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Sistemas mecânicos

CONTROLO DE FUMO

Cristina Bernardo | desenfumagem@sodeca.pt


Pedro Pessoa | pedro.pessoa@sodeca.pt

Seminários SODECA
21/02 – Madeira
Grupo SODECA

2
SODECA Portugal

3
Grupo SODECA

4
SODECA GROUP

5
CONTEÚDOS

I. O FUMO
 Fenomenologia da combustão;
 Perigosidade do fumo;

II. O CONTROLO DE FUMO


 Sistemas de Controlo de Fumo;
 Varrimento;
 Pressurização;

III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS


 Equipamentos
 Comissionamento, instalação e manutenção
I. O FUMO

7
I. O FUMO
Grenfell Tower Fire
I. O FUMO
Experiência nacional

Incêndio do Chiado
(1988)

Produtos inflamáveis
que não se sabia
estarem armazenados
naqueles prédios, o pó
de muitos anos
acumulado nos sótãos;
arrecadações repletas
de tapetes, tecidos e
lãs elevaram a
temperatura do
incêndio.
I. O FUMO
Experiência nacional
I. O FUMO
Incêndios
12
13
I. O FUMO
Incêndios

50
19 incêndios ocorrências/ 4,5% mais
em hab/dia dia (2017) incêndios em hab
(2016→2017)

Tipo de socorro 2014 2015 2016 2017


Incêndios em habitação 6.380 6.484 6.718 7.019
Incêndios
urbanos

Incêndios industriais 626 692 679 741


Outros incêndios (excluindo rurais) 11.125 9.944 9.733 10.809

Fonte: Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2014, 2015, 2016 e 2017 do MAI
I. O FUMO
Combustão

Combustível + Oxigénio + Calor = Combustão

Combustível: Comburente:
Substância que é oxidada; Oxigénio;
Todo o ‘material que queima’;
Madeira, plástico, gás…

Energia de
ativação: Reação em cadeia: Os radicais livres,
Necessária para gerados a partir das moléculas que
iniciar e manter participam na combustão, contêm
a reação; energia elevada e reagem rapidamente
Chama; com outras moléculas, formando mais
radicais livres expandindo, deste modo,
a combustão no tempo e no espaço.
I. O FUMO
Métodos de controlo/extinção

Supressão de oxigénio Carência de combustível Energia de ativação


•Separando o combustível •Corte de gás; •Evitar fontes de ignição;
do comburente (espumas);

•Extinção por gases inertes •Fracionamento da carga de •Controlo de fumo;


(p.e. Azoto) que baixa o incêndio (compartimentação
nível de oxigénio para níveis corta-fogo);
em que não é possível a
combustão;

•Encerrar o local (apresenta •Reação ao fogo; •Extinção por água;


perigo de backdraft –
explosão de fumo);
I. O FUMO
Perigosidade do fumo

1. Ignição do incêndio –
deteção;
– incêndio localizado;
– é possível a sua
extinção; ação dos
bombeiros/sprinklers)

2. Desenvolvimento do
incêndio (dependendo da
ventilação, carga de
incêndio…);
- Descontrolo;
I. O FUMO
Perigosidade do fumo

3. Incêndio totalmente
desenvolvido;
- Impossível a extinção;

4. Fase de extinção
(autoextinção por falta de
combustível);
I. O FUMO
Perigosidade do fumo

“ O fumo libertado no decurso de um incêndio,


dadas as suas características físicas e químicas,
cria um ambiente adverso à permanência de
pessoas, sejam os ocupantes do edifício, sejam os
bombeiros na ação de extinção do incêndio.”

João Viegas e Jorge Saraiva, LNEC


I. O FUMO
Perigosidade do fumo

Temperatura

Opacidade Fumo Toxicidade

Corrosividade
I. O FUMO
Perigosidade do fumo

Queimaduras externas por


Escassez de oxigénio no ar; contato direto com fumos
quentes;
Queimaduras externas por
Inalação de gases tóxicos (CO,
radiação da camada de fumos
HCN, COCL2, NO2 , …. );
quentes;

Inalação de gases sufocantes Queimaduras internas devido


(CO2, …); TOXICIDADE CALOR à inalação de gases quentes;

Produção de fuligem e gases Partículas no ar dispersam a luz.


irritantes; IRRITAÇÃO VISIBILIDADE Falta de visibilidade;

Irritação do trato Dificulta a evacuação e pode


respiratório; causar ferimentos;

Irritação dos olhos, Dificuldade em localizar a fonte


dificultando a visibilidade; de fogo;
II. O CONTROLO DE FUMO

22
II. O CONTROLO DE FUMO
Legislação SCIE

 Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12


novembro - Regime jurídico da
segurança contra incêndios em
edifícios;
 Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de
outubro (1ª alteração ao RJSCIE)

 Portaria n.º 1532/2008, de 29 de


dezembro - Regulamento Técnico de
Segurança contra Incêndio em
Edifícios;
II. O CONTROLO DE FUMO
Princípios gerais de SCIE
II. O CONTROLO DE FUMO
Legislação SCIE

