial
Se for judicial sentença proferida no processo civil de natureza condenatória.
Perpetuatio jurisdictionis. Propôr ação cognitiva, e cito o réu perante o juízo, fixei ali a
competência. No futuro, ainda que haja uma parafernália de recursos, eu executo essa
sentença voltando ao 1º grau. A jurisdição fica perpetuada, e o juiz procede a execução.
Parágrafo único. No caso do inciso II do caput deste artigo, o exequente poderá optar pelo
juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicílio do
executado, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Execução por carta precatória. Credor pode preferir desta forma, para ir em comarcas
onde eventualmente hajam bens.
Mas os autos podem ser remetidos para Abaeté, porque o devedor mudou de
domicílio. Allan considera plausível que isso seja aplicado para título executivo extrajudicial.
06/10/2014
Competencia da execução.
Título executivo judicial x titulo executivo extrajudicial
T.E.J perpetuacio jurisdiciones
T.E.Enão houve proposiçao previa de juizo. Existem regras de competencia para esta
primeira provocação.
Art. 575 x art. 475-P
O segundo artigo foi criado para falar da competencia do título judicial. Lei nova que
dispoe sobre o mesmo tema de lei antigo. Assim, o art. 575 foi revogado pela lei 11.232. Não
nos interessa mais.
Art. 576. A execução, fundada em título extrajudicial, será processada perante o juízo
competente, na conformidade do disposto no Livro I, Título IV, Capítulos II e III. (arts. 94 a 100
do CPC).
Propoe perante o foro de eleição, ou, no caso concreto, no foro de lugar do pagamento.
Ou mesmo, se não houver nenhuma destas hipoteses, a ação será ajuizada no foro de
domicilio do devedor.
(lei 10.444/02 – não haver mais processo de execucao quando o titulo for judicial. So vai
haver se o titulo for extrajudicial)
(cumprimento de sentença da ação de fazer ou não fazer está no art. 461)
(execuçao nas açoes de entrega de coisa está no art. 461-A)
(lei 11.232 – execução das obrigações de pagar quantia certa)
(art. 475-letra – fundamentação legal da execução cuja obrigaçao é pagar quantia certa
em título judicial)
(extrajudicial livro 2)(subsiste o art. 576)
Certeza decorre tão somente da perfeição formal. Obrigação decorre de uma liquidação certa.
Registro de uma obrigação certa. Titulo que atende à perfeição formal atinge a certeza de sua
execução. Registro inequivoco de uma obrigação.
Exigibilidade – título não pode estar sujeito nem à condição nem à termo.
Termo é tempo, prazo
Ex.: nota promissoria registra obrigação que vai vencer em novembro.
Nota promissoria não vencida está sujeita a termo, embora seja titulo judicial. Assim, não reune
as caracteristicas essenciais, por não ser exigivel.
Venceu a obrigação, passa a ser exigível.
Enquanto a condição não se implementar, não posso executar o título.
Obrigação não pode estar sujeita nem a condição, nem a termo.
Requisito formal para qualquer execução é o título.
Tendo o título, ele deve estar inadimplido.
Como provo o inadimplento de um contrato??
Inadimplemento não se prova. Se alega. O devedor que tem que fazer a prova do
adimplemento.
Protesto só é essencial quando eu quiser acionar os co-obrigados. (em regra geral)
Acionando os devedores principais, bastar ter o título em mãos e alegar o inadimplemento.
Em tese, você propõe ação de execução, voce junta o próprio título original.
Posso acautelar em cofre judicial, propondo a ação só com a cópia.
Prova reagendada para dia 22/10 – quarta-feira.
08/10/2014
20/10/14
Execuçao definitiva x Execução provisória
Encerrada a cognição, você pode, finalmente, executar.
Cognição sem execução – sentença meramente declaratória
Reconhecimento de propriedade por usucapião, por exemplo.
Execução sem cognição – títulos extrajudiciais
Documentos que já formalizam a relação jurídica de maneira tão segura que eu posso ir
direto pra execução.
Execução durante a cognição – execução provisória
Ato decisório, objeto de recurso, não dotado de efeito suspensivo (ou seja, que não
suspende a eficácia do ato decisório).
