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Transmissão DSG - Parte 1

Em 11/05/2016 , Comments

TRANSMISSAO AUTOMATICA DSG - (DIRECT SHIFT GEARBOX) - Parte 1

UTILIZADA NOS VEICULOS VW / AUDI / SEAT / BENTLEY / SKODA

A transmissão de engates diretos (do alemão Direkt Schalt Getriebe), abreviada comumente para DSG,
foi desenvolvida pelo grupo técnico de engenharia da Volkswagen, sendo controlada eletronicamente
por meio de duas embreagens, múltiplos eixos de engates manuais através de garfos, num projeto
transversal, sem o pedal de embreagem convencional, e com controle automático total ou manual por
meio do sistema Tiptronic.

Em termos simples, ela é composta de dois câmbios manuais (e respectivas embreagens), dentro de
uma só carcaça, trabalhando como uma só unidade, e foi licenciada inicialmente ao conglomerado de
indústrias automobilísticas alemãs (grupo Volkswagen) detentora das marcas Volkswagen, Audi, SEAT,
Skoda, Lamborghini, Bentley, Bugatti e Veículos comerciais Volkswagen, e, por utilizar duas embreagens
independentes, consegue tempos de mudanças mais rápidos, eliminando-se o uso de um conversor de
torque aplicado nas transmissões automáticas convencionais.
Visão Geral - DSG Transversal

Na ocasião de seu lançamento em 2003, ela se tornou a primeira transmissão de duas embreagens para
carros de produção em série, para o GOLF Mk4 R32 e logo depois, em âmbito mundial no AUDI TT 3.2, e
em seus primeiros anos de produção esta transmissão DSG estava somente disponível em veículos com
motor transversal dianteiro, com tração dianteira.

A primeira transmissão transversal DSG que entrou em produção possui 6 velocidades a frente (e uma a
ré), e utiliza pacotes de discos múltiplos submersos em fluido. Esta transmissão suporta torque máximo
de 350 Nm, e a versão para veículos com tração dianteira pesa 93 kilos. É fabricada pelo grupo
Volkswagen na fábrica de Kassel.

No começo de 2008, foi iniciada a produção de outra transmissão DSG, pesando 70 kilos, de 7
velocidades a frente (e uma a ré). Ela difere da DSG de 6 velocidades por utilizar embreagens secas de
platô simples (de diâmetros similares). Este novo pacote de embreagens foi projetado pela LUK. Esta
nova DSG de 7 velocidades está sendo aplicada em veículos menores de tração dianteira com motores
de menor cilindrada, com torques menores, tais como o VW GOLF, VW Pólo e o novo SEAT Ibiza, devido
a suportar torques máximos da ordem de 250 Nm. Utiliza também muito menos fluido que o DSG de 6
velocidades DQ250. Esta nova transmissão nomeada DQ200 utiliza somente 1,7 litros de fluido de
transmissão.

DSG Longitudinal AUDI

No final de 2008, todas as versões S-Tronic longitudinais de sete velocidades da AUDI tipo DSG foram
liberadas para produção em série, tendo esta ação sido liderada pelo engenheiro projetista de
transmissões da AUDI Mario Schenker. Inicialmente, no começo de 2009, foi utilizada somente em
alguns carros AUDI com motor dianteiro, e somente com motores montados longitudinalmente. Como o
DSG original de 6 velocidades, ela possui duas embreagens concêntricas duplas de discos múltiplos.
Contudo, esta variação em particular utiliza muito mais discos – a embreagem maior externa (para as
marchas impares) utiliza 10 discos, enquanto a embreagem menor interna (para as marchas pares e a
ré) utiliza 12 discos. Uma outra mudança notável sobre o projeto DSG original é o sistema de
lubrificação. A AUDI agora utiliza dois circuitos de lubrificação totalmente separados. Um dos circuitos
consiste de 7,5 litros e lubrifica as embreagens hidráulicas e o módulo MECATRONIC com um fluido
especial totalmente sintético (ATF), enquanto que o outro circuito de lubrificação atua nas engrenagens
mecânicas e diferenciais traseiro e dianteiro com 4,3 litros de óleo para engrenagens hipóides
convencional. Este circuito duplo de lubrificação visa aumentar a confiabilidade geral desta transmissão,
devido a eliminação da contaminação cruzada de limalhas e partículas sólidas provenientes do desgaste
natural. Ela suporta um torque máximo de 600 Nm, e motores de até 330 kilowatts (443 bhp). Possui
peso total, incluindo todos os lubrificantes e volante de dupla massa, de 141,5 kilos. É aplicada no AUDI
TT quattro, similar às transmissões aplicadas no PORSCHE PDK.
Introdução à Operação da DSG

O motor de combustão interna aciona dois conjuntos de embreagens. O conjunto de embreagens


externas aciona as marchas 1,3,5 e 7(quando existir)e mais a marcha a ré. Este conjunto externo possui
um diâmetro maior comparado com as embreagens internas, podendo, portanto, lidar com torques
mais altos. O conjunto de embreagens internas aciona as marchas 2,4 e 6. Ao invés de um conjunto
muito grande de disco e platô convencionais, a seco, cada conjunto de discos múltiplos de embreagens
para a DSG é uma coleção de quatro discos pequenos intercalados imersos em fluido (como nas
motocicletas). Devido a restrições de espaço, os dois conjuntos de embreagens são concêntricos, e os
eixos dentro da transmissão são ocos e também concêntricos. Devido ao fato dos conjuntos de discos
poderem ser pré-selecionados, (Mudanças previstas habilitadas através da seção “inativa” da caixa), o
tempo que o veículo passa sem tração é evitado, pois a transmissão de torque é simplesmente mudada
de um conjunto de embreagens para outro. Isto significa que o DSG leva somente 8 milissegundos para
mudanças de marchas. Em comparação, a transmissão manual seqüencial na Ferrari F430 Scuderia leva
60 milissegundos para mudar de marcha, ou 150 milissegundos na Ferrari Enzo. O tempo que é gasto na
mudança para uma marcha superior é o tempo considerado onde as rodas estão completamente sem
tração.

**Esta matéria foi dividida em 3 partes que serão publicadas semanalmente.

Consultoria Brasilautomático

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