 Ficha de segurança - Obrigatória para edifícios da 1ª categoria de risco;


 Portaria n.º 64/2009 - Estabelece o regime de credenciação de entidades pela ANPC
para a emissão de pareceres, realização de vistorias e de inspeções das condições de
segurança contra incêndio em edifícios;
 Portaria n.º 610/2009 - Regulamenta o funcionamento do sistema informático previsto
no n.º 2 do Artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro;
 Portaria n.º 773/2009 - Define o procedimento de registo, na Autoridade Nacional de
Proteção Civil (ANPC), das entidades que exerçam a atividade de comercialização,
instalação e ou manutenção de produtos e equipamentos de segurança contra incêndio
em edifícios;
 Portaria n.º 1054/2009 - Define as taxas por serviços de segurança contra incêndio em
edifícios prestadas pela ANPC;
 Despacho n.º 6200/2017 - Atualiza os valores das taxas a cobrar pelos serviços de
segurança contra incêndio em edifícios prestados pela ANPC;
 Despacho n.º 10738/2011 - Regulamento para acreditação dos técnicos responsáveis
pela comercialização, instalação e manutenção de produtos e equipamentos de
Segurança Contra Incêndio em Edifícios.
II. O CONTROLO DE FUMO
Legislação SCIE  Nota Técnica n.º 01 - Utilizações-tipo de edifícios e recintos
 Nota Técnica n.º 02 - Competências e responsabilidades em SCIE
 Nota Técnica n.º 03 - Processos de SCIE
 Nota Técnica n.º 04 - Simbologia gráfica para plantas de SCIE
 Nota Técnica n.º 05 - Locais de risco
 Nota Técnica n.º 06 - Categorias de risco
 Nota Técnica n.º 07 - Hidrantes exteriores
Entidade responsável pelo  Nota Técnica n.º 08 - Grau de prontidão dos meios de socorro (Despacho n.º 12037/2013,
cumprimento do regime de de 19 de setembro de 2013)
 Nota Técnica n.º 09 - Sistemas de proteção passiva – selagem de vãos, aberturas para
segurança contra incêndio em passagem de cablagens e condutas

edifícios  Nota Técnica n.º 10 - Sistemas de proteção passiva – portas resistentes ao fogo
 Nota Técnica n.º 11 - Sinalização de segurança
 Nota Técnica n.º 12 - Sistemas automáticos de deteção de incêndio
 Nota Técnica n.º 13 - Redes secas e húmidas (Despacho n.º 12605/2013, de 3 de outubro)
 Nota Técnica n.º 14 - Fontes de abastecimento de água para o serviço de incêndio (SI)
(Despacho n.º 13042/2013, de 14 de outubro), retificada pela declaração de retificação n.º
13042/2013, de 6 de novembro
 Nota Técnica n.º 15 - Centrais de bombagem para o serviço de incêndio (Despacho n.º
14903/2013, de 18 de novembro)
 Nota Técnica n.º 16 - Sistemas automáticos de extinção de incêndio por água - (não
disponível, aguarda publicação em Diário da República)
 Nota Técnica n.º 17 - Sistemas automáticos de extinção de incêndio por agentes gasosos -
(não disponível, aguarda publicação em Diário da República)
 Nota Técnica n.º 18 - Sistemas de cortina de água
 Nota Técnica n.º 19 - Sistemas automáticos de deteção de gás
 Nota Técnica n.º 20 - Posto de segurança
 Nota Técnica n.º 21 - Planos de segurança
 Nota Técnica n.º 22 - Plantas de emergência
II. O CONTROLO DE FUMO
Normativos SCIE

 NP 4540:2015 – Sistemas de ventilação de impulso em


parques de estacionamento cobertos não compartimentados

 Norma Europeia EN 12101


 EN 12101-6:2005 – Smoke and heat control systems – Part 6:
Specification for pressure differential systems – Kits;
II. O CONTROLO DE FUMO
Princípios gerais de SCIE

 Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro - Regulamento


Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios;

 Reúne num único diploma a legislação que se encontrava


dispersa por vários diplomas avulsos;
 Mantém o caracter prescritivo no que respeita ao
controlo de fumo, explicitando um conjunto de medidas a
tomar de acordo com as características do edifício.
II. O CONTROLO DE FUMO
Princípios gerais de SCIE

 Abordagem prescritiva
para cada utilização tipo;

Os fatores de risco são, entre


outros:
 Altura do último piso
ocupado do edifício (h)
acima do plano de
referência;
 Número de pisos abaixo
do plano de referência (n);
 Área bruta ocupada;
 N.º de ocupantes.
II. O CONTROLO DE FUMO
Princípios gerais de SCIE

Princípios gerais da segurança contra o risco de incêndio em


edifícios (Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro)

Proteger:
 A vida humana;
 O ambiente;
 O património cultural;
 Os meios essenciais às continuidades de atividades sociais
relevantes;
 Os bens, em geral.
II. O CONTROLO DE FUMO
Exigência de controlo de fumo

Controlo de fumo

Os edifícios devem ser dotados de meios que promovam a


libertação para o exterior do fumo e dos gases tóxicos ou
corrosivos, reduzindo a contaminação e a temperatura dos
espaços e mantendo condições de visibilidade, nomeadamente
nas vias de evacuação.