Ato decisório produz resultados, é eficaz. Mas é passível de modificação.
Direito do credor, se faz no mesmo modo que a definitiva, pode ser desfeita, eventuais
prejuízos podem ser responsabilizados.
Guardar bem não é ato executivo, mas sim medida cautelar (crítica)
Execução provisória foi feita para você se satisfazer.
Se para na penhora, você só está evitando perda de bens.
Mudou em 2002 – execuçao provisória desde entao pôde avançar da penhora.
Pode haver expropiação de bem, levantar dinheiro depositado e praticar outros
atos graves - Mas... desde que preste caução!!
Cauçao fidejussória – não tenho patrimônio, mas tenho um fiador. – sobre fiança.
Caução real – sobre bens (ex.: uma fazenda)
Ela se realiza independentemente de caução, mas para esses três atos, é necessário
caução.
Execução provisória na prática EM R.E. e em RESP.
Mas existem outros casos, de outros recursos, que não têm efeito suspensivo.
(duplo efeito, mas cabem exceçoes. Aquelas exceçoes são casos de execução
provisória. Mas o caso dos alimentos provisionais é mais específico, isso pode causar
problemas com o próprio instituto.)
II – fica sem efeito, sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentença objeto da
execução, restituindo‑se as partes ao estado anterior e liquidados eventuais
prejuízos nos mesmos autos, por arbitramento; responsabilidade do credor está de
antemão fixada na lei. So preciso saber qual o valor do prejuízo.
§ 2o A caução a que se refere o inciso III do caput deste artigo poderá ser dispensada:
I – quando, nos casos de crédito de natureza alimentar ou decorrente de ato ilícito,
até o limite de sessenta vezes o valor do salário‑mínimo, o exequente demonstrar
situação de necessidade; credito alimentar ou pensionamento de ato ilícito, até 60
salarios minimos, com credor em estado de necessidade. Expropriar patrimonio,
levantar dinheiro ou praticar qualquer ato grave, é necessario caução.
Agravo em RE/RESP – Posso realizar estes atos sem caucao.
Dispensa de cauçao em duas situaçoes.
27 de outubro de 2014
Qual é o título que admite execução provisória?
Execução do título judicial – a ele posso interpor recurso, não sujeito a efeito
suspensivo.
Cabe execução provisória, também, ao titulo executivo extrajudicial
Embargos a execução são opostos, podem obter efeito suspensivo. Tais embargos
suspendem a atividade executiva. Os embargos são uma nova ação, e são decididos por
sentença. Comportam, portanto, apelação. Art. 520 CPC – “Apenas efeito devolutivo quando
interposta em sentença que rejeitar liminarmente a apelação”
Execução provisória, em titulo judicial embargado, e contra a sentença ainda pender
julgamento de apelação (hipotese em que cabe)
Captar posição doutrinária sobre este tema
-Liquidação de sentença
Pedido do autor deve ser certo e (ou) determinado.
Prentensão do legislador, desde o instante em que atividade processual é instaurada, que o
pedido gire em torno de algo liquido.
Sentença deve acolher, total ou em parte, o pedido do autor.
Processo de conhecimento – complexo, pois resolve qualquer tipo de pretensão, lide, conflito...
Possiblidade de todo pedido ser certo e determinado?
Não, pois existem tres hipoteses em que o legislador abre mão da pretensa certeza do pedido:
Ações universais – pedido pode ser genérico.
Erro médicoindenização de todos prejuízos decorrentes do ato ilícito. O tratamento corretivo
está apenas começando, por exemplo.
Não é possivel determinar a extensão do pedido, pois ainda é cabivel algum ato por parte do
próprio réu. Ainda dependo de ato a ser praticado pelo réu.
Casos de pedido genérico estão correlatos às hipóteses de sentença ilíquida.
Natureza jurídica – até 2005 = ações liquidatórias (ao realizar a liquidação de sentença, era
necessário propor a ação, para completar sentença que estaria ilíquida)
A sentença está incompleta. Ela não é dotada de liquidez. Preciso realizar a atividade de
liquidação. Ato decisória passa a ter seu significado completo.
