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Heitor P. Hirata
Psicólogo (UFRJ) – CRP 05/37196
Especialista em Psicologia Clínica (CFP)
Mestre e Doutorando em Psicologia (UFRJ)
Terapeuta Cognitivo Certificado (FBTC)
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Calor: Empirismo
Colaborativo
Terapeuta
Cliente
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Kirk (1997)
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EVITAÇÃO DO DESCONFORTO
1.Sucessivos fracassos
em conseguir
• A análise funcional não inclui elementos
emprego. cognitivos.
2. Pai chamava de Nenhum
fracassado.
3. Necessidade de
Ficar deitado (supressão • O modelo de cinco partes se propõe a incluir
do responder)
aprovação. elementos cognitivos e influências ambientais
4. Bullying e baixo Remoção temporária do
que afetam as respostas do paciente.
rendimento escolar. desconforto (lidar com fadiga,
Quais comportamentos desesperança)
alternativos podem
maximizar a mudança?
Costa & Marinho (2002) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
AMBIENTE
Em casa, ao pegar água
Pontos Fortes
na geladeira, veio o
pensamento do símbolo
de veneno. • Explorar com o cliente habilidades e recursos
Pensamentos
“Vou envenenar a água”.
Humores importantes que possam auxiliar no
“Vou matar os meus pais”. Preocupado (10)
(8-9) Ansioso (9) enfrentamento do problema.
Comportamentos Reações físicas • Caso ele não se lembre de algo que configure
Tenso, inquieto,
Não beber água gelada.
mãos suadas, um ponto forte atualmente, perguntar sobre
Beber água do filtro. taquicardia
recursos utilizados antes do problema.
Kuyken, Padesky & Dudley (2010) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
Exemplo Clínico
• Marta, 42, chegou ao consultório com queixa de
fadiga, pensamentos negativos, falta de vontade
de fazer as coisas. No momento atual estava
passando por crise no trabalho e no casamento.
Em um primeiro momento não conseguiu
identificar um ponto forte que pudesse ajudá-la
mas, ao ser questionada sobre o que a fazia feliz
antes do problema contou que gostava muito do
coral do qual participava. As vezes encontrava
dificuldades para cantar de modo excelente, o
que demandava prática e dedicação, o que não
era um problema para ela.
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•Esquemas
•Hipótese de trabalho
Beck (2013)
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As crenças no diagrama de
conceitualização
• Crenças são conteúdos presentes em
esquemas (estrutura cognitiva que filtra,
avalia e codifica a informação)
• Processamento da informação
– Percepção exacerbada de dados negativos
– Percepção prejudicada de dados positivos
• Manutenção da crença
Beck (2013) Beck (2013)
Exercício 2:
• Buscam a adaptação.
Beck (2013)
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Exercício 3:
De Oliveira (2015)
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• Não utilizar uma abordagem meramente • Não produzir uma conceitualização de acordo
descritiva, negligenciando o uso da teoria com a etapa do tratamento.
cognitivo-comportamental.
• Procurar conceitualizar colaborativamente.
• Não produzir diversas conceitualizações em casos
de comorbidade, sem uma conexão entre elas. • Buscar a concordância do cliente.
Kuyken, Padesky & Dudley (2010) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
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Sistema Disfuncional
• Muitas pessoas não desenvolvem transtornos
quando não conseguem rapidamente retornar
à homeostase.
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• A partir dessa descrição, é possível fazer a • Uma forma de procurar estabelecer um foco é
separação entre as dificuldades e os perguntar o que o mais lhe afetou nos últimos
problemas atuais. dias/semanas.
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Descrição do impacto das dificuldades atuais Classificando o impacto das dificuldades atuais
• De que forma _______________ lhe afeta?
• Após fazer um levantamento sobre o impacto,
• De que forma ____________ afeta as pessoas em sua
é importante classificar o quão aflitivo é cada
volta? dificuldade atual do paciente.
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Kuyken, Padesky & Dudley (2010) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
Kuyken, Padesky & Dudley (2010) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
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Pressuposto subjacente:
Conceitualização Explanatória Transversal
Se eu não fizer tudo perfeitamente,
então isso significa que sou uma Ruminação
fracassada. Preocupação • Desenvolvendo a resiliência na conceitualização
explanatória transversal
– Perguntar como o paciente lidou com situações
desafiadoras no passado
– Que pontos positivos, crenças ou estratégias foram úteis
Penso nos fracassos Triste Procrastino a redação da no passado
acadêmicos Ansiosa dissertação – Como essas experiências poderiam ajuda-lo a lidar com a
situação
– Quais habilidades são necessárias de se desenvolver
– Alguém pode ajudar?
– Quais oportunidades estão presentes na situação?
Os capítulos a escrever – Que lições pode-se aprender?
se acumulam – Quem você conhece que lidaria bem com essa situação?
Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
• Empregada, sobretudo, para problemas • Explicam por que está havendo progresso limitado ou
de curta duração.
resistentes. Exemplo: transtornos de
personalidade e problemas altamente • Explicam por que os problemas persistem nas
vulneráveis à recaída. situações.
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– Definição de intervenções que possam ajudar a • Visão das crenças como tentativas de uso de estratégias
adaptativas ao momento.
romper as crenças impregnadas e os padrões
– Estímulo à autocompaixão.
comportamentais/ Desenvolvimento de novas
crenças e padrões comportamentais.
Kuyken, Padesky & Dudley (2010) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
Kuyken, Padesky & Dudley (2010) Kuyken, Padesky & Dudley (2010)
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Conceitualização da vulnerabilidade x
Verificação da adequação da conceitualização
Conceitualização da resiliência
• Algumas perguntas úteis: • Podemos utilizar os dados relevantes do
– A conceitualização faz sentido? desenvolvimento para levantar tanto fatores
de predisposição aos problemas como fatores
– Ela é coerente e lógica?
de proteção.
– Paciente e terapeuta desenvolveram a
conceitualização de forma colaborativa?
– O paciente concorda integralmente com a • Essa experiência desenvolvimental dá origem
conceitualização? a crenças centrais negativas e positivas, a
pressupostos subjacentes correspondentes e a
– As diferentes fontes de informação batem?
estratégias disfuncionais ou funcionais.
– Algum consultor ou supervisor acha que faz sentido?
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