(Art.º 133º do RT-SCIE)


II. O CONTROLO DE FUMO
Princípio

Sem controlo de fumo Com controlo de fumo

32
II. O CONTROLO DE FUMO
Objetivos

 Evacuação rápida e segura dos ocupantes,


viabilizando as vias de emergência;
 Aumento da visibilidade;
 Controlo da temperatura;

 Evitar a intoxicação, por inalação de


fumos, dos ocupantes e das equipas de
intervenção
 Atmosfera respirável (oxigénio em níveis
‘respiráveis’).
II. O CONTROLO DE FUMO
Objetivos

 Limitar a propagação do incêndio;


 Retarda o aumento da temperatura na zona
sinistrada;
 Retarda o aquecimento da matéria combustível;
 Reduz a probabilidade de fenómenos de
combustão generalizada e explosão de fumo.

 Facilitar intervenção dos meios de socorro:


 Maior segurança, quer nas operações de busca e
salvamento, quer nas operações de extinção;
 Encontrar o fogo;
 Encontrar possíveis vítimas;
II. O CONTROLO DE FUMO
Conceção

O sistema de controlo de fumo só é


eficaz se:
• Estiver associada a uma compartimentação;
• Respeitar a estratificação de fumos;
• Assegurar o varrimento satisfatório dos
locais;
• Não comprometer a evacuação/atuação
dos meios de socorro;
• Conforto térmico;
II. O CONTROLO DE FUMO
Métodos de controlo de fumo

VARRIMENTO
 Admissão de ar novo e extração de fumos. O
fenómeno cria uma corrente de ar que
conduz a camada de fumo na direção
desejada.

PRESSURIZAÇÃO
 Estabelecimento de uma hierarquia relativa
de pressões, com subpressão do local
sinistrado relativamente aos locais que lhe
são adjacentes, com o objetivo de os
36
proteger da intrusão de fumo.
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

VARRIMENTO
 Altura livre de fumo - Smoke Buoyancy (modelo 2 zonas)
 Armazéns indústria/armazenamento de um único piso;
 Edifícios de múltiplos andares com átrios;

 Extração de fumos
 Parques de estacionamento
 Espaços com grande pé direito (naves industriais)

 Ventilação Horizontal
 Ventilação em túneis/parques de estacionamento

37
PRESSURIZAÇÃO
 Vias verticais/horizontais de evacuação
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

Altura livre de fumo - Smoke


Buoyancy (modelo 2 zonas)

 Objetivo: duas zonas (ou


camadas) no plano vertical;
 Zona de fumos;
 Zona livre de fumos;

38
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

Extração de fumos
 Objetivo: sistema capaz de extrair o fumo gerado durante um incêndio;

 Dimensionado para um dado n.º de renovações de ar ou uma taxa de


extração;

39
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

Ventilação horizontal
Sistema utilizado em áreas em que
o pé direito é insuficiente para
criar uma zona livre de fumos
(túneis, parques de
estacionamento);

Objetivo: Duas zonas horizontais,


em que se consigam zonas livre de
fumo; varrimento horizontal de
40
fumos;
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

Pressurização

41
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE

42
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE

VIAS VERTICAIS DE EVACUAÇÃO


Escadas, rampas, tapetes/escadas
rolantes inclinados respeitando as
condições do RT – n.º 14 do art.º 4º do
Anexo I;

 Protegidas:
 Enclausuradas (interiores);
 Não enclausuradas (exteriores);

 Não protegidas; 43
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE

Desenfumagem passiva Pressurização


Varrimento natural

44

Não é permitida a extração mecânica de fumos.


II. O CONTROLO DE FUMO
VVE – Desenfumagem passiva

DESENFUMAGEM PASSIVA
 Aberturas na base e no topo (1 m2)

 Aberturas permanentes em todos os pisos, com 0,25 m2 por piso;

45
II. O CONTROLO DE FUMO
Câmara corta-fogo

Câmara corta-fogo - compartimento corta-fogo independente, com um grau de


resistência e os meios de controlo de fumo previstos no RT-SCIE, que estabelece, em
regra, a comunicação entre dois espaços com o objetivo de garantir a proteção
temporária de um deles ou evitar a propagação do incêndio entre ambos. Só deve
possuir vãos de acesso a esses espaços, protegidos por portas resistentes ao fogo e a
uma distância tal que não permita a sua abertura simultânea por uma única pessoa;
[n.º 1 do art.º 3º do Anexo I do RT-SCIE]

46
II. O CONTROLO DE FUMO
Câmara corta-fogo

Exigências de CCF
 Separação de UTs distintas [n.º 2 do art.º 17º do RT-SCIE];

 Proteção de VVE [alínea b) do n.º 4 do art.º 26º do do RT-SCIE]


 Edf h≥28m acima do plano de referência;
 Pisos abaixo do plano de referência – qualquer número de pisos;