Quando eu instaurava um processo cognitivo atividade completamente nova, até 2005.
A sentença de mérito era só o que tinha ali
Quantum debeatur é definido através da liquidação da sentença.
Agora, depois de 2005, instaura-se por simples requerimento, decidido por decisão
interlocutória.
Na prática, tanto antes quando hoje, trata-se de uma mera petição.
Atividade cognitiva é apenas incidente decidido por decisão interlocutória.
Até 1994, havia 3 modalidades de liquidação
Quais sejam:
1) Cálculo – acabou em 1994. Lei 8.953 de 94. Credor deve requerer a execução,
trazendo o valor deste crédito. Ele mesmo formula o requerimento. Cálculo é
ressucitado em dois casos, intuitivamente (2002): credor, beneficiario da assistëncia
jurídica, requer que o juiz remeta os autos à contadoria.
Impugnação – valor, excesso. Devedor alega que o valor está errado. Excesso na
execução. Julgada a impugnação, ou prevalece o valor pequeno, ou o maior. É um dos
dois que vai prevalecer.
A lei está omitindo a impugnação do devedor, que pode acontecer. É nela que esta
discrepäncia será resolvida.
Valor excessivo, para o professor, não poderia existir no nosso ordenamento.
2) Arbitramento
3)Artigos
3 de novembro de 2014
5 de novembro de 2014
Dilapidação patrimonial
Instituto co-irmão –fraude contra credores
O que diferencia radicalmente fraude de execução é já existir uma execução.
O resulatdo da alienação ou oneração é a eficácia
O negócio existe entre devedor alienante e terceiro adquirente.
Produz todos os resultados de estilo, mas é ineficaz em relação ao processo executivo.
Conecta fraude de execução, do art. 593, com menção no art. 592.
592 – responsabilidade executiva secundária
Art. 593 I e II.
Art. 593. Considera‑se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:
I – quando sobre eles pender ação fundada em direito real;
II – quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor
demanda capaz de reduzi‑lo à insolvência.
Inciso primeiro – “O” bem litigioso. Execução de entrega de coisa. Proteção às
execuções de entrega de coisa. Pender ação A partir da distribuição.
a) Petição inicial
b) Juiz despacha
c) Citação válida art. 219 do CPC.
INDUZ LITISPENDENCIA. TORNA LITIGIOSA A COISA.
PENDER AÇÃO FUNDADA EM DIREITO REAL, a partir da citação válida do
réu.
Pode ser um bem semovente. Mas o mais plausivel, do ponto de vista prático, é o
imóvel.
Lei 6.015 de 1973 – registro civil de pessoas naturais, juridicas, registro de imoveis.
Valor do bem imovel economico, e sua fundamentalidade na vida das pessoas =
registro cartorial.
Registro mobiliário – acompanhamento de toda a existência jurídica daquele bem.
Edificação, objeto de cosignação no registro mobiliário.
Há fraude de execução quando bem litigioso é alienado. Tal bem se torna litigioso
quando o réu e citado. Se o bem litigioso for um imovel, propus a ação e a citei, no
instante em que o réu é citado, eu posso tomar uma medida para que todos fiquem
sabendo que este bem é litigioso.
10 de novembro de 2014
593,I e 592, I (qual diferença crivel entre estes artigos?)
Bem litigioso, alienado durante a cognição, é fraude na execução no 1º caso. Depois
de proferida a sentença, é caso do 592, I, não é mais fraude.
Essa diferença se liga ao momento em que o bem é alienado.
Fraude na execução so ocorre na cognição.
Modalidades executivas:
Natureza da obrigação ritos diferentes.
Ate 2001, não importava a natureza, o rito era sempre o mesmo.
Hoje em dia, sincretismo processual para o caso do título judicial
Entrega de coisa, pagar quantia de coisa, fazer e não fazer... ritos diferentes.
3x2 = 6 ritos executivos.
1º - entrega de coisa
2º - fazer e não fazer
Qual é o metodo que eu vou empregar?
Primeiramente, devemos entender o processo de execução tradicional, para depois
falar do titulo extrajudicial