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DIREITO ADMINISTRATIVO

Item 8 – Princípios Constitucionais do Direito Administrativo.

1. A administração não deve necessariamente, em caso de incompatibilidade, dar


preferência à aplicação do princípio da supremacia do interesse público em
detrimento do princípio da legalidade. Ou seja, princípio da legalidade nesse caso
(incompatibilidade legalidade e supremacia int. público) prevalece.

2. A supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora consista


em um princípio implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma força
dos princípios que estão explícitos no referido texto, como o princípio da moralidade
e o princípio da legalidade.

3. Os institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo


são importantes corolários do princípio da impessoalidade. Suspeição = dúvida. São
institutos que podem comprometer a imparcialidade na condução de um processo
por exemplo comprometendo a impessoalidade.

4. Segundo o STF, a vedação ao nepotismo decorre diretamente de princípios


constitucionais explícitos, como os princípios da impessoalidade, da moralidade
administrativa e da igualdade, não se exigindo a edição de lei formal para coibir a
sua prática. STF = Não há necessidade de lei formal para vedar nepotismo.

5. O princípio da eficiência norteia essencialmente a prestação de serviços públicos


à coletividade, impactando, também, rotinas e procedimentos internos da
administração.

6. A proibição de nomear parentes para ocupar cargos comissionados na


administração pública é expressão da aplicação do princípio da eficiência.

7. Lei municipal pode disciplinar a aplicação de recursos orçamentários


provenientes da economia com despesas correntes no desenvolvimento de
programas de qualidade e produtividade e racionalização do serviço público,
inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

8. O princípio da proteção à confiança da administração pública corresponde ao


aspecto subjetivo do princípio da segurança jurídica.

9. Determinado município, após celebrar com particulares contratos de promessa


de venda e compra de glebas de sua propriedade, passou, sob a gestão do novo
prefeito, a promover anulações contratuais porque os parcelamentos pactuados não
estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais.
Nessa situação hipotética, para obstar a pretensão do município, será adequado que
o particular prejudicado invoque, em seu favor, o princípio da confiança legítima.

Item 9 – Atos Administrativos: noção, elementos, atributos, espécies, validade


e invalidade, anulação e revogação, controle jurisdicional dos atos
administrativos.

10. O silêncio administrativo não consubstancia ato administrativo formal, ainda que
possa expressar uma manifestação de vontade.

11. A competência — ou sujeito —, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto — ou


conteúdo — são elementos que integram os atos administrativos.

12. Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo.

13. A imperatividade é atributo dos atos administrativos, mas não necessariamente


indissociável.

14. A possibilidade que tem a administração pública de, nos termos da lei, constituir
terceiros em obrigações mediante atos unilaterais constitui aplicação do princípio da
supremacia do interesse público.

15. A autoexecutoriedade é atributo dos atos administrativos praticados no exercício


do poder de polícia, mas não exclusivamente.

16. A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas hipóteses de


cobrança de multa e de desapropriação.

17. Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato


administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que
garante aos administrados maior segurança jurídica.

18. Um parecer exarado por servidor público integrante do departamento jurídico de


determinado órgão da administração direta, que depende de homologação ainda
pendente, de autoridade superior para ser validado, é um ato administrativo
classificado, quanto aos efeitos, como enunciativo.

19. A aprovação é ato unilateral e discricionário por meio do qual a administração


pública reconhece a legalidade de um ato jurídico, com efeito ambivalente. Já a
homologação é ato unilateral e vinculado por meio do qual a administração pública
exerce o controle sempre a posteriori do ato administrativo.

20. Em decorrência do princípio da autotutela, o Poder Judiciário pode revogar seus


próprios atos administrativos.
21. Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a
vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se dois
atos: um principal e outro acessório.

22. Realizado o procedimento licitatório e celebrado o contrato administrativo, não é


admissível que a administração revogue o ato de adjudicação do objeto ao vencedor.

23. A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo


decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.

Item 10 – Discricionariedade e vinculação, abuso e desvio do Poder. Poder de


Polícia.

24. A edição de ato normativo constitui exemplo do exercício do poder de polícia


pela administração pública.

25. André recebeu auto de infração de trânsito, lavrado presencialmente por policial
militar, em razão de conduzir o seu veículo sem cinto de segurança. No prazo legal,
apresentou defesa prévia, alegando que houve equívoco na abordagem policial. Se
o condutor não apresentar elementos probatórios convincentes, demonstrando que
usava o cinto de segurança na ocasião da abordagem, deve prevalecer o auto de
infração lavrado pelo agente público.

26. O poder de polícia administrativa é uma atividade que se manifesta por meio de
atos concretos em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração
não pode delegar todo este poder a pessoas da iniciativa privada não integrantes da
administração pública.

27. O poder de polícia pode ser delegado em sua dimensão fiscalizatória a pessoa
jurídica de direito privado ainda que não integrante da administração pública.

28. Situação hipotética: Diante da ausência de Maria, servidora pública ocupante


de cargo de nível superior, João, servidor público ocupante de cargo de nível médio,
recém-formado em Economia, elaborou determinado expediente de competência
exclusiva do cargo de nível superior ocupado por Maria. Assertiva: Nessa situação,
o servidor agiu com abuso de poder na modalidade excesso de poder.

Item 11 – Administração Pública: conceito, órgãos da Administração,


hierarquia.

29. As secretarias municipais de determinado município integram a administração


centralizada desse ente federado.
30. Órgãos e entidades públicos, tanto da administração direta quanto da indireta,
podem aumentar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira mediante
contratos firmados, conforme previsão legal.

31. Em decorrência do princípio da impessoalidade, as realizações administrativo-


governamentais são imputadas ao ente público e não ao agente político.

Item 12 – Administração Indireta: Conceito, Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Empresa Pública, Fundações.

32. Em razão da complexidade das atividades incumbidas à administração pelas


normas constitucionais e infralegais, existem, nos estados, diversas secretarias de
estado com competências específicas, notadamente em função da matéria. Essa
distribuição de atribuições denomina-se desconcentração administrativa.

33. É prerrogativa da referida autarquia, que certamente foi criada por meio de lei
específica, a impenhorabilidade dos seus bens.

34. Os conselhos profissionais são considerados autarquias profissionais ou


corporativas.

35. As sociedades de economia mista, cuja criação e cuja extinção são autorizadas
por meio de lei específica, possuem personalidade jurídica de direito privado, são
constituídas sob a forma de sociedade anônima e aplica-se ao pessoal contratado o
regime de direito privado, com empregados submetidos ao regime instituído pela
legislação trabalhista.

36. As empresas públicas admitem a criação de subsidiárias, exigindo-se, para


tanto, autorização legislativa, ainda que de natureza não específica.

Item 13 – Serviço Público: conceito, classificação, formas de prestação,


concessão, permissão, autorização. Privatização.

37. A efetiva prestação de um serviço público e a obrigatoriedade de procedimento


licitatório prévio são características comuns ao regime de concessão e ao de
permissão de serviços públicos.

38. A permissão de serviço público pode ser revogada por ato unilateral do poder
concedente.

39. A classificação de determinado serviço público como singular pressupõe a


individualização de seus destinatários, propiciando a medição da utilização individual
direta do serviço público prestado, cite o exemplo da taxa de coleta de lixo domiciliar.
40. O serviço público descentralizado é aquele em que o poder público transfere sua
titularidade, ou, simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação.

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