47
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE – Pressurização

PRESSURIZAÇÃO
 Insuflação nas vias verticais de forma a criar uma diferença de pressão de
20 a 80 Pa com os locais adjacentes;
 Se existir câmara corta-fogo, a sua pressão deve ser intermédia;

 No topo da VVE, deve ser instalado um exutor de fumo de socorro;

48
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE – Pressurização

Sem câmara corta-fogo

Critério de velocidade Critério de pressão


(porta aberta) (todas as portas fechadas)

49
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE – Pressurização

Com câmara corta-fogo


Critério de velocidade Critério de pressão
(duas portas abertas) (todas as portas fechadas)

50
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE – Exigências legais

VVE

Inferiores
Superiores
(abaixo plano ref.)
(acima plano ref.) →Com CCF

h≥28 m h<28m 1 piso abaixo > 1 piso abaixo


→ Com CCF → Sem CCF plano ref. plano de ref.

PASSIVO (saída direta ext)/


ATIVO PASSIVO ATIVO
ATIVO
Desenfumagem natural
VVE e da CCF;
Pressurização VVE; Pressurização VVE;
Desenfumagem natural OU
Pressurização CCF; Pressurização/Renovaçã
VVE; Pressurização VVE;
Desenfumagem VHE;
Pressurização/Renovaçã
o horária CCF; 51
o horária CCF;
II. O CONTROLO DE FUMO
Câmara corta-fogo

Controlo de fumo CCF


MEIOS PASSIVOS MEIOS ATIVOS
Situação Exigência Situação Exigência
Abaixo do plano Condutas de Caso geral Critério pressão: intermédia entre VVE
de referência e entrada e saída e espaços adjacentes;
um único piso de ar ≥ 0,1 m2; Critério velocidade: 1m/s na porta
enterrado; (duas portas abertas);
Separação UTs Critério pressão: intermédia entre VVE
distintas e espaços adjacentes;
Critério velocidade: 0,5 m/s na porta
Pisos enterrados Renovação horária equivalente a cinco
que sirvam UT II volumes;
52
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

53
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Controlo de pressão por VFD

54
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

55
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Pressurização de VVE c/ CCF

56
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE

57
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Dimensões da escada
(Altura/Comprimento/Largura): 30 x 6 x 4 m

Dimensões do piso
(Altura/Comprimento/Largura): 3 x 10 x 12 m

Portas: 1,62 m2
Fugas: 0,11 m2
Fogo: HRRPUA=500 kW/m2

58
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

FUMO

t= 0 a 100 s (porta fechada) t= 100 a 600 s (porta aberta)

59
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

SOBREPRESSÃO

t= 0 a 100 s (porta fechada) t= 100 a 600 s (porta aberta)

60
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

TEMPERATURA

t= 0 a 100 s (porta fechada) t= 100 a 600 s (porta aberta)

61
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

VISIBILIDADE

t= 0 a 100 s (porta fechada) t= 100 a 600 s (porta aberta)

62
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Caudal de pressurização (critério pressão)

Onde:
𝑄 = 𝐶𝐴 2∆𝑝/𝜌 Q = caudal volumétrico de ar, m3/s
C = coeficiente de caudal
A = área (área de fuga), m2
Considerando:
∆𝑝 = diferencial de pressão, Pa
𝜌 = 1,2 kg/m3
𝜌 = densidade do ar, kg/m3
C = 0,65 (em função do percurso do ar,
turbulência e atrito; genericamente, C = 0,6 a 0,7)

63
𝑄 = 0,839 𝐴 ∆𝑝
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Estimativa da área de fuga através das portas fechadas

Tipo de porta Área de fuga


Porta de folha simples que abre para
0,01 m2
o espaço pressurizado
Porta de folha dupla 0,03 m2
Porta do elevador 0,06 m2 Ae = 7 x 0,01 = 0,07 m2

64
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Caudal de pressurização (critério velocidade)

𝑄=𝑣𝐴

Onde:

Q = caudal volumétrico de ar, m3/s

A = área porta (aberta), m2

V = velocidade do ar (na porta), m/s

65
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Exemplo de cálculo 1) Pressurização VVE sem CCF

PORTA ABERTA
Q=vxA
Q = 0,5 m/s x 2 m2 = 0,5 m2/s = 3600 m3/h

PORTA FECHADA
Q = 0,83 x Afuga x P1/2
Q = 0,83 x (7 x 0,01 m2) x (50 Pa)1/2
Q =0,41 m3/s = 1 478 m3/h
66
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Exemplo de cálculo 2) Pressurização VVE com CCF

PORTA ABERTA
Q=vxA
Q = 1,0 m/s x 2 m2 = 2,0 m2/s = 7 200 m3/h

PORTA FECHADA
Q = 0,83 x Afuga x P1/2
Q = 0,83 x (7 x 0,01 m2) x (50 Pa)1/2
Q = 0,41 m3/s = 1 478 m3/h
67
II. O CONTROLO DE FUMO
VVE - pressurização

