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HUNA SEGUNDO SEBASTIÃO DE MELO

“O mistério da vida está além de toda concepção humana. Tudo o que


conhecemos é limitado pela terminologia dos conceitos de ser e não ser,
plural e singular, verdadeiro e falso. Sempre pensamos em termos de
opostos, mas Deus, o Supremo, está além dos pares de opostos, já contém
tudo em Si”.
Joseph Campbell

Abraham Fornander, que morava no Havaí no Século IXX, fez


extensos estudos da cultura e da lingüística desse povo na tentativa
deprovar que o berço da civilização Polinésia foi o Oriente Próximo. Max
Freedom Long também estava convencido disso, e alegava ter recebido
confirmação para sua hipótese de Stewart, que viveu entre os berberes no
norte da África. Atualmente, antropologistas mantêm opinião de que os
Polinésios vieram da Índia ou do sudeste da Ásia e Thor Hyerdahl acredita
que a origem foi na América do Sul. Os havaianos, no entanto, reivindicam
que seu conhecimento e sua cultura são originários da região do Pacífico e
que dali expandiram para o resto do mundo. Assim pensam Leinani Melville,
James Churchward e Serge Kahili King.

Existem inúmeras coincidências de nomes e significados em


diversos lugares da terra, que fazem os estudiosos pensarem na
antiguidade e difusão dos ensinamentos polinésios.

No Antigo Testamento há muito conhecimento Huna oculto nos


nomes de pessoas e lugares. Um bom exemplo é a historia do Jardim do
Éden que possui uma gama de significados ocultos que descrevem o
processo para se manter um elevado estado de prosperidade e alegria e os
efeitos que ocorrem quando se permite que pensamentos e atitudes
negativas dominem.

O Jardim do Éden é um estado de consciência e não um local que


existiu na terra. Compreender a essência das filosofias ocultas requer uma
completa mudança no pensar por parte do estudante e são poucos os que
realmente se interessam. A maioria das pessoas é preguiçosa e deseja a lua,
mas não quer se esforçar esperando milagres sem conseguir a necessária
transformação interior. A pessoa que idealizou o símbolo da Huna devia
conhecer ocultismo e o modo como colocar a essência de um conhecimento
secreto em um desenho com algumas frases escritas. A grande dificuldade
não é descrever e explicar o conteúdo do símbolo. O difícil é apreender os
princípios aí implicados e praticá-los para a melhoria pessoal e da
humanidade.

O símbolo Huna tem em sua parte inferior a seguinte inscrição:

“IKE AO NEI”, cujo significado é “Antigas Revelações para o


Mundo”. A figura utilizada pelos desenhistas do símbolo foi o círculo.
Segundo Jung, “o círculo é uma das grandes imagens primordiais da
humanidade e ao nos determos nesse símbolo estamos analisando o
próprio eu. As imagens circulares refletem a psique –relação entre essa
forma geométrica e a real estruturação de nossas funções espirituais”.

O círculo representa a totalidade. Tudo dentro do círculo é uma


coisa só, limitada e circundada – é o aspecto espacial. O aspecto atemporal
refere-se à parte que vai a algum lugar e volta sempre.

A Huna é plena de símbolos em sua mitologia e também na parte


psicofilosófica. Os seus primórdios remontam à época dos primeiros
habitantes de Mu, no Pacifico. Os primeiros espíritos vieram do Criador e
adquiriram a veste corporal humana em Um também chamado de Ta Rua,
Havai’i-ti-Havai’i, Tahiti. Desenvolveram um sistema de vida, uma
linguagem bastante aprimorada para conter os ensinamentos e prepararam
indivíduos para a propagação dos conhecimentos por ele praticados (os
naacals).O povo de Mu era definido pelos kahuna como predecessores,
pessoas pequenas que formaram a primeira civilização do mundo; pessoas
silenciosas que se moviam tranqüilamente e trabalhavam sem barulho,
pessoas reservadas que preservaram seu conhecimento em silêncio.
Referem-se a eles como pessoas lendárias, que viveram no Havai’i há muito
tempo.

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