Exemplo de cálculo 3)
Pressurização CCF em pisos enterrados e acesso a UT II
Q = 5 ren/h * Vol
Q = 5 ren/h x 50 m3 = 250 m3/h

68
II. O CONTROLO DE FUMO
VHE

VIAS HORIZONTAIS DE EVACUAÇÃO


Corredores, antecâmaras, átrios, galerias
ou, em espaços amplos, passadeiras
explicitamente marcadas no pavimento
para esse efeito, respeitando as
condições do RT – n.º 14 do art.º 4º do
Anexo I;

 Interiores;
 Exteriores (naturalmente ventiladas):
 Vias encastradas 69

 Vias totalmente exteriores;


II. O CONTROLO DE FUMO
VHE - pressurização

70
II. O CONTROLO DE FUMO
VHE - pressurização

71
II. O CONTROLO DE FUMO
VHE

Desenfumagem passiva Desenfumagem ativa Pressurização


Aberturas admissão: Aberturas admissão: a) ∆P < 80 Pa;
• Alternadamente • Alternadamente
distribuídas; distribuídas; b) ∆P ≈ 20 Pa
• 10 m (linha reta), 7 m • 15 m (linha reta), 10 m Se dispuserem de uma
(outros casos); (outros casos); instalação de escape de
• 5 m da saída de qq local • 5 m da saída de qq local fumo própria;
risco A ou B; risco A ou B;
• 0,10 m2 por UP; • Adm natural: c) ∆P = 20 a 80 Pa;
• Vãos de fachada. • 0,5 m3/s/UP; V = 0,5 m/s (porta aberta)
• Vel max 5 m/s;
• Adm mecânica:
• Qe = 1,3 Qa
• Vel max 2 a 5 m/s; 72

• Vãos de fachada;
II. O CONTROLO DE FUMO
VHE - Pressurização

a) b)

c)

73
II. O CONTROLO DE FUMO
UT XII

Desenfumagem locais
sinistrados

Desenfumagem
Desenfumagem ativa
passiva

APSAD R17
(armazéns/industria)

IT 246 (público)
74
II. O CONTROLO DE FUMO
UT XII

Extração mecânica
• 1 m3/s por cada 100 m2 (min 1,5 m3/s) h > 12 m
• 1 boca de extração → 320 m2

75
II. O CONTROLO DE FUMO
UT XII

Admissão mecânica Admissão natural


Vãos de fachada / bocas de admissão Vãos de fachada / bocas de admissão
Caudal 60% da extração 50% a 100% da área afeta a extração

76
II. O CONTROLO DE FUMO
UT XII

77
II. O CONTROLO DE FUMO
UT II

Parques de
estacionamento

Ar livre Coberto

Aberturas permanentes c/ área > 25%


Aberto
área das paredes; Sem boxes;

78
Desenfumagem natural: 0,06 m2/veículo;
Fechado
Desenfumagem mecânica: 600 m3/h/veículo;
II. O CONTROLO DE FUMO
Desenfumagem UT II

Ventilação natural Ventilação por redes de condutas

Prever aberturas de seção não inferior a Parque compartimentado;


0,06 m2; 600m³/h/veículo de extração no piso
Mais do que um piso abaixo do plano de sinistrado;
referência -> Meios ativos; Admissão de ar nos pisos adjacentes; 79
II. O CONTROLO DE FUMO
Desenfumagem de parques

Solução regulamentar apresenta algumas


dificuldades:
 Compartimentação
 Máximo 3200 m2;
 Encerramento das aberturas de comunicação
(portões/cortinas corta fogo);
 Dificuldade na vigilância do parque para
proteção dos utentes contra a pequena
criminalidade;
 Rede de condutas
 EI120 (€€€/m2);
 Forte atravancamento;
 Elevada perda de carga;
80

Oportunidade da utilização de ventilação de impulso;


II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

Baseia-se…
 Ventiladores de impulso suspensos no
teto do parque de estacionamento
coberto;
 Ventiladores axiais para exaustão de
fumo e insuflação de ar novo,
instalados normalmente na periferia do
parque;
Destina-se…
 Escoamento dos poluentes emitidos
pelos veículos para o exterior;
 Controlo de fumo em caso de incêndio; 81
II. O CONTROLO DE FUMO
Desenfumagem de parques

Sistemas de ventilação não convencionais


 Art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 220/208 prevê o enquadramento de
Perigosidade Atípica para sistemas inovadores.

 Ventilação de impulso;
 Ventilação por indução;
 Ventilação reversível;

82
II. O CONTROLO DE FUMO
Desenfumagem de parques

Vantagens dos sistemas de ventilação por impulso:


 Maior controlo sobre o escoamento do fumo;

 Maior diluição do escoamento:


 Reduz concentração de CO;
 Reduz temperatura do fumo;
 Aumenta visibilidade interior;
 Menor perda de carga (comparativamente com um sistema de condutas);

83
II. O CONTROLO DE FUMO
Desenfumagem de parques

Vantagens construtivas e operacionais:


 Rapidez e flexibilidade de instalação;
 Economia de espaço;
 Redução do Pé-direito, permitindo também reduzir os custos de
escavação;
 Redução da pressão estática dos sistema;
 Permite maior controlo do fluxo de exaustão de fumo/poluentes;
 Permite a utilização de ventiladores de impulso para diluição da
concentração de CO;
 Permite reduzir o número de arranques e horas de operação dos
ventiladores principais. 84
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

RT-SCIE omisso nas regras de conceção e dimensionamento dos sistemas de


ventilação de impulso.

Alternativa:
 Parecer do LNEC:
 Comissão Técnica de Normalização;
 Análise do projeto e ensaio em obra;
 Protocolo de colaboração com ANPC;

 Norma NP4540:2015:
 Definir regras;
 Suprir as dificuldades de projeto;
85
 Minimizar tempo e custos de simulações CFD;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

Considerações para dimensionamento:

 Controlo de poluição [CO]


 [CO] ≥ 50 ppm → ≥ 300 m3/h/veículo;
 [CO] ≥ 100 ppm → ≥ 600 m3/h/veículo;

 Controlo de fumos [incêndio]


 ≥ 600 m3/h/veículo;

86
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

87
II. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

88
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição dos pontos de extração de


fumo e admissão de ar novo
As admissões de ar devem ser feitas, em regra, a
montante da fonte de calor e as exaustões do
fumo devem encontrar-se necessariamente a
jusante desta;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição dos pontos de extração de


fumo e admissão de ar novo
Evitar a captação de ar novo nas proximidades das
saídas de exaustão, através do correto
posicionamento das várias aberturas (ventilação
ou outras), de modo a não limitar o varrimento de
fumo planeado para o sistema;

90
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição dos pontos de


extração de fumo e admissão
de ar novo
Atenção se as rampas estão
consideradas como caminho de
evacuação/acesso aos bombeiros
para socorro;
Idem para as escadas.
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Caudal de extração de fumo e admissão de ar novo

 Ventiladores;
ADM = 0,60 EXT
- Nestas condições atinge-se o equilíbrio dos caudais mássicos admitido e extraído
quando o escoamento de exaustão tem a temperatura de 215 ºC;
- Insuflação sempre inferior à extração.

 Aberturas diretas para o exterior (ação do vento!)


II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Avaliação de zonas de estagnação e sua


admissibilidade
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Zonas de estagnação
admissíveis
É admissível a existência quer de
zonas de estagnação quer de
zonas de recirculação de esteiras,
cujas menores dimensões em
planta deverão estar limitadas a 7
m, para zonas com acesso apenas
de um lado, ou a 14 m, para
zonas com acesso bilateral;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição da malha de
ventiladores de impulso
Os ventiladores de impulso são
orientados de forma a assegurar o
varrimento de todo o espaço do
piso do parque de estacionamento,
existindo admissões de ar a
montante e exaustões do fumo a
jusante;

Optar pela trajetória mais curta para


a exaustão de fumos e de
poluentes;
95
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição da malha de
ventiladores de impulso
Os ventiladores de impulso são
dispostos de forma a que o seu
desempenho não seja
significativamente afetado pelas
paredes e pelas obstruções
internas;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição da malha de
ventiladores de impulso
Não deve haver escoamento do
fumo para outros pisos do parque
de estacionamento coberto ou para
outros locais do edifício;
 Ventilador de impulso na rampa,
impondo uma velocidade capaz de
impedir o escoamento do fumo;
 Encerramento parcial ou total,
através de portões, cortinas ou
cortinas de água;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição da malha de
ventiladores de impulso
Para se restringir o escoamento do
fumo através de uma abertura, a
velocidade do escoamento de ar
novo que se lhe opõe deve ser
superior à velocidade máxima do
escoamento do fumo.

Considerando v=1,3 m/s (velocidade do escoamento do fumo)


3,0 m Q = 9,75 m3/s ≈ 35 000 m3/h

2,5 m
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Disposição da malha de ventiladores de


impulso
A distância transversal entre ventiladores de impulso
deve ser selecionada de forma a que à distância
máxima ocorra sobreposição dos campos de
velocidade gerados por esses ventiladores de
impulso.

A distância longitudinal entre ventiladores de impulso


deve ser selecionada de forma a que a velocidade de
arrastamento se oponha à dispersão dos poluentes.
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

impulso centrífugos de indução


II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Vórtices e refluxos para a zona


de admissão
Desequilíbrio dos impulsos
gerados pelos ventiladores pode
levar à criação de vórtices;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Determinação da distância dos ventiladores à parede de montante


Deve verificar-se se a distancia do ventilador de impulso à parede de
montante é suficientemente grande para que não haja uma redução
significa no desempenho do ventilador de impulso.
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Determinação da distância dos ventiladores à parede de jusante


A proximidade dos ventiladores de impulso relativamente a obstáculos a jusante do
escoamento não deve conduzir à geração de pressões que obriguem à deflexão de
parte do escoamento para locais onde a captação do fumo não seja realizada de
todo ou não seja realizada satisfatoriamente.
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Caudal induzido pela malha de ventiladores de impulso


O caudal exaurido deve ser compatível com o funcionamento dos
ventiladores de impulso e com o cenário de incêndio previsível,
assegurando a exaustão do fumo gerado no interior do piso do parque de
estacionamento coberto.
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Reversibilidade do sistema

Ventiladores axiais bidirecionais;


Ventiladores de impulso bidirecionais;
Ventiladores de pás simétricas

Matriz de comando!
Definir estratégias de funcionamento –
cenários de controlo de C0 e de incêndio;
CDI convencional não permite flexibilidade
no controlo.
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Soluções tipo
Centrais técnicas com dois pontos de
extração (captações laterais);

Central técnica comum a dois pisos;

Central técnica individual por piso;


II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Planeamento da intervenção
É obrigatória a existência de informação disponível para os bombeiros no
seu acesso ao edifício sinistrado que indique claramente o ponto de acesso
disponível para o piso sinistrado em função:

 Da localização do incêndio;
 Do estado de funcionamento do sistema de controlo de fumo
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

Simulação CFD
 Software
PyroSim (versão 2017.2.115) - interface gráfico;
Fire Dynamics Simulator, FDS (versão 6.6.0) – cálculo;

Reconhecido pela NIST [National Institute of Standars and Technology].

 Níveis de estudo
Estudo de velocidade de ar [3 dias de trabalho];
Estudo de concentração de CO - poluição [6 dias de trabalho];
Estudo de incêndio – emergência [3 semanas];
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Geometria
 Desenho da planta
 Contorno;
 Altura;
 Desenho das obstruções:
 Recintos interiores;
 Paredes;
 Escadas;
 Pilares;
 Vigas;
 Rampas;
 Desenho do sistema de
ventilação/desenfumagem
 Aberturas diretas para o exterior;
 Ventiladores;
 Fogo;
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Definição de caudais/velocidades
 Ventiladores de admissão/extração;
 Dados ventiladores QuickFan;
 Ventiladores de impulso;
 Dados ventiladores QuickFan;
 Aberturas para o exterior (open)
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Malha
 Cellsize(0,1*0,1*0,1)
 Cellsize(0,2*0,2*0,2)
 Cellsize(0,4*0,4*0,4)
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso

 Resultados
 Slices
I. O CONTROLO DE FUMO
Sistemas de controlo de fumo

113
II. O CONTROLO DE FUMO
Ventilação de impulso
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS

115
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Controlo de fumo em zonas de risco de incêndio

N.º
Certificado
Norma
europeia

116
Nível de proteção Inserido ou no exterior
da zona de incêndio
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Instalação do ventilador dentro da zona de risco de incêndio

117
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Instalação do ventilador fora da zona de risco de incêndio (exterior)

118
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Instalação para aplicação em cozinhas industriais

CVT

119
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Instalação para aplicação em naves industriais

THT/ROOF

120
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Instalação para aplicação em parques de estacionamento

121
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de pressurização

O sistema de controlo de pressurização deverá ser composto por:


• Ventilador (com registo se aplicável);
• Painel de controlo;
• Painel de comandos externo (bombeiros).

OU…

122
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de pressurização

Instalação com duas bocas de aspiração; Instalação com uma boca de aspiração;
Esquema para localização de equipamentos na Esquema para localização de equipamentos
123
cobertura; na fachada;
Bocas de aspiração em fachadas opostas;
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

REGISTOS:

Persiana motorizada com detetor ótico de fumo para


condutas;

- Manter a entrada de ar (insuflação) fechada sempre


que o equipamento está em stand-by (sem alarme de
incêndio) para manutenção das condições de
climatização dentro do edifício;

- Evitar a entrada de fumos do piso sinistrado nos


espaços pressurizados;
124
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de pressurização

125
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de pressurização

Para CONTROLO DE PRESSÃO:

Regulador de velocidade para o ventilador, com setpoint


de 50 Pa da sonda de sobrepressão:

- Variador de frequência (programável para a pressão


diferencial necessária);

- Sonda de pressão diferencial.

Situação Pressão Velocidade Caudal


Porta fechada 50 Pa Modulada Modulado 126
Porta aberta Resultante 50 Hz Máximo
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Sistemas de controlo de fumo - pressurização

Controlo de fumo nas antecâmaras

127
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Instalação

Comércio, instalação e manutenção unicamente por empresas registadas


para o efeito na ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil);

128
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Instalação

129
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Instalação – Instruções gerais
• Respeitar as instruções gerais de instalação do fabricante.

• Garantir que as medidas do local devem ser adequadas para a instalação dos equipamentos/
ventilador assegurando a inexistência de interferências para permitir a manutenção dos
mesmos.

• Os suportes e ancoragem dos equipamentos devem corresponder às medidas necessárias e


deverão ser de qualidade e resistência suficientes para suportarem o peso dos equipamentos.

• Após a montagem mecânica, assegure-se que não existe obstruções ao normal


funcionamento da hélice ou turbina e que estas rodam livremente. O ventilador só pode
funcionar à tensão (voltagem) indicada na placa de características do motor. Verificar se as
características elétricas da placa são iguais às da rede elétrica, voltagem V e frequência Hz.
Variações máximas permitidas na tensão e frequência: ±5%. Após a primeira verificação, é
possível proceder à ligação, respeitando as disposições do regulamento de baixa tensão.
Verificar se a secção (mm2) do cabo é a adequada à potência e consumo (A) do motor.

• 130 deve ser feita a partir do


A alimentação dos ventiladores envolvidos no controlo de fumo
quadro de colunas ou do quadro geral da utilização-tipo e apoiada por fontes de energia de
emergência, nas condições previstas no regulamento.
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Comando e supervisão
COMANDO
• Comando automático pela central de deteção de incêndios;
• Comando manual pelos bombeiros;
• Os sistemas de comando das instalações de desenfumagem devem assegurar
que os ventiladores de extração de fumo só entrem em funcionamento após a
abertura dos obturadores de admissão e de extração dos espaços a controlar;
• Sempre que os sistemas de ventilação ou de tratamento de ar do edifício
participem no controlo de fumo, deve ser assegurada a obturação de todas as
bocas, abertas em exploração normal, que possam permitir o escoamento do
fumo para zonas do edifício não sinistradas;
• A paragem das instalações de ventilação ou de tratamento de ar, quando
existam;
• Nos locais equipados com sistemas de extinção automática por água deve ser
assegurado que as instalações de desenfumagem entrem em funcionamento 131
primeiro;
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Comissionamento

Procedimentos sistema de pressurização (exemplo)

• Medição da pressão com portas fechadas e sistema desligado;


• Medicação da pressão com portas fechadas e sistema ligado;
• Medicação da velocidade na porta, com a porta aberta (fazer
medição em, pelo menos, 8 pontos);
• Medição da força necessária para abrir a porta;
• Medição do tempo que leva a atingir 90% da velocidade requerida
após abertura da porta;

132
• [Prever tomadas de pressão instaladas na parede.]
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Comissionamento

Ensaios sistema de controlo de fumos


• Teste de fumos
Máquina de fumos: fumos frios!
Não fazem a simulação fiel do comportamento do fumo resultante de
um incêndio.

133
Máquina de fumos Ensaio real, fumos quentes
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Manutenção

• Correta utilização do sistema;


• Regular e adequada manutenção;
• Produtos e equipamentos de SCIE com manutenção realizada por
entidades registadas na ANPC:

a) Sinalização de segurança
b) Portas e envidraçados resistentes ao fogo e ao fumo, e seus acessórios;
c) Sistemas de compartimentação e revestimentos contra incêndio;
d) Sistemas automáticos e dispositivos autónomos de deteção de incêndio e
gases;
e) Sistema e dispositivos de controlo de fumo;
f) Extintores;
g) Sistemas de extinção por água; 134
h) Sistemas de extinção automática por agentes distintos da água e água
nebulizada;
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Manutenção

Ações de manutenção realizadas de acordo com os programas de manutenção


previstos nas medidas de autoproteção dos edifícios, definidos em função de
referenciais técnicos, tais como:
• Normas
• NP 4513 – Requisitos do serviço de comercialização, instalação e manutenção
de produtos, equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio;
• NP 4492 - Requisitos para a Prestação de Serviços de Manutenção;

• Notas técnicas ANPC


• Especificações técnicas com o objetivo de complementar a legislação de SCIE;
• Cumprimento obrigatório as que estão publicadas em DR por Despacho;
• Clarificar as exigências de segurança aos técnicos (autores de projetos; direção e
fiscalização de obra)
135
• Clarificar as exigências de segurança às empresas que comercializam ou
executam trabalhos de instalação/manutenção de equipamentos SCIE;
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Manutenção

• Cadernos Técnicos ANPC

• Programas de manutenção recomendados pelo fabricante do


equipamento; 136
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Manutenção

Ensaios sistema de controlo de fumos (CT #12)


• O painel da central apresenta instruções de utilização em português?
• As botoneiras de acionamento incluem instruções de utilização e estão
claramente identificadas?
• O painel de cantonamento apresenta a altura mencionada no projeto?
• Todos os equipamentos estão operacionais?
• Os ventiladores são alimentados a partir do quadro geral da UT e são
apoiados por fontes de energia de emergência?
• As velocidades, os caudais e as pressões correspondem aos valores
mencionados no projeto?
• Os ventiladores de extração de fumo incluem a identificação da
temperatura e do tempo da resistência à passagem de fumos? 137
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Manutenção

Operações de manutenção (EN 12101-6)

SEMANAL:
• Arranque do sistema e confirmação da sua funcionalidade;
• Verificação do nível do depósito de combustível do gerador de
emergência;

MENSAL:
• Teste do gerador de emergência;

ANUAL:
• Recomissionamento (repetição dos testes de comissionamento). 138
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Software

FERRAMENTAS DE TRABALHO

139
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Software

140
III. OS EQUIPAMENTOS E PROCESSOS
Software

141
Obrigado pelo v/ interesse.